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1
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
Lá vem o Trem das CEBs...Lá vem o Trem das CEBs...
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano IX - Abril/Maio/Junho de 2013 - Nº 86
Pentecostes e Igreja
Rumo ao 13º Intereclesial das CEBs
Tema: “Justiça e profecia a serviço da vida”
Lema: “CEBs, Romeiras do Reino no campo e na cidade”
PALAVRA DO
ASSESSOR2 FORMAÇÃO E IDEN-
TIDADE DAS CEBs3 RUMO AO 13°
INTERECLESIAL5 BEATIFICAÇÃO DE
D. OSCAR ROMERO6 ACONTECEU
7 IRÁ ACONTECER
8
Foto:BernadeteMota
2
:: Palavra do Assessor
Formação e Informação
para Animadores
Olá, queridos amigos e amigas das
Comunidades Eclesiais de Base!
A Festa de Pentecostes celebra a vin-
da do Espírito Santo sobre os Discípulos,
reunidos em Jerusalém, 50 dias após a
Páscoa. Estavam presentes os Apóstolos,
a Mãe de Jesus e um bom número de ou-
tros, conforme o livro dos Atos.
O Espírito Santo é força de unificação
como expressa Paulo aos Coríntios: “Nin-
guém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não
ser no Espírito Santo. Há diversidade de
dons, mas um mesmo é o Espírito” (1ª
Cor. 12, 3).
Após Pentecostes, os Apóstolos saem
anunciando Jesus Cristo como Filho de
Deus feito homem que fora assassinado
pelo poder constituído, ressuscitara, es-
tava vivo e não podia mais morrer.
A informação bíblica diz que a pre-
gação era tão convincente que cada um,
mesmo estrangeiro, os entedia em sua
própria língua. É a linguagem unificadora
do amor autêntico, aquele que vem de
Deus.
Com o Pentecostes, nasce propria-
mente a Igreja fundada por Cristo. O Se-
nhor já havia previsto isto aos discípulos,
quando, ressuscitado, sentou-se com eles
à mesa mais uma vez e disse: “recebereis
o Espírito Santo, que descerá sobre vós
e sereis minhas testemunhas em Jerusa-
lém e em toda a Judéia e na Samaria e até
as extremidades da terra” (At 1, 8).
A força do Espírito garante aos cris-
tãos que as adversidades provocadas pela
iniquidade não serão capazes de ameaçar
a Igreja e muito menos a pessoa de Cris-
to, Filho de Deus, vencedor da morte. Ele
já havia dito ao chefe dos Apóstolos: “Tu
és Pedro e sobre esta pedra edificarei a
minha Igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18).
Vez por outra, surgem na história vo-
Publicação trimestral das Comunida-
des Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de
São José dos Campos. Diretor: Dom Moacir
Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber
Cavalcante do Amaral. Jornalista responsá-
vel: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28.496.
Realização da Equipe de Formação/As-
sessores das CEBs
Revisão Redacional: Diácono José Apa-
recido de Oliveira (Cido) - Diagramação: Fa-
brício Gustavo Flausino - Impressão: Katú
Editora Gráfica. CNPJ: 556.333.347/0001-
00 - Tiragem: 4.000 exemplares.
“As matérias assinadas e opiniões ex-
pressas são de responsabilidade de seus
autores”.
Sugestões, críticas, artigos, envie para:
tremdascebs.sjc@gmail.com
zes contrárias com objeti-
vo de agredir, desvirtuar,
confundir e não raro com
o desejo de desconstruir
o ideal do amor projeta-
do pelo Pai, comunicado
por Jesus. Nós Cristãos,
fortalecidos pelo Espírito
Santo, devemos trabalhar
de forma que essas vozes
cada vez mais se calem na
humanidade, prevalecen-
do o eco de Deus, como
voz e vez do seu Espírito
conosco.
Um dos títulos do Espírito Santo é ilu-
minador das mentes, luz dos corações.
Seja ele, neste Pentecostes, a claridade
para todos, a fim de que unidos propa-
guemos o bem e seja o mal vencido para
sempre. Que a Igreja de Cristo seja a casa
da comunidade e que a Comunidade seja
Pentecostes e Igreja
a Família de Deus.
Um abraço e minha bênção a todo o
povo de Deus que faz parte das Comuni-
dades Eclesiais de Base.
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral
Assessor Diocesano das CEBs
Comissão Diocesana das CEBs
José Hamilton Tavares - coordenador diocesano;
Maria de Fátima da Silva - vice coordenadora;
Rosa Maria da Silva - secretaria;
Maria José de Oliveira - coordenadora subsidio;
Domingos de Oliveira - tesoureiro;
Edmar Inácio dos Santos - coordenador Região Pastoral 3;
Denaire da Silva Ramos Pereira - coordenadora Região Pastoral 4;
Maria Conceição Venâncio - coordenadora Região Pastoral 5;
Maria Aparecida Matsutacke - coordenadora Região Pastoral 6;
Maria Cristina de Paula Machado - coordenadora Região Pastoral 7;
Maria Aparecida Matsutacke e Silvia Maria Andrade Macedo
representantes na Colegiada Estadual das CEBs- CNBB Sul1;
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante - assessor diocesano das CEBs.
Equipe de Formação
Assessores das CEBs
Mauro Kano;
Nivaldo A. Silva;
Jairo Augusto dos Santos;
Edvaldo Carneiro Costa;
Silvia Maria Macedo;
Maria de Fatima Silva;
Maria A. Matsutacke;
Diácono Sebastião M. Andrade Filho:
Diácono Sylvio de Barros Bindão e
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante - assessor diocesano das CEBs.
expediente
3
A formação e a Identidade das CEBs
a partir do texto-base do 13° Intereclesial
Justiça e Profecia. São autênticos, se
a serviço da Vida. E Vida em plenitude!
As CEBs caminha em Romaria do
Reino, sem divisão entre Campo e Cida-
de, pois a construção da Justiça é única.
Buscar o Reino e sua Justiça é a nossa
tarefa. E isso se faz no concreto da vida:
no cuidado dos doentes; na acolhida dos
excluídos; na dimensão caseira e familiar
da fé; na dimensão sagrada e festiva da
Casa; na re-construção da vida comuni-
tária; na igualdade homem-mulher; no
encontro e com-tato das pessoas; no di-
reito dos pobres e do povo; no fim das
barreiras de gênero, raça e religião, sem
classes; na denúncia da opressão e dos
que impedem a prática da justiça; no
novo relacionamento humano na base.
Mas para essa Utopia se tornar reali-
dade, é preciso dar os passos necessários.
Ainda não sabemos como, pois vivemos
na sociedade justamente os valores e as
práticas inversas. É preciso re-aprender
essa nova forma de viver e de ser Igreja.
A Utopia é o Sonho que, com fundamen-
to, ciência e sabedoria, se torna realidade
concreta. Nossa fé não está nas nuvens,
mas é carregada de fatos e acontecimen-
tos que dão materialidade às nossas con-
vicções, isto é, sonhamos com a cabeça
no Alto e andamos com os pés no Chão.
Para isso, a formação nas CEBs é
fundamental. Não se deve tentar cons-
truir o Reino, nem brincar de ser Igre-
ja. É preciso agir com autoridade. Dizia
Madre Cristina que “é mais difícil tra-
balhar com o povo do que dar aula de
pós-graduação numa universidade”.
Formação das CEBs, então, é saber
como ser profeta, a serviço da Justi-
ça e da Vida; é saber como construir
o Reino e, para isso, combater as es-
truturas, as forças e os grupos que
oprimem e impedem a Vida Plena.
Alguns eixos no conteúdo des-
sa formação, que não podem faltar:
1. Eixo teórico – refere-se ao conteú-
do específico da formação, pois, para se
atuar, deve se apropriar do conhecimen-
to bíblico, teológico, pastoral, mas tam-
bém incluindo o como fazer análise de
conjuntura, filosofia, política, economia
e outras ciências que forem necessárias.
2. Eixo pastoral – refere-se aos ele-
mentosnecessáriosàpráticapastoral,que
contribuem para a elaboração de um Pla-
no Pastoral (a longo prazo): como o Proje-
todeDeusseconcretizaemnossahistoria.
3. Eixo popular-comunitário
como aplicar esse Plano no dia-a-
-dia da Comunidade, são conteú-
dos de como trabalhar com o povo.
4. Eixo místico-espiritual - são te-
mas e práticas para alimentar a força
que impulsiona a Vida das Comunidades,
levando a pessoa ao compromisso pas-
toral sério e profundo, identificando-se
com o Cristo, no retrato das Primeiras
Comunidades dos Atos dos Apóstolos.
A formação deve dar mais qualidade
à ação dos Animadores e Coordenadores
de Comunidades. Assim, vai se forman-
do uma Grande Força, capaz de promo-
ver e contagiar uma outra Sociedade.
* Cônega de Santo Agostinho
(07/10/1916 a 26/11/1997), educado-
ra, psicóloga e fundadora do Institu-
to Sedes Sapientiae. Teve participação
ativa na resistência ao regime militar,
na campanha da anistia política e na
organização de movimentos sociais.
Mauro Kano
Equipe de Formação das CEBs
4
Conselho Nacional de Leigos e Leigas
4
Relatório-síntese do Encontro de for-
mação para leigos e leigas da Sub-Região
de Aparecida promovido pelo CNLB – Re-
gional Sul 1 através da Comissão de for-
mação(*)
O Conselho Nacional do Laicato do
Brasil – CNLB - Regional Sul 1(SP), através
da Comissão de Formação, realiza encon-
tro de leigos e leigas da Sub-Região de
Aparecida, em São José dos Campos.
No dia 13 de abril de 2013 reuniram-
-se leigos e leigas dos CNLBs de Taubaté
e São José dos Campos, CEBs, Escola de
Política e Cidadania, AESI, Irmandade de
São Benedito (CONISB) - Lorena, Pastoral
Familiar, Pastoral Catequética dentre ou-
tros movimentos e pastorais.
O objetivo do encontro foi dar con-
tinuidade à reflexão sobre a “Missão e
Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas”
(Doc. 62 da CNBB), sob o lema “Laicato da
sub-região de Aparecida, discípulos e mis-
sionários, construindo seu agir na Igreja e
no Mundo”.
A acolhida carinhosa e fraterna foi fei-
ta pelos membros do CNLB-SJCampos. Na
oração inicial foi feita uma reflexão sobre
Jesus e os discípulos de Emaús (Lc 24, 13-
35).
Após a apresentação individual, foram
acolhidos, de modo especial, os assesso-
res: Wanda Conti (Campinas) e Rinaldo
Henrique Gachet (Limeira). Wanda é co-
ordenadora da Comissão de Formação
do CNLB-Sul 1. Seguindo o método VER,
JULGAR e AGIR, consolidado pela Teolo-
gia Latinoamericana, presente no Doc.
62, Wanda abordou a conjuntura atual de
modo interativo, resgatando informações
do documento publicado em 1999 e ao
mesmo tempo atualizava alguns dados e
destacava novas informações no âmbito
eclesial, cultural, político, social, educa-
cional, tecnológico entre outros. Foi parti-
lhada a metodologia usada por Pe. Agenor
Brighenti em um de seus livros: ter olhos
no horizonte onde queremos chegar, agir
com os pés no chão de nossa realidade e
para concretizar a ação colocar as mãos na
massa.
Somos cristãos leigos e leigas onde es-
tamos: na família, na sociedade, na políti-
ca, na Igreja, nas associações, nos sindica-
tos, nas ONGs... Precisamos estar sempre
atentos aos sinais dos tempos. A base, a
constituição da fé católica não muda, o
que muda é a maneira de agir, que se adé-
qua ao tempo e ao lugar.
Para pensar: Estamos convencidos de
que tudo o que acontece no mundo tem
a ver conosco? É preciso olhar a realidade
com os olhos de Jesus, ou seja, com ternu-
ra e compaixão. “Olhou a multidão e viu
que eram como ovelhas sem pastor” (Mt
7,21-23). A fé é uma prática.
Na conjuntura atual, somos testemu-
nhas do Ressuscitado? Somos sal da terra
e luz do mundo?
Nosso Papa Francisco tem dado sinais
de um novo tempo demonstrando simpli-
cidade, proximidade com o povo (cf carta
do Papa Francisco enviada aos Bispos do
Brasil reunidos em Assembléia Geral da
CNBB, em Aparecida).
Wanda destacou ainda a índole secu-
lar dos leigos e leigas. O próprio dos leigos
é estar no mundo. Nosso lugar teológi-
co, nosso campo de missão é o MUNDO.
Conforme destaca a Exortação pós-sino-
dal Christifideles laici sobre a Vocação e
Missão dos Leigos, resgatado no Doc. 62
CNBB, no Doc. Santo Domingo e de Apa-
recida (CELAM)... É preciso abrir as portas
do Reino. O Reino de Deus está entre nós.
Cristão só é cristão se estiver inserido
numa comunidade: territorial, afetiva... É
na comunidade eclesial que nos alimenta-
mos da Palavra e do Pão Eucarístico para
cumprirmos nossa missão. O Cristianismo
é a presença de Jesus que caminha conos-
co. O Espírito Santo nos leva a viver na
partilha e na solidariedade. Cabe a nós, es-
tando no mundo, fazer do mundo a cidade
de Deus, que não necessita de luz, pois a
glória de Deus a ilumina.
Na segunda parte das reflexões, Rinal-
do Gachet, aborda a missão do Povo de
Deus – fundamentos teológicos. Antes,
porém,contextualizahistoricamenteasre-
flexões sobre o laicato a partir do Vaticano
II (década de 1960) enfatizando a Lumen
Gentium e a Apostolicam Actuositatem.
Em seguida situa a Exortação Apostólica
Christifideles Laici (década de 1980) até
chegar ao Doc. 62 da CNBB, tema do en-
contro. Obviamente, Rinaldo não deixou
de citar os documentos de Puebla, Santo
Domingo e Aparecida nos temas relativos
à evangelização e, identidade, vocação e
missão dos cristãos leigos e leigas.
Em primeiro lugar refletimos sobre a
missão que é de toda a Igreja. A missão é
comum a todos. A Igreja é toda missioná-
ria e a evangelização é tarefa fundamental
de todo o Povo de Deus.
O capítulo II do documento aborda a
missão e o Povo de Deus com os carismas,
os serviços e os ministérios. Os carismas
são dons que vem do alto (do Pai)
pelo Filho (Jesus) na força do Es-
pírito Santo. Os carismas estão a
serviço do Reino. Os serviços não
são necessariamente ministérios.
Os ministérios são instituídos,
confiados a leigos e leigas ou or-
denados (diaconado, presbitera-
do e episcopado). O conjunto de
carismas, serviços e ministérios
são uma riqueza de todo o Povo
de Deus. O documento 62 ressalta
o sacerdócio comum dos fiéis que
participa, a seu modo, do tríplice
múnus, ou seja, das funções pro-
fética, sacerdotal e régia de Cristo:
• Função profética: anúncio da Palavra de
Deus – fonte de vida e de vida eterna e de-
núncia das situações de morte, das injus-
tiças, enfim, de tudo o que não constrói o
Reino de Deus.
• Função sacerdotal: nasce de Jesus pelo
batismo. Fazemos parte do múnus sacer-
dotal, a serviço do Reino, para a santifica-
ção da humanidade.
• Função real: lavar os pés do outro, co-
locar-se a serviço e levar a humanidade a
render louvores ao Pai a exemplo do Rei
dos reis, Servo dos servos – Jesus Cristo.
Juntamente com a tipologia dos mi-
nistérios temos também as exigências da
evangelização. Destacamos as dimensões
do serviço, diálogo, testemunho, anúncio
e a exigência da inculturação.
Para o melhor desenvolvimento de
nossa missão é necessária a formação in-
tegral e permanente do homem todo e de
todo o homem, fortalecendo a relação da
pessoa consigo mesma; com Deus; com o
outro; com o mundo; com o cosmo. Esse
homem, essa pessoa humana tem deve-
res e direitos.
No Brasil, o CNLB é um organismo que
busca representar todos os cristãos leigos
e leigas e baseia-se em quatro pilares:
• Espiritualidade adequada à missão dos
leigos e leigas;
• Formação específica, integral e perma-
nente;
• Organização e articulação dos leigos e
leigas em Conselhos;
• Inserção na sociedade - nosso campo de
missão prioritário.
Rinaldo iniciou a conclusão de sua
exposição citando alguns pontos mais im-
portantes dos documentos da Conferên-
cia de Aparecida e do Doc. 94 da CNBB.
A comunidade em missão na Igreja e
no Mundo deve ser mais profética, mais
missionária, mais participativa, mais aco-
lhedora (aquela que escuta), mais mise-
ricordiosa (entrar na misericórdia do ou-
tro). Evangelizar os pobres e sofredores.
Os preteridos pela sociedade, pelo mun-
do, são os preferidos de Nosso Senhor.
É imprescindível que os leigos e leigas
participem efetivamente, na Igreja - nos
conselhos de pastoral diocesanos, paro-
quiais, comunitários; conselhos de assun-
tos administrativos e econômicos; comis-
sões, pastorais, movimentos, associações,
irmandades entre outros e, na Sociedade:
participem dos conselhos municipais,
conselhos paritários, conselhos de direi-
to, associação de moradores, sindicatos
e associações de classe, partidos políticos
entre outros.
Por fim as cinco urgências da evangeli-
zação a partir da experiência pessoas com
Jesus Cristo:
• Igreja em estado permanente de mis-
são;
• Igreja casa da iniciação à vida cristã;
• Igreja lugar da animação bíblica da vida
e da pastoral;
• Igreja comunidade de comunidades;
• Igreja a serviço da vida plena (Jo 10,100.
Nós, cristãos leigos e leigas, queremos
comunhão eclesial por participação, na
perspectiva da Igreja Povo de Deus – toda
ministerial.
Ser leigo, ser leiga é uma VOCAÇÃO! –
Vocação própria e que vivenciada em sua
profundidade enriquece o conjunto de
vocações da Igreja.
Vilma Aparecida de Moraes - CNLB -
Taubaté - Coord. da Articulação do CNLB na
Sub-região de Aparecida
(*)Texto revisto por Wanda Conti e Rinaldo Hen-
que Gachet.
Participantes das CEBs: José Hamilton Tavares,
Maria Cristina Machado, Maria Aparecida Matsuta-
cke e Jairo Augusto dos Santos.
5
Rumo ao 13º Intereclesial das CEBs
Em 21/04, no Centro Pastoral da Ca-
tedral São Dimas, aconteceu o encontro
de delegados das dioceses de Taubaté e
São José dos Campos, em preparação ao
13º Intereclesial que acontecerá de 07 à
11 de janeiro de 2014, em Juazeiro do
Norte, Diocese do Crato - CE, com o tema
Justiça e Profecia a Serviço da Vida.
Pe. Fabiano, assessor das Comunida-
des Eclesiais de Base, entregou o Texto
Base do 13º Intereclesial a todos, onde
cada delegado vai beber da água da fon-
te de Juazeiro, onde iremos celebrar no
coração alegre e forte do Nordeste, nas
terras de Pe. Cícero e do Pe. Ibiapina, dos
beatos e beatas e de tantos sofredores/
as e lutadores/as, profetas e mártires da
caminhada, no Brasil, em Nossa América
e no Mundo Solidário.
E o querermos ser no meio dos po-
bres e com os pobres constituídos, como
“povo e povo de Deus”, fermento, sal e
luz, ajudando a impulsionar o protagonis-
mo dos leigos, por essa e outras razões
tem que ser o grito das CEBs, “Romeiras
do Reino no campo e na cidade”, compro-
metidas com a instauração do reinado de
Deus, na vida das comunidades.
O gesto concreto da Diocese de São
José dos Campo, será a construção de cis-
terna direcionado pela Cáritas Nacional.
Ainda em preparação para o 13º In-
tereclesial acontecerá o encontro de de-
legados a nível de Sul 1, com todos repre-
sentantes do Estado de São Paulo, na sub
região de Botucatu, nos dias 21 e 22 de
setembro, com assessoria do Pe. Nelito
Dornelas já na dinâmica do Intereclesial,
divididos em RANCHOS e CHAPÉUS.
Devemos proclamar a Boa Nova do
Evangelho, sobretudo com a própria vida,
que é “o melhor presente que Deus nos
deu”.
Amém, Axé, Auerê, Aleluia, Tchê, Uai,
Oxente!
Silvia Maria Macedo - Equipe de Forma-
ção das CEBs e Representante do Sub Apare-
cida na Colegiada Estadual das CEBs
6
Conforme artigo anterior do nosso
“Lá vem o trem das CEBs”, damos conti-
nuidade às informa-
ções da realização da
14ª edição do Curso
Oscar Romero aconte-
cido em Santa Maria-
-RS nos dias 04 a 09
de janeiro de 2013.
Alémdaassessoria
do Pe. Marcelo Bar-
ros, tivemos também
a contribuição do Pe.
Benedito Ferraro que,
refletindo sobre “A Bí-
blia e as Comunidades
e as Fontes da Fé”, nos
questionava, indagava
e nos provocava. Que-
rendo chamar a nossa
atenção sobre o início
da evangelização em
nosso país, recordava
que existiam em 1.500 de 8 a 10 milhões
de índios no Brasil e, que nesta mesma
época na França existiam 3 milhões de
habitantes vivendo na extrema miséria.
Quando matamos um povo indígena, es-
tamos matando a epifania de Deus para
aquele povo. Daí a seguinte afirmação:
“Depois que o homem branco apareceu,
nunca mais o índio teve uma boa notícia”.
Diante disto, ele nos dizia que se “Outro
Mundo é Possível e Urgente”, igualmen-
te “Outra Igreja é Possível e Urgente”,
caso contrário vamos continuar rezando
por mais 500 anos
o Pai Nosso, mas o
Pão não será nosso.
Dizia que temos
que praticar Deus,
não só conhecê-lo
e, o melhor caminho
para conhecer a Deus
é a partir do pobre
excluído conforme
Mt 25, 31-46. Para
tanto, diante dos
contravalores do ‘ne-
oliberalismo’: renta-
bilidade, competitivi-
dade e lucratividade,
apresentar os valores
do Projeto de Jesus:
gratuidade, solida-
riedade e partilha.
Falando do tema
da profecia recordava que o profeta não
é um adivinho, mas um analista: se a de-
gradação da natureza continuar no ritmo
que está, não sobreviveremos daqui a 50
anos. Para o profeta a religião deve ser
infraestrutural, ou seja, atingir a raiz da
vida do povo, os seus problemas concre-
tos. O profeta é aquele que tira água da
pedra. Bartolomeu de Las Casas, um dos
primeiros profetas da nossa América, já
dizia em 1553/4, que “os pobres são tra-
tados pior do que estrume de boi na rua”.
O Pe. Benedito Ferraro terminava di-
zendo conforme o exegeta Joseph Bar-
balho, que o Evangelho não é doutrina,
mas é vida e está aí para
resgatar a vida. E lem-
brava que as CEBs são
a expressão originante
da Igreja, na visão pro-
fética do Pe. José Ferrari
Marins e, que as mes-
mas CEBs têm um papel
protagônico na Igreja.
Neste Curso Oscar
Romero ainda tivemos
a presença profética
de D. Francisco Silva de
Santa Maria – RS, bispo
da Igreja Evangélica An-
glicana do Brasil, que conversou conos-
co sobre “Educação, Sustentabilidade e
Ecumenismo”, bem como do Pe. Edson
Thomassin, da Comissão Nacional de As-
sessores da Pastoral da Juventude e, da
Ir. Vilma Pretto e Waldir Bohn conversan-
do sobre “A caminhada da Igreja (CEBs)
no Brasil, seus desafios e perspectivas”.
Este Curso Oscar Romero que teve
como objetivos: - fortalecer a caminha-
da das CEBs e do povo cristão na busca
da realização do Reino de Deus; - forti-
ficar a luta pela realização de um novo
projeto de sociedade e de Igreja, com
base na solidariedade, partilha e parti-
cipação comunitária; - fazer memória
dos mártires e cristãos engajados des-
de os primeiros tempos até hoje, para
entender nosso lugar junto do pobre e
excluído; - e, oportunizar uma forma-
ção popular e ecumênica, visando uma
transformação libertadora nos interpela
como CEBs. Constituiu-se num dos sinais
de vida do Reino de Deus e, numa par-
ceria com o nosso “Lá vem o Trem das
CEBs”, queremos somar forças, através
de comunicação e intercâmbio, “para não
perdermos jamais o sentido e o espírito
da profecia” (D. Francisco Silva, IEAB).
Nivaldo Aparecido Silva
Equipe Diocesana de Formação/Asses-
sores das CEBs
CURSO OSCAR ROMERO: PROFECIA VIVA NA IGREJA
Papa Francisco reabre causa de
beatificação de dom Oscar Romero
O papa Francisco decidiu retomar
o processo de beatificação do arcebis-
po de San Salvador, dom Oscar Arnul-
fo Romero, que se encontrava arqui-
vado desde 1997, quando começou o
processo. Romero foi morto por um
franco-atirador em 24 de março de
1980 enquanto presidia a uma missa
na capela do hospital de San Salvador.
Considerado um mártir da Igreja dos
pobres e da teologia da libertação, dom
Oscar Romero foi assassinado por seu
compromisso com os excluídos, contra
a desigualdade social na América Lati-
na e a violência da ditadura de seu país.
A causa de beatificação estava parada
porque, para setores conservadores da
Igreja a mensagem de Romero tinha
uma certa carga de orientação política.
Segundo o jornal italiano “La Repúbli-
ca”, o defensor da causa, dom Vincenzo
Paglia, presidente do Conselho Pontifício
para a Família, anunciou que “a causa de
beatificação foi desbloqueado”. A infor-
mação da conta de que o anúncio foi feito
em Molfetta, perto de Bari, na Itália por
ocasião da celebração do vigésimo aniver-
sário da morte de dom Tonino Bello, bis-
po presidente da Pax Christi, que também
se encontra em processo de beatificação.
O arcebispo, membro da Comunidade
de Sant’Egidio, disse que Romero “pou-
cos meses antes de sua morte nas mãos
de esquadrões da morte” havia afirmado
que o Concílio Vaticano II pedia a todos
os cristãos para serem mártires, ou seja,
dar a vida e às vezes dar o sangue, mas
todos são convidados a dar a sua vida”.
Romero, embora proveniente de uma
alaconservadoradaIgrejaepertodaOpus
Dei, nunca deixou de denunciar os esqua-
drões da morte militares e paramilitares
pelo assassinato de adversários políticos.
Fonte: www.oclacc.org.
Tradução: Jaime C. Patias
7
AconteceU
Temos um
novo Papa!
Reunião Ampliada das CEBs
Reuniões Paroquiais das CEBs
Visita de Dom Adriano Ciocca ao Centro de Espiritualidade Dom
Oscar Romero Jacareí – SP. Dom Adriano, Bispo da Prelazia São
Felix do Araguaia, foi bispo referencial nas CEBs com grande
participação no Documento 92 da CNBB sobre CEBs.
Celebração com Dom Adriano Ciocca na
Igreja Matriz São José Operário - Jacareí
Formação Diocesana das CEBs
Reuniões CEBs nas Regiões Pastorais
Dom Moacir Silva é
nomeado arcebispo
metropolitano de
Ribeirão Preto
Formação CEBs Região Pastoral VI, com o
tema: “Justiça e profecia a serviço da vida”
Reunião CEBs CNBB Sul1
Colegiada Estadual das CEBs
8
“Quando o assunto é criança e ado-
lescente um bom Conselho é fundamen-
tal!”
Os Conselhos Tutelares, criados pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
8069/90), são espaços, em âmbito muni-
cipal, de proteção e garantia dos direitos
das Crianças e Adolescentes.
“O Conselho Tutelar é órgão perma-
nente e autônomo, não jurisdicional, en-
carregado pela sociedade de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente(ECA artigo 131)”.
Permanente e autônomo porque dá
ao Conselho Tutelar força política para
o exercício da função que lhe incumbe a
Lei, aplicando as medidas previstas (ar-
tigo 136) para exigir o cumprimento dos
deveres do Estado, Sociedade e Família,
cada área na medida de sua competên-
cia. É um instrumento, nas mãos dos ci-
dadãos, para zelar, promover, orientar,
CONSELHO TUTELAR: ELEIÇÕES 2013
encaminhar e tomar providências. Isso
nos casos em que as crianças e adoles-
centes se encontrem em situação de
risco pessoal e social, como: abandono,
negligência, exploração, violência, cruel-
dade e discriminação....
Vale salientar que, dentro da perspec-
tiva de atribuição legal de zelar pelos di-
reitos da criança e do adolescente, o pa-
pel do Conselho Tutelar é essencialmente
político (não partidário) e não técnico,
por isso a importância de os(as) repre-
sentantes da sociedade que compõe esse
órgão serem escolhidos pela comunidade
local e de forma mais democrática ainda,
pelo voto direto.
É extremamente importante um
Conselho Tutelar cada vez mais forte,
de representatividade social, realizando
ações, cobrando de quem deve atender,
responsabilizando os omissos, agindo no
sentido de que haja mudanças efetivas.
Nesse sentido, quero cha-
mar a atenção para o fato de
que um importante ato cívi-
co acontecerá em São José
dos Campos: A ELEIÇÃO DOS
CONSELHOS TUTELARES, que
acontecerá no dia 16 de ju-
nho.
Lembrando que em São
José dos Campos são dois
Conselhos: circunscrição cen-
tro (atende toda região Cen-
tro, Norte, Leste e Oeste) e
circunscrição sul (atende toda região sul ,
Bairro do Putim e adjacências). A eleição
é individual e os 10 primeiros mais vota-
dos comporão os dois Conselhos
Cada um e cada uma devem-se apro-
priar procurando conhecer todos os can-
didatos, seu compromisso com a causa
da criança e adolescente e obter todas as
informações necessárias para participar
deste importante acontecimento.
Na cidade de Jacareí a eleição aconte-
ceu em 28 de abril.
INFORME-SE, PARTICIPE, VOTE!
Rosa Maria da Silva – Rosinha
(Conselheira Tutelar de São José dos
Campos, triênio 2004/2007)
Secretaria Diocesana das CEBs
irá acontecer
Formação nas Regiões Pastorais
08 de junho - Região Pastoral VII
23 de junho - Região Pastoral V
30 de junho - Ação entre amigos em prol da
participação no XIII Intereclesial das CEBs
Gesto concreto: construção de cisterna
Horário: após a celebração das 19h
Local: Paróquia Nossa de Fátima – Altos de Santana
27 de julho
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Ser acolhedor como_jesus_cristo
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Novena de Natal 2015 CEBs - Diocese de São josé dos Campos - SP
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vida.pastoral 305
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Subsidio DNJ 2015
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Informativo das CEBs - diocese de São José dos Campos - SP

  • 1. 1 FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Lá vem o Trem das CEBs...Lá vem o Trem das CEBs... Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano IX - Abril/Maio/Junho de 2013 - Nº 86 Pentecostes e Igreja Rumo ao 13º Intereclesial das CEBs Tema: “Justiça e profecia a serviço da vida” Lema: “CEBs, Romeiras do Reino no campo e na cidade” PALAVRA DO ASSESSOR2 FORMAÇÃO E IDEN- TIDADE DAS CEBs3 RUMO AO 13° INTERECLESIAL5 BEATIFICAÇÃO DE D. OSCAR ROMERO6 ACONTECEU 7 IRÁ ACONTECER 8 Foto:BernadeteMota
  • 2. 2 :: Palavra do Assessor Formação e Informação para Animadores Olá, queridos amigos e amigas das Comunidades Eclesiais de Base! A Festa de Pentecostes celebra a vin- da do Espírito Santo sobre os Discípulos, reunidos em Jerusalém, 50 dias após a Páscoa. Estavam presentes os Apóstolos, a Mãe de Jesus e um bom número de ou- tros, conforme o livro dos Atos. O Espírito Santo é força de unificação como expressa Paulo aos Coríntios: “Nin- guém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito” (1ª Cor. 12, 3). Após Pentecostes, os Apóstolos saem anunciando Jesus Cristo como Filho de Deus feito homem que fora assassinado pelo poder constituído, ressuscitara, es- tava vivo e não podia mais morrer. A informação bíblica diz que a pre- gação era tão convincente que cada um, mesmo estrangeiro, os entedia em sua própria língua. É a linguagem unificadora do amor autêntico, aquele que vem de Deus. Com o Pentecostes, nasce propria- mente a Igreja fundada por Cristo. O Se- nhor já havia previsto isto aos discípulos, quando, ressuscitado, sentou-se com eles à mesa mais uma vez e disse: “recebereis o Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusa- lém e em toda a Judéia e na Samaria e até as extremidades da terra” (At 1, 8). A força do Espírito garante aos cris- tãos que as adversidades provocadas pela iniquidade não serão capazes de ameaçar a Igreja e muito menos a pessoa de Cris- to, Filho de Deus, vencedor da morte. Ele já havia dito ao chefe dos Apóstolos: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18). Vez por outra, surgem na história vo- Publicação trimestral das Comunida- des Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos. Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral. Jornalista responsá- vel: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28.496. Realização da Equipe de Formação/As- sessores das CEBs Revisão Redacional: Diácono José Apa- recido de Oliveira (Cido) - Diagramação: Fa- brício Gustavo Flausino - Impressão: Katú Editora Gráfica. CNPJ: 556.333.347/0001- 00 - Tiragem: 4.000 exemplares. “As matérias assinadas e opiniões ex- pressas são de responsabilidade de seus autores”. Sugestões, críticas, artigos, envie para: tremdascebs.sjc@gmail.com zes contrárias com objeti- vo de agredir, desvirtuar, confundir e não raro com o desejo de desconstruir o ideal do amor projeta- do pelo Pai, comunicado por Jesus. Nós Cristãos, fortalecidos pelo Espírito Santo, devemos trabalhar de forma que essas vozes cada vez mais se calem na humanidade, prevalecen- do o eco de Deus, como voz e vez do seu Espírito conosco. Um dos títulos do Espírito Santo é ilu- minador das mentes, luz dos corações. Seja ele, neste Pentecostes, a claridade para todos, a fim de que unidos propa- guemos o bem e seja o mal vencido para sempre. Que a Igreja de Cristo seja a casa da comunidade e que a Comunidade seja Pentecostes e Igreja a Família de Deus. Um abraço e minha bênção a todo o povo de Deus que faz parte das Comuni- dades Eclesiais de Base. Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral Assessor Diocesano das CEBs Comissão Diocesana das CEBs José Hamilton Tavares - coordenador diocesano; Maria de Fátima da Silva - vice coordenadora; Rosa Maria da Silva - secretaria; Maria José de Oliveira - coordenadora subsidio; Domingos de Oliveira - tesoureiro; Edmar Inácio dos Santos - coordenador Região Pastoral 3; Denaire da Silva Ramos Pereira - coordenadora Região Pastoral 4; Maria Conceição Venâncio - coordenadora Região Pastoral 5; Maria Aparecida Matsutacke - coordenadora Região Pastoral 6; Maria Cristina de Paula Machado - coordenadora Região Pastoral 7; Maria Aparecida Matsutacke e Silvia Maria Andrade Macedo representantes na Colegiada Estadual das CEBs- CNBB Sul1; Pe. Fabiano Kleber Cavalcante - assessor diocesano das CEBs. Equipe de Formação Assessores das CEBs Mauro Kano; Nivaldo A. Silva; Jairo Augusto dos Santos; Edvaldo Carneiro Costa; Silvia Maria Macedo; Maria de Fatima Silva; Maria A. Matsutacke; Diácono Sebastião M. Andrade Filho: Diácono Sylvio de Barros Bindão e Pe. Fabiano Kleber Cavalcante - assessor diocesano das CEBs. expediente
  • 3. 3 A formação e a Identidade das CEBs a partir do texto-base do 13° Intereclesial Justiça e Profecia. São autênticos, se a serviço da Vida. E Vida em plenitude! As CEBs caminha em Romaria do Reino, sem divisão entre Campo e Cida- de, pois a construção da Justiça é única. Buscar o Reino e sua Justiça é a nossa tarefa. E isso se faz no concreto da vida: no cuidado dos doentes; na acolhida dos excluídos; na dimensão caseira e familiar da fé; na dimensão sagrada e festiva da Casa; na re-construção da vida comuni- tária; na igualdade homem-mulher; no encontro e com-tato das pessoas; no di- reito dos pobres e do povo; no fim das barreiras de gênero, raça e religião, sem classes; na denúncia da opressão e dos que impedem a prática da justiça; no novo relacionamento humano na base. Mas para essa Utopia se tornar reali- dade, é preciso dar os passos necessários. Ainda não sabemos como, pois vivemos na sociedade justamente os valores e as práticas inversas. É preciso re-aprender essa nova forma de viver e de ser Igreja. A Utopia é o Sonho que, com fundamen- to, ciência e sabedoria, se torna realidade concreta. Nossa fé não está nas nuvens, mas é carregada de fatos e acontecimen- tos que dão materialidade às nossas con- vicções, isto é, sonhamos com a cabeça no Alto e andamos com os pés no Chão. Para isso, a formação nas CEBs é fundamental. Não se deve tentar cons- truir o Reino, nem brincar de ser Igre- ja. É preciso agir com autoridade. Dizia Madre Cristina que “é mais difícil tra- balhar com o povo do que dar aula de pós-graduação numa universidade”. Formação das CEBs, então, é saber como ser profeta, a serviço da Justi- ça e da Vida; é saber como construir o Reino e, para isso, combater as es- truturas, as forças e os grupos que oprimem e impedem a Vida Plena. Alguns eixos no conteúdo des- sa formação, que não podem faltar: 1. Eixo teórico – refere-se ao conteú- do específico da formação, pois, para se atuar, deve se apropriar do conhecimen- to bíblico, teológico, pastoral, mas tam- bém incluindo o como fazer análise de conjuntura, filosofia, política, economia e outras ciências que forem necessárias. 2. Eixo pastoral – refere-se aos ele- mentosnecessáriosàpráticapastoral,que contribuem para a elaboração de um Pla- no Pastoral (a longo prazo): como o Proje- todeDeusseconcretizaemnossahistoria. 3. Eixo popular-comunitário como aplicar esse Plano no dia-a- -dia da Comunidade, são conteú- dos de como trabalhar com o povo. 4. Eixo místico-espiritual - são te- mas e práticas para alimentar a força que impulsiona a Vida das Comunidades, levando a pessoa ao compromisso pas- toral sério e profundo, identificando-se com o Cristo, no retrato das Primeiras Comunidades dos Atos dos Apóstolos. A formação deve dar mais qualidade à ação dos Animadores e Coordenadores de Comunidades. Assim, vai se forman- do uma Grande Força, capaz de promo- ver e contagiar uma outra Sociedade. * Cônega de Santo Agostinho (07/10/1916 a 26/11/1997), educado- ra, psicóloga e fundadora do Institu- to Sedes Sapientiae. Teve participação ativa na resistência ao regime militar, na campanha da anistia política e na organização de movimentos sociais. Mauro Kano Equipe de Formação das CEBs
  • 4. 4 Conselho Nacional de Leigos e Leigas 4 Relatório-síntese do Encontro de for- mação para leigos e leigas da Sub-Região de Aparecida promovido pelo CNLB – Re- gional Sul 1 através da Comissão de for- mação(*) O Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB - Regional Sul 1(SP), através da Comissão de Formação, realiza encon- tro de leigos e leigas da Sub-Região de Aparecida, em São José dos Campos. No dia 13 de abril de 2013 reuniram- -se leigos e leigas dos CNLBs de Taubaté e São José dos Campos, CEBs, Escola de Política e Cidadania, AESI, Irmandade de São Benedito (CONISB) - Lorena, Pastoral Familiar, Pastoral Catequética dentre ou- tros movimentos e pastorais. O objetivo do encontro foi dar con- tinuidade à reflexão sobre a “Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas” (Doc. 62 da CNBB), sob o lema “Laicato da sub-região de Aparecida, discípulos e mis- sionários, construindo seu agir na Igreja e no Mundo”. A acolhida carinhosa e fraterna foi fei- ta pelos membros do CNLB-SJCampos. Na oração inicial foi feita uma reflexão sobre Jesus e os discípulos de Emaús (Lc 24, 13- 35). Após a apresentação individual, foram acolhidos, de modo especial, os assesso- res: Wanda Conti (Campinas) e Rinaldo Henrique Gachet (Limeira). Wanda é co- ordenadora da Comissão de Formação do CNLB-Sul 1. Seguindo o método VER, JULGAR e AGIR, consolidado pela Teolo- gia Latinoamericana, presente no Doc. 62, Wanda abordou a conjuntura atual de modo interativo, resgatando informações do documento publicado em 1999 e ao mesmo tempo atualizava alguns dados e destacava novas informações no âmbito eclesial, cultural, político, social, educa- cional, tecnológico entre outros. Foi parti- lhada a metodologia usada por Pe. Agenor Brighenti em um de seus livros: ter olhos no horizonte onde queremos chegar, agir com os pés no chão de nossa realidade e para concretizar a ação colocar as mãos na massa. Somos cristãos leigos e leigas onde es- tamos: na família, na sociedade, na políti- ca, na Igreja, nas associações, nos sindica- tos, nas ONGs... Precisamos estar sempre atentos aos sinais dos tempos. A base, a constituição da fé católica não muda, o que muda é a maneira de agir, que se adé- qua ao tempo e ao lugar. Para pensar: Estamos convencidos de que tudo o que acontece no mundo tem a ver conosco? É preciso olhar a realidade com os olhos de Jesus, ou seja, com ternu- ra e compaixão. “Olhou a multidão e viu que eram como ovelhas sem pastor” (Mt 7,21-23). A fé é uma prática. Na conjuntura atual, somos testemu- nhas do Ressuscitado? Somos sal da terra e luz do mundo? Nosso Papa Francisco tem dado sinais de um novo tempo demonstrando simpli- cidade, proximidade com o povo (cf carta do Papa Francisco enviada aos Bispos do Brasil reunidos em Assembléia Geral da CNBB, em Aparecida). Wanda destacou ainda a índole secu- lar dos leigos e leigas. O próprio dos leigos é estar no mundo. Nosso lugar teológi- co, nosso campo de missão é o MUNDO. Conforme destaca a Exortação pós-sino- dal Christifideles laici sobre a Vocação e Missão dos Leigos, resgatado no Doc. 62 CNBB, no Doc. Santo Domingo e de Apa- recida (CELAM)... É preciso abrir as portas do Reino. O Reino de Deus está entre nós. Cristão só é cristão se estiver inserido numa comunidade: territorial, afetiva... É na comunidade eclesial que nos alimenta- mos da Palavra e do Pão Eucarístico para cumprirmos nossa missão. O Cristianismo é a presença de Jesus que caminha conos- co. O Espírito Santo nos leva a viver na partilha e na solidariedade. Cabe a nós, es- tando no mundo, fazer do mundo a cidade de Deus, que não necessita de luz, pois a glória de Deus a ilumina. Na segunda parte das reflexões, Rinal- do Gachet, aborda a missão do Povo de Deus – fundamentos teológicos. Antes, porém,contextualizahistoricamenteasre- flexões sobre o laicato a partir do Vaticano II (década de 1960) enfatizando a Lumen Gentium e a Apostolicam Actuositatem. Em seguida situa a Exortação Apostólica Christifideles Laici (década de 1980) até chegar ao Doc. 62 da CNBB, tema do en- contro. Obviamente, Rinaldo não deixou de citar os documentos de Puebla, Santo Domingo e Aparecida nos temas relativos à evangelização e, identidade, vocação e missão dos cristãos leigos e leigas. Em primeiro lugar refletimos sobre a missão que é de toda a Igreja. A missão é comum a todos. A Igreja é toda missioná- ria e a evangelização é tarefa fundamental de todo o Povo de Deus. O capítulo II do documento aborda a missão e o Povo de Deus com os carismas, os serviços e os ministérios. Os carismas são dons que vem do alto (do Pai) pelo Filho (Jesus) na força do Es- pírito Santo. Os carismas estão a serviço do Reino. Os serviços não são necessariamente ministérios. Os ministérios são instituídos, confiados a leigos e leigas ou or- denados (diaconado, presbitera- do e episcopado). O conjunto de carismas, serviços e ministérios são uma riqueza de todo o Povo de Deus. O documento 62 ressalta o sacerdócio comum dos fiéis que participa, a seu modo, do tríplice múnus, ou seja, das funções pro- fética, sacerdotal e régia de Cristo: • Função profética: anúncio da Palavra de Deus – fonte de vida e de vida eterna e de- núncia das situações de morte, das injus- tiças, enfim, de tudo o que não constrói o Reino de Deus. • Função sacerdotal: nasce de Jesus pelo batismo. Fazemos parte do múnus sacer- dotal, a serviço do Reino, para a santifica- ção da humanidade. • Função real: lavar os pés do outro, co- locar-se a serviço e levar a humanidade a render louvores ao Pai a exemplo do Rei dos reis, Servo dos servos – Jesus Cristo. Juntamente com a tipologia dos mi- nistérios temos também as exigências da evangelização. Destacamos as dimensões do serviço, diálogo, testemunho, anúncio e a exigência da inculturação. Para o melhor desenvolvimento de nossa missão é necessária a formação in- tegral e permanente do homem todo e de todo o homem, fortalecendo a relação da pessoa consigo mesma; com Deus; com o outro; com o mundo; com o cosmo. Esse homem, essa pessoa humana tem deve- res e direitos. No Brasil, o CNLB é um organismo que busca representar todos os cristãos leigos e leigas e baseia-se em quatro pilares: • Espiritualidade adequada à missão dos leigos e leigas; • Formação específica, integral e perma- nente; • Organização e articulação dos leigos e leigas em Conselhos; • Inserção na sociedade - nosso campo de missão prioritário. Rinaldo iniciou a conclusão de sua exposição citando alguns pontos mais im- portantes dos documentos da Conferên- cia de Aparecida e do Doc. 94 da CNBB. A comunidade em missão na Igreja e no Mundo deve ser mais profética, mais missionária, mais participativa, mais aco- lhedora (aquela que escuta), mais mise- ricordiosa (entrar na misericórdia do ou- tro). Evangelizar os pobres e sofredores. Os preteridos pela sociedade, pelo mun- do, são os preferidos de Nosso Senhor. É imprescindível que os leigos e leigas participem efetivamente, na Igreja - nos conselhos de pastoral diocesanos, paro- quiais, comunitários; conselhos de assun- tos administrativos e econômicos; comis- sões, pastorais, movimentos, associações, irmandades entre outros e, na Sociedade: participem dos conselhos municipais, conselhos paritários, conselhos de direi- to, associação de moradores, sindicatos e associações de classe, partidos políticos entre outros. Por fim as cinco urgências da evangeli- zação a partir da experiência pessoas com Jesus Cristo: • Igreja em estado permanente de mis- são; • Igreja casa da iniciação à vida cristã; • Igreja lugar da animação bíblica da vida e da pastoral; • Igreja comunidade de comunidades; • Igreja a serviço da vida plena (Jo 10,100. Nós, cristãos leigos e leigas, queremos comunhão eclesial por participação, na perspectiva da Igreja Povo de Deus – toda ministerial. Ser leigo, ser leiga é uma VOCAÇÃO! – Vocação própria e que vivenciada em sua profundidade enriquece o conjunto de vocações da Igreja. Vilma Aparecida de Moraes - CNLB - Taubaté - Coord. da Articulação do CNLB na Sub-região de Aparecida (*)Texto revisto por Wanda Conti e Rinaldo Hen- que Gachet. Participantes das CEBs: José Hamilton Tavares, Maria Cristina Machado, Maria Aparecida Matsuta- cke e Jairo Augusto dos Santos.
  • 5. 5 Rumo ao 13º Intereclesial das CEBs Em 21/04, no Centro Pastoral da Ca- tedral São Dimas, aconteceu o encontro de delegados das dioceses de Taubaté e São José dos Campos, em preparação ao 13º Intereclesial que acontecerá de 07 à 11 de janeiro de 2014, em Juazeiro do Norte, Diocese do Crato - CE, com o tema Justiça e Profecia a Serviço da Vida. Pe. Fabiano, assessor das Comunida- des Eclesiais de Base, entregou o Texto Base do 13º Intereclesial a todos, onde cada delegado vai beber da água da fon- te de Juazeiro, onde iremos celebrar no coração alegre e forte do Nordeste, nas terras de Pe. Cícero e do Pe. Ibiapina, dos beatos e beatas e de tantos sofredores/ as e lutadores/as, profetas e mártires da caminhada, no Brasil, em Nossa América e no Mundo Solidário. E o querermos ser no meio dos po- bres e com os pobres constituídos, como “povo e povo de Deus”, fermento, sal e luz, ajudando a impulsionar o protagonis- mo dos leigos, por essa e outras razões tem que ser o grito das CEBs, “Romeiras do Reino no campo e na cidade”, compro- metidas com a instauração do reinado de Deus, na vida das comunidades. O gesto concreto da Diocese de São José dos Campo, será a construção de cis- terna direcionado pela Cáritas Nacional. Ainda em preparação para o 13º In- tereclesial acontecerá o encontro de de- legados a nível de Sul 1, com todos repre- sentantes do Estado de São Paulo, na sub região de Botucatu, nos dias 21 e 22 de setembro, com assessoria do Pe. Nelito Dornelas já na dinâmica do Intereclesial, divididos em RANCHOS e CHAPÉUS. Devemos proclamar a Boa Nova do Evangelho, sobretudo com a própria vida, que é “o melhor presente que Deus nos deu”. Amém, Axé, Auerê, Aleluia, Tchê, Uai, Oxente! Silvia Maria Macedo - Equipe de Forma- ção das CEBs e Representante do Sub Apare- cida na Colegiada Estadual das CEBs
  • 6. 6 Conforme artigo anterior do nosso “Lá vem o trem das CEBs”, damos conti- nuidade às informa- ções da realização da 14ª edição do Curso Oscar Romero aconte- cido em Santa Maria- -RS nos dias 04 a 09 de janeiro de 2013. Alémdaassessoria do Pe. Marcelo Bar- ros, tivemos também a contribuição do Pe. Benedito Ferraro que, refletindo sobre “A Bí- blia e as Comunidades e as Fontes da Fé”, nos questionava, indagava e nos provocava. Que- rendo chamar a nossa atenção sobre o início da evangelização em nosso país, recordava que existiam em 1.500 de 8 a 10 milhões de índios no Brasil e, que nesta mesma época na França existiam 3 milhões de habitantes vivendo na extrema miséria. Quando matamos um povo indígena, es- tamos matando a epifania de Deus para aquele povo. Daí a seguinte afirmação: “Depois que o homem branco apareceu, nunca mais o índio teve uma boa notícia”. Diante disto, ele nos dizia que se “Outro Mundo é Possível e Urgente”, igualmen- te “Outra Igreja é Possível e Urgente”, caso contrário vamos continuar rezando por mais 500 anos o Pai Nosso, mas o Pão não será nosso. Dizia que temos que praticar Deus, não só conhecê-lo e, o melhor caminho para conhecer a Deus é a partir do pobre excluído conforme Mt 25, 31-46. Para tanto, diante dos contravalores do ‘ne- oliberalismo’: renta- bilidade, competitivi- dade e lucratividade, apresentar os valores do Projeto de Jesus: gratuidade, solida- riedade e partilha. Falando do tema da profecia recordava que o profeta não é um adivinho, mas um analista: se a de- gradação da natureza continuar no ritmo que está, não sobreviveremos daqui a 50 anos. Para o profeta a religião deve ser infraestrutural, ou seja, atingir a raiz da vida do povo, os seus problemas concre- tos. O profeta é aquele que tira água da pedra. Bartolomeu de Las Casas, um dos primeiros profetas da nossa América, já dizia em 1553/4, que “os pobres são tra- tados pior do que estrume de boi na rua”. O Pe. Benedito Ferraro terminava di- zendo conforme o exegeta Joseph Bar- balho, que o Evangelho não é doutrina, mas é vida e está aí para resgatar a vida. E lem- brava que as CEBs são a expressão originante da Igreja, na visão pro- fética do Pe. José Ferrari Marins e, que as mes- mas CEBs têm um papel protagônico na Igreja. Neste Curso Oscar Romero ainda tivemos a presença profética de D. Francisco Silva de Santa Maria – RS, bispo da Igreja Evangélica An- glicana do Brasil, que conversou conos- co sobre “Educação, Sustentabilidade e Ecumenismo”, bem como do Pe. Edson Thomassin, da Comissão Nacional de As- sessores da Pastoral da Juventude e, da Ir. Vilma Pretto e Waldir Bohn conversan- do sobre “A caminhada da Igreja (CEBs) no Brasil, seus desafios e perspectivas”. Este Curso Oscar Romero que teve como objetivos: - fortalecer a caminha- da das CEBs e do povo cristão na busca da realização do Reino de Deus; - forti- ficar a luta pela realização de um novo projeto de sociedade e de Igreja, com base na solidariedade, partilha e parti- cipação comunitária; - fazer memória dos mártires e cristãos engajados des- de os primeiros tempos até hoje, para entender nosso lugar junto do pobre e excluído; - e, oportunizar uma forma- ção popular e ecumênica, visando uma transformação libertadora nos interpela como CEBs. Constituiu-se num dos sinais de vida do Reino de Deus e, numa par- ceria com o nosso “Lá vem o Trem das CEBs”, queremos somar forças, através de comunicação e intercâmbio, “para não perdermos jamais o sentido e o espírito da profecia” (D. Francisco Silva, IEAB). Nivaldo Aparecido Silva Equipe Diocesana de Formação/Asses- sores das CEBs CURSO OSCAR ROMERO: PROFECIA VIVA NA IGREJA Papa Francisco reabre causa de beatificação de dom Oscar Romero O papa Francisco decidiu retomar o processo de beatificação do arcebis- po de San Salvador, dom Oscar Arnul- fo Romero, que se encontrava arqui- vado desde 1997, quando começou o processo. Romero foi morto por um franco-atirador em 24 de março de 1980 enquanto presidia a uma missa na capela do hospital de San Salvador. Considerado um mártir da Igreja dos pobres e da teologia da libertação, dom Oscar Romero foi assassinado por seu compromisso com os excluídos, contra a desigualdade social na América Lati- na e a violência da ditadura de seu país. A causa de beatificação estava parada porque, para setores conservadores da Igreja a mensagem de Romero tinha uma certa carga de orientação política. Segundo o jornal italiano “La Repúbli- ca”, o defensor da causa, dom Vincenzo Paglia, presidente do Conselho Pontifício para a Família, anunciou que “a causa de beatificação foi desbloqueado”. A infor- mação da conta de que o anúncio foi feito em Molfetta, perto de Bari, na Itália por ocasião da celebração do vigésimo aniver- sário da morte de dom Tonino Bello, bis- po presidente da Pax Christi, que também se encontra em processo de beatificação. O arcebispo, membro da Comunidade de Sant’Egidio, disse que Romero “pou- cos meses antes de sua morte nas mãos de esquadrões da morte” havia afirmado que o Concílio Vaticano II pedia a todos os cristãos para serem mártires, ou seja, dar a vida e às vezes dar o sangue, mas todos são convidados a dar a sua vida”. Romero, embora proveniente de uma alaconservadoradaIgrejaepertodaOpus Dei, nunca deixou de denunciar os esqua- drões da morte militares e paramilitares pelo assassinato de adversários políticos. Fonte: www.oclacc.org. Tradução: Jaime C. Patias
  • 7. 7 AconteceU Temos um novo Papa! Reunião Ampliada das CEBs Reuniões Paroquiais das CEBs Visita de Dom Adriano Ciocca ao Centro de Espiritualidade Dom Oscar Romero Jacareí – SP. Dom Adriano, Bispo da Prelazia São Felix do Araguaia, foi bispo referencial nas CEBs com grande participação no Documento 92 da CNBB sobre CEBs. Celebração com Dom Adriano Ciocca na Igreja Matriz São José Operário - Jacareí Formação Diocesana das CEBs Reuniões CEBs nas Regiões Pastorais Dom Moacir Silva é nomeado arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto Formação CEBs Região Pastoral VI, com o tema: “Justiça e profecia a serviço da vida” Reunião CEBs CNBB Sul1 Colegiada Estadual das CEBs
  • 8. 8 “Quando o assunto é criança e ado- lescente um bom Conselho é fundamen- tal!” Os Conselhos Tutelares, criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90), são espaços, em âmbito muni- cipal, de proteção e garantia dos direitos das Crianças e Adolescentes. “O Conselho Tutelar é órgão perma- nente e autônomo, não jurisdicional, en- carregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente(ECA artigo 131)”. Permanente e autônomo porque dá ao Conselho Tutelar força política para o exercício da função que lhe incumbe a Lei, aplicando as medidas previstas (ar- tigo 136) para exigir o cumprimento dos deveres do Estado, Sociedade e Família, cada área na medida de sua competên- cia. É um instrumento, nas mãos dos ci- dadãos, para zelar, promover, orientar, CONSELHO TUTELAR: ELEIÇÕES 2013 encaminhar e tomar providências. Isso nos casos em que as crianças e adoles- centes se encontrem em situação de risco pessoal e social, como: abandono, negligência, exploração, violência, cruel- dade e discriminação.... Vale salientar que, dentro da perspec- tiva de atribuição legal de zelar pelos di- reitos da criança e do adolescente, o pa- pel do Conselho Tutelar é essencialmente político (não partidário) e não técnico, por isso a importância de os(as) repre- sentantes da sociedade que compõe esse órgão serem escolhidos pela comunidade local e de forma mais democrática ainda, pelo voto direto. É extremamente importante um Conselho Tutelar cada vez mais forte, de representatividade social, realizando ações, cobrando de quem deve atender, responsabilizando os omissos, agindo no sentido de que haja mudanças efetivas. Nesse sentido, quero cha- mar a atenção para o fato de que um importante ato cívi- co acontecerá em São José dos Campos: A ELEIÇÃO DOS CONSELHOS TUTELARES, que acontecerá no dia 16 de ju- nho. Lembrando que em São José dos Campos são dois Conselhos: circunscrição cen- tro (atende toda região Cen- tro, Norte, Leste e Oeste) e circunscrição sul (atende toda região sul , Bairro do Putim e adjacências). A eleição é individual e os 10 primeiros mais vota- dos comporão os dois Conselhos Cada um e cada uma devem-se apro- priar procurando conhecer todos os can- didatos, seu compromisso com a causa da criança e adolescente e obter todas as informações necessárias para participar deste importante acontecimento. Na cidade de Jacareí a eleição aconte- ceu em 28 de abril. INFORME-SE, PARTICIPE, VOTE! Rosa Maria da Silva – Rosinha (Conselheira Tutelar de São José dos Campos, triênio 2004/2007) Secretaria Diocesana das CEBs irá acontecer Formação nas Regiões Pastorais 08 de junho - Região Pastoral VII 23 de junho - Região Pastoral V 30 de junho - Ação entre amigos em prol da participação no XIII Intereclesial das CEBs Gesto concreto: construção de cisterna Horário: após a celebração das 19h Local: Paróquia Nossa de Fátima – Altos de Santana 27 de julho Ponte Preta Futebol Clube Jacareí – SP Convites com os(as) animadores(as) das CEBs Baile das CEBs