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TÉCNICAS EM
                           BLOCOS
                                   Voicing [ing.], Soli [it.]

                                           MARCOS FILHO




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
Generalidades
• Todos os instrumentos tocam em mesmo ritmo;
• Técnica básica para todos os instrumentos,
  apesar de ser mais efetiva em sopros;
• É necessário um profundo conhecimento da
  harmonia, das escalas dos acordes e da melodia
  (notas melódicas, de tensão, aproximação etc.);
• Contrapontos e efeitos estão excluídos dessa
  categoria técnica (exceto no caso de
  contracantos harmonizados em blocos);
• Utilizar as estruturas em blocos (cerradas, drops,
  supercerradas sempre em conformidade com a
  estrutura melódica (fraseologia);
• Ter sempre a melodia em destaque;
P R O F. M A R C O S F I L H O
DISTRIBUIÇÃO MELÓDICA BÁSICA


  Evitar intervalos menores do que uma terça menor perto do
  topo da melodia
                                      MELHOR – CLARO E DEFINIDO
EVITAR           MELHOR




 EVITAR          MELHOR             MELHOR
P R O F. M A R C O S F I L H O
EVITAR                               MELHOR
                                         OU




EVITAR                               MELHOR




  EVITAR                             MELHOR




         Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Bloco a dois
• A igualdade rítmica faz as duas melodias, de
  alturas e timbres diferentes, fundirem-se numa
  nova textura mais ampla do que a simples
  melodia acompanhada (Guest);
• A segunda deve ter como ponto de apoio as
  notas melódicas da melodia original e, na medida
  do possível, deve-se buscar intervalos
  harmônicos ricos com os baixos dos acordes
  (Guest);
• Não é bom ultrapassar a distância de uma oitava;
• Oitavas e quintas paralelas é bom evitar;
• Levar em conta o movimento relativo das vozes
P R O F. M A R C O S F I L H O
PARALELISMO DE TERÇAS E SEXTAS

Peixe vivo – Henrique Almeida e Rômulo Paes




                           Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
P R O F. M A R C O S F I L H O
Terças e sextas paralelas podem gerar notas indesejáveis:




                    Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
P R O F. M A R C O S F I L H O
Alternância de terças e sextas para resolver o problema:




                     Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Movimento contrário e obliquo dá mais sentido sentido à 2ª. vo




                     Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Quartas e quintas paralelas, som exótico e suspensivo (jazz, ro




                     Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Segundas e sétimas são mais dissonantes:




             Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Surfboard – Tom Jobim




                                               P R O F. M A R C O S F I L H O
Mistura de paralelismo com movimentos contrário e oblíquo:




                    Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
P R O F. M A R C O S F I L H O
Mistura de paralelismo com movimentos contrário e oblíquo:




                      Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Escalas de Acorde
• Importante auxílio na criação de blocos mais
  complexos (três, quatro, cinco e seis vozes);
• Utilizam-se as escalas devido à falta de
  detalhamento nas cifras (notação esboçada);
• A construção deve levar em conta o
  conhecimento das notas melódicas e sua
  relação com a harmonia;



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P R O F. M A R C O S F I L H O
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DAS NOTAS DA ESCALA DE ACORDE

 A escala de acorde é determinada, basicamente, por
 quatro fatores:

 1) Cifra (inclui notas do acorde e eventuais notas de
    tensão)
 2) Análise (relação que o acorde tem com o tom do
    momento)
 3) Notas melódicas (são decisivas na escolha da escala)
 4) Estilo (linguagem simples ou sofisticada, consoante ou
    dissonante, folclórica, jazzística, blues, etc)

 A escolha da escala de acorde é governada pelo respeito
 às notas indicadas na cifra e pelas notas diatônicas ao tom
 do momento. A indicação específica de tensões pela cifra
 pode conduzir a notas não-diatônicas, como acontece em
 dominantes alterados, dominantes substitutos e estendidos
                     Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
EXEMPLO – TOM DE DÓ MAIOR




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P R O F. M A R C O S F I L H O
ATENÇÃO ÀS NOTAS QUE DEVEM SER EVITADAS:



 1) Concedem um som diferente do pretendido (por ex.: a
    nota fá em Am, resulta em F7M/A; ou a nota si em Dm7
    que resulta em G7/D; neste último caso muda até a
    função do acorde)



 2) Emprestam ao acorde um sabor modal, indesejável no
    tonalismo (por ex., a nota fá em Em7; ou a nota dó em
    G7)



                    Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
TÉCNICAS MECÂNICAS EM
                       BLOCOS




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
Tríades a três e quatro vozes
POSIÇÃO CERRADA: Notas da tríade estão próximas umas das
outras, separadas pelos intervalos de terça ou quarta:




POSIÇÃO ABERTA (drop dois): a 2ª. Voz cai uma oitava.
MUITO IMPORTANTE !
Quando a melodia não é nota do acorde, é considerada substituta
da nota de acorde imediatamente inferior:




DROP 2
EM QUATRO VOZES (tríades), UMA DELAS SERÁ O REFORÇO
DA MELODIA, OITAVA ABAIXO:




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P R O F. M A R C O S F I L H O
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Tétrades a três e quatro vozes
Uso restrito de notas de acorde (mantém a regra da substituição
de notas melódicas fora das notas de acorde):
Tom de Dó Maior:
P R O F. M A R C O S F I L H O
POSIÇÃO CERRADA:




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P R O F. M A R C O S F I L H O
POSIÇÃO ABERTA: drops




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Observar limites de intervalos graves !

                      Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
P R O F. M A R C O S F I L H O
P R O F. M A R C O S F I L H O
  APROXIMAÇÃO HARMÔNICA:



  Certas notas melódicas de duração curta podem ser
  harmonizadas com acorde diferente do indicado pela cifra. Para
  que o ouvido aceite esse novo som (chamado aproximação
  harmônica), duas condições são necessárias:

  a) que a melodia seja nota de aproximação;

  b) que o som do novo acorde tenha um vínculo com o acorde que
  o segue.

                                                     (Guest, p.89)



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Departamento de Música
Aproximação Cromática:




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
Aproximação Diatônica:




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POSIÇÃO LIVRE


  TÉTRADES A TRÊS VOZES

  Quando três vozes representam tétrades em bloco, a 1ª. voz toca
  a melodia e as demais vozes representam o som do acorde, não
  deixando faltar a 3ª. (ou 4ª.) e a 7ª. (ou 6ª.), caso essas não
  sejam notas da melodia.

  É recomendável que as vozes extremas não cheguem ao
  intervalo de uma oitava.



                                                     (Guest, p.110)
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Departamento de Música
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P R O F. M A R C O S F I L H O
POSIÇÃO ESPALHADA

  Adiciona-se a fundamental (ou o baixo indicado pela cifra) na voz
  mais grave do bloco. A 1ª. voz toca a melodia e as demais vozes
  representam o som do acorde, não deixando faltar a 3ª. (ou 4ª.) e
  a 7ª. (ou 6ª.), caso essas não sejam notas da melodia.




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Departamento de Música
P R O F. M A R C O S F I L H O
Espalhada a quatro vozes:




                            Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
TÉTRADES A CINCO VOZES (dobramento da melodia)




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
CONTRACANTO
HARMONIZADO
P R O F. M A R C O S F I L H O
FUNDO PERCUSSIVO
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TÉCNICAS NÃO-MECÂNICAS EM
                BLOCOS




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
Estruturas em quartas

   Organiza as notas disponíveis pela escala do acorde em quartas
   superpostas. A relação intervalar predominante entre vozes
   adjacentes é 4J ou trítono. As vozes devem representar o som
   básico do acorde, além de outras notas disponíveis. O som rico,
   quase exótico, é resultado da superposição de quartas. O
   intervalo de 4J é dissonante: na série harmônica (somente a 21ª.
   nota forma 4J com o som gerador).


                                                   Guest, p.13-35.




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Departamento de Música
QUARTAS A 5 VOZES

1) Determinar a escala;
2) Montar de cima (nota melódica) para baixo;
3) Usando exclusivamente notas de acorde (as notas características
   não devem faltar), tensões ou outras notas disponíveis pela escala,
   procurar criar intervalos de 4J ou eventualmente trítono;
4) Intervalo de terça é permitido onde 4ª. não é disponível, mas nunca
   duas 3as adjacentes;
5) O intervalo de 3ª. em cima fica ideal;
6) Onde nem a 4ª. nem a 3ª. São possíveis, usa-se a 5ª. Uma única
   vez;
7) Não dobrar nenhuma voz;
8) Evitar 9m vertical, exceto b9/1 em dom7;
9) Em dom7 não deve faltar o trítono característico;
10)Em m7 pode faltar b3 se houver 11;
11)O “som básico” pode eventualmente ser incompleto em função de
   uma sonoridade quartal, principalmente fora dos pontos mais
   acentuados na melodia
Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
QUARTAS A 4 VOZES

1) Observe o método básico, indicado para 5 vozes;
2) Intervalo de terça é permitido onde 4ª. não é disponível, entre 1ª. e
   2ª. voz e preferencialmente 3M, mas nunca duas 3as adjacentes;
3) O intervalo de 3ª. em cima fica ideal;
4) Pelo menos a 3ª. ou a 7ª. deve estar presente;
5) Extensão ideal para a 1ª. voz: entre fá 3 e fá 4.


Exemplos




                           Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
QUARTAS A 3 VOZES

1)   Todos os intervalos adjacentes devem ser 4J ou trítono;
2)   O som do acorde pode ser incompleto;
3)   Só usar 3ª. em caso de nota evitada;
4)   Extensão ideal para a 1ª. voz: entre dó 3 e mi 4.




Exemplos




                            Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
6 vozes, sem nota repetida, ou dobra-se a melodia 2 oitavas abaixo:




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
Estruturas supercerrada (cluster)

   A estrutura supercerrada ou cluster (= cacho, em inglês) organiza
   as notas disponíveis pela escala do acorde em segundas
   superpostas. A relação intervalar predominante entre vozes
   adjacentes é 2M ou 2m. Resulta em muita riqueza sonora, ao
   juntar notas de acorde a tensão próximas umas das outras.


                                                    Guest, p.21-35.




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Departamento de Música
P R O F. M A R C O S F I L H O
SUPERCERRADA A 5 VOZES

1) Determine a escala do acorde;
2) Construa a estrutura de cima para baixo a partir da nota da melodia,
   usando notas de acorde e tensão. Use intervalos de 2ª. entre as
   vozes, sendo permitida uma 3ª. na estrutura;
3) 4ª. pode ocorrer como intervalo mais grave, mas os demais
   intervalos são 2ªs neste caso;
4) A melodia pode ser separada do resto das vozes por 3ª. ou 4ª., mas
   de preferência só até 3ª. menor;
5) Evite 2ª. menor entre 1ª. e 2ª. voz;
6) Os bons clusters incluem uma 2ª. menor pelo menos;
7) Se houver escolha, dê preferência à 2ª. menor (ou 2ª. maior) entre as
   duas vozes mais graves;
8) O método de construção pode se processar assim: a) coloque o som
   do acorde (3ª. e 7ª. por exemplo). b) junte três notas que formem
   intervalos de 2ª. com as notas do som do acorde;
9) Limite de extensão ideal para 1ª. voz: entre dó 3 e mi 4;
                          Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
SUPERCERRADA A 4 VOZES

  1) Tentar usar unicamente intervalos adjacentes de 2ª.;
  2) Se for necessário, usar 3ª. entre 1ª. e 2ª. Voz;
  3) Evitar semitom entre 1ª. e 2ª. voz;
  4) Pode faltar uma das notas características do acorde;
  5) Usar 4ª. entre 1ª. e 2ª. voz pode ser necessário para a boa
     montagem;
  6) Limite de extensão ideal para 1ª. voz: entre dó 3 e ré 4;




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Departamento de Música
SUPERCERRADA A 3 VOZES

1) Os intervalos adjacentes devem ser 2ªs.;
2) O som pode ser incompleto;
3) Não usar ½ entre a 1ª. e 2ª. voz;
4) Só usar terça ou quarta entre a 1ª. e 2ª. Voz para evitar ½ tom, ou
   evitar 3ª. no intervalo inferior;
5) Extensão indicada para a 1ª. voz: entre dó 3 e ré 4.



 Exemplo:




                          Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
SUPERCERRADA A 6 VOZES

1) Acrescente uma nota disponível a uma supercerrada a 5 vozes, sem
   alcançar o intervalo de uma 8ª. entre as vozes extremas;
2) Extensão indicada para a 1ª. voz: entre ré 3 e mi 4.




                        Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
Tríade de estrutura superior

Tríade de estrutura superior é uma estrutura triádica maior ou
menor, em posição cerrada e qualquer inversão.

Consiste de notas da escala de acorde, incluindo no mínimo uma
nota de tensão. Quanto mais notas de tensão mais rico o seu
som. A estrutura geral do acorde compreende duas seções: a
estrutura superior e a inferior. A inferior diz respeito ao som
básico do acorde. As duas seções são separadas por um
intervalo de 4ª.J, pelo menos:
TRÍADE DE ESTRUTURA SUPERIOR A 5 VOZES

  1) Determine a escala do acorde do momento;
  2) Procure todas as tríades maiores e menores que a escala
     oferece, que incluam a nota da melodia (1ª. voz);
  3) Selecione a tríade com maior número de tensões para maior riqueza
     de som;
  4) Monte a tríade de cima para baixo, em posição cerrada, a partir da
     1ª. voz;
  5) Faça a estrutura inferior representar o som básico do
     acorde, omitindo a nota que já se encontra na estrutura superior
     (dobramento de uma nota é possível, embora mais aceitável a 6 ou
     mais vozes);
  6) A estrutura inferior deve estar separada da superior pelo intervalo de
     4j, no mínimo, ou 8J, no máximo.



Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
P R O F. M A R C O S F I L H O
TRÍADE DE ESTRUTURA SUPERIOR A 4 VOZES

  Os melhores resultados são alcançados quando a tríade de estrutura
  superior está na 2ª. inversão e é suportada por uma nota de acorde 4ª.
  abaixo:




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
TRÍADE DE ESTRUTURA SUPERIOR A 3 VOZES

  Utiliza-se apenas três vozes para formar o naipe da tríade de estrutura
  superior, agora essencialmente responsável pelas tensões, deixando o
  som básico por conta do acompanhamento harmônico.




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
TRÍADES DE ESTRUTURA SUPERIOR EM SEQUENCIA, DURANTE
UM TRECHO

1) É recomendado que o trecho escolhido para a TES seja o clímax do
   arranjo, e só por tempo limitado. É próprio a momentos de grande
   riqueza harmônica e melodia não muito ativa;
2) Onde cada nota recebe acorde diferente, TES e indicada combinada
   com a posição espalhada (presença da fundamental no naipe);
3) Em contracantos passivos ou percussivo.

TES EM PONTOS OU FRAGMENTOS ISOLADOS

1) Pontos de predomínio vertical;
2) Como ênfase no ponto alto da frase:
3) No final de música

Final maior: trocando I jônico por escalas que produzem TES de
sonoridade rica




Final menor: acréscimo de 6 ou Im7 formando TES




                         Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
P R O F. M A R C O S F I L H O
Trocando Im7 eólio/dórico por menor melódico




Melodia em arpejo




                        Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
P R O F. M A R C O S F I L H O
Divisões
independente
s: fundo
harmônico e
TES em
melodias
ativas
RESUMO ESCRITA EM BLOCO

                           Possibilidades


Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música
BLOCO A2

          Paralelismos (terças, sextas)

          Movimentos contrário e oblíquos

          Misturas: movimentos e intervalos (terças,
          quartas, quintas, sextas e sétimas)




Universidade Federal de São João del-Rei   Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Departamento de Música
P R O F. M A R C O S F I L H O
TÉCNICAS MECÂNICAS EM BLOCO
  Tríades a três e quatro vozes
                                    Posição cerrada e
  Tétrades a quatro vozes          aberta (drops 2, 3
                                    etc.)

  Uso de aproximações harmônicas   Regra: Quando a
                                    melodia não é nota
                                    do       acorde,    é
                                    considerada
  Posição Livre                    substituta da nota
                                    de             acorde
   Tétrades a três vozes            imediatamente
                                    inferior.
   Posição espalhada

  Tétrades a cinco vozes: dobramento da
  melodia (oitava abaixo)

  Contracanto harmonizado
TÉCNICAS NÃO-MECÂNICAS EM BLOCO

          Estruturas em quartas
           Técnicas para 3 a 6 vozes

          Estruturas supercerradas (clusters, em 2as.)
           Técnicas de 3 a 6 vozes

          Tríades de estrutura superior (estrutura tríadica
              maior ou menor, posição cerrada em qualquer inversão, cada
              nota recebe um acorde)
                Técnicas para 3 a 6 vozes



Universidade Federal de São João del-Rei   Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
Departamento de Música
Elaboração de naipe em bloco
a) Escolher o tom adequado para o naipe proposto (tom
   adequado para o instrumento responsável pela 1ª. voz, ou
   melodia)
b) Anotar melodia e cifras no tom escolhido;
c) Dividir a melodia em trechos (por regiões de altura) e
   escolher o perfil (cerrado, drop 2, 3, 2+4) em cada trecho.
   Mudanças de perfil devem ocorrer entre células (ideias)
   melódicas diferentes ou onde houver mudança brusca de
   região;
d) Escolher as notas melódicas a serem harmonizadas com
   acordes de aproximação;
e) Definir o tipo de aproximação a ser aplicada em cada nota
   melódica escolhida;
f) Montar os acordes, de cima para baixo, sob cada nota
   melódica.             Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
ARRANJOS E TRANSCRIÇÕES




     REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


     NESTICO, Sammy. The Complete Arranger. USA:
     Fewnwood Music Co., 1993.
     GUEST, Ian. Arranjo: método prático. 3 volumes. Rio de
     Janeiro: Lumiar, 1996.




Universidade Federal de São João del-Rei
Departamento de Música

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  • 1. TÉCNICAS EM BLOCOS Voicing [ing.], Soli [it.] MARCOS FILHO Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 2. Generalidades • Todos os instrumentos tocam em mesmo ritmo; • Técnica básica para todos os instrumentos, apesar de ser mais efetiva em sopros; • É necessário um profundo conhecimento da harmonia, das escalas dos acordes e da melodia (notas melódicas, de tensão, aproximação etc.); • Contrapontos e efeitos estão excluídos dessa categoria técnica (exceto no caso de contracantos harmonizados em blocos); • Utilizar as estruturas em blocos (cerradas, drops, supercerradas sempre em conformidade com a estrutura melódica (fraseologia); • Ter sempre a melodia em destaque;
  • 3. P R O F. M A R C O S F I L H O DISTRIBUIÇÃO MELÓDICA BÁSICA Evitar intervalos menores do que uma terça menor perto do topo da melodia MELHOR – CLARO E DEFINIDO EVITAR MELHOR EVITAR MELHOR MELHOR
  • 4. P R O F. M A R C O S F I L H O EVITAR MELHOR OU EVITAR MELHOR EVITAR MELHOR Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 5. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 6. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 7. Bloco a dois • A igualdade rítmica faz as duas melodias, de alturas e timbres diferentes, fundirem-se numa nova textura mais ampla do que a simples melodia acompanhada (Guest); • A segunda deve ter como ponto de apoio as notas melódicas da melodia original e, na medida do possível, deve-se buscar intervalos harmônicos ricos com os baixos dos acordes (Guest); • Não é bom ultrapassar a distância de uma oitava; • Oitavas e quintas paralelas é bom evitar; • Levar em conta o movimento relativo das vozes
  • 8. P R O F. M A R C O S F I L H O PARALELISMO DE TERÇAS E SEXTAS Peixe vivo – Henrique Almeida e Rômulo Paes Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 9. P R O F. M A R C O S F I L H O Terças e sextas paralelas podem gerar notas indesejáveis: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 10. P R O F. M A R C O S F I L H O Alternância de terças e sextas para resolver o problema: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 11. Movimento contrário e obliquo dá mais sentido sentido à 2ª. vo Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 12. Quartas e quintas paralelas, som exótico e suspensivo (jazz, ro Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 13. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 14. Segundas e sétimas são mais dissonantes: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ Surfboard – Tom Jobim P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 15. Mistura de paralelismo com movimentos contrário e oblíquo: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 16. P R O F. M A R C O S F I L H O Mistura de paralelismo com movimentos contrário e oblíquo: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 17. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 18. Escalas de Acorde • Importante auxílio na criação de blocos mais complexos (três, quatro, cinco e seis vozes); • Utilizam-se as escalas devido à falta de detalhamento nas cifras (notação esboçada); • A construção deve levar em conta o conhecimento das notas melódicas e sua relação com a harmonia; Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 19. P R O F. M A R C O S F I L H O CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DAS NOTAS DA ESCALA DE ACORDE A escala de acorde é determinada, basicamente, por quatro fatores: 1) Cifra (inclui notas do acorde e eventuais notas de tensão) 2) Análise (relação que o acorde tem com o tom do momento) 3) Notas melódicas (são decisivas na escolha da escala) 4) Estilo (linguagem simples ou sofisticada, consoante ou dissonante, folclórica, jazzística, blues, etc) A escolha da escala de acorde é governada pelo respeito às notas indicadas na cifra e pelas notas diatônicas ao tom do momento. A indicação específica de tensões pela cifra pode conduzir a notas não-diatônicas, como acontece em dominantes alterados, dominantes substitutos e estendidos Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 20. EXEMPLO – TOM DE DÓ MAIOR Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 21. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 22. P R O F. M A R C O S F I L H O ATENÇÃO ÀS NOTAS QUE DEVEM SER EVITADAS: 1) Concedem um som diferente do pretendido (por ex.: a nota fá em Am, resulta em F7M/A; ou a nota si em Dm7 que resulta em G7/D; neste último caso muda até a função do acorde) 2) Emprestam ao acorde um sabor modal, indesejável no tonalismo (por ex., a nota fá em Em7; ou a nota dó em G7) Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 23. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 24. TÉCNICAS MECÂNICAS EM BLOCOS Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 25. Tríades a três e quatro vozes POSIÇÃO CERRADA: Notas da tríade estão próximas umas das outras, separadas pelos intervalos de terça ou quarta: POSIÇÃO ABERTA (drop dois): a 2ª. Voz cai uma oitava.
  • 26. MUITO IMPORTANTE ! Quando a melodia não é nota do acorde, é considerada substituta da nota de acorde imediatamente inferior: DROP 2
  • 27. EM QUATRO VOZES (tríades), UMA DELAS SERÁ O REFORÇO DA MELODIA, OITAVA ABAIXO: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 28. P R O F. M A R C O S F I L H O Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 29. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 30. Tétrades a três e quatro vozes Uso restrito de notas de acorde (mantém a regra da substituição de notas melódicas fora das notas de acorde): Tom de Dó Maior:
  • 31. P R O F. M A R C O S F I L H O POSIÇÃO CERRADA: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 32. P R O F. M A R C O S F I L H O Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 33. P R O F. M A R C O S F I L H O POSIÇÃO ABERTA: drops Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 34. Observar limites de intervalos graves ! Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 35. P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 36. P R O F. M A R C O S F I L H O APROXIMAÇÃO HARMÔNICA: Certas notas melódicas de duração curta podem ser harmonizadas com acorde diferente do indicado pela cifra. Para que o ouvido aceite esse novo som (chamado aproximação harmônica), duas condições são necessárias: a) que a melodia seja nota de aproximação; b) que o som do novo acorde tenha um vínculo com o acorde que o segue. (Guest, p.89) Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 37. Aproximação Cromática: Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 38. Aproximação Diatônica: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 39. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 40. P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 41. P R O F. M A R C O S F I L H O Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 42. P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 43. POSIÇÃO LIVRE TÉTRADES A TRÊS VOZES Quando três vozes representam tétrades em bloco, a 1ª. voz toca a melodia e as demais vozes representam o som do acorde, não deixando faltar a 3ª. (ou 4ª.) e a 7ª. (ou 6ª.), caso essas não sejam notas da melodia. É recomendável que as vozes extremas não cheguem ao intervalo de uma oitava. (Guest, p.110) Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 44. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 45. P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 46. POSIÇÃO ESPALHADA Adiciona-se a fundamental (ou o baixo indicado pela cifra) na voz mais grave do bloco. A 1ª. voz toca a melodia e as demais vozes representam o som do acorde, não deixando faltar a 3ª. (ou 4ª.) e a 7ª. (ou 6ª.), caso essas não sejam notas da melodia. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 47. P R O F. M A R C O S F I L H O Espalhada a quatro vozes: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 48. TÉTRADES A CINCO VOZES (dobramento da melodia) Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 50. P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 52.
  • 53. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 54. TÉCNICAS NÃO-MECÂNICAS EM BLOCOS Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 55. Estruturas em quartas Organiza as notas disponíveis pela escala do acorde em quartas superpostas. A relação intervalar predominante entre vozes adjacentes é 4J ou trítono. As vozes devem representar o som básico do acorde, além de outras notas disponíveis. O som rico, quase exótico, é resultado da superposição de quartas. O intervalo de 4J é dissonante: na série harmônica (somente a 21ª. nota forma 4J com o som gerador). Guest, p.13-35. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 56. QUARTAS A 5 VOZES 1) Determinar a escala; 2) Montar de cima (nota melódica) para baixo; 3) Usando exclusivamente notas de acorde (as notas características não devem faltar), tensões ou outras notas disponíveis pela escala, procurar criar intervalos de 4J ou eventualmente trítono; 4) Intervalo de terça é permitido onde 4ª. não é disponível, mas nunca duas 3as adjacentes; 5) O intervalo de 3ª. em cima fica ideal; 6) Onde nem a 4ª. nem a 3ª. São possíveis, usa-se a 5ª. Uma única vez; 7) Não dobrar nenhuma voz; 8) Evitar 9m vertical, exceto b9/1 em dom7; 9) Em dom7 não deve faltar o trítono característico; 10)Em m7 pode faltar b3 se houver 11; 11)O “som básico” pode eventualmente ser incompleto em função de uma sonoridade quartal, principalmente fora dos pontos mais acentuados na melodia
  • 57. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 58. QUARTAS A 4 VOZES 1) Observe o método básico, indicado para 5 vozes; 2) Intervalo de terça é permitido onde 4ª. não é disponível, entre 1ª. e 2ª. voz e preferencialmente 3M, mas nunca duas 3as adjacentes; 3) O intervalo de 3ª. em cima fica ideal; 4) Pelo menos a 3ª. ou a 7ª. deve estar presente; 5) Extensão ideal para a 1ª. voz: entre fá 3 e fá 4. Exemplos Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 59. QUARTAS A 3 VOZES 1) Todos os intervalos adjacentes devem ser 4J ou trítono; 2) O som do acorde pode ser incompleto; 3) Só usar 3ª. em caso de nota evitada; 4) Extensão ideal para a 1ª. voz: entre dó 3 e mi 4. Exemplos Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 60. 6 vozes, sem nota repetida, ou dobra-se a melodia 2 oitavas abaixo: Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 61. Estruturas supercerrada (cluster) A estrutura supercerrada ou cluster (= cacho, em inglês) organiza as notas disponíveis pela escala do acorde em segundas superpostas. A relação intervalar predominante entre vozes adjacentes é 2M ou 2m. Resulta em muita riqueza sonora, ao juntar notas de acorde a tensão próximas umas das outras. Guest, p.21-35. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 62. P R O F. M A R C O S F I L H O SUPERCERRADA A 5 VOZES 1) Determine a escala do acorde; 2) Construa a estrutura de cima para baixo a partir da nota da melodia, usando notas de acorde e tensão. Use intervalos de 2ª. entre as vozes, sendo permitida uma 3ª. na estrutura; 3) 4ª. pode ocorrer como intervalo mais grave, mas os demais intervalos são 2ªs neste caso; 4) A melodia pode ser separada do resto das vozes por 3ª. ou 4ª., mas de preferência só até 3ª. menor; 5) Evite 2ª. menor entre 1ª. e 2ª. voz; 6) Os bons clusters incluem uma 2ª. menor pelo menos; 7) Se houver escolha, dê preferência à 2ª. menor (ou 2ª. maior) entre as duas vozes mais graves; 8) O método de construção pode se processar assim: a) coloque o som do acorde (3ª. e 7ª. por exemplo). b) junte três notas que formem intervalos de 2ª. com as notas do som do acorde; 9) Limite de extensão ideal para 1ª. voz: entre dó 3 e mi 4; Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 63. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 64. SUPERCERRADA A 4 VOZES 1) Tentar usar unicamente intervalos adjacentes de 2ª.; 2) Se for necessário, usar 3ª. entre 1ª. e 2ª. Voz; 3) Evitar semitom entre 1ª. e 2ª. voz; 4) Pode faltar uma das notas características do acorde; 5) Usar 4ª. entre 1ª. e 2ª. voz pode ser necessário para a boa montagem; 6) Limite de extensão ideal para 1ª. voz: entre dó 3 e ré 4; Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 65. SUPERCERRADA A 3 VOZES 1) Os intervalos adjacentes devem ser 2ªs.; 2) O som pode ser incompleto; 3) Não usar ½ entre a 1ª. e 2ª. voz; 4) Só usar terça ou quarta entre a 1ª. e 2ª. Voz para evitar ½ tom, ou evitar 3ª. no intervalo inferior; 5) Extensão indicada para a 1ª. voz: entre dó 3 e ré 4. Exemplo: Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 66. SUPERCERRADA A 6 VOZES 1) Acrescente uma nota disponível a uma supercerrada a 5 vozes, sem alcançar o intervalo de uma 8ª. entre as vozes extremas; 2) Extensão indicada para a 1ª. voz: entre ré 3 e mi 4. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 67. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 68. Tríade de estrutura superior Tríade de estrutura superior é uma estrutura triádica maior ou menor, em posição cerrada e qualquer inversão. Consiste de notas da escala de acorde, incluindo no mínimo uma nota de tensão. Quanto mais notas de tensão mais rico o seu som. A estrutura geral do acorde compreende duas seções: a estrutura superior e a inferior. A inferior diz respeito ao som básico do acorde. As duas seções são separadas por um intervalo de 4ª.J, pelo menos:
  • 69. TRÍADE DE ESTRUTURA SUPERIOR A 5 VOZES 1) Determine a escala do acorde do momento; 2) Procure todas as tríades maiores e menores que a escala oferece, que incluam a nota da melodia (1ª. voz); 3) Selecione a tríade com maior número de tensões para maior riqueza de som; 4) Monte a tríade de cima para baixo, em posição cerrada, a partir da 1ª. voz; 5) Faça a estrutura inferior representar o som básico do acorde, omitindo a nota que já se encontra na estrutura superior (dobramento de uma nota é possível, embora mais aceitável a 6 ou mais vozes); 6) A estrutura inferior deve estar separada da superior pelo intervalo de 4j, no mínimo, ou 8J, no máximo. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 70. P R O F. M A R C O S F I L H O
  • 71. TRÍADE DE ESTRUTURA SUPERIOR A 4 VOZES Os melhores resultados são alcançados quando a tríade de estrutura superior está na 2ª. inversão e é suportada por uma nota de acorde 4ª. abaixo: Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 72. TRÍADE DE ESTRUTURA SUPERIOR A 3 VOZES Utiliza-se apenas três vozes para formar o naipe da tríade de estrutura superior, agora essencialmente responsável pelas tensões, deixando o som básico por conta do acompanhamento harmônico. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 73. TRÍADES DE ESTRUTURA SUPERIOR EM SEQUENCIA, DURANTE UM TRECHO 1) É recomendado que o trecho escolhido para a TES seja o clímax do arranjo, e só por tempo limitado. É próprio a momentos de grande riqueza harmônica e melodia não muito ativa; 2) Onde cada nota recebe acorde diferente, TES e indicada combinada com a posição espalhada (presença da fundamental no naipe); 3) Em contracantos passivos ou percussivo. TES EM PONTOS OU FRAGMENTOS ISOLADOS 1) Pontos de predomínio vertical; 2) Como ênfase no ponto alto da frase:
  • 74. 3) No final de música Final maior: trocando I jônico por escalas que produzem TES de sonoridade rica Final menor: acréscimo de 6 ou Im7 formando TES Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 75. P R O F. M A R C O S F I L H O Trocando Im7 eólio/dórico por menor melódico Melodia em arpejo Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 76. P R O F. M A R C O S F I L H O Divisões independente s: fundo harmônico e TES em melodias ativas
  • 77. RESUMO ESCRITA EM BLOCO Possibilidades Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música
  • 78. BLOCO A2 Paralelismos (terças, sextas) Movimentos contrário e oblíquos Misturas: movimentos e intervalos (terças, quartas, quintas, sextas e sétimas) Universidade Federal de São João del-Rei Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ Departamento de Música
  • 79. P R O F. M A R C O S F I L H O TÉCNICAS MECÂNICAS EM BLOCO Tríades a três e quatro vozes Posição cerrada e Tétrades a quatro vozes aberta (drops 2, 3 etc.) Uso de aproximações harmônicas Regra: Quando a melodia não é nota do acorde, é considerada Posição Livre substituta da nota de acorde Tétrades a três vozes imediatamente inferior. Posição espalhada Tétrades a cinco vozes: dobramento da melodia (oitava abaixo) Contracanto harmonizado
  • 80. TÉCNICAS NÃO-MECÂNICAS EM BLOCO Estruturas em quartas Técnicas para 3 a 6 vozes Estruturas supercerradas (clusters, em 2as.) Técnicas de 3 a 6 vozes Tríades de estrutura superior (estrutura tríadica maior ou menor, posição cerrada em qualquer inversão, cada nota recebe um acorde) Técnicas para 3 a 6 vozes Universidade Federal de São João del-Rei Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ Departamento de Música
  • 81. Elaboração de naipe em bloco a) Escolher o tom adequado para o naipe proposto (tom adequado para o instrumento responsável pela 1ª. voz, ou melodia) b) Anotar melodia e cifras no tom escolhido; c) Dividir a melodia em trechos (por regiões de altura) e escolher o perfil (cerrado, drop 2, 3, 2+4) em cada trecho. Mudanças de perfil devem ocorrer entre células (ideias) melódicas diferentes ou onde houver mudança brusca de região; d) Escolher as notas melódicas a serem harmonizadas com acordes de aproximação; e) Definir o tipo de aproximação a ser aplicada em cada nota melódica escolhida; f) Montar os acordes, de cima para baixo, sob cada nota melódica. Prof. Marcos Filho - DMUSI-UFSJ
  • 82. ARRANJOS E TRANSCRIÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NESTICO, Sammy. The Complete Arranger. USA: Fewnwood Music Co., 1993. GUEST, Ian. Arranjo: método prático. 3 volumes. Rio de Janeiro: Lumiar, 1996. Universidade Federal de São João del-Rei Departamento de Música

Notes de l'éditeur

  1. Esta passagem poderia ser tocada por uma guitarra em cordas duplas, o guitarra e contrabaixo, ou teclado, ou sax barítono e trombone, por exemplo.
  2. Tom usa segudnas e terças para manter as vozes próximas, acomodando o intervalo ao som do acorde desejado.
  3. F7M tem a escala lídia e as tensões (9) (#11) disponíveis. 6 é nota de escala (S) e apresenta F6 como alternativa.2) E7 tem a escala “menor harmônica 5J abaixo” (no caso, escala menor harmônica de lá, já que E7 é o V grau diatônico de lá menor; desta forma, a escala de E7, no tom de dó maior, é feita de notas do tom do momento). As tensões disponíveis são (b9) e (b13). A 4ª. É evitada (por ser a tônica para onde se vai resolver).
  4. Drop (deixar cair, em inglês)
  5. FAZER MELODIA DO BOI DA CARA PRETA: VIDE CADERNO
  6. Evitar intervalo de 9m entre quaisquer das vozes
  7. Aproximação cromática
  8. AS TÉCNICAS MECÂNICAS, EM POSIÇÃO CERRADA OU ABERTA, ORGANIZAM A MONTAGEM DOS ACORDES POR TERÇAS SUPERPOSTAS
  9. Asterisco: Notas alternativas.
  10. estruturatriádica aumentada só é disponível na falta de tríade M ou m (como na escala de tons inteiros);