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Para começar…
“(…) na LF os usuários estão em presença e a
construção do enunciado se ressente de maneira
acentuada da interação que aí se desencadeia. Uma
das óbvias consequências disso é que na língua
escrita (LE) é necessário explicitar as coordenadas
espaço-temporais em que se movem as personagens,
ao passo que na LF, tais coordenadas já estão dadas
pela própria situação de fala.” (CASTILHO, 2003,p.16)
Origens
Fala Escrita
- Origem gestual;
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sons naturais
4.000 a.C
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- Escrita cuneiform sumérica (Séc
XVI a.C)
Evolução da escrita
Oralidade e Escrita/ Letramento e
Alfabetização
A escrita é usada em contextos sociais básicos da vida cotidiana,
em paralelo direto com a oralidade” (MARCUSCHI, 2001)
“O Letramento é um processo de aprendizagem social, portanto,
é um conjunto de práticas”
“A alfabetização pode dar-se à margem da instituição escolar,
mas é sempre um aprendizado mediante ensino”
Letrado é o indivíduo que participa de forma significativa de
eventos de letramento e não apenas aquele que faz um uso
formal da escrita.
FALA versus ESCRITA
FALA ESCRITA
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“A coprodução se resume à
consideração daquele para quem se
escreve, não havendo participação
direta e ativa deste na elaboração
linguística do texto” (KOCH &
ELIAS, 2009)
“Emerge no próprio momento da
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conjunta.”
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Referências
CASTILHO, Ataliba T. A língua falada no ensino de português.
São Paulo: Contexto, 2003.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever:
estratégias de produção textual. São Paulo; Contexto, 2009.
_______. Ler e compreender. São Paulo: Contexto, 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de
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  • 1.
  • 2. Para começar… “(…) na LF os usuários estão em presença e a construção do enunciado se ressente de maneira acentuada da interação que aí se desencadeia. Uma das óbvias consequências disso é que na língua escrita (LE) é necessário explicitar as coordenadas espaço-temporais em que se movem as personagens, ao passo que na LF, tais coordenadas já estão dadas pela própria situação de fala.” (CASTILHO, 2003,p.16)
  • 3. Origens Fala Escrita - Origem gestual; - Imitações e modificações de sons naturais 4.000 a.C - Ideogramas - Escrita cuneiform sumérica (Séc XVI a.C)
  • 5. Oralidade e Escrita/ Letramento e Alfabetização A escrita é usada em contextos sociais básicos da vida cotidiana, em paralelo direto com a oralidade” (MARCUSCHI, 2001) “O Letramento é um processo de aprendizagem social, portanto, é um conjunto de práticas” “A alfabetização pode dar-se à margem da instituição escolar, mas é sempre um aprendizado mediante ensino”
  • 6. Letrado é o indivíduo que participa de forma significativa de eventos de letramento e não apenas aquele que faz um uso formal da escrita.
  • 7. FALA versus ESCRITA FALA ESCRITA Contextualizada Descontextualizada Dependente Autônoma Implícita Explícita Redundante Condensada Não-planejada Planejada Imprecisa Precisa Não-normatizada Normatizada Fragmentária Completa
  • 8. FALA + ESCRITA (VISÃO VARIACIONISTA) FALA e ESCRITA Língua padrão Língua culta Norma padrão Variedades não-padrão Normas não padrão
  • 9. FALA e ESCRITA (VISÃO SOCIOINTERACIONISTA) FALA e ESCRITA APRESENTAM Dialogicidade Usos estratégicos Funções interacionais Envolvimento Negociação Situacionalidade Dinamicidade
  • 10. Fala e Escrita: duas modalidades e um continuum
  • 11. Monteagudo (2004) FALA ESCRITA Oratório Literário Esmerado Cultivado Impessoal Instrumental Coloquial Cursivo Familiar Trivial Alternativo Transgressor FALA ESCRITA [ MENOS MONITORADO] [ MAIS MONITORADO] + espontâneo + refletido+ tenso + distenso
  • 12. Do ponto de vista dialógico TEXTO ORAL TEXTO ESCRITO “A coprodução se resume à consideração daquele para quem se escreve, não havendo participação direta e ativa deste na elaboração linguística do texto” (KOCH & ELIAS, 2009) “Emerge no próprio momento da interação (…). Por estarem os interlocutores copresentes ocorre uma interlocução ativa, que implica um processo de coautoria, refletido na materialidade linguística por marcas da produção verbal conjunta.”
  • 13. Marcas de Oralidade na Escrita  Questão de referência;  Repetições;  Uso de organizadores textuais;
  • 16. Referências CASTILHO, Ataliba T. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 2003. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo; Contexto, 2009. _______. Ler e compreender. São Paulo: Contexto, 2009. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.