3. O artista Manoel Nerys o tinha presenteado ao
Pe. Zenildo Luiz, CSsR, pároco da paróquia
Nossa Senhora de Nazaré de Manacapuru, como
forma de agradecimento pelo apoio e incentivo
aos seus trabalhos artísticos. Este ficou por um
ano na casa paroquial dos redentoristas em
Manacapuru (2006).
10. O MARRON é a cor da terra e aqui nos serve
para recordar que o homem „é pó e ao pó retornará‟.
Significa também a humildade, do latim „húmus‟, que
significa terra.
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13. O azul é associado à
divindade. Maria não é deusa, nem mais que
Deus, porém acolheu em sua humanidade o
Divino Redentor, O filho de Javé Deus que a
tornou portadora do honroso título de Mãe de
Deus.
O véu que envolve seu cabelo tem a cor própria
de Deus e das pessoas para as quais lhes
transmite a sua santidade. O azul oferece uma
transparência do ar, no firmamento em que o
olhar penetra aí e vai até o infinito, e chega a
Deus.
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14. Verde é a cor da natureza,
sinal da esperança; a cor da
vida sobre a Terra. Aqui tem
um significado de renovação
espiritual. É a cor da mata
virgem, que nos evoca a
virgindade de Maria, pois
assim como a mata virgem se
faz fértil e produtora de
tantas espécies de vida
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15. que se nutrem em um
complexo ecossistema, Maria
a moça nova (jovem virgem)
concebe por obra do
Espírito Santo e fica toda
grávida de Deus realizando o
mistério da encarnação do
Verbo em seu santo ventre.
Agora ela é a mãe de toda
vida como a mãe natureza.
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20. Esta mão tem uma
interpretação: os três
dedos juntos simbolizam a
Trindade; os dois outros
expressam que Ele é a
segunda Pessoa da
Santíssima Trindade. (1:
Deus-Pai, 2: Deus-Filho, 3:
Deus-Espírito-Santo).
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21. O rosto das imagens, pode-se
afirmar, é o centro espiritual do
ícone. O rosto do menino esta
voltado (olhando) para frente,
como também o rosto de Maria,
pois a frontalidade significa
presença e, dessa maneira, estão
em contato direto com quem os
contempla. Encontram-se em
atitude de oração. Aqui numa
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atitude de ternura de Mãe, afago e carinho terno os
rostos estão unidos indicando que Mãe e Filho estão
em plena intimidade e comunhão de vida. Na figura de
Jesus curumim nos sentimos também acarinhados pela
nossa Mãe espiritual .
22. O OLHAR DE MARIA
Afim de ver todas as
nossas necessidades, o
olhar de Maria, graúdo e
sereno nos velam, nos
conduz. Os olhos, como
todos os órgãos sensoriais
da face, levam implícito
um símbolo baseado no
texto do Evangelho de
Lucas no qual se lê “Os
Meus olhos viram salvação
que vem de Ti”.
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23. No ícone da Mãe do povo
Amazônico encontra-se
elementos figurativos
representando o Sol (no lado
direito) e a Lua (no lado
esquerdo), dia e noite -significam
O tempo - para o sábio do
Eclesiástico é um suceder de
momentos nos quais a vida
acontece.
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Na visão cristã O tempo é para ser santificado e, ao
mesmo tempo, é a duração na qual o homem e a mulher
podem se santificar. Isso quer dizer que o tempo, para
nós não é Cronológico, mas kairótico – um tempo
oportuno para salvação.
24. A liturgia dá sentido ao
tempo, é tempo de graça em
que a Igreja, Corpo Místico de
Cristo, faz memória de sua
salvação e encontra-se com
Deus. A Mãe do Povo
Amazônico nos acompanha dia
a dia, é presença constante na
labuta do povo, na lida de cada
dia, nos anima a celebrar com
seu Filho na Liturgia da
Vida, que é seu próprio Filho.
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“O Ano Litúrgico é uma pessoa: Jesus Cristo”
(A. Bergamini).