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REFORMAS RELIGIOSASREFORMAS RELIGIOSAS
HISTÓRIA GERALHISTÓRIA GERALProf.ª Marcelo Boia 1
PRÉ-REFORMAPRÉ-REFORMA
RELIGIOSARELIGIOSA
• John Wyclif e os lolardos –
Inglaterra.
• Jan Huss – Boêmia.
• O Concílio de Constança
(1414-1418).
• Rainha Isabel, a Católica e o
Cardeal Cisneros – Espanha.
• Humanistas como Erasmo
de Roterdã. Jan HussJan Huss
Prof.ª Valéria Fernandes 2
Europaem1500Europaem1500
Prof.ª Valéria Fernandes 3
“Gostaria que a mais fraca mulher lesse os
Evangelhos e as Epístolas de São Paulo [...]
Gostaria que essas palavras fossem traduzidas
para todas as línguas, afim de que não só os
escoceses e irlandeses, como também turcos e
sarracenos pudessem lê-las. Anseio que o
lavrador as cante para si mesmo quando
acompanha o arado, o tecelão as murmure ao
som de sua lançadeira, que o viajante iluda
com elas a monotonia da jornada.”
Novum Testamentum omne de Erasmo de Roterdã
Prof.ª Valéria Fernandes 4
MOTIVAÇÕES DAMOTIVAÇÕES DA
REFORMA RELIGIOSAREFORMA RELIGIOSA
• Corrupção e despreparo do clero.
• Papas que se comportavam como príncipes
seculares e, não, como líderes da igreja.
• Sentimentos nacionais, associados, ou não, a
existência de um Estado.
• As críticas dos humanistas.
• Uma maior difusão da Bíblia e textos
teológicos graças à invenção da imprensa.
Prof.ª Valéria Fernandes 5
REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA
• Em 15 de março de 1517,
o papa Leão X ofereceu
indulgência aos que
contribuíssem para a
construção da basílica de
São Pedro em Roma.
• Lutero e outros teólogos
questionam a validade
das indulgências.
Prof.ª Valéria Fernandes 6
REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA
• Lutero, professor na Universidade
de Wittenberg, se insurge contra a
cobrança das indulgências.
• Em a 31/10/1517, Lutero pregou
(*ou não*) as 95 Teses95 Teses na porta da
Igreja do Castelo de Wittenberg.
• As conciliações fracassaram e o
Papa Leão X excomungou Lutero
em 03/01/1521, na bula "Decet
Romanum Pontificem".
Prof.ª Valéria Fernandes 7
REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA
• A reforma de Lutero está ligada a ao processo
de afirmação nacional alemã.
• Foi apoiada por parte da nobreza e havia o
interesse pelas terras da Igreja Católica.
• Lutero não era o único a propor uma reforma,
mas seu caso terminou por iniciar a
fragmentação da Cristandadefragmentação da Cristandade.
• Confissão de Augsburgo (1530) → Melanchton.
• Paz de Augsburgo (1555) → “A religião do“A religião do
príncipe é a religião do povo”príncipe é a religião do povo”.
Prof.ª Valéria Fernandes 8
REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA
• A Guerra dos Camponeses fomentada pelas idéias
anabatistas de Thomas Müntzer tinha por base a
idéia de que “os pobres são demasiado infelizes para
ter tempo de conhecer a Bíblia e rezar. Nenhuma
reforma religiosa é possível sem revolução social”.
• Müntzer e seus discípulos compuseram os 12 Artigos
e defendiam entre outras coisas: a livre escolha dos
pastores, a abolição da corvéia e dos pequenos
dízimos, que os grandes dízimos fossem usados em
benefício da comunidade, e que a servidão fosse
abolida.
Prof.ª Valéria Fernandes 9
REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA
• Lutero termina por defender:
 Salvação pela graça mediante a fé.
 A Bíblia na língua do povo → alemão.
 Comunhão nas duas espécies → pão e vinho.
 Cabia ao príncipe escolher os pastores.
 Sacerdócio universal.
 Fim do celibato obrigatório.
 A veneração aos santos não foi abolida.
 Manteve o batismo infantil.
Prof.ª Valéria Fernandes 10
REFORMA NA SUÍÇAREFORMA NA SUÍÇA
• A Reforma religiosa na Suíça
começou quase ao mesmo tempo
que na Alemanha.
• A região também não tinha uma
unidade nacional e estava
obrigada a enviar soldados para
os exércitos de vários países.
• O padre Ulrich Zwinglio começa
a pregar em Zurique contra as
indulgências e o chamado
“evangelho puro” em 1519.
Prof.ª Valéria Fernandes
ZwinglioZwinglio
11
REFORMA NA SUÍÇAREFORMA NA SUÍÇA
• Se a pergunta de Lutero era “como eu posso ser“como eu posso ser
salvo?”salvo?”, a de Zwinglio era “como salvar o meu“como salvar o meu
povo?”povo?”.
• Zwinglio era humanista, admirador de Erasmo de
Roterdã e pregava que a Bíblia deveria pautar todas
as ações das pessoas.
• Ele e Lutero discordavam em vários pontos,
especialmente em relação à EucaristiaEucaristia.
• Zwinglio era contra o envio de soldados suíços para
guerras que não eram suas. Isso fez com que
Zurique fosse atacada e o reformador morreu em
batalha.Prof.ª Valéria Fernandes 12
OS ANABATISTASOS ANABATISTAS
Prof.ª Valéria Fernandes 13
• Chamados de reformadoresreformadores
radicaisradicais em alguns livros.
• Defendiam o batismobatismo
somente os adultossomente os adultos.
• Alguns eram pacifistaspacifistas.
• Com as perseguições de
católicos e protestantes, o
movimento assumiu posturas
místicas e participaram de
revoltas populares.
• Seus descendentes são os
atuais menonitasmenonitas.
Anabatista recebendo oAnabatista recebendo o
“terceiro” batismo.“terceiro” batismo.
JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO
• Calvino nasceu na França
(1509) e recebeu uma sólida
formação humanista.
• Sua educação foi patrocinada
pelo bispo de sua cidade
(Noyon), patrão de seu pai.
• A Reforma na França já estava
em andamento quando Calvino
nasceu e o reformador teve
contato com idéias luteranas e
de outros reformistas.
Prof.ª Valéria Fernandes
João CalvinoJoão Calvino
14
JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO
• Diferentemente de Lutero, não se sabe quando
Calvino rompeu com a Igreja Católica, mas em 1534,
ele voltou a sua cidade e abriu mão do dinheiro
dado pelo bispo para patrocinar-lhe os estudos.
• A Reforma na FrançaReforma na França estava condicionada pelacondicionada pela
vontade do Reivontade do Rei → Se o monarca se sentisse
ameaçado em seu poder, havia perseguição.
• Não havia um “perfil” protestante na França.
Nobres, burgueses (*como Calvino*), camponeses,
todos aderiram à Reforma e eram chamados de
huguenoteshuguenotes.
Prof.ª Valéria Fernandes 15
SIGNIFICADO DA PALAVRASIGNIFICADO DA PALAVRA
HUGUENOTEHUGUENOTE
 A origem da palavra não é clara. Há quem defenda que o
termo vem do nome de Besançon Hugues, líder da revolta
protestante de Genebra. Bernard Cottret diz que o termo
vem de “confederados”, em francês "eidguenot", derivado
do suíço-alemão “eidgenossen”, ou “partidário da
Reforma”. Já Owen I.A. Roche diz que “huguenote” era
uma combinação de dois termos, um flamengo e outro
alemão, “eid Genossen” (colegas de juramento), já que as
reuniões protestantes eram secretas. Outros afirmam que
o termo derive do nome de um lugar no qual os
protestantes franceses celebravam o próprio culto; esse
lugar era chamado "Torre de Hugon" e se encontra em
Tours.
Prof.ª Valéria Fernandes 16
JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO
• Em março de 1536, Calvino publica a 1ª versão da
sua obra mais importante Institutas da ReligiãoInstitutas da Religião
CristãCristã em latim, com dedicatória ao rei da França.
• Com a perseguição, Calvino parte para Estrasbugo,
cidade de língua francesa reformada e liderada por
Bucero. Chegando em Genebra e é instado por
Gulherme Farel a permanecer.
• Genebra nem sempre foi acolhedora para com
Calvino, mas foi ali que ele desenvolveu sua
reforma religiosa e a cidade se tornou a JerusalémJerusalém
ou Roma do Protestantismoou Roma do Protestantismo.
Prof.ª Valéria Fernandes 17
MURO DA REFORMAMURO DA REFORMA
Calvino fundou a Universidade de Genebra e o homenageou noCalvino fundou a Universidade de Genebra e o homenageou no
Muro da Reforma junto comMuro da Reforma junto com Theodore Beza, Guilherme Farel eTheodore Beza, Guilherme Farel e
John Knox.John Knox.Prof.ª Valéria Fernandes 18
JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO
• ““Por decreto de Deus, para manifestação de suaPor decreto de Deus, para manifestação de sua
glória, alguns homens são predestinados à vidaglória, alguns homens são predestinados à vida
eterna e outros são predestinados à morte eterna.”eterna e outros são predestinados à morte eterna.”
→ A predestinação é fundamental ao Calvinismo.
• Justificação do trabalho e do lucro; ênfase na
auteridade e disciplina; preocupação com a
educação.
• A burguesiaburguesia adere mais ao calvinismo →
identificação de classeidentificação de classe X identificação nacionalidentificação nacional.
• Espalhou-se por toda a Europa. Puritanos,
presbiterianos, reformados, todos são calvinistas.
Prof.ª Valéria Fernandes 19
REFORMA NA FRANÇAREFORMA NA FRANÇA
• Massacre da Noite de São Bartolomeu em 23 e 24 de agosto deMassacre da Noite de São Bartolomeu em 23 e 24 de agosto de
1572.1572.
Prof.ª Valéria Fernandes 20
REFORMA NA FRANÇAREFORMA NA FRANÇA
• Houve 8 guerras de religião8 guerras de religião entre 1562 e 1598.
• O Massacre de São BartolomeuMassacre de São Bartolomeu foi somente o maior
(*entre 30 mil e 100 mil mortos*) de vários.
• A nobreza protestante e católica disputava o poder e
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• A ascensão de Henrique de Navarra e o Edito deEdito de
NantesNantes (1598) colocou fim ao conflito.
• Mais tarde, o Cardeal Richilieu fez guerra aos
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Prof.ª Valéria Fernandes 21
REFORMA NAREFORMA NA
INGLATERRAINGLATERRA
• Henrique VIII era um dos reis
mais católicos da Europa.
• Em 1521, publicou um livro em
que atacava as idéias de Lutero,
recebendo do papa o título de
Defensor FideiDefensor Fidei.
• Por questões pessoais (relação com
Ana Bolena, a esperança de um
herdeiro do sexo masculino), o rei
pleiteou junto à Roma a anulação
de seu casamento com Catarina de
Aragão.
Prof.ª Valéria Fernandes 22
Evangelho de JoãoEvangelho de João
traduzido por Williamtraduzido por William
Tyndale.Tyndale.
REFORMA NAREFORMA NA
INGLATERRAINGLATERRA
• O rompimento com Roma foi um
processo que se estendeu de 1525
até 1534.
• No continente, a ruptura com o
catolicismo foi feita por razões
teológicas e levada adiante por
homens comuns.
• Na Inglaterra, a Reforma esteve
condicionada por motivos pessoais
e políticos e foi forçada de cima
para baixo pelo rei.
Prof.ª Valéria Fernandes 23
Prof.ª Valéria Fernandes 24
REFORMA NAREFORMA NA
INGLATERRAINGLATERRA
• Em 1531, Henrique VIII exigiu ser reconhecido pela
Igreja como Protetor e único chefe supremo daProtetor e único chefe supremo da
Igreja e do clero da InglaterraIgreja e do clero da Inglaterra.
• Pelo Ato de SupremaciaAto de Supremacia, novembro de 1534, o
Parlamento reconheceu Henrique VIII como "o"o
único chefe supremo na Terra da Igreja naúnico chefe supremo na Terra da Igreja na
Inglaterra"Inglaterra".
• Durante o governo de Henrique VIII, mosteiros
foram destruídos e os bens da Igreja Católica
confiscados. Já em termos de teologia e doutrina, a
Igreja permaneceu próxima do Catolicismo.
Prof.ª Valéria Fernandes 25
REFORMA NAREFORMA NA
INGLATERRAINGLATERRA
• Eduardo VI (1537-1553) consolidou aproximou a
Igreja da Inglaterra do Calvinismo → Livro de
Oração Comum (1549).
• Mary I (1553-1558) forçou o retorno ao Catolicismo e
a Inquisição se estabeleceu na Inglaterra.
• Elizabeth I (1558 -1603) governou como protestante,
mas levou adiante uma política de conciliaçãopolítica de conciliação,
excluindo somente católicos radicais e puritanos. Em
1559, foi reconhecida como Governante Suprema daGovernante Suprema da
IgrejaIgreja e em 1552 foi publicado um novo Livro de
Oração Comum.
Prof.ª Valéria Fernandes 26
• A Invencível Armada foi lançada sobre a Inglaterra por FilipeA Invencível Armada foi lançada sobre a Inglaterra por Filipe
II, rei da Espanha, em 1588.II, rei da Espanha, em 1588.Prof.ª Valéria Fernandes 27
REFORMA CATÓLICAREFORMA CATÓLICA
• Convocado por Paulo III, o Concílio de Trento (1545-
1563) teve existência tumultuada e interrompido
diversas vezes.
• Os protestantes participaram de parte do Concílio,
pois havia o desejo de conciliação.
• Foi aceito em parte da Itália, em Sabóia, na Polônia,
em Portugal, na Espanha, nos Países-Baixos, e na
Suíça católica, depois, com reticências, em Veneza. Só
foram aceitos na França em 1615. Na Alemanha, o
imperador, ligado pelas decisões da dieta de
Augsburgo, só ratifica os decretos sobre a fé e o culto.
Prof.ª Valéria Fernandes 28
REFORMA CATÓLICAREFORMA CATÓLICA
• Em 1540, a Ordem foi reconhecida pelo papa.
• Combateram a reforma protestante dentro da Europa
e dedicaram-se ao trabalho missionário pelo mundo.
Prof.ª Valéria Fernandes 29
• Inácio de Loyola
fundou em 1534 a
ordem dos jesuítas.
• O lema da ordem é
"Ad maiorem Dei"Ad maiorem Dei
gloriam"gloriam" ("Para a
maior glória de
Deus").
REFORMA CATÓLICAREFORMA CATÓLICA
• Decisões do Concílio de TrentoConcílio de Trento:
 Salvação pela fé e pelas obras.
 Tradição tinha o mesmo status que a Bíblia.
 Bíblia e Missa deveriam permanecer em Latim.
 Criação do Index → Lista dos livros proibidos.
 Manutenção do celibato dos padres.
 Proibida a comunhão nas duas espécies.
 Criação de seminários para a formação de padres.
 Bispos deveriam residir nas dioceses.
 Reativação da Inquisição.
 Proibição da venda de indulgências.Prof.ª Valéria Fernandes 30
PONTOS COMUNS A TODOSPONTOS COMUNS A TODOS
OS PROTESTANTESOS PROTESTANTES
• Sola fide (somente a fé);
• Sola scriptura (somente a
Escritura);
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Cristo);
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31Prof.ª Valéria Fernandes

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Reformas religiosas

  • 1. REFORMAS RELIGIOSASREFORMAS RELIGIOSAS HISTÓRIA GERALHISTÓRIA GERALProf.ª Marcelo Boia 1
  • 2. PRÉ-REFORMAPRÉ-REFORMA RELIGIOSARELIGIOSA • John Wyclif e os lolardos – Inglaterra. • Jan Huss – Boêmia. • O Concílio de Constança (1414-1418). • Rainha Isabel, a Católica e o Cardeal Cisneros – Espanha. • Humanistas como Erasmo de Roterdã. Jan HussJan Huss Prof.ª Valéria Fernandes 2
  • 4. “Gostaria que a mais fraca mulher lesse os Evangelhos e as Epístolas de São Paulo [...] Gostaria que essas palavras fossem traduzidas para todas as línguas, afim de que não só os escoceses e irlandeses, como também turcos e sarracenos pudessem lê-las. Anseio que o lavrador as cante para si mesmo quando acompanha o arado, o tecelão as murmure ao som de sua lançadeira, que o viajante iluda com elas a monotonia da jornada.” Novum Testamentum omne de Erasmo de Roterdã Prof.ª Valéria Fernandes 4
  • 5. MOTIVAÇÕES DAMOTIVAÇÕES DA REFORMA RELIGIOSAREFORMA RELIGIOSA • Corrupção e despreparo do clero. • Papas que se comportavam como príncipes seculares e, não, como líderes da igreja. • Sentimentos nacionais, associados, ou não, a existência de um Estado. • As críticas dos humanistas. • Uma maior difusão da Bíblia e textos teológicos graças à invenção da imprensa. Prof.ª Valéria Fernandes 5
  • 6. REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA • Em 15 de março de 1517, o papa Leão X ofereceu indulgência aos que contribuíssem para a construção da basílica de São Pedro em Roma. • Lutero e outros teólogos questionam a validade das indulgências. Prof.ª Valéria Fernandes 6
  • 7. REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA • Lutero, professor na Universidade de Wittenberg, se insurge contra a cobrança das indulgências. • Em a 31/10/1517, Lutero pregou (*ou não*) as 95 Teses95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. • As conciliações fracassaram e o Papa Leão X excomungou Lutero em 03/01/1521, na bula "Decet Romanum Pontificem". Prof.ª Valéria Fernandes 7
  • 8. REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA • A reforma de Lutero está ligada a ao processo de afirmação nacional alemã. • Foi apoiada por parte da nobreza e havia o interesse pelas terras da Igreja Católica. • Lutero não era o único a propor uma reforma, mas seu caso terminou por iniciar a fragmentação da Cristandadefragmentação da Cristandade. • Confissão de Augsburgo (1530) → Melanchton. • Paz de Augsburgo (1555) → “A religião do“A religião do príncipe é a religião do povo”príncipe é a religião do povo”. Prof.ª Valéria Fernandes 8
  • 9. REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA • A Guerra dos Camponeses fomentada pelas idéias anabatistas de Thomas Müntzer tinha por base a idéia de que “os pobres são demasiado infelizes para ter tempo de conhecer a Bíblia e rezar. Nenhuma reforma religiosa é possível sem revolução social”. • Müntzer e seus discípulos compuseram os 12 Artigos e defendiam entre outras coisas: a livre escolha dos pastores, a abolição da corvéia e dos pequenos dízimos, que os grandes dízimos fossem usados em benefício da comunidade, e que a servidão fosse abolida. Prof.ª Valéria Fernandes 9
  • 10. REFORMA LUTERANAREFORMA LUTERANA • Lutero termina por defender:  Salvação pela graça mediante a fé.  A Bíblia na língua do povo → alemão.  Comunhão nas duas espécies → pão e vinho.  Cabia ao príncipe escolher os pastores.  Sacerdócio universal.  Fim do celibato obrigatório.  A veneração aos santos não foi abolida.  Manteve o batismo infantil. Prof.ª Valéria Fernandes 10
  • 11. REFORMA NA SUÍÇAREFORMA NA SUÍÇA • A Reforma religiosa na Suíça começou quase ao mesmo tempo que na Alemanha. • A região também não tinha uma unidade nacional e estava obrigada a enviar soldados para os exércitos de vários países. • O padre Ulrich Zwinglio começa a pregar em Zurique contra as indulgências e o chamado “evangelho puro” em 1519. Prof.ª Valéria Fernandes ZwinglioZwinglio 11
  • 12. REFORMA NA SUÍÇAREFORMA NA SUÍÇA • Se a pergunta de Lutero era “como eu posso ser“como eu posso ser salvo?”salvo?”, a de Zwinglio era “como salvar o meu“como salvar o meu povo?”povo?”. • Zwinglio era humanista, admirador de Erasmo de Roterdã e pregava que a Bíblia deveria pautar todas as ações das pessoas. • Ele e Lutero discordavam em vários pontos, especialmente em relação à EucaristiaEucaristia. • Zwinglio era contra o envio de soldados suíços para guerras que não eram suas. Isso fez com que Zurique fosse atacada e o reformador morreu em batalha.Prof.ª Valéria Fernandes 12
  • 13. OS ANABATISTASOS ANABATISTAS Prof.ª Valéria Fernandes 13 • Chamados de reformadoresreformadores radicaisradicais em alguns livros. • Defendiam o batismobatismo somente os adultossomente os adultos. • Alguns eram pacifistaspacifistas. • Com as perseguições de católicos e protestantes, o movimento assumiu posturas místicas e participaram de revoltas populares. • Seus descendentes são os atuais menonitasmenonitas. Anabatista recebendo oAnabatista recebendo o “terceiro” batismo.“terceiro” batismo.
  • 14. JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO • Calvino nasceu na França (1509) e recebeu uma sólida formação humanista. • Sua educação foi patrocinada pelo bispo de sua cidade (Noyon), patrão de seu pai. • A Reforma na França já estava em andamento quando Calvino nasceu e o reformador teve contato com idéias luteranas e de outros reformistas. Prof.ª Valéria Fernandes João CalvinoJoão Calvino 14
  • 15. JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO • Diferentemente de Lutero, não se sabe quando Calvino rompeu com a Igreja Católica, mas em 1534, ele voltou a sua cidade e abriu mão do dinheiro dado pelo bispo para patrocinar-lhe os estudos. • A Reforma na FrançaReforma na França estava condicionada pelacondicionada pela vontade do Reivontade do Rei → Se o monarca se sentisse ameaçado em seu poder, havia perseguição. • Não havia um “perfil” protestante na França. Nobres, burgueses (*como Calvino*), camponeses, todos aderiram à Reforma e eram chamados de huguenoteshuguenotes. Prof.ª Valéria Fernandes 15
  • 16. SIGNIFICADO DA PALAVRASIGNIFICADO DA PALAVRA HUGUENOTEHUGUENOTE  A origem da palavra não é clara. Há quem defenda que o termo vem do nome de Besançon Hugues, líder da revolta protestante de Genebra. Bernard Cottret diz que o termo vem de “confederados”, em francês "eidguenot", derivado do suíço-alemão “eidgenossen”, ou “partidário da Reforma”. Já Owen I.A. Roche diz que “huguenote” era uma combinação de dois termos, um flamengo e outro alemão, “eid Genossen” (colegas de juramento), já que as reuniões protestantes eram secretas. Outros afirmam que o termo derive do nome de um lugar no qual os protestantes franceses celebravam o próprio culto; esse lugar era chamado "Torre de Hugon" e se encontra em Tours. Prof.ª Valéria Fernandes 16
  • 17. JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO • Em março de 1536, Calvino publica a 1ª versão da sua obra mais importante Institutas da ReligiãoInstitutas da Religião CristãCristã em latim, com dedicatória ao rei da França. • Com a perseguição, Calvino parte para Estrasbugo, cidade de língua francesa reformada e liderada por Bucero. Chegando em Genebra e é instado por Gulherme Farel a permanecer. • Genebra nem sempre foi acolhedora para com Calvino, mas foi ali que ele desenvolveu sua reforma religiosa e a cidade se tornou a JerusalémJerusalém ou Roma do Protestantismoou Roma do Protestantismo. Prof.ª Valéria Fernandes 17
  • 18. MURO DA REFORMAMURO DA REFORMA Calvino fundou a Universidade de Genebra e o homenageou noCalvino fundou a Universidade de Genebra e o homenageou no Muro da Reforma junto comMuro da Reforma junto com Theodore Beza, Guilherme Farel eTheodore Beza, Guilherme Farel e John Knox.John Knox.Prof.ª Valéria Fernandes 18
  • 19. JOÃO CALVINOJOÃO CALVINO • ““Por decreto de Deus, para manifestação de suaPor decreto de Deus, para manifestação de sua glória, alguns homens são predestinados à vidaglória, alguns homens são predestinados à vida eterna e outros são predestinados à morte eterna.”eterna e outros são predestinados à morte eterna.” → A predestinação é fundamental ao Calvinismo. • Justificação do trabalho e do lucro; ênfase na auteridade e disciplina; preocupação com a educação. • A burguesiaburguesia adere mais ao calvinismo → identificação de classeidentificação de classe X identificação nacionalidentificação nacional. • Espalhou-se por toda a Europa. Puritanos, presbiterianos, reformados, todos são calvinistas. Prof.ª Valéria Fernandes 19
  • 20. REFORMA NA FRANÇAREFORMA NA FRANÇA • Massacre da Noite de São Bartolomeu em 23 e 24 de agosto deMassacre da Noite de São Bartolomeu em 23 e 24 de agosto de 1572.1572. Prof.ª Valéria Fernandes 20
  • 21. REFORMA NA FRANÇAREFORMA NA FRANÇA • Houve 8 guerras de religião8 guerras de religião entre 1562 e 1598. • O Massacre de São BartolomeuMassacre de São Bartolomeu foi somente o maior (*entre 30 mil e 100 mil mortos*) de vários. • A nobreza protestante e católica disputava o poder e o apoio do rei. • A ascensão de Henrique de Navarra e o Edito deEdito de NantesNantes (1598) colocou fim ao conflito. • Mais tarde, o Cardeal Richilieu fez guerra aos protestantes e diminuiu-lhe os direitos como forma de fortalecer o poder real. • Por fim, Luís XIV suspendeu o Edito de Nantes. Prof.ª Valéria Fernandes 21
  • 22. REFORMA NAREFORMA NA INGLATERRAINGLATERRA • Henrique VIII era um dos reis mais católicos da Europa. • Em 1521, publicou um livro em que atacava as idéias de Lutero, recebendo do papa o título de Defensor FideiDefensor Fidei. • Por questões pessoais (relação com Ana Bolena, a esperança de um herdeiro do sexo masculino), o rei pleiteou junto à Roma a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão. Prof.ª Valéria Fernandes 22 Evangelho de JoãoEvangelho de João traduzido por Williamtraduzido por William Tyndale.Tyndale.
  • 23. REFORMA NAREFORMA NA INGLATERRAINGLATERRA • O rompimento com Roma foi um processo que se estendeu de 1525 até 1534. • No continente, a ruptura com o catolicismo foi feita por razões teológicas e levada adiante por homens comuns. • Na Inglaterra, a Reforma esteve condicionada por motivos pessoais e políticos e foi forçada de cima para baixo pelo rei. Prof.ª Valéria Fernandes 23
  • 25. REFORMA NAREFORMA NA INGLATERRAINGLATERRA • Em 1531, Henrique VIII exigiu ser reconhecido pela Igreja como Protetor e único chefe supremo daProtetor e único chefe supremo da Igreja e do clero da InglaterraIgreja e do clero da Inglaterra. • Pelo Ato de SupremaciaAto de Supremacia, novembro de 1534, o Parlamento reconheceu Henrique VIII como "o"o único chefe supremo na Terra da Igreja naúnico chefe supremo na Terra da Igreja na Inglaterra"Inglaterra". • Durante o governo de Henrique VIII, mosteiros foram destruídos e os bens da Igreja Católica confiscados. Já em termos de teologia e doutrina, a Igreja permaneceu próxima do Catolicismo. Prof.ª Valéria Fernandes 25
  • 26. REFORMA NAREFORMA NA INGLATERRAINGLATERRA • Eduardo VI (1537-1553) consolidou aproximou a Igreja da Inglaterra do Calvinismo → Livro de Oração Comum (1549). • Mary I (1553-1558) forçou o retorno ao Catolicismo e a Inquisição se estabeleceu na Inglaterra. • Elizabeth I (1558 -1603) governou como protestante, mas levou adiante uma política de conciliaçãopolítica de conciliação, excluindo somente católicos radicais e puritanos. Em 1559, foi reconhecida como Governante Suprema daGovernante Suprema da IgrejaIgreja e em 1552 foi publicado um novo Livro de Oração Comum. Prof.ª Valéria Fernandes 26
  • 27. • A Invencível Armada foi lançada sobre a Inglaterra por FilipeA Invencível Armada foi lançada sobre a Inglaterra por Filipe II, rei da Espanha, em 1588.II, rei da Espanha, em 1588.Prof.ª Valéria Fernandes 27
  • 28. REFORMA CATÓLICAREFORMA CATÓLICA • Convocado por Paulo III, o Concílio de Trento (1545- 1563) teve existência tumultuada e interrompido diversas vezes. • Os protestantes participaram de parte do Concílio, pois havia o desejo de conciliação. • Foi aceito em parte da Itália, em Sabóia, na Polônia, em Portugal, na Espanha, nos Países-Baixos, e na Suíça católica, depois, com reticências, em Veneza. Só foram aceitos na França em 1615. Na Alemanha, o imperador, ligado pelas decisões da dieta de Augsburgo, só ratifica os decretos sobre a fé e o culto. Prof.ª Valéria Fernandes 28
  • 29. REFORMA CATÓLICAREFORMA CATÓLICA • Em 1540, a Ordem foi reconhecida pelo papa. • Combateram a reforma protestante dentro da Europa e dedicaram-se ao trabalho missionário pelo mundo. Prof.ª Valéria Fernandes 29 • Inácio de Loyola fundou em 1534 a ordem dos jesuítas. • O lema da ordem é "Ad maiorem Dei"Ad maiorem Dei gloriam"gloriam" ("Para a maior glória de Deus").
  • 30. REFORMA CATÓLICAREFORMA CATÓLICA • Decisões do Concílio de TrentoConcílio de Trento:  Salvação pela fé e pelas obras.  Tradição tinha o mesmo status que a Bíblia.  Bíblia e Missa deveriam permanecer em Latim.  Criação do Index → Lista dos livros proibidos.  Manutenção do celibato dos padres.  Proibida a comunhão nas duas espécies.  Criação de seminários para a formação de padres.  Bispos deveriam residir nas dioceses.  Reativação da Inquisição.  Proibição da venda de indulgências.Prof.ª Valéria Fernandes 30
  • 31. PONTOS COMUNS A TODOSPONTOS COMUNS A TODOS OS PROTESTANTESOS PROTESTANTES • Sola fide (somente a fé); • Sola scriptura (somente a Escritura); • Solus Christus (somente Cristo); • Sola gratia (somente a graça); • Soli Deo gloria (glória somente a Deus). 31Prof.ª Valéria Fernandes