O documento discute a importância de validar hipóteses sobre o produto por meio de testes e métricas, em vez de depender apenas de requisitos, para garantir o aprendizado e o sucesso do produto. Ele enfatiza técnicas como o Minimum Viable Product, A/B testing e o uso de métricas para orientar o desenvolvimento iterativo do produto.
7. Usando o processo tradicional
‣ Gerente de projetos levanta requisitos com o cliente, avalia riscos e
estima a duração e custo do projeto;
‣ A equipe toca o projeto e o cliente recebe aquilo que contratou (se
tiver sorte...)
8. Usando o processo ágil
‣ Product Owner monta o backlog inicial com o cliente;
‣ O Time desenvolve o produto de forma iterativa e incremental;
‣ O Time faz releases frequentes e o Product Owner usa o feedback do
cliente como insumo para manter o backlog atualizado (grooming,
repriorização, etc)
9. O que os 2 exemplos
têm em comum:
Backlog = lista de requisitos
10. Mas se o produto a ser
desenvolvido é recheado de
incertezas...
11. ...como o Product Owner pode
saber se está tomando as
melhores decisões de produto?
12. Agindo como uma Startup
“O objetivo de uma startup é
descobrir a coisa certa a ser construída, sabendo o
que os clientes querem, o mais rápido possível.”
15. Requisito
Construir um widget de matérias mais compartilhadas
Hipótese
Acreditamos que um widget de matérias mais compartilhadas
conseguirá mais cliques do que o widget atual
17. Testando as primeiras hipóteses
Alto risco para o projeto
1 2
Alto conhecimento Baixo conhecimento
sobre o assunto sobre o assunto
3 4
Baixo risco para o projeto by Joshua Seiden
19. Minimum Viable Product
‣ O conjunto mínimo de features necessários para aprender com
early adopters:
‣ Obter feedback o quanto antes;
‣ Evitar construir algo que ninguém irá usar;
‣ Conjunto mínimo de usuários (menor risco);
‣ “Maximizar o aprendizado por dólar gasto”
20. Existem várias formas de
descobrir rapidamente o que
os clientes querem, sem ter
que investir todas as fichas.
26. Sem métricas, tudo é chute...
‣ Sair de 50k impressões no FB para 4m+ em um dia e voltar como se
nada tivesse acontecido;
‣ Até hoje, não sei o que aconteceu e nunca conseguimos repetir esse
resultado.
27. Construa um Dashboard!
Dashboard do aplicativo social “Seus amigos no G1” mostrando a distribuição
dos usuários pela quantidade de amigos. Dados do primeiro mês da app no ar.
31. Facebook: testando novidades
‣ Toda nova feature no Facebook é disponibilizada primeiro
internamente, para todos os funcionários;
‣ Se passar no teste inicial, a feature está pronta para os primeiros
testes externos;
‣ Cada time no Facebook lança novas features em uma cidade
americana diferente;
‣ Assim é possível medir o impacto de uma mudança sem afetar
todos os usuários;
34. Mas eu não sou um Startup!
Posso trabalhar com hipóteses
mesmo assim?
35. Revisitando features entregues
‣ Fugindo da expressão “Missão dada é missão cumprida”;
‣ Existem tantas variáveis que determinam o real sucesso de um
produto:
‣ Entendimento do usuário sobre o funcionamento do produto;
‣ Design adequado / fluxos bem fechados;
‣ Comportamentos não previstos dos usuários;
‣ Como podemos tirar o máximo de cada entrega?
36. Revisitando features entregues
‣ Defina um objetivo (de preferência numérico) para o resultado de
uma feature;
‣ Defina hipóteses para alcançar o objetivo proposto;
‣ Crie histórias para cada hipótese levantada;
‣ Implemente, use métricas e aprenda!
38. Seus amigos no G1
• O widget ao lado mostra as matérias
mais lidas pelos seus amigos do
Facebook;
• A expectativa é que esse widget tenha o
maior CTR da página;
• A primeira versão não chegou nem perto
disso.
39. Hipótese 1: Mostrando mais matérias
‣ Nós acreditamos que os usuários consumiriam
mais matérias se fossem mostradas 5 matérias
ao invés de 3.
X
45. Para pensar...
Investimos muito tempo para que os times
sejam cada vez mais produtivos,
mas nada é mais improdutivo do que
construir algo que ninguém vai usar.