Este documento discute a aplicação do modelo de análise de interações online de Gunawardena, Lowe e Anderson (1997). Descreve o modelo, sua aplicação em vários estudos sem adaptação e com adaptação do modelo, e considerações finais sobre a validade do modelo e oportunidades para futuras pesquisas.
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Análise Interacções Online
1. Aplicação do modelo de análise de interacções online de Gunawardena, Lowe e Anderson (1997) uma revisão da literatura Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Programa Doutoral em Multimédia em Educação
2. » A importância da análise das interacções online » O modelo de Gunawardena, Lowe e Anderson (1997) » Metodologia » Critérios de selecção » Aplicação do modelo » Considerações finais Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Programa Doutoral em Multimédia em Educação
3. Análise das interacções online: » ferramentas de comunicação » moderação » unidades de análise » construção do conhecimento Relevância do modelo: » avaliar a co-construção de conhecimento » conhecer o modo como foi utilizado e/ou adaptado Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete A importância da análise das interacções online Programa Doutoral em Multimédia em Educação
4. Contexto: »» debate online antecendendo o "XVI World Conference of the International Council on Distance Education (ICDE)" - Birmingham, Inglaterra Participantes: »» trabalhadores do ensino a distância ou alunos pós-licenciatura conduzindo pesquisas nesse domínio Objectivos: »» demonstrar e desenvolver actividades de aprendizagem efectivas, que pudessem sustentar conferências virtuais Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete O modelo de Gunawardena, Lowe e Anderson (1997) Programa Doutoral em Multimédia em Educação
5. Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete O modelo de Gunawardena, Lowe e Anderson (1997) Fase I - Partilha/comparação de informação Fase II - Descoberta e exploração de dissonâncias ou inconsistência entre ideias, conceitos ou afirmações Fase III - Negociação de significados e co-construção de conhecimento Fase IV - Teste e modificação das sínteses propostas Fase V - Afirmação de concordância / Aplicação do conhecimento recém-construído. Programa Doutoral em Multimédia em Educação
6. Análise qualitativa: estudos que utilizam o modelo » conhecer os contextos de utilização » aferir a relevância e versatilidade do modelo Bases de dados: » Google Scholar, Web of Knowledge, b-On e Eric Descritores: » Gunawardena et al., 1997; Gunawardena C.; Gunawardena, Lowe and Anderson; collaboration; interaction analysis model Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Metodologia Programa Doutoral em Multimédia em Educação
7. 1ª fase de selecção » acessibilidade ao texto integral » estudos mais recentes (possível referência a outros anteriores) » abstract Leitura » metodologia de análise dos dados Resultados » artigos que apenas citam o modelo na revisão de literatura » estudos em que o modelo é utilizado » estudos que introduzem adaptações segundo o contexto de aplicação Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Critérios de selecção Programa Doutoral em Multimédia em Educação
8. Elementos constituintes do quadro » Autores » Data » Objectivos » Contexto » Participantes / Curso » Objecto de análise » Resultados » Alterações ao modelo? Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Critérios de selecção Programa Doutoral em Multimédia em Educação
9. Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Aplicação do modelo Programa Doutoral em Multimédia em Educação Autor Objectivos e resultados Cragg et al. (2008) Avaliara quantidade e qualidade da interacção (online e presencialmente) Presença de todas as fases Concentração da actividade na fase I Superiores - raras e não atingidas por todos os alunos. Grupo online: maior interacção entre alunos e menor intervenção do professor. Garcia Cabrero et al . (2008) Propor e aplicar modelo de análise de interacção e construção de conhecimento Sem tutor: ausência de compreensão profunda (fases 1 e 2) Com tutor: exploração mais profunda (fases 3, 4 e 5) Hou et al . (2008) Observar os processos de interacção sem intervenção do professor; Combinar análise de conteúdo e sequencial; Analisar limitações e sugerir estratégias para intervenção do professor Actividade concentrada nas fases 1 e 3 e, menos frequentemente, nas fase 2 Fase 4 - atingida raramente, fase 5 inexistente.
10. Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Aplicação do modelo Programa Doutoral em Multimédia em Educação Autor Objectivos e resultados Yang, Y. (2008) Analisar a influência da participação em “diálogos socráticos” no nível de pensamento crítico de alunos integrados em turmas numerosas Turma que seguiu o modelo de “questionamento socrático” - maior de percentagem de mensagens incluídas nas fases II, III, IV e V do que o outro grupo. Ambas com maioria de mensagens na fase 1, concentração mais significativa na turma com interacção não estruturada. Paulus, T. (2007) Identificar os modos de CMC usados Comparar o conteúdo das comunicação e fases de construção de conhecimento Utilização sobretudo do fórum, pouco o chat e e-mail E-mail usado unicamente na fase 1 Fórum e o chat - preferidos nas fases mais elevadas de construção do conhecimento. Espinosa, M. (2000) Descobrir a participação e a construção do conhecimento Explorar a aplicação de níveis de moderação diferenciados em grupos de discussão electrónica. O nível de conhecimento é incipiente. Correlação entre maior moderação, maior nível de conhecimento.
11. Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Adaptação do modelo Programa Doutoral em Multimédia em Educação Autor Objectivos Resultados Sing , C. e Khine, M. (2006) Analisar padrões de participação e de interacção e construção colaborativa de conhecimento Maior actividade na fase 1; actividade reduzida nas outras fases, apesar de elevada participação e sentido de comunidade Nova categoria na fase 3 (propor soluções possíveis para problema identificado) Schellens, T., e Valcke, M. (2005) Analisar o impacto de grupos de discussão assíncronos na aprendizagem de indivíduos no ensino superior. Discussão muito orientada, grande empenho na construção do conhecimento. Fases I e III têm um grande índice de mensagens. Comunicação nas fase IV e V praticamente inexistente. Construção de novo modelo Marra et al. (2004) Comparação de modelos de análise e identificação das vantagens e desvantagens de cada um. 70% das mensagens na Fase I Grande percentagem de mensagens referenciadas nas fases II e II Alterações no modelo, sobretudo ao nível da sua aplicação em contexto, efectuada em particular na análise de mensagens que pudessem integrar a fase III – maior ênfase na co-construção do conhecimento.
12. Anabela Fernandes | Helena Lemos | Mónica Aresta | Sara Topete Adaptação do modelo Programa Doutoral em Multimédia em Educação Autor Objectivos Resultados Lally, V. (2001) Analisar a relação entre a acção de ensinar e o processo de aprendizagem. Provar a existência de co-construção de conhecimento num evento colaborativo online. Numa fase inicial - mensagens indicam que os participantes se cingiam ao primeiro estádio da interacção (exploração, concordância e clarificação) Modelo de Gunawardena como base para o desenvolvimento de outro instrumento de análise (que também continha algumas das categorias identificadas por Henri (1992)). Kanuka, H. e Anderson, T. (1998) Compreender e avaliar a aprendizagem ocorrida num fórum online, usando o modelo construtivista de Gunawardena Grande maioria das mensagens pertencentes à fase 1 do modelo de Gunawardena. Poucas são as mensagens exploradoras da dissonância e a inconsistência. Ausência de negociação de significados. À medida que foram utilizando o modelo consideraram necessário proceder a ajustes ao modelo de Gunawardena. Criação de duas novas categorias: social interchange e social discord and knowledge construction .