Este programa de rádio discute o tema "O normal é ser diferente". Apresenta uma fábula sobre porcos-espinhos que aprendem a conviver com as diferenças uns dos outros. Defende que as diferenças tornam a vida mais rica e interessante e que devemos aceitar uns aos outros, apesar de nossas imperfeições.
1. PALAVRA JOVEM
N° 43 - 13/11/2012
RESPONSÁVEIS: Norma Holanda, Marcos Lima, Pedro Henrique,
Jefferson Alves, Tadeu Oliveira, Karolyne Lima, Carlos Marcus e Samaria
Soto.
ABERTURA: BOM DIA QUERIDOS OUVINTES, ESTÁ NO AR MAIS
UM PROGRAMA DA ESCOLA FIGUEIREDO CORREIA, O PALAVRA
JOVEM, EU SOU................................ E O TEMA DE HOJE: O NORMAL
É SER DIFERENTE.
MAS ANTES A MESNSAGEM DO DIA:
A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO.
Durante a era glacial, muitos animais morriam
por causa do frio. Os porcos espinhos,
percebendo a situação, resolveram se juntar em
grupos, assim se agasalhavam e se protegiam
mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais
próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se
afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam
fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos
companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam
assim a conviver com as pequenas feridas que a relação muito próxima podia
causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
Moral da História: O melhor relacionamento não é aquele que une
pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os
defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades...
2. MUSICA: Ouviremos neste momento á musica
Oceano com Djavam que vai para toda comunidade
principalmente para os queridos ouvintes do palavra
jovem que consideram normal ser diferente.
1º RETORNO: BOM DIA, EU
SOU............................... E ESTAMOS DE VOLTA
COM O PALAVRA JOVEM E NOSSO TEMA É: O NORMAL É SER
DIFERENTE.
O normal é ser diferente!
A própria palavra preconceito, que
segundo o dicionário significa conceito
antecipado e sem fundamento, nos
remete a pensar como e porque, em
muitas ocasiões, atitudes
preconceituosas são predominantes,
principalmente em nossa sociedade
atual, onde a beleza e a imagem são
requisitos tão importantes para uma
vida normal. Normal? O normal é ser diferente, é sermos nós mesmos sem
estereótipos, sem um padrão predominando, sem aquela ânsia por ser igual a
todos.
Seria terrível viver numa terra onde as diferenças não existissem, onde todas
as pessoas possuíssem o mesmo rosto, as mesmas cores e cortes de cabelos,
olhos, roupas, gostos, sentimentos etc. A monotonia tomaria conta e quem
sabe até, as pessoas dessa terra tão igual, nem sequer se desenvolveriam,
porque não há maior impulso na vida de um ser humano que a competição e
a necessidade de superar seus ideais.
A impressão digital, por exemplo, é
única. Cada ser humano é dotado dessa
exclusividade. Ser diferente é normal, é
ter ideias, sentimentos e hábitos únicos.
A mídia já foi responsável pela
exploração desenfreada de nossa
imagem. Cada vez mais a intimidade
das pessoas é exposta na televisão, nos
3. jornais, na internet etc, mas o padrão é sempre seguido, a moda,
principalmente das novelas são vistas em vitrines na manhã seguinte.
A ideia é que ficar fora desses
padrões é ficar fora da realidade, é
ficar fora do mundo em que
vivemos, principalmente na
adolescência, quando o jovem acha
que para ser aceito num determinado
grupo, ele tem que ser e agir como
os demais integrantes, só assim será
querido e aceito.
O século XXI nasceu e junto com ele nasceram novas tribos, novas ideias,
novos padrões. Hoje, muitos escritores tomam o cuidado de inserir em suas
dramaturgias “problemas” comuns, vividos por pessoas comuns. Por
exemplo, a novela da Globo, “Páginas da Vida”, mostrou as dificuldades que
uma menina portadora da Síndrome de Down e sua família enfrentam para
superar os preconceitos e as dificuldade que alguém “Diferente” precisa
burlar todos os dias. O interessante é que as crianças não a vêem diferente,
nem ela se sente assim. Os adultos, no entanto...
Outros exemplos são comuns, como os
sofridos por pessoas gordas (as pessoas
se esquecem que, na antiguidade, os
padrões de beleza exigiam mulheres
gordas), os negros que até hoje lutam
contra o preconceito, os homossexuais
que brigam pelo respeito as suas
condições sexuais e enfim, tudo que é diferente sofre retaliações daquelas
pessoas ditos “normais”. Exemplos como esses são vividos todos os dias por
aqueles que simplesmente não se encaixam nos padrões exigidos pela
sociedade. Deus, no entanto, dotou todos os homens de inteligência e de
livre arbítrio para que cada um fosse e agisse da maneira que melhor lhe
conviesse, por isso, o que as pessoas precisam começar a entender é que o
normal é ser diferente!
Prof. William Sanches
4. MÚSICA: Ouviremos neste momento a música Se com Djavan que vai
para toda a comunidade iracemense que aceitam e respeitam as
diferenças.
2º RETORNO: BOM DIA, EU SOU ............................... E ESTAMOS
DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM E NOSSO TEMA DE HOJE É
O NORMAL É SER DIFERENTE.
O melhor de ser diferente é aceitar as diferenças
Na sociedade em que vivemos temos o
direito de ser autêntico de ser diferente. Nos
mais variados aspectos sociais, econômicos
raciais e culturais o que deve sempre ser
posto em prática é a consciência, a razão.
Para que possamos ter uma equidade social,
aceitar as diferenças é algo primordial.
Num país tão rico em diversidade cultural
como o Brasil, não se justifica haver tanto
preconceito. Ele é uma arma contra a nossa
civilização e cabe a nos combatê-lo. A
consciência de que ser diferente é algo bom, deve ser a nossa forma de
revidar. Além disso, deve-se motivar toda a população que acredita em uma
sociedade mais justa, pois assim viveremos melhores.
Como afirmava Freud, o pai da psicanálise, a nossa personalidade é
construída até os nossos sete anos de idade, sendo imutável. Isso significa
que devemos agir desde a base das nossas crianças, incentivando-as ao
mesmo tempo a aprender a raciocinar e conviver com as diferenças. À
medida que vamos crescendo isso se torna algo mais difícil, pois a sociedade
nos impõe regras e padrões a serem seguidos. Muitas vezes não são corretos
e nos fazem desviar do caminho. Há várias formas de ver o outro, contudo
não devemos enxergar apenas seus defeitos, mas sim suas qualidades e o que
elas podem proporcionar para todos. Tais qualidades são como a nossa
impressão digital, ou seja, únicas. A palavra chave é aceitar, é saber que
temos possibilidades infinitas, e então poderemos ter um lugar em que as
pessoas sejam enfim compreendidas.
Raymundo Saraiva
5. MÚSICA: Ouviremos neste momento a música Um dia Frio que Djavan
que vai para todos os alunos da Escola Figueiredo Correia e para os
funcionários.
3º RETORNO: BOM DIA, EU SOU ............................... E ESTAMOS
DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM COMO NOSSO QUADRO O
É DE LASCAR:
É DE LASCAR VER O DESRESPEITO AS
DIFERENÇAS POR PARTE DE ALGUNS, EM
FORMA DE DISCRIMINAÇÃO, VIOLÊNCIA
E INTOLERÂNCIA. PRECISAMOS
RESPEITAR AQUELES QUE NÃO VIVEM E
PENSAM COMO NÓS. É PRECISO ACEITAR
AS PESSOAS COMO ELAS SÃO: VÁRIAS
CORES, COSTUMES, RELIGIÕES, TRADIÇÕES, ESTILOS DE VIDA E
PREFERÊNCIAS SEXUAIS. É DE LASCAR VER QUE EXISTEM
AQUELES QUE NÃO COMPREENDEM QUE AS DIFERENÇAS SÃO
FUNDAMENTAIS PARA QUE UMA SOCIEDADE AVANCE.
4º RETORNO: INFORMES:
5º RETORNO: BOM DIA, EU SOU ............................... E ESTAMOS
DE VOLTA COM O PALAVRA JOVEM E ESTAMOS DE VOLTA
AGORA COM OS ANIVESARIANTES DA SEMANA:
ARLANDYA BEZERRA BANDEIRA
(9ANO),RAYANE DE FATIMA SOUZA
MARQUES(9ANO), ANA CLARA DA SILVA
GOMES(1B),THALYA VALDIVINO
GOMES DOS SANTOS(1B), LETICIA
OLIVEIRA PEREIRA (1C), GERFFERSON LUCAS GOMES
CARDOSO(2B), BRUNO MAGALHÃES ASSIS (2D), AMANDA
ISABELE DE MENEZES PAIVA (3A), ANA PAULA DA SILVA GOMES
(3C), CAMILA FERNANDES NOGUEIRA (3C), FRANCISCO
TAVARES PINHEIRO (3D).
MÚSICA: Despedimos-nos anunciando a última música: Teus
Sinais que vai para para todos ouvintes do Palavra Jovem.
Até Próxima Terça-feira.