O documento descreve o projeto de uma sala de recursos em uma escola municipal. A sala de recursos é um espaço para atender alunos com necessidades educacionais especiais de forma complementar às aulas regulares, utilizando recursos e metodologias diferenciadas para apoiar seu aprendizado. O objetivo é auxiliar os alunos a superar dificuldades e se desenvolver plenamente.
1. ESCOLA MUNICIPALESCOLA MUNICIPAL
PRESIDENTE TANCREDO DEPRESIDENTE TANCREDO DE
ALMEIDA NEVESALMEIDA NEVES
PROJETO SALA DERECURSOSPROJETO SALA DERECURSOS
PROFESSORASPROFESSORAS
CLEIDIMAR BRAZ SILVA DE TOLEDOCLEIDIMAR BRAZ SILVA DE TOLEDO
MARIA DIVINA BANDEIRAMARIA DIVINA BANDEIRA
20122012
2. O QUE É SALA DE RECURSOS?
É um ambiente de natureza pedagógica, orientado por professor
especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para
os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da
rede regular de ensino. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de
equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais
especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas
quais ainda não exista esse atendimento. Pode ser realizado individualmente ou
em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais
especiais, em horário diferente daquele em que freqüentam a classe comum.
Fonte: MEC – Secretaria de Educação Especial
3. QUE ALUNOS PODEM FREQUENTAR A SALA DE RECURSOS?
Alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
QUE ALUNOS SÃO CONSIDERADOS PORTADORES DE NEE?
Conforme previsto no Art.3º da DELIBERAÇÃO CEE Nº 68/2007 e
INDICAÇÃO CEE Nº 70/2007 CBE – PUBLICAÇÃO NO doe de 19/7/2007 – Normas
para a Educação Especial, alunos com NEE são:
I – alunos com deficiência física, mental, sensorial e múltipla, que demandem
atendimento educacional especializado;
II – alunos com altas habilidades, superdotação e grande facilidade de
aprendizagem, que os levem a dominar, rapidamente, conceitos, procedimentos e
atitudes;
III – alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento;
IV – alunos com outras dificuldades ou limitações acentuadas no processo de
desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares e
necessitam de recursos pedagógicos adicionais.
4. A Sala de Recursos é um espaço de investigação e
compreensão dos processos cognitivos, sociais e emocionais, visando a
superação das dificuldades de aprendizagem
e o desenvolvimento de diferentes possibilidades dos sujeitos. O professor deverá
apoiar
e orientar o professor da classe comum quanto às adaptações curriculares,
avaliativas e metodológicas que poderão ser desenvolvidas na sala de aula a fim de
um melhor atendimento aos alunos com NEE ( necessidades educacionais
especiais).
A Sala de Recursos destina-se aos alunos que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou
deficiência mental, e que necessitam de apoio especializado complementar. O
trabalho desenvolvido em sala de recursos não deve ser confundido com reforço
escolar. O ingresso do aluno em sala de recursos dar-se-á após Avaliações
Pedagógicas, realizadas por profissionais especializados ( professores das salas de
recursos ou se necessário, equipe multiprofissional e especialistas da área da
saúde).Seu atendimento dar-se-á de forma individual ou em pequenos grupos,
obedecendo a um cronograma previamente estabelecido, de acordo com a
necessidade.
5. Nas salas de recursos, o professor prepara o aluno para desenvolver habilidades e
utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares. O
trabalho é realizado com ênfase na área do desenvolvimento cognitivo, sócio-
afetivo, emocional e motor; na área do conhecimento, da linguagem oral, da
escrita, dos cálculos matemáticos fundamentados na metodologia da ludicidade, ou
seja, através de jogos, brincadeiras, competições e jogos interativos que podem
ser um elemento poderoso de motivação no ambiente de aprendizado com o uso
de Multimídia interativa.
Para o trabalho em sala de recursos, o planejamento é individualizado, de
acordo com as necessidades apontadas na ficha de encaminhamento do
professor da classe comum, na Avaliação Pedagógica, na Avaliação Educacional
no Contexto sobre o aluno, bem como, as necessidades percebidas pelo professor
especializado.
6. OBJETIVO GERAL
Atender o aluno com necessidades educacionais especiais em sua especificidade
com o intuito de aprimorar o seu processo de ensino aprendizagem e sanar
dificuldades dos anos anteriores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
*Oferecer um atendimento diferenciado ao aluno das classes de Ensino Regular,
pelo enriquecimento de recursos, pela variedade de procedimentos e pela
individualização do ensino.
*Promover o protagonismo do aluno, como agente de sua aprendizagem, pela
valorização de sua identidade e pela consciência do valor do conhecimento para
uma vida mais plena.
*Produzir recursos pedagógicos considerando as necessidades específicas dos
alunos.
*Promover a valorização de outras habilidades e potencialidades da criança, bem
como a questão da afetividade e de outros caminhos que tragam felicidade,
autonomia e realização para o aluno.
*Auxiliar os professores em busca de alternativas para realizar um bom trabalho aos
alunos com NEE (necessidades educacionais especiais).
*Atender individualmente os alunos com NEE para melhorar seu desempenho em
sala de aula.
*Realizar um trabalho coletivo com todo grupo escolar para que se efetive a inclusão.
7. METODOLOGIA
O planejamento para o trabalho com cada criança é traçado a partir de uma
avaliação diagnóstica, realizada de maneira interventiva, objetivando a percepção
das potencialidades do aluno, de acordo com suas reações, sem mediação e,
posteriormente, com mediação.
Todo trabalho é centrado na realidade da criança, em sua identidade, seu
nome, sua família, suas motivações, no que ela já sabe, em seu repertório de
competências, em suas habilidades, em sua singularidade.
A partir desse espírito de acolhimento e respeito, cria–se uma abertura para
o diálogo, abrindo-se para o novo, para o outro e para o entorno.
Trabalhando-se sempre o cognitivo junto com o afetivo, criam-se vínculos
que facilitarão e darão maior sabor à aprendizagem.
Através do uso de várias atividades adequadas ao momento da criança, é
possível ajudá-la a ter consciência de como ela aprende, como é capaz e o quanto
o aprender é gratificante.
Através do jogo, da história, de atividades criativas, de novas descobertas, vai
se dando significado e o prazer de conhecer ressignificado.
É necessário oferecer caminhos alternativos para a aprendizagem, bem
como fazer com que essas experiências estejam contextualizadas.
8. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
*Criar condições para que o trabalho da Sala de Recursos seja diferente do da sala de
aula.
*Resgatar o prazer de aprender e, ao mesmo tempo, valorizar a importância do
esforço e da perseverança no trabalho.
*Ouvir o aluno e, através dessa escuta, descobrir o melhor caminho a ser seguido.
*Identificar e utilizar tudo o que é motivador para esse aluno.
*Ajudar o aluno a descobrir como ele aprende e como deve estudar para obter
sucesso na escola.
*Criar o hábito da auto-avaliação constante, revendo tudo o que é realizado
(elaboração mental).
*Contar com material variado que ajude na leitura.
*Ler muito para a criança (variados e significativos tipos de textos).
*Estimular trabalhos que envolvam criatividade.
*Resgatar sempre a auto estima, mostrando para a criança seus avanços,
incentivando-a a prosseguir, melhorando seu desempenho, quer de hábitos sociais,
quer de conteúdos previstos.
*Família e aluno devem assinar um compromisso de trabalho com a Sala de Recursos
envolvendo a questão da freqüência e pontualidade.
9. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser dinâmica, interventiva, centrada na aprendizagem do
aluno. Seus progressos e defasagens deverão ser observados, analisados e
orientados no processo de aprendizagem. Assim, o professor atuante participa,
intervindo quando necessário, adaptando técnicas e metodologias de ensino para que
a aprendizagem aconteça com qualidade. O acompanhamento pedagógico do aluno
deverá ser registrado semestralmente, devendo ser registrados os avanços e
situações que ocorreram nesse período. O aluno frequentará a sala pelo tempo
necessário para a superação das dificuldades e obtenção de êxito no processo de
aprendizagem na classe comum.
10. MENSAGEMMENSAGEM
A aprendizagem é concebida como processo deA aprendizagem é concebida como processo de
interlocução das pessoas com o mundo, no qualinterlocução das pessoas com o mundo, no qual
educar passa a ser fundamentalmente movimento eeducar passa a ser fundamentalmente movimento e
relação. Nesse contexto, quem ensina aprende aorelação. Nesse contexto, quem ensina aprende ao
ensinar, e quem aprende ensina ao aprender.ensinar, e quem aprende ensina ao aprender.
Educador e educando tornam-se cúmplices na grandeEducador e educando tornam-se cúmplices na grande
e desafiadora aventura de viver, reinventando a cadae desafiadora aventura de viver, reinventando a cada
dia a alegria e o prazer de aprender / ensinar, dedia a alegria e o prazer de aprender / ensinar, de
conhecer / recriar o mundo e a si mesmos comoconhecer / recriar o mundo e a si mesmos como
cristãos construtores do reino de Deus na Terra.cristãos construtores do reino de Deus na Terra.