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Comentário fundamentado à análise crítica do Modelo de Auto -
Avaliação efectuada pela colega Maria José Abreu



A minha selecção vai para o seu trabalho por considerar que de forma
clara e objectiva abordou os aspectos fundamentais do Modelo de Auto-
Avaliação e porque me identifico com as suas ideias críticas, a sua análise
concisa, os pontos fortes e os possíveis constrangimentos que possam
surgir com a implementação do Modelo, não fosse a leitura das mesmas
fontes de informação e a realidade escolar semelhante, até pela
proximidade geográfica.

Gostaria de referir, no primeiro ponto que abordou que concordo consigo
quando refere o Modelo como” instrumento pedagógico e de melhoria
contínua da BE”, numa perspectiva de inovação, tendo como finalidade
essencial o seu contributo para as aprendizagens.
Daqui decorrem os seguintes conceitos ou ideias chave: a noção de valor;
o entendimento da auto-avaliação como um processo pedagógico e
regulador; a delimitação de áreas nucleares de trabalho no campo da
Biblioteca Escolar e a definição de um modelo /instrumento pedagógico
que permitirá orientar as escolas para o sucesso.

Excertos do seu texto como: “Este modelo não se apresenta numa
perspectiva rígida mas sim flexível…”;“recolha de evidências”;”…
interpretar evidências para depois alterar comportamentos, planeando
novas estratégias que conduzam a novos resultados…”;” aferir os níveis de
colaboração     entre    a    equipa   da    B.E.    e    os   restantes
professores/departamentos, a qualidade e variedade dos serviços
prestados, a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos… “ são
conceitos interiorizados que nos são muito familiares e que compartilho.
Mas perante a seguinte afirmação da colega

“Irá ser possível avaliar o impacto que as actividades realizadas pela B.E.
têm no processo de ensino e na aprendizagem” eu repito a frase mas
terminando-a não com um ponto final mas num ponto de interrogação… a
tarefa augura-se árdua.


                                                                          1
“É um facto que a avaliação permite identificar debilidades e sucessos e
permite reorientar processos e acções, com vista à melhoria.”

O professor bibliotecário tem neste processo de Avaliação um papel
fundamental, revelando-se figura central, indispensável na sua
implementação. Para isso, deve demonstrar competências …
competências e mais competências… para quando todas estas
competências?

Relativamente aos constrangimentos apontados concordo com eles e em
especial no que toca à recolha de evidências, ao tratamento de dados,
trabalho cooperativo… medir…avaliar…
A colega refere “…a minha formação parece-me insuficiente para
aplicação deste modelo, apesar de o achar bem conseguido e adequado”
comungo totalmente das suas preocupações e estou apreensiva quanto à
sua execução que não se vislumbra fácil, direi mesmo angustiada em
pensar se vamos ter tempo para dedicar a todo este processo complexo e
exaustivo. E tudo o resto? O resto se calhar é o essencial!



                                                 Maria Antónia do Carmo




                                                                          2

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Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
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Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
 
Crítica
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Tabela
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Análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar

  • 1. Comentário fundamentado à análise crítica do Modelo de Auto - Avaliação efectuada pela colega Maria José Abreu A minha selecção vai para o seu trabalho por considerar que de forma clara e objectiva abordou os aspectos fundamentais do Modelo de Auto- Avaliação e porque me identifico com as suas ideias críticas, a sua análise concisa, os pontos fortes e os possíveis constrangimentos que possam surgir com a implementação do Modelo, não fosse a leitura das mesmas fontes de informação e a realidade escolar semelhante, até pela proximidade geográfica. Gostaria de referir, no primeiro ponto que abordou que concordo consigo quando refere o Modelo como” instrumento pedagógico e de melhoria contínua da BE”, numa perspectiva de inovação, tendo como finalidade essencial o seu contributo para as aprendizagens. Daqui decorrem os seguintes conceitos ou ideias chave: a noção de valor; o entendimento da auto-avaliação como um processo pedagógico e regulador; a delimitação de áreas nucleares de trabalho no campo da Biblioteca Escolar e a definição de um modelo /instrumento pedagógico que permitirá orientar as escolas para o sucesso. Excertos do seu texto como: “Este modelo não se apresenta numa perspectiva rígida mas sim flexível…”;“recolha de evidências”;”… interpretar evidências para depois alterar comportamentos, planeando novas estratégias que conduzam a novos resultados…”;” aferir os níveis de colaboração entre a equipa da B.E. e os restantes professores/departamentos, a qualidade e variedade dos serviços prestados, a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos… “ são conceitos interiorizados que nos são muito familiares e que compartilho. Mas perante a seguinte afirmação da colega “Irá ser possível avaliar o impacto que as actividades realizadas pela B.E. têm no processo de ensino e na aprendizagem” eu repito a frase mas terminando-a não com um ponto final mas num ponto de interrogação… a tarefa augura-se árdua. 1
  • 2. “É um facto que a avaliação permite identificar debilidades e sucessos e permite reorientar processos e acções, com vista à melhoria.” O professor bibliotecário tem neste processo de Avaliação um papel fundamental, revelando-se figura central, indispensável na sua implementação. Para isso, deve demonstrar competências … competências e mais competências… para quando todas estas competências? Relativamente aos constrangimentos apontados concordo com eles e em especial no que toca à recolha de evidências, ao tratamento de dados, trabalho cooperativo… medir…avaliar… A colega refere “…a minha formação parece-me insuficiente para aplicação deste modelo, apesar de o achar bem conseguido e adequado” comungo totalmente das suas preocupações e estou apreensiva quanto à sua execução que não se vislumbra fácil, direi mesmo angustiada em pensar se vamos ter tempo para dedicar a todo este processo complexo e exaustivo. E tudo o resto? O resto se calhar é o essencial! Maria Antónia do Carmo 2