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Fundação Centro de Anal.Pesq.e Inov.Tecnólogicas
Educação Profissional Técnica em Nível Médio em Recursos Humanos
FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
Profª Andréa Ortiz Schott Silveira
2
MANAUS 2012
Autores:
PÂMELA FARIAS LIMA
ERICA GUARIM
CATIANE COSTA
Educação Profissional Técnica em Nível Médio em Recursos Humanos
Prof.ª. Andréa Ortiz Schott Silveira
Trabalho Avaliativo apresentado
como requisito parcial para
aprovação na disciplina
Fundamentos de Finanças e
Contabilidade no Curso Técnico
em Recursos Humanos, solicitado
como componente curricular,
com finalidade de aprovação na
Matéria.
3
MANAUS 2012
Sumário
1.Introdução................................................................................................................................3
2.Fundamentos de Finanças e Contabilidade..............................................................................3
3.Contabilidade no Mundo Antigo..............................................................................................6
4.Contabilidade...........................................................................................................................6
5.Usuários da Contabilidade.......................................................................................................7
6.Patrimônio Líquido................................................................................................................10
7.Exercício I e II........................................................................................................................13
8.Balanço Patrimonial, Demanda e Oferta................................................................................16
9.Exercício 3.............................................................................................................................19
10.Exercício 4...........................................................................................................................21
11.Teorias da Administração....................................................................................................26
12.Metodologia Contábil..........................................................................................................30
13.Exercício 5...........................................................................................................................37
14.Fundamentos da Teoria Macroeconômica...........................................................................41
15.Metas de Política Macroeconômica.....................................................................................42
16.Economia.............................................................................................................................43
17.Ciclos Econômicos e Ocupação Econômica........................................................................49
18.Fundamentos de Economia..................................................................................................50
19.Revisão de Prova..................................................................................................................53
20.Economia Empresarial Macroeconômica............................................................................55
21.Exercício 10.........................................................................................................................56
22.Modelos de Crescimento e Ciclos Econômicos...................................................................58
23.Ciclos Econômicos...............................................................................................................60
24.Planos Econômicos Brasileiros............................................................................................62
25.Conclusão.............................................................................................................................65
26.Blibliografias........................................................................................................................66
4
MANAUS 2012
RESUMO
Neste portfólio iremos mostrar o estado atual de desenvolvimento no curso de Recursos
Humanos FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE .
Palavras-chaves: Recursos Humanos em FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE.
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MANAUS 2012
1.Introdução
Este livro foi escrito não para formar contadores, e sim para apresentar esse conhecimento
da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial ao leitor de maneira prática, abrindo
caminho para o uso de modelos de avaliação de empresas.
A saúde de uma empresa é revelada pelos seus números, detalhados no balanço patrimonial,
nos demonstrativos de resultados e de fluxo de caixa e em outros relatórios administrativos.
Para poder gerar - e interpretar - essas informações, o gestor, seja ele um profissional com
formação em direito, recursos humanos, tecnologia da informação ou, principalmente,
economia e administração, precisa conhecer a chamada "linguagem dos negócios". Quanto
melhor ele conhecê-la, e mais informações tiver em mãos, mais capacitado estará para tomar
decisões estratégicas.
Este livro foi escrito não para formar contadores, e sim para apresentar esse conhecimento
da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial ao leitor de maneira prática, abrindo
caminho para o uso de modelos de avaliação de empresas. Com novo projeto gráfico e
exercícios adicionais, esta segunda edição traz dois capítulos adicionais, nos quais são
abordados a gestão de caixa e do capital de giro, e a governança corporativa e sua relação
com o desempenho das empresas, um tema bastante contemporâneo.
Além de ser voltado para não especialistas na área este livro também foi escrito para
executivos que necessitam de um guia para solucionar problemas práticos de contabilidade e
finanças, bem como para pequenos empreendedores, profissionais liberais e estudantes.
2.FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
Introdução à Economia
Questões econômicas do dia-a-dia:
• aumentos de preços;
• desemprego;
• setores que crescem mais do que outros;
• dívida externa; dentre outros.
Conceito de Economia: ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem
empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los
entre as pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Conceitos importantes:
• escolha: de alternativas e distribuição de resultados.
• escassez: recursos limitados contrapõem necessidades humanas limitadas.
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MANAUS 2012
• necessidades: como alocar recursos limitados para satisfazê-las ao máximo?
• recursos: recursos produtivos são limitados.
• produção: fatores de produção são ilimitados.
• distribuição: dos resultados da atividade produtiva entre os grupos da sociedade.
Os problemas econômicos fundamentais
• o quê e quanto produzir?
• como produzir?
• para quem produzir?
Fatores resolvidos de acordo com organização econômica do país. Sistemas econômicos
Forma política, social e econômica da organização da sociedade, cujos elementos básicos são:
• estoque de recursos produtivos ou fatores de produção;
• complexo de unidade de produção;
• conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais.
Classificações:
• sistema capitalista ou economia de mercado;
• sistema socialista ou economia centralizada/planificada.
Curva de produção
Mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, ilustrando como a escassez de recursos
impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade.
Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção
• Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo. Ex:
máquinas, equipamentos, etc.
• Bens de consumo: buscam atender as necessidades humanas, podendo ser duráveis (geladeira) ou
não-duráveis (alimentos).
• Bens intermediários: são transformados e agregados na produção de outros bens, sendo consumidos
no processo produtivo.
• Fatores de produção: recursos humanos, terra, capital e tecnologia.
Argumentos positivos versus argumentos normativos
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MANAUS 2012
Argumentos positivos: não envolvem juízo de valor e referem-se a proposições objetivas, tipo se A,
então B. É uma análise do que é.
Argumentos normativos: relativos a uma análise que contém um juízo de valor sobre alguma
medida econômica. É uma análise do que deveria ser.
Inter-relação da Economia com outras áreas do conhecimento
Economia, Física e Biologia
• Concepções organicistas: comportamento da Economia como órgão vivo, por isso, uso de
termos como órgãos, fluxos, circulação, funções.
• Concepções mecanicistas: leis da Economia se comporta como determinadas leis da Física, por
isso, uso de termos como equilíbrio, estática, dinâmica, aceleração, velocidade, força, etc.
História da Contabilidade
 Origem:
• É tão antiga quanto a própria história da Civilização;
• O termo PATRIMÔNIO vem da herança recebida dos pais(pater, patris);
• Está ligada a necessidade de registros do comércio, pois quanto maior a quantidade de valores
que o homem possuía, maior a sua preocupação em saber como aumentar sua posses.
História da Contabilidade
Frei Luca Pacioli
Considerado o pai da Contabilidade
Escreveu o Tratado particular das Contas e Escrituração, em 1494 O Tratado destacava o que seria
necessário ao bom comerciante e conceituava inventário e como faze-lo.Trazia sobre livros
mercantis, seus registros e operações;Sobre contas em geral, como abri-las e encerra-las.
Podemos resumir a evolução da ciência
contábil da seguinte forma:
3.CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO
Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando
apareceu o Liber Abacci (O livro dos Ábacos), de autoria Leonardo Fibonacci.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
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MANAUS 2012
Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et
Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, através do livro “Summa de
Arithmetica, Geometria proportioni et propornaliti”
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO
Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle
Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da
Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO
Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.
CONTABILIDADE NO BRASIL
No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa (1808) incrementou a atividade colonial, exigindo
devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados um melhor aparato fiscal.
Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco
do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um
contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração
financeira e fiscal.
4.A Contabilidade
CONCEITO
“A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
relativas à administração econômica.” 1ºCongresso Brasileiro de Contabilistas, 1924
A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle
permanente do Patrimônio da empresa.” Osni Moura Ribeiro, 2003
A Contabilidade
A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa
Jurídica. Considera-se pessoa, juridicamente falando, todo ser
capaz de direitos e obrigações.
PESSOA FÍSICA é a pessoa natural, é todo ser
humano,
é todo indivíduo (sem qualquer exceção).
PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE
PESSOA JURIDICA é a entidade abstrata com existência e
responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma
associação, empresa, companhia, legalmente autorizadas.
Objeto da contabilidade:
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MANAUS 2012
Defini-se como objeto da contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja,O PATRIMÔNIO
das entidades econômico-administrativas, ou como tais, as aziendas. Como Patrimônio, entende-se
o conjunto de bens, direitos e obrigações das entidades.
Portanto a contabilidade tem como objetivo permitir o controle e o estudo do patrimônio das
entidades.
A Contabilidade
Contab.
de Custos
Depto.
Fiscal
Contab.
Financeira
ControllerTesoureiro
Gerência de
Crédito e
Cobrança
Orçamento
de Capital
Contas a
Pagar
Conselho de
Administração
Comercial Adm. / FinançasManufatura
Presidente
Administração
A Contabilidade
nas
Empresas
APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE: É possível para todas as entidades econômico
administrativas, que possuem elementos como pessoas, patrimônio, titular, capital, ação
administrativa e fim determinado, podem ser:
o Com fins econômicos = que visam lucro
o Com fins socieconômico = que visam superávit
o Com fins sociais = visam a coletividade
5.USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Investidores: Querem saber se existe segurança e rentabilidade no investimento efetuado.
Administradores: Necessitam de informações detalhadas do que aconteceu e o que acontece na
empresa para decidirem o futuro da mesma.
Bancos: Precisam de informações sobro o fluxo financeiro, a fim de resguardar o retorno do seu
empréstimo.
Governo: Análise econômica e de tributação.
Pessoas Físicas: Controle e equilíbrio do orçamento.
PILARES DA CONTABILIDADE
Princípios Fundamentais de Contabilidade
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MANAUS 2012
Entidade – Reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e diferencia o Patrimônio da
empresa com o dos sócios.
Sócios e Empresa são pessoas distintas.
Não se deve confundir o dinheiro da empresa com o dinheiro dos sócios.
Continuidade – Refere-se à entidade que está funcionando com prazo indeterminado; não está em
fase de extinção ou liquidação.
Oportunidade – Enfatiza a necessidade de registro e relato de todas as variações no patrimônio da
entidade, no momento em que elas ocorrem.
Registro Pelo Valor Original – Os elementos do patrimônio de vem ser registrados pelo valor de
aquisição ou pelo custo de aquisição, em moeda corrente do país.
Atualização Monetária – Ajuste dos valores dos componentes patrimoniais em decorrência da perda
do poder aquisitivo em um ambiente inflacionário.
Competência – Determina que as receitas e despesas devem ser registradas, independentemente do
seu recebimento ou pagamento.
Prudência – Dentre duas alternativas igualmente válidas para a quantificação da variação
patrimonial, adota-se o menor valor para os bens e direitos e o maior para as dívidas.
RESENHA DO FILME WALL STREET
O filme mostra a fria realidade que envolve o mundo das negociações financeiras em Wall Street, o
centro financeiro do mundo.
Na trama Jacob “Jake” Moore é um jovem corretor da bolsa americana. Ele tem um relacionamento
com Winnie, filha de Gordon Gekko, um gênio do mercado de ações.
Jake crê que o dono de sua corretora, Bretton James, teve alguma ligação com o assassinato de um
amigo seu, e começa uma incrível investigação, na qual é ajudado por Gekko. O filme evidencia a
busca pelo mito, entendido como a ascese capitalística representada pelo acúmulo
de riqueza epoder nas mãos de poucos e seletos indivíduos, através da valorização da ganância e
da cobiça.
Gordon Gekko (Michael Douglas) tornou-se um símbolo do especulador inescrupuloso e
imortalizou algumas frases como "A ganância é boa" e "O dinheiro não dorme."
Aula 2-O Patrimônio, Economia, Modelos Microeconomicos
O Patrimônio*
Pode ser definido como sendo o CONJUNTO de bens, direitos e obrigações de uma entidade.
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MANAUS 2012
O Patrimônio
BENS
Conceito econômico:
São as coisas úteis, capazes de satisfazer ,Às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação.
Conceito Contábil:
São elementos materiais e imateriais, à disposição de uma entidade, que concorrem para que ela
alcance seus objetivos.
Classificados em:
Bens Tangíveis ou materiais:
Têm forma física, são palpáveis.
Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas etc.)
Bens Intangíveis ou imateriais:
Não são palpáveis, não constituídos de matéria.
Ex.: Marcas (Coca-cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção).
Divididos em:
Bens Imóveis: Não podem ser removidos por serem vinculados ao solo.
Ex.: Terrenos, edifícios, etc..
Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas. Ex.:
animais(semoventes), máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias.
Sub divididos de acordo com a sua destinação:
Bens de uso = São os vários bens que possibilitam que a empresa desenvolva sua atividade.
Ex.: Prédios, máquinas, computadores, prateleiras, etc,
Bens de troca = São os bens que a empresa utiliza para movimentar sua atividade, portanto depende
desta.
Ex.: Dinheiro, demais produtos objeto da existência da empresa.
Bens de consumo = São os bens que a empresa utiliza para sua manutenção.
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MANAUS 2012
Ex.: Material de limpeza, café, etc..
Direitos
São todos os valores que uma empresa ou indivíduo tem a receber de terceiros, portanto são créditos
em poder de outras empresas e ou indíviduos .
Ex.: Cheques a receber, Clientes, Impostos a recuperar, adiantamento de salários, etc..
Obrigações
São todos os valores que a empresa tem a pagar a terceiros, em decorrência de dívidas ou
compromissos assumidos perante terceiros de qualquer natureza ou espécie.
Ex.: Contas a pagar, impostos a pagar, Fornecedores, salários a pagar, etc..
Aspectos do Patrimônio
Contabilmente, entendemos que o patrimônio possui dois aspectos distintos: o QUALITATIVO e o
QUANTITATIVO.
Aspecto qualitativo
Consideramos a espécie de cada elemento patrimonial de acordo com sua natureza, atribuindo-lhes
nomes que os identifique de acordo com o que estão representando.
Aspecto quantitativo
É a quantificação dos elementos patrimoniais, a atribuição de valores monetários em moeda
nacional.
Representação gráfica
Para representação gráfica do patrimônio, devemos distinguir os elementos positivos dos negativos.
Consideramos como elementos positivos todos os Bens e Direitos, e os apresentamos do lado
esquerdo.
As dívidas são consideradas como elementos negativos, e são apresentadas do lado direito do
patrimônio.
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PATRIMÔNIO
ELEMENTOS POSITIVOS ELEMENTOS NEGATIVOS
Bens Obrigações
Direitos Salários a Pagar
Estoques Duplicatas a pagar
Caixa Impostos a Pagar
Clientes
Lado Esquerdo Lado Direito
O Patrimônio
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PATRIMÔNIO DA COXIM PESQUEIRA LTDA
ATIVO PASSIVO
Bens 1.830 Obrigações 4.500
Direitos 2.800
Total....................4.630 Total.....................4.500
Nesta representação, coloca-se no lado esquerdo
O ATIVO e no lado direito, O PASSIVO.
Lado Esquerdo Lado Direito
O Patrimônio
6.PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Para se conhecer a riqueza líquida da empresa (ou pessoa):somam-se os bens e os direitos e, desse
total, subtraem-seas obrigações; os resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do
patrimônio para a pessoa ou empresa. Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida.
ASPECTOS DA CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA
Tipos de empresa e documentos legais
• Empresa Ltda.  Contrato Social
• Sociedade Anônima  Estatuto
• O compromisso dos proprietários para com a Empresa
• Subscrição (Capital subscrito = Capital prometido)
Conceito de Economia
Ciência Social que estuda a escassez .
Definição: A economia é a ciência que estuda como a sociedade e o indivíduo decidem empregar
recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de nodo a distribuí-los entre as várias
pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Microeconomia:
 É a parte da economia que ocupa-se da análise do comportamento das unidades econômicas, como
as famílias, os consumidores e as empresas, preocupando-se com a formação de preços e o
funcionamento do mercado de cada produto individual.
Macroeconomia:
 É a parte da economia que diz respeito aos grandes agregados nacionais. Ou seja, ela ocupa-se do
comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis como o
nível geral de preços, a formação da renda nacional, mudanças na taxa de desemprego, taxa de
câmbio, balanço de pagamentos, etc.
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MANAUS 2012
Tipos de bens econômicos
Os bens podem ser classificados segundo:
 Caráter: livres ( luz solar, ar , mar) e econômicos ( escassos em quantidade dada a sua procura);
 Natureza: de capital ou de consumo;
 Função: intermediários ou finais.
 Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo. Ex:
máquinas, equipamentos, etc.
 Bens de consumo: buscam atender as necessidades humanas, podendo ser duráveis (geladeira) ou
não-duráveis (alimentos).
 Bens intermediários: são transformados e agregados na produção de outros bens, sendo consumidos
no processo produtivo.
 Fatores de produção: recursos humanos, terra, capital e tecnologia.
Recursos produtivos ou Fatores de produção
Cinco categorias
 Terra: As reservas naturais renováveis ou não, encontram – se na base de todo o processo de
produção. Ex: solo, subsolo, águas, pluviosidade e clima, flora e fauna e fatores extraplanetários (
sol ).
 Capital: O capital compreende as edificações, a maquinaria, os equipamentos, as matérias-primas,
computadores, estradas de ferro e demais meios elaborados utilizados no processo produtivo.
 Trabalho: se refere às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo
produtivo.
 Capacidade empresarial: o empresário exerce funções fundamentais para o processo produtivo. É a
capacidade empresarial que organiza a produção, reunindo e combinando os outros recursos
produtivos e assumindo todos os riscos inerentes à elaboração dos bens e serviços.
 Capacidade Tecnológica: é o conjunto de conhecimentos e habilidade intelectuais ou não que dão
sustentação ao processo de produção.
• PALAVRAS CHAVES: ESCOLHA
• ESCASSEZ
• NECESSIDADES
• RECURSOS
• PRODUÇÃO
• DISTRIBUIÇÃO
Conceitos importantes:
• escolha: de alternativas e distribuição de resultados.
• escassez: recursos limitados contrapõem necessidades humanas limitadas.
• necessidades: como alocar recursos limitados para satisfazê-las ao máximo?
• recursos: recursos produtivos são limitados.
• produção: fatores de produção são ilimitados.
• distribuição: dos resultados da atividade produtiva entre os grupos da sociedade.
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MANAUS 2012
Classificação de Mercados
Monopólio
 Apenas uma firma
 Firma tem poder de mercado (monopólio)
 Custo médio de produção geralmente decrescente
 Ex: Transmissão e distribuição de eletricidade, rede de água e esgotos, outros serviços de
infraestrutura
Oligopólio
 Mais de uma, mas não muitas firmas
 Bens geralmente diferenciados
 Interação estratégica
 Ex: Automóveis, aviãção civil, telefonia celular
A existência de monopólios pode ser explicada pela existência de barreiras à entrada:Barreiras
técnicasConhecimento especial que permite produção de produto novo ou melhorDomínio de
técnicas de produção desconhecidas das demais firmasControle de insumos essenciais à
produçãoPresença de custos afundados (“sunk costs”) .
7.Exercício 1 e 2
01) A Contabilidade sempre existiu:
a) Para o governo.
b) Para os administradores.
c) Para a tomada de decisões.
d) Para os advogados.
02) A contabilidade Geral é a mesma coisa que:
a) Contabilidade Agropecuária.
b) Contabilidade Financeira.
c) Contabilidade Particular.
d) Contabilidade Pública.
03) Como usuários da Contabilidade das empresas temos:
a) Administradores, investidores, AACC.
b) Banqueiros, FMI, investidores.
c) Governo, banqueiros, comunidades de base.
d) Investidores, governo, administradores.
04) Perícia Contábil é peculiar a:
a) Contabilidade.
b) Técnico em Contabilidade.
c) Contador.
d) Administrador.
16
MANAUS 2012
05) Auditoria é:
a) Exame dos procedimentos da diretoria.
b) Fiscalização na empresa.
c) Exame da contabilidade.
d) Fiscalização obrigatória.
06) Pessoa Jurídica é:
a) Indivíduo.
b) As empresas em geral.
c) Pessoa natural.
d) O ser humano capaz.
07) É finalidade da Contabilidade:
a) Controle e Fiscalização dos atos e fatos dos sócios das entidades.
b) Controle e Fiscalização dos atos e fatos dos funcionários das entidades.
c) Controle e Planejamento dos atos e fatos dos sócios das entidades.
d) Controle e Planejamento dos atos e fatos das entidades.
08) Os relatórios contábeis de uma empresa poderão ser assinados:
a) Por um economista.
b) Por um administrador financeiro.
c) Por bons matemáticos.
d) Por um contador.
09) O objetivo da Contabilidade é informar ao usuário a verdadeira situação econômico-financeira da
empresa. Assinale quem não é usuário da contabilidade da empresa:
a) Sindicato.
b) Administradores.
c) Gerente do bar.
d) Sócios.
e) Funcionário.
10) O objeto da contabilidade é:
a) O registro dos atos das empresas.
b) O Controle dos atos do administrador.
c) O lucro das entidades.
d) O patrimônio das entidades.
11) Entendemos que a profissão contábil não está em crise. Assim como o erro de um profissional de
outra área qualquer não determina a crise da sua profissão. O que temos, e isso é verdade, é uma
desconfiança com relação à veracidade das informações divulgadas pelas empresas e da atuação da
auditoria, e um questionamento chave, nos casos Enron, Wordcom e outros, da independência
profissional. Sem deixar de destacar as atitudes um tanto quanto questionáveis e de interesses
17
MANAUS 2012
pessoais dos executivos destas empresas. Qual país teve sérios danos com escândalos nas empresas
citadas?
a) Brasil.
b) EUA.
c) Inglaterra.
d) Argentina.
e) Itália.
12) A empresa Sabe Tudo Ltda comprou um terreno por $200.000,00, sendo que o seu valor de
mercado é de $250.000,00. Se o profissional contábil registrasse pelo valor maior não estaria
obedecendo o Princípio:
a) Da Prudência.
b) Da Entidade.
c) Da Oportunidade.
d) Do Registro pelo Valor Original
Exercício 2
1.A situação patrimonial em que os resultados aplicados no ativo são originais parte de riqueza
própria e parte de capital de terceiros é representada pela equação:
a.A=PL,portanto p=0
b.A=p,portanto PL=0
c.A>P,portanto PL>0
d.A>P,portanto A=0
2.Conceitue economia:
Economia pode ser definida como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para
produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos
5.Caracterize o monopólio?
como se denomina uma situação de concorrência imperfeita, em que uma empresa detém o mercado de um determinado
produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam.
6.O que são sistemas econômicos?
Um sistema econômico é o sistema de produção, distribuição e consumo de bens e serviços de uma economia.
Alternativamente, é o conjunto de princípios e técnicas com os quais os problemas de economia são endereçados, tais
como o problema da escassez com a alocação de recursos produtivos limitados.
7.Quais os elementos básicos de um sistema econômico?
Os elementos básicos de um sistema econômico são: 1) os estoques de recursos produtivos ou fatores de produção, que
são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia; 2) o
complexo de unidades de produção, que são constituídas pelas empresas e; 3) o conjunto de instituições políticas,
jurídicas, econômicas e sociais, que constituem a base de organização da sociedade.
8.O que oligopolio?
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MANAUS 2012
É uma forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de
produto e/ou serviços, como empresas
demineração, alumínio, aço, construtores automóveis, cimentos, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação e
bancos.
9.Quais os critérios para a classificação dos mercados?
A classificação efetiva da estrutura de mercado pode ser vista por quatro óticas principais: a) concorrência perfeita; e, b)
monopólio puro, como mercados abstratos; c) concorrência monopolística; e, d) oligopólio, como mercados reais ou
efetivos, devido serem os que funcionam na realidade do sistema .
10.O que e custo de oportunidade?
O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade
renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que
poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação
alternativa.
11.Como você definiria curva de possibilidades de produção.
Você traça a curva das possibilidades, para 2 produtos.
No eixo das abscissas, vai a quantidade produzida do produto A e no eixo das ordenadas a quantidade produzida do
produto B.
A partir daí, traça as possibilidades existentes (existe a limitação na produção).
Se não houver inovação tecnológica, a quantidade produzida dos produtos seguem uma curva, onde o aumento na
quantidade produzida de um, diminui a quantidade produzida de outro.
Se você produz o produto A e o produto B.
Caso aumente a quantidade de A, diminui a de B e vice versa.
(Admita também que as capacidades fabris estão em 100% da capacidade - não há sub utilização dos meios / mão de
obra, equipamentos).
8.Balanço Patrimonial,Demanda e Oferta
É uma Peça Contábil capaz de apurar a situação patrimonial e financeira de uma entidade em um
determinado momento, por meio da evidenciação dos Bens e Direitos(Ativo), Obrigações(Passivo)
e Situação Líquida(Patrimônio Líquido) das entidades
Ativo:
Representa todos os BENS e os DIREITOS da entidade, expressos em moeda nacional, os quais são
apresentados no lado ESQUERDO do Balanço Patrimonial.
Passivo:
Representa todas as OBRIGAÇÕES a pagar que a entidade tem para com terceiros, as quais são
apresentadas no lado DIREITO do Balanço Patrimonial.
Patrimônio Líquido:
Também conhecido por SITUAÇÃO LÍQUIDA, e é a diferença entre o valor do ATIVO e do
PASSIVO de uma entidade.
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MANAUS 2012
Período de Elaboração
A Lei 6404/76 obriga as empresas a levantar seus balanços pelo menos uma vez em cada
período de doze meses, podendo este período coincidir ou não com o ano civil.
Classificação:
Deve ser estruturada conforme determina a Lei 6404/76, e seus componentes dispostos
Em ordem decrescente de grau de LIQUIDEZ no Ativo e em ordem decrescente de grau de
EXIGIBILIDADE no Passivo.
Balanço Patrimonial
Classificação:
ATIVO PASSIVO
Maior liquidez Maior Exigibilidade
Menor liquidez Menor Exigibilidade
Balanço Patrimonial
CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS:
Curto Prazo  até um ano (conceito geral)
Longo Prazo  Período acima de um ano
Fonte: Marion, 2004
Curto Prazo Longo Prazo
X1 X2
31.12.X131.12.X0
Curto Prazo
Ciclo Operacional
Longo Prazo
X3
Circulante: Representa todos os valores realizáveis dentro do exercício subseqüente à
data do Balanço Patrimonial.
Fundamentos de Microeconomia
sTeoria do Consumidor (Demanda e Oferta)
Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinadobem ou serviço que os consumidores
desejam adquirir,num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas
aintenção de comprar, a dados preços.
Demanda e escolhas do consumidor
Teoria do consumidor;
Efeitos de uma mudança no preço:
Efeito substituição: quando o preço relativo de um bem cai, a quantidade demandada
aumenta.
20
MANAUS 2012
Efeito renda: para uma dada RENDA NOMINAL, uma queda de preço de
um bem aumenta a RENDA REAL, afetando a demanda de todos os bens.
Efeitos de mudanças na Renda.
A Renda Real pode aumentar, seja porque a Renda nominal sobe enquanto os preços
permanecem constantes, seja porque o preço de uma mercadoria cai enquanto a Renda
Nominal permanece constante.
Preferências e Demanda
Preferências descrevem a UTILIDADE que um consumidor obtém dos bens consumidos.
Utilidade é satisfação.
De que dependem as preferências ?
Análise da Demanda de Mercado
Fundamentos da Teoria da Demanda
Dada uma Renda
Dados os preços de mercado
Consumidor Ao demandar um
bem ou serviço
Maximizando a utilidade (satisfação)
que atribui ao bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado
Ex: Utilidade
Marginal
Paradoxo da Água e do Diamante Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata,
e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ?
Variáveis que afetam a Demanda
• Riqueza (e sua distribuição)
• Renda (e sua distribuição)
• Preço do bem
• Preço dos outros bens
• Fatores climáticos e sazonais
• Propaganda
• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
• Expectativas sobre o futuro
• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
21
MANAUS 2012
Função Geral da Demanda
qd
i = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1- Carne de vaca,
frango e peixe.
2- Cerveja
Antarctica e
Brahma.
3- Coca-cola e
Guaraná.
Bem substituto
ou concorrente
0 5000 10000 15000 20000
Preço da
Coca-cola(R$)
80
60
40
20
0
Qtd. consumida de Coca-cola
(Supondo um aumento
no preço do guaraná)
D0
D1
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em
função dos preços,em um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo,
dentro da restrição decustos de produção. Oferta é a quantidade de determinado bem ou
serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços,em um determinado
período.
22
MANAUS 2012
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço
do bem substituto,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
b) Redução do preço
do bem substituto,
ceteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda
Ex:As pessoas passam a cultivar o
hábito de leitura e ao mesmo tempo,
um terremoto destruindo várias
editoras.
1- Ambas as curvas se deslocam.
2- A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3- Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos deslo-
camentos das curvas. (b) A qtd
diminui e o preço aumenta.
0 5 7 10 15 20
Preço do
Livro
80
65
40
20
0
Quantidade de livros
O1
D2D1
65
O2
1o2o Caso
O Equilíbrio de Mercado
9.EXERCICIO 3
01) Assinale a opção em que todas as contas integram o Ativo Circulante.
a) Despesas Pré-Operacionais, Caixa e Estoques;
b) Despesas Antecipadas, Duplicatas a Receber e Imóveis para Venda;
c) Despesas Antecipadas, Caixa e Imóveis para Venda;
d) Caixa, Estoques e Adiantamento de Clientes;
02) Uma empresa adquiriu, a prazo, uma perua para entrega de mercadorias aos clientes. O
registro contábil da operação provocou:
a) aumento no Imobilizado e redução do Ativo Circulante;
b) aumento dos Investimentos e aumento do Passivo Circulante;
c) aumento do Imobilizado e aumento do Patrimônio Líquido;
d) aumento simultâneo do Ativo Permanente e do Ativo Circulante;
e) aumento do Imobilizado e aumento do Passivo Circulante.
03) O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que apresenta:
a) Ativo, Passivo, receitas e despesas em determinado momento;
b) Ativo, Passivo, despesas patrimoniais e receitas operacionais;
c) Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e despesas e receitas;
d) Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido da empresa em determinado momento;
04) O Ativo Permanente é um grupo de aplicações de recursos de:
a) conversibilidade imediata;
b) maior conversibilidade;
23
MANAUS 2012
c) conversibilidade impossível;
d) menor conversibilidade;
05) A empresa “PRECISO PASSAR DIRETO S/A” contraiu um financiamento em
02/02/20x1, no valor de R$.500.000, cujo vencimento está marcado para 02/02/20x3.
Esta dívida será informada no Balanço Patrimonial de 31/12/20x1, no grupo:
a) Passivo Exigível a Longo Prazo;
b) Passivo Circulante a Curto Prazo;
c) Passivo Exigível a Curto Prazo;
d) Passivo Circulante a Longo Prazo;
06) Integram o Patrimônio Líquido as contas representativas de:
a) Capital de Terceiros;
b) Capital Próprio;
c) Passivo Circulante;
d) Passivo Exigível;
07) Em determinada ocasião, a empresa “MÉDIA SETE S/A” possuía Ativo no valor de
R$.120.000, e um Passivo de R$.60.000, enquanto que a empresa “EXAME S/A” tinha
um Ativo no montante de R$.100.000 e um Passivo de R$.180.000. Qual a Situação
líquida das empresas?
a) A empresa Média Sete S/A possuía situação líquida positiva e a Exame S/A
negativa;
b) A empresa Média Sete S/A possuía situação líquida negativa e a Exame S/A
positiva;
c) A empresa Exame possuía Situação líquida nula e a Média Sete S/A negativa;
d) A empresa Meda Sete S/A possuía situação líquida nula e a Exame S/A negativa;
AULA 4.Revisão pra prova
1.Qual o objeto da contabilidade?
Patrimônio
2.O que e economia?
Ciencia que estuda a escassez
3. Diferencie micro e macroeconomia?
Micro:atua em empresas de pequeno porte ou seja pequenas
Macroeconomia:atua em empresas grandes ou seja e global
4.Quais os fatores que interferem na oferta e na demanda?
Preços,necessidades,insumos,custos,interesse em produzir
5.Quando uma conta e debitada?e creditada?
Debitada:origem e aplicação de recursos
Creditada:origem de recursos ou saída
6.O que são mercados perfeitamente competitivos?
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MANAUS 2012
Onde existem vários vendedores e vários clientes pra comprar.
7.Em economia como classificamos os bens?
Bens de capital,consumo,bens finais,intermediário,produção,transformação
8.O que e monopólio?
Mercado onde existe apenas um vendedor e vários compradores
9.O que e balanço patrimonial?
Demonstrativo contábil que serve para mostrar o patrimônio de uma empresa e um determinado
período
10.Conceitue oligopolio?
Tem alguns vendedores e muitos compradores
11.Defina contas patrimoniais e contas de resultado:
Patrimoniais:aquelas que representam o patrimônio não pode ser zeradas
Resultado:representam a despesa e as receitas,deixam de existir todo final de ano comercial.
12.O que e conta para contabilidade?
Elemento onde e registrado entradas e saídas de bens e direitos ou obrigações
13.Quais os aspectos do patrimônio das entidades?
Qualitativo e quantitativo
14.Como podemos definir utilidade de um bem?
Pelo grau de sastifação de nossas necessidades durante seu consumo
15.O que e lei da demanda?
E a quantidade total de bens e serviços que temos o desejo de comprar
16.O que diz a lei da oferta?
E a quantidade total de bens ou serviço que os produtores tem a intenção de produzir
17.O que são bens complementares?
São bens consumidos em conjunto com outros ex:pão e manteiga
18.Como podemos definir se um bem e considerado um bem complementar ou inferior?
Bem complementar e consumir com outro
25
MANAUS 2012
Inferior e aquele que consideramos de baixa qualidade
19.Como os fatores de produção e os insumos podem afetar a curva de oferta?
Quanto mais alto os custos menor a quantidade a ser produzida
10.Exercícios aula 4
01)Quando A < P, sendo A o Ativo e P o Passivo exigível, teremos:
a) inexistência de Dívida
b) inexistência de Ativo
c) passivo a descoberto
d) passivo menor que Bens e Direitos
e) situação superavitária
02) Numa situação patrimonial o ATIVO, em nenhuma hipótese, poderá ser:
a) maior do que o Passivo Exigível
b) menor do que o Passivo Exigível
c) maior do que a Situação Líquida
d) menor do que a Situação Líquida
e) maior do que o Capital dos Proprietários
03) Considerando A = Ativo, P = Passivo Exigível e SL = Situação Líquida, assinale a opção
que identifique estado patrimonial inconcebível.
a) A P b) A
SL P SL
c) A P d) A P
SL
e) A SL
04) Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível:
a) Situação Líquida igual ao Ativo
b) Situação Líquida maior do que o Ativo
c) Situação Líquida menor do que o Ativo
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MANAUS 2012
d) Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível
e) Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível
05) Não são considerados bens sob o ponto de vista econômico:
a) Semoventes.
b) Frutos pendentes.
c) Animais no pasto.
d) Águas do mar
e) Uma marca de empresa.
06) Na maioria das empresas comerciais, o Ativo suplanta o Passivo (Obrigações). Assim, a
representação mais comum do patrimônio de uma empresa comercial assume a forma:
a) Passivo + Ativo = Patrimônio Líquido;
b) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo;
c) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido;
d) Ativo Permanente + Ativo Circulante = Passivo;
e) Ativo + Situação Líquida = Passivo.
07) Diz-se que a situação líquida é negativa quando o Ativo total é:
a) maior que o Passivo Total;
b) maior que o Passivo Exigível;
c) igual à soma do Passivo Circulante com o Passivo Exigível a Longo Prazo;
d) igual ao Passivo Exigível;
e) menor que o Passivo Exigível.
08) (TFC/ESAF/96) Entre as situações patrimoniais abaixo relacionadas, marque a opção
que indica maior percentual de riqueza própria
a) P=SL e SL<A
b) A>SL e SL>P Legendas:
c) A=SL e SL>P A = ativo
d) SL<P e P<A P = passivo exigível
e) A=P e P>SL SL = situação líquida
09) O campo de aplicação da Contabilidade é a Azienda. A Azienda é um ente cuja
existência se verifica a partir da reunião dos seguintes elementos essenciais:
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MANAUS 2012
a) Patrimônio, Trabalho e Organização
b) Contabilidade, Patrimônio e Gestão
c) Planejamento, Organização e Controle
d) Patrimônio, Trabalho e Administração
e) Registro, Orientação e Controle.
10) Assinale a alternativa correta
a) Os elementos essenciais da azienda são patrimônio, administração e Contabilidade
b) O organismo administrativo é composto por órgãos diretivos, órgãos executivos e
órgãos vocativos
c) O objeto da Contabilidade é o patrimônio, que ela estuda e pratica, registrando as
ocorrências que lhe afetam a estrutura qualitativa
d) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de registro, de auditoria e de
coordenação dos atos da administração econômica
e) O campo de atuação e o objeto da Contabilidade são distintos um do outro, pois, o
primeiro é a azienda e o segundo é o patrimônio
11 – (ESAF/TTN–1992/SP) Quanto ao seu mecanismo de débito e crédito, é certo afirmar que
as contas
a) do passivo são debitadas quando obrigações assumidas são liquidadas
b) do patrimônio líquido são debitadas quando se lhes incorpora a correção monetária do
exercício
c) de despesa são debitadas em contrapartida com conta específica, para apuração do resultado
do exercício
d) do ativo são debitadas quando há saída de bens ou direitos no patrimônio
e) de receita são debitadas, porque concorrem para o aumento do patrimônio líquido
12) Segundo a Teoria Personalista, as contas são classificadas em:
a) contas integrais e contas diferenciais;
b) contas dos proprietários e contas de agentes consignatários e contas dos agentes
correspondentes;
c) contas dos proprietários e contas dos agentes secundários;
d) contas patrimoniais e contas de resultado;
e) contas patrimoniais, contas de agentes consignatários e contas de agentes correspondentes.
13) 1 - Adiantamentos de Clientes;
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MANAUS 2012
2 - Bancos;
3 - Caixa;
4 - Duplicatas a Pagar;
5 - Edifícios de Uso;
6 - Fornecedores;
7 - Máquinas Fabris;
8 - Mercadorias em Estoque;
9 - Nota Promissória de sua emissão;
10 - Receitas de Vendas;
11 - Salários a Pagar;
12 - Terrenos.
Levando-se em conta os dados fornecidos, assinale a opção que indica, pelos números de
ordem, exclusivamente contas que se classificam no Ativo.
a) 1 - 2 - 3 e 5;
b) 5 - 8 e 12;
c) 1 - 5 - 7 e 12;
d) 1 - 2 - 5 e 8;
e) todas estão corretas.
14) Integram o Ativo do Balanço Patrimonial, dentre outras, as seguintes contas:
a) Clientes, Despesas a Vencer, Imóveis e Mercadorias
b) Caixa, fornecedores, Mercadorias e Contas a Receber
c) Veículos, Despesas de Juros, Bancos C/Movimento e Imóveis
d) Caixa, Bancos C/Movimento, Veículos e Capital Social
e) Contas a Receber, Máquinas e Equipamentos, Caixa e Receitas a Vencer.
15) Com relação ao Patrimônio, julgue os seguintes itens:
 Patrimônio bruto é igual ao capital aplicado
 Patrimônio líquido negativo quer dizer passivo a descoberto, que ocorre somente se tivermos
a conta prejuízos acumulados com saldo diferente de zero.
 O patrimônio deve ser autônomo, não podendo ser compartilhado por diversas empresas,
pois do contrário teríamos diversos patrimônios autônomos, segundo o Princípio da
Entidade.
29
MANAUS 2012
 Patrimônio líquido menor em decorrência de diminuições de ativos, legalmente previstas,
satisfaz a correta aplicação do princípio da Prudência.
 O ativo realizável a longo prazo e o passivo exigível a longo prazo não podem existir em um
patrimônio, cuja Entidade tem o seu término previsto no final do exercício social em curso.
16)Que fatores dão forma as estruturas de mercado?
A estrutura do mercado é a classificação do mercado consoante as suas características. Existem, assim,
mercados de concorrência perfeita e mercados de concorrência imperfeita, que por sua vez se subdividem em
concorrência monopolística, monopólio e oligopólio.
O mercado de concorrência perfeita existe apenas em teoria, servindo para os economistas estudarem os jogos
das forças do mercados da procura e da oferta, sem se preocuparem com outras condicionantes. O mercado de
concorrência perfeita é, assim, uma situação hipotética em que há muitos consumidores e vendedores, cujos
produtos são homogéneos e sobre os quais existe informação completa. O preço destes é influenciado pelas
forças da oferta e da procura.
17) O que caracteriza a concorrência perfeita?
É um tipo ou estrutura de mercado onde existe um grande número de produtores e consumidores. Numa
situação de concorrência perfeita nenhuma empresa pode, por si só, influenciar o mercado. O conjunto das
empresas é quem determina a oferta de mercado, a qual interagindo com a demanda, determina o preço de
equilíbrio. Independentemente da quantidade que uma empresa produz, essa empresa terá obrigatoriamente que
vender a sua produção ao preço determinado pelo mercado.
18) Defina monopsonio
Monopsonio é uma estrutura de mercado caracterizada pela existência de muitos vendedores e um único
comprador que domina o mercado. ....
19) O que fundamenta o modelo de mercado monopolista?
Designa-se por mercado o local no qual agentes econômicosprocedem à troca de bens por uma unidade
monetária ou por outros bens. Os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.
20) Para Porter quais as forças competitivas?
O modelo das Cinco Forças de Porter foi concebido porMichael Porter em 1979 e destina-se à análise da
competição entre empresas. Considera cinco factores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para
que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como
microambiente, em contraste com o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa
que afeta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das
forças normalmente requer uma novapesquisa (análise) para re-avaliar o mercado.
21) Quais as forças que determinam a atratividade dos segmentos?
Forças Competitivas Michael Porter identificou cinco forças que determinam a atratividade intrínseca, no
longo prazo, de um mercado ou segmento: concorrentes do setor, novos concorrentes potenciais (novos
entrantes), produtos substitutos, poder dos consumidores e poder dos fornecedores
Aula 5.
30
MANAUS 2012
11.TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
As Organizações.
– As organizações são indiscutivelmente o tipo de sistema social predominante
das sociedades industriais. Enquanto que antes a sociedade era constituída de
um sem-número de pequenos sistemas sociais desorganizados, hoje são as
organizações que dominam o panorama social contemporâneo.
– Hoje, raramente o homem trabalha, defende os seus interesses e mesmo se
diverte por conta própria, de forma isolada. Ele está inserido em organizações
que coordenam o seu trabalho, seu estudo, seus interesses, suas
reivindicações.
– É lícito afirmar que a sociedade moderna se caracteriza pelas organizações.
– O desenvolvimento industrial desenrolou-se dentro de dois dos principais
tipos de organização: as empresas e o Estado. Quanto mais as empresas e o
Estado se organizavam, quanto melhor suas relações se ajustavam, quanto
mais o trabalho era racionalizado e sistematizado através das organizações,
maior era o desenvolvimento.
– Não existe dúvida de que o progresso de uma nação ou de uma sociedade,
depende da sua capacidade de organizar a atividade humana.
– A organização é necessária para criar um Estado, para formar um exército,
para propagar ideologias e religiões, ou para levar adiante o desenvolvimento
econômico.
– O desenvolvimento é um processo de aumento de renda per capita, através
da recombinação sistemática e racional dos fatores de produção.
– Essa recombinação visa um melhor aproveitamento dos fatores de produção,
visa à obtenção de um maior resultado para um dado esforço.
– Visa, enfim, ao aumento de produtividade, que é, portanto, a chave do
desenvolvimento.
Perspectivas da Organização
Racional
Natural/Sistêmica
Aberta/Contingencial
São formas de se apresentar a evolução do pensamento - dentro de cada perspectiva
encontramos várias escolas.
A efetividade de uma organização
31
MANAUS 2012
– A efetividade se verifica através do atendimento das expectativas dos
“stackholders”.
– A partir do momento que uma organização passa a atender satisfatoriamente
todos os interesses dos stackholders, a sua “eficácia” é maior.
– A organização é o sistema social que administra segundo critérios de
eficiência e produtividade.
Mintzberg.
– De acordo com Mintzberg 5 aspectos são considerados importantes nas
configurações estruturais de uma organização.
Estrutura,Estratégia,Processos,Pessoas,Recompensas.
Paradigmas.
– Funcionalista ----------- Taylor
– Burocrático/Elitista ---- Weber
– Classista ---------------- Marx
– A relação do indivíduo com a organização.
– Implica em estudos e pesquisas sobre a satisfação do indivíduo com o
trabalho.
Objetivos da Organização.
– São a concepção dos fins desejados.
– Objetivos claros possibilitam a definição de critérios objetivos, para
selecionar entre atividades alternativas .
– As organizações podem ser avaliadas pelo alcance ou não dos seus
resultados.
– Quanto mais vagos os objetivos, mais difícil é a definição da estrutura
adequada para alcançá-los.
Formalização.
– O grau de formalização de uma estrutura é determinado pelo grau em que as
regras que governam o comportamento são precisas e explicitamente
formuladas e pela extensão em que as relações são prescritas
independentemente das relações entre os indivíduos e do lugar que elas
ocupam na estrutura.
32
MANAUS 2012
– Sabedoria - a organização precisa de sabedoria na determinação e na
construção de suas estruturas, para que estas sejam flexíveis.
– A formalização torna mais explícita e visível a estrutura de relações -
integrando as regras e os pricípios que governam as relações dentro do
sistema.
A burocracia e a autoridade.
– O formalismo se expressa nas burocracias no fato de que a autoridade deriva
de um sistema de normas racionais, que definem com precisão as relações de
mando e subordinação, distribuindo as atividades a serem executadas de
forma sistemática, tendo em vista os fins visados.
– Sua administração é formalmente planejada, organizada, e sua execução se
realiza através de documentos escritos.
A burocracia e o profissionalismo.
– Os administradores burocratas são profíssionais, que fazem uso do seu
conhecimento técnico.
– Administrar é a profissão do funcionário burocrata e as organizações devem
ser dirigidas por administradores profíssionais.
– O adminstrador profíssional deve ser um especialista, pessoas treinadas para
exercer as diversas funções criadas através da divisão do trabalho.
– Os administradores de nível inferior por ser um especialista, deve conhecer
bem as normas e procedimentos da organização.
– Os administradores do topo, sua especialidade é administrar. Eles não são
especialistas em finanças, produção, mecadologia, pessoal. São generalistas.
Princípios da administração científica :Taylor
– Ênfase na eficiência - Sempre existe uma melhor maneira de se fazer o
trabalho. Para descobri-la o administrador deve empreender um estudo de
tempo e métodos, decompondo os movimentos das tarefas exercidas.
– Divisão do Trabalho - o trabalho deve ser subdividido ao máximo, buscando
sempre a melhor maneira ou a maneira certa de se fazer a tarefa, procurando-
se sempre o aumento da produtividade.
– Gerentes planejam, funcionários executam - é necessário se separar o
planejamento do trabalho, da execução do mesmo. Cabe a função gerencial o
planejamento e aos empregados agirem de acordo com o que foi planejado.
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MANAUS 2012
– Recompensas - O reconhecimento do trabalho, incentivos morais e a auto-
realização são aspectos que não devem ser levados em consideração, pois
cada empregado deve cumprir com o planejado. A sua única recompensa é o
salário pago.
– Superespecialização do funcionário - Com a divisão do trabalho a
qualificação do funcionário passa a ser uma questão secundária. O foco está
na tarefa.
12.METODOLOGIA CONTÁBIL
* ESTUDO DAS CONTAS
* MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
* MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO:
(APLICAÇÃO PRÁTICA)
 CONCEITO: CONTAS são denominações que identificam e especificam cada um
dos elementos patrimoniais.
 CONTA  Representação gráfica da relação “ORIGEM e APLICAÇÃO” de
qualquer operação contábil.
POR QUÊ É NECESSÁRIO QUE AS CONTAS SEJAM INTITULADAS ?
 Para que uma conta possa ser mais facilmente identificada, recebe uma denominação
particular.
 CAIXA  controla a entrada e saída de dinheiro.
 BANCOS CONTA MOVIMENTO  para registrar todos os depósitos e as retiradas
de um banco.
 DUPLICATAS A RECEBER  controla as vendas a prazo para cada cliente e
respectivos recebimentos.
 DUPLICATAS A PAGAR  registra as compras a prazo do fornecedor e
respectivos pagamentos.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
 PATRIMONIAIS ou INTEGRAIS: contas que representam os bens, os direitos, as
obrigações e o patrimônio líquido da entidade. Exemplos: Capital Social, Caixa,
Bancos, Mercadorias (Estoque Final), Duplicatas a Receber, Fornecedores,
Empréstimos...
34
MANAUS 2012
 CONTAS DE RESULTADO ou DIFERENCIAIS: contas que representam as
Receitas e as Despesas. Exemplos: Receita de vendas e serviços, Descontos obtidos,
Despesas de pessoal, Despesas de consumo...
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
POR QUÊ “ PARTIDAS DOBRADAS ” ?
 PARTIDA  LANÇAMENTO CONTÁBIL.
 DOBRADA  UM MESMO VALOR SERÁ LANÇADO A DÉBITO DE UMA
CONTA E A CRÉDITO DE UMA OUTRA CONTA.
 ENUNCIADO: A CADA DÉBITO SEMPRE CORRESPONDE UM CRÉDITO DE
IGUAL VALOR. *TOTAL DOS DÉBITOS = TOTAL CRÉDITOS
MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO
 DÉBITO  REGISTROS EFETUADOS NO LADO ESQUERDO DE UMA
CONTA. *Indica a Aplicação de Recursos: Efeito
 CRÉDITO REGISTROS EFETUADOS NO LADO DIREITO DE UMA
CONTA. *Indica a Origem de Recursos: Causa
DEBITAR UMA CONTA É REGISTRAR O VALOR DA OPERAÇÃO NO LADO
ESQUERDO DO SEU RAZONETE.
 CREDITAR UMA CONTA É REGISTRA O VALOR DA OPERAÇÃO NO LADO
DIREITO DO SEU RAZONETE.
 SALDO  DIFERENÇA ENTRE OS VALORES DEBITADOS E
CREDITADOS DE UMA MESMA CONTA.
Saldo DEVEDOR  Débitos > Créditos Saldo CREDOR  Créditos > Débitos
PASSOS PARA DEFINIÇÃO DO DÉBITO E DO CRÉDITO
1º Passo: Identificar os títulos das contas que foram movimentadas na operação.
2º Passo: Verificar a qual grupo de contas pertencem as contas que foram identificadas.
3º Passo: Saber qual foi a variação (+ ou -) ocorrida em cada conta dessa operação.
4º Passo: Qual conta representa Origem e qual conta representa Aplicação de recursos?
Sistemas econômicos.
As estruturas do mercado.
Economia de Mercado
35
MANAUS 2012
A participação no sistema econômico demanda o conhecimento das estruturas de mercado
vigentes, de forma a se poder, por exemplo, conhecer e utilizar os processos de formação de
preços dos bens e serviços.
Entre essas estruturas, podemos indicar aquela em que um grande número de empresas
oferece produtos idênticos e a concorrência entre os ofertantes é considerada perfeita.
De outra parte, um produto único, sem substitutos, caracteriza um monopólio.
Concorrência Imperfeita
Nos quadros a seguir, estão consideradas as estruturas que compõem os modelos de
concorrência imperfeita.comumente, as estruturas dos mercados reais contêm alguns
elementos de monopólio, concorrência perfeita e concorrência olipolística, dependendo da
força relativa desses três elementos.
A concorrência imperfeita pode, também, ser observada, do lado comprador do mercado.
1. a quantidade de empresas vendedoras;
2. a dimensão destas empresas - seu poder de compra e de negociação.;
3. o grau de interdependência entre as empresas;
4. as similitudes ou diferenciações entre os produtos das empresas;
5. a natureza e a quantidade de consumidores (empresas e famílias);
6. as informações dos consumidores e dos vendedores sobre os demais produtos
transacionados neste mercado, em termos, por exemplo, de preços e condições
comerciais;
Proposição de Stakelberg (1934)
Este modelo considera a quantidade dos agentes econômicos – vendedores e compradores –
que participam do mercado como o elemento determinante da diferenciação da sua estrutura.
Prevê, tanto do lado da oferta como da procura, três situações possíveis: apenas um agente
econômico, uma pequena quantidade de agentes e uma grande quantidade de agentes
econômicos.
A combinação destas três situações conduz à construção de uma matriz de nove diferentes
estruturas possíveis, conforme demonstrado na figura, a seguir:
Concorrência Perfeita.
Nesta estrutura, que é considerada a ideal para o funcionamento de uma economia, nenhum
dos agentes é capaz, isoladamente, de influenciar o preço e a quantidade de produtos que
serão transacionados no mercado.
36
MANAUS 2012
A concorrência perfeita supõe o pleno funcionamento do mecanismo de preço como
orientador da quantidade a ser oferecida e, igualmente, que será adquirida pelos
consumidores.
Em síntese, dentre as hipóteses deste modelo destacam-se:
1. A existência de uma grande quantidade de vendedores e compradores, interagindo
nos movimentos de venda e compra de bens e serviços.
2. Homogeneidade dos produtos.
Supõe que não existem diferenças entre os produtos oferecidos. Os compradores podem,
assim, adquirir o produto de qualquer ofertante.
3. transparência das informações de mercado.
Tanto os vendedores como os compradores têm amplo acesso a todas as informações do
mercado, tanto no que se refere a preços como quantidade e qualidade.
Também os aspectos referentes a custos e lucros dos concorrentes são conhecidos, o que faz
com que não haja interesse por venda a preço abaixo daquele vigente no mercado.
4.Os agentes econômicos são “tomadores de preço”
Dado o conhecimento das condições do mercado, tanto vendedores como compradores se
sujeitarão ao preço de mercado, não agindo no sentido de redução – posição compradora –
ou aumento do mesmo – posição vendedora.
5.Facilidades para entrar ou sair do mercado.
Os agentes econômicos não sofrem barreiras acentuadas para entrar ou sair do mercado em
que estão atuando, sejade ordem econômica ou legal.
Inexistem, portanto, direitos de propriedade ou patentes, por exemplo, que, muitas vezes,
impedem a entrada de novos ofertantes.
Monopólio.
Constitui o extremo oposto da concorrência perfeita.
Neste modelo, existe apenas um ofertante de um bem ou serviço que não apresenta um
substituto próximo, ou seja, que não possui concorrente no mercado em questão.
As hipóteses do modelo monopolista de mercado fundamentam-se em:
1. Existência de uma única empresa ofertante para o produto, seja por condições de
acesso a determinada matéria-prima, detenção de patente industrial sobre o produto
e/ou processo de fabricação ou mesmo direitos autorais, sem possibilidade de acesso
imediato de um competidor.
37
MANAUS 2012
2. Inexistência de produtos substitutos próximos, seja porque o produto é complexo ou
muito caro para ser produzido.
. Existência de barreiras à entrada de novas firmas na indústria - segmento de atuação –
pelo aporte de capital e um conhecimento técnico que podem inviabilizar a entrada de novas
firmas participantes.
Dentre os motivos que impedem a entrada de novos players – participantes, podem ser
mencionados:
- existência de economias de escala, possibilitando a obtenção de maior quantidade
produzida por recurso de produção utilizado.
Se a um dado produtor é possível executar sua produção tal que haja redução
dos custos e, como decorrência, obter economia no custo total de produção, seus
rendimentos de escala serão positivos e irão, muitas vezes, impedir o acesso de outros
fabricantes ao mercado específico.
Forças competitivas
• Michel Porter identificou cinco forças que determinam a atratividade intrinseca, no
longo prazo, de um mercado ou segmento de mercado:
– Ameaça de rivalidade intensa no segmento: um segmento não é atraente se já
possui concorrentes poderosos, agressivos ou em grande número. É ainda
menos atraente se for estável ou estiver em declínio, se os acréscimos à
capacidade produtiva ocorrerem em grandes incrementos, se os custos fixos
forem altos, se as barreiras à saída forem grandes ou se os concorrentes
possuírem grande interesse em permanecer nesse segmento. Essas condições
levarão a freqüentes guerras de preço, batalhas na campo da propaganda e
lançamento de produtos, o que tornará a competição onerosa.
– Ameaça de novos concorrentes: a atratividade de um segmento varia
conforme se configuram as barreiras à entrada e à saída desse segmento. O
segmento mais atraente é aquele em que as barreiras à entrada são grandes e
as barreiras às saídas são pequenas. Poucas empresas novas conseguem entrar
no setor e as empresas de fraco desempenho saem dele facilmente.
38
MANAUS 2012
Cinco Forças que Determinam a Atratividade
Estrutural dos Segmentos
Novos concorrentes
potenciais
(Ameaça de
mobilidade)
Compradores
(Poder de barganha
dos compradores)
Substitutos
(Ameaça de
substitutos)
Fornecedores
(Poder de barganha
do fornecedor)
Concorrentes
do setor
(Rivalidade de
segmento)
Barreiras e Lucratividade
Retornos baixos
e estáveis
Pequenas
Retornos altos
e estáveisGrandes
Pequenas
Retornos baixos
e arriscados
Retornos altos
e arriscados
Grandes
Barreirasàentrada
Barreiras à saída
Identificação dos concorrentes
• Pode parecer uma tarefa simples para a empresa identificar seus concorrentes:
– Ex.: a Coca-cola sabe que a Pepsi é sua principal concorrente
• No entanto, a gama de concorrentes reais e potenciais de uma empresa é muito
grande.
• Uma empresa em mais chance de ser atingida por novos concorrentes e novas
tecnologias que pelos já existentes.
– Máquina de Escrever – Computador
• Miopia em relação aos concorrentes – Um enfoque nos concorrentes atuais e não nos
Potenciais.
• Enciclopédia Britânica - Encarta
Conceito Setorial da Concorrência
• Um setor é um grupo de empresas que oferecem produtos ou categorias de produtos
que são substitutos próximos uns dos outros.
Análise dos Concorrentes
• Uma vez identificados seus principais concorrentes, a empresa deve determinar as
características, mais especificamente as estratégias, os objetivos, os pontos fortes e
fracos e os padrões de reação de tais concorrentes
39
MANAUS 2012
Análise dos Concorrentes
Ações dos
concorrentes
Objetivos
Forças e
fraquezas
Padrões de
reação
Estratégias
Estrutura de Mercado Hipotética
40%
Líder de mercado
30%
Desafiante
de mercado
20%
Seguidora
de mercado
Expansão do mercado
Defesa da participação
de mercado
Atacar o líder
Atacar outras
empresas
Imitar
10%
Ocupante
de nichos de
mercado
Especia-
lizar
• Estratégias - um conjunto de empresas que adotam a mesma estratégia em um certo
mercado-alvo é chamado a empresa deve se perguntar o que eles estão buscando no
mercado (maximizar lucro, maximizar participação de mercado, lucratividade atual,
fluxo de caixa, liderança tecnológica e de atendimento) e os fatores que moldam
esses objetivos (porte, histórico, administração atual e situação financeira).
Elaboração de estratégias competitivas
• Estratégias de líder de mercado:
• Expansão do mercado total: novos usuários, novos usos e maior
utilização.
• Defesa da participação de mercado: defesa de posição, defesa
antecipada, defesa contra-ofensiva, defesa móvel e defesa por
retração.
• Expansão da participação de mercado (Procter & Gamble e Mc
Donalds): estratégias de extensão de linha, extensão de marca,
multimarcas etc.
Ocupantes de Nichos de Mercados
• Especialista em usuário final
• Especialista de nível vertical
• Especialista em porte de cliente
• Especialista em clientes específicos
• Especialista geográfico
• Especialista em produto ou linha de produtos
• Especialista em atributos de produto
• Especialista em customização
• Especialista em preço-qualidade
40
MANAUS 2012
• Especialista em serviço
• Especialista em canal
Defesa da Concorrência
SBDC
• O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é formado por:
– CADE
– SDE
– SEAE
• Atribuições dos órgãos na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, alterada pela Lei nº
9.021, de 30 de março de 1995, e pela Lei 10.149, de 21 de dezembro de 2000
SDE
– Formula, implementa e supervisiona as políticas de proteção e defesa da
ordem econômica, tanto no âmbito da livre concorrência quanto no da defesa
dos direitos do consumidor
– Em relação à defesa da concorrência, instaura e instrui casos referentes a
infrações contra a ordem econômica e a livre concorrência
– Também analisa atos de concentração a serem submetidos ao CADE e
planeja, elabora, propõe, coordena e executa a política nacional de proteção
ao consumidor.
CADE
– Cumpre três funções:
• Repressiva: Análise e coibição de condutas anti-concorrenciais. Pode
reprimir práticas de infração à ordem econômica, como cartéis,
vendas casadas, preços predatórios e acordos de exclusividade, dentre
outras.
• Educativa: Difunde a cultura da livre concorrência por meio de
seminários, cursos e palestras, da edição da Revista de Direito da
Concorrência e outras publicações.
13.Exercício 5
1) CLASSIFIQUE AS CONTAS, COLOCANDO NAS RESPECTIVAS COLUNAS SE
ELAS SÃO:
a) Patrimonial ou de resultado
b) Ativo, Passivo, despesa ou Receita
41
MANAUS 2012
c) Devedora ou Credora
N
°
CONTAS A B C N° CONTAS A B C
0
1
descontos
concedidos
r d d 11 salários a pagar p p c
0
2
fornecedores p p c 12 fgts a recolher p c c
0
3
capital social p pl c 13 aluguéis passivos r d d
0
4
energia elétrica r d d 14 café e lanches r d d
0
5
aluguéis ativos r r c 15 descontos obtidos r r c
0
6
Clientes p a d 16 juros ativos r r c
0
7
Caixa p a d 17 combustíveis r d d
0
8
Estoque p a d 18 Contribuições a
previdência
r d d
0
9
receita de serviços r r c 19 bancos conta
movimento
p a d
1
0
Veículos p a d 20 duplicatas a pagar p p C
2) TODAS AS CONTAS UTILIZADAS PELA CONTABILIDADE PODEM SER
CLASSIFICADAS EM DOIS GRUPOS:
a) Patrimoniais e de Despesas;
b) Patrimoniais e de Receitas;
c) Patrimoniais e do Patrimônio Líquido;
d) Patrimoniais e de Resultado;
3) Complete o quadro abaixo de acordo com a natureza das contas:
42
MANAUS 2012
CONTAS DO EFETUA-SE UM LANÇAMENTO A:
DÉBITO
CRÉDITO
PARA
PARA
ATIVO aumenta Diminui
PASSIVO
diminui
Aumenta
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
diminui Aumenta
4) EM CONTABILIDADE, CONTA É:
a) O nome Técnico que identifica um ou mais componentes patrimoniais.
b) O nome técnico que identifica um componente do Patrimônio Líquido, uma Despesa
ou Receita.
c) O nome técnico que identifica um componente patrimonial(Bem, Direito, Obrigação
e Patrimônio Líquido) ou um componente de resultado(despesa ou receita).
5) AS CONTAS PATRIMONIAIS:
a) são as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em
Despesas e Receitas.
b) São as que representam os elementos componentes do Resultado, e dividem-se em
Ativas e Passivas.
c) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em
Ativas e Passivas.
d) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em
Ativas, Passivas e de Resultado.
6) CONTAS DE RESULTADO:
a) são as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Ativas e Passivas.
b) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Receitas e
Passivas.
c) São as que representam as variações patrimoniais e dividem-se em Despesas e
Passivo.
d) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em contas de
Receitas e contas de Despesas.
7) CONVENCIONALMENTE, SÃO DE NATUREZA DEVEDORA:
a) Contas do Ativo e do Passivo.
b) Contas do Ativo e de Receitas.
c) Contas do Ativo e de Despesas.
d) Contas de Despesas e de Receitas.
43
MANAUS 2012
8) CONVENCIONALMENTE, SÃO DE NATUREZA CREDORA:
a) Contas do Ativo e do Passivo.
b) Contas do Passivo e de Despesas.
c) Contas do Passivo e de Receitas.
d) Contas de Despesas e de Receitas.
9) AS CONTAS SÃO MOVIMENTADAS ATRAVÉS DE:
a) débitos e créditos nelas lançados.
b) Compras e vendas efetuadas.
c) Pagamentos de despesas.
d) Aumento do Patrimônio Líquido.
10) AO CONJUNTO DE CONTAS, DIRETRIZES E NORMAS QUE DISCIPLINAM AS
TAREFAS DO SETOR DE CONTABILIDADE, OBJETIVANDO A
UNIFORMIZAÇÃO DOS REGISTROS CONTÁBEIS, DENOMINA-SE:
a) Contas.
b) Elenco de Contas.
c) Plano de Contas.
d) Manual de Contas.
11) CÓDIGO DA CONTA É:
a) Um ou mais algarismos utilizados para identificar a respectiva conta.
b) O mesmo que grau.
c) Um número secreto de conhecimento somente do contabilista.
d) A inicial de cada conta.
12) O PLANO DE CONTAS PODE SER:
a) Único para empresas do mesmo ramo.
b) Adaptado para cada tipo de empresa.
c) Único para empresas do mesmo tamanho.
d) Adaptado para cada setor de atividade.
13) DUPLICATAS A RECEBER PODE SER ENTENDIDO COMO :
a) contas a receber.
b) Clientes.
c) Duplicatas a receber.
d) Todas são verdadeiras.
14) SALDO DEVEDOR SIGNIFICA:
a) Crédito maior e igual a débito.
b) Débito maior que crédito.
c) Débito menor e igual a crédito.
d) Crédito maior que débito.
44
MANAUS 2012
15) A EMPRESA COMPROU A VISTA EQUIPAMENTOS, PORTANTO:
a) Débito de Caixa, crédito equipamentos.
b) Débito Equipamentos, crédito Contas a Pagar.
c) Débito de Caixa, crédito Contas e Pagar.
d) Débito Equipamentos, crédito Caixa.
16) O ATIVO ESTÁ EVIDENCIADO NO LADO ESQUERDO(LADO DO DÉBITO),
PORTANTO:
a) Aumenta o Ativo: credita-se.
b) Diminuí o Ativo: debita-se.
c) Aumenta o Ativo: debita-se.
d) Aumenta o Passivo: debita-se.
17) TODA CONTA DE PASSIVO SERÁ:
a) Debitada pelo aumento e creditada pela diminuição.
b) Debitada pela diminuição e creditada pelo aumento.
c) Sempre debitada, pois é uma situação desfavorável.
d) Sempre creditada, pois é uma situação favorável.
18) UMA RECEITA A VISTA:
a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa.
b) Debita-se Caixa, credita-se Receita.
c) Debitam-se Duplicatas a Receber, credita-se Receita.
d) Debita-se Despesa, creditam-se Contas a Pagar.
19) UMA DESPESA A PRAZO:
a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa.
b) Debita-se Caixa, credita-se Receita.
c) Debitam-se Duplicatas a Receber, creditam-se Contas a Pagar.
d) Debita-se Despesa, creditam-se Contas a Pagar.
20) TODA DESPESA SERÁ DEBITADA, POIS:
a) Aumenta o Passivo.
b) Aumenta o Ativo.
c) Diminui o PL.
d) Diminui o Passivo.
14.FUNDAMENTOS DA TEORIA MACROECONÔMICA
Política e análise econômica
Questões conjunturais
• Do que dependerá o seu sucesso profissional nos próximos 20 anos?
45
MANAUS 2012
• Você terá muitas ou poucas ofertas de emprego após sua graduação?
• O que leva uma empresa a falência? Ou a contratar mais empregados?
Porque entender de macroeconomia?
A sobrevivência das empresas, o nível de empregos disponíveis, as expansões ou retrações do
consumo, o nível de inflação e até a manutenção do governo no poder dependem muitas vezes
do sucesso ou fracasso das atuações econômicas dos incumbidos da política econômica de cada
governo
• O conhecimento da macroeconomia possibilitará a você uma avaliação dos
benefícios e os custos de abordagens diferentes da política macroeconômica, que
pretende promover o crescimento econômico, o alto emprego e o controle da
inflação.
O que trata a macroeconomia?
• A teoria macroeconômica moderna procura explicar os pânicos financeiros, os ciclos
de crescimento e estagnação e as atividades dos negócios em geral.
• A Macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, analisando a
determinação e o comportamento dos grandes agregados como: renda, produto
nacional,investimentos,poupança e consumo, nível geral de preços, emprego e
desemprego, estoque de moeda, taxas de juros,balança de pagamento e taxa de
câmbio.
Mercados
• No mercado de bens e serviços, o conceito de Produto Nacional(PN) é um agregado
de mercados agrícolas, industriais e serviços.
• No mercado de trabalho a macro preocupa-se com a falta e a demanda de mão-de-
obra e com a determinação dos salários e o nível de emprego. Não se preocupa com
as diferenças em qualificação, sexo, gênero, faixa etária , origem da força de
trabalho, etc.
15.METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Pleno emprego de recursos;
• Estabilidade de preços;
• Distribuição de renda socialmente justa;
• Crescimento econômico
• “As questões relativas ao emprego e à inflação são considerada como conjunturais,
constituindo-se políticas de estabilização”.
46
MANAUS 2012
Promoção do Nível de Emprego
• A questão do desemprego eclodiu a partir dos anos 30.O produto nacional dos EUA
caiu 30% entre 1929 e 1933, e a taxa de desemprego ficou em 25% da força de
trabalho.Surgiu então a Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda(1936)-J.
Keynes.
Estabilidade de Preços
Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.A inflação acarreta
distorções sobre a distribuição de renda, expectativas empresariais, mercado de capitais e no
Balanço de pagamentos. Costuma-se aceitar que um pouco de inflação é inerente aos ajustes de
uma sociedade dinâmica, em crescimento.
Política Fiscal
• Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadação de
tributos(política tributária) e controle de suas despesas(política de gastos). Pela
manipulação da estrutura e alíquotas de impostos, pode-se estimular (ou inibir) os
gastos do setor privado em consumo e em investimento.
Política Monetária
• Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e de taxas
de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são:emissões; reservas compulsórias;
open market (compra e venda de títulos);redesconto (empréstimos de banco central
aos bancos);regulamentação sobre crédito e taxa de juros.
Políticas de Rendas(Controle de preços e salários)
• O controles sobre preços e salários situam-se em categoria própria de política
econômica. A Característica especial é a de que, nesses controles, os agentes
econômicos ficam proibidos de levar a cabo o que fariam, em resposta a influência
econômica normais de mercado.
Política cambial e comercial
• São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da
economia. A política cambial refere-se ao controle do governo sobre a taxa de
câmbio(câmbio fixo, flutuante, etc). A política comercial diz respeito aos
instrumentos de incentivo às exportações e/ou desestímulo às importações, sejam
fiscais, creditícios, sejam cotas, ou outras.
16.ECONOMIA
47
MANAUS 2012
Fundamentos de Teoria e Política
Macroeconômica
Teoria e Política Macroeconômica
Introdução
Trata da evolução da economia como um todo
Analisando:
Determinação
Comportamento
Agregados econômicos
RENDA EMPREGO
PRODUTO NACIONAL DESEMPREGO
INVESTIMENTO ESTOQUE DE MOEDA
POUPANÇA TAXA DE JUROS
CONSUMO BALANÇO DE PAGTOS
NÍVEL GERAL DE PREÇOS TAXA DE CAMBIO
Introdução
Grandes agregados Negligencia o comportamento das
unidades econômicas individuais
(Microeconomia)
Ex.: entre os mercados de bens e serviços, de trabalho e de
ativos financeiros e não financeiros.
Permite estabelecer relações entre os agregados e melhor
compreensão das interações entre estes.
OBS.: Não há conflito entre Macro e Microeconomia
Teoria e Política Macroeconômica
Alto nível de emprego
Destaque ao trabalho do economista inglês: John Maynard Keynes ( Livro: A teoria geral
do emprego, do juro e damoeda (1936) ) – Qual deve ser o grau do Estado na Economia.
Anos 30 – Permitiu um aprofundamento da análise e política econômica ( Tx. Desemp. ~
25%).
Estabilidade de Preços
Inflação – Aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Acarreta distorções, principalmente, sobre a:
Distribuição de renda
Expectativas da sociedade
Balança de pagamentos
Distribuição Eqüitativa de Renda: Ex. da má distribuição: No Brasil, os críticos do chamado
“milagre econômico”argumentaram que piorou a concentração de renda nopaís nos anos
67/73 devido a uma política deliberada doGoverno (a chamada “Teoria do Bolo” ): primeiro
crescer, para depois pensar em repartição da renda.
48
MANAUS 2012
Metas de Política Macroeconômica
Crescimento Econômico
Se existe desemprego e
capacidade ociosa
Pode-se aumentar o
produto nacional
Políticas
econômicas
Estimular a Atividade Produtiva
Há um limite de produção
Aumento nos recursos disponíveis
Ou avanço tecnológico
Teoria e Política Macroeconômica
Inter-relações e conflitos entre objetivos
O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a
diferentes objetivos.
Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade dediferentes maneiras, e qualquer
escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a
escolha alternativa é pior.
Na maioria dos países: Previsão quanto à alternativa política =>Partido Político que assumir
o poder.
Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Fiscal
Instrumentos
disponíveis
Arrecadação de
tributos (política
tributária)
Inibe Consumo
e Investimento
Anti-
inflacionárias
Estimula consumo
e Investimento
Maior
Crescimento
Diminuição
dos gastos
Aumento da
carga tributária
Aumento
dos gastos
Diminuição da
carga tributária
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda
Impostos
progressivos
Gastos em
setores/ regiões
mais atrasados
Benefício a
grupos menos
favorecidos
Controle de
suas despesas
(política de gastos)
Política Monetária
Quantidade de moeda, de crédito e das tx. de juros.
Os instrumentos:
49
MANAUS 2012
- Emissões
- Reservas compulsórias (% sobre depósitos dos B.C. Bacen)
- Open market (compra/venda de títulos públicos)
- Redescontos (empréstimo do Bacen aos B. Comerciais)
- Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.
Macroeconomia Conceitos Básicos
 Produto Nacional Bruto (PNB)
 É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção de
propriedade de agentes econômicos residentes no país, não importando se
esses fatores estão localizados dentro ou fora do país em questão
 Produto Interno Bruto (PIB)
 É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção
localizados dentro das fronteiras geográficas do país, não importando assim a
propriedade dos referidos fatores, se de residentes ou de não residentes no
país.
Decomposição do PIB
 Três formas de mensurar o PIB
 Ótica do dispêndio
 Ótica da renda
 Ótica da produção
 Ótica do dispêndio
 Soma-se os gastos dos agentes econômicos (residentes e não-residentes) com bens e
serviços finais produzidos pela economia
 PIB=Consumo das famílias + Consumo do governo + Investimento em
capital fixo + (Exportações – Importações)
 PIB=Y=C+I+G+NX
 Y=renda ou produto
 C=consumo (famílias e empresas)
 I=Investimento (formação líquida de capital fixo (FLCF) + depreciação + variação
de estoques)
50
MANAUS 2012
 G=gastos correntes do governo
 NX=Exportações líquidas=Exportações – importação de bens e serviços
Componentes do PIB
 Consumo
 Gastos das famílias em bens e serviços
 Investimento
 Compras de equipamentos, máquinas, inventários, prédios por empresas
(particulares ou estatais). Inclui compra de imóveis por famílias
 Gastos correntes do governo
 Bens e serviços consumidos pelos governos municipais, estaduais e federais.
Exclui transferências, subsídios, investimentos feitos pelo governo e os
gastos das estatais (contabilizadas como empresas)
Definições preliminares
 PIB per-capita
 É o PIB de um determinado país dividido pela sua população total
 É uma medida do nível de bem-estar econômico de um país, pois informa
qual seria a renda de cada habitante do país se o PIB fosse igualmente
distribuído entre todos os habitantes.
 Via de regra, quanto maior o PIB per capita, maior é o nível de bem-estar
econômico de um determinado país
Críticas ao PIB como medida de bem-estar
 PIB não mede adequadamente desenvolvimento, qualidade do meio-ambiente, lazer,
existência de trabalho voluntário que contribua para o bem-estar da sociedade,
educação familiar, etc.
Determinantes da tendência
 O crescimento de longo-prazo depende do aumento da capacidade de produção da
economia, ou seja, da sua capacidade de produzir bens e serviços ao longo do tempo
 A tendência depende, portanto, de variáveis relacionadas ao lado de oferta da
economia
 Seja y=Y/L a produtividade do trabalho, ou seja, o PIB dividido pelo número de
trabalhadores da economia.
51
MANAUS 2012
 No longo-prazo o PIB pode, no máximo, crescer a uma taxa igual a taxa de
crescimento da força de trabalho mais a taxa de crescimento da produtividade.
 A taxa potencial de crescimento da economia é, portanto, igual a taxa de crescimento
da produtividade do trabalho acrescida da taxa de crescimento da força de trabalho.
Desemprego
 As flutuações do nível de atividade econômica são, em geral, acompanhadas por
variações da taxa de desemprego
 Via de regra, uma queda do PIB é acompanhada por uma redução do número de
postos de trabalho, e portanto, por um aumento da taxa de desemprego
 Essas variações do desemprego são chamadas de desemprego cíclico
 No Brasil, a taxa de desemprego é calculada pelo IBGE, consistindo na taxa de
desemprego aberto (ou seja, o percentual de pessoas desocupadas na semana de
referência da pesquisa que procurou emprego nos últimos 30 dias), medido nas seis
principais regiões metropolitanas do país, a saber:
 São Paulo
 Rio de Janeiro
 Belo Horizonte
 Porto Alegre
 Salvador
 Recife
 O desemprego estrutural é definido pelos economistas como a “taxa natural de
desemprego”, ou seja, a taxa de desemprego que prevaleceria na economia caso a
economia estivesse crescendo com base na sua tendência de longo-prazo
 Políticas governamentais de incentivo à demanda agregada não podem mudar a taxa
natural de desemprego. Isso porque a economia não pode crescer de forma
permanente a um ritmo superior à sua tendência de longo-prazo
 O único efeito dessas políticas é reduzir o desemprego cíclico, ou seja, reduzir o
desemprego que advém da diferença entre o PIB e o produto potencial da economia,
isto é, a quantidade máxima de bens e serviços que essa economia poderia produzir
caso a capacidade de produção estivesse plenamente utilizada
Revisitando o PIB...
 Quando o PIB está crescendo duas coisas podem estar ocorrendo: a economia pode
estar produzindo mais bens e serviços ou os preços podem estar subindo.
52
MANAUS 2012
 Por conta disto, os economistas usam o conceito de PIB real, isto é, o valor dos bens
e serviços produzidos neste ano se nos fixássemos os preços de algum ano específico
no passado.
 O PIB real é, portanto, o valor, a preços constantes (preços num “ano base”), de
todos os bens e serviços produzidos por uma economia em um ano. O PIB nominal é
o valor destes mesmos bens e serviços medidos a preços correntes.
PIB Real
 O PIB real é uma medida melhor do que o nominal para medir a satisfação das
pessoas
 Quando falamos em crescimento, utilizamos a variação percentual do PIB real em
relação a um determinado período.
 Deflator do PIB: Mede o nível corrente dos preços em relação aos mesmo num ano
base. Ou seja, quanto do crescimento do PIB se deve à variação nos preços.
 Deflator = (PIB nominal/PIB real) x 100
Índice de preços
 Há entre os economistas um debate acerca da gravidade dos problemas de medição e
das soluções possíveis
 Vimos anteriormente que o deflator do PIB é a razão entre o PIB nominal e o PIB
real, ou seja, ele reflete a relação entre o nível de preços corrente e o nível de preços
do ano-base. Os economistas usam tanto o deflator do PIB quanto o índice de preços
ao consumidor para conhecer o ritmo de crescimento dos preços. Em geral eles
“contam a mesma história”. Todavia, há duas diferenças importantes.
Indexação
 Os índices de preços são usados para descontar os efeitos da inflação quando se
comparam valores monetários de épocas diferentes
 Quando uma quantia é corrigida automaticamente por lei ou contrato (formal ou
informal), diz-se que foi indexada.
 A economia brasileira foi formalmente indexada de 1964-1995
Indexação X Correção monetária
 Embora muitos economistas usem como sinônimos os termos “indexação” e
“correção monetária”, alguns fazem uma distinção entre os dois conceitos.
53
MANAUS 2012
 A correção monetária repõe exclusivamente a variação dos preços no passado
enquanto a indexação pode acrescentar “algo mais”. Essa distinção foi importante no
Brasil a partir do Plano Collor II.
 Em muitos países a indexação é predominantemente informal. Os agentes para se
defenderem da inflação reivindicam aumentos de seus salários ou rendas. A
possibilidade de indexação informal sempre existe. Porém quando a economia
apresenta baixo crescimento dificilmente os preços mantêm-se indexados – como
mostra o Brasil pós-desvalorização
 No Brasil, os gastos da previdência são indexados ao salário mínimo. O salário
mínimo, por sua vez, é arbitrado pelo governo.
17.CICLOS ECONÔMICOS E OCUPAÇÃO ECONÔMICA
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
INTRODUÇÃO
Em período anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte
integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Os Precursores da teoria econômica:
Antigüidade
Mercantilismo
Fisiocracia
A teoria neoclássica
A teoria Keynesiana
O período recente
Antigüidade
Na Grécia Antiga, as principais referências conhecidas à Economia aparecem no trabalho
de Aristóteles, que aparentemente foi quem cunhou o termo economia em seus estudos sobre
aspectos de administração privada e sobre finanças públicas.
Mercantilismo
A partir do século XVI, sua preocupação explícita era sobre a acumulação de
riquezas de uma nação.
Fisiocracia
Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem
natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais.
A teoria neoclássica
54
MANAUS 2012
O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as
primeiras décadas do século XX. Nesse período, a crença na economia de mercado e em sua
capacidade autorreguladora não se preocupavam tanto com a política e o planejamento
macroeconômico.
O Mercado de Bens e Serviços
Economia com desemprego de recursos (subemprego)
O período em que a taxa de desemprego alcançou valores elevados não só nos
Estados Unidos, mas também em todos os países da Europa Ocidental.
 Curto prazo
É definido como o período em que pelo menos um fator de produção permanece constante.
 Oferta agregada potencial fixada em curto prazo
A oferta agregada de bens e serviços (OA). É o próprio produto real, ou PIB.
Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de bens e serviços
Para a atuação eficaz das políticas macroeconômicas, torna-se necessário tentar estabelecer
relações funcionais, de causa e efeito, entre os grandes agregados, isto é, que fatores afetam
seu comportamento.
 Consumo agregado
O consumo global de um país é influenciado por uma série de fatores: como a renda
nacional, estoque de riquezas etc.
 Poupança agregada
É a parte residual da renda nacional disponível, ou parcela da renda nacional que não é gasta
em bens e consumo.
18.FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
Macroeconomia e Desenvolvimento
 Por que é que alguém essencialmente preocupado com o crescimento e o
desenvolvimento (desempenho no LP) das economias em desenvolvimento deve
interessar-se pelo seu desempenho macroeconómico no CP?
◦ Porque o desempenho de CP é um importante determinante do desempenho
de LP:
Bom desempenho de CP: estabilidade macroeconómica (taxas de inflação moderadas
e pouco voláteis e ausência de crises financeiras) e valores adequados dos preços relativos
55
MANAUS 2012
chave (taxa de juro real e taxa de câmbio real)  acumulação de capital físico e humano e
melhorias na produtividade
 Políticas que influenciam o desempenho macroeconómico:
◦ Gestão e financiamento do saldo orçamental do setor público (políticas
orçamental e monetária)
◦ Políticas dirigidas ao setor financeiro do país
◦ Gestão da taxa de câmbio
O Curto e o Longo Prazo na Macroeconomia
 CP: período de tempo ao longo do qual o stock de capital e a tecnologia permanecem
constantes
◦ O nível de produção que a economia consegue produzir no CP só depende do
nível de emprego
◦ Quando o nível de emprego se encontra no pleno emprego, o produto
correspondente é dito potencial ou de pleno emprego: YP = A F (LP, K)
◦ A Macroeconomia de CP normalmente preocupa-se com a estabilização do
emprego em valores próximos do valor de pleno emprego
◦ LP: período de tempo suficientemente longo para que o stock de capital e a
tecnologia variem
◦ A Macroeconomia de LP preocupa-se com os determinantes do aumento do
produto potencial (capacidade produtiva), indice do crescimento económico.
Crescimento Económico refere-se portanto ao aumento da capacidade
produtiva
 objetivo da macro no CP: compreender como se pode reduzir as flutuações do
produto em torno do seu valor de pleno emprego = estabilização do produto efetivo
 política de estabilização
 objetivo da macro no LP: compreender como se pode aumentar o produto de
pleno emprego
 política de crescimento
Equilíbrio nos Mercados do Trabalho e dos Bens
 Características do modelo usado para estudar uma economia em desenvolvimento
◦ Abertura ao exterior em termos reais e financeiros
56
MANAUS 2012
◦ Regime de câmbios fixos
◦ Preços e salários flexíveis
◦ Ênfase na política monetária
 Oferta agregada: Y = AF (L, K)
A e K são dados  Y só varia se L variar  estudar o equilíbrio no mercado do
trabalho
 Procura de Trabalho: P.MPL (LD,…) = W ou MPL(LD,…) = W/P
◦ Para maximizarem o seu lucro, as empresas escolhem o nível de emprego
ao qual a produtividade marginal do trabalho iguala o salário real
P0MP(L)
L0
W0
P1MP(L)
W
L1 L
P  L (a cada nível de W os empresários estão dispostos a procurar
mais trabalho  curva da procura de trabalho desloca-se para a direita)
 Despesa Agregada (absorção)
A = C + I + G = AP + G
C: consumo das famílias
I: investimento desejado das empresas
G: consumo das administrações públicas (absorção pública)
AP: absorção privada (= C + I )
 Procura Agregada de bens produzidos internamente
AD = (AP + G – eZ) + X = AP + G + (X – eZ)
X: exportações expressas em MN
Z: importações expressas em ME
e = sP*/P: taxa de câmbio real = preço relativo dos bens estrangeiros em termos de bens
nacionais (s = taxa de câmbio nominal ao incerto, determinada em regime de câmbios fixos).
Equilíbrio nos Mercados T. e B.: V. A curva GM
57
MANAUS 2012
 Endogeneizar a taxa de juro: os choques são absorvidos não só por via de
ajustamentos no nível de preços, mas também na taxa de juro
 Como se relacionam i e P na função de manter o mercado de bens em equilíbrio?
Caso de uma variação não antecipada em i:
i  AP  excesso de procura ao nível inicial de P  P
◦  oferta (P relativamente a Pe
 Y; apesar de Y  procura, a oferta
aumenta em termos líquidos porque a propensão marginal a consumir é
inferior à unidade)
◦  procura (P  e (=sP*/P)  procura de bens nacionais por
residentes e não residentes)
◦ Relação ilustrada pela curva GM: representa o conjunto de todas as possíveis
combinações de i e P consistentes com o equilíbrio no mercado interno de
bens
Equilíbrio nos Mercados T. e B.: V. A curva GM
 Propriedades da curva GM (continuação)
◦ 2º A posição da curva
G, T, , sP*  excesso de procura que, dada a taxa de juro, requer P para
repor equilíbrio no mercado do bens  curva GM desloca-se para a direita
 Caso de uma variação antecipada em i:
GM obtida como no caso anterior mas com menor declive. Porquê? As variações dos
preços são menos eficazes em repor o equilíbrio, porque quando são antecipadas não
afectam o nível real do produto.
19.REVISÃO PARA PROVA
E apresentação de seminário.
1.o que contabilidade?
Ciência que estuda o patrimônio da entidade das organizações.
2.o que e monopólio?
Único vendedor e vários compradores
3.como podemos definir mercado perfeitamente competitivo?
58
MANAUS 2012
Vários vendedores e grandes bens similares
4.defina olipsonio?
Vários vendedores e poucos compradores.
5.por naturezas as contas de saldo devedor são:
Ativo despesas
6.por natureza as contas de saldo credor são:
Passivo e receita e patrimônio liquido
7.o que são contas patrimoniais?
São as que representam os bens e direitos e obrigações não podem ser zeradas
8.quais as forças competitivas de Michel Porter?
Pode ser barganha de vendedores,poder de barganha dos compradores,rivalidade,ameaça de
entrada de novos concorrentes
9.conceitue micro e macroeconomia?
Micro:pequenas empresas
Macro:grandes empresas nacionais e internacionais
10.o que e PIB?
Produto interno bruto,níveis de produção do pais relacionado com seu crescimento e
desenvolvimento.
11.que fatores dão forma as estruturas de mercado?
Numero de concorrentes,vendedores,compradores,quantidade de produtos similares,preço e
preferência
12.o que renda per capita?
e a renda total alferida a cada um dos habitantes e um pais e idade produtiva
13.caracterize monopsonio?
Vários vendedores e único comprador
14.o que é método das partidas dobradas?
Para cada debito um credito de igual valor
15.comente a oferta e demanda agregada:
59
MANAUS 2012
oferta agregada e total Maximo que os produtores desejam vender e desenvolver ou tem
capacidade de produzir.
Demanda:e total Maximo que os consumidores desejam consumir
16.complete o quadro abaixo:
Ativo: 1 circulante=caixa,banco conta movimento, estoque. 2
pemanente=imóveis,veículos,terrenos,maquina e equipamento.
Passivo:1 circulante=fornecedores,imposto a pagar.2 exigivel longo prazo,empréstimo banco
Patrimônio liquido=c.social,lucros ou prejuízos
17.comente sobre política cambial e política comercial:
Política cambial:e a valoriazaçaõ ou desvalorização ao real da moeda,política comercial:são as
políticas implementadas em relação a importação e exportação
18.o que são contas de resultado?
Representam a receita e as despesas e devem ser encerrada a final de cada ano comercial
20.ECONOMIA EMPRESARIAL MACROECONOMIA
Macroeconomia vezes Microeconomia
A Macroeconomia estuda o comportamento da economia como um todo, examinando as forças
que afetam o conjunto das empresas, dos consumidores e dos trabalhadores ao mesmo tempo.
Contrasta com a Microeconomia que estuda os preços, as quantidades e os mercados
individualmente.
Temas Centrais de Macroeconomia
Ciclos econômicos: As flutuações de curto prazo do produto, do emprego e dos preços são
denominadas por ciclos econômicos
Crescimento econômico: As tendências de longo prazo no produto e nos níveis de vida são
conhecidas por crescimento econômico
Objetivos da Macroeconomia
Produto Interno Bruto (PIB)
O PIB é a quantificação do valor de mercado de todos os bens e serviços finais – pão, cerveja,
automóveis, viagens, etc. – produzidos num país no período de um ano.
O PIB nominal é medido com preços correntes de mercado.
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  • 1. Fundação Centro de Anal.Pesq.e Inov.Tecnólogicas Educação Profissional Técnica em Nível Médio em Recursos Humanos FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE Profª Andréa Ortiz Schott Silveira
  • 2. 2 MANAUS 2012 Autores: PÂMELA FARIAS LIMA ERICA GUARIM CATIANE COSTA Educação Profissional Técnica em Nível Médio em Recursos Humanos Prof.ª. Andréa Ortiz Schott Silveira Trabalho Avaliativo apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Fundamentos de Finanças e Contabilidade no Curso Técnico em Recursos Humanos, solicitado como componente curricular, com finalidade de aprovação na Matéria.
  • 3. 3 MANAUS 2012 Sumário 1.Introdução................................................................................................................................3 2.Fundamentos de Finanças e Contabilidade..............................................................................3 3.Contabilidade no Mundo Antigo..............................................................................................6 4.Contabilidade...........................................................................................................................6 5.Usuários da Contabilidade.......................................................................................................7 6.Patrimônio Líquido................................................................................................................10 7.Exercício I e II........................................................................................................................13 8.Balanço Patrimonial, Demanda e Oferta................................................................................16 9.Exercício 3.............................................................................................................................19 10.Exercício 4...........................................................................................................................21 11.Teorias da Administração....................................................................................................26 12.Metodologia Contábil..........................................................................................................30 13.Exercício 5...........................................................................................................................37 14.Fundamentos da Teoria Macroeconômica...........................................................................41 15.Metas de Política Macroeconômica.....................................................................................42 16.Economia.............................................................................................................................43 17.Ciclos Econômicos e Ocupação Econômica........................................................................49 18.Fundamentos de Economia..................................................................................................50 19.Revisão de Prova..................................................................................................................53 20.Economia Empresarial Macroeconômica............................................................................55 21.Exercício 10.........................................................................................................................56 22.Modelos de Crescimento e Ciclos Econômicos...................................................................58 23.Ciclos Econômicos...............................................................................................................60 24.Planos Econômicos Brasileiros............................................................................................62 25.Conclusão.............................................................................................................................65 26.Blibliografias........................................................................................................................66
  • 4. 4 MANAUS 2012 RESUMO Neste portfólio iremos mostrar o estado atual de desenvolvimento no curso de Recursos Humanos FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE . Palavras-chaves: Recursos Humanos em FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE.
  • 5. 5 MANAUS 2012 1.Introdução Este livro foi escrito não para formar contadores, e sim para apresentar esse conhecimento da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial ao leitor de maneira prática, abrindo caminho para o uso de modelos de avaliação de empresas. A saúde de uma empresa é revelada pelos seus números, detalhados no balanço patrimonial, nos demonstrativos de resultados e de fluxo de caixa e em outros relatórios administrativos. Para poder gerar - e interpretar - essas informações, o gestor, seja ele um profissional com formação em direito, recursos humanos, tecnologia da informação ou, principalmente, economia e administração, precisa conhecer a chamada "linguagem dos negócios". Quanto melhor ele conhecê-la, e mais informações tiver em mãos, mais capacitado estará para tomar decisões estratégicas. Este livro foi escrito não para formar contadores, e sim para apresentar esse conhecimento da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial ao leitor de maneira prática, abrindo caminho para o uso de modelos de avaliação de empresas. Com novo projeto gráfico e exercícios adicionais, esta segunda edição traz dois capítulos adicionais, nos quais são abordados a gestão de caixa e do capital de giro, e a governança corporativa e sua relação com o desempenho das empresas, um tema bastante contemporâneo. Além de ser voltado para não especialistas na área este livro também foi escrito para executivos que necessitam de um guia para solucionar problemas práticos de contabilidade e finanças, bem como para pequenos empreendedores, profissionais liberais e estudantes. 2.FUNDAMENTOS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE Introdução à Economia Questões econômicas do dia-a-dia: • aumentos de preços; • desemprego; • setores que crescem mais do que outros; • dívida externa; dentre outros. Conceito de Economia: ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Conceitos importantes: • escolha: de alternativas e distribuição de resultados. • escassez: recursos limitados contrapõem necessidades humanas limitadas.
  • 6. 6 MANAUS 2012 • necessidades: como alocar recursos limitados para satisfazê-las ao máximo? • recursos: recursos produtivos são limitados. • produção: fatores de produção são ilimitados. • distribuição: dos resultados da atividade produtiva entre os grupos da sociedade. Os problemas econômicos fundamentais • o quê e quanto produzir? • como produzir? • para quem produzir? Fatores resolvidos de acordo com organização econômica do país. Sistemas econômicos Forma política, social e econômica da organização da sociedade, cujos elementos básicos são: • estoque de recursos produtivos ou fatores de produção; • complexo de unidade de produção; • conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais. Classificações: • sistema capitalista ou economia de mercado; • sistema socialista ou economia centralizada/planificada. Curva de produção Mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, ilustrando como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade. Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção • Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo. Ex: máquinas, equipamentos, etc. • Bens de consumo: buscam atender as necessidades humanas, podendo ser duráveis (geladeira) ou não-duráveis (alimentos). • Bens intermediários: são transformados e agregados na produção de outros bens, sendo consumidos no processo produtivo. • Fatores de produção: recursos humanos, terra, capital e tecnologia. Argumentos positivos versus argumentos normativos
  • 7. 7 MANAUS 2012 Argumentos positivos: não envolvem juízo de valor e referem-se a proposições objetivas, tipo se A, então B. É uma análise do que é. Argumentos normativos: relativos a uma análise que contém um juízo de valor sobre alguma medida econômica. É uma análise do que deveria ser. Inter-relação da Economia com outras áreas do conhecimento Economia, Física e Biologia • Concepções organicistas: comportamento da Economia como órgão vivo, por isso, uso de termos como órgãos, fluxos, circulação, funções. • Concepções mecanicistas: leis da Economia se comporta como determinadas leis da Física, por isso, uso de termos como equilíbrio, estática, dinâmica, aceleração, velocidade, força, etc. História da Contabilidade  Origem: • É tão antiga quanto a própria história da Civilização; • O termo PATRIMÔNIO vem da herança recebida dos pais(pater, patris); • Está ligada a necessidade de registros do comércio, pois quanto maior a quantidade de valores que o homem possuía, maior a sua preocupação em saber como aumentar sua posses. História da Contabilidade Frei Luca Pacioli Considerado o pai da Contabilidade Escreveu o Tratado particular das Contas e Escrituração, em 1494 O Tratado destacava o que seria necessário ao bom comerciante e conceituava inventário e como faze-lo.Trazia sobre livros mercantis, seus registros e operações;Sobre contas em geral, como abri-las e encerra-las. Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma: 3.CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abacci (O livro dos Ábacos), de autoria Leonardo Fibonacci. CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
  • 8. 8 MANAUS 2012 Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, através do livro “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornaliti” CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. CONTABILIDADE NO BRASIL No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa (1808) incrementou a atividade colonial, exigindo devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. 4.A Contabilidade CONCEITO “A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica.” 1ºCongresso Brasileiro de Contabilistas, 1924 A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.” Osni Moura Ribeiro, 2003 A Contabilidade A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. Considera-se pessoa, juridicamente falando, todo ser capaz de direitos e obrigações. PESSOA FÍSICA é a pessoa natural, é todo ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE PESSOA JURIDICA é a entidade abstrata com existência e responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma associação, empresa, companhia, legalmente autorizadas. Objeto da contabilidade:
  • 9. 9 MANAUS 2012 Defini-se como objeto da contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja,O PATRIMÔNIO das entidades econômico-administrativas, ou como tais, as aziendas. Como Patrimônio, entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações das entidades. Portanto a contabilidade tem como objetivo permitir o controle e o estudo do patrimônio das entidades. A Contabilidade Contab. de Custos Depto. Fiscal Contab. Financeira ControllerTesoureiro Gerência de Crédito e Cobrança Orçamento de Capital Contas a Pagar Conselho de Administração Comercial Adm. / FinançasManufatura Presidente Administração A Contabilidade nas Empresas APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE: É possível para todas as entidades econômico administrativas, que possuem elementos como pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado, podem ser: o Com fins econômicos = que visam lucro o Com fins socieconômico = que visam superávit o Com fins sociais = visam a coletividade 5.USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Investidores: Querem saber se existe segurança e rentabilidade no investimento efetuado. Administradores: Necessitam de informações detalhadas do que aconteceu e o que acontece na empresa para decidirem o futuro da mesma. Bancos: Precisam de informações sobro o fluxo financeiro, a fim de resguardar o retorno do seu empréstimo. Governo: Análise econômica e de tributação. Pessoas Físicas: Controle e equilíbrio do orçamento. PILARES DA CONTABILIDADE Princípios Fundamentais de Contabilidade
  • 10. 10 MANAUS 2012 Entidade – Reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e diferencia o Patrimônio da empresa com o dos sócios. Sócios e Empresa são pessoas distintas. Não se deve confundir o dinheiro da empresa com o dinheiro dos sócios. Continuidade – Refere-se à entidade que está funcionando com prazo indeterminado; não está em fase de extinção ou liquidação. Oportunidade – Enfatiza a necessidade de registro e relato de todas as variações no patrimônio da entidade, no momento em que elas ocorrem. Registro Pelo Valor Original – Os elementos do patrimônio de vem ser registrados pelo valor de aquisição ou pelo custo de aquisição, em moeda corrente do país. Atualização Monetária – Ajuste dos valores dos componentes patrimoniais em decorrência da perda do poder aquisitivo em um ambiente inflacionário. Competência – Determina que as receitas e despesas devem ser registradas, independentemente do seu recebimento ou pagamento. Prudência – Dentre duas alternativas igualmente válidas para a quantificação da variação patrimonial, adota-se o menor valor para os bens e direitos e o maior para as dívidas. RESENHA DO FILME WALL STREET O filme mostra a fria realidade que envolve o mundo das negociações financeiras em Wall Street, o centro financeiro do mundo. Na trama Jacob “Jake” Moore é um jovem corretor da bolsa americana. Ele tem um relacionamento com Winnie, filha de Gordon Gekko, um gênio do mercado de ações. Jake crê que o dono de sua corretora, Bretton James, teve alguma ligação com o assassinato de um amigo seu, e começa uma incrível investigação, na qual é ajudado por Gekko. O filme evidencia a busca pelo mito, entendido como a ascese capitalística representada pelo acúmulo de riqueza epoder nas mãos de poucos e seletos indivíduos, através da valorização da ganância e da cobiça. Gordon Gekko (Michael Douglas) tornou-se um símbolo do especulador inescrupuloso e imortalizou algumas frases como "A ganância é boa" e "O dinheiro não dorme." Aula 2-O Patrimônio, Economia, Modelos Microeconomicos O Patrimônio* Pode ser definido como sendo o CONJUNTO de bens, direitos e obrigações de uma entidade.
  • 11. 11 MANAUS 2012 O Patrimônio BENS Conceito econômico: São as coisas úteis, capazes de satisfazer ,Às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação. Conceito Contábil: São elementos materiais e imateriais, à disposição de uma entidade, que concorrem para que ela alcance seus objetivos. Classificados em: Bens Tangíveis ou materiais: Têm forma física, são palpáveis. Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas etc.) Bens Intangíveis ou imateriais: Não são palpáveis, não constituídos de matéria. Ex.: Marcas (Coca-cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção). Divididos em: Bens Imóveis: Não podem ser removidos por serem vinculados ao solo. Ex.: Terrenos, edifícios, etc.. Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas. Ex.: animais(semoventes), máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias. Sub divididos de acordo com a sua destinação: Bens de uso = São os vários bens que possibilitam que a empresa desenvolva sua atividade. Ex.: Prédios, máquinas, computadores, prateleiras, etc, Bens de troca = São os bens que a empresa utiliza para movimentar sua atividade, portanto depende desta. Ex.: Dinheiro, demais produtos objeto da existência da empresa. Bens de consumo = São os bens que a empresa utiliza para sua manutenção.
  • 12. 12 MANAUS 2012 Ex.: Material de limpeza, café, etc.. Direitos São todos os valores que uma empresa ou indivíduo tem a receber de terceiros, portanto são créditos em poder de outras empresas e ou indíviduos . Ex.: Cheques a receber, Clientes, Impostos a recuperar, adiantamento de salários, etc.. Obrigações São todos os valores que a empresa tem a pagar a terceiros, em decorrência de dívidas ou compromissos assumidos perante terceiros de qualquer natureza ou espécie. Ex.: Contas a pagar, impostos a pagar, Fornecedores, salários a pagar, etc.. Aspectos do Patrimônio Contabilmente, entendemos que o patrimônio possui dois aspectos distintos: o QUALITATIVO e o QUANTITATIVO. Aspecto qualitativo Consideramos a espécie de cada elemento patrimonial de acordo com sua natureza, atribuindo-lhes nomes que os identifique de acordo com o que estão representando. Aspecto quantitativo É a quantificação dos elementos patrimoniais, a atribuição de valores monetários em moeda nacional. Representação gráfica Para representação gráfica do patrimônio, devemos distinguir os elementos positivos dos negativos. Consideramos como elementos positivos todos os Bens e Direitos, e os apresentamos do lado esquerdo. As dívidas são consideradas como elementos negativos, e são apresentadas do lado direito do patrimônio.
  • 13. 13 MANAUS 2012 18 PATRIMÔNIO ELEMENTOS POSITIVOS ELEMENTOS NEGATIVOS Bens Obrigações Direitos Salários a Pagar Estoques Duplicatas a pagar Caixa Impostos a Pagar Clientes Lado Esquerdo Lado Direito O Patrimônio 19 PATRIMÔNIO DA COXIM PESQUEIRA LTDA ATIVO PASSIVO Bens 1.830 Obrigações 4.500 Direitos 2.800 Total....................4.630 Total.....................4.500 Nesta representação, coloca-se no lado esquerdo O ATIVO e no lado direito, O PASSIVO. Lado Esquerdo Lado Direito O Patrimônio 6.PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para se conhecer a riqueza líquida da empresa (ou pessoa):somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-seas obrigações; os resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida. ASPECTOS DA CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA Tipos de empresa e documentos legais • Empresa Ltda.  Contrato Social • Sociedade Anônima  Estatuto • O compromisso dos proprietários para com a Empresa • Subscrição (Capital subscrito = Capital prometido) Conceito de Economia Ciência Social que estuda a escassez . Definição: A economia é a ciência que estuda como a sociedade e o indivíduo decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de nodo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Microeconomia:  É a parte da economia que ocupa-se da análise do comportamento das unidades econômicas, como as famílias, os consumidores e as empresas, preocupando-se com a formação de preços e o funcionamento do mercado de cada produto individual. Macroeconomia:  É a parte da economia que diz respeito aos grandes agregados nacionais. Ou seja, ela ocupa-se do comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis como o nível geral de preços, a formação da renda nacional, mudanças na taxa de desemprego, taxa de câmbio, balanço de pagamentos, etc.
  • 14. 14 MANAUS 2012 Tipos de bens econômicos Os bens podem ser classificados segundo:  Caráter: livres ( luz solar, ar , mar) e econômicos ( escassos em quantidade dada a sua procura);  Natureza: de capital ou de consumo;  Função: intermediários ou finais.  Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo. Ex: máquinas, equipamentos, etc.  Bens de consumo: buscam atender as necessidades humanas, podendo ser duráveis (geladeira) ou não-duráveis (alimentos).  Bens intermediários: são transformados e agregados na produção de outros bens, sendo consumidos no processo produtivo.  Fatores de produção: recursos humanos, terra, capital e tecnologia. Recursos produtivos ou Fatores de produção Cinco categorias  Terra: As reservas naturais renováveis ou não, encontram – se na base de todo o processo de produção. Ex: solo, subsolo, águas, pluviosidade e clima, flora e fauna e fatores extraplanetários ( sol ).  Capital: O capital compreende as edificações, a maquinaria, os equipamentos, as matérias-primas, computadores, estradas de ferro e demais meios elaborados utilizados no processo produtivo.  Trabalho: se refere às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo.  Capacidade empresarial: o empresário exerce funções fundamentais para o processo produtivo. É a capacidade empresarial que organiza a produção, reunindo e combinando os outros recursos produtivos e assumindo todos os riscos inerentes à elaboração dos bens e serviços.  Capacidade Tecnológica: é o conjunto de conhecimentos e habilidade intelectuais ou não que dão sustentação ao processo de produção. • PALAVRAS CHAVES: ESCOLHA • ESCASSEZ • NECESSIDADES • RECURSOS • PRODUÇÃO • DISTRIBUIÇÃO Conceitos importantes: • escolha: de alternativas e distribuição de resultados. • escassez: recursos limitados contrapõem necessidades humanas limitadas. • necessidades: como alocar recursos limitados para satisfazê-las ao máximo? • recursos: recursos produtivos são limitados. • produção: fatores de produção são ilimitados. • distribuição: dos resultados da atividade produtiva entre os grupos da sociedade.
  • 15. 15 MANAUS 2012 Classificação de Mercados Monopólio  Apenas uma firma  Firma tem poder de mercado (monopólio)  Custo médio de produção geralmente decrescente  Ex: Transmissão e distribuição de eletricidade, rede de água e esgotos, outros serviços de infraestrutura Oligopólio  Mais de uma, mas não muitas firmas  Bens geralmente diferenciados  Interação estratégica  Ex: Automóveis, aviãção civil, telefonia celular A existência de monopólios pode ser explicada pela existência de barreiras à entrada:Barreiras técnicasConhecimento especial que permite produção de produto novo ou melhorDomínio de técnicas de produção desconhecidas das demais firmasControle de insumos essenciais à produçãoPresença de custos afundados (“sunk costs”) . 7.Exercício 1 e 2 01) A Contabilidade sempre existiu: a) Para o governo. b) Para os administradores. c) Para a tomada de decisões. d) Para os advogados. 02) A contabilidade Geral é a mesma coisa que: a) Contabilidade Agropecuária. b) Contabilidade Financeira. c) Contabilidade Particular. d) Contabilidade Pública. 03) Como usuários da Contabilidade das empresas temos: a) Administradores, investidores, AACC. b) Banqueiros, FMI, investidores. c) Governo, banqueiros, comunidades de base. d) Investidores, governo, administradores. 04) Perícia Contábil é peculiar a: a) Contabilidade. b) Técnico em Contabilidade. c) Contador. d) Administrador.
  • 16. 16 MANAUS 2012 05) Auditoria é: a) Exame dos procedimentos da diretoria. b) Fiscalização na empresa. c) Exame da contabilidade. d) Fiscalização obrigatória. 06) Pessoa Jurídica é: a) Indivíduo. b) As empresas em geral. c) Pessoa natural. d) O ser humano capaz. 07) É finalidade da Contabilidade: a) Controle e Fiscalização dos atos e fatos dos sócios das entidades. b) Controle e Fiscalização dos atos e fatos dos funcionários das entidades. c) Controle e Planejamento dos atos e fatos dos sócios das entidades. d) Controle e Planejamento dos atos e fatos das entidades. 08) Os relatórios contábeis de uma empresa poderão ser assinados: a) Por um economista. b) Por um administrador financeiro. c) Por bons matemáticos. d) Por um contador. 09) O objetivo da Contabilidade é informar ao usuário a verdadeira situação econômico-financeira da empresa. Assinale quem não é usuário da contabilidade da empresa: a) Sindicato. b) Administradores. c) Gerente do bar. d) Sócios. e) Funcionário. 10) O objeto da contabilidade é: a) O registro dos atos das empresas. b) O Controle dos atos do administrador. c) O lucro das entidades. d) O patrimônio das entidades. 11) Entendemos que a profissão contábil não está em crise. Assim como o erro de um profissional de outra área qualquer não determina a crise da sua profissão. O que temos, e isso é verdade, é uma desconfiança com relação à veracidade das informações divulgadas pelas empresas e da atuação da auditoria, e um questionamento chave, nos casos Enron, Wordcom e outros, da independência profissional. Sem deixar de destacar as atitudes um tanto quanto questionáveis e de interesses
  • 17. 17 MANAUS 2012 pessoais dos executivos destas empresas. Qual país teve sérios danos com escândalos nas empresas citadas? a) Brasil. b) EUA. c) Inglaterra. d) Argentina. e) Itália. 12) A empresa Sabe Tudo Ltda comprou um terreno por $200.000,00, sendo que o seu valor de mercado é de $250.000,00. Se o profissional contábil registrasse pelo valor maior não estaria obedecendo o Princípio: a) Da Prudência. b) Da Entidade. c) Da Oportunidade. d) Do Registro pelo Valor Original Exercício 2 1.A situação patrimonial em que os resultados aplicados no ativo são originais parte de riqueza própria e parte de capital de terceiros é representada pela equação: a.A=PL,portanto p=0 b.A=p,portanto PL=0 c.A>P,portanto PL>0 d.A>P,portanto A=0 2.Conceitue economia: Economia pode ser definida como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos 5.Caracterize o monopólio? como se denomina uma situação de concorrência imperfeita, em que uma empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam. 6.O que são sistemas econômicos? Um sistema econômico é o sistema de produção, distribuição e consumo de bens e serviços de uma economia. Alternativamente, é o conjunto de princípios e técnicas com os quais os problemas de economia são endereçados, tais como o problema da escassez com a alocação de recursos produtivos limitados. 7.Quais os elementos básicos de um sistema econômico? Os elementos básicos de um sistema econômico são: 1) os estoques de recursos produtivos ou fatores de produção, que são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia; 2) o complexo de unidades de produção, que são constituídas pelas empresas e; 3) o conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais, que constituem a base de organização da sociedade. 8.O que oligopolio?
  • 18. 18 MANAUS 2012 É uma forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de produto e/ou serviços, como empresas demineração, alumínio, aço, construtores automóveis, cimentos, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação e bancos. 9.Quais os critérios para a classificação dos mercados? A classificação efetiva da estrutura de mercado pode ser vista por quatro óticas principais: a) concorrência perfeita; e, b) monopólio puro, como mercados abstratos; c) concorrência monopolística; e, d) oligopólio, como mercados reais ou efetivos, devido serem os que funcionam na realidade do sistema . 10.O que e custo de oportunidade? O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa. 11.Como você definiria curva de possibilidades de produção. Você traça a curva das possibilidades, para 2 produtos. No eixo das abscissas, vai a quantidade produzida do produto A e no eixo das ordenadas a quantidade produzida do produto B. A partir daí, traça as possibilidades existentes (existe a limitação na produção). Se não houver inovação tecnológica, a quantidade produzida dos produtos seguem uma curva, onde o aumento na quantidade produzida de um, diminui a quantidade produzida de outro. Se você produz o produto A e o produto B. Caso aumente a quantidade de A, diminui a de B e vice versa. (Admita também que as capacidades fabris estão em 100% da capacidade - não há sub utilização dos meios / mão de obra, equipamentos). 8.Balanço Patrimonial,Demanda e Oferta É uma Peça Contábil capaz de apurar a situação patrimonial e financeira de uma entidade em um determinado momento, por meio da evidenciação dos Bens e Direitos(Ativo), Obrigações(Passivo) e Situação Líquida(Patrimônio Líquido) das entidades Ativo: Representa todos os BENS e os DIREITOS da entidade, expressos em moeda nacional, os quais são apresentados no lado ESQUERDO do Balanço Patrimonial. Passivo: Representa todas as OBRIGAÇÕES a pagar que a entidade tem para com terceiros, as quais são apresentadas no lado DIREITO do Balanço Patrimonial. Patrimônio Líquido: Também conhecido por SITUAÇÃO LÍQUIDA, e é a diferença entre o valor do ATIVO e do PASSIVO de uma entidade.
  • 19. 19 MANAUS 2012 Período de Elaboração A Lei 6404/76 obriga as empresas a levantar seus balanços pelo menos uma vez em cada período de doze meses, podendo este período coincidir ou não com o ano civil. Classificação: Deve ser estruturada conforme determina a Lei 6404/76, e seus componentes dispostos Em ordem decrescente de grau de LIQUIDEZ no Ativo e em ordem decrescente de grau de EXIGIBILIDADE no Passivo. Balanço Patrimonial Classificação: ATIVO PASSIVO Maior liquidez Maior Exigibilidade Menor liquidez Menor Exigibilidade Balanço Patrimonial CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS: Curto Prazo  até um ano (conceito geral) Longo Prazo  Período acima de um ano Fonte: Marion, 2004 Curto Prazo Longo Prazo X1 X2 31.12.X131.12.X0 Curto Prazo Ciclo Operacional Longo Prazo X3 Circulante: Representa todos os valores realizáveis dentro do exercício subseqüente à data do Balanço Patrimonial. Fundamentos de Microeconomia sTeoria do Consumidor (Demanda e Oferta) Análise da Demanda de Mercado Demanda (ou procura) é a quantidade de determinadobem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas aintenção de comprar, a dados preços. Demanda e escolhas do consumidor Teoria do consumidor; Efeitos de uma mudança no preço: Efeito substituição: quando o preço relativo de um bem cai, a quantidade demandada aumenta.
  • 20. 20 MANAUS 2012 Efeito renda: para uma dada RENDA NOMINAL, uma queda de preço de um bem aumenta a RENDA REAL, afetando a demanda de todos os bens. Efeitos de mudanças na Renda. A Renda Real pode aumentar, seja porque a Renda nominal sobe enquanto os preços permanecem constantes, seja porque o preço de uma mercadoria cai enquanto a Renda Nominal permanece constante. Preferências e Demanda Preferências descrevem a UTILIDADE que um consumidor obtém dos bens consumidos. Utilidade é satisfação. De que dependem as preferências ? Análise da Demanda de Mercado Fundamentos da Teoria da Demanda Dada uma Renda Dados os preços de mercado Consumidor Ao demandar um bem ou serviço Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço. Análise da Demanda de Mercado Ex: Utilidade Marginal Paradoxo da Água e do Diamante Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? Variáveis que afetam a Demanda • Riqueza (e sua distribuição) • Renda (e sua distribuição) • Preço do bem • Preço dos outros bens • Fatores climáticos e sazonais • Propaganda • Hábitos, gostos, preferências dos consumidores • Expectativas sobre o futuro • Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
  • 21. 21 MANAUS 2012 Função Geral da Demanda qd i = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Ex.: 1- Carne de vaca, frango e peixe. 2- Cerveja Antarctica e Brahma. 3- Coca-cola e Guaraná. Bem substituto ou concorrente 0 5000 10000 15000 20000 Preço da Coca-cola(R$) 80 60 40 20 0 Qtd. consumida de Coca-cola (Supondo um aumento no preço do guaraná) D0 D1 Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços,em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição decustos de produção. Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços,em um determinado período.
  • 22. 22 MANAUS 2012 Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva 0 5 10 15 20 Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 0 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’O” a) b) a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslo- camentos das curvas. (b) A qtd diminui e o preço aumenta. 0 5 7 10 15 20 Preço do Livro 80 65 40 20 0 Quantidade de livros O1 D2D1 65 O2 1o2o Caso O Equilíbrio de Mercado 9.EXERCICIO 3 01) Assinale a opção em que todas as contas integram o Ativo Circulante. a) Despesas Pré-Operacionais, Caixa e Estoques; b) Despesas Antecipadas, Duplicatas a Receber e Imóveis para Venda; c) Despesas Antecipadas, Caixa e Imóveis para Venda; d) Caixa, Estoques e Adiantamento de Clientes; 02) Uma empresa adquiriu, a prazo, uma perua para entrega de mercadorias aos clientes. O registro contábil da operação provocou: a) aumento no Imobilizado e redução do Ativo Circulante; b) aumento dos Investimentos e aumento do Passivo Circulante; c) aumento do Imobilizado e aumento do Patrimônio Líquido; d) aumento simultâneo do Ativo Permanente e do Ativo Circulante; e) aumento do Imobilizado e aumento do Passivo Circulante. 03) O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que apresenta: a) Ativo, Passivo, receitas e despesas em determinado momento; b) Ativo, Passivo, despesas patrimoniais e receitas operacionais; c) Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e despesas e receitas; d) Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido da empresa em determinado momento; 04) O Ativo Permanente é um grupo de aplicações de recursos de: a) conversibilidade imediata; b) maior conversibilidade;
  • 23. 23 MANAUS 2012 c) conversibilidade impossível; d) menor conversibilidade; 05) A empresa “PRECISO PASSAR DIRETO S/A” contraiu um financiamento em 02/02/20x1, no valor de R$.500.000, cujo vencimento está marcado para 02/02/20x3. Esta dívida será informada no Balanço Patrimonial de 31/12/20x1, no grupo: a) Passivo Exigível a Longo Prazo; b) Passivo Circulante a Curto Prazo; c) Passivo Exigível a Curto Prazo; d) Passivo Circulante a Longo Prazo; 06) Integram o Patrimônio Líquido as contas representativas de: a) Capital de Terceiros; b) Capital Próprio; c) Passivo Circulante; d) Passivo Exigível; 07) Em determinada ocasião, a empresa “MÉDIA SETE S/A” possuía Ativo no valor de R$.120.000, e um Passivo de R$.60.000, enquanto que a empresa “EXAME S/A” tinha um Ativo no montante de R$.100.000 e um Passivo de R$.180.000. Qual a Situação líquida das empresas? a) A empresa Média Sete S/A possuía situação líquida positiva e a Exame S/A negativa; b) A empresa Média Sete S/A possuía situação líquida negativa e a Exame S/A positiva; c) A empresa Exame possuía Situação líquida nula e a Média Sete S/A negativa; d) A empresa Meda Sete S/A possuía situação líquida nula e a Exame S/A negativa; AULA 4.Revisão pra prova 1.Qual o objeto da contabilidade? Patrimônio 2.O que e economia? Ciencia que estuda a escassez 3. Diferencie micro e macroeconomia? Micro:atua em empresas de pequeno porte ou seja pequenas Macroeconomia:atua em empresas grandes ou seja e global 4.Quais os fatores que interferem na oferta e na demanda? Preços,necessidades,insumos,custos,interesse em produzir 5.Quando uma conta e debitada?e creditada? Debitada:origem e aplicação de recursos Creditada:origem de recursos ou saída 6.O que são mercados perfeitamente competitivos?
  • 24. 24 MANAUS 2012 Onde existem vários vendedores e vários clientes pra comprar. 7.Em economia como classificamos os bens? Bens de capital,consumo,bens finais,intermediário,produção,transformação 8.O que e monopólio? Mercado onde existe apenas um vendedor e vários compradores 9.O que e balanço patrimonial? Demonstrativo contábil que serve para mostrar o patrimônio de uma empresa e um determinado período 10.Conceitue oligopolio? Tem alguns vendedores e muitos compradores 11.Defina contas patrimoniais e contas de resultado: Patrimoniais:aquelas que representam o patrimônio não pode ser zeradas Resultado:representam a despesa e as receitas,deixam de existir todo final de ano comercial. 12.O que e conta para contabilidade? Elemento onde e registrado entradas e saídas de bens e direitos ou obrigações 13.Quais os aspectos do patrimônio das entidades? Qualitativo e quantitativo 14.Como podemos definir utilidade de um bem? Pelo grau de sastifação de nossas necessidades durante seu consumo 15.O que e lei da demanda? E a quantidade total de bens e serviços que temos o desejo de comprar 16.O que diz a lei da oferta? E a quantidade total de bens ou serviço que os produtores tem a intenção de produzir 17.O que são bens complementares? São bens consumidos em conjunto com outros ex:pão e manteiga 18.Como podemos definir se um bem e considerado um bem complementar ou inferior? Bem complementar e consumir com outro
  • 25. 25 MANAUS 2012 Inferior e aquele que consideramos de baixa qualidade 19.Como os fatores de produção e os insumos podem afetar a curva de oferta? Quanto mais alto os custos menor a quantidade a ser produzida 10.Exercícios aula 4 01)Quando A < P, sendo A o Ativo e P o Passivo exigível, teremos: a) inexistência de Dívida b) inexistência de Ativo c) passivo a descoberto d) passivo menor que Bens e Direitos e) situação superavitária 02) Numa situação patrimonial o ATIVO, em nenhuma hipótese, poderá ser: a) maior do que o Passivo Exigível b) menor do que o Passivo Exigível c) maior do que a Situação Líquida d) menor do que a Situação Líquida e) maior do que o Capital dos Proprietários 03) Considerando A = Ativo, P = Passivo Exigível e SL = Situação Líquida, assinale a opção que identifique estado patrimonial inconcebível. a) A P b) A SL P SL c) A P d) A P SL e) A SL 04) Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível: a) Situação Líquida igual ao Ativo b) Situação Líquida maior do que o Ativo c) Situação Líquida menor do que o Ativo
  • 26. 26 MANAUS 2012 d) Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível e) Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível 05) Não são considerados bens sob o ponto de vista econômico: a) Semoventes. b) Frutos pendentes. c) Animais no pasto. d) Águas do mar e) Uma marca de empresa. 06) Na maioria das empresas comerciais, o Ativo suplanta o Passivo (Obrigações). Assim, a representação mais comum do patrimônio de uma empresa comercial assume a forma: a) Passivo + Ativo = Patrimônio Líquido; b) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo; c) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido; d) Ativo Permanente + Ativo Circulante = Passivo; e) Ativo + Situação Líquida = Passivo. 07) Diz-se que a situação líquida é negativa quando o Ativo total é: a) maior que o Passivo Total; b) maior que o Passivo Exigível; c) igual à soma do Passivo Circulante com o Passivo Exigível a Longo Prazo; d) igual ao Passivo Exigível; e) menor que o Passivo Exigível. 08) (TFC/ESAF/96) Entre as situações patrimoniais abaixo relacionadas, marque a opção que indica maior percentual de riqueza própria a) P=SL e SL<A b) A>SL e SL>P Legendas: c) A=SL e SL>P A = ativo d) SL<P e P<A P = passivo exigível e) A=P e P>SL SL = situação líquida 09) O campo de aplicação da Contabilidade é a Azienda. A Azienda é um ente cuja existência se verifica a partir da reunião dos seguintes elementos essenciais:
  • 27. 27 MANAUS 2012 a) Patrimônio, Trabalho e Organização b) Contabilidade, Patrimônio e Gestão c) Planejamento, Organização e Controle d) Patrimônio, Trabalho e Administração e) Registro, Orientação e Controle. 10) Assinale a alternativa correta a) Os elementos essenciais da azienda são patrimônio, administração e Contabilidade b) O organismo administrativo é composto por órgãos diretivos, órgãos executivos e órgãos vocativos c) O objeto da Contabilidade é o patrimônio, que ela estuda e pratica, registrando as ocorrências que lhe afetam a estrutura qualitativa d) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de registro, de auditoria e de coordenação dos atos da administração econômica e) O campo de atuação e o objeto da Contabilidade são distintos um do outro, pois, o primeiro é a azienda e o segundo é o patrimônio 11 – (ESAF/TTN–1992/SP) Quanto ao seu mecanismo de débito e crédito, é certo afirmar que as contas a) do passivo são debitadas quando obrigações assumidas são liquidadas b) do patrimônio líquido são debitadas quando se lhes incorpora a correção monetária do exercício c) de despesa são debitadas em contrapartida com conta específica, para apuração do resultado do exercício d) do ativo são debitadas quando há saída de bens ou direitos no patrimônio e) de receita são debitadas, porque concorrem para o aumento do patrimônio líquido 12) Segundo a Teoria Personalista, as contas são classificadas em: a) contas integrais e contas diferenciais; b) contas dos proprietários e contas de agentes consignatários e contas dos agentes correspondentes; c) contas dos proprietários e contas dos agentes secundários; d) contas patrimoniais e contas de resultado; e) contas patrimoniais, contas de agentes consignatários e contas de agentes correspondentes. 13) 1 - Adiantamentos de Clientes;
  • 28. 28 MANAUS 2012 2 - Bancos; 3 - Caixa; 4 - Duplicatas a Pagar; 5 - Edifícios de Uso; 6 - Fornecedores; 7 - Máquinas Fabris; 8 - Mercadorias em Estoque; 9 - Nota Promissória de sua emissão; 10 - Receitas de Vendas; 11 - Salários a Pagar; 12 - Terrenos. Levando-se em conta os dados fornecidos, assinale a opção que indica, pelos números de ordem, exclusivamente contas que se classificam no Ativo. a) 1 - 2 - 3 e 5; b) 5 - 8 e 12; c) 1 - 5 - 7 e 12; d) 1 - 2 - 5 e 8; e) todas estão corretas. 14) Integram o Ativo do Balanço Patrimonial, dentre outras, as seguintes contas: a) Clientes, Despesas a Vencer, Imóveis e Mercadorias b) Caixa, fornecedores, Mercadorias e Contas a Receber c) Veículos, Despesas de Juros, Bancos C/Movimento e Imóveis d) Caixa, Bancos C/Movimento, Veículos e Capital Social e) Contas a Receber, Máquinas e Equipamentos, Caixa e Receitas a Vencer. 15) Com relação ao Patrimônio, julgue os seguintes itens:  Patrimônio bruto é igual ao capital aplicado  Patrimônio líquido negativo quer dizer passivo a descoberto, que ocorre somente se tivermos a conta prejuízos acumulados com saldo diferente de zero.  O patrimônio deve ser autônomo, não podendo ser compartilhado por diversas empresas, pois do contrário teríamos diversos patrimônios autônomos, segundo o Princípio da Entidade.
  • 29. 29 MANAUS 2012  Patrimônio líquido menor em decorrência de diminuições de ativos, legalmente previstas, satisfaz a correta aplicação do princípio da Prudência.  O ativo realizável a longo prazo e o passivo exigível a longo prazo não podem existir em um patrimônio, cuja Entidade tem o seu término previsto no final do exercício social em curso. 16)Que fatores dão forma as estruturas de mercado? A estrutura do mercado é a classificação do mercado consoante as suas características. Existem, assim, mercados de concorrência perfeita e mercados de concorrência imperfeita, que por sua vez se subdividem em concorrência monopolística, monopólio e oligopólio. O mercado de concorrência perfeita existe apenas em teoria, servindo para os economistas estudarem os jogos das forças do mercados da procura e da oferta, sem se preocuparem com outras condicionantes. O mercado de concorrência perfeita é, assim, uma situação hipotética em que há muitos consumidores e vendedores, cujos produtos são homogéneos e sobre os quais existe informação completa. O preço destes é influenciado pelas forças da oferta e da procura. 17) O que caracteriza a concorrência perfeita? É um tipo ou estrutura de mercado onde existe um grande número de produtores e consumidores. Numa situação de concorrência perfeita nenhuma empresa pode, por si só, influenciar o mercado. O conjunto das empresas é quem determina a oferta de mercado, a qual interagindo com a demanda, determina o preço de equilíbrio. Independentemente da quantidade que uma empresa produz, essa empresa terá obrigatoriamente que vender a sua produção ao preço determinado pelo mercado. 18) Defina monopsonio Monopsonio é uma estrutura de mercado caracterizada pela existência de muitos vendedores e um único comprador que domina o mercado. .... 19) O que fundamenta o modelo de mercado monopolista? Designa-se por mercado o local no qual agentes econômicosprocedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura. 20) Para Porter quais as forças competitivas? O modelo das Cinco Forças de Porter foi concebido porMichael Porter em 1979 e destina-se à análise da competição entre empresas. Considera cinco factores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como microambiente, em contraste com o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afeta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma novapesquisa (análise) para re-avaliar o mercado. 21) Quais as forças que determinam a atratividade dos segmentos? Forças Competitivas Michael Porter identificou cinco forças que determinam a atratividade intrínseca, no longo prazo, de um mercado ou segmento: concorrentes do setor, novos concorrentes potenciais (novos entrantes), produtos substitutos, poder dos consumidores e poder dos fornecedores Aula 5.
  • 30. 30 MANAUS 2012 11.TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO As Organizações. – As organizações são indiscutivelmente o tipo de sistema social predominante das sociedades industriais. Enquanto que antes a sociedade era constituída de um sem-número de pequenos sistemas sociais desorganizados, hoje são as organizações que dominam o panorama social contemporâneo. – Hoje, raramente o homem trabalha, defende os seus interesses e mesmo se diverte por conta própria, de forma isolada. Ele está inserido em organizações que coordenam o seu trabalho, seu estudo, seus interesses, suas reivindicações. – É lícito afirmar que a sociedade moderna se caracteriza pelas organizações. – O desenvolvimento industrial desenrolou-se dentro de dois dos principais tipos de organização: as empresas e o Estado. Quanto mais as empresas e o Estado se organizavam, quanto melhor suas relações se ajustavam, quanto mais o trabalho era racionalizado e sistematizado através das organizações, maior era o desenvolvimento. – Não existe dúvida de que o progresso de uma nação ou de uma sociedade, depende da sua capacidade de organizar a atividade humana. – A organização é necessária para criar um Estado, para formar um exército, para propagar ideologias e religiões, ou para levar adiante o desenvolvimento econômico. – O desenvolvimento é um processo de aumento de renda per capita, através da recombinação sistemática e racional dos fatores de produção. – Essa recombinação visa um melhor aproveitamento dos fatores de produção, visa à obtenção de um maior resultado para um dado esforço. – Visa, enfim, ao aumento de produtividade, que é, portanto, a chave do desenvolvimento. Perspectivas da Organização Racional Natural/Sistêmica Aberta/Contingencial São formas de se apresentar a evolução do pensamento - dentro de cada perspectiva encontramos várias escolas. A efetividade de uma organização
  • 31. 31 MANAUS 2012 – A efetividade se verifica através do atendimento das expectativas dos “stackholders”. – A partir do momento que uma organização passa a atender satisfatoriamente todos os interesses dos stackholders, a sua “eficácia” é maior. – A organização é o sistema social que administra segundo critérios de eficiência e produtividade. Mintzberg. – De acordo com Mintzberg 5 aspectos são considerados importantes nas configurações estruturais de uma organização. Estrutura,Estratégia,Processos,Pessoas,Recompensas. Paradigmas. – Funcionalista ----------- Taylor – Burocrático/Elitista ---- Weber – Classista ---------------- Marx – A relação do indivíduo com a organização. – Implica em estudos e pesquisas sobre a satisfação do indivíduo com o trabalho. Objetivos da Organização. – São a concepção dos fins desejados. – Objetivos claros possibilitam a definição de critérios objetivos, para selecionar entre atividades alternativas . – As organizações podem ser avaliadas pelo alcance ou não dos seus resultados. – Quanto mais vagos os objetivos, mais difícil é a definição da estrutura adequada para alcançá-los. Formalização. – O grau de formalização de uma estrutura é determinado pelo grau em que as regras que governam o comportamento são precisas e explicitamente formuladas e pela extensão em que as relações são prescritas independentemente das relações entre os indivíduos e do lugar que elas ocupam na estrutura.
  • 32. 32 MANAUS 2012 – Sabedoria - a organização precisa de sabedoria na determinação e na construção de suas estruturas, para que estas sejam flexíveis. – A formalização torna mais explícita e visível a estrutura de relações - integrando as regras e os pricípios que governam as relações dentro do sistema. A burocracia e a autoridade. – O formalismo se expressa nas burocracias no fato de que a autoridade deriva de um sistema de normas racionais, que definem com precisão as relações de mando e subordinação, distribuindo as atividades a serem executadas de forma sistemática, tendo em vista os fins visados. – Sua administração é formalmente planejada, organizada, e sua execução se realiza através de documentos escritos. A burocracia e o profissionalismo. – Os administradores burocratas são profíssionais, que fazem uso do seu conhecimento técnico. – Administrar é a profissão do funcionário burocrata e as organizações devem ser dirigidas por administradores profíssionais. – O adminstrador profíssional deve ser um especialista, pessoas treinadas para exercer as diversas funções criadas através da divisão do trabalho. – Os administradores de nível inferior por ser um especialista, deve conhecer bem as normas e procedimentos da organização. – Os administradores do topo, sua especialidade é administrar. Eles não são especialistas em finanças, produção, mecadologia, pessoal. São generalistas. Princípios da administração científica :Taylor – Ênfase na eficiência - Sempre existe uma melhor maneira de se fazer o trabalho. Para descobri-la o administrador deve empreender um estudo de tempo e métodos, decompondo os movimentos das tarefas exercidas. – Divisão do Trabalho - o trabalho deve ser subdividido ao máximo, buscando sempre a melhor maneira ou a maneira certa de se fazer a tarefa, procurando- se sempre o aumento da produtividade. – Gerentes planejam, funcionários executam - é necessário se separar o planejamento do trabalho, da execução do mesmo. Cabe a função gerencial o planejamento e aos empregados agirem de acordo com o que foi planejado.
  • 33. 33 MANAUS 2012 – Recompensas - O reconhecimento do trabalho, incentivos morais e a auto- realização são aspectos que não devem ser levados em consideração, pois cada empregado deve cumprir com o planejado. A sua única recompensa é o salário pago. – Superespecialização do funcionário - Com a divisão do trabalho a qualificação do funcionário passa a ser uma questão secundária. O foco está na tarefa. 12.METODOLOGIA CONTÁBIL * ESTUDO DAS CONTAS * MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS * MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO: (APLICAÇÃO PRÁTICA)  CONCEITO: CONTAS são denominações que identificam e especificam cada um dos elementos patrimoniais.  CONTA  Representação gráfica da relação “ORIGEM e APLICAÇÃO” de qualquer operação contábil. POR QUÊ É NECESSÁRIO QUE AS CONTAS SEJAM INTITULADAS ?  Para que uma conta possa ser mais facilmente identificada, recebe uma denominação particular.  CAIXA  controla a entrada e saída de dinheiro.  BANCOS CONTA MOVIMENTO  para registrar todos os depósitos e as retiradas de um banco.  DUPLICATAS A RECEBER  controla as vendas a prazo para cada cliente e respectivos recebimentos.  DUPLICATAS A PAGAR  registra as compras a prazo do fornecedor e respectivos pagamentos. CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS  PATRIMONIAIS ou INTEGRAIS: contas que representam os bens, os direitos, as obrigações e o patrimônio líquido da entidade. Exemplos: Capital Social, Caixa, Bancos, Mercadorias (Estoque Final), Duplicatas a Receber, Fornecedores, Empréstimos...
  • 34. 34 MANAUS 2012  CONTAS DE RESULTADO ou DIFERENCIAIS: contas que representam as Receitas e as Despesas. Exemplos: Receita de vendas e serviços, Descontos obtidos, Despesas de pessoal, Despesas de consumo... MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS POR QUÊ “ PARTIDAS DOBRADAS ” ?  PARTIDA  LANÇAMENTO CONTÁBIL.  DOBRADA  UM MESMO VALOR SERÁ LANÇADO A DÉBITO DE UMA CONTA E A CRÉDITO DE UMA OUTRA CONTA.  ENUNCIADO: A CADA DÉBITO SEMPRE CORRESPONDE UM CRÉDITO DE IGUAL VALOR. *TOTAL DOS DÉBITOS = TOTAL CRÉDITOS MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO  DÉBITO  REGISTROS EFETUADOS NO LADO ESQUERDO DE UMA CONTA. *Indica a Aplicação de Recursos: Efeito  CRÉDITO REGISTROS EFETUADOS NO LADO DIREITO DE UMA CONTA. *Indica a Origem de Recursos: Causa DEBITAR UMA CONTA É REGISTRAR O VALOR DA OPERAÇÃO NO LADO ESQUERDO DO SEU RAZONETE.  CREDITAR UMA CONTA É REGISTRA O VALOR DA OPERAÇÃO NO LADO DIREITO DO SEU RAZONETE.  SALDO  DIFERENÇA ENTRE OS VALORES DEBITADOS E CREDITADOS DE UMA MESMA CONTA. Saldo DEVEDOR  Débitos > Créditos Saldo CREDOR  Créditos > Débitos PASSOS PARA DEFINIÇÃO DO DÉBITO E DO CRÉDITO 1º Passo: Identificar os títulos das contas que foram movimentadas na operação. 2º Passo: Verificar a qual grupo de contas pertencem as contas que foram identificadas. 3º Passo: Saber qual foi a variação (+ ou -) ocorrida em cada conta dessa operação. 4º Passo: Qual conta representa Origem e qual conta representa Aplicação de recursos? Sistemas econômicos. As estruturas do mercado. Economia de Mercado
  • 35. 35 MANAUS 2012 A participação no sistema econômico demanda o conhecimento das estruturas de mercado vigentes, de forma a se poder, por exemplo, conhecer e utilizar os processos de formação de preços dos bens e serviços. Entre essas estruturas, podemos indicar aquela em que um grande número de empresas oferece produtos idênticos e a concorrência entre os ofertantes é considerada perfeita. De outra parte, um produto único, sem substitutos, caracteriza um monopólio. Concorrência Imperfeita Nos quadros a seguir, estão consideradas as estruturas que compõem os modelos de concorrência imperfeita.comumente, as estruturas dos mercados reais contêm alguns elementos de monopólio, concorrência perfeita e concorrência olipolística, dependendo da força relativa desses três elementos. A concorrência imperfeita pode, também, ser observada, do lado comprador do mercado. 1. a quantidade de empresas vendedoras; 2. a dimensão destas empresas - seu poder de compra e de negociação.; 3. o grau de interdependência entre as empresas; 4. as similitudes ou diferenciações entre os produtos das empresas; 5. a natureza e a quantidade de consumidores (empresas e famílias); 6. as informações dos consumidores e dos vendedores sobre os demais produtos transacionados neste mercado, em termos, por exemplo, de preços e condições comerciais; Proposição de Stakelberg (1934) Este modelo considera a quantidade dos agentes econômicos – vendedores e compradores – que participam do mercado como o elemento determinante da diferenciação da sua estrutura. Prevê, tanto do lado da oferta como da procura, três situações possíveis: apenas um agente econômico, uma pequena quantidade de agentes e uma grande quantidade de agentes econômicos. A combinação destas três situações conduz à construção de uma matriz de nove diferentes estruturas possíveis, conforme demonstrado na figura, a seguir: Concorrência Perfeita. Nesta estrutura, que é considerada a ideal para o funcionamento de uma economia, nenhum dos agentes é capaz, isoladamente, de influenciar o preço e a quantidade de produtos que serão transacionados no mercado.
  • 36. 36 MANAUS 2012 A concorrência perfeita supõe o pleno funcionamento do mecanismo de preço como orientador da quantidade a ser oferecida e, igualmente, que será adquirida pelos consumidores. Em síntese, dentre as hipóteses deste modelo destacam-se: 1. A existência de uma grande quantidade de vendedores e compradores, interagindo nos movimentos de venda e compra de bens e serviços. 2. Homogeneidade dos produtos. Supõe que não existem diferenças entre os produtos oferecidos. Os compradores podem, assim, adquirir o produto de qualquer ofertante. 3. transparência das informações de mercado. Tanto os vendedores como os compradores têm amplo acesso a todas as informações do mercado, tanto no que se refere a preços como quantidade e qualidade. Também os aspectos referentes a custos e lucros dos concorrentes são conhecidos, o que faz com que não haja interesse por venda a preço abaixo daquele vigente no mercado. 4.Os agentes econômicos são “tomadores de preço” Dado o conhecimento das condições do mercado, tanto vendedores como compradores se sujeitarão ao preço de mercado, não agindo no sentido de redução – posição compradora – ou aumento do mesmo – posição vendedora. 5.Facilidades para entrar ou sair do mercado. Os agentes econômicos não sofrem barreiras acentuadas para entrar ou sair do mercado em que estão atuando, sejade ordem econômica ou legal. Inexistem, portanto, direitos de propriedade ou patentes, por exemplo, que, muitas vezes, impedem a entrada de novos ofertantes. Monopólio. Constitui o extremo oposto da concorrência perfeita. Neste modelo, existe apenas um ofertante de um bem ou serviço que não apresenta um substituto próximo, ou seja, que não possui concorrente no mercado em questão. As hipóteses do modelo monopolista de mercado fundamentam-se em: 1. Existência de uma única empresa ofertante para o produto, seja por condições de acesso a determinada matéria-prima, detenção de patente industrial sobre o produto e/ou processo de fabricação ou mesmo direitos autorais, sem possibilidade de acesso imediato de um competidor.
  • 37. 37 MANAUS 2012 2. Inexistência de produtos substitutos próximos, seja porque o produto é complexo ou muito caro para ser produzido. . Existência de barreiras à entrada de novas firmas na indústria - segmento de atuação – pelo aporte de capital e um conhecimento técnico que podem inviabilizar a entrada de novas firmas participantes. Dentre os motivos que impedem a entrada de novos players – participantes, podem ser mencionados: - existência de economias de escala, possibilitando a obtenção de maior quantidade produzida por recurso de produção utilizado. Se a um dado produtor é possível executar sua produção tal que haja redução dos custos e, como decorrência, obter economia no custo total de produção, seus rendimentos de escala serão positivos e irão, muitas vezes, impedir o acesso de outros fabricantes ao mercado específico. Forças competitivas • Michel Porter identificou cinco forças que determinam a atratividade intrinseca, no longo prazo, de um mercado ou segmento de mercado: – Ameaça de rivalidade intensa no segmento: um segmento não é atraente se já possui concorrentes poderosos, agressivos ou em grande número. É ainda menos atraente se for estável ou estiver em declínio, se os acréscimos à capacidade produtiva ocorrerem em grandes incrementos, se os custos fixos forem altos, se as barreiras à saída forem grandes ou se os concorrentes possuírem grande interesse em permanecer nesse segmento. Essas condições levarão a freqüentes guerras de preço, batalhas na campo da propaganda e lançamento de produtos, o que tornará a competição onerosa. – Ameaça de novos concorrentes: a atratividade de um segmento varia conforme se configuram as barreiras à entrada e à saída desse segmento. O segmento mais atraente é aquele em que as barreiras à entrada são grandes e as barreiras às saídas são pequenas. Poucas empresas novas conseguem entrar no setor e as empresas de fraco desempenho saem dele facilmente.
  • 38. 38 MANAUS 2012 Cinco Forças que Determinam a Atratividade Estrutural dos Segmentos Novos concorrentes potenciais (Ameaça de mobilidade) Compradores (Poder de barganha dos compradores) Substitutos (Ameaça de substitutos) Fornecedores (Poder de barganha do fornecedor) Concorrentes do setor (Rivalidade de segmento) Barreiras e Lucratividade Retornos baixos e estáveis Pequenas Retornos altos e estáveisGrandes Pequenas Retornos baixos e arriscados Retornos altos e arriscados Grandes Barreirasàentrada Barreiras à saída Identificação dos concorrentes • Pode parecer uma tarefa simples para a empresa identificar seus concorrentes: – Ex.: a Coca-cola sabe que a Pepsi é sua principal concorrente • No entanto, a gama de concorrentes reais e potenciais de uma empresa é muito grande. • Uma empresa em mais chance de ser atingida por novos concorrentes e novas tecnologias que pelos já existentes. – Máquina de Escrever – Computador • Miopia em relação aos concorrentes – Um enfoque nos concorrentes atuais e não nos Potenciais. • Enciclopédia Britânica - Encarta Conceito Setorial da Concorrência • Um setor é um grupo de empresas que oferecem produtos ou categorias de produtos que são substitutos próximos uns dos outros. Análise dos Concorrentes • Uma vez identificados seus principais concorrentes, a empresa deve determinar as características, mais especificamente as estratégias, os objetivos, os pontos fortes e fracos e os padrões de reação de tais concorrentes
  • 39. 39 MANAUS 2012 Análise dos Concorrentes Ações dos concorrentes Objetivos Forças e fraquezas Padrões de reação Estratégias Estrutura de Mercado Hipotética 40% Líder de mercado 30% Desafiante de mercado 20% Seguidora de mercado Expansão do mercado Defesa da participação de mercado Atacar o líder Atacar outras empresas Imitar 10% Ocupante de nichos de mercado Especia- lizar • Estratégias - um conjunto de empresas que adotam a mesma estratégia em um certo mercado-alvo é chamado a empresa deve se perguntar o que eles estão buscando no mercado (maximizar lucro, maximizar participação de mercado, lucratividade atual, fluxo de caixa, liderança tecnológica e de atendimento) e os fatores que moldam esses objetivos (porte, histórico, administração atual e situação financeira). Elaboração de estratégias competitivas • Estratégias de líder de mercado: • Expansão do mercado total: novos usuários, novos usos e maior utilização. • Defesa da participação de mercado: defesa de posição, defesa antecipada, defesa contra-ofensiva, defesa móvel e defesa por retração. • Expansão da participação de mercado (Procter & Gamble e Mc Donalds): estratégias de extensão de linha, extensão de marca, multimarcas etc. Ocupantes de Nichos de Mercados • Especialista em usuário final • Especialista de nível vertical • Especialista em porte de cliente • Especialista em clientes específicos • Especialista geográfico • Especialista em produto ou linha de produtos • Especialista em atributos de produto • Especialista em customização • Especialista em preço-qualidade
  • 40. 40 MANAUS 2012 • Especialista em serviço • Especialista em canal Defesa da Concorrência SBDC • O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é formado por: – CADE – SDE – SEAE • Atribuições dos órgãos na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, alterada pela Lei nº 9.021, de 30 de março de 1995, e pela Lei 10.149, de 21 de dezembro de 2000 SDE – Formula, implementa e supervisiona as políticas de proteção e defesa da ordem econômica, tanto no âmbito da livre concorrência quanto no da defesa dos direitos do consumidor – Em relação à defesa da concorrência, instaura e instrui casos referentes a infrações contra a ordem econômica e a livre concorrência – Também analisa atos de concentração a serem submetidos ao CADE e planeja, elabora, propõe, coordena e executa a política nacional de proteção ao consumidor. CADE – Cumpre três funções: • Repressiva: Análise e coibição de condutas anti-concorrenciais. Pode reprimir práticas de infração à ordem econômica, como cartéis, vendas casadas, preços predatórios e acordos de exclusividade, dentre outras. • Educativa: Difunde a cultura da livre concorrência por meio de seminários, cursos e palestras, da edição da Revista de Direito da Concorrência e outras publicações. 13.Exercício 5 1) CLASSIFIQUE AS CONTAS, COLOCANDO NAS RESPECTIVAS COLUNAS SE ELAS SÃO: a) Patrimonial ou de resultado b) Ativo, Passivo, despesa ou Receita
  • 41. 41 MANAUS 2012 c) Devedora ou Credora N ° CONTAS A B C N° CONTAS A B C 0 1 descontos concedidos r d d 11 salários a pagar p p c 0 2 fornecedores p p c 12 fgts a recolher p c c 0 3 capital social p pl c 13 aluguéis passivos r d d 0 4 energia elétrica r d d 14 café e lanches r d d 0 5 aluguéis ativos r r c 15 descontos obtidos r r c 0 6 Clientes p a d 16 juros ativos r r c 0 7 Caixa p a d 17 combustíveis r d d 0 8 Estoque p a d 18 Contribuições a previdência r d d 0 9 receita de serviços r r c 19 bancos conta movimento p a d 1 0 Veículos p a d 20 duplicatas a pagar p p C 2) TODAS AS CONTAS UTILIZADAS PELA CONTABILIDADE PODEM SER CLASSIFICADAS EM DOIS GRUPOS: a) Patrimoniais e de Despesas; b) Patrimoniais e de Receitas; c) Patrimoniais e do Patrimônio Líquido; d) Patrimoniais e de Resultado; 3) Complete o quadro abaixo de acordo com a natureza das contas:
  • 42. 42 MANAUS 2012 CONTAS DO EFETUA-SE UM LANÇAMENTO A: DÉBITO CRÉDITO PARA PARA ATIVO aumenta Diminui PASSIVO diminui Aumenta PATRIMÔNIO LÍQUIDO diminui Aumenta 4) EM CONTABILIDADE, CONTA É: a) O nome Técnico que identifica um ou mais componentes patrimoniais. b) O nome técnico que identifica um componente do Patrimônio Líquido, uma Despesa ou Receita. c) O nome técnico que identifica um componente patrimonial(Bem, Direito, Obrigação e Patrimônio Líquido) ou um componente de resultado(despesa ou receita). 5) AS CONTAS PATRIMONIAIS: a) são as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em Despesas e Receitas. b) São as que representam os elementos componentes do Resultado, e dividem-se em Ativas e Passivas. c) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em Ativas e Passivas. d) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em Ativas, Passivas e de Resultado. 6) CONTAS DE RESULTADO: a) são as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Ativas e Passivas. b) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Receitas e Passivas. c) São as que representam as variações patrimoniais e dividem-se em Despesas e Passivo. d) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em contas de Receitas e contas de Despesas. 7) CONVENCIONALMENTE, SÃO DE NATUREZA DEVEDORA: a) Contas do Ativo e do Passivo. b) Contas do Ativo e de Receitas. c) Contas do Ativo e de Despesas. d) Contas de Despesas e de Receitas.
  • 43. 43 MANAUS 2012 8) CONVENCIONALMENTE, SÃO DE NATUREZA CREDORA: a) Contas do Ativo e do Passivo. b) Contas do Passivo e de Despesas. c) Contas do Passivo e de Receitas. d) Contas de Despesas e de Receitas. 9) AS CONTAS SÃO MOVIMENTADAS ATRAVÉS DE: a) débitos e créditos nelas lançados. b) Compras e vendas efetuadas. c) Pagamentos de despesas. d) Aumento do Patrimônio Líquido. 10) AO CONJUNTO DE CONTAS, DIRETRIZES E NORMAS QUE DISCIPLINAM AS TAREFAS DO SETOR DE CONTABILIDADE, OBJETIVANDO A UNIFORMIZAÇÃO DOS REGISTROS CONTÁBEIS, DENOMINA-SE: a) Contas. b) Elenco de Contas. c) Plano de Contas. d) Manual de Contas. 11) CÓDIGO DA CONTA É: a) Um ou mais algarismos utilizados para identificar a respectiva conta. b) O mesmo que grau. c) Um número secreto de conhecimento somente do contabilista. d) A inicial de cada conta. 12) O PLANO DE CONTAS PODE SER: a) Único para empresas do mesmo ramo. b) Adaptado para cada tipo de empresa. c) Único para empresas do mesmo tamanho. d) Adaptado para cada setor de atividade. 13) DUPLICATAS A RECEBER PODE SER ENTENDIDO COMO : a) contas a receber. b) Clientes. c) Duplicatas a receber. d) Todas são verdadeiras. 14) SALDO DEVEDOR SIGNIFICA: a) Crédito maior e igual a débito. b) Débito maior que crédito. c) Débito menor e igual a crédito. d) Crédito maior que débito.
  • 44. 44 MANAUS 2012 15) A EMPRESA COMPROU A VISTA EQUIPAMENTOS, PORTANTO: a) Débito de Caixa, crédito equipamentos. b) Débito Equipamentos, crédito Contas a Pagar. c) Débito de Caixa, crédito Contas e Pagar. d) Débito Equipamentos, crédito Caixa. 16) O ATIVO ESTÁ EVIDENCIADO NO LADO ESQUERDO(LADO DO DÉBITO), PORTANTO: a) Aumenta o Ativo: credita-se. b) Diminuí o Ativo: debita-se. c) Aumenta o Ativo: debita-se. d) Aumenta o Passivo: debita-se. 17) TODA CONTA DE PASSIVO SERÁ: a) Debitada pelo aumento e creditada pela diminuição. b) Debitada pela diminuição e creditada pelo aumento. c) Sempre debitada, pois é uma situação desfavorável. d) Sempre creditada, pois é uma situação favorável. 18) UMA RECEITA A VISTA: a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa. b) Debita-se Caixa, credita-se Receita. c) Debitam-se Duplicatas a Receber, credita-se Receita. d) Debita-se Despesa, creditam-se Contas a Pagar. 19) UMA DESPESA A PRAZO: a) Debita-se Despesa, credita-se Caixa. b) Debita-se Caixa, credita-se Receita. c) Debitam-se Duplicatas a Receber, creditam-se Contas a Pagar. d) Debita-se Despesa, creditam-se Contas a Pagar. 20) TODA DESPESA SERÁ DEBITADA, POIS: a) Aumenta o Passivo. b) Aumenta o Ativo. c) Diminui o PL. d) Diminui o Passivo. 14.FUNDAMENTOS DA TEORIA MACROECONÔMICA Política e análise econômica Questões conjunturais • Do que dependerá o seu sucesso profissional nos próximos 20 anos?
  • 45. 45 MANAUS 2012 • Você terá muitas ou poucas ofertas de emprego após sua graduação? • O que leva uma empresa a falência? Ou a contratar mais empregados? Porque entender de macroeconomia? A sobrevivência das empresas, o nível de empregos disponíveis, as expansões ou retrações do consumo, o nível de inflação e até a manutenção do governo no poder dependem muitas vezes do sucesso ou fracasso das atuações econômicas dos incumbidos da política econômica de cada governo • O conhecimento da macroeconomia possibilitará a você uma avaliação dos benefícios e os custos de abordagens diferentes da política macroeconômica, que pretende promover o crescimento econômico, o alto emprego e o controle da inflação. O que trata a macroeconomia? • A teoria macroeconômica moderna procura explicar os pânicos financeiros, os ciclos de crescimento e estagnação e as atividades dos negócios em geral. • A Macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como: renda, produto nacional,investimentos,poupança e consumo, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxas de juros,balança de pagamento e taxa de câmbio. Mercados • No mercado de bens e serviços, o conceito de Produto Nacional(PN) é um agregado de mercados agrícolas, industriais e serviços. • No mercado de trabalho a macro preocupa-se com a falta e a demanda de mão-de- obra e com a determinação dos salários e o nível de emprego. Não se preocupa com as diferenças em qualificação, sexo, gênero, faixa etária , origem da força de trabalho, etc. 15.METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA • Pleno emprego de recursos; • Estabilidade de preços; • Distribuição de renda socialmente justa; • Crescimento econômico • “As questões relativas ao emprego e à inflação são considerada como conjunturais, constituindo-se políticas de estabilização”.
  • 46. 46 MANAUS 2012 Promoção do Nível de Emprego • A questão do desemprego eclodiu a partir dos anos 30.O produto nacional dos EUA caiu 30% entre 1929 e 1933, e a taxa de desemprego ficou em 25% da força de trabalho.Surgiu então a Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda(1936)-J. Keynes. Estabilidade de Preços Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.A inflação acarreta distorções sobre a distribuição de renda, expectativas empresariais, mercado de capitais e no Balanço de pagamentos. Costuma-se aceitar que um pouco de inflação é inerente aos ajustes de uma sociedade dinâmica, em crescimento. Política Fiscal • Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadação de tributos(política tributária) e controle de suas despesas(política de gastos). Pela manipulação da estrutura e alíquotas de impostos, pode-se estimular (ou inibir) os gastos do setor privado em consumo e em investimento. Política Monetária • Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e de taxas de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são:emissões; reservas compulsórias; open market (compra e venda de títulos);redesconto (empréstimos de banco central aos bancos);regulamentação sobre crédito e taxa de juros. Políticas de Rendas(Controle de preços e salários) • O controles sobre preços e salários situam-se em categoria própria de política econômica. A Característica especial é a de que, nesses controles, os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o que fariam, em resposta a influência econômica normais de mercado. Política cambial e comercial • São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. A política cambial refere-se ao controle do governo sobre a taxa de câmbio(câmbio fixo, flutuante, etc). A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, sejam cotas, ou outras. 16.ECONOMIA
  • 47. 47 MANAUS 2012 Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica Teoria e Política Macroeconômica Introdução Trata da evolução da economia como um todo Analisando: Determinação Comportamento Agregados econômicos RENDA EMPREGO PRODUTO NACIONAL DESEMPREGO INVESTIMENTO ESTOQUE DE MOEDA POUPANÇA TAXA DE JUROS CONSUMO BALANÇO DE PAGTOS NÍVEL GERAL DE PREÇOS TAXA DE CAMBIO Introdução Grandes agregados Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais (Microeconomia) Ex.: entre os mercados de bens e serviços, de trabalho e de ativos financeiros e não financeiros. Permite estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre estes. OBS.: Não há conflito entre Macro e Microeconomia Teoria e Política Macroeconômica Alto nível de emprego Destaque ao trabalho do economista inglês: John Maynard Keynes ( Livro: A teoria geral do emprego, do juro e damoeda (1936) ) – Qual deve ser o grau do Estado na Economia. Anos 30 – Permitiu um aprofundamento da análise e política econômica ( Tx. Desemp. ~ 25%). Estabilidade de Preços Inflação – Aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Acarreta distorções, principalmente, sobre a: Distribuição de renda Expectativas da sociedade Balança de pagamentos Distribuição Eqüitativa de Renda: Ex. da má distribuição: No Brasil, os críticos do chamado “milagre econômico”argumentaram que piorou a concentração de renda nopaís nos anos 67/73 devido a uma política deliberada doGoverno (a chamada “Teoria do Bolo” ): primeiro crescer, para depois pensar em repartição da renda.
  • 48. 48 MANAUS 2012 Metas de Política Macroeconômica Crescimento Econômico Se existe desemprego e capacidade ociosa Pode-se aumentar o produto nacional Políticas econômicas Estimular a Atividade Produtiva Há um limite de produção Aumento nos recursos disponíveis Ou avanço tecnológico Teoria e Política Macroeconômica Inter-relações e conflitos entre objetivos O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade dediferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior. Na maioria dos países: Previsão quanto à alternativa política =>Partido Político que assumir o poder. Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Política Fiscal Instrumentos disponíveis Arrecadação de tributos (política tributária) Inibe Consumo e Investimento Anti- inflacionárias Estimula consumo e Investimento Maior Crescimento Diminuição dos gastos Aumento da carga tributária Aumento dos gastos Diminuição da carga tributária RESULTADO Melhor Dist. de Renda Impostos progressivos Gastos em setores/ regiões mais atrasados Benefício a grupos menos favorecidos Controle de suas despesas (política de gastos) Política Monetária Quantidade de moeda, de crédito e das tx. de juros. Os instrumentos:
  • 49. 49 MANAUS 2012 - Emissões - Reservas compulsórias (% sobre depósitos dos B.C. Bacen) - Open market (compra/venda de títulos públicos) - Redescontos (empréstimo do Bacen aos B. Comerciais) - Regulamentação sobre crédito e tx. de juros. Macroeconomia Conceitos Básicos  Produto Nacional Bruto (PNB)  É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção de propriedade de agentes econômicos residentes no país, não importando se esses fatores estão localizados dentro ou fora do país em questão  Produto Interno Bruto (PIB)  É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção localizados dentro das fronteiras geográficas do país, não importando assim a propriedade dos referidos fatores, se de residentes ou de não residentes no país. Decomposição do PIB  Três formas de mensurar o PIB  Ótica do dispêndio  Ótica da renda  Ótica da produção  Ótica do dispêndio  Soma-se os gastos dos agentes econômicos (residentes e não-residentes) com bens e serviços finais produzidos pela economia  PIB=Consumo das famílias + Consumo do governo + Investimento em capital fixo + (Exportações – Importações)  PIB=Y=C+I+G+NX  Y=renda ou produto  C=consumo (famílias e empresas)  I=Investimento (formação líquida de capital fixo (FLCF) + depreciação + variação de estoques)
  • 50. 50 MANAUS 2012  G=gastos correntes do governo  NX=Exportações líquidas=Exportações – importação de bens e serviços Componentes do PIB  Consumo  Gastos das famílias em bens e serviços  Investimento  Compras de equipamentos, máquinas, inventários, prédios por empresas (particulares ou estatais). Inclui compra de imóveis por famílias  Gastos correntes do governo  Bens e serviços consumidos pelos governos municipais, estaduais e federais. Exclui transferências, subsídios, investimentos feitos pelo governo e os gastos das estatais (contabilizadas como empresas) Definições preliminares  PIB per-capita  É o PIB de um determinado país dividido pela sua população total  É uma medida do nível de bem-estar econômico de um país, pois informa qual seria a renda de cada habitante do país se o PIB fosse igualmente distribuído entre todos os habitantes.  Via de regra, quanto maior o PIB per capita, maior é o nível de bem-estar econômico de um determinado país Críticas ao PIB como medida de bem-estar  PIB não mede adequadamente desenvolvimento, qualidade do meio-ambiente, lazer, existência de trabalho voluntário que contribua para o bem-estar da sociedade, educação familiar, etc. Determinantes da tendência  O crescimento de longo-prazo depende do aumento da capacidade de produção da economia, ou seja, da sua capacidade de produzir bens e serviços ao longo do tempo  A tendência depende, portanto, de variáveis relacionadas ao lado de oferta da economia  Seja y=Y/L a produtividade do trabalho, ou seja, o PIB dividido pelo número de trabalhadores da economia.
  • 51. 51 MANAUS 2012  No longo-prazo o PIB pode, no máximo, crescer a uma taxa igual a taxa de crescimento da força de trabalho mais a taxa de crescimento da produtividade.  A taxa potencial de crescimento da economia é, portanto, igual a taxa de crescimento da produtividade do trabalho acrescida da taxa de crescimento da força de trabalho. Desemprego  As flutuações do nível de atividade econômica são, em geral, acompanhadas por variações da taxa de desemprego  Via de regra, uma queda do PIB é acompanhada por uma redução do número de postos de trabalho, e portanto, por um aumento da taxa de desemprego  Essas variações do desemprego são chamadas de desemprego cíclico  No Brasil, a taxa de desemprego é calculada pelo IBGE, consistindo na taxa de desemprego aberto (ou seja, o percentual de pessoas desocupadas na semana de referência da pesquisa que procurou emprego nos últimos 30 dias), medido nas seis principais regiões metropolitanas do país, a saber:  São Paulo  Rio de Janeiro  Belo Horizonte  Porto Alegre  Salvador  Recife  O desemprego estrutural é definido pelos economistas como a “taxa natural de desemprego”, ou seja, a taxa de desemprego que prevaleceria na economia caso a economia estivesse crescendo com base na sua tendência de longo-prazo  Políticas governamentais de incentivo à demanda agregada não podem mudar a taxa natural de desemprego. Isso porque a economia não pode crescer de forma permanente a um ritmo superior à sua tendência de longo-prazo  O único efeito dessas políticas é reduzir o desemprego cíclico, ou seja, reduzir o desemprego que advém da diferença entre o PIB e o produto potencial da economia, isto é, a quantidade máxima de bens e serviços que essa economia poderia produzir caso a capacidade de produção estivesse plenamente utilizada Revisitando o PIB...  Quando o PIB está crescendo duas coisas podem estar ocorrendo: a economia pode estar produzindo mais bens e serviços ou os preços podem estar subindo.
  • 52. 52 MANAUS 2012  Por conta disto, os economistas usam o conceito de PIB real, isto é, o valor dos bens e serviços produzidos neste ano se nos fixássemos os preços de algum ano específico no passado.  O PIB real é, portanto, o valor, a preços constantes (preços num “ano base”), de todos os bens e serviços produzidos por uma economia em um ano. O PIB nominal é o valor destes mesmos bens e serviços medidos a preços correntes. PIB Real  O PIB real é uma medida melhor do que o nominal para medir a satisfação das pessoas  Quando falamos em crescimento, utilizamos a variação percentual do PIB real em relação a um determinado período.  Deflator do PIB: Mede o nível corrente dos preços em relação aos mesmo num ano base. Ou seja, quanto do crescimento do PIB se deve à variação nos preços.  Deflator = (PIB nominal/PIB real) x 100 Índice de preços  Há entre os economistas um debate acerca da gravidade dos problemas de medição e das soluções possíveis  Vimos anteriormente que o deflator do PIB é a razão entre o PIB nominal e o PIB real, ou seja, ele reflete a relação entre o nível de preços corrente e o nível de preços do ano-base. Os economistas usam tanto o deflator do PIB quanto o índice de preços ao consumidor para conhecer o ritmo de crescimento dos preços. Em geral eles “contam a mesma história”. Todavia, há duas diferenças importantes. Indexação  Os índices de preços são usados para descontar os efeitos da inflação quando se comparam valores monetários de épocas diferentes  Quando uma quantia é corrigida automaticamente por lei ou contrato (formal ou informal), diz-se que foi indexada.  A economia brasileira foi formalmente indexada de 1964-1995 Indexação X Correção monetária  Embora muitos economistas usem como sinônimos os termos “indexação” e “correção monetária”, alguns fazem uma distinção entre os dois conceitos.
  • 53. 53 MANAUS 2012  A correção monetária repõe exclusivamente a variação dos preços no passado enquanto a indexação pode acrescentar “algo mais”. Essa distinção foi importante no Brasil a partir do Plano Collor II.  Em muitos países a indexação é predominantemente informal. Os agentes para se defenderem da inflação reivindicam aumentos de seus salários ou rendas. A possibilidade de indexação informal sempre existe. Porém quando a economia apresenta baixo crescimento dificilmente os preços mantêm-se indexados – como mostra o Brasil pós-desvalorização  No Brasil, os gastos da previdência são indexados ao salário mínimo. O salário mínimo, por sua vez, é arbitrado pelo governo. 17.CICLOS ECONÔMICOS E OCUPAÇÃO ECONÔMICA EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO INTRODUÇÃO Em período anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Os Precursores da teoria econômica: Antigüidade Mercantilismo Fisiocracia A teoria neoclássica A teoria Keynesiana O período recente Antigüidade Na Grécia Antiga, as principais referências conhecidas à Economia aparecem no trabalho de Aristóteles, que aparentemente foi quem cunhou o termo economia em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Mercantilismo A partir do século XVI, sua preocupação explícita era sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Fisiocracia Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais. A teoria neoclássica
  • 54. 54 MANAUS 2012 O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. Nesse período, a crença na economia de mercado e em sua capacidade autorreguladora não se preocupavam tanto com a política e o planejamento macroeconômico. O Mercado de Bens e Serviços Economia com desemprego de recursos (subemprego) O período em que a taxa de desemprego alcançou valores elevados não só nos Estados Unidos, mas também em todos os países da Europa Ocidental.  Curto prazo É definido como o período em que pelo menos um fator de produção permanece constante.  Oferta agregada potencial fixada em curto prazo A oferta agregada de bens e serviços (OA). É o próprio produto real, ou PIB. Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de bens e serviços Para a atuação eficaz das políticas macroeconômicas, torna-se necessário tentar estabelecer relações funcionais, de causa e efeito, entre os grandes agregados, isto é, que fatores afetam seu comportamento.  Consumo agregado O consumo global de um país é influenciado por uma série de fatores: como a renda nacional, estoque de riquezas etc.  Poupança agregada É a parte residual da renda nacional disponível, ou parcela da renda nacional que não é gasta em bens e consumo. 18.FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Macroeconomia e Desenvolvimento  Por que é que alguém essencialmente preocupado com o crescimento e o desenvolvimento (desempenho no LP) das economias em desenvolvimento deve interessar-se pelo seu desempenho macroeconómico no CP? ◦ Porque o desempenho de CP é um importante determinante do desempenho de LP: Bom desempenho de CP: estabilidade macroeconómica (taxas de inflação moderadas e pouco voláteis e ausência de crises financeiras) e valores adequados dos preços relativos
  • 55. 55 MANAUS 2012 chave (taxa de juro real e taxa de câmbio real)  acumulação de capital físico e humano e melhorias na produtividade  Políticas que influenciam o desempenho macroeconómico: ◦ Gestão e financiamento do saldo orçamental do setor público (políticas orçamental e monetária) ◦ Políticas dirigidas ao setor financeiro do país ◦ Gestão da taxa de câmbio O Curto e o Longo Prazo na Macroeconomia  CP: período de tempo ao longo do qual o stock de capital e a tecnologia permanecem constantes ◦ O nível de produção que a economia consegue produzir no CP só depende do nível de emprego ◦ Quando o nível de emprego se encontra no pleno emprego, o produto correspondente é dito potencial ou de pleno emprego: YP = A F (LP, K) ◦ A Macroeconomia de CP normalmente preocupa-se com a estabilização do emprego em valores próximos do valor de pleno emprego ◦ LP: período de tempo suficientemente longo para que o stock de capital e a tecnologia variem ◦ A Macroeconomia de LP preocupa-se com os determinantes do aumento do produto potencial (capacidade produtiva), indice do crescimento económico. Crescimento Económico refere-se portanto ao aumento da capacidade produtiva  objetivo da macro no CP: compreender como se pode reduzir as flutuações do produto em torno do seu valor de pleno emprego = estabilização do produto efetivo  política de estabilização  objetivo da macro no LP: compreender como se pode aumentar o produto de pleno emprego  política de crescimento Equilíbrio nos Mercados do Trabalho e dos Bens  Características do modelo usado para estudar uma economia em desenvolvimento ◦ Abertura ao exterior em termos reais e financeiros
  • 56. 56 MANAUS 2012 ◦ Regime de câmbios fixos ◦ Preços e salários flexíveis ◦ Ênfase na política monetária  Oferta agregada: Y = AF (L, K) A e K são dados  Y só varia se L variar  estudar o equilíbrio no mercado do trabalho  Procura de Trabalho: P.MPL (LD,…) = W ou MPL(LD,…) = W/P ◦ Para maximizarem o seu lucro, as empresas escolhem o nível de emprego ao qual a produtividade marginal do trabalho iguala o salário real P0MP(L) L0 W0 P1MP(L) W L1 L P  L (a cada nível de W os empresários estão dispostos a procurar mais trabalho  curva da procura de trabalho desloca-se para a direita)  Despesa Agregada (absorção) A = C + I + G = AP + G C: consumo das famílias I: investimento desejado das empresas G: consumo das administrações públicas (absorção pública) AP: absorção privada (= C + I )  Procura Agregada de bens produzidos internamente AD = (AP + G – eZ) + X = AP + G + (X – eZ) X: exportações expressas em MN Z: importações expressas em ME e = sP*/P: taxa de câmbio real = preço relativo dos bens estrangeiros em termos de bens nacionais (s = taxa de câmbio nominal ao incerto, determinada em regime de câmbios fixos). Equilíbrio nos Mercados T. e B.: V. A curva GM
  • 57. 57 MANAUS 2012  Endogeneizar a taxa de juro: os choques são absorvidos não só por via de ajustamentos no nível de preços, mas também na taxa de juro  Como se relacionam i e P na função de manter o mercado de bens em equilíbrio? Caso de uma variação não antecipada em i: i  AP  excesso de procura ao nível inicial de P  P ◦  oferta (P relativamente a Pe  Y; apesar de Y  procura, a oferta aumenta em termos líquidos porque a propensão marginal a consumir é inferior à unidade) ◦  procura (P  e (=sP*/P)  procura de bens nacionais por residentes e não residentes) ◦ Relação ilustrada pela curva GM: representa o conjunto de todas as possíveis combinações de i e P consistentes com o equilíbrio no mercado interno de bens Equilíbrio nos Mercados T. e B.: V. A curva GM  Propriedades da curva GM (continuação) ◦ 2º A posição da curva G, T, , sP*  excesso de procura que, dada a taxa de juro, requer P para repor equilíbrio no mercado do bens  curva GM desloca-se para a direita  Caso de uma variação antecipada em i: GM obtida como no caso anterior mas com menor declive. Porquê? As variações dos preços são menos eficazes em repor o equilíbrio, porque quando são antecipadas não afectam o nível real do produto. 19.REVISÃO PARA PROVA E apresentação de seminário. 1.o que contabilidade? Ciência que estuda o patrimônio da entidade das organizações. 2.o que e monopólio? Único vendedor e vários compradores 3.como podemos definir mercado perfeitamente competitivo?
  • 58. 58 MANAUS 2012 Vários vendedores e grandes bens similares 4.defina olipsonio? Vários vendedores e poucos compradores. 5.por naturezas as contas de saldo devedor são: Ativo despesas 6.por natureza as contas de saldo credor são: Passivo e receita e patrimônio liquido 7.o que são contas patrimoniais? São as que representam os bens e direitos e obrigações não podem ser zeradas 8.quais as forças competitivas de Michel Porter? Pode ser barganha de vendedores,poder de barganha dos compradores,rivalidade,ameaça de entrada de novos concorrentes 9.conceitue micro e macroeconomia? Micro:pequenas empresas Macro:grandes empresas nacionais e internacionais 10.o que e PIB? Produto interno bruto,níveis de produção do pais relacionado com seu crescimento e desenvolvimento. 11.que fatores dão forma as estruturas de mercado? Numero de concorrentes,vendedores,compradores,quantidade de produtos similares,preço e preferência 12.o que renda per capita? e a renda total alferida a cada um dos habitantes e um pais e idade produtiva 13.caracterize monopsonio? Vários vendedores e único comprador 14.o que é método das partidas dobradas? Para cada debito um credito de igual valor 15.comente a oferta e demanda agregada:
  • 59. 59 MANAUS 2012 oferta agregada e total Maximo que os produtores desejam vender e desenvolver ou tem capacidade de produzir. Demanda:e total Maximo que os consumidores desejam consumir 16.complete o quadro abaixo: Ativo: 1 circulante=caixa,banco conta movimento, estoque. 2 pemanente=imóveis,veículos,terrenos,maquina e equipamento. Passivo:1 circulante=fornecedores,imposto a pagar.2 exigivel longo prazo,empréstimo banco Patrimônio liquido=c.social,lucros ou prejuízos 17.comente sobre política cambial e política comercial: Política cambial:e a valoriazaçaõ ou desvalorização ao real da moeda,política comercial:são as políticas implementadas em relação a importação e exportação 18.o que são contas de resultado? Representam a receita e as despesas e devem ser encerrada a final de cada ano comercial 20.ECONOMIA EMPRESARIAL MACROECONOMIA Macroeconomia vezes Microeconomia A Macroeconomia estuda o comportamento da economia como um todo, examinando as forças que afetam o conjunto das empresas, dos consumidores e dos trabalhadores ao mesmo tempo. Contrasta com a Microeconomia que estuda os preços, as quantidades e os mercados individualmente. Temas Centrais de Macroeconomia Ciclos econômicos: As flutuações de curto prazo do produto, do emprego e dos preços são denominadas por ciclos econômicos Crescimento econômico: As tendências de longo prazo no produto e nos níveis de vida são conhecidas por crescimento econômico Objetivos da Macroeconomia Produto Interno Bruto (PIB) O PIB é a quantificação do valor de mercado de todos os bens e serviços finais – pão, cerveja, automóveis, viagens, etc. – produzidos num país no período de um ano. O PIB nominal é medido com preços correntes de mercado.