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Colégio e Curso Atitude
Aluna: Christilyane Maria
Professora: Juliana
1º Ano Médio
Aluísio Azevedo
O Naturalismo na obra
O impacto da obra
 Pobres:

pretos,mulatos e
brancos, que são
moradores do cortiço

 Ricos: portugueses

enriquecidos, que
moram no sobrado ao
lado do cortiço.
 Ambicioso

Esperto
Miserável
Enganador
Invejoso.
 “...deixando de pagar todas as vezes que podia

e nunca deixando de receber, enganando os
fregueses roubando nos pesos e nas
medidas....”
 Trabalhadora

Submissa
Sonhava com a liberdade.
 Velho português

Covarde
Oportunista
Não era feliz no casamento

 “.....o Miranda pilhou-se em flagrante delito de

adultério; ficou furioso e o seu primeiro impulso foi
manda-la para o diabo junto com o cúmplice; mas a
sua casa comercial garantia-se com o dote que ela
trouxera...”
 Sério

Forte
Trabalhador exemplar
Dedicado
Honesto
Pai de família
 “....grande seriedade do seu caráter e a pureza

austera dos seus costumes...”
 Filha de Miranda e Estela

Sofre por representar o
fruto dessa relação
Vivia para satisfazer a
vontade do pai

 “...pálida, magrinha, com pequeninas manchas roxas

nas mucosas do nariz, das pálpebras e dos
lábios(...) olhos grandes, negros, vivos e maliciosos.”
 Adultera

Presunçosa.

 “....Senhora pretensiosa e com fumaças de nobreza...”
 Amiga

Inteligente
Pura

 “ A filha era flor do cortiço (...) Moça bonita, posto

que enfermiça nervosa ao último ponto: loura muito
pálida, com uns modos de menina de boa família.”
 Prostituta

Independe dos homens.

 “... Com suas roupas exageradas e barulhentas de

cocote à francesa, levantava rumor lá ia e punha
expressões de assombro em todas as caras.”
 Antipático

Parasita

 “... Via-se totalmente sem recursos e vegetava à

sombra do Miranda...”
 Submissa

Honesta
Trabalhadora
 “Piedade merecia bem o seu homem, muito diligente,

sadia, honesta, forte, bem acomodada com tudo e com
todos, trabalhando de sol a sol e dando sempre tão
boas contas da obrigação, que seus fregueses de roupa,
apesar daquela mudança para Botafogo, não a
deixaram quase todos.”
 Alegre

Assanhada
Dançarina

 “E toda ela respirava o asseio das brasileira e um odor

sensual de trevos e plantas aromáticas.
Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril
baiano, respondia para a direita e para a esquerda, pondo
à mostra um fio de dentes claros e brilhantes que
enriqueciam a sua fisionomia com um realce fascinador”.
 Gastador

Galanteador
Charlatão
Presunçoso
 “..era um mulato pachola, delgado de corpo ágil como

um cabrito; capadócio de marca, pernóstico, só de
maçadas, e toso ele se quebrando nos seus
movimentos de capoeira.”
 São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o

cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os
pobres vivem. Esse espaço representa a mistura de raças e
a promiscuidade das classes baixas. Funciona como um
organismo vivo. Junto ao cortiço estão a pedreira e a
taverna do português João Romão.
 O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o sobrado

aristocratizante do comerciante Miranda e de sua família. O
sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX.
Esses espaços fictícios são enquadrados no cenário do bairro
de Botafogo, explorando a exuberante natureza local como
meio determinante. Dessa maneira, o sol abrasador do litoral
americano funciona como elemento corruptor do homem local.

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O cortiço

  • 1. Colégio e Curso Atitude Aluna: Christilyane Maria Professora: Juliana 1º Ano Médio
  • 3.
  • 4.
  • 7.  Pobres: pretos,mulatos e brancos, que são moradores do cortiço  Ricos: portugueses enriquecidos, que moram no sobrado ao lado do cortiço.
  • 8.  Ambicioso Esperto Miserável Enganador Invejoso.  “...deixando de pagar todas as vezes que podia e nunca deixando de receber, enganando os fregueses roubando nos pesos e nas medidas....”
  • 10.  Velho português Covarde Oportunista Não era feliz no casamento  “.....o Miranda pilhou-se em flagrante delito de adultério; ficou furioso e o seu primeiro impulso foi manda-la para o diabo junto com o cúmplice; mas a sua casa comercial garantia-se com o dote que ela trouxera...”
  • 11.  Sério Forte Trabalhador exemplar Dedicado Honesto Pai de família  “....grande seriedade do seu caráter e a pureza austera dos seus costumes...”
  • 12.  Filha de Miranda e Estela Sofre por representar o fruto dessa relação Vivia para satisfazer a vontade do pai  “...pálida, magrinha, com pequeninas manchas roxas nas mucosas do nariz, das pálpebras e dos lábios(...) olhos grandes, negros, vivos e maliciosos.”
  • 13.  Adultera Presunçosa.  “....Senhora pretensiosa e com fumaças de nobreza...”
  • 14.  Amiga Inteligente Pura  “ A filha era flor do cortiço (...) Moça bonita, posto que enfermiça nervosa ao último ponto: loura muito pálida, com uns modos de menina de boa família.”
  • 15.  Prostituta Independe dos homens.  “... Com suas roupas exageradas e barulhentas de cocote à francesa, levantava rumor lá ia e punha expressões de assombro em todas as caras.”
  • 16.  Antipático Parasita  “... Via-se totalmente sem recursos e vegetava à sombra do Miranda...”
  • 17.  Submissa Honesta Trabalhadora  “Piedade merecia bem o seu homem, muito diligente, sadia, honesta, forte, bem acomodada com tudo e com todos, trabalhando de sol a sol e dando sempre tão boas contas da obrigação, que seus fregueses de roupa, apesar daquela mudança para Botafogo, não a deixaram quase todos.”
  • 18.  Alegre Assanhada Dançarina  “E toda ela respirava o asseio das brasileira e um odor sensual de trevos e plantas aromáticas. Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril baiano, respondia para a direita e para a esquerda, pondo à mostra um fio de dentes claros e brilhantes que enriqueciam a sua fisionomia com um realce fascinador”.
  • 19.  Gastador Galanteador Charlatão Presunçoso  “..era um mulato pachola, delgado de corpo ágil como um cabrito; capadócio de marca, pernóstico, só de maçadas, e toso ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira.”
  • 20.
  • 21.  São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os pobres vivem. Esse espaço representa a mistura de raças e a promiscuidade das classes baixas. Funciona como um organismo vivo. Junto ao cortiço estão a pedreira e a taverna do português João Romão.  O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o sobrado aristocratizante do comerciante Miranda e de sua família. O sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX. Esses espaços fictícios são enquadrados no cenário do bairro de Botafogo, explorando a exuberante natureza local como meio determinante. Dessa maneira, o sol abrasador do litoral americano funciona como elemento corruptor do homem local.