O documento discute a produção textual na educação escolar e fornece exemplos de diferentes tipos de textos. Aborda conceitos como memorial, ofício, carta, relatório e resumo, explicando suas estruturas e objetivos. Também discute qualidades essenciais de um bom texto como clareza, coerência, precisão e concisão.
4. Histórico da Comunicação
• Aristóteles ( 320 a.C) – Homem Político -
vida gregária comunicação
Comunicação – dependeu da invenção da
linguagem
• Linguagem – gestual, oral e escrita (4000 a.
C.).
5. Texto
Texto é a manifestação lingüística produzida por
alguém, numa situação concreta(contexto), com
intenção determinada; sua produção pressupõe,
sempre, a existência de um interlocutor, a quem o
autor se dirige.
Para começarmos a pôr em prática o conceito de texto,
trataremos, nesta unidade, de uma das funções mais
importantes da escrita: Contar os eventos marcantes
da existência do indivíduo, sua história.
Existe várias maneiras – cartas, diários e livros.
6. Memorial
É a memória de todos os trabalhos realizados
pelos estudantes durantes uma disciplina ou
mesmo durante todo um curso.
A produção de um memorial auxilia o cursista
a refletir sobre o seu próprio aprendizado e
avaliação de seu trabalho, bem como na
demonstração de suas competências,
habilidades e valores.
7. Clareza e Coerência na
Produção Textual
Clareza e Coerência de idéias são duas qualidades
indispensáveis à produção de um bom texto.
Clareza: consiste na expressão da idéia de forma que possa
ser rapidamente compreendida pelo leitor.
Ser claro é, não confundir o leitor
Evitar: frases ambíguas, emprego de palavras desconhecidas.
Ex. O cachorro do vizinho faz muito barulho.
(Refere-se ao animal de estimação do vizinho ou está chamando o vizinho de cachorro?)
Elaborar um pequeno roteiro antes de redigir ajuda muito!!!
8. Clareza e Coerência na Produção Textual
Coerência: É a conexão lógica, a ligação harmônica dos fatos,
dos acontecimentos. É a ausência de contradições.
É a continuidade de sentido entre um parágrafo e outro.
Na dúvida vale a velha lição: o texto precisa ter começo,
meio e fim..
A releitura é crucial – auxilia no ganho da qualidade da mensagem.
11. Qualidades do Texto
Texto Tecido
Podemos dizer que o texto é um tecido, porque é uma
estrutura construída de tal forma que as frases (ou
fios) que o compõem mantém uma relação intima
entre si.
Portanto, a elaboração de textos demanda certa dose
de atenção a alguns aspectos que auxiliam na
compreensão da mensagem que se pretende
transmitir, ou melhor, no entrelaçamento dos fios
que gerarão o tecido.
12. Dois elementos são importantes
para se tecer um bom texto:
Precisão e Concisão
Precisão: É a objetividade, a rapidez na exposição do
pensamento, dinamismo e a simplicidade das palavras.
Para ser preciso, evite palavras vagas, compridas, difíceis, e
desnecessárias.
Ler e revisar o texto é um santo remédio
13. Concisão: É a capacidade de expressar o máximo de
informações empregando o mínimo possível de palavras.
O texto conciso não deve ser muito extenso, nem tão resumido,
de forma a prejudicar sua compreensão.
Evite:
Uso excessivo de pronomes pessoais (eu, nós) e conjunções;
repetições desnecessárias;
redundâncias e pleonasmos
( subir pra cima, entrar para dentro etc. )
Um texto conciso é, enfim, um texto enxuto!
14. Qualidades do texto:
objetividade, coesão e criatividade
Objetividade: É a capacidade de transmitir idéias
relevantes, retirando do texto as informações
desnecessárias.
Separa o que é importante do que é supérfluo
15. Qualidades do texto:
objetividade, coesão e criatividade
• Coesão: É a articulação gramatical entre as palavras,
orações, frases e parágrafos ou, ainda, uma maneira de
se recuperar em uma segunda frase, um termo citado em
uma primeira.
As palavras responsáveis pela coesão, em geral são:
os pronomes
Pessoais – ela, ele, nós, o, a, lhe
Possessivos – seu, teu, meu, nosso
Demonstrativos – aquele, aquilo, esse, este
os advérbios de lugar – ali, lá, aqui
os artigos definidos – a/as, o/os
conectivos – mas, porque, portanto, pois, e etc.
16. Qualidades do texto:
objetividade, coesão e criatividade
Criatividade: É a capacidade de captar a atenção do leitor
para o texto, evitando o emprego de expressões óbvias,
desgastadas, repetições desnecessárias.
Um texto criativo capta a
atenção do leitor pelo estilo
diferenciado
EXECUTAR O PRATIQUE DA PAG. 20
17.
18. Redação Oficial
É a forma pela qual o Poder Público redige
normas, atos e comunicações. Caracteriza-
se pelo uso da norma culta da linguagem,
pela formalidade, clareza e concisão.
19. A eficácia de um texto
A eficácia diz respeito a realizar a tarefa certa, no
momento oportuno, de modo que seja alcançado o
objetivo.
A eficácia de um texto é medida pela resposta dada. Se for
transmitida uma informação e rapidamente a resposta
decodificada, compreendida, é sinal que o objetivo foi
atingido.
Quanto mais conciso e facilmente compreendido,
mais eficaz é o texto.
20. A carta como meio eficaz de
comunicação
A carta é um dos meios mais antigos de comunicação. Não
foi por acaso que as primeiras notícias de nossa terra
chegaram ao rei de Portugal por esse meio.
Desde o surgimento da escrita, as pessoas escrevem cartas
para informar acontecimentos, expressar sentimentos,
fazer solicitações.
21. Independente de assunto, a elaboração de uma carta deve
atender algumas normas.
• São elas:
Cabeçalho, contendo local e data do remetente;
Cumprimentos iniciais ou vocativo, como o nome da
pessoa para quem se escreve(destinatário);
Mensagem;
Saudações finais ou fecho, com a assinatura de quem
escreve.
Outro elemento importante na correspondência é o
preenchimento correto do envelope. (frente e verso)
25. Ofício:
Solicitações e Requerimentos
Esse tipo de cartas inclui toda espécie de documentos
ligados a transações comercias, industriais, financeiras e
profissionais. Serve par informar, solicitar, requerer,
encaminhar, convidar.
26. Solicitações
O ofício de solicitação será lido por pessoas da sua relação
profissional. Por isso, devem ser escritas em linguagem
formal, distantes, que transmitam de forma clara, direta e
precisa a mensagem pretendida. Não se trata de escrever
muito ou pouco, mas, tão somente, de apresentar as
informações necessárias.
A forma de tratamento deve ser adequada ao cargo que ocupa
o destinatário, usando os pronomes de acordo com as
normas recomendadas e abreviando-os
( Ilmo. Sr., V. Sa., V. Exa.)
28. Requerimentos
Esse tipo de ofício é utilizado quando se faz um pedido
dirigido a uma autoridade do serviço público no qual se
solicita algo, tanto sob o amparo da lei ( férias, benefícios,
pagamentos retroativos, etc.), quanto sem certeza de tal
amparo ou sem segurança quanto ao deferimento.
No corpo do texto, deverá ser exposto, em apenas um
parágrafo, o objeto do requerimento, citando a
identificação do requerente(nome completo, função,
matrícula, local de trabalho) e a justificativa, se possível,
com a fundamentação legal que garante o pedido.
29. Requerimentos
O fecho, em geral, emprega dizeres como:
Espera deferimento
Pede deferimento,
Nestes termos, pede deferimento.
Em seguida, local, data e assinatura.
30.
31. O Memorável Memorando
O Memorando é uma comunicação escrita de circulação
interna, somente para funcionários.
Sua principal característica é a agilidade, sendo sua
tramitação pautada pela rapidez e simplicidade de
procedimentos burocráticos. Quando se destinam a mais
de um setor ou escola pode ser transmitido por fax.
( acompanha o logotipo da instituição ou órgão público)
32. Circular: A mesma informação,
vários destinatários
Uma comunicação endereçada a diversos destinatários
De caráter multidirecional, a circular é reproduzida em vias
ou cópias de igual teor, podendo transmitir avisos,
ordens, instruções, convites, para um público que pode
ser misto, interno e externo - este último em menor
escala. O endereçamento é feito apenas no envelope.
Seu texto é direto, dispensando-se as formalidades, mas
nunca a norma culta.
33. A estrutura de uma circular é similar à do memorando:
Cabeçalho: Nome da empresa que envia ou logotipo,
número da circular;
Vocativo;
Mensagem;
Local e data;
Assinatura.
34. Correio Eletrônico: O avanço
tecnológico nas comunicações
oficiais
e-mail:
É ágil na
transmissão
de
documentos e
facilita a
comunicação.
35.
36. Ata: Vale o que está escrito
Normalmente escrita à mão, em livros próprios, com folhas
numeradas, a ata é um resumo escrito, com clareza e
precisão, das deliberações, resoluções, assembléias,
reuniões ou solenidades.
Este documento é redigido por um secretário, que poderá
ser uma pessoa presente no evento, desde que designado
pelo coordenador ou presidente a exercer tal função.
Deve ser redigida de tal maneira que não seja possível
qualquer alteração ou modificação posterior.
37. Assim, a ata deve ser escrita:
Sem parágrafos ou alíneas;
Sem abreviaturas;
Sem rasuras nem emendas;
Sem uso de corretivos;
Com números escritos, preferencialmente, por extenso;
Com verbos no pretérito perfeito do indicativo( solicitou,
foi,encaminhou, proclamou etc.)
O fecho ou encerramento, convencionalmente, emprega
dizeres como:
“ Nada mais havendo a tratar, o senhor presidente encerrou a sessão...”.
Ao final são necessárias as assinaturas do presidente, do
secretário e dos demais participantes.
38. Relatório
É um documento que apresenta informações; descreve e
analisa fatos a serem investigados, com objetivo de orientar
as decisões a serem tomadas, facilitando o gerenciamento
das ações.
• A produção de um relatório deve atender a uma estrutura
básica.
1- Apresentação ou abertura
2- Introdução
3- Desenvolvimento
4- Conclusão EXECUTAR
5- Fecho O
6- Anexos PRATIQUE
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Grupo
39.
40. Construindo gráficos e tabelas
Embora necessário à organização administrativa de uma
escola ou de qualquer setor público ou privado, gráficos e
tabelas não costumam fazer parte da rotina de leitura e
da produção da escrita da grande maioria dos cidadãos.
Esse tipo de texto são comuns no nosso cotidiano:
Tabela nutricional nos rótulos
Histórico de consumo de energia elétrica
41. Tabelas
É um registro ordenado de dados numéricos, indicando os
resultados de cálculos feitos anteriormente.
A tabela é a melhor maneira de organizar os resultados de
uma pesquisa estatística, apresentando a informação em
linhas e colunas, o que facilita a análise inicial dos dados.
43. Gráficos
São utilizados na representação de dados estatísticos ,
frequentemente nos deparamos com esta linguagem em
nosso cotidiano.
A capacidade de ler e produzir gráficos aguça o raciocínio,
potencializa a percepção, contribuindo para uma maior
compreensão do contexto e análise mais crítica da
realidade.
Tipos de gráficos mais comuns:
47. Para resumir um texto
O resumo é a reprodução, em poucas palavras, das idéias,
das palavras expressas pelo autor, uma abreviação do
assunto tratado. Seu principal objetivo é o de possibilitar
ao leitor saber se irá consultar o texto original ou não.
É extrair do texto a idéia central.
48. Memorial - Profuncionário
Com o estudo do Módulo 3 pude aprender muitas
coisas.
Aprendi um novo conceito para humano e para
cultura. Aprendi palavras que nunca tinha visto
ou ouvido antes como Devir Humano e com isso
descobri que não nascemos humanos, nos
fazemos humanos a cada dia.
Esse devir humano acontece a cada dia, a cada
instante de nossas vidas, com nossos sucessos e
também é claro, com os nossos insucessos.
Participamos deste devir humano com nossas
escolhas, nossos projetos e sonhos.
49. Antes eu pensava que ter cultura era só quem freqüentava
grandes teatros ou shows de artistas famosos ou quem
tinha uma boa faculdade. Hoje sei que tudo é cultura, que
cultura na verdade é o conhecimento de um povo, é o
modo de viver de um povo, são os seus valores, suas
crenças e práticas sociais em uma determinada época.
E que a cultura está totalmente ligada ao devir Humano,
pois nos tornamos o que somos quando produzimos e
adquirimos cultura.
Aprendi sobre etnocentrismo e diversidade cultural.
Podemos dizer que existem diferentes culturas, pois
existe uma pluralidade de comportamentos e práticas
sociais. E para conseguirmos viver bem com toda esta
pluralidade devemos ter muito respeito uns pelos outros.
Não deixar que a supervalorização do meu modo de vida
considere o maneira de viver de outras pessoas como
incorretas
50. Tive a oportunidade de observar por alguns dias um grupo
de ciganos que ficou acampado perto de minha casa.
Como são diferentes no seu modo de viver. A começar
pela não moradia fixa, são praticamente nômades; as
roupas são tão diferentes, as mulheres sempre de longo,
muitas colares e pulseiras, unhas pintadas sempre de
cores fortes. Até as mais jovens se vestem assim. Os
homens usam calças compridas, cinto fivelão, chapéu na
cabeça e ouro no dente.
Ficam amontoados em barracas sem qualquer infra –
estrutura ou conforto, sem a presença de coisas que
para mim são consideradas essenciais como energia
elétrica. O que mais me chamou a atenção foi a forma de
entretenimento: as crianças, lideradas por algumas mais
velhas, se reuniam na “ilha” da avenida para contar
histórias, contos populares, brincadeiras de rodas, passa
anel, entre outras.
51. Os adultos à noite se reuniam para conversar em volta
de uma fogueira.
Confesso que senti saudades da minha infância, época
que não tinha os vídeos - games e nem ficávamos
horas em frente a um computador navegando na
internet.
É, o ser humano está sempre em transformação e o
meu papel na educação, é aceitar o outro como ele é
e ser agente de transformação, para que o processo
do saber se transforme, atinja um nível de melhor
qualidade.