1. Região geoeconômica Centro-
Sul do Brasil
INTRODUÇÃO
Convido você a fazer um rápido passeio desde
os pampas do Rio Grande do Sul até as belas
paisagens do cerrado do Tocantins. Este
grande complexo, rico em diversidades
econômicas, culturais e politicas é o CENTRO –
SUL.
TAREFA
no Brasil
1 – Apresente um
2 - ALGUMAS FORMAS DE CONSUMO DO CAFÉ NO MUNDO
O café é, ao lado da cerveja, a bebida mais popular do planeta.
Apesar da preferência, as suas formas de consumo são tão diversas,
que podem fazer com que o consumidor mais desavisado tenha
grandes surpresas. Pesquise e Veja como o café é consumido em
alguns lugares do mundo:
• França : o produto, muitas vezes, é bebido juntamente
com chicória;
• Austria
• África e Oriente Médio
• Bélgica
• Itália
• Cuba
• Grécia
• Sul da Índia
• Alemanha
• Suiça
• México
2. 3 – Relacionar as principais características dos apectos geográficos
abaixo:
• Clima, relevo, vegetação e hidrografia.
• Agropecuária ontem e hoje.
• Recursos minerais e Indústria.
• Os Centros Urbanos, turismo e os meios de transportes.
4 – Mapa do Brasil geoeconômico com destaque apenas o complexo
estudado. Relacionar os estados e capitais que fazem parte do
mesmo.
5 – Inserir imagens dos principais pontos turísticos de cada dessa
região e informações sobre as mesmas.
RECURSOS
Formar grupo de no máximo 04 alunos e seguir a tarefa solicitada
acima.
Organizar a pesquisa e criar um BLOG.
Após o período proposto posteriormente, todos componentes do
grupo deverá apresentar seu blog aos demais colegas.
3. AVALIAÇÃO
Vamos ver quais os critérios de avaliação utilizados e quais foram os
aspectos mais valorizados?
1 2 3
Parâmetro Insuficiente Suficiente Bom/Ótimo
Razoável
Fraco recolhimento Bom recolhimento
Busca de recolhimento da
da informação da informação
Informação informação
sugerida sugerida
sugerida
Informação bem
Informação pouco Informação
Organização da organizada,
organizada e organizada e
Informação coerente e bem
incoerente coerente
estruturada
Razoável Bom / Ótimo
Fraco desempenho desempenho desempenho das
das tarefas propostas das tarefas tarefas propostas
Desempenho
propostas
Individual
Não cumprimento do Conclusão da
prazo Cumprimento do tarefa antes do
prazo prazo determinado.
Razoável
organização e
distribuição das Boa dinâmica de
Má organização e
tarefas pelos grupo
distribuição das
elementos do
tarefas pelos
grupo Boa aceitação de
elementos do grupo
sugestões dos
Aceitação de elementos do
Desempenho do Não aceitação de
sugestões dos grupo
Grupo sugestões dos
elementos do
elementos do grupo
grupo Bom desempenho
(3 ou 4 elementos)
das tarefas
Fraco desempenho
Razoável propostas
das tarefas propostas
desempenho
das tarefas Conclusão da
Não cumprimento do
propostas tarefa antes do
prazo
prazo definido
Cumprimento do
prazo
4. Alguma
criatividade
Falta de criatividade Apresentação dos
trabalhos de uma
Alguma
Pouca originalidade forma bastante
Apresentação do originalidade
segura, bastante
Trabalho Final
Insegurança na clara e com
Apresentação
apresentação dos criatividade e
dos trabalhos de
trabalhos originalidade
uma forma
segura e clara
CONCLUSÃO
Com a relização deste trabalho você pode conhecer melhor o complexo
brasileiro que moramos e seus diferentes aspectos sociais e economicos.
Indicações para pesquisa:
http://www.abic.com.br/scafe_historia.html
http://www.abic.com.br/scafe_curiosidades.html#consumo
http://www.abic.com.br/scafe_historia.html
http://www.projetoimigrantes.com.br/int.php?dest=hist
http://orbita.starmedia.com/geoplanetbr/centrosul.html
http://www.escola24h.com.br/antenado/especiais/turismo/comidas_tipicas.htm
http://www.abresi.com.br/htmls/centro/comida_tipica_centrooeste.htm
http://www.citybrazil.com.br/sp/ilhacomprida/turismo.htm
http://www.abresi.com.br/htmls/centro/ponturist_centrooeste.htm
http://www.abresi.com.br/htmls/centro/centrooeste_caldasnovas.htm
http://abresi.com.br/htmls/infogerais_centro_oeste.htm
http://www.abresi.com.br/htmls/infogerais_sul.htm
www.pontagrossacvb.com.br/index.php?menu=galeria&gal=9
www.hospedevip.com.br/minas-gerais.html
www.pousoalegre.mg.gov.br/cidade_turismo.htm
www.lokaliza.com.br/folclore/
www.abresi.com.br/htmls/sul/comida_tipica_sul.htm
www.abresi.com.br/htmls/comida_tipica_sudeste.htm
www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
www.diasmarques.adv.br/pt/historico_imigracao_brasil.htm
www.braziltour.com.br
www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br
http://orbita.starmedia.com/geoplanetbr/centrosul.html
www.infoescola.com/geografia-complexos_regionais_centro_sul-248.html
www.comciencia.br/200404/reportagens/06.shtml
Nome: Thaynara Andrello Betini nº 28.
5. 7º C.
A história do café.
Degustação de café na Etópia.
A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde
ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a
responsável pela propagação da cultura do café. O nome
café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e
sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse
motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando
chegou à Europa no século XIV.
Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café
datam de 575 no Yêmen, onde, consumido como fruto in
natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na
Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se
transformar na bebida que hoje conhecemos.
O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que
tinham completo controle sobre o cultivo e preparação da
bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete
chaves pelos árabes. Era proibido que estrangeiros se
aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as
mudas com a própria vida. A semente de café fora do
pergaminho não brota, portanto, somente nessas condições
as sementes podiam deixar o país.
O café no Brasil.
O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727,
trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de
Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara
6. às Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor
comercial.
Palheta aproximou-se da esposa do governador de Caiena, capital da Guiana
Francesa, conseguindo conquistar sua confiança. Assim, uma pequena muda
de café Arábica foi oferecida clandestinamente e trazida escondida na
bagagem desse brasileiro.
Devido às nossas condições climáticas, o cultivo de café se espalhou
rapidamente, com produção voltada para o mercado doméstico. Em sua
trajetória pelo Brasil o café passou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná e Minas Gerais. Num espaço de tempo relativamente curto, o
café passou de uma posição relativamente secundária para a de produto-base
da economia brasileira. Desenvolveu-se com total independência, ou seja,
apenas com recursos nacionais, sendo, afinal, a primeira realização
exclusivamente brasileira que visou a produção de riquezas.
Em condições favoráveis a cultura se estabeleceu inicialmente no Vale do Rio
Paraíba, iniciando em 1825 um novo ciclo econômico no país. No final do
século XVIII, a produção cafeeira do Haiti -- até então o principal exportador
mundial do produto -- entrou em crise devido à longa guerra de independência
que o país manteve contra a França. Aproveitando-se desse quadro, o Brasil
aumentou significativamente a sua produção e, embora ainda em pequena
escala, passou a exportar o produto com maior regularidade. Os embarques
foram realizados pela primeira vez em1779, com a insignificante quantia de 79
arrobas. Somente em 1806 as exportações atingiram um volume mais
significativo, de 80 mil arrobas.
Fazenda de café - Brasil, final do século XVIII Armazenagem de café - Brasil, século XIX
Por quase um século, o café foi a grande riqueza brasileira, e as divisas
geradas pela economia cafeeira aceleraram o desenvolvimento do Brasil e o
inseriram nas relações internacionais de comércio. A cultura do café ocupou
vales e montanhas, possibilitando o surgimento de cidades e dinamização de
importantes centros urbanos por todo o interior do Estado de São Paulo, sul de
Minas Gerais e norte do Paraná. Ferrovias foram construídas para permitir o
escoamento da produção, substituindo o transporte animal e impulsionando o
comércio inter-regional de outras importantes mercadorias. O café trouxe
grandes contingentes de imigrantes, consolidou a expansão da classe média, a
7. diversificação de investimentos e até mesmo intensificou movimentos culturais.
A partir de então o café e o povo brasileiro passam a ser indissociáveis.
Café atualmente...
Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo responsável por
30% do mercado internacional de café, volume equivalente à soma da
produção dos outros seis maiores países produtores. É também o segundo
mercado consumidor, atrás somente dos Estados Unidos.
As áreas cafeeiras estão concentradas no centro-sul do país, onde se
destacam quatro estados produtores: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo
e Paraná. A região Nordeste também tem plantações na Bahia, e da região
Norte pode-se destacar Rondônia.
A produção de café arábica se concentra em São Paulo, Minas Gerais, Paraná,
Bahia e parte do Espírito Santo, enquanto o café robusta é plantado
principalmente no Espírito Santo e Rondônia.
Cafezal - detalhe de linha de plantio.
Aspectos geográficos do Centro-Sul.
O complexo regional do Centro-Sul é a região geoeconômica mais produtiva
do país, tendo em vista que contêm vários estados com diversos tipos de
indústria, climas, relevo, etc. Encontram-se no Centro Sul os estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito
Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Ainda pega a parte sul
do Mato Grosso, o sudeste de Tocantins e a maior parte de Minas Gerais,
com excessão do norte e nordeste deste estado.
Relevo
O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado, caracterizado por vários
planaltos, planícies e depressões. No leste da região encontram-se os
planaltos e serras do Atlântico-leste-sudeste, também chamados de terras
8. altas, pois grande parte de sua área tem elevadas altitudes, chegando a
mais de 1000 metros. Nesses planaltos também existem escarpas, como a
Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.
Serra da Mantiqueira
Em uma grande área do oeste e central da região é ocupada pelos planaltos
e chapadas da bacia do Paraná, que foram formados por intensos derrames
vulcânicos, deixando o solo bastante fértil.
Na parte central, que se extende desde o sul de Santa Catarina e vai até o
norte de São Paulo encontramos as depressões periféridas da borda leste
do rio Paraná. No sul do Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul
encontram-se as planícies do pantanal mato grossense. Na ponta norte, no
estado de Goiás e sul de Tocantins temos a depressão causada pelo rio
Araguaia. Logo abaixo também tem outra depressão formada pelo rio São
Francisco, e no meio destas duas depressões encontram-se os planaltos e
serras de Goiás-Minas, que tem um formato de triângulo, dividindo três
grandes bacias hidrográficas, a Amazônica, a do Araguaia Tocantins e do
Paraná.
Hidrografia
Dentro do Complexo regional do Centro-Sul encontram-se partes de
grandes bacias hidrográficas: a do rio Paraná, a do rio São Francisco, e uma
pequena parte da bacia do Araguaia-Tocantins.
Os rios do Paraná encontram-se em grande parte nos planaltos, onde o
relevo è bastante acidentado, proporcionando as condições ideais para a
construção de grandes usinas hidrelétricas, como é o caso da Usina de
9. Itaipu. Ela é responsável por grande parte da produção da energia
consumida no sul do Brasil, e também fornece energia para o Paraguai.
Uma parte do Rio São Francisco corta a região Centro-Sul, que também é
bastante utilizado na produção de energia elétrica. Também é utilizado para
irrigação, transporte de pessoas, cargas, etc. (veja mais detalhes sobre o
rio São Francisco na página do Complexo Regional do Nordeste)
Clima
O clima na região geoeconômica do Centro-Sul é bastante diversificado, por
várias razões: latitude e longitude (localização no planeta), maritimidade,
massas de ar, grande ocupação humana (indústrias, poluição, etc), etc.
Na parte central da região encontra-se o clima denominado Tropical de
Altitude, em razão das elevadas altitudes encontradas nesse local. As
temperaturas são amenas durante o ano todo, com chuvas bastante
concentradas no verão (Novembro-Fevereiro). Cobre parte dos estados de
São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.
No sul do país, o clima Subtropical está presente nos estados do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e a parte sul do Paraná. Este clima é caracterizado
por ter as quatro estações bem definidas, pois as chuvas são muito bem
distribuídas durante o ano todo. É também o clima que contém as menores
temperaturas do Brasil, dando destaque para a serra catarinense, onde em
algumas cidades a temperatura pode ser negativa (São Joaquim, Urubici,
etc).
10. O clima que encobre boa parte do centro-sul é o Tropical, que se extende
desde Mato Grosso do Sul até o sul de Tocantins, e com partes em Minas
Gerais, Espirito Santo e São Paulo. É um clima quente, com altas
temperaturas o ano todo. As chuvas estão presentes praticamente apenas
no verão, deixando o inverno muito seco. Fatores que contribuem para essas
condições são a continentalidade (não sofre tantas influências do oceano,
como no clima subtropical), as grandes cidades, que com sua poluição acabam
modificando as massas de ar, baixas altitudes.
Culinária do Centro-Sul.
A culinária é diversificada; pode-se citar o churrasco no
Rio Grande do Sul, a feijoada no Rio de Janeiro, o barreado
e o carneiro no buraco no Paraná, o arroz com pequi em
Goiás, a torta e a moqueca capixaba, muito apreciadas no
Espírito Santo.
Além de pratos originais, muitas vezes a influência da
imigração se faz presente de maneira marcante. Alguns
exemplos e as respectivas regiões onde são mais visíveis
são: a culinária alemã no interior de Santa Catarina;
italiana e holandesa no leste do Paraná. Tais influências
não se restringem somente à gastronomia, contribuindo para
enriquecer outros aspectos culturais da região.
Por fim, a cidade de São Paulo é altamente cosmopolita,
onde é possível encontrar uma grande diversidade de pratos
de diversas regiões do mundo. A cidade também é a capital
brasileira da pizza, sendo a segunda maior consumidora do
11. prato no mundo, ficando atrás somente de Nova Iorque.
Feijoada.
Cultura.
As manifestações mais comuns no país são a música e a dança.
De uma maneira geral, no caso da música encontrada no sul pode-se citar
inicialmente o samba no Rio de Janeiro e a música sertaneja em Goiás, Minas
Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Entre as
danças tem-se a catira em Goiás e a vaquejada em Minas Gerais.
Algumas festas populares ultrapassam a noção de simples evento no
calendário de uma cidade. Pode-se dizer que enquadram-se nesse caso:
• a Oktoberfest de Blumenau, com uma história extraordinária (nascida
de uma catástrofe para congregar a população da cidade);
• A Festa da Uva em Caxias do Sul, iniciada em 1931 e associada à
viticultura.
Um traço característico forte vem do encontro dos países vizinhos
(platinos) - Argentina, Uruguai e Paraguai, que deu origem a uma variedade
de tradições conhecidas como gaúchas. São praticadas principalmente na
região que se estende do Rio Grande do Sul ao Paraná e cultivadas em
associações. O churrasco e o chimarrão, mais do que gastronomia, são
essencialmente atos de vida social. No extremo sul do país é comum que se
associe ao churrasco a música e dança típicas.
12. A dança gaúcha tem uma elegância semelhante ao samba de salão, praticado
no Rio de Janeiro nos anos 50-60. Diferente do fenômeno de danças de
moda ou de estação, de vida curta (e, freqüentemente vulgares), a dança
gaúcha se destaca pela consistência: os gestos e coreografias são
marcadamente característicos. Entre elas tem-se o vanerão, o bugio e a
milonga. São também bastante peculiares:
• chula, um desafio entre dois dançarinos, onde um busca executar
passos mais complexos que o outro; e
• dança de facões, que, além de utilizar esse objeto, seria uma
referência ao seu uso pelos desbravadores.
Carnaval no Rio de Janeiro.
Pontos Turísticos.
Cataratas do Iguaçu, à esquerda, o Brasil; à
direita, a Argentina e, no centro, a Garganta do Diabo.
Pão de Açúcar.
Caminha lado a lado com o corcovado na busca do título de cartão postal do Rio de
Janeiro e também da vista maravilhosa que proporciona. Localiza-se na entrada da Baía
de Guanabara e seu acesso se dá por meio de teleféricos, primeiro até o Morro da Urca.
13. Floresta da Tijuca.
Não é apenas de belas praias, que vive o Rio de Janeiro. A Floresta da Tijuca faz parte
do Parque Nacional da Tijuca, que engloba também a Serra da Carioca, onde fica o
Corcovado, e as Serras de Três Rios e da Gávea. Com uma área de 3.200 hectares, a
Floresta da Tijuca é considerada a maior floresta urbana do mundo. A sua criação se
deve ao fato de D. Pedro II ordenar um reflorestamento das antigas fazendas de café,
com o intuito de proteger os mananciais que abasteciam a cidade. Por um longo período
foram plantadas e replantadas diferentes espécies vegetais, ampliando a flora e fauna
carioca. Espécies exóticas como as jaqueiras, os eucaliptos e as casuarinas também
fazem parte da vegetação da Floresta da Tijuca.
Além da reposição vegetal, a Floresta também recebeu obras de embelezamento na
década de 40, como por exemplo trilhas, galerias de arte, uma capela com quadros de
Portinari, mirantes, que encantam ainda mais o espaço.
É no Parque Nacional da Tijuca que ficam os famosos maçiços rochosos, como
exemplo: Corcovado, Paineiras, Dona Marta e o Pico da Tijuca, com 1021 m de
altitude, morro da Pedra Bonita, com 520 m, ideal para prática de vôo de asa delta e a
Pedra da Gávea, com 842 m e possui em seu topo a formação conhecida como Cabeça
do Imperador. Lá embaixo, a praia de São Conrado, base da Pedra da Gávea, fica lotada
de pessoas observando a evolução dos vôos e do pouso das asa deltas.
Economia.
Esta região possui a economia mais diversificada do país, produzindo a maior
parte do produto interno bruto brasileiro. A base da sua economia é a
agricultura de exportação e a indústria.
Indústria
As indústrias metal-mecânica, álcool e açúcar, têxtil, automobilística e de
aviação; os setores de serviços e financeiro; e o cultivo de laranja, cana de
açúcar e café formam a base de uma economia invejável a muitos países.
Além disso, oferece boa infra-estrutura para investimentos, devido as boas
condições das rodovias.
Mineração
O subsolo da região é muito rico em minerais, em função da existência de
um embasamento cristalino muito antigo. São explorados fosfato, mármore,
areia, argila, calcário, caulim, dolomita e talco, além de outras menores
(baritina, cálcio). Possui grandes reservas de carvão e xisto e é também a
14. região brasileira que mais produz petróleo e gás natural. Quanto aos
minerais metálicos, são explorados ferro, manganês, magnésio, zinco,
titânio, nióbio, cobre, níquel, amianto e cromo, além de minerais radioativos
como o urânio. É a região mais rica em ouro e pedras preciosas e semi-
preciosas como diamante, esmeralda, água-marinha, granada, entre outras...
Demografia.
População
A Região Centro-Sul é a de maior PIB e possui o maior número de
habitantes do país, chegando a mais de 110 milhões de habitantes e tendo
uma densidade superior a 20 hab/km². Essa região contrasta com partes
que possuem pequena densidade como o interior de Minas Gerais, Goiás,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que chegam de 3 a 5 hab/km².
Grupos étnicos
15. Na imagem, Pomerode, a cidade mais alemã do Brasil.
Assim como em todo o Brasil, ocorreu forte miscigenação entre os
indígenas, portugueses e africanos. Os índios que habitavam a região
possuíam distintos aspectos culturais, como é o caso dos carijós, conhecidos
pelos portugueses por serem pacíficos e abertos à catequese ou os aimoré
(ou botocudos), que causaram terror aos colonizadores por atacarem e
destruírem vilas inteiras.
No século XIX a imigração européia e asiática passou a ser incentivada. Os
alemães começaram a chegar a partir de 1818, os italianos em 1875, os
espanhóis em 1880, os sírios, libaneses e japoneses no início do século XX.
Italianos e portugueses formaram a maioria dessa massa de imigrantes, pois
a escravidão estava abolida e precisava-se de trabalhadores para abraçar as
plantações de café e as nascentes indústrias brasileiras.
Os alemães estabeleceram-se principalmente no norte de Santa Catarina, na
região metropolitana de Curitiba, norte e oeste do Paraná, no Vale do rio
Itajaí e no vale do rio dos Sinos no Rio Grande do Sul, e na região serrana
do Espírito Santo.
Migrações
A região é o principal destino dos migrantes nacionais e internacionais no
Brasil. A maior parte do fluxo vem do Nordeste do Brasil, por vários
motivos, como terras a preços mais acessíveis, a expansão agrícola, boas
estradas e oportunidades de progresso relativamente rápido são fatores
responsáveis por essa atração.