Apresentação realizada como um dos requisitos de avaliação para a primeira parcial da Disciplina de Química Analítica Aplicada ministrada pela Professora Salete Kiyoka Ozaki, do Curso de Engenharia Agrícola Ambiental da UFMT / Campus Rondonópolis.
3. Qualidades Básicas
• A avaliação da qualidade dos grãos pode
variar de acordo com a atualização final do
produto. Em geral, é o consumidor que deve
especificar as características desejadas do
grão, de maneira que o produtor e/ou
processador possa fornecer um produto com
qualidade a um custo mínimo.
4. Qualidade Fisiológica
• As características biológicas a serem preservadas
dizem respeito aos aspecto anatômicos,
morfológicos, fisiológicos e organolépticos.
• Um grão sadio e bem formado, sem alterações
no pericarpo, endosperma e embrião, apresenta
normalidade para as funções biofisiológicas,
como respiração, germinação e higroscopia
própria do material biológico, bem como
coloração, odor e sabor próprio da espécie
gerada.
5. Monitoramento da Qualidade
• O monitoramento da qualidade é realizado
através do acompanhamento das variáveis de
depreciação do grão, a fim de se detectar, de
forma rápida, as alterações na qualidade do
produto para a manutenção da qualidade final.
• Esse monitoramento deve ser realizado durante
todo o processo produtivo, seja no campo,
durante a colheita, seja no armazenamento, por
meio de inspeções periódicas, baseadas em
sistemas de amostragens de insetos, fungos,
temperatura e umidade do grão.
6. Determinar o momento ideal para
proceder à colheita
• Ponto de Maturidade
Durante a maturação, os grãos passam por
distintas modificações, facilmente
identificáveis no campo: grãos
leitosos, grãos em massa mole
e grãos em massa dura.
7. Neste estádio de desenvolvimento ocorre a ruptura entre a
planta-mãe e o grão, não havendo mais acréscimo de
matéria seca, estando a umidade entre 25% a 30%.
Ao perder umidade, o grão reduz o seu tamanho e torna-se
mais consistente.
O ponto de maturação fisiológica do grão de soja é quando
ele apresenta 25% de base úmida.
Teoricamente, o ponto de maturidade fisiológica seria o
ideal para se proceder a colheita; no entanto, os níveis de
umidade dos grãos dificultam a colheita mecânica,
podendo acarretar danos nestes e embuchamentos por
folhas e partes da planta nos sistemas de corte e
transporte das automotrizes. Para evitar esses problemas,
retarda-se a colheita, aguardando índices inferiores de
umidade, porém não abaixo de 16%, para evitar perdas
por degrana, insetos, fungos e outras causas.
Para a cultura da soja, o momento ideal de colheita é
quando a faixa de umidade está entre 22% a 18%.
8. Faça a amostragem da Lavoura
Ex: Soja
As amostras coletadas devem ser colocadas em
um balde
9. Etapas
Vá até o talhão da
lavoura a ser amostrado
Percorra a área ao acaso até o
primeiro Ponto
Pontos de coleta de amostras
10. Colete as vagens
Para se obter uma amostra uniforme, deve-se coletar as vagens em toda a
extensão da planta.
Coloque as vagens no balde
12. Retire as impurezas
Atenção: Para retirar as
impurezas finas sobre os
grãos, pode-se utilizar a força
do vento ou soprá-las
Misture bem os grãos debulhados
Retire do balde 250 gramas,
aproximadamente , dos grãos debulhados
13. Verifique a consistência dos Grãos
A verificação da consistência dos grãos é uma prática usada para
confirmar a possibilidade de início da colheita mecânica.
Pegue 25 gramas,
aproximadamente, da amostra
Pressione os grãos para verificar
a sua consistência.
Se, ao pressionar os grãos, 50%
ou mais estiverem com
consistência de grão duro, isto
significa que a lavoura está no
ponto ideal de colheita.
14. Importância da Patologia de Sementes
• Requisitos Básicos
• Objetivo dos Testes de Sanidade
• Importância
15. Métodos Utilizados
• Detecção de fungos
o Incubação em papel absorvente (“blotter”)
o Incubação em meio ágar
o Cultivo em Solo
o Métodos especiais
o Métodos de Detecção de Bactérias e Vírus
o Detecção de Nematóides
16. O Transporte de Microorganismos pelas
sementes
• De modo geral, a transporte de patógenos por sementes pode ser
efetuada de três maneiras.
No primeiro caso, a patógeno, separado ou não, encontra-se em
mistura com as sementes, fazenda parte da fração impura do lote.
Uma segunda maneira pela qual certos patógenos podem ser
transportados pelas sementes é por adesão passiva à superfície
destas.
A presença de inoculo no
interior das
sementes, seja nas
camadas externas,
ou no embrião, caracteriza
a terceira maneira
de transporte interno
de patógenos.
17. Significado da Associação de
Patógenos com Sementes
• Considerações Econômicas
Tipos de danos causados por patógenos associados a
sementes
A semente como meio de sobrevivência de Patógenos
A semente como meio de
Introdução e acúmulo
de inoculo em áreas de Cultivo
A semente como meio de
disseminação de Patógenos à
longas distancias.
A patologia de sementes e a quarentena
18. Mecanismos e Dinâmica da Transmissão
de Patógenos por Sementes
Ao lado de fatores do solo, tais como umidade,
temperatura, acidez, nutrientes minerais e
orgânicos, o potencial de inoculo, a microflora do
solo e da semente e a próprio tipo de germinação
são alguns dos fatores que podem afetar
estabelecimento do patógeno em uma cultura a
partir da semeadura.
19. Métodos de controle em campos de
sementes (fase pré-colheita)
Seleção de cultivares
• Seleção de Áreas
• Práticas Culturais
• Inspeções de Campo
Métodos de Controle em Sementes (fase pós-colheita)
• Medidas Separatórias na Fase de beneficiamento
• Inativação de inoculo durante o armazenamento
• Indexação de Sementes
• Tratamento direto de sementes
1. Métodos Biológicos
2. Métodos Físicos
3. O tratamento químico de Sementes
20. Características que afetam a
Qualidade das Sementes
• Pureza varietal
• Pureza física
a) sementes puras: são as pertencentes a espécie e variedade indicadas pelo
remetente (produtor), maduras e não danificadas;
b) sementes de outras plantas cultivadas: são as de espécie ou variedade diferente das
sementes puras, porém do plantas cultivadas;
c) sementes de plantas silvestres: são as sementes, bulbilhos ou tubérculos de plantas
reconhecidas como ervas-más.
d) material inerte: tudo que acompanha o lote e não é semente, inclusive fragmento
menor que a metade do tamanho original das sementes, sementes chochas, etc.
• Germinação
• Valor cultural
• Vigor
• Teor de umidade
• Presença de microorganismos
• Presença de insetos
• Uniformidade
• Peso volumétrico