1. ENGENHARIA
DE
MÉTODOS
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2. Fontes Consultadas
CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. 8ª ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
BARNES, Ralph M. Estudo de movimentos e tempos: projeto e
medida do trabalho. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1995.
MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração
da produção. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
CONTADOR, José Celso (Coordenador). Gestão de operações: a
engenharia de produção a serviço da modernização da empresa. 2ª
ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
SLACK, Nigel et all. Administração da produção. 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
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3. ESTUDO DE TEMPOS
&
MÉTODOS
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4. Estudo de Tempos e Métodos
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5. Estudo de Tempos e Métodos
Definição:
É o estudo sistemático dos sistemas de trabalho.
Objetivos:
1) desenvolver o sistema e o método preferido,
usualmente aquele de menor custo;
2) padronizar esse sistema e método;
3) determinar o tempo gasto por uma pessoa
qualificada e devidamente treinada, trabalhando num ritmo
normal, para executar uma tarefa ou operação específica;
4) orientar o treinamento do trabalhador no método
preferido;
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6. Áreas Principais de Estudo
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7. Etapas do
Estudo de Tempos e Métodos
1) Desenvolver o método preferido;
2) Padronizar a operação;
3) Determinar o tempo-padrão;
4) Treinar o colaborador;
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8. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
É a aplicação do método científico para
determinar o melhor método para se produzir
um produto e/ou serviço;
Passa pela determinação de objetivos e depois:
1) Definição do Problema;
2) Análise do Problema;
3) Pesquisa de Soluções Possíveis;
4) Avaliação de Alternativas;
5) Recomendação para a Ação.
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9. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
1) Definição do Problema:
q Reconhecer que o problema existe;
q Equacionar claramente o problema;
q Definir o momento oportuno para sua
solução;
q Amplitude e/ou importância do problema;
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10. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
2) Análise do Problema:
Possíveis soluções após análise:
q Que tenha menor custo de mão-de-obra;
q Que tenha menor custo total ou menor
investimento;
q Que requeira menor área de serviço;
q Que permita à fábrica entrar em produção
total no menor período de tempo;
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11. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
3) Pesquisa de possíveis soluções:
q Perguntas:
q Qual é a causa básica que criou este
problema?
q Esta causa pode ser eliminada?
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12. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
4) Avaliação das alternativas:
q Verificar até que ponto cada solução
atende ao critério e às especificações
originais;
q Selecionar três soluções: ideal; para
uso imediato; poderá ser utilizada no
futuro;
q Solução preferida x dificuldades
futuras (tempo,custo,aspecto
humano);
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13. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
5) Recomendações para Ação:
q Relatório escrito ou verbal;
q Apresentação formal: uso de gráficos,
diagramas, fotografias, modelos de
trabalho;
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14. 1- Desenvolvimento do Método Preferido
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15. 2- Padronizar a Operação
Depois de encontrar o melhor método de executar uma
operação, este método deve ser padronizado;
Passa por dividir a tarefa em operações específicas e
descrever cada operação em detalhes:
1) Conjunto de movimentos do operador;
2) Dimensões;
3) Forma e qualidade do material;
4) Ferramentas, dispositivos, gabaritos, calibres e
equipamentos.
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16. 2- Padronizar a Operação
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17. 3- Determinar o Tempo-padrão
Determinação do intervalo de tempo que
uma pessoa qualificada, devidamente
treinada, e com experiência, deveria
gastar para executar uma tarefa ou
operação específica, trabalhando dentro
de um ritmo normal.
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18. 3- Determinar o Tempo-padrão
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19. 4- Treinar o Colaborador
Treinar o colaborador para executar a operação
de maneira pré-estabelecida.
Técnicas
Gráficos, modelos, filmes e material
didático preparado para a realização
do treinamento.
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20. Histórico da Evolução do Estudo de
Tempos e Métodos
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21. Taylor
1881 – início do trabalho de Taylor na Midvale
Steel Company:
Na época haviam 2 linhas de pesquisa:
1) fisiólogos estudando as limitações do ser humano;
2) engenheiros tentando medir a energia física do trabalho
Taylor começou a medir o trabalho:
Qual a melhor maneira de se executar uma tarefa?
Qual deveria ser a tarefa diária de um operário?
Descobriu a cronometragem como grande instrumento de sua
pesquisa.
1889 – Taylor na Bethlehem Steel Works:
Estudo sobre as pás (resultados concretos);
Departamento de planejamento do trabalho;
Medida do trabalho associada à remuneração.
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22. Casal Gilbreth
1885 – Frank B. Glibreth se emprega numa
empreiteira de construção civil:
Identificou que diferentes pedreiros possuíam diferentes
métodos de trabalho, causa da diferença em
produtividade;
Começou a tirar fotografias dos trabalhadores e com
base nelas a melhorar os métodos de trabalho;
1912 – Apresentou o Estudo de Micromovimentos:
Estudo dos elementos fundamentais por meio da câmera
cinematográfica e a indicação dos intervalos de tempo.
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23. Casal Gilbreth
Frank e Lilian Gilbreth (1916-1917):
Estudo da fadiga humana
E=p/r
Onde:
E= eficiência;
p= produtos resultantes
r= recursos utilizados
A finalidade do estudo dos movimentos:
a) Evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa;
b) Execução econômica dos movimentos úteis do ponto
de vista fisiológico;
c) Dar aos movimentos uma seqüência apropriada.
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24. Casal Gilbreth
Gilbreth efetuou estudos da fadiga na produtividade do
operário e verificou que a mesma predispõe o trabalhador
para:
diminuição da produtividade e qualidade do trabalho;
perda de tempo;
aumento da rotatividade de pessoal;
doenças e acidentes; e
diminuição da capacidade de esforço.
Para reduzir a fadiga Gilbreth propôs princípios de
economia de movimentos classificados em três grupos:
Relativos ao uso do corpo humano;
Relativos ao arranjo material do local de trabalho;
Relativos ao desempenho das ferramentas e do equipamento.
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25. Evolução do Estudo de Tempos e Métodos
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26. Evolução do Estudo de Tempos e Métodos
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27. Evolução do Estudo de Tempos e Métodos
Projeto da Tarefa
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28. Evolução do Estudo de Tempos e Métodos
Projeto da Tarefa
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29. Evolução do Estudo de Tempos e Métodos
Projeto da Tarefa
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30. Evolução do Estudo de Tempos e Métodos
Estudo do Trabalho
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31. Novo Paradigma de Produção
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32. Novo Paradigma de Produção
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33. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
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34. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
1) Não é visto mais como uma tarefa restrita ao método
de trabalho e sim como parte de um problema maior de
obtenção de um desempenho superior do processo
produtivo como um todo e intimamente relacionado com
o projeto do produto e da fábrica;
2) Não é mais uma atribuição única e exclusiva de um
dos departamentos especializados de tempos e
métodos. Tratam-se de técnicas à disposição da equipe
ou time que cuida daquele trabalho do processo ou da
célula de trabalho.
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35. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
3) Novos fatores: ergonomia, ambiente, cultura, fluxo de
informações, automação, entre outros;
4) Análise da cadeia de valor considerando não apenas a
empresa, mas os fornecedores e logística de entrega e
estoques;
5) Pregam o envolvimento e a participação de todos os
funcionários envolvidos com a mudança;
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36. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
6) As técnicas de análise do trabalho continuam, mas em
sua maioria são aplicadas com ênfase na utilidade, rapidez
e menos detalhes;
7) Novas técnicas são incorporadas, tais como técnicas
para levantamento de fluxos (Lean), técnicas estatísticas
(6 sigma), análises de gargalo (TOC);
8) Tecnologias de automação simples tornam-se grandes
aliadas.
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37. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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38. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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39. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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40. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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41. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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42. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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43. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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44. Principais Mudanças no Projeto do Trabalho
Modelo conceitual de Slack (2002)
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