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Encontros para Grupos Bíblicos em Família
e Comunidades Eclesiais de Base
Tempo Advento/Natal – 2013

VEM, SENHOR JESUS!

Arquidiocese de Florianópolis
SUMÁRIO
Apresentação...................................................................................... 3
Orientações para os animadores e animadoras dos Grupos
Bíblicos em Família (GBF) e Comunidades Eclesiais
de Base (CEBs).......................................................................... 4
Celebração inicial: O Natal está chegando......................................... 6
1º Encontro: A Boa-Notícia do nascimento de Jesus........................ 14
2º Encontro: A alegre espera na promessa do Senhor..................... 21
3º Encontro: A vinda do Emanuel...................................................... 27
Celebração final: A alegria do nascimento de Jesus......................... 33
Anexo1: Cantos................................................................................. 40
Anexo 2: Adote uma criança em Guiné-Bissau................................. 44
Anexo 3: Tempo Quaresmal.............................................................. 45
Anexo 4: Leitura Orante da Palavra de Deus. .................................. 46
.
Discursos do Papa Francisco. .......................................................... 47
.
Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração................................... 56
Equipe de Articulação. ...................................................................... 57
.
Avaliação........................................................................................... 59

2
APRESENTAÇÃO
Os esquemas dos Grupos Bíblicos em Família, para o tempo do
Advento, vêm com algumas novidades. Os temas dos encontros podem
ser aprofundados com conteúdos do Catecismo da Igreja Católica.
Também são enriquecidos com uma reflexão da Campanha de Evangelização que é realizada durante o Advento. As outras novidades podem
ser encontradas nos anexos. Lá estão reproduzidos alguns discursos
do Papa Francisco e também o esquema da Leitura Orante da Bíblia.
Os três pensamentos expressos pelo Papa Bento XVI no livro
“Infância de Jesus” possam ajudar a compreender o significado do
Natal.
O mundo moderno até admite que Deus possa agir nos pensamentos e nas ideias, mas não sobre a matéria. No nascimento e
ressurreição de Jesus, Deus age sobre a matéria. No Natal, o poder
criador de Deus abraça todo ser. Com a concepção de Cristo, Deus
inicia uma nova criação.
Na época do nascimento de Jesus, o mundo vivia um tempo de
paz. Todos os seres e os bens foram registrados (recenseamento). No
império romano havia uma língua comum que permitia a compreensão
do pensamento e da ação. Neste tempo, o Natal do Senhor fez entrar
no mundo uma mensagem universal de salvação.
A manjedoura era o lugar onde os animais encontravam alimento.
No Natal está deitado na manjedoura aquele que se apresenta como
verdadeiro pão descido dos céus. É o alimento de que o ser humano
necessita para se tornar uma pessoa humana.
Que neste tempo de Advento renovemos a disposição de seguir
a estrela que nos leva à gruta de Belém.

D. Wilson Tadeu Jönck
Arcebispo de Florianópolis

3
ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES
E ANIMADORAS DOS GRUPOS BÍBLICOS
EM FAMÍLIA (GBF) E COMUNIDADES
ECLESIAS DE BASE (CEBs)
Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e
das Comunidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e
importante na nossa Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas
como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos:
1. CELEBRAÇÃO INICIAL: Prepará-la bem. Reunir os vários
grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum.
2. AMBIENTE: É muito importante usar a criatividade, preparando bem o ambiente, com símbolos que ilustrem a ideia central do
encontro.
– Bíblia: Não pode faltar. É importante que todos os participantes
a levem sempre, porque é a fonte inspiradora de toda oração, reflexão
e proposta de ação do grupo.
– Casinha: Símbolo forte, deve estar sempre presente, porque
identifica os Grupos Bíblicos em Família como “Igreja nas casas”, lembrando as primeiras comunidades cristãs.
3. CANTOS: Quando não são conhecidos, poderão ser rezados,
ou substituídos por outros que o grupo conhece.
4. TAREFAS DO ANIMADOR(A): Envolver todos os participan­
tes, distribuindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e
crianças. Apresentar os novos membros ao grupo. Promover um clima
de acolhida e bem-estar para todos. Visitar os novos moradores da
comunidade e as famílias convidando para participar.
5. GRUPOS GRANDES: Quando o grupo for muito grande, a
ponto de dificultar a participação ativa de todos, propomos que dois
membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham
a iniciar novos grupos, colaborando com a propagação do anúncio da
Palavra de Deus na comunidade.

4
6. QUESTÕES DA COMUNIDADE: Trazê-las para o grupo, con­
versar sobre elas. Lembrar as necessidades da comunidade (água,
esgoto, coleta de lixo, calçamento, policiamento, controle do tráfico e
uso de drogas, violência, locais para celebrações, catequese e lazer...),
a fim de que o grupo esteja sempre atento, valorizando a vida num todo
e colaborando com o bem-estar da comunidade.
7. COMPROMISSOS: Insistir neles, a fim de que a vida do grupo
não fique restrita àquela hora do encontro e desligada da realidade. Se
o compromisso sugerido para um encontro for difícil de ser execu­ado,
t
escolha-se outro. O importante é ligar sempre oração, reflexão e ação.
8. CONTINUIDADE: Manter o grupo unido e articulado, motivan­
do-o a dar continuidade aos encontros durante todo o ano. A equipe de
redação prepara um livreto para os encontros de cada tempo litúrgico
do ano: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tempo Comum.
9. PLANEJAMENTO PAROQUIAL: Para o bom funcionamento
dos GBF e das CEBs em nível paroquial é necessário que o nosso
planejamento esteja contemplado no planejamento paroquial.
10. AVALIAÇÃO: É importante fazer a avaliação dos encontros do
livreto. Este livreto trouxe um novo roteiro. Pedimos sua colaboração,
enviando-nos sua opinião, que é muito importante para a equipe de
elaboração e revisão. É avaliando que se aprende a melhorar a qualidade do nosso trabalho de evangelização. Faça a avaliação no grupo,
seguindo o questionário que está no final do livreto, dê sua opinião e
envie para:
Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família
Rua Esteves Junior, 447 – Centro
CEP: 88015-130 – Florianópolis/SC
E-mail: gbf@arquifln.org.br
Obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

5
Celebração inicial

O NATAL ESTÁ CHEGANDO
Vinde, vamos caminhar à luz do Senhor! (Is 2,5).
Ambiente: Bíblia, casinha, coroa do Advento com as
4 velas, símbolos natalinos cristãos, símbolos
do Ano da Fé e da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), fotos do Papa.
Acolhida: Pelos animadores/as.

Motivação e oração inicial
A 1: 	Irmãs e irmãos, bem-vindos! Que a graça de nosso Senhor
Jesus Cristo, o amor de Deus Pai, e a comunhão do Espírito
Santo nos acompanhem nestes encontros e em todos os dias
de nossa vida.
Todos(as): Bendito seja Deus para sempre.
A 2: 	Há poucos dias encerramos o Ano da Fé, durante o qual, em
nossos grupos, refletimos sobre o Credo, nossa profissão de fé.
Lembramos também a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em
nosso país, a visita do Papa Francisco, e outros momentos que
marcaram a nossa caminhada.
(Momento de partilha)

A 1: 	Digamos com alegria as palavras do Papa Francisco:
T: 	

“Quando Deus habita em nossos corações, a paz, a bondade,
a ternura, o entusiasmo, a serenidade e a alegria são frutos
do Espírito Santo, e a nossa vida é transformada, a nossa
maneira de pensar e agir se renova, torna-se a forma de pensar e de agir de Jesus, de Deus”.

A 2: 	Todos esses grandes momentos, e outros, vividos nos GBF, na comunidade, na família, fortalecem a nossa fé, fazendo arder o nosso
coração e levando-nos ao encontro pessoal com Jesus Cristo.
(Entram os símbolos do Ano da Fé e da JMJ, e fotos do Papa)

6
Canto: Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia,
Palavra de Deus.
	
Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam
a terra e os céus.
/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família :/
A 1: 	Com todo o entusiasmo de quem crê em Deus Trindade, convidamos você, sua família e toda a comunidade a participarem
de nossos encontros de preparação para o Natal. Saudamos a
Santíssima Trindade, cantando:
Canto: Em nome do Pai...
A 2: 	Continuamos nossa caminhada de fé, iniciando o Advento. O Natal
está chegando. Uma alegria muito grande vai tomando conta das
pessoas e vai contagiando tudo e todos.
A 1: 	Há uma ternura inexplicável no coração da gente. Uma espiritua­
lidade intensa ressurge dentro de nós.
(Durante o canto, entram os símbolos natalinos e a casinha)

Canto: 1. O tempo vai passando sutilmente, de repente a gente lembra
que o Natal já vai chegar.
/: É preciso parar, é preciso lembrar que Cristo veio para
nos salvar. :/
A 2: 	A cada uma das quatro semanas do Advento, vamos nos reunir
nas casas de família para ouvir a Palavra de Deus, refletir sobre
ela e nos fortalecer na oração, para agirmos segundo os ensinamentos do Senhor.
(Enquanto se canta, entra a coroa do Advento e alguém acende a 1ª vela.
Depois do canto, fazer um momento de silêncio, contemplando a chama)

Canto: 1. Uma vela se acende, o caminho a iluminar. Preparemos
nossa casa: É Jesus que vai chegar!
/: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem,
Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar! :/

7
Fato real
A 1: 	Durante o Advento, ouviremos alguns textos extraídos do livro da
profecia de Isaías. Por isso, vamos conhecer um pouco melhor
esse profeta tão importante.
Leitor(a): Isaías foi um dos maiores profetas da primeira aliança (Antigo Testamento). Sua vida se passou oitocentos anos antes de
Jesus. Ele viveu num período histórico muito agitado, quando
governavam reis indecisos diante do império assírio, que ameaçava o povo de Deus.
	

Isaías era de Jerusalém. Era um sábio e intelectual, que tinha
acesso ao palácio do rei de Judá. Em períodos de crises e de
perigo, aconselhava o rei. Demonstrava grande preocupação com
a situação dos camponeses pobres, das viúvas e dos órfãos.

	

Combatia o latifúndio, que estava tomando conta do país, o luxo
ostensivo, a corrupção generalizada e a injustiça.

	

A força profética de Isaías e de seus seguidores levava ao povo
esperança e alegria de viver; era um constante convite ao povo
para alcançar a libertação, na reconstrução de uma sociedade
baseada na justiça, no amor e na fidelidade ao Senhor Deus.

	

Isaías usa linguagem poética, com muita sensibilidade, estilo
simples, enriquecido de muitas imagens, de sonhos e visões,
para anunciar a Palavra de Deus, atingindo em profundidade os
destinatários.

Canto: Profetas anunciaram, e Cristo se encarnou! O que era só
mistério, nascendo se revelou.
A 2: 	Os textos da profecia de Isaías que iremos refletir neste nosso
livreto, do tempo de Advento e Natal, fazem uma exortação ao
povo para que aconteça uma mudança de atitude frente à situa­
ção de injustiça, infidelidade e idolatria daquela época. Como
participantes dos Grupos Bíblicos em Família, somos chamados
a refletir muito bem a proposta da profecia, que é tão atual para
a prática em nossos dias.

8
A Palavra de Deus Ilumina
A 1: 	O texto que vamos ouvir é uma palavra
de conforto em meio a uma situação de
crise. Isaías fala ao povo de Deus que
sofria muito naquela época.
Canto: /: Tua palavra é lâmpada para
meus pés, Senhor. Lâmpada para
meus pés, Senhor, luz para o meu
caminho. :/
Leitor (a) da Palavra: Leitura da Profecia
de Isaías 2,1-5.
(Um breve silêncio. Deixar a Palavra de Deus entrar em nosso coração)

A 2: 	Vamos relembrar, passo a passo, o texto lido:
a) 	 omo inicia o texto? O que sabemos sobre Jerusalém?
C
b) 	 a visão de Isaías, como estará o monte do templo do Senhor
N
Javé?
c) 	Quem correrá, quem irá para lá?
d) 	 que dirão os povos e nações?
O
e) 	 uem julgará as nações?
Q
f) 	Em que se transformarão as armas de guerra?
g) 	 ual o convite que o profeta faz?
Q
(Responder)

A 1: 	Qual a relação do texto com o advento e a vinda do Messias?
(Vamos conversar)

A 2: 	Após ouvirmos a Palavra de Deus e refletirmos sobre ela, apresentemos a Deus em forma de oração as nossas alegrias, esperanças e sofrimentos.
(Preces espontâneas)

Canto: 1. Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se
fazer irmão. Chegou a hora que ligeiro passa de ganhar a graça
para a conversão.
/: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o
Natal se tornou conversão e te ensinou a viver. :/

9
Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo
A 2: 	Isaías utiliza a imagem das peregrinações religiosas ao Templo
de Jerusalém para ressaltar a esperança universal por um mundo
de salvação.
L 1: 	 O povo estava passando por um momento de crise políticoreligiosa.
L 2: 	 O profeta anuncia uma grande mudança com a vinda do Messias.
L 3: 	 Quando isso acontecer, as armas serão transformadas em instrumentos de trabalho para produzir alimentos.
L 4: 	 Ao invés de violência, os povos de todo o mundo se preocuparão
apenas em matar a fome de toda gente.
T: 	

“Vinde, vamos caminhar à luz do Senhor” (Is 2,5).

L 1: 	 Caminhemos “à luz do Senhor” e olhemos para a maneira como
a sociedade de hoje se prepara para celebrar o Natal: agitação,
consumismo, gastos desnecessários, substituição da pessoa de
Jesus por ídolos...
L 2: 	 É necessário rever nossas atitudes e procurar vivenciar o verdadeiro sentido do Natal: tempo de vigilância, oração, diálogo,
solidariedade, simplicidade, esperança e alegria.
T: 	

“Vinde, vamos caminhar à luz do Senhor” (Is 2,5).

L 3: 	 O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que a vinda do Filho
de Deus à terra é um acontecimento tão importante que Deus
quis prepará-lo durante séculos (CIC 522).
L 4: 	 Os profetas anunciaram a vinda do Messias ao povo de Israel, o
que despertou no coração de muitos povos a expectativa dessa
vinda (CIC 522).
A 1: 	Ao celebrar cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza essa
espera do Messias. Ao recordar a longa preparação da primeira
vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo da sua segunda vinda (CIC 524).
Canto: /: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/

10
Compromisso
A 2: 	Neste tempo do Advento,
preparemo-nos para o Natal,
realizando os encontros com as
famílias nas casas. Seria bom
assumir um compromisso não
só para o tempo do Advento,
mas que pudesse ser vivenciado durante todo o próximo ano.
Sugestões:
1. 	O grupo adota e acompanha
uma família carente, orien	 tando-a e apoiando para que busque melhores condições de
vida.
2. 	Ajudar algum morador de rua a se recuperar para viver com
mais dignidade.
3. 	Ajudar, no que for necessário, famílias que cuidam de idosos
e doentes.
4. 	Participar da Campanha em prol do projeto educacional para as
crianças da África, colaborando com R$ 240,00 por ano, adotando
os estudos de uma criança. Contato: Instituto Padre Vilson Groh,
(48) 3039-1828 (Mais informações em anexo, no final deste livreto).
(Conversar e ver como assumir algum dos compromissos.
Pode ser assumido pelo grupo ou pessoalmente)

A 1: 	Nosso propósito especial para este Natal será: Participar da missa
na noite de Natal (os grupos podem conversar com a equipe de
liturgia para organizar em conjunto). Preparar-nos com entusiasmo
para celebrar um Natal de paz e solidariedade na família e na comunidade, evitando exageros na comida e corrida ao comércio.
Canto: Abre tua porta que alguém está batendo. Abre tua porta que
alguém está nascendo. É Jesus que vem a ti.
/: Por que não respondes? Por que tu te escondes, e impedes Jesus de renascer? :/

11
Oração
A 2: 	Rezemos o salmo 122 (121), para que a alegria e a paz estejam
presentes em nossas vidas.
T: 	 Fiquei alegre quando me disseram: “Vamos à casa do
Senhor!”
Lado A: E agora se detêm nossos pés às tuas portas, Jerusalém!
Lado B: Jerusalém é construída como cidade sólida, compacta.
Lado A: É para lá que sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo
a lei de Israel, para louvar o nome do Senhor.
Lado B: Pois lá estão os tribunais de justiça, os tribunais da casa de
Davi.
Lado A:  Desejai a paz para Jerusalém: “Vivam em paz os que te
amam”;
Lado B: Haja paz nos teus muros, segurança em teus palácios!
Lado A: Por amor aos meus irmãos e a meus amigos, eu direi: “Paz
para ti!”
Lado B:  Por amor à casa do Senhor, nosso Deus, te desejo a
felicidade.
T: 	

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era
no principio, agora e sempre. Amém.

Bênção
A 2: 	Que o Senhor venha também para a Jerusalém de hoje, que é a
igreja, mas também a nossa cidade e a nossa casa. O Deus da
esperança, da alegria e da paz nos abençoe e nos envie.
T: 	

O Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Canto: 1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança
brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira
de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão,
quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando
os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins
vão perfumar.

12
/: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No
olhar do homem a certeza do irmão. Reinado do povo. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

Campanha para Evangelização – “Evangeli.já”
Viver o espírito natalino e celebrar verdadeiramente o Natal significa
viver o encontro pessoal
e comunitário com Jesus
de Nazaré. Essa vivência nos leva a transmitir
a todas as pessoas a
Boa-Notícia, o dom e
a rica experiência deste encontro com Jesus,
participando ativamente
na obra evangelizadora
da Igreja. Em comunhão
com toda a Igreja no Brasil, somos chamados a
participar da Campanha
para a Evangelização,
cujo o lema é: “Eu vos
anuncio uma grande alegria!”. A Campanha inicia
no domingo de Cristo Rei
e segue até o 3° domingo
do Advento.

13
1º Encontro

A BOA NOTÍCIA DO
NASCIMENTO DE JESUS
“Um broto vai surgir do tronco seco de Jessé,
das velhas raízes um ramo brotará” (Is 11,1).
Ambiente: Bíblia, casinha, imagem de Maria, coroa
do Advento com as velas, figuras de pessoas
necessitadas.
Acolhida: Boas-vindas a cada uma e a cada um. Sintam-se acolhidos de coração nesta família.

Motivação e oração inicial
Animador(a): É um momento de graça estarmos aqui para nos fortalecer na fé, aprofundar nossa amizade, partilhar nossas vidas
com suas alegrias e preocupações do dia a dia.
(Momento de partilha)

A: 	 Estamos aqui para refletir e meditar sobre a realização da promessa da vinda de Jesus, o Filho de Deus, como o profeta Isaías
anuncia. Peçamos que Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, nos
ilumine, rezando:
Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A: 	 Advento é tempo de espera. Que a luz da 2ª vela do Advento renove a nossa esperança, e clareie a nossa vida e a nossa casa,
para acolhermos a vinda do Emanuel, Deus conosco.
(Enquanto cantamos, uma pessoa da casa que acolhe acende a 2ª vela)

Canto: A segunda vela acesa vem a vida clarear. Rejeitemos, pois, as
trevas: é Jesus que vai chegar.
/: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem,
Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar :/

14
A: 	 Façamos um momento de silêncio para nos colocar na presença
de Deus. Vamos lembrar as várias situações em que a vida é ameaçada: na nossa realidade, no Haiti, na Síria, no Oriente Médio,
na África, e em muitas regiões do nosso próprio país. Podemos
lembrar os nomes dos missionários que estão a serviço dos irmãos
e irmãs em tantos lugares do mundo doando-se totalmente.
(Momento para as pessoas falarem)

Canto: /: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe
com ardor. Cristo chegou para anunciar, não tenhas medo
de evangelizar. :/
A: 	 Rezemos em dois lados o Salmo 71.
T: 	

Em seus dias florescerão a justiça e a paz.

Lado A: Ó Deus, concedei ao rei vosso julgamento e a vossa justiça ao
filho do rei: Que ele governe o povo com justiça, e vosso pobre
conforme o direito.
Lado B: Que em seus dias floresça a justiça e muita paz até o fim das
luas: Que ele domine de mar a mar, desde o rio até aos confins
da terra.
Lado A: Pois ele liberta o indigente que clama e o pobre que não tem
protetor: Tem compaixão do fraco e do indigente, e salva a vida
dos indigentes.
Lado B: Que seu nome permaneça para sempre, e sua fama dure sob
o sol! Nele sejam abençoadas as raças todas da terra, e todas
as nações o proclamem feliz!
T: 	

Em seus dias florescerão a justiça e a paz. Glória ao Pai, ao
Filho e ao Espírito Santo...

Canto: /: Da cepa brotou a rama, da rama brotou a flor, da flor
nasceu Maria, de Maria, o Salvador. :/
1. Neste dia, neste dia o Senhor estenderá sua mão libertadora
pra seu povo resgatar.
	 Estandarte para os povos o Senhor levantará, a seu povo, a
sua Igreja toda a terra acorrerá.

15
Fato real
Leitor(a): Roberto era um jovem muito agressivo. Não obedecia aos
pais e quebrava tudo dentro de casa. Muitas foram as tentativas de
ajudá-lo. Certo dia, Márcia convidou Roberto para entrar num grupo de jovens da comunidade, a qual o acolheu com muito carinho.
Ele participou de vários encontros, partilhou sua vida em grupo.
Aos poucos, tomou consciência de sua realidade e começou a
acreditar nas suas qualidades. Sentiu que era capaz de estudar e
se formar e mudar o rumo de sua vida. Hoje estuda e atua numa
ONG, auxiliando adolescentes em situação de risco, os quais não
têm a presença dos pais no dia a dia. Assim ele contribui para o
bem da sua família, da comunidade e da sociedade.
A: 	 Esse fato nos mostra que, com a graça de Deus, é possível mudar
e nunca desanimar. A fé nos faz acreditar que a pessoa pode se
converter, e que outro mundo é possível.
Canto: Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer
irmão. Chegou a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para
a conversão.
/: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o
Natal se tornou conversão e te ensinou a viver. :/

A Palavra de Deus ilumina
A: 	 Ouçamos com fé e atenção a Palavra de Deus que nos fala através do
profeta Isaías.
Canto: Tua Palavra é lâmpada para os
meus pés, Senhor. /: Lâmpada para
os meus pés, Senhor, luz para o
meu caminho. :/
Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do
Profeta Isaías 11,1-10.
(Silêncio para nos deixar tocar pela Palavra de Deus)

A: 	 Para entender melhor o texto, vamos dizer as palavras ou versículos que mais nos chamaram atenção.
(Tempo)

16
A: 	 Vamos ler novamente os versículos 2 e 6.
(Ler na bíblia)

A: 	 O que o texto diz para nós hoje, quando fala da justiça e do
julgamento? Como podemos relacionar o fato real com o texto
bíblico?
(Conversar)

A: 	 Baseados na Palavra de Deus que refletimos: O que o texto nos
leva a dizer a Deus em forma de oração?
(Momento para as preces de agradecimentos, louvor, pedidos,...)

Canto: /: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/

Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo
A: 	 Vimos como o povo na época de Isaías aguardava um reinado,
fundado na justiça, que gerasse paz e harmonia.
T: 	

“Julgará os fracos com sua justiça, com retidão dará sua
sentença em favor dos humilhados na terra” (Is 11,4).

L 1: 	 O profeta Isaías nos lembra que pertencemos à grande família
do Povo de Deus, e que desse tronco nascerá o Salvador.
T: 	

“Do tronco de Jessé nascerá um broto... Sobre ele pousará o
Espírito de Deus: Espírito de sabedoria e inteligência, Espírito
de conselho e fortaleza, Espírito de conhecimento e temor
de Deus” (Is 11,2).

A: 	 Deus cumpre sua promessa na vinda de Jesus de Nazaré. A partir
da ação de Jesus se constrói um novo mundo, no qual todas as
coisas se reconciliam, surgindo um novo reinado de paz, de justiça
e fidelidade.
T: 	

“O Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).

L 2: 	 Precisamos construir esse novo reinado no lar das nossas famílias,
no trabalho, na comunidade, especialmente neste tempo em que
nos preparamos para o Natal do Senhor.
T: 	

“Vou criar um novo céu e uma nova terra!” (Is 65,17).

17
L 3: 	 Deus vem ao encontro do ser humano pela sua aliança, e, na
plenitude do tempo, pela encarnação redentora de seu Filho
Jesus.
T: 	

“Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, Deus enviou
o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher...” (Gl 4,4).

L 1: 	 Jesus vem para cumprir toda a justiça. Quer dizer, submeter-se
inteiramente à vontade do Pai para a remissão dos nossos pecados (CIC, 536).
T: 	

O Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no
pecado (CIC 470).

A: 	 Nesse tempo do Advento e Natal somos convidados pelo profeta
Isaías a mudar a cultura de morte que existe ao nosso redor:
L 2: 	 Da violência para a paz;
L 3: 	 Da concentração de bens para a partilha;
L 1: 	 Da corrupção para a justiça e para a ética;
L 2:	 Do egoísmo para a solidariedade;
L 3: 	 Do ódio para o perdão;
L 1: 	 Do desespero para a esperança;
L 2: 	 Do medo para a segurança.
Canto: /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao Criador! Justiça e
Paz hão de reinar, e viva o amor! :/
1.	 Quando Jesus a terra visitou, a Boa-Nova da justiça anunciou:
o cego viu, o surdo escutou, e os oprimidos das correntes
libertou.

Compromissos
A: 	 Trazendo a reflexão para a nossa prática na realidade que nos
cerca: moradia, saúde, educação e segurança sem qualidade...,
como podemos vivenciar o texto do profeta Isaías?
(Vamos refletir)

18
A: 	 Conversemos sobre as propostas de
compromisso sugeridas na Celebração Inicial.
(Momento de partilha do
compromisso assumido)

Oração
A: 	 Nesse tempo do Advento em comunhão com a Igreja no Brasil
somos chamados a participar da Campanha para a Evangelização. Rezemos:
T: 	

Pai Santo, quisestes que a vossa Igreja fosse no mundo
fonte de salvação para todas as nações, a fim de que a obra
do Cristo que vem continue até o fim dos tempos. Aumentai
em nós o ardor da evangelização, derramando o Espírito
prometido, e fazei brotar em nossos corações a resposta da
fé. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

A: 	 No domingo, dia 08, celebraremos a festa da Imaculada Conceição de Maria. Peçamos a Maria nossa mãe a grande evangelizadora que nos ensine a sermos humildes e cheios de amor
(breve silêncio). Saudemos Maria, mulher esclarecida, modelo de
fé, consciente e aberta ao amor, lembrando o grande momento
da visita do Anjo.
Lado A: O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E ela concebeu do Espírito Santo.
T: 	

Ave Maria...

Lado B: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa
Palavra.
T: 	

Ave Maria...

Lado A: E o Verbo divino se fez homem. E habitou entre nós.
T: 	

Ave Maria...

A: 	 Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
T: 	

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

19
A: 	 Oremos.
T: 	

Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa graça, a fim
de que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação
de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos pela sua paixão
e morte à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo nosso
Senhor. Amém.

Canto: Uma entre todas foi a escolhida. Foste tu, Maria, a serva preferida, Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.
/: Maria, cheia de graça e consolo, vem caminhar com teu
povo, nossa mãe sempre serás. :/

Bênção
(Façamos a bênção de dois a dois, cantando)

Canto: Deus nos abençoe (mão na cabeça), Deus nos proteja (mão nos
ombros), Deus nos dê a paz (aperto de mão), Deus nos dê a paz
(abraço).

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

Campanha para Evangelização – “Evangeli.já”
Toda Igreja é chamada a evangelizar. O trabalho evangelizador é uma exigência da graça que recebemos no batismo.
Quem está em verdadeiro processo de evangelização, torna-se
evangelizador. A Campanha para a Evangelização foi instituída
pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com
o objetivo de despertar nos fiéis o compromisso evangelizador e
a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da
Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evangeli.já”, que faz referência
à palavra evangelizar. A coleta da Campanha para a Evangelização, para a qual se pede a generosa colaboração de todos os
fiéis, será realizada no 3° domingo do Advento.

20
2° Encontro

A ALEGRE ESPERA
DA PROMESSA DO SENHOR
“Dizei àqueles que têm o coração perturbado:
Tomai ânimo, não temais! Eis
o vosso Deus!” (Is 35,4).
Ambiente: Bíblia, coroa e velas do Advento, casinha,
estampa ou presépio, a foto de uma mulher
grávida (ou ela presente, se houver).
Acolhida: Pelas pessoas da casa.

Motivação e oração inicial
Alguém da casa ou animadora(a): Como é bom acolher a todos ao
estarmos juntos novamente, alegres e cheios de esperança na
renovação do cumprimento da promessa do Senhor. Que nossa
alegria seja partilhada entre nós, com um abraço fraterno.
(Momento do abraço)

A: 	 Neste tempo do Advento estamos vivendo esta bela experiência
da alegre espera do Natal que se aproxima. Preparemos nosso
coração, recolhendo-nos num instante de silêncio, pois o Senhor
quer nos visitar e ficar conosco.
(Um breve silêncio)

Canto: /: Virá o dia em que todos, ao levantar a vista, veremos
nesta terra reinar a liberdade. :/
1. 	Minha alma engrandece o Deus libertador, se alegra o meu
espírito em Deus, meu Salvador. Pois ele se lembrou do seu
povo oprimido e fez da sua serva a Mãe dos esquecidos.
A: 	 Coloquemo-nos na presença de Deus, saudando a Santíssima
Trindade:
Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

21
A: 	 Em Belém, uma luz brilhou para todos! Ao acendermos a terceira
vela, sejamos luzeiros de esperança, iluminando o caminho para
a vinda do Senhor Jesus.
Canto: Na terceira vela temos a esperança a crepitar. Nossa fé se
reanima: é Jesus que vai chegar.
/: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem,
Senhor que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/
A: 	 Rezamos o Salmo 98(97) em dois coros:
Mulheres: Aclamai o Senhor, povos todos da terra, regozijai-vos,
alegrai-vos e cantai;
Homens: Salmodiai ao Senhor com a cítara, ao som do saltério e com
a lira.
Mulheres: Com a tuba e a trombeta, elevai aclamações na presença
do Senhor.
Homens: Ressoe o mar e tudo o que contém, o globo inteiro e os que
nele habitam.
Mulheres: Que os rios aplaudam, que as montanhas exultem em brados
de alegria, diante do Senhor que chega,
Homens: Porque ele vem governar a terra. Ele governará a terra com
justiça, e os povos com equidade.
T: 	

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era
no princípio, agora e sempre. Amém.

Fato real: Raios de liberdade
Leitor(a): “A noite passada não dormi tranquilo. Duas vezes ao ano, a
pastoral carcerária promove um encontro externo com os presidiários, com autorização da justiça. Fiquei a pensar, contei carneirinhos, continuei acordado. Chegou a hora esperada, chamam
meu nome. Meu coração dispara, choro por dentro, de alegria.
A Kombi chega, não cabem todos. O Coordenador nos autoriza
a irmos sozinhos até o pátio, sem escolta, onde o micro-ônibus
nos aguarda. Os policiais ficam de olhos arregalados. Ao lado, há
uma paisagem encantadora. Os pássaros cantando, borboletas
no ar, a mata toda verde. Redescobri que o céu é redondo e lá
longe se emenda com a terra. Fazia quase nove anos que me

22
encontrava trancado em uma cela, sem contato com o mundo exterior, com pena de 52 anos a cumprir. Fiquei igual a uma criança
feliz. Vi mulheres, crianças, casas, o Lago Paranoá parecia um
mar sereno. Abri bem a janela, para que o vento me acariciasse
o rosto. Tive a sensação de estar diante de alguém que há muito
não via, de quem perdera a intimidade. O que dizer? Fomos recebidos com bandeirinhas e boas-vindas. Sentimo-nos amados.
Senti que ainda há amor no coração das pessoas. Passamos o
dia e boa parte da noite rezando. Dormi olhando as estrelas, que
há muitos anos não via. Houve várias surpresas. Mas uma me
chamou a atenção. Uma ceia de Natal à luz de velas. Um coral
cantando músicas. Chegaram os familiares: minha mãe, minha
irmã, meus filhos, meus dois irmãos, cunhadas que não conhecia, sobrinhos, Fiquei emocionado, e uma lágrima me fugiu, uma
lágrima que achava não mais existir. O futuro sorrira novamente
para nós. Vi a iluminação do Natal da Torre da TV na Esplanada
dos Ministérios. Foram dias de amor, esperança e alegria, os mais
felizes em nove anos” (João Dias).
A: 	 Esse encontro aconteceu em dezembro de 1997. O detento João
Dias continuava preso. Sua pena é alta, mas acaba de se formar
em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília, como bolsista. Parabéns, João Dias, você é um vencedor em Jesus Cristo.
Jesus é a alegria esperada e ilumina o fato que lemos e toda a
nossa vida.
T: 	

“Estive preso e viestes me visitar” (Mt 25,36b).

Canto: Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só Tu
és nossa esperança, és nossa libertação.
/: Vem, Senhor! Vem nos salvar. Com teu povo vem
caminhar! :/

A Palavra de Deus ilumina
A: 	 Nesse tempo do Advento, caminhamos ao encontro do acontecimento maravilhoso que é a realização da nossa alegre esperança do Natal do Senhor, como vamos ouvir no texto do profeta
Isaías.

23
Canto: Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos no Senhor.
Alegrai-vos, alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor! Alegrai-vos,
alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor!
Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do Profeta Isaías 35,1-6,10.
(Um breve silêncio. Ler novamente o texto)

A: 	 Vamos repetir as palavras fortes do texto que nos chamaram a
atenção. Que alegre esperança Isaías anuncia, no texto?
(Responder)

A: 	 O que o texto diz para nós hoje? O que há de comum na Palavra
lida e partilhada e no fato da vida?
(Vamos conversar)

A: 	 O que podemos dizer a Deus, em forma de súplica, agradecimento
e louvor...?
(Momento de oração)

Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo
A: 	 O Evangelho de Mateus (25,36) ilumina o fato da vida. Jesus se
apresenta como sendo ele próprio o detento: “Estive preso e
viestes me visitar”. Com a liberdade perdida, o detento descreve
a espera incansável de liberdade, esperança de participar da vida
e de continuar a ser amado.
L 1: 	 O fato da vida ilumina a nossa vida e nos mostra como devemos
agir diante das situações vividas pelos nossos semelhantes.
T: 	

“Isaías canta a alegre esperança. “Eles verão a glória e o
esplendor de Deus” (Is 35,2b).

L 2: 	 Na sua bondade e sabedoria, Deus quis revelar-se a si mesmo
e tornar conhecido o mistério de sua bondade (CIC 51).
T: 	

“Exulte o coração dos que procuram o Senhor” (CIC 30).

A: 	 No nosso tempo, qual esperança move o coração do povo?
(Um breve silêncio).

24
A: 	 Olhando a realidade, vemos muita injustiça, opressão e domínio
da mídia, que exalta a busca do ter e do prazer, e muitas vezes
leva as pessoas ao vazio, à depressão. São novos cárceres!
Como nos libertar?
(Breve silêncio)

A: 	 Por meio dos profetas, Deus forma seu povo na esperança da
salvação, destinada a todos (CIC 64).
L 3: 	 “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos
nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos,
falou-nos pelo seu Filho” (Hb 1,2).
Canto: /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem,
Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

Compromissos
A: 	 A reflexão de hoje nos leva a ser
presença no meio dos jovens iludidos
por prazeres e drogas, no meio dos
presos e encarcerados, no meio de
tantas pessoas que precisam de uma
palavra, de um gesto nosso.
(Um breve silêncio para refletirmos)

A: 	 Vamos olhar novamente os com	
promissos que foram propostos na celebração inicial.
(Momento de conversa)

Oração
A: 	 Rezemos, com alegre esperança, o texto refletido do profeta
Isaías:
T: 	

“O deserto e a terra árida vão se regozijar. /A estepe vai
alegrar-se e florir; como o lírio ela florirá,/ exultará de júbilo
e gritará de alegria./ A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e do Saron;/ será vista a glória do Senhor
e a magnificência de nosso Deus. / Fortificai as mãos desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes./ Dizei àqueles que
têm o coração perturbado:/ Tomai ânimo, não temais! Eis o
vosso Deus!”

25
Bênção
A: 	 O Senhor, que cumulou de glória e alegria o povo de Israel,
fortifique e anime os nossos corações. O Senhor volte seu rosto
para nós e nos dê a paz. O Senhor se compadeça de nós e nos
abençoe.
T: 	

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um
novo mar. Neste dia, os oprimidos, numa só voz, a liberdade
irão cantar. :/
1.	 Na nova terra, o fraco, o pobre e o injustiçado serão juízes
deste mundo de pecado. Na nova terra, o forte, o grande e o
prepotente irão chorar ate ranger os dentes.
2.	 Na nova terra os povos todos irmanados, com sua cultura e
direitos respeitados, farão da vida um bonito amanhecer. Com
igualdade no direito de viver.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

Campanha para Evangelização – “Evangeli.já”
A campanha para a Evangelização, que inicia no domingo de
Cristo Rei e segue até o 3° domingo do Advento, tem por objetivo
conscientizar e motivar todos os fiéis para a participação ativa na
missão evangelizadora da Igreja através de três caminhos: o testemunho, as ações pastorais específicas e a garantia de recursos
materiais para o trabalho evangelizador. A coleta da Campanha
para a Evangelização é realizada no 3° domingo do Advento, e é
distribuída da seguinte maneira: 45% ficam na própria diocese,
20% vão para o Regional da CNBB em Santa Catarina e 35%
são destinados à CNBB nacional.

26
3º Encontro

A VINDA DO EMANUEL
“Eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho
e lhe porá o nome de Emanuel” (Is 7,14).
Ambiente: Bíblia, casinha, fotos (figuras) de mulheres grávidas e crianças ou de famílias com
crianças, coroa do Advento com as velas e
outros símbolos natalinos.
Acolhida: Pela família que acolhe o grupo.

Motivação e oração inicial
Animador(a): Amigas e amigos, continuando a nossa preparação para
a celebração do nascimento de Jesus, somos todos convidados
a refletir sobre a promessa que Deus fez: a vinda do Emanuel, o
Deus conosco. Já nos alegramos com a promessa, e mais ainda
com a sua realização, porque ela se concretizou em Jesus de
Nazaré. Com muita alegria e fé, queremos saudar a Santíssima
Trindade.
Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A: 	 Vamos acender a 4ª vela da coroa do Advento, enquanto cantamos:
(Convidar uma mulher grávida para acender a 4ª vela)

Canto: Eis a luz da quarta vela, um clarão se faz brilhar. Bate forte o
coração: é Jesus que vai chegar.
/: No advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem,
Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar! :/
A: 	 Rezemos em dois lados ou cantemos.
L 1: 	 Como o sol nasce da aurora, de Maria nascerá aquele que a terra
seca em jardim converterá. Ó Belém, abre teus braços ao Pastor
que a ti virá.
T: 	

Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

27
L 2: 	 Ouve, ó Pastor do teu povo, vem do alto dos céus onde estás.
Vem teu rebanho salvar, mostra o amor que lhe tens!
T: 	

Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

L 3: 	 Cultiva e protege esta vinha, foi tua mão que a plantou! Protege
e confirma teu eleito, aquele que é nosso Pastor!
T: 	

Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

L 1: 	 Nunca mais de ti nos afastaremos, dá-nos a vida que alegres
louvaremos o teu nome!
T: 	

Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

Canto: As colinas vão ser abaixadas, os caminhos vão ter mais fulgor.
O Senhor quer as vidas ornadas para a festa da vida e do amor.
Vem, Senhor!
/: Vem salvar teu povo, Deus conosco, Emanuel. Neste pão,
um mundo novo quer teu povo, Deus fiel! :/

Fato real
Leitor(a): O casal Sônia e Marcelo, depois de 6 anos de casados, descobriu que estava impossibilitado de gerar filhos. Essa condição
afetou muito a vida dos dois, pois gostariam muito que o amor
que os unia fosse continuado através de filhos. Certo dia, ele, por
trabalhar na área médica, foi realizar um atendimento voluntário
em um abrigo de menores. Depois do atendimento, brincou com
algumas crianças, e assim conheceu um menino de 5 anos que
muito lhe chamou a atenção. Foi para casa com o sentimento no
coração de ter encontrado o filho tão querido. Conversou com a
esposa a respeito e, quando voltou para continuar seu trabalho,
levou-a com ele. Ao brincar e conversar com a mesma criança,
ambos tiveram o mesmo sentimento: aquele era o filho que eles
tanto queriam ter gerado. Voltaram diversas vezes, para conhecer
a criança e também se deixar conhecer por ela. Decidiram então
pedir a adoção dela e passaram por todo o processo e preparação necessária para tal. Toda a família, pais, tios, tias, primos e
primas também foram envolvidos na preparação e espera do novo
membro que iria chegar, só que não sabiam quando aconteceria.
Depois de um longo tempo, a notícia tão esperada chegou: O juiz

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havia autorizado a adoção. Que alegria! Podiam definitivamente
trazer para casa o filho do coração e com ele repartir o amor que
os unia, educando-o com muito carinho.
A: 	 Com muita fé, o casal viveu a esperança de um dia ver seu sonho
realizar-se. Deus os surpreende com o sentimento no coração
de terem encontrado o filho querido, tão esperado. A graça de
Deus em Maria surpreendeu a humanidade com a vinda do seu
Filho amado, Jesus de Nazaré. Conhecemos alguma história
semelhante ao fato real?
(Conversar sobre o assunto)

Canto: /: Sonho lindo, encantador, esperança, amor e fé. Sonha
Deus libertador com Jesus de Nazaré! :/

A Palavra de Deus Ilumina
A: 	 Neste tempo do Advento somos todos chamados a viver a esperança
e a graça do amor de Deus, que se
revela plenamente no seu filho Jesus.
A profecia de Isaías que iremos ouvir
nos diz como Deus oferece um sinal
de salvação através da promessa do
envio do Emanuel – Deus conosco.
Canto: /: Pela Palavra de Deus, sabe	
remos por onde andar! Ela é luz e verdade, precisamos
acreditar. :/
1.	 Cristo nos chama. Ele é pastor. Sabe meu nome. Fala, Senhor.
Leitor(a) da Palavra: Leitura da profecia de Isaías 7,10-14.
(Momento de interiorização da Palavra)

A: 	 O texto que acabamos de ouvir se refere a uma situação muito
difícil que o rei de Judá, Acaz, e seu povo estavam passando. Nesse contexto, Deus se manifesta através do profeta Isaías. Porém,
o rei Acaz não se entrega totalmente nas mãos de Deus e pede
auxílio ao rei do império assírio. Vamos ler o texto em silêncio,
prestando atenção nas falas de cada um dos personagens.
(Ler o texto na própria bíblia. Em seguida, contar)

29
A: 	 O texto diz que aquela época era um tempo de ameaça, de dominação por causa da guerra de reis estrangeiros. Vamos dizer
as palavras e versículos que mais nos chamaram atenção sobre
essa situação.
(Momento para falar)

A: 	 Como podemos relacionar a história de Sonia e Marcelo com o
texto bíblico de Isaías? O que tudo isso diz para nós hoje?
(Vamos conversar)

A: 	 Diante de tudo o que refletimos, o que podemos dizer a Deus em
forma de oração, louvor, pedido ou agradecimento?
(Preces espontâneas)

Canto: Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só Tu
és nossa esperança, és nossa libertação.
/: Vem, Senhor! Vem nos salvar. Com teu povo vem
caminhar! :/

Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo
A: 	 Frente a uma ameaça de dominação, muitas vezes os governantes, e mesmo as pessoas comuns, reagem procurando se
defender com uma força igual ou maior do que aquela que os
ameaça.
L 2: 	 Mas é preciso entregar-se totalmente nas mãos de Deus e confiar
na sua promessa.
L 3: 	 Deus oferece uma nova forma de reação, não mais com a força e
a guerra, mas por meio do sinal do Emanuel – o Deus conosco.
L 1: 	 A salvação e a libertação de toda ameaça virão de uma criança,
nascida de uma jovem simples, uma virgem do povo.
T: 	

“Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que a
jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de
Emanuel” (Is 7,14).

L 2: 	 O nome Emanuel tem o significado de Deus conosco. Deus está
sempre conosco, ele não nos abandona.

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L 3: 	 Precisamos confiar em Deus e acreditar que, quando o povo se
une, todos juntos são a força de Deus para a libertação de toda
e qualquer dominação.
T: 	

Pela concepção do Filho de Deus no seio da Virgem Maria,
e pelo seu nascimento, o Emanuel – o Deus conosco – veio
morar entre nós.

L 1: 	 A Virgem Maria concebeu o Filho de Deus por obra do Espírito
Santo. “O Espírito Santo descerá sobre ti,” disse-lhe o anjo, na
Anunciação (CIC 484-486).
Canto: 1. O tempo vai passando sutilmente, de repente a gente lembra
que o Natal já vai chegar. É preciso parar, é preciso lembrar
que Cristo veio para nos salvar.
2. 	A praça apareceu iluminada. Na calçada, o povo pensa que
em pacotes compra a paz. Só de Deus vem a paz, é só ele
quem traz felicidade para todos nós.

Compromissos
A: 	 Após a meditação que fizemos do texto
de Isaías, que tal colaborarmos para
que na família o Natal seja celebrado
com muita simplicidade, fé e alegria.
A nossa caminhada do tempo do Advento está chegando ao fim. Como estamos desenvolvendo o compromisso
assumido na celebração inicial?
(Ler novamente os compromissos na Celebração inicial
e partilhar como estamos assumindo)

Oração
A: 	 O Natal está chegando, e queremos rezar para que, com muita
alegria, saibamos celebrar a glória do céu que se manifesta na
fraqueza de uma criança recém-nascida.
T: 	

Nos te louvamos, Senhor Deus, pela encarnação e pelo nascimento do teu Filho, Jesus. Ajuda-nos a acolher a Boa-Nova
de vida plena que ele nos traz. Que saibamos viver com o
amor e com a mesma paz que ele nos dá.

31
A: 	 Unidos na esperança do Emanuel – Deus conosco, rezemos de
mãos dadas:
T: 	

Pai-nosso..., Ave Maria..., Glória ao Pai...

Bênção
A: 	 Peçamos a bênção de Deus para todos nós e nossas famílias:
T: 	

Abençoai-nos, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: 1. Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre
e feliz. Olhou para mim com tanto amor, que me escolheu, me
elegeu e me quis. E de hoje em diante eu já posso prever: todos
os povos vão me bendizer. O Poderoso lembrou-se de mim, Santo
é seu nome sem fim.
2. 	O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz.
Maria carrega o Salvador, porque Deus faz, sempre cumpre
o que diz. E quando os povos aceitam a lei passa de pai para
filho seu dom. Das gerações ele é mais do que rei, ele é Deus
pai, ele é bom.
3. 	Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre e feliz.
Olhou para mim com tanto amor que me escolheu, me elegeu
e me quis. O orgulhoso ele sabe dobrar, o poderoso ele sabe
enfrentar. O pobrezinho ele defenderá, não nos abandonará.
4. 	O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz.
Maria carrega o Salvador, porque Deus faz, sempre cumpre
o que diz. Quem tem demais qualquer dia vai ver o que é ter
fome e não ter pra comer. Quem passa fome comida terá, eis
que a justiça virá.
5. 	Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre e feliz.
Meu povo já sente o seu amor, ele promete, ele cumpre o que
diz. Aos nossos pais ele um dia jurou, ele é fiel e jamais enganou,
estamos perto da era do amor. Bendito seja o Senhor.
Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo
encontro, lendo o tema e o texto bíblico.
É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

32
Celebração final

NATAL – NASCIMENTO
DE JESUS
Eu vos anuncio uma grande alegria!” (Lc 2,10).
Preparar o ambiente com uma colcha de retalhos
e todos os símbolos que acompanharam a
caminhada do Tempo do Advento; pão, para
partilhar no final do encontro.
(Convidar as crianças para participar da celebração
e vesti-las de branco. Os grupos que quiserem podem fazer
uma confraternização natalina)
Acolhida: Bem afetuosa e alegre, as pessoas podem se acolher, cantando.

Canto: /: Seja bem-vindo, olê lê, seja bem-vinda, olá lá. Paz e bem
pra você, que veio participar! :/
(O grupo pode escolher outro canto)

Motivação e oração inicial
Animador(a): Com grande alegria acolhemos todas as pessoas nesta
celebração tão especial, que se concretiza na alegre esperança
da vinda do menino Deus que veio trazer a paz para todo o povo.
É o mesmo Deus que caminha conosco e nos ensina a defender
a vida.
Todos(as): Em nome do Pai...
A: 	 Durante todo o Advento nos preparamos bem para celebrar o
nascimento de Jesus, participando das celebrações dominicais e
dos nossos encontros. O Natal é uma celebração muito importante
da nossa fé cristã: É Deus que se encarna e vem morar entre nós.
Com alegria vamos compor o espaço sagrado desta celebração
com a colcha, que representa os GBF, e os símbolos natalinos
que motivaram a nossa preparação para o Natal.
(Enquanto cantamos, entram os símbolos da caminhada do Advento)

33
Canto: /: Tu vens, tu vens! Eu já escuto os teus sinais. :/

1. 	É muito bom, que alegria te louvar, ó Pai querido, dom de amor
e de bondade! Há muito tempo prometeste ao teu povo que tu
virias visitar a humanidade.
A: 	 Maria foi instrumento e servidora para este grande acontecimento.
Saudamos a mãe de Jesus, rezando a Oração do Anjo.
Lado A: O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E ela concebeu do Espírito Santo.
T: 	

Ave Maria...

Lado B: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa
Palavra.
T: 	

Ave Maria...

Lado A: E o Verbo divino se fez homem. E habitou entre nós.
T: 	

Ave Maria...

A: 	 Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
T: 	

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

A: 	 Oremos:
T: 	

Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa graça, a fim
de que, conhecendo pela anunciação do anjo a encarnação
de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos pela sua paixão e
morte à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, nosso
Senhor. Amém.

Canto: /: Ave, cheia de graça. Ave, cheia de amor. Salve, ó mãe
de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor. Salve, ó mãe de
Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor. :/
1.	 Mãe do criador, rogai. Mãe do salvador, rogai. Do libertador,
rogai por nós. Mãe dos oprimidos, rogai. Mãe dos perseguidos,
rogai. Mãe dos desvalidos, rogai por nós.

Fato real
Leitor(a): Catarina, natural do Oeste catarinense, veio com os seus pais
para a capital à procura de uma vida melhor, pois lá na sua terra

34
enfrentavam desafios habituais da vida na roça. Com muitas dificuldades foram morar em um dos morros dessa cidade. E lá foram se
ajeitando. O que eles não esperavam era que os desafios na cidade
pudessem ser maiores do que os da roça. Sendo assim, muitas
coisas ruins aconteceram. Era um mundo diferente. Catarina, com
apenas 16 anos, um dia apareceu grávida, e isso foi demais para
seus pais. Eles não aceitaram a situação e a expulsaram de casa.
A moça, desesperada e sem saber o que fazer, muitas vezes até
foi aconselhada a abortar. Ela, porém, não aceitou. Passou maus
momentos, dormiu na rua, passou fome, mas, já amando seu filho,
continuou firme e pediu ajuda. Dona Bernadete, que trabalhava de
serviços gerais em um hospital, acolheu Catarina e arrumou para
ela um trabalho provisório. Orientada por Bernadete, ela fez o prénatal e cuidou da saúde do seu bebê com muito carinho. Vendo
o esforço e a seriedade da filha, seus pais tiveram compaixão, se
arrependeram e chamaram Catarina de volta para casa, já no fim
de sua gravidez. Com humildade e amor, ela voltou, e o nascimento
de sua menina foi uma grande alegria para todos. A menina Inês
está hoje com dois anos e vive com sua mãe e seus avós.
A: 	 Conhecemos história parecida?
(Momento para pensar)

A: 	 Embora na sociedade encontremos pessoas que matam, excluem,
defendem o poder injusto e opressor, e fecham as portas a quem
precisa, conhecemos também pessoas solidárias que acolhem e
ajudam, apontam caminhos e sabem amar, como dona Bernadete.
Inês, a menina da história, e tantas outras crianças têm dificuldade de
encontrar um lugar digno para nascer, como aconteceu com Jesus.
Canto: 1. Quando completou-se o tempo de Maria dar à luz, /: não
havia na cidade um lugar para Jesus.:/
2. 	E José de porta em porta nas famílias foi bater /: e pediu algum
abrigo pra Jesus que ia nascer. :/
3. 	Encontrou porta fechada, pouso não havia mais, /: e Jesus
nasceu humilde num abrigo de animais. :/
4. Desce Deus em sua glória e entre a gente quer viver. /: Não
fechemos nossa porta ao Senhor que vai nascer. :/

35
A Palavra de Deus ilumina
A: 	 Vamos acolher com carinho e fé o
texto do Evangelho escrito por Lucas, que nos fala do nascimento de
Jesus.
(Durante o canto, entram a Bíblia
e as 4 velas do Advento acesas)

Canto: /: Ó luz do Senhor, que vem sobre
a terra, inunda meu ser, permanece
em nós. :/
Leitor(a) da Palavra: Proclamação ou encenação do Evangelho de
Jesus Cristo, segundo Lucas 2,1-20.
(A narração do Evangelho pode ser encenada. Sugestão: Caso não
seja encenada, após a leitura entram cantando crianças vestidas
de branco e pessoas da comunidade e ficam junto do presépio)

Canto: /: Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós somos
o seu presépio e a nossa casa é Belém. :/
1. 	Deus se tornou nossa grande esperança, E como criança no
mundo nasceu. Por isso vamos abrir nossa porta, a Cristo o
que importa é conosco viver.
2. 	Ele assumiu nossa vida terrena, ao céu nos acena com gestos
de amor. Veio a todos salvar igualmente, queria somente ser
nosso Pastor.

Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo
A: 	 Os pastores, representantes dos pobres e excluídos daquele
tempo, eram considerados pela sociedade gente sem importância. Mas são eles os primeiros a receberem o anúncio da BoaNotícia.
T: 	

“Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que
será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,10-11).

36
L 1: 	 Jesus nasceu numa estrebaria, em extrema pobreza, no meio
da história humana, dominada pelos poderosos e, no entanto, foi
anunciado como o Salvador do mundo.
T: 	

Jesus nasceu na humildade de um estábulo, no seio de uma
família pobre. As primeiras testemunhas deste acontecimento
são simples pastores. E é nesta pobreza que se manifesta a
glória do céu (CIC, 525).

L 2: 	 A pobreza é o sinal da salvação que chega à humanidade. Isso
é o contrário da mentalidade reinante, que privilegia o ter e o
poder.
L 3: 	 O fato de o Salvador ser encontrado num humilde estábulo é chocante e incomoda, abala, e questiona os critérios e os valores da
uma sociedade voltada para a riqueza, ganância, consumismo...
T: 	

Hoje a Virgem dá à luz o Eterno, e a terra o acolhe numa gruta.
Cantam os anjos e os pastores, e, com a estrela, os magos
põem-se a caminho, porque tu nasceste para nós, pequena
criança, Deus eterno, Filho de Deus! (CIC, 525).

L 1: 	 Em Belém foi uma alegria para os pastores, os pobres. Hoje é
uma alegria para todas as pessoas que procuram Jesus.
A: 	 O verdadeiro sentido do mistério do Natal cumpre-se em nós,
na nossa vida, quando nos tornamos pequenos diante de Deus
e dos irmãos e irmãs. A Igreja não se cansa de cantar a glória
desta noite (cf. CIC 526):
Canto: 1. Vinde, cristãos, vinde à porfia. Hinos cantemos de louvor. Hinos de Paz e de alegria, hinos de anjos do Senhor. /:
Glóóóóóóóóóóóóóóória a Deus nas alturas. :/
2. 	Foi nesta noite venturosa do nascimento do Senhor que
anjos de voz harmoniosa deram a Deus o seu louvor. /:
Glóóóóóóóóóóóóóóória a Deus nas alturas. :/
3. 	Vinde juntar-vos aos pastores. Vinde com eles a Belém.
Vin­ e correndo pressurosos. O Salvador enfim nos vem. /:
d
Glóóóóóóóóóóóóóóória a Deus nas alturas. :/

37
Bênção do pão
A: 	 Rezemos pedindo a bênção sobre o pão.
(Alguém fique no centro com o pão erguido.
Todos erguem as mãos na direção do pão)

T: 	

Ó Deus, Pai criador da mãe terra e de toda vida, recebei nossas
vidas e nossos grupos. Abençoai este alimento, para que seja
sinal de pão em todas as mesas, esperança em nossas lutas,
alegria em nossa caminhada e graças para todos os povos
que sabem partilhar. Por Cristo, nosso Senhor, Amém.

Pai nosso...
(Enquanto partilhamos o pão, cantemos)

Canto: 1. Nesta mesa da irmandade, a
nossa comunidade se oferece a ti,
Senhor. Nosso sonho e nossa luta,
nossa fé, nossa conduta te entregamos com amor.
/: Novo jeito de sermos Igreja nós
buscamos, Senhor, na tua mesa. :/
2. 	Neste pão te oferecemos os mutirões que fazemos, a partilha,
a produção. Neste vinho, a alegria que floresce cada dia dentro
de nossa união.

Oração e bênção
A: 	 Rezemos:
T: 	

Senhor Jesus, ao celebrarmos o teu
nascimento, visita-nos e permanece nos
nossos lares, nos lares de nossa arquidiocese e de todo o mundo. Permanece
conosco, com o Pai e o Espírito Santo, e
com tua mãe Maria. Fortalece nossa caminhada com tua bênção infinita. Amém!

(Sugerir uma confraternização, com partilha,
e cantar Noite feliz em volta do presépio ou da mesa)

38
Canto: 1. Noite feliz! Noite feliz! O Senhor, Deus de amor, pobrezinho
nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem. Dorme em paz,
ó Jesus, dorme em paz, ó Jesus.
2. 	Noite feliz! Noite feliz! Ó Jesus, Deus da luz, quão afável é teu
coração, que quiseste nascer nosso irmão e a nós todos salvar,
e a nós todos salvar.
3. 	Noite feliz! Noite feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores
os anjos do céu, anunciando a chegada de Deus, de Jesus
salvador, de Jesus salvador.

Lembrete
	

Ler bem o anexo 2 sobre a Campanha Adote uma criança em
Guiné-Bissau e o anexo 3 sobre a Campanha da Fraternidade de
2014. Ler também e meditar os Discursos do Papa Francisco
que publicamos neste livreto. Socialize, partilhe nos grupos, na
comunidade e com outras pessoas.

Atenção
	

	

Em 2014 é nossa tarefa acolher bem o próximo livreto, que será rezado
e refletido no novo tempo litúrgico, o Tempo da Quaresma e Páscoa,
numa profunda reconciliação com Deus. Nesse tempo também refletiremos sobre o apelo da Campanha da Fraternidade: Fraternidade e
tráfico de pessoas, conforme anexo no final deste livreto.
Com entusiasmo preparemos bem a Celebração Inicial do novo
livreto, motivando a participação e o empenho dos membros dos
GBF na árdua tarefa de evangelizar nas casas, prédios, condomínios... É importante divulgar bem o dia, a hora e o local da
Celebração Inicial, na paróquia ou comunidade, e convidar todos
os irmãos e irmãs para participar dos GBF.
Boas Festas!
Na alegria do anúncio da Boa-Notícia: “Vinde, Senhor Jesus”, seja
vivido o verdadeiro sentido da nossa festa de Natal com os valores
cristãos: o amor, a paz, a justiça, a conversão e a esperança. Um
abençoado Natal e um feliz Ano Novo, com esperança reno­ ada
v
em Jesus, o Emanuel Deus-conosco.

39
Anexo 1

CANTOS DE ADVENTO – NATAL
01	 Deus vem a nós
/: Deus vem a nós, homem se faz! Festa de amor e paz! :/
1. 	A terra se ilumina na luz da noite santa, a estrela da esperança
das trevas se levanta.
2. 	O povo preparado ao céu estende a mão, porque está bem
perto a sua salvação.

02	 Teu povo aqui reunido
1. 	Teu povo aqui reunido procura vida nova./ Tu és a esperança,
o Deus que nos consola.
/: Fala, Senhor! Fala da vida! Só Tu tens palavras eternas,
queremos ouvir! :/
2. 	São tantos os apelos que vêm dos oprimidos. Tu és quem
liberta, o Deus dos esquecidos.

03	

Quero ouvir teu apelo, Senhor
1. 	Quero ouvir teu apelo, Senhor. Ao teu chamado de amor responder. Na alegria te quero servir, e anunciar o teu reino de
amor.
/: E pelo mundo eu vou, cantando o teu amor. Pois disponível estou, para servir-te, Senhor. :/

04	 Estou pensando em Deus
1. 	Tudo seria bem melhor, se o Natal não fosse um dia, e se as
mães fossem Maria, e se os pais fossem José, e se os filhos
parecessem com Jesus de Nazaré.
/: Estou pensando em Deus. Estou pensando no amor. :/

40
05	 Cristo nasceu para todos
1. 	Guiados pela estrela da nossa fé ardente, iremos ao altar ver
Cristo que nasceu.
/: Cristo nasceu para todos nós. :/
2. 	Reis magos e pastores, os grandes e pequenos, conosco vinde
ver o Cristo que nasceu.

06	 Mãe Maria
1. 	Mãe Maria, um dia fizeste o mundo cantar, ao trazer o teu filho
pra nos alegrar.
/: Ó Maria, tu és venerada. Pelo mundo tu és aclamada. O
teu povo, a cada momento, mais quer te amar. :/
2.	 Mãe Maria, o mundo caminha com muita aflição, procurando
buscar, em teus braços, a libertação. Mãe Maria, abençoa este
povo com teu manto azul e protege-o da fome, da guerra, de
norte a sul.

07	 Hoje a noite é bela
1. 	Hoje a noite é bela, vamos à capela, sob a luz da vela, felizes
a rezar. Ao soar o sino, sino pequenino, vai o Deus menino nos
abençoar.
/: Bate o sino pequenino, sino de Belém: já nasceu o Deus
menino para o nosso bem. Paz na terra pede o sino alegre
a cantar. Abençoe o Deus menino este nosso lar :/

08	 Noite linda noite bela
1. 	Noite linda, noite bela, noite tão cheia de luz! Toda a terra canta
um hino com a chegada de Jesus!
2. 	Noite feita de esperança, noite clara de esplendor. Salve a
Virgem Maria que seu filho nos doou!
3. 	Noite feita de bondade, noite feita de amor. Pois nasceu o Deus
Menino, Jesus Cristo Salvador!

41
09	 O Natal pode ser todo dia
1.	 Inovamos, Senhor, nosso lar, convidamos vizinhos, irmãos.
Preparamos a mesa do altar, pro Natal de Jesus celebrar.
/: O Natal pode ser todo dia, se cada família se comprometer a viver qual José e Maria, em seu dia a dia Jesus
acolher! :/

10	 Virá o dia em que todos
/: Virá o dia em que todos,/ ao levantar a vista,/ veremos
nesta terra/ reinar a liberdade. :/
1. 	Minh’alma engrandece o Deus libertador,/ se alegra o meu
espírito em Deus, meu Salvador./ Pois ele se lembrou do seu
povo oprimido/ e fez da sua serva a Mãe dos esquecidos.
2. 	Imenso é seu amor, sem fim sua bondade,/ pra todos que na
terra o seguem na humildade./ Bem forte é nosso Deus, levanta
o seu braço,/ espalha os soberbos, destrói todos os males.
3. 	Derruba os poderosos dos seus tronos erguidos/ com sangue
e suor de seu povo oprimido./ E farta os famintos, levanta os
humilhados,/ arrasa os opressores, os ricos e os malvados.
4. 	Protege o seu povo, com todo o carinho,/ fiel é seu amor, em
todo o caminho!/ Assim é o Deus vivo, que marcha na história,/
bem junto do seu povo, em busca da vitória.

11	

A noite se iluminou
/: A noite se iluminou. O céu se vestiu de luz. Os anjos
cantaram glória quando nasceu Jesus. :/
1. 	Eu quero ver os pastores chegando, pra visitar o menino Jesus.
Eu quero ver todo povo sorrindo, e junto seguindo a mensagem
da luz.

12	 É Natal! É Natal!
1. 	Hoje é dia de a gente se encontrar, hoje é dia de a gente resolver: o Senhor no mundo quer morar, o que é que vamos
responder?

42
/: É Natal! É Natal! O menino Jesus já nasceu! É Natal! É
Natal! E no meio de nós quer viver. :/
2. 	Ele outrora não encontrou lugar, a cida­ e não tinha mais pensão,
d
não sabia que ele vinha dar vida e paz, amor e salvação.

13	 Hino dos Grupos Bíblicos em Família
1.	 Igreja nas casas! Os grupos se encontram / em torno da Bíblia,
Palavra de Deus.
	 Refletem, conversam, e rezam, e cantam,/na prece entrelaçam
a terra e os céus.
/: É fé e vida na partilha. / É Grupo Bíblico em Família. :/
2.	 Igreja nas casas! Assim foi no início,/ aí se encontravam os
grupos cristãos.
	 Por isso, o símbolo é hoje a casinha,/ a mística é o grupo de
irmãs e irmãos.
3.	 Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. / Pessoas diversas
constroem comunhão.
	 Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, / e tudo se
torna fraterna oração.
4.	 Igreja nas casas! O centro é a Bíblia,/ resposta divina a humanas questões.
	 Assim, a oração, reflexão da Palavra,/motiva e orienta concretas ações.
5.	 Igreja nas casas! São células vivas/da comunidade em torno
a Jesus.
	 Ninguém é cristão isolado, sozinho./ Amor verdadeiro à unidade
conduz.
6.	 Igreja nas casas! A arquidiocese/ nos chama e convida a
evangelizar.
	 Os grupos refletem o rosto da Igreja,/ que é graça presente
em todo lugar.
/: É fé e vida na partilha. / É Grupo Bíblico em Família. :/

43
Anexo 2

Adote uma criança em Guiné-Bissau
Colabore contribuindo nos estudos de um estudante da Guiné-Bissau. Com
R$ 240,00 (78 euros) por ano, uma criança de Guiné-Bissau tem garantida a sua
educação. Para auxiliar nesse serviço, está sendo criada uma campanha de arrecadação de recursos.
Em Guiné-Bissau, na África, o governo não assume a educação como uma real
prioridade, os professores são mal remunerados e muitas vezes ficam meses sem
receber os salários. Assim, as greves são constantes. Para minimizar esse problema,
em algumas instituições de ensino governamentais criaram o método de ensino de
autogestão, que consiste em cada família pagar 78 euros por ano, para manter as
aulas sem greves. O dinheiro paga o uniforme, o material escolar e os professores. As
famílias que têm condições financeiras, pagam para os filhos estudarem. Mas a maioria
não tem dinheiro. Dessa forma, está sendo criada a campanha de colaboração aqui
na Arquidiocese. A intenção é que cada pessoa contribua com 78 euros (equivalente
a R$ 240,00) por ano, o que vai garantir a educação da criança por um ano no Liceu,
que equivale ao segundo grau, etapa anterior à faculdade. Essa contribuição também
pode ser feita mensalmente, com 08 euros (R$ 24,00).
“É um compromisso que deve ser assumido continuamente. Pois, cada criança será adotada pelos apoiadores. Caso parem de contribuir a educação dela será
comprometida. A pessoa que apoiar, terá a foto da criança que vai ajudar e poderá
acompanhar o desenvolvimento dela”, disse Pe. Maio da Silva, da Guiné-Bissau.
Colônia de Férias – outro projeto que também está sendo desenvolvido. Nos
meses de julho a setembro, os jovens não têm aula, nem alguma alternativa de lazer;
para dar esse suporte, foi criado o projeto. Para ele, não há um valor fixo, cada um
pode doar o quanto puder. Atualmente, 200 crianças de Empada são atendidas no
projeto Colônia de férias; com mais recursos poderiam receber mais pessoas. Durante
a Colônia de Férias, as crianças aprendem a fazer artesanatos, bordado, rendas, e
outros trabalhos. É uma forma de elas ficarem ocupadas e aprenderem algo útil.
A ideia de buscar apoiadores para os dois projetos surgiu a partir de duas
visitas. Na segunda vez, ele levou quatro pessoas e elas assumiram a educação de
algumas crianças. Assim, teve-se a ideia de levar a proposta para outras pessoas da
Arquidiocese. Pe. Lúcio Espíndola está em Guiné-Bissau desde 2008 e trabalha na
paróquia de Empada com o Pe. Maio da Silva.
Os interessados em colaborar com os projetos podem obter mais informações
com Willian Narzetti, do Instituto Padre Vilson Groh, pelo fone (48) 3039 1828, ou
pelo e-mail willian@ivg.net.br As doações poderão ser depositadas na conta Banco
do Brasil – 001, Agência 4236-6, CC 57.543-7, CNPJ: 13.188.828/ 0001-67, Instituto
Padre Vilson Groh.

44
Anexo 3

Tempo Quaresmal
O tempo quaresmal, por ser um tempo de conversão, possibilita o
caminho da verdadeira liberdade. Os exercícios quaresmais do jejum,
da oração, e da esmola nos abem silenciosamente para o encontro com
aquele que é a plenitude da vida, que é a luz e a vida de toda pessoas
que vem a este mundo (cf. Jo 1,10).
A liberdade nos foi doada na cruz de Cristo. Ele nos libertou e,
por isso concedeu-nos participar da plenitude de sua vida. Na morte,
deu-nos a vida; no sofrimento, conquistou para nós plena liberdade
dos filhos e filhas de Deus.
No caminho de conversão pastoral, a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) nos apresenta a Campanha da Fraternidade
como itinerário de libertação pessoal, comunitária e social. Tráfico
Humano e Fraternidade é o tema da Campanha para a quaresma em
2014. O lema é inspirado na carta aos Gálatas: “É para a liberdade que
Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
O tráfico humano viola a grandeza de filhos, destrói a imagem de
Deus, cerceia a liberdade daqueles que foram resgatados por Cristo.
As comunidades, as famílias, as pessoas certamente buscarão superar
a globalização da indiferença em relação ao tráfico humano, o que nos
tirou a capacidade de chorar.
“Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença,
de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles
que, no anonimato, tomam decisões socioeconômicas que abrem a
estrada aos dramas como este” (Papa Francisco).
Maria das Dores nos acompanhe no caminho de conversão! Jesus
Cristo crucificado-ressuscitado, que nos libertou do pecado e da morte,
anime nossos passos na participação em sua morte e ressurreição.
D. Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
– Secretário Executivo da CNBB

45
Anexo 4

LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS
A Leitura Orante é uma das formas de espiritualidade bíblica. Consiste
num momento em que se reflete e se reza um texto bíblico. Algumas dicas
poderão ajudar-nos na vivência de uma autêntica espiritualidade bíblica.

Atitude do discípulo fiel
1 – Preparação
a)	 Escolher um local silencioso;
b)	 Definir um momento diário (ou semanal) para a leitura orante.

2 – Leitura
a)	 Escolher o texto. Rezar ou cantar, pedindo a luz do
Espírito Santo.
b)	 Ler e reler o texto bíblico com convicção de que
Deus me fala.
(Em silêncio, abrir-se ao Espírito Santo e deixar que Ele nos fale)
c)	 O que o texto diz? Analisar o texto e situá-lo em seu contexto de origem.
Procurar compreender, marcar no texto tudo o que me chama atenção, personagens,
lugar, quando e como Deus aparece no texto.
(Refletir sem trazer o texto para o hoje)

3 – Meditação
a)	 O que o texto me diz?
b)	 Refletir, ruminar, aprofundar o sentido do texto para
nós: ligar a Bíblia e a vida. Agora, sim, atualizar o
texto para hoje.

4 – Oração
a) 	 O que o texto me leva a dizer a Deus em forma de oração.
b)	 Escolher um salmo para rezar ou fazer preces de agradecimento, súplica e
louvor...

5 – Contemplação
a)	 O que Deus pede de mim?
b)	 Olhar a realidade com os olhos de Deus e comprometer-me. Avaliar minhas atitudes, olhar ao
meu redor, perceber os fatos gritantes da realidade
em que vivo: situações de riscos, dos pobres, das
pessoas que sofrem...

6 – Ação
A Palavra de Deus provoca em mim conversão. Iluminado pela Palavra devo assumir
um compromisso, um gesto concreto que transforme a minha vida e o meu redor.
Sugestão: Fazer a leitura orante nos intervalos do término do livreto do Advento/
Natal até a chegada do livreto do Tempo da Quaresma e Páscoa.

46
DISCURSOS DO
PAPA FRANCISCO
MISSA NA BASÍLICA DO SANTUÁRIO
NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA
HOMILIA DO PAPA
Quarta-feira, 24 de Julho de 2013

Eminentíssimo Senhor Cardeal,
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o
Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior,
para confiar a Nossa Senhora o meu ministério. Hoje, eu quis vir aqui
para suplicar a Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da
Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário,
seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do
Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam
sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram
animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa
Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja.
E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples
dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca
Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de
Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja
sai em missão sempre na esteira de Maria.
Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe
até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria,
que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores
do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos
jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um
mundo mais justo, solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à

48
atenção para três simples posturas, três simples posturas: Conservar
a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.
1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta
uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo
perseguida por um Dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A
cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e
coloca o filho a salvo (cf. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de
cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores
que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos.
Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha
na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe
de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca os deixa desamparados! Nunca
percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos
corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele
não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança!
É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os
nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder,
o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de
vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações,
destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros
de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-os
no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo
melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade.
Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam
propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de
um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da
memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se
de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.
2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem
é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos
dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos
surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas
do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa

49
Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma
pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem
se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como
o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o
melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que
acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos
d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo
que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo
de amizade com Ele.
3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que
Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar
de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste.
Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela
vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura
(cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que
nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode
ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante
estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e
sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal
alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento
XVI aqui neste Santuário: «O discípulo sabe que sem Cristo não há
luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da
Conferência de Aparecida – 13 de maio de 2007).
Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela
abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede:
«Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos comprometemos a
fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes
nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.

50
VISITA À COMUNIDADE DE VARGINHA
(MANGUINHOS)
DISCURSO DO PAPA
Rio de Janeiro – Varginha – 25 de Julho de 2013

Queridos irmãos e irmãs!
Que bom poder estar com vocês aqui! Que bom! Desde o início,
quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder
visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer
“bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um “cafezinho” – não
um copo de cachaça! – falar como amigo de casa, ouvir o coração de
cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande!
Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar
a Comunidade de vocês; esta comunidade, que hoje representa todos
os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de
vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa! Muito obrigado
a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço ao casal Rangler e
Joana pelas suas belas palavras.
1. Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e
também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber
acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso
é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e
partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa
casa, o nosso tempo – não ficamos mais pobres, mas enriquecemos.
Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado,
sempre se pode “colocar mais água no feijão”! Se pode colocar mais
água no feijão? Sempre? E vocês fazem isto com amor, mostrando que
a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!
E o povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar
para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra
– esta palavra solidariedade – é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Quase parece um palavrão…

51
solidariedade! Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais
recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar
por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer
insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um,
na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a
sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é, não
é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula
a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais
habitável; não é ela, mas sim a cultura da solidariedade; a cultura da
solidariedade é ver no outro não um concorrente ou um número, mas
um irmão. E todos nós somos irmãos!
Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito
para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas
e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de “pacificação” será duradouro, não haverá harmonia e felicidade
para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona
na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente
empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Não deixemos, não deixemos entrar no nosso coração a cultura
do descartável! Não deixemos entrar no nosso coração a cultura do
descartável, porque nós somos irmãos. Ninguém é descartável! Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que
se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica!
Pensemos na multiplicação dos pães de Jesus! A medida da grandeza
de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!
2. Queria dizer-lhes também que a Igreja, “advogada da justiça
e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais
e econômicas, que clamam ao céu” (Doc. Ap.,  395), deseja oferecer a
sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos
amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um
ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome
de uma felicidade que só Deus pode saciar. Fome de dignidade. Não
existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que
sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de

52
Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família,
fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social;
a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de
informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o
bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é
essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir
da mudança do coração humano.
3. Queria dizer uma última coisa, uma última coisa. Aqui, como
em todo o Brasil, há muitos jovens. Hein, jovens! Vocês, queridos
jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas
muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com
pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio
benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca
desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a
esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem
ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal,
mas a vencê-lo com o bem. A Igreja está ao lado de vocês, trazendolhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos
tenham vida, e vida em abundância» (Jo 10,10).
Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está
com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração
e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo: os
agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades,
o desejo de consolação nos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo
isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos
os pobres do Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção. Obrigado!

53
ENCONTRO COM OS VOLUNTÁRIOS (JMJ)
DISCURSO DO PAPA
Rio de Janeiro, – Pavilhão 05 do Rio Centro, 28 de Julho de 2013

Queridos voluntários!
Não podia regressar a Roma sem antes agradecer, de modo
pessoal e afetuoso, a cada um de vocês pelo trabalho e dedicação com
que acompanharam, ajudaram, serviram aos milhares de jovens peregrinos; pelos inúmeros pequenos detalhes que fizeram desta Jornada
Mundial da Juventude uma experiência inesquecível de fé. Com os
sorrisos de cada um de vocês, com a gentileza, com a disponibilidade
ao serviço, vocês provaram que “há maior alegria em dar do que em
receber” (At 20,35).
O serviço que vocês realizaram nestes dias me lembrou da missão
de São João Batista, que preparou o caminho para Jesus. Cada um,
a seu modo, foi um instrumento para que milhares de jovens tivessem
o “caminho preparado” para encontrar Jesus. E esse é o serviço mais
bonito que podemos realizar como discípulos missionários: preparar o
caminho para que todos possam conhecer, encontrar e amar o Senhor.
A vocês que, neste período, responderam com tanta prontidão e generosidade ao chamado para ser voluntários na Jornada Mundial, queria
dizer: sejam sempre generosos com Deus e com os demais. Não se
perde nada; ao contrário, é grande a riqueza da vida que se recebe!
Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para
cada um: descobri-lo, responder à própria vocação é caminhar para
a realização feliz de si mesmo. A todos Deus nos chama à santidade,
a viver a sua vida, mas tem um caminho para cada um. Alguns são
chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do Matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento está “fora
de moda”. Está fora de moda? [Não…]. Na cultura do provisório, do
relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não
vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas,
“para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em
vista disso eu peço que vocês sejam revolucionários, eu peço que vocês
vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem

54
contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são
capazes de assumir responsabilidades, crê que vocês não são capazes
de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por
vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. E tenham também
a coragem de ser felizes!
O Senhor chama alguns ao sacerdócio, a se doar a Ele de modo
mais total, para amar a todos com o coração do Bom Pastor. A outros,
chama para servir os demais na vida religiosa: nos mosteiros, dedicando-se à oração pelo bem do mundo, nos vários setores do apostolado,
gastando-se por todos, especialmente os mais necessitados. Nunca
me esquecerei daquele 21 de setembro – eu tinha 17 anos – quando,
depois de passar pela igreja de San José de Flores para me confessar, senti pela primeira vez que Deus me chamava. Não tenham medo
daquilo que Deus lhes pede! Vale a pena dizer “sim” a Deus. Nele está
a alegria!
Queridos jovens, talvez algum de vocês ainda não veja claramente
o que fazer da sua vida. Peça isso ao Senhor; Ele lhe fará entender
o caminho. Como fez o jovem Samuel, que ouviu dentro de si a voz
insistente do Senhor que o chamava, e não entendia, não sabia o que
dizer, mas, com a ajuda do sacerdote Eli, no final respondeu àquela
voz: Senhor, fala eu escuto (cf. 1Sm 3,1-10). Peçam vocês também a Jesus:
Senhor, o que quereis que eu faça, que caminho devo seguir?
Caros amigos, novamente lhes agradeço por tudo o que fizeram
nestes dias. Agradeço aos grupos pastorais, aos movimentos e novas
comunidades que colocaram seus membros ao serviço desta Jornada.
Obrigado! Não se esqueçam de nada do que vocês viveram aqui! Podem contar sempre com minhas orações, e sei que posso contar com
as orações de vocês. Uma última coisa: rezem por mim.

55
Equipe de Elaboração e Revisão
Ir. Clea Fuck
Ir. Emília de Bona Sartor
Elísio Finato
Pe. Isaltino Dias
Diác. José Antônio Schweitzer
Jupira Silva da Costa
Maria Angelina da Silva
Maria Glória da Silva
Silvia Togneri
Diác. Silvino Angst
Diác. Wilson Fábio de Castro

Equipe de Editoração
	
Digitação: 	
	
Revisão teológica: 	
	
Apresentação: 	
	
Revisão final: 	
	 Editoração eletrônica e capa: 	

Maria Glória da Silva
Pe. Vitor Galdino Feller
Dom Wilson Tadeu Jönck
Ir. Clea Fuck
José Valmeci de Souza (Atta)

Coordenação Arquidiocesana de Pastoral
Leda Cassol Vendrúscolo
Pe. Revelino Seidler

56
Equipes de Articulação Arquidiocesana
dos Grupos Bíblicos em Família
Coordenação Arquidiocesana:
Maria Glória da Silva – (48) 3224 4799 / (48) 3258-1281 / (48)9634-4667
Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro
CEP: 88015-130 – Florianópolis – SC
E-mail: gbf@arquifln.org.br

Equipes de Articulação Comarcal
Comarca de Santo Amaro
Diác. Paulo Cesar Turnes – (48) 3245-5282 / 9994-9113
Comarca de São José
Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886
Claudia J. Orelo e Luizinho Orelo – (48) 3033-4301
Comarca da Ilha
Marlene de Almeida Dias – (48) 3225-2025 / 9103-5506
Mario Andricópolo e Lucia M. S. Andricópolo – (48) 3209-4090 / 9613-9513
Comarca do Estreito
Margarete Severino Pereira – (48) 3243-2331/ 8430-6878
Alzira Steiner Horr – (48) 3346-7896
Diác. Wilson Fábio de Castro – (48) 3034-7264
Comarca de Biguaçu
Maria da Glória Agassi – (48) 3246-5945
Maria Helena Campos Siqueira – (48) 3243-4600
Marcia Cabral de Simas – (48) 3285-2038
Eliane Pereira – (48) 9622-7936
Comarca de Tijucas
Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3265-0807

57
Comarca de Itajaí
Maria da Graça Vicente – (47) 3268-1954
Glória Maria Dal Castel – (47) 3348-5726
Noêmia Mariana da Silva – (47) 3344-2561
Comarca de Brusque
Elza Creppas Bosio – (47) 3355-2673
Regina Martinenghi – (47) 3355-7819
Maria Luiza Rodrigues – (47) 3351-1954 / 3044-1923

Coord. Arquidiocesana
das Comunidades Eclesiais de Base
Edson Luiz Mendes (48) 3733 5327 / (48) 9901-9316
Édem Silvana Demari (48) 3733 5327 / (48) 9901-9297
E-mail: mendesedlu@yahoo.com.br

Programas de rádio dos GBF/CEBs
Rádio “Cultura AM 1110 – Mais Feliz com Jesus”
Programa dos GBF – “Igreja nas casas”,
aos sábados às 14hs30min.
Contato: Volmar de Souza Netto – (48) 3733-4941 / (48) 9998-6800
E-mail: programaigrejanascas@gmail.com
Radio “Conceição” – Itajaí
Programa dos GBF – “Sintonia Bíblica”,
às segundas-feiras às 14hs30min.
Contato: Glória Maria Dal Castel – (47) 3348-5726

58
AVALIAÇÃO
As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em
Família (GBF) e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) pedem que
você colabore para o fortalecimento dos grupos na nossa Arquidiocese,
respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até o dia
28 de fevereiro de 2014, endereçado à Coordenação Arquidiocesana
dos Grupos Bíblicos em Família ou E-mail: gbf@arquifln.org.br
1) 	 uanto aos grupos:
Q
Qual o nome da sua Paróquia e do grupo?

Quantos grupos há sua na sua paróquia ou comunidade?

2) 	Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo?

– 	 Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões?
	 Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).
– 	 Convidamos outras pessoas, principalmente as que se encontram
afas­adas da Igreja?
t
	 Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).
3) 	 conteúdo do livreto:
O
– 	 Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja,
para a sua paróquia, para a sua comunidade?
	 Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).
– 	 As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos?
	 Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).
– Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade?
	 Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

59
4) 	 linguagem do livreto:
A
– 	 Dá para entender bem tudo o que está escrito?
	 Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).
– 	 Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?
5) 	 s cantos:
O
– 	 Os cantos estão de acordo com os temas tratados?
	 Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).
– 	 Os cantos são conhecidos pelo seu grupo?
	 Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ).
6) 	 omo é elaborado o planejamento dos GBF e das CEBs na sua
C
Paróquia?

7) 	 valie a caminhada dos GBF e das CEBs na sua comunidade e na
A
sua paróquia.
– 	 Três pontos positivos:

– 	 O que e como poderia ser melhor:

8) 	 ocê ouve os programas de rádio dos GBF e das CEBs? Como os
V
avalia e qual é sua sugestão?

9) 	 elacione esse livreto do Tempo do Advento Natal, que traz um novo
R
roteiro, com os livretos anteriores e dê sua opinião, que é muito
importante para a equipe de elaboração e revisão.

60
Encontros para Grupos Bíblicos em Família e Comunidades Eclesiais de Base

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Encontros para Grupos Bíblicos em Família e Comunidades Eclesiais de Base

  • 1.
  • 2. Encontros para Grupos Bíblicos em Família e Comunidades Eclesiais de Base Tempo Advento/Natal – 2013 VEM, SENHOR JESUS! Arquidiocese de Florianópolis
  • 3. SUMÁRIO Apresentação...................................................................................... 3 Orientações para os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).......................................................................... 4 Celebração inicial: O Natal está chegando......................................... 6 1º Encontro: A Boa-Notícia do nascimento de Jesus........................ 14 2º Encontro: A alegre espera na promessa do Senhor..................... 21 3º Encontro: A vinda do Emanuel...................................................... 27 Celebração final: A alegria do nascimento de Jesus......................... 33 Anexo1: Cantos................................................................................. 40 Anexo 2: Adote uma criança em Guiné-Bissau................................. 44 Anexo 3: Tempo Quaresmal.............................................................. 45 Anexo 4: Leitura Orante da Palavra de Deus. .................................. 46 . Discursos do Papa Francisco. .......................................................... 47 . Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração................................... 56 Equipe de Articulação. ...................................................................... 57 . Avaliação........................................................................................... 59 2
  • 4. APRESENTAÇÃO Os esquemas dos Grupos Bíblicos em Família, para o tempo do Advento, vêm com algumas novidades. Os temas dos encontros podem ser aprofundados com conteúdos do Catecismo da Igreja Católica. Também são enriquecidos com uma reflexão da Campanha de Evangelização que é realizada durante o Advento. As outras novidades podem ser encontradas nos anexos. Lá estão reproduzidos alguns discursos do Papa Francisco e também o esquema da Leitura Orante da Bíblia. Os três pensamentos expressos pelo Papa Bento XVI no livro “Infância de Jesus” possam ajudar a compreender o significado do Natal. O mundo moderno até admite que Deus possa agir nos pensamentos e nas ideias, mas não sobre a matéria. No nascimento e ressurreição de Jesus, Deus age sobre a matéria. No Natal, o poder criador de Deus abraça todo ser. Com a concepção de Cristo, Deus inicia uma nova criação. Na época do nascimento de Jesus, o mundo vivia um tempo de paz. Todos os seres e os bens foram registrados (recenseamento). No império romano havia uma língua comum que permitia a compreensão do pensamento e da ação. Neste tempo, o Natal do Senhor fez entrar no mundo uma mensagem universal de salvação. A manjedoura era o lugar onde os animais encontravam alimento. No Natal está deitado na manjedoura aquele que se apresenta como verdadeiro pão descido dos céus. É o alimento de que o ser humano necessita para se tornar uma pessoa humana. Que neste tempo de Advento renovemos a disposição de seguir a estrela que nos leva à gruta de Belém. D. Wilson Tadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis 3
  • 5. ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES E ANIMADORAS DOS GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIA (GBF) E COMUNIDADES ECLESIAS DE BASE (CEBs) Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comunidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos: 1. CELEBRAÇÃO INICIAL: Prepará-la bem. Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum. 2. AMBIENTE: É muito importante usar a criatividade, preparando bem o ambiente, com símbolos que ilustrem a ideia central do encontro. – Bíblia: Não pode faltar. É importante que todos os participantes a levem sempre, porque é a fonte inspiradora de toda oração, reflexão e proposta de ação do grupo. – Casinha: Símbolo forte, deve estar sempre presente, porque identifica os Grupos Bíblicos em Família como “Igreja nas casas”, lembrando as primeiras comunidades cristãs. 3. CANTOS: Quando não são conhecidos, poderão ser rezados, ou substituídos por outros que o grupo conhece. 4. TAREFAS DO ANIMADOR(A): Envolver todos os participan­ tes, distribuindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Apresentar os novos membros ao grupo. Promover um clima de acolhida e bem-estar para todos. Visitar os novos moradores da comunidade e as famílias convidando para participar. 5. GRUPOS GRANDES: Quando o grupo for muito grande, a ponto de dificultar a participação ativa de todos, propomos que dois membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se disponham a iniciar novos grupos, colaborando com a propagação do anúncio da Palavra de Deus na comunidade. 4
  • 6. 6. QUESTÕES DA COMUNIDADE: Trazê-las para o grupo, con­ versar sobre elas. Lembrar as necessidades da comunidade (água, esgoto, coleta de lixo, calçamento, policiamento, controle do tráfico e uso de drogas, violência, locais para celebrações, catequese e lazer...), a fim de que o grupo esteja sempre atento, valorizando a vida num todo e colaborando com o bem-estar da comunidade. 7. COMPROMISSOS: Insistir neles, a fim de que a vida do grupo não fique restrita àquela hora do encontro e desligada da realidade. Se o compromisso sugerido para um encontro for difícil de ser execu­ado, t escolha-se outro. O importante é ligar sempre oração, reflexão e ação. 8. CONTINUIDADE: Manter o grupo unido e articulado, motivan­ do-o a dar continuidade aos encontros durante todo o ano. A equipe de redação prepara um livreto para os encontros de cada tempo litúrgico do ano: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tempo Comum. 9. PLANEJAMENTO PAROQUIAL: Para o bom funcionamento dos GBF e das CEBs em nível paroquial é necessário que o nosso planejamento esteja contemplado no planejamento paroquial. 10. AVALIAÇÃO: É importante fazer a avaliação dos encontros do livreto. Este livreto trouxe um novo roteiro. Pedimos sua colaboração, enviando-nos sua opinião, que é muito importante para a equipe de elaboração e revisão. É avaliando que se aprende a melhorar a qualidade do nosso trabalho de evangelização. Faça a avaliação no grupo, seguindo o questionário que está no final do livreto, dê sua opinião e envie para: Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família Rua Esteves Junior, 447 – Centro CEP: 88015-130 – Florianópolis/SC E-mail: gbf@arquifln.org.br Obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho! 5
  • 7. Celebração inicial O NATAL ESTÁ CHEGANDO Vinde, vamos caminhar à luz do Senhor! (Is 2,5). Ambiente: Bíblia, casinha, coroa do Advento com as 4 velas, símbolos natalinos cristãos, símbolos do Ano da Fé e da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), fotos do Papa. Acolhida: Pelos animadores/as. Motivação e oração inicial A 1: Irmãs e irmãos, bem-vindos! Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai, e a comunhão do Espírito Santo nos acompanhem nestes encontros e em todos os dias de nossa vida. Todos(as): Bendito seja Deus para sempre. A 2: Há poucos dias encerramos o Ano da Fé, durante o qual, em nossos grupos, refletimos sobre o Credo, nossa profissão de fé. Lembramos também a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em nosso país, a visita do Papa Francisco, e outros momentos que marcaram a nossa caminhada. (Momento de partilha) A 1: Digamos com alegria as palavras do Papa Francisco: T: “Quando Deus habita em nossos corações, a paz, a bondade, a ternura, o entusiasmo, a serenidade e a alegria são frutos do Espírito Santo, e a nossa vida é transformada, a nossa maneira de pensar e agir se renova, torna-se a forma de pensar e de agir de Jesus, de Deus”. A 2: Todos esses grandes momentos, e outros, vividos nos GBF, na comunidade, na família, fortalecem a nossa fé, fazendo arder o nosso coração e levando-nos ao encontro pessoal com Jesus Cristo. (Entram os símbolos do Ano da Fé e da JMJ, e fotos do Papa) 6
  • 8. Canto: Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus. /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família :/ A 1: Com todo o entusiasmo de quem crê em Deus Trindade, convidamos você, sua família e toda a comunidade a participarem de nossos encontros de preparação para o Natal. Saudamos a Santíssima Trindade, cantando: Canto: Em nome do Pai... A 2: Continuamos nossa caminhada de fé, iniciando o Advento. O Natal está chegando. Uma alegria muito grande vai tomando conta das pessoas e vai contagiando tudo e todos. A 1: Há uma ternura inexplicável no coração da gente. Uma espiritua­ lidade intensa ressurge dentro de nós. (Durante o canto, entram os símbolos natalinos e a casinha) Canto: 1. O tempo vai passando sutilmente, de repente a gente lembra que o Natal já vai chegar. /: É preciso parar, é preciso lembrar que Cristo veio para nos salvar. :/ A 2: A cada uma das quatro semanas do Advento, vamos nos reunir nas casas de família para ouvir a Palavra de Deus, refletir sobre ela e nos fortalecer na oração, para agirmos segundo os ensinamentos do Senhor. (Enquanto se canta, entra a coroa do Advento e alguém acende a 1ª vela. Depois do canto, fazer um momento de silêncio, contemplando a chama) Canto: 1. Uma vela se acende, o caminho a iluminar. Preparemos nossa casa: É Jesus que vai chegar! /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar! :/ 7
  • 9. Fato real A 1: Durante o Advento, ouviremos alguns textos extraídos do livro da profecia de Isaías. Por isso, vamos conhecer um pouco melhor esse profeta tão importante. Leitor(a): Isaías foi um dos maiores profetas da primeira aliança (Antigo Testamento). Sua vida se passou oitocentos anos antes de Jesus. Ele viveu num período histórico muito agitado, quando governavam reis indecisos diante do império assírio, que ameaçava o povo de Deus. Isaías era de Jerusalém. Era um sábio e intelectual, que tinha acesso ao palácio do rei de Judá. Em períodos de crises e de perigo, aconselhava o rei. Demonstrava grande preocupação com a situação dos camponeses pobres, das viúvas e dos órfãos. Combatia o latifúndio, que estava tomando conta do país, o luxo ostensivo, a corrupção generalizada e a injustiça. A força profética de Isaías e de seus seguidores levava ao povo esperança e alegria de viver; era um constante convite ao povo para alcançar a libertação, na reconstrução de uma sociedade baseada na justiça, no amor e na fidelidade ao Senhor Deus. Isaías usa linguagem poética, com muita sensibilidade, estilo simples, enriquecido de muitas imagens, de sonhos e visões, para anunciar a Palavra de Deus, atingindo em profundidade os destinatários. Canto: Profetas anunciaram, e Cristo se encarnou! O que era só mistério, nascendo se revelou. A 2: Os textos da profecia de Isaías que iremos refletir neste nosso livreto, do tempo de Advento e Natal, fazem uma exortação ao povo para que aconteça uma mudança de atitude frente à situa­ ção de injustiça, infidelidade e idolatria daquela época. Como participantes dos Grupos Bíblicos em Família, somos chamados a refletir muito bem a proposta da profecia, que é tão atual para a prática em nossos dias. 8
  • 10. A Palavra de Deus Ilumina A 1: O texto que vamos ouvir é uma palavra de conforto em meio a uma situação de crise. Isaías fala ao povo de Deus que sofria muito naquela época. Canto: /: Tua palavra é lâmpada para meus pés, Senhor. Lâmpada para meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. :/ Leitor (a) da Palavra: Leitura da Profecia de Isaías 2,1-5. (Um breve silêncio. Deixar a Palavra de Deus entrar em nosso coração) A 2: Vamos relembrar, passo a passo, o texto lido: a) omo inicia o texto? O que sabemos sobre Jerusalém? C b) a visão de Isaías, como estará o monte do templo do Senhor N Javé? c) Quem correrá, quem irá para lá? d) que dirão os povos e nações? O e) uem julgará as nações? Q f) Em que se transformarão as armas de guerra? g) ual o convite que o profeta faz? Q (Responder) A 1: Qual a relação do texto com o advento e a vinda do Messias? (Vamos conversar) A 2: Após ouvirmos a Palavra de Deus e refletirmos sobre ela, apresentemos a Deus em forma de oração as nossas alegrias, esperanças e sofrimentos. (Preces espontâneas) Canto: 1. Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer irmão. Chegou a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para a conversão. /: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou conversão e te ensinou a viver. :/ 9
  • 11. Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo A 2: Isaías utiliza a imagem das peregrinações religiosas ao Templo de Jerusalém para ressaltar a esperança universal por um mundo de salvação. L 1: O povo estava passando por um momento de crise políticoreligiosa. L 2: O profeta anuncia uma grande mudança com a vinda do Messias. L 3: Quando isso acontecer, as armas serão transformadas em instrumentos de trabalho para produzir alimentos. L 4: Ao invés de violência, os povos de todo o mundo se preocuparão apenas em matar a fome de toda gente. T: “Vinde, vamos caminhar à luz do Senhor” (Is 2,5). L 1: Caminhemos “à luz do Senhor” e olhemos para a maneira como a sociedade de hoje se prepara para celebrar o Natal: agitação, consumismo, gastos desnecessários, substituição da pessoa de Jesus por ídolos... L 2: É necessário rever nossas atitudes e procurar vivenciar o verdadeiro sentido do Natal: tempo de vigilância, oração, diálogo, solidariedade, simplicidade, esperança e alegria. T: “Vinde, vamos caminhar à luz do Senhor” (Is 2,5). L 3: O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que a vinda do Filho de Deus à terra é um acontecimento tão importante que Deus quis prepará-lo durante séculos (CIC 522). L 4: Os profetas anunciaram a vinda do Messias ao povo de Israel, o que despertou no coração de muitos povos a expectativa dessa vinda (CIC 522). A 1: Ao celebrar cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza essa espera do Messias. Ao recordar a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo da sua segunda vinda (CIC 524). Canto: /: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/ 10
  • 12. Compromisso A 2: Neste tempo do Advento, preparemo-nos para o Natal, realizando os encontros com as famílias nas casas. Seria bom assumir um compromisso não só para o tempo do Advento, mas que pudesse ser vivenciado durante todo o próximo ano. Sugestões: 1. O grupo adota e acompanha uma família carente, orien tando-a e apoiando para que busque melhores condições de vida. 2. Ajudar algum morador de rua a se recuperar para viver com mais dignidade. 3. Ajudar, no que for necessário, famílias que cuidam de idosos e doentes. 4. Participar da Campanha em prol do projeto educacional para as crianças da África, colaborando com R$ 240,00 por ano, adotando os estudos de uma criança. Contato: Instituto Padre Vilson Groh, (48) 3039-1828 (Mais informações em anexo, no final deste livreto). (Conversar e ver como assumir algum dos compromissos. Pode ser assumido pelo grupo ou pessoalmente) A 1: Nosso propósito especial para este Natal será: Participar da missa na noite de Natal (os grupos podem conversar com a equipe de liturgia para organizar em conjunto). Preparar-nos com entusiasmo para celebrar um Natal de paz e solidariedade na família e na comunidade, evitando exageros na comida e corrida ao comércio. Canto: Abre tua porta que alguém está batendo. Abre tua porta que alguém está nascendo. É Jesus que vem a ti. /: Por que não respondes? Por que tu te escondes, e impedes Jesus de renascer? :/ 11
  • 13. Oração A 2: Rezemos o salmo 122 (121), para que a alegria e a paz estejam presentes em nossas vidas. T: Fiquei alegre quando me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” Lado A: E agora se detêm nossos pés às tuas portas, Jerusalém! Lado B: Jerusalém é construída como cidade sólida, compacta. Lado A: É para lá que sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo a lei de Israel, para louvar o nome do Senhor. Lado B: Pois lá estão os tribunais de justiça, os tribunais da casa de Davi. Lado A:  Desejai a paz para Jerusalém: “Vivam em paz os que te amam”; Lado B: Haja paz nos teus muros, segurança em teus palácios! Lado A: Por amor aos meus irmãos e a meus amigos, eu direi: “Paz para ti!” Lado B:  Por amor à casa do Senhor, nosso Deus, te desejo a felicidade. T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no principio, agora e sempre. Amém. Bênção A 2: Que o Senhor venha também para a Jerusalém de hoje, que é a igreja, mas também a nossa cidade e a nossa casa. O Deus da esperança, da alegria e da paz nos abençoe e nos envie. T: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Canto: 1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins vão perfumar. 12
  • 14. /: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado do povo. :/ Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros. Campanha para Evangelização – “Evangeli.já” Viver o espírito natalino e celebrar verdadeiramente o Natal significa viver o encontro pessoal e comunitário com Jesus de Nazaré. Essa vivência nos leva a transmitir a todas as pessoas a Boa-Notícia, o dom e a rica experiência deste encontro com Jesus, participando ativamente na obra evangelizadora da Igreja. Em comunhão com toda a Igreja no Brasil, somos chamados a participar da Campanha para a Evangelização, cujo o lema é: “Eu vos anuncio uma grande alegria!”. A Campanha inicia no domingo de Cristo Rei e segue até o 3° domingo do Advento. 13
  • 15. 1º Encontro A BOA NOTÍCIA DO NASCIMENTO DE JESUS “Um broto vai surgir do tronco seco de Jessé, das velhas raízes um ramo brotará” (Is 11,1). Ambiente: Bíblia, casinha, imagem de Maria, coroa do Advento com as velas, figuras de pessoas necessitadas. Acolhida: Boas-vindas a cada uma e a cada um. Sintam-se acolhidos de coração nesta família. Motivação e oração inicial Animador(a): É um momento de graça estarmos aqui para nos fortalecer na fé, aprofundar nossa amizade, partilhar nossas vidas com suas alegrias e preocupações do dia a dia. (Momento de partilha) A: Estamos aqui para refletir e meditar sobre a realização da promessa da vinda de Jesus, o Filho de Deus, como o profeta Isaías anuncia. Peçamos que Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, nos ilumine, rezando: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Advento é tempo de espera. Que a luz da 2ª vela do Advento renove a nossa esperança, e clareie a nossa vida e a nossa casa, para acolhermos a vinda do Emanuel, Deus conosco. (Enquanto cantamos, uma pessoa da casa que acolhe acende a 2ª vela) Canto: A segunda vela acesa vem a vida clarear. Rejeitemos, pois, as trevas: é Jesus que vai chegar. /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar :/ 14
  • 16. A: Façamos um momento de silêncio para nos colocar na presença de Deus. Vamos lembrar as várias situações em que a vida é ameaçada: na nossa realidade, no Haiti, na Síria, no Oriente Médio, na África, e em muitas regiões do nosso próprio país. Podemos lembrar os nomes dos missionários que estão a serviço dos irmãos e irmãs em tantos lugares do mundo doando-se totalmente. (Momento para as pessoas falarem) Canto: /: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo chegou para anunciar, não tenhas medo de evangelizar. :/ A: Rezemos em dois lados o Salmo 71. T: Em seus dias florescerão a justiça e a paz. Lado A: Ó Deus, concedei ao rei vosso julgamento e a vossa justiça ao filho do rei: Que ele governe o povo com justiça, e vosso pobre conforme o direito. Lado B: Que em seus dias floresça a justiça e muita paz até o fim das luas: Que ele domine de mar a mar, desde o rio até aos confins da terra. Lado A: Pois ele liberta o indigente que clama e o pobre que não tem protetor: Tem compaixão do fraco e do indigente, e salva a vida dos indigentes. Lado B: Que seu nome permaneça para sempre, e sua fama dure sob o sol! Nele sejam abençoadas as raças todas da terra, e todas as nações o proclamem feliz! T: Em seus dias florescerão a justiça e a paz. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Canto: /: Da cepa brotou a rama, da rama brotou a flor, da flor nasceu Maria, de Maria, o Salvador. :/ 1. Neste dia, neste dia o Senhor estenderá sua mão libertadora pra seu povo resgatar. Estandarte para os povos o Senhor levantará, a seu povo, a sua Igreja toda a terra acorrerá. 15
  • 17. Fato real Leitor(a): Roberto era um jovem muito agressivo. Não obedecia aos pais e quebrava tudo dentro de casa. Muitas foram as tentativas de ajudá-lo. Certo dia, Márcia convidou Roberto para entrar num grupo de jovens da comunidade, a qual o acolheu com muito carinho. Ele participou de vários encontros, partilhou sua vida em grupo. Aos poucos, tomou consciência de sua realidade e começou a acreditar nas suas qualidades. Sentiu que era capaz de estudar e se formar e mudar o rumo de sua vida. Hoje estuda e atua numa ONG, auxiliando adolescentes em situação de risco, os quais não têm a presença dos pais no dia a dia. Assim ele contribui para o bem da sua família, da comunidade e da sociedade. A: Esse fato nos mostra que, com a graça de Deus, é possível mudar e nunca desanimar. A fé nos faz acreditar que a pessoa pode se converter, e que outro mundo é possível. Canto: Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer irmão. Chegou a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para a conversão. /: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou conversão e te ensinou a viver. :/ A Palavra de Deus ilumina A: Ouçamos com fé e atenção a Palavra de Deus que nos fala através do profeta Isaías. Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. /: Lâmpada para os meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do Profeta Isaías 11,1-10. (Silêncio para nos deixar tocar pela Palavra de Deus) A: Para entender melhor o texto, vamos dizer as palavras ou versículos que mais nos chamaram atenção. (Tempo) 16
  • 18. A: Vamos ler novamente os versículos 2 e 6. (Ler na bíblia) A: O que o texto diz para nós hoje, quando fala da justiça e do julgamento? Como podemos relacionar o fato real com o texto bíblico? (Conversar) A: Baseados na Palavra de Deus que refletimos: O que o texto nos leva a dizer a Deus em forma de oração? (Momento para as preces de agradecimentos, louvor, pedidos,...) Canto: /: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/ Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo A: Vimos como o povo na época de Isaías aguardava um reinado, fundado na justiça, que gerasse paz e harmonia. T: “Julgará os fracos com sua justiça, com retidão dará sua sentença em favor dos humilhados na terra” (Is 11,4). L 1: O profeta Isaías nos lembra que pertencemos à grande família do Povo de Deus, e que desse tronco nascerá o Salvador. T: “Do tronco de Jessé nascerá um broto... Sobre ele pousará o Espírito de Deus: Espírito de sabedoria e inteligência, Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de conhecimento e temor de Deus” (Is 11,2). A: Deus cumpre sua promessa na vinda de Jesus de Nazaré. A partir da ação de Jesus se constrói um novo mundo, no qual todas as coisas se reconciliam, surgindo um novo reinado de paz, de justiça e fidelidade. T: “O Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). L 2: Precisamos construir esse novo reinado no lar das nossas famílias, no trabalho, na comunidade, especialmente neste tempo em que nos preparamos para o Natal do Senhor. T: “Vou criar um novo céu e uma nova terra!” (Is 65,17). 17
  • 19. L 3: Deus vem ao encontro do ser humano pela sua aliança, e, na plenitude do tempo, pela encarnação redentora de seu Filho Jesus. T: “Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher...” (Gl 4,4). L 1: Jesus vem para cumprir toda a justiça. Quer dizer, submeter-se inteiramente à vontade do Pai para a remissão dos nossos pecados (CIC, 536). T: O Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado (CIC 470). A: Nesse tempo do Advento e Natal somos convidados pelo profeta Isaías a mudar a cultura de morte que existe ao nosso redor: L 2: Da violência para a paz; L 3: Da concentração de bens para a partilha; L 1: Da corrupção para a justiça e para a ética; L 2: Do egoísmo para a solidariedade; L 3: Do ódio para o perdão; L 1: Do desespero para a esperança; L 2: Do medo para a segurança. Canto: /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao Criador! Justiça e Paz hão de reinar, e viva o amor! :/ 1. Quando Jesus a terra visitou, a Boa-Nova da justiça anunciou: o cego viu, o surdo escutou, e os oprimidos das correntes libertou. Compromissos A: Trazendo a reflexão para a nossa prática na realidade que nos cerca: moradia, saúde, educação e segurança sem qualidade..., como podemos vivenciar o texto do profeta Isaías? (Vamos refletir) 18
  • 20. A: Conversemos sobre as propostas de compromisso sugeridas na Celebração Inicial. (Momento de partilha do compromisso assumido) Oração A: Nesse tempo do Advento em comunhão com a Igreja no Brasil somos chamados a participar da Campanha para a Evangelização. Rezemos: T: Pai Santo, quisestes que a vossa Igreja fosse no mundo fonte de salvação para todas as nações, a fim de que a obra do Cristo que vem continue até o fim dos tempos. Aumentai em nós o ardor da evangelização, derramando o Espírito prometido, e fazei brotar em nossos corações a resposta da fé. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! A: No domingo, dia 08, celebraremos a festa da Imaculada Conceição de Maria. Peçamos a Maria nossa mãe a grande evangelizadora que nos ensine a sermos humildes e cheios de amor (breve silêncio). Saudemos Maria, mulher esclarecida, modelo de fé, consciente e aberta ao amor, lembrando o grande momento da visita do Anjo. Lado A: O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E ela concebeu do Espírito Santo. T: Ave Maria... Lado B: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa Palavra. T: Ave Maria... Lado A: E o Verbo divino se fez homem. E habitou entre nós. T: Ave Maria... A: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. T: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. 19
  • 21. A: Oremos. T: Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa graça, a fim de que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos pela sua paixão e morte à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. Amém. Canto: Uma entre todas foi a escolhida. Foste tu, Maria, a serva preferida, Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador. /: Maria, cheia de graça e consolo, vem caminhar com teu povo, nossa mãe sempre serás. :/ Bênção (Façamos a bênção de dois a dois, cantando) Canto: Deus nos abençoe (mão na cabeça), Deus nos proteja (mão nos ombros), Deus nos dê a paz (aperto de mão), Deus nos dê a paz (abraço). Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros. Campanha para Evangelização – “Evangeli.já” Toda Igreja é chamada a evangelizar. O trabalho evangelizador é uma exigência da graça que recebemos no batismo. Quem está em verdadeiro processo de evangelização, torna-se evangelizador. A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fiéis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evangeli.já”, que faz referência à palavra evangelizar. A coleta da Campanha para a Evangelização, para a qual se pede a generosa colaboração de todos os fiéis, será realizada no 3° domingo do Advento. 20
  • 22. 2° Encontro A ALEGRE ESPERA DA PROMESSA DO SENHOR “Dizei àqueles que têm o coração perturbado: Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus!” (Is 35,4). Ambiente: Bíblia, coroa e velas do Advento, casinha, estampa ou presépio, a foto de uma mulher grávida (ou ela presente, se houver). Acolhida: Pelas pessoas da casa. Motivação e oração inicial Alguém da casa ou animadora(a): Como é bom acolher a todos ao estarmos juntos novamente, alegres e cheios de esperança na renovação do cumprimento da promessa do Senhor. Que nossa alegria seja partilhada entre nós, com um abraço fraterno. (Momento do abraço) A: Neste tempo do Advento estamos vivendo esta bela experiência da alegre espera do Natal que se aproxima. Preparemos nosso coração, recolhendo-nos num instante de silêncio, pois o Senhor quer nos visitar e ficar conosco. (Um breve silêncio) Canto: /: Virá o dia em que todos, ao levantar a vista, veremos nesta terra reinar a liberdade. :/ 1. Minha alma engrandece o Deus libertador, se alegra o meu espírito em Deus, meu Salvador. Pois ele se lembrou do seu povo oprimido e fez da sua serva a Mãe dos esquecidos. A: Coloquemo-nos na presença de Deus, saudando a Santíssima Trindade: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. 21
  • 23. A: Em Belém, uma luz brilhou para todos! Ao acendermos a terceira vela, sejamos luzeiros de esperança, iluminando o caminho para a vinda do Senhor Jesus. Canto: Na terceira vela temos a esperança a crepitar. Nossa fé se reanima: é Jesus que vai chegar. /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/ A: Rezamos o Salmo 98(97) em dois coros: Mulheres: Aclamai o Senhor, povos todos da terra, regozijai-vos, alegrai-vos e cantai; Homens: Salmodiai ao Senhor com a cítara, ao som do saltério e com a lira. Mulheres: Com a tuba e a trombeta, elevai aclamações na presença do Senhor. Homens: Ressoe o mar e tudo o que contém, o globo inteiro e os que nele habitam. Mulheres: Que os rios aplaudam, que as montanhas exultem em brados de alegria, diante do Senhor que chega, Homens: Porque ele vem governar a terra. Ele governará a terra com justiça, e os povos com equidade. T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém. Fato real: Raios de liberdade Leitor(a): “A noite passada não dormi tranquilo. Duas vezes ao ano, a pastoral carcerária promove um encontro externo com os presidiários, com autorização da justiça. Fiquei a pensar, contei carneirinhos, continuei acordado. Chegou a hora esperada, chamam meu nome. Meu coração dispara, choro por dentro, de alegria. A Kombi chega, não cabem todos. O Coordenador nos autoriza a irmos sozinhos até o pátio, sem escolta, onde o micro-ônibus nos aguarda. Os policiais ficam de olhos arregalados. Ao lado, há uma paisagem encantadora. Os pássaros cantando, borboletas no ar, a mata toda verde. Redescobri que o céu é redondo e lá longe se emenda com a terra. Fazia quase nove anos que me 22
  • 24. encontrava trancado em uma cela, sem contato com o mundo exterior, com pena de 52 anos a cumprir. Fiquei igual a uma criança feliz. Vi mulheres, crianças, casas, o Lago Paranoá parecia um mar sereno. Abri bem a janela, para que o vento me acariciasse o rosto. Tive a sensação de estar diante de alguém que há muito não via, de quem perdera a intimidade. O que dizer? Fomos recebidos com bandeirinhas e boas-vindas. Sentimo-nos amados. Senti que ainda há amor no coração das pessoas. Passamos o dia e boa parte da noite rezando. Dormi olhando as estrelas, que há muitos anos não via. Houve várias surpresas. Mas uma me chamou a atenção. Uma ceia de Natal à luz de velas. Um coral cantando músicas. Chegaram os familiares: minha mãe, minha irmã, meus filhos, meus dois irmãos, cunhadas que não conhecia, sobrinhos, Fiquei emocionado, e uma lágrima me fugiu, uma lágrima que achava não mais existir. O futuro sorrira novamente para nós. Vi a iluminação do Natal da Torre da TV na Esplanada dos Ministérios. Foram dias de amor, esperança e alegria, os mais felizes em nove anos” (João Dias). A: Esse encontro aconteceu em dezembro de 1997. O detento João Dias continuava preso. Sua pena é alta, mas acaba de se formar em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília, como bolsista. Parabéns, João Dias, você é um vencedor em Jesus Cristo. Jesus é a alegria esperada e ilumina o fato que lemos e toda a nossa vida. T: “Estive preso e viestes me visitar” (Mt 25,36b). Canto: Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só Tu és nossa esperança, és nossa libertação. /: Vem, Senhor! Vem nos salvar. Com teu povo vem caminhar! :/ A Palavra de Deus ilumina A: Nesse tempo do Advento, caminhamos ao encontro do acontecimento maravilhoso que é a realização da nossa alegre esperança do Natal do Senhor, como vamos ouvir no texto do profeta Isaías. 23
  • 25. Canto: Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos no Senhor. Alegrai-vos, alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor! Alegrai-vos, alegrai-vos, alegrai-vos no Senhor! Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do Profeta Isaías 35,1-6,10. (Um breve silêncio. Ler novamente o texto) A: Vamos repetir as palavras fortes do texto que nos chamaram a atenção. Que alegre esperança Isaías anuncia, no texto? (Responder) A: O que o texto diz para nós hoje? O que há de comum na Palavra lida e partilhada e no fato da vida? (Vamos conversar) A: O que podemos dizer a Deus, em forma de súplica, agradecimento e louvor...? (Momento de oração) Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo A: O Evangelho de Mateus (25,36) ilumina o fato da vida. Jesus se apresenta como sendo ele próprio o detento: “Estive preso e viestes me visitar”. Com a liberdade perdida, o detento descreve a espera incansável de liberdade, esperança de participar da vida e de continuar a ser amado. L 1: O fato da vida ilumina a nossa vida e nos mostra como devemos agir diante das situações vividas pelos nossos semelhantes. T: “Isaías canta a alegre esperança. “Eles verão a glória e o esplendor de Deus” (Is 35,2b). L 2: Na sua bondade e sabedoria, Deus quis revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério de sua bondade (CIC 51). T: “Exulte o coração dos que procuram o Senhor” (CIC 30). A: No nosso tempo, qual esperança move o coração do povo? (Um breve silêncio). 24
  • 26. A: Olhando a realidade, vemos muita injustiça, opressão e domínio da mídia, que exalta a busca do ter e do prazer, e muitas vezes leva as pessoas ao vazio, à depressão. São novos cárceres! Como nos libertar? (Breve silêncio) A: Por meio dos profetas, Deus forma seu povo na esperança da salvação, destinada a todos (CIC 64). L 3: “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos pelo seu Filho” (Hb 1,2). Canto: /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/ Compromissos A: A reflexão de hoje nos leva a ser presença no meio dos jovens iludidos por prazeres e drogas, no meio dos presos e encarcerados, no meio de tantas pessoas que precisam de uma palavra, de um gesto nosso. (Um breve silêncio para refletirmos) A: Vamos olhar novamente os com promissos que foram propostos na celebração inicial. (Momento de conversa) Oração A: Rezemos, com alegre esperança, o texto refletido do profeta Isaías: T: “O deserto e a terra árida vão se regozijar. /A estepe vai alegrar-se e florir; como o lírio ela florirá,/ exultará de júbilo e gritará de alegria./ A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e do Saron;/ será vista a glória do Senhor e a magnificência de nosso Deus. / Fortificai as mãos desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes./ Dizei àqueles que têm o coração perturbado:/ Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus!” 25
  • 27. Bênção A: O Senhor, que cumulou de glória e alegria o povo de Israel, fortifique e anime os nossos corações. O Senhor volte seu rosto para nós e nos dê a paz. O Senhor se compadeça de nós e nos abençoe. T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar. Neste dia, os oprimidos, numa só voz, a liberdade irão cantar. :/ 1. Na nova terra, o fraco, o pobre e o injustiçado serão juízes deste mundo de pecado. Na nova terra, o forte, o grande e o prepotente irão chorar ate ranger os dentes. 2. Na nova terra os povos todos irmanados, com sua cultura e direitos respeitados, farão da vida um bonito amanhecer. Com igualdade no direito de viver. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros. Campanha para Evangelização – “Evangeli.já” A campanha para a Evangelização, que inicia no domingo de Cristo Rei e segue até o 3° domingo do Advento, tem por objetivo conscientizar e motivar todos os fiéis para a participação ativa na missão evangelizadora da Igreja através de três caminhos: o testemunho, as ações pastorais específicas e a garantia de recursos materiais para o trabalho evangelizador. A coleta da Campanha para a Evangelização é realizada no 3° domingo do Advento, e é distribuída da seguinte maneira: 45% ficam na própria diocese, 20% vão para o Regional da CNBB em Santa Catarina e 35% são destinados à CNBB nacional. 26
  • 28. 3º Encontro A VINDA DO EMANUEL “Eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel” (Is 7,14). Ambiente: Bíblia, casinha, fotos (figuras) de mulheres grávidas e crianças ou de famílias com crianças, coroa do Advento com as velas e outros símbolos natalinos. Acolhida: Pela família que acolhe o grupo. Motivação e oração inicial Animador(a): Amigas e amigos, continuando a nossa preparação para a celebração do nascimento de Jesus, somos todos convidados a refletir sobre a promessa que Deus fez: a vinda do Emanuel, o Deus conosco. Já nos alegramos com a promessa, e mais ainda com a sua realização, porque ela se concretizou em Jesus de Nazaré. Com muita alegria e fé, queremos saudar a Santíssima Trindade. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Vamos acender a 4ª vela da coroa do Advento, enquanto cantamos: (Convidar uma mulher grávida para acender a 4ª vela) Canto: Eis a luz da quarta vela, um clarão se faz brilhar. Bate forte o coração: é Jesus que vai chegar. /: No advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar! :/ A: Rezemos em dois lados ou cantemos. L 1: Como o sol nasce da aurora, de Maria nascerá aquele que a terra seca em jardim converterá. Ó Belém, abre teus braços ao Pastor que a ti virá. T: Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem! 27
  • 29. L 2: Ouve, ó Pastor do teu povo, vem do alto dos céus onde estás. Vem teu rebanho salvar, mostra o amor que lhe tens! T: Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem! L 3: Cultiva e protege esta vinha, foi tua mão que a plantou! Protege e confirma teu eleito, aquele que é nosso Pastor! T: Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem! L 1: Nunca mais de ti nos afastaremos, dá-nos a vida que alegres louvaremos o teu nome! T: Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem! Canto: As colinas vão ser abaixadas, os caminhos vão ter mais fulgor. O Senhor quer as vidas ornadas para a festa da vida e do amor. Vem, Senhor! /: Vem salvar teu povo, Deus conosco, Emanuel. Neste pão, um mundo novo quer teu povo, Deus fiel! :/ Fato real Leitor(a): O casal Sônia e Marcelo, depois de 6 anos de casados, descobriu que estava impossibilitado de gerar filhos. Essa condição afetou muito a vida dos dois, pois gostariam muito que o amor que os unia fosse continuado através de filhos. Certo dia, ele, por trabalhar na área médica, foi realizar um atendimento voluntário em um abrigo de menores. Depois do atendimento, brincou com algumas crianças, e assim conheceu um menino de 5 anos que muito lhe chamou a atenção. Foi para casa com o sentimento no coração de ter encontrado o filho tão querido. Conversou com a esposa a respeito e, quando voltou para continuar seu trabalho, levou-a com ele. Ao brincar e conversar com a mesma criança, ambos tiveram o mesmo sentimento: aquele era o filho que eles tanto queriam ter gerado. Voltaram diversas vezes, para conhecer a criança e também se deixar conhecer por ela. Decidiram então pedir a adoção dela e passaram por todo o processo e preparação necessária para tal. Toda a família, pais, tios, tias, primos e primas também foram envolvidos na preparação e espera do novo membro que iria chegar, só que não sabiam quando aconteceria. Depois de um longo tempo, a notícia tão esperada chegou: O juiz 28
  • 30. havia autorizado a adoção. Que alegria! Podiam definitivamente trazer para casa o filho do coração e com ele repartir o amor que os unia, educando-o com muito carinho. A: Com muita fé, o casal viveu a esperança de um dia ver seu sonho realizar-se. Deus os surpreende com o sentimento no coração de terem encontrado o filho querido, tão esperado. A graça de Deus em Maria surpreendeu a humanidade com a vinda do seu Filho amado, Jesus de Nazaré. Conhecemos alguma história semelhante ao fato real? (Conversar sobre o assunto) Canto: /: Sonho lindo, encantador, esperança, amor e fé. Sonha Deus libertador com Jesus de Nazaré! :/ A Palavra de Deus Ilumina A: Neste tempo do Advento somos todos chamados a viver a esperança e a graça do amor de Deus, que se revela plenamente no seu filho Jesus. A profecia de Isaías que iremos ouvir nos diz como Deus oferece um sinal de salvação através da promessa do envio do Emanuel – Deus conosco. Canto: /: Pela Palavra de Deus, sabe remos por onde andar! Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/ 1. Cristo nos chama. Ele é pastor. Sabe meu nome. Fala, Senhor. Leitor(a) da Palavra: Leitura da profecia de Isaías 7,10-14. (Momento de interiorização da Palavra) A: O texto que acabamos de ouvir se refere a uma situação muito difícil que o rei de Judá, Acaz, e seu povo estavam passando. Nesse contexto, Deus se manifesta através do profeta Isaías. Porém, o rei Acaz não se entrega totalmente nas mãos de Deus e pede auxílio ao rei do império assírio. Vamos ler o texto em silêncio, prestando atenção nas falas de cada um dos personagens. (Ler o texto na própria bíblia. Em seguida, contar) 29
  • 31. A: O texto diz que aquela época era um tempo de ameaça, de dominação por causa da guerra de reis estrangeiros. Vamos dizer as palavras e versículos que mais nos chamaram atenção sobre essa situação. (Momento para falar) A: Como podemos relacionar a história de Sonia e Marcelo com o texto bíblico de Isaías? O que tudo isso diz para nós hoje? (Vamos conversar) A: Diante de tudo o que refletimos, o que podemos dizer a Deus em forma de oração, louvor, pedido ou agradecimento? (Preces espontâneas) Canto: Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só Tu és nossa esperança, és nossa libertação. /: Vem, Senhor! Vem nos salvar. Com teu povo vem caminhar! :/ Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo A: Frente a uma ameaça de dominação, muitas vezes os governantes, e mesmo as pessoas comuns, reagem procurando se defender com uma força igual ou maior do que aquela que os ameaça. L 2: Mas é preciso entregar-se totalmente nas mãos de Deus e confiar na sua promessa. L 3: Deus oferece uma nova forma de reação, não mais com a força e a guerra, mas por meio do sinal do Emanuel – o Deus conosco. L 1: A salvação e a libertação de toda ameaça virão de uma criança, nascida de uma jovem simples, uma virgem do povo. T: “Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel” (Is 7,14). L 2: O nome Emanuel tem o significado de Deus conosco. Deus está sempre conosco, ele não nos abandona. 30
  • 32. L 3: Precisamos confiar em Deus e acreditar que, quando o povo se une, todos juntos são a força de Deus para a libertação de toda e qualquer dominação. T: Pela concepção do Filho de Deus no seio da Virgem Maria, e pelo seu nascimento, o Emanuel – o Deus conosco – veio morar entre nós. L 1: A Virgem Maria concebeu o Filho de Deus por obra do Espírito Santo. “O Espírito Santo descerá sobre ti,” disse-lhe o anjo, na Anunciação (CIC 484-486). Canto: 1. O tempo vai passando sutilmente, de repente a gente lembra que o Natal já vai chegar. É preciso parar, é preciso lembrar que Cristo veio para nos salvar. 2. A praça apareceu iluminada. Na calçada, o povo pensa que em pacotes compra a paz. Só de Deus vem a paz, é só ele quem traz felicidade para todos nós. Compromissos A: Após a meditação que fizemos do texto de Isaías, que tal colaborarmos para que na família o Natal seja celebrado com muita simplicidade, fé e alegria. A nossa caminhada do tempo do Advento está chegando ao fim. Como estamos desenvolvendo o compromisso assumido na celebração inicial? (Ler novamente os compromissos na Celebração inicial e partilhar como estamos assumindo) Oração A: O Natal está chegando, e queremos rezar para que, com muita alegria, saibamos celebrar a glória do céu que se manifesta na fraqueza de uma criança recém-nascida. T: Nos te louvamos, Senhor Deus, pela encarnação e pelo nascimento do teu Filho, Jesus. Ajuda-nos a acolher a Boa-Nova de vida plena que ele nos traz. Que saibamos viver com o amor e com a mesma paz que ele nos dá. 31
  • 33. A: Unidos na esperança do Emanuel – Deus conosco, rezemos de mãos dadas: T: Pai-nosso..., Ave Maria..., Glória ao Pai... Bênção A: Peçamos a bênção de Deus para todos nós e nossas famílias: T: Abençoai-nos, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre e feliz. Olhou para mim com tanto amor, que me escolheu, me elegeu e me quis. E de hoje em diante eu já posso prever: todos os povos vão me bendizer. O Poderoso lembrou-se de mim, Santo é seu nome sem fim. 2. O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz. Maria carrega o Salvador, porque Deus faz, sempre cumpre o que diz. E quando os povos aceitam a lei passa de pai para filho seu dom. Das gerações ele é mais do que rei, ele é Deus pai, ele é bom. 3. Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre e feliz. Olhou para mim com tanto amor que me escolheu, me elegeu e me quis. O orgulhoso ele sabe dobrar, o poderoso ele sabe enfrentar. O pobrezinho ele defenderá, não nos abandonará. 4. O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz. Maria carrega o Salvador, porque Deus faz, sempre cumpre o que diz. Quem tem demais qualquer dia vai ver o que é ter fome e não ter pra comer. Quem passa fome comida terá, eis que a justiça virá. 5. Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre e feliz. Meu povo já sente o seu amor, ele promete, ele cumpre o que diz. Aos nossos pais ele um dia jurou, ele é fiel e jamais enganou, estamos perto da era do amor. Bendito seja o Senhor. Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. É importante levar a Bíblia em todos os encontros. 32
  • 34. Celebração final NATAL – NASCIMENTO DE JESUS Eu vos anuncio uma grande alegria!” (Lc 2,10). Preparar o ambiente com uma colcha de retalhos e todos os símbolos que acompanharam a caminhada do Tempo do Advento; pão, para partilhar no final do encontro. (Convidar as crianças para participar da celebração e vesti-las de branco. Os grupos que quiserem podem fazer uma confraternização natalina) Acolhida: Bem afetuosa e alegre, as pessoas podem se acolher, cantando. Canto: /: Seja bem-vindo, olê lê, seja bem-vinda, olá lá. Paz e bem pra você, que veio participar! :/ (O grupo pode escolher outro canto) Motivação e oração inicial Animador(a): Com grande alegria acolhemos todas as pessoas nesta celebração tão especial, que se concretiza na alegre esperança da vinda do menino Deus que veio trazer a paz para todo o povo. É o mesmo Deus que caminha conosco e nos ensina a defender a vida. Todos(as): Em nome do Pai... A: Durante todo o Advento nos preparamos bem para celebrar o nascimento de Jesus, participando das celebrações dominicais e dos nossos encontros. O Natal é uma celebração muito importante da nossa fé cristã: É Deus que se encarna e vem morar entre nós. Com alegria vamos compor o espaço sagrado desta celebração com a colcha, que representa os GBF, e os símbolos natalinos que motivaram a nossa preparação para o Natal. (Enquanto cantamos, entram os símbolos da caminhada do Advento) 33
  • 35. Canto: /: Tu vens, tu vens! Eu já escuto os teus sinais. :/ 1. É muito bom, que alegria te louvar, ó Pai querido, dom de amor e de bondade! Há muito tempo prometeste ao teu povo que tu virias visitar a humanidade. A: Maria foi instrumento e servidora para este grande acontecimento. Saudamos a mãe de Jesus, rezando a Oração do Anjo. Lado A: O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E ela concebeu do Espírito Santo. T: Ave Maria... Lado B: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa Palavra. T: Ave Maria... Lado A: E o Verbo divino se fez homem. E habitou entre nós. T: Ave Maria... A: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. T: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. A: Oremos: T: Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa graça, a fim de que, conhecendo pela anunciação do anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos pela sua paixão e morte à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém. Canto: /: Ave, cheia de graça. Ave, cheia de amor. Salve, ó mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor. Salve, ó mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor. :/ 1. Mãe do criador, rogai. Mãe do salvador, rogai. Do libertador, rogai por nós. Mãe dos oprimidos, rogai. Mãe dos perseguidos, rogai. Mãe dos desvalidos, rogai por nós. Fato real Leitor(a): Catarina, natural do Oeste catarinense, veio com os seus pais para a capital à procura de uma vida melhor, pois lá na sua terra 34
  • 36. enfrentavam desafios habituais da vida na roça. Com muitas dificuldades foram morar em um dos morros dessa cidade. E lá foram se ajeitando. O que eles não esperavam era que os desafios na cidade pudessem ser maiores do que os da roça. Sendo assim, muitas coisas ruins aconteceram. Era um mundo diferente. Catarina, com apenas 16 anos, um dia apareceu grávida, e isso foi demais para seus pais. Eles não aceitaram a situação e a expulsaram de casa. A moça, desesperada e sem saber o que fazer, muitas vezes até foi aconselhada a abortar. Ela, porém, não aceitou. Passou maus momentos, dormiu na rua, passou fome, mas, já amando seu filho, continuou firme e pediu ajuda. Dona Bernadete, que trabalhava de serviços gerais em um hospital, acolheu Catarina e arrumou para ela um trabalho provisório. Orientada por Bernadete, ela fez o prénatal e cuidou da saúde do seu bebê com muito carinho. Vendo o esforço e a seriedade da filha, seus pais tiveram compaixão, se arrependeram e chamaram Catarina de volta para casa, já no fim de sua gravidez. Com humildade e amor, ela voltou, e o nascimento de sua menina foi uma grande alegria para todos. A menina Inês está hoje com dois anos e vive com sua mãe e seus avós. A: Conhecemos história parecida? (Momento para pensar) A: Embora na sociedade encontremos pessoas que matam, excluem, defendem o poder injusto e opressor, e fecham as portas a quem precisa, conhecemos também pessoas solidárias que acolhem e ajudam, apontam caminhos e sabem amar, como dona Bernadete. Inês, a menina da história, e tantas outras crianças têm dificuldade de encontrar um lugar digno para nascer, como aconteceu com Jesus. Canto: 1. Quando completou-se o tempo de Maria dar à luz, /: não havia na cidade um lugar para Jesus.:/ 2. E José de porta em porta nas famílias foi bater /: e pediu algum abrigo pra Jesus que ia nascer. :/ 3. Encontrou porta fechada, pouso não havia mais, /: e Jesus nasceu humilde num abrigo de animais. :/ 4. Desce Deus em sua glória e entre a gente quer viver. /: Não fechemos nossa porta ao Senhor que vai nascer. :/ 35
  • 37. A Palavra de Deus ilumina A: Vamos acolher com carinho e fé o texto do Evangelho escrito por Lucas, que nos fala do nascimento de Jesus. (Durante o canto, entram a Bíblia e as 4 velas do Advento acesas) Canto: /: Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação ou encenação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 2,1-20. (A narração do Evangelho pode ser encenada. Sugestão: Caso não seja encenada, após a leitura entram cantando crianças vestidas de branco e pessoas da comunidade e ficam junto do presépio) Canto: /: Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós somos o seu presépio e a nossa casa é Belém. :/ 1. Deus se tornou nossa grande esperança, E como criança no mundo nasceu. Por isso vamos abrir nossa porta, a Cristo o que importa é conosco viver. 2. Ele assumiu nossa vida terrena, ao céu nos acena com gestos de amor. Veio a todos salvar igualmente, queria somente ser nosso Pastor. Aprofundando o tema à luz da Palavra e do Catecismo A: Os pastores, representantes dos pobres e excluídos daquele tempo, eram considerados pela sociedade gente sem importância. Mas são eles os primeiros a receberem o anúncio da BoaNotícia. T: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,10-11). 36
  • 38. L 1: Jesus nasceu numa estrebaria, em extrema pobreza, no meio da história humana, dominada pelos poderosos e, no entanto, foi anunciado como o Salvador do mundo. T: Jesus nasceu na humildade de um estábulo, no seio de uma família pobre. As primeiras testemunhas deste acontecimento são simples pastores. E é nesta pobreza que se manifesta a glória do céu (CIC, 525). L 2: A pobreza é o sinal da salvação que chega à humanidade. Isso é o contrário da mentalidade reinante, que privilegia o ter e o poder. L 3: O fato de o Salvador ser encontrado num humilde estábulo é chocante e incomoda, abala, e questiona os critérios e os valores da uma sociedade voltada para a riqueza, ganância, consumismo... T: Hoje a Virgem dá à luz o Eterno, e a terra o acolhe numa gruta. Cantam os anjos e os pastores, e, com a estrela, os magos põem-se a caminho, porque tu nasceste para nós, pequena criança, Deus eterno, Filho de Deus! (CIC, 525). L 1: Em Belém foi uma alegria para os pastores, os pobres. Hoje é uma alegria para todas as pessoas que procuram Jesus. A: O verdadeiro sentido do mistério do Natal cumpre-se em nós, na nossa vida, quando nos tornamos pequenos diante de Deus e dos irmãos e irmãs. A Igreja não se cansa de cantar a glória desta noite (cf. CIC 526): Canto: 1. Vinde, cristãos, vinde à porfia. Hinos cantemos de louvor. Hinos de Paz e de alegria, hinos de anjos do Senhor. /: Glóóóóóóóóóóóóóóória a Deus nas alturas. :/ 2. Foi nesta noite venturosa do nascimento do Senhor que anjos de voz harmoniosa deram a Deus o seu louvor. /: Glóóóóóóóóóóóóóóória a Deus nas alturas. :/ 3. Vinde juntar-vos aos pastores. Vinde com eles a Belém. Vin­ e correndo pressurosos. O Salvador enfim nos vem. /: d Glóóóóóóóóóóóóóóória a Deus nas alturas. :/ 37
  • 39. Bênção do pão A: Rezemos pedindo a bênção sobre o pão. (Alguém fique no centro com o pão erguido. Todos erguem as mãos na direção do pão) T: Ó Deus, Pai criador da mãe terra e de toda vida, recebei nossas vidas e nossos grupos. Abençoai este alimento, para que seja sinal de pão em todas as mesas, esperança em nossas lutas, alegria em nossa caminhada e graças para todos os povos que sabem partilhar. Por Cristo, nosso Senhor, Amém. Pai nosso... (Enquanto partilhamos o pão, cantemos) Canto: 1. Nesta mesa da irmandade, a nossa comunidade se oferece a ti, Senhor. Nosso sonho e nossa luta, nossa fé, nossa conduta te entregamos com amor. /: Novo jeito de sermos Igreja nós buscamos, Senhor, na tua mesa. :/ 2. Neste pão te oferecemos os mutirões que fazemos, a partilha, a produção. Neste vinho, a alegria que floresce cada dia dentro de nossa união. Oração e bênção A: Rezemos: T: Senhor Jesus, ao celebrarmos o teu nascimento, visita-nos e permanece nos nossos lares, nos lares de nossa arquidiocese e de todo o mundo. Permanece conosco, com o Pai e o Espírito Santo, e com tua mãe Maria. Fortalece nossa caminhada com tua bênção infinita. Amém! (Sugerir uma confraternização, com partilha, e cantar Noite feliz em volta do presépio ou da mesa) 38
  • 40. Canto: 1. Noite feliz! Noite feliz! O Senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem. Dorme em paz, ó Jesus, dorme em paz, ó Jesus. 2. Noite feliz! Noite feliz! Ó Jesus, Deus da luz, quão afável é teu coração, que quiseste nascer nosso irmão e a nós todos salvar, e a nós todos salvar. 3. Noite feliz! Noite feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores os anjos do céu, anunciando a chegada de Deus, de Jesus salvador, de Jesus salvador. Lembrete Ler bem o anexo 2 sobre a Campanha Adote uma criança em Guiné-Bissau e o anexo 3 sobre a Campanha da Fraternidade de 2014. Ler também e meditar os Discursos do Papa Francisco que publicamos neste livreto. Socialize, partilhe nos grupos, na comunidade e com outras pessoas. Atenção Em 2014 é nossa tarefa acolher bem o próximo livreto, que será rezado e refletido no novo tempo litúrgico, o Tempo da Quaresma e Páscoa, numa profunda reconciliação com Deus. Nesse tempo também refletiremos sobre o apelo da Campanha da Fraternidade: Fraternidade e tráfico de pessoas, conforme anexo no final deste livreto. Com entusiasmo preparemos bem a Celebração Inicial do novo livreto, motivando a participação e o empenho dos membros dos GBF na árdua tarefa de evangelizar nas casas, prédios, condomínios... É importante divulgar bem o dia, a hora e o local da Celebração Inicial, na paróquia ou comunidade, e convidar todos os irmãos e irmãs para participar dos GBF. Boas Festas! Na alegria do anúncio da Boa-Notícia: “Vinde, Senhor Jesus”, seja vivido o verdadeiro sentido da nossa festa de Natal com os valores cristãos: o amor, a paz, a justiça, a conversão e a esperança. Um abençoado Natal e um feliz Ano Novo, com esperança reno­ ada v em Jesus, o Emanuel Deus-conosco. 39
  • 41. Anexo 1 CANTOS DE ADVENTO – NATAL 01 Deus vem a nós /: Deus vem a nós, homem se faz! Festa de amor e paz! :/ 1. A terra se ilumina na luz da noite santa, a estrela da esperança das trevas se levanta. 2. O povo preparado ao céu estende a mão, porque está bem perto a sua salvação. 02 Teu povo aqui reunido 1. Teu povo aqui reunido procura vida nova./ Tu és a esperança, o Deus que nos consola. /: Fala, Senhor! Fala da vida! Só Tu tens palavras eternas, queremos ouvir! :/ 2. São tantos os apelos que vêm dos oprimidos. Tu és quem liberta, o Deus dos esquecidos. 03 Quero ouvir teu apelo, Senhor 1. Quero ouvir teu apelo, Senhor. Ao teu chamado de amor responder. Na alegria te quero servir, e anunciar o teu reino de amor. /: E pelo mundo eu vou, cantando o teu amor. Pois disponível estou, para servir-te, Senhor. :/ 04 Estou pensando em Deus 1. Tudo seria bem melhor, se o Natal não fosse um dia, e se as mães fossem Maria, e se os pais fossem José, e se os filhos parecessem com Jesus de Nazaré. /: Estou pensando em Deus. Estou pensando no amor. :/ 40
  • 42. 05 Cristo nasceu para todos 1. Guiados pela estrela da nossa fé ardente, iremos ao altar ver Cristo que nasceu. /: Cristo nasceu para todos nós. :/ 2. Reis magos e pastores, os grandes e pequenos, conosco vinde ver o Cristo que nasceu. 06 Mãe Maria 1. Mãe Maria, um dia fizeste o mundo cantar, ao trazer o teu filho pra nos alegrar. /: Ó Maria, tu és venerada. Pelo mundo tu és aclamada. O teu povo, a cada momento, mais quer te amar. :/ 2. Mãe Maria, o mundo caminha com muita aflição, procurando buscar, em teus braços, a libertação. Mãe Maria, abençoa este povo com teu manto azul e protege-o da fome, da guerra, de norte a sul. 07 Hoje a noite é bela 1. Hoje a noite é bela, vamos à capela, sob a luz da vela, felizes a rezar. Ao soar o sino, sino pequenino, vai o Deus menino nos abençoar. /: Bate o sino pequenino, sino de Belém: já nasceu o Deus menino para o nosso bem. Paz na terra pede o sino alegre a cantar. Abençoe o Deus menino este nosso lar :/ 08 Noite linda noite bela 1. Noite linda, noite bela, noite tão cheia de luz! Toda a terra canta um hino com a chegada de Jesus! 2. Noite feita de esperança, noite clara de esplendor. Salve a Virgem Maria que seu filho nos doou! 3. Noite feita de bondade, noite feita de amor. Pois nasceu o Deus Menino, Jesus Cristo Salvador! 41
  • 43. 09 O Natal pode ser todo dia 1. Inovamos, Senhor, nosso lar, convidamos vizinhos, irmãos. Preparamos a mesa do altar, pro Natal de Jesus celebrar. /: O Natal pode ser todo dia, se cada família se comprometer a viver qual José e Maria, em seu dia a dia Jesus acolher! :/ 10 Virá o dia em que todos /: Virá o dia em que todos,/ ao levantar a vista,/ veremos nesta terra/ reinar a liberdade. :/ 1. Minh’alma engrandece o Deus libertador,/ se alegra o meu espírito em Deus, meu Salvador./ Pois ele se lembrou do seu povo oprimido/ e fez da sua serva a Mãe dos esquecidos. 2. Imenso é seu amor, sem fim sua bondade,/ pra todos que na terra o seguem na humildade./ Bem forte é nosso Deus, levanta o seu braço,/ espalha os soberbos, destrói todos os males. 3. Derruba os poderosos dos seus tronos erguidos/ com sangue e suor de seu povo oprimido./ E farta os famintos, levanta os humilhados,/ arrasa os opressores, os ricos e os malvados. 4. Protege o seu povo, com todo o carinho,/ fiel é seu amor, em todo o caminho!/ Assim é o Deus vivo, que marcha na história,/ bem junto do seu povo, em busca da vitória. 11 A noite se iluminou /: A noite se iluminou. O céu se vestiu de luz. Os anjos cantaram glória quando nasceu Jesus. :/ 1. Eu quero ver os pastores chegando, pra visitar o menino Jesus. Eu quero ver todo povo sorrindo, e junto seguindo a mensagem da luz. 12 É Natal! É Natal! 1. Hoje é dia de a gente se encontrar, hoje é dia de a gente resolver: o Senhor no mundo quer morar, o que é que vamos responder? 42
  • 44. /: É Natal! É Natal! O menino Jesus já nasceu! É Natal! É Natal! E no meio de nós quer viver. :/ 2. Ele outrora não encontrou lugar, a cida­ e não tinha mais pensão, d não sabia que ele vinha dar vida e paz, amor e salvação. 13 Hino dos Grupos Bíblicos em Família 1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram / em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam,/na prece entrelaçam a terra e os céus. /: É fé e vida na partilha. / É Grupo Bíblico em Família. :/ 2. Igreja nas casas! Assim foi no início,/ aí se encontravam os grupos cristãos. Por isso, o símbolo é hoje a casinha,/ a mística é o grupo de irmãs e irmãos. 3. Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. / Pessoas diversas constroem comunhão. Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, / e tudo se torna fraterna oração. 4. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia,/ resposta divina a humanas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra,/motiva e orienta concretas ações. 5. Igreja nas casas! São células vivas/da comunidade em torno a Jesus. Ninguém é cristão isolado, sozinho./ Amor verdadeiro à unidade conduz. 6. Igreja nas casas! A arquidiocese/ nos chama e convida a evangelizar. Os grupos refletem o rosto da Igreja,/ que é graça presente em todo lugar. /: É fé e vida na partilha. / É Grupo Bíblico em Família. :/ 43
  • 45. Anexo 2 Adote uma criança em Guiné-Bissau Colabore contribuindo nos estudos de um estudante da Guiné-Bissau. Com R$ 240,00 (78 euros) por ano, uma criança de Guiné-Bissau tem garantida a sua educação. Para auxiliar nesse serviço, está sendo criada uma campanha de arrecadação de recursos. Em Guiné-Bissau, na África, o governo não assume a educação como uma real prioridade, os professores são mal remunerados e muitas vezes ficam meses sem receber os salários. Assim, as greves são constantes. Para minimizar esse problema, em algumas instituições de ensino governamentais criaram o método de ensino de autogestão, que consiste em cada família pagar 78 euros por ano, para manter as aulas sem greves. O dinheiro paga o uniforme, o material escolar e os professores. As famílias que têm condições financeiras, pagam para os filhos estudarem. Mas a maioria não tem dinheiro. Dessa forma, está sendo criada a campanha de colaboração aqui na Arquidiocese. A intenção é que cada pessoa contribua com 78 euros (equivalente a R$ 240,00) por ano, o que vai garantir a educação da criança por um ano no Liceu, que equivale ao segundo grau, etapa anterior à faculdade. Essa contribuição também pode ser feita mensalmente, com 08 euros (R$ 24,00). “É um compromisso que deve ser assumido continuamente. Pois, cada criança será adotada pelos apoiadores. Caso parem de contribuir a educação dela será comprometida. A pessoa que apoiar, terá a foto da criança que vai ajudar e poderá acompanhar o desenvolvimento dela”, disse Pe. Maio da Silva, da Guiné-Bissau. Colônia de Férias – outro projeto que também está sendo desenvolvido. Nos meses de julho a setembro, os jovens não têm aula, nem alguma alternativa de lazer; para dar esse suporte, foi criado o projeto. Para ele, não há um valor fixo, cada um pode doar o quanto puder. Atualmente, 200 crianças de Empada são atendidas no projeto Colônia de férias; com mais recursos poderiam receber mais pessoas. Durante a Colônia de Férias, as crianças aprendem a fazer artesanatos, bordado, rendas, e outros trabalhos. É uma forma de elas ficarem ocupadas e aprenderem algo útil. A ideia de buscar apoiadores para os dois projetos surgiu a partir de duas visitas. Na segunda vez, ele levou quatro pessoas e elas assumiram a educação de algumas crianças. Assim, teve-se a ideia de levar a proposta para outras pessoas da Arquidiocese. Pe. Lúcio Espíndola está em Guiné-Bissau desde 2008 e trabalha na paróquia de Empada com o Pe. Maio da Silva. Os interessados em colaborar com os projetos podem obter mais informações com Willian Narzetti, do Instituto Padre Vilson Groh, pelo fone (48) 3039 1828, ou pelo e-mail willian@ivg.net.br As doações poderão ser depositadas na conta Banco do Brasil – 001, Agência 4236-6, CC 57.543-7, CNPJ: 13.188.828/ 0001-67, Instituto Padre Vilson Groh. 44
  • 46. Anexo 3 Tempo Quaresmal O tempo quaresmal, por ser um tempo de conversão, possibilita o caminho da verdadeira liberdade. Os exercícios quaresmais do jejum, da oração, e da esmola nos abem silenciosamente para o encontro com aquele que é a plenitude da vida, que é a luz e a vida de toda pessoas que vem a este mundo (cf. Jo 1,10). A liberdade nos foi doada na cruz de Cristo. Ele nos libertou e, por isso concedeu-nos participar da plenitude de sua vida. Na morte, deu-nos a vida; no sofrimento, conquistou para nós plena liberdade dos filhos e filhas de Deus. No caminho de conversão pastoral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinerário de libertação pessoal, comunitária e social. Tráfico Humano e Fraternidade é o tema da Campanha para a quaresma em 2014. O lema é inspirado na carta aos Gálatas: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O tráfico humano viola a grandeza de filhos, destrói a imagem de Deus, cerceia a liberdade daqueles que foram resgatados por Cristo. As comunidades, as famílias, as pessoas certamente buscarão superar a globalização da indiferença em relação ao tráfico humano, o que nos tirou a capacidade de chorar. “Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconômicas que abrem a estrada aos dramas como este” (Papa Francisco). Maria das Dores nos acompanhe no caminho de conversão! Jesus Cristo crucificado-ressuscitado, que nos libertou do pecado e da morte, anime nossos passos na participação em sua morte e ressurreição. D. Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília – Secretário Executivo da CNBB 45
  • 47. Anexo 4 LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS A Leitura Orante é uma das formas de espiritualidade bíblica. Consiste num momento em que se reflete e se reza um texto bíblico. Algumas dicas poderão ajudar-nos na vivência de uma autêntica espiritualidade bíblica. Atitude do discípulo fiel 1 – Preparação a) Escolher um local silencioso; b) Definir um momento diário (ou semanal) para a leitura orante. 2 – Leitura a) Escolher o texto. Rezar ou cantar, pedindo a luz do Espírito Santo. b) Ler e reler o texto bíblico com convicção de que Deus me fala. (Em silêncio, abrir-se ao Espírito Santo e deixar que Ele nos fale) c) O que o texto diz? Analisar o texto e situá-lo em seu contexto de origem. Procurar compreender, marcar no texto tudo o que me chama atenção, personagens, lugar, quando e como Deus aparece no texto. (Refletir sem trazer o texto para o hoje) 3 – Meditação a) O que o texto me diz? b) Refletir, ruminar, aprofundar o sentido do texto para nós: ligar a Bíblia e a vida. Agora, sim, atualizar o texto para hoje. 4 – Oração a) O que o texto me leva a dizer a Deus em forma de oração. b) Escolher um salmo para rezar ou fazer preces de agradecimento, súplica e louvor... 5 – Contemplação a) O que Deus pede de mim? b) Olhar a realidade com os olhos de Deus e comprometer-me. Avaliar minhas atitudes, olhar ao meu redor, perceber os fatos gritantes da realidade em que vivo: situações de riscos, dos pobres, das pessoas que sofrem... 6 – Ação A Palavra de Deus provoca em mim conversão. Iluminado pela Palavra devo assumir um compromisso, um gesto concreto que transforme a minha vida e o meu redor. Sugestão: Fazer a leitura orante nos intervalos do término do livreto do Advento/ Natal até a chegada do livreto do Tempo da Quaresma e Páscoa. 46
  • 49. MISSA NA BASÍLICA DO SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA HOMILIA DO PAPA Quarta-feira, 24 de Julho de 2013 Eminentíssimo Senhor Cardeal, Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, Queridos irmãos e irmãs! Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar a Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano. Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria. Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à 48
  • 50. atenção para três simples posturas, três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria. 1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cf. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca os deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-os no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã. 2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa 49
  • 51. Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele. 3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI aqui neste Santuário: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida – 13 de maio de 2007). Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja. 50
  • 52. VISITA À COMUNIDADE DE VARGINHA (MANGUINHOS) DISCURSO DO PAPA Rio de Janeiro – Varginha – 25 de Julho de 2013 Queridos irmãos e irmãs! Que bom poder estar com vocês aqui! Que bom! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um “cafezinho” – não um copo de cachaça! – falar como amigo de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês; esta comunidade, que hoje representa todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocês decoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dos brasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço ao casal Rangler e Joana pelas suas belas palavras. 1. Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. E é importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo – não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! Se pode colocar mais água no feijão? Sempre? E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração! E o povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra – esta palavra solidariedade – é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Quase parece um palavrão… 51
  • 53. solidariedade! Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é, não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável; não é ela, mas sim a cultura da solidariedade; a cultura da solidariedade é ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão. E todos nós somos irmãos! Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de “pacificação” será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Não deixemos, não deixemos entrar no nosso coração a cultura do descartável! Não deixemos entrar no nosso coração a cultura do descartável, porque nós somos irmãos. Ninguém é descartável! Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! Pensemos na multiplicação dos pães de Jesus! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza! 2. Queria dizer-lhes também que a Igreja, “advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu” (Doc. Ap.,  395), deseja oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Fome de dignidade. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de 52
  • 54. Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano. 3. Queria dizer uma última coisa, uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Hein, jovens! Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo com o bem. A Igreja está ao lado de vocês, trazendolhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida, e vida em abundância» (Jo 10,10). Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolação nos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobres do Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção. Obrigado! 53
  • 55. ENCONTRO COM OS VOLUNTÁRIOS (JMJ) DISCURSO DO PAPA Rio de Janeiro, – Pavilhão 05 do Rio Centro, 28 de Julho de 2013 Queridos voluntários! Não podia regressar a Roma sem antes agradecer, de modo pessoal e afetuoso, a cada um de vocês pelo trabalho e dedicação com que acompanharam, ajudaram, serviram aos milhares de jovens peregrinos; pelos inúmeros pequenos detalhes que fizeram desta Jornada Mundial da Juventude uma experiência inesquecível de fé. Com os sorrisos de cada um de vocês, com a gentileza, com a disponibilidade ao serviço, vocês provaram que “há maior alegria em dar do que em receber” (At 20,35). O serviço que vocês realizaram nestes dias me lembrou da missão de São João Batista, que preparou o caminho para Jesus. Cada um, a seu modo, foi um instrumento para que milhares de jovens tivessem o “caminho preparado” para encontrar Jesus. E esse é o serviço mais bonito que podemos realizar como discípulos missionários: preparar o caminho para que todos possam conhecer, encontrar e amar o Senhor. A vocês que, neste período, responderam com tanta prontidão e generosidade ao chamado para ser voluntários na Jornada Mundial, queria dizer: sejam sempre generosos com Deus e com os demais. Não se perde nada; ao contrário, é grande a riqueza da vida que se recebe! Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação é caminhar para a realização feliz de si mesmo. A todos Deus nos chama à santidade, a viver a sua vida, mas tem um caminho para cada um. Alguns são chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do Matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento está “fora de moda”. Está fora de moda? [Não…]. Na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso eu peço que vocês sejam revolucionários, eu peço que vocês vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem 54
  • 56. contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, crê que vocês não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. E tenham também a coragem de ser felizes! O Senhor chama alguns ao sacerdócio, a se doar a Ele de modo mais total, para amar a todos com o coração do Bom Pastor. A outros, chama para servir os demais na vida religiosa: nos mosteiros, dedicando-se à oração pelo bem do mundo, nos vários setores do apostolado, gastando-se por todos, especialmente os mais necessitados. Nunca me esquecerei daquele 21 de setembro – eu tinha 17 anos – quando, depois de passar pela igreja de San José de Flores para me confessar, senti pela primeira vez que Deus me chamava. Não tenham medo daquilo que Deus lhes pede! Vale a pena dizer “sim” a Deus. Nele está a alegria! Queridos jovens, talvez algum de vocês ainda não veja claramente o que fazer da sua vida. Peça isso ao Senhor; Ele lhe fará entender o caminho. Como fez o jovem Samuel, que ouviu dentro de si a voz insistente do Senhor que o chamava, e não entendia, não sabia o que dizer, mas, com a ajuda do sacerdote Eli, no final respondeu àquela voz: Senhor, fala eu escuto (cf. 1Sm 3,1-10). Peçam vocês também a Jesus: Senhor, o que quereis que eu faça, que caminho devo seguir? Caros amigos, novamente lhes agradeço por tudo o que fizeram nestes dias. Agradeço aos grupos pastorais, aos movimentos e novas comunidades que colocaram seus membros ao serviço desta Jornada. Obrigado! Não se esqueçam de nada do que vocês viveram aqui! Podem contar sempre com minhas orações, e sei que posso contar com as orações de vocês. Uma última coisa: rezem por mim. 55
  • 57. Equipe de Elaboração e Revisão Ir. Clea Fuck Ir. Emília de Bona Sartor Elísio Finato Pe. Isaltino Dias Diác. José Antônio Schweitzer Jupira Silva da Costa Maria Angelina da Silva Maria Glória da Silva Silvia Togneri Diác. Silvino Angst Diác. Wilson Fábio de Castro Equipe de Editoração Digitação: Revisão teológica: Apresentação: Revisão final: Editoração eletrônica e capa: Maria Glória da Silva Pe. Vitor Galdino Feller Dom Wilson Tadeu Jönck Ir. Clea Fuck José Valmeci de Souza (Atta) Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Leda Cassol Vendrúscolo Pe. Revelino Seidler 56
  • 58. Equipes de Articulação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família Coordenação Arquidiocesana: Maria Glória da Silva – (48) 3224 4799 / (48) 3258-1281 / (48)9634-4667 Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro CEP: 88015-130 – Florianópolis – SC E-mail: gbf@arquifln.org.br Equipes de Articulação Comarcal Comarca de Santo Amaro Diác. Paulo Cesar Turnes – (48) 3245-5282 / 9994-9113 Comarca de São José Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886 Claudia J. Orelo e Luizinho Orelo – (48) 3033-4301 Comarca da Ilha Marlene de Almeida Dias – (48) 3225-2025 / 9103-5506 Mario Andricópolo e Lucia M. S. Andricópolo – (48) 3209-4090 / 9613-9513 Comarca do Estreito Margarete Severino Pereira – (48) 3243-2331/ 8430-6878 Alzira Steiner Horr – (48) 3346-7896 Diác. Wilson Fábio de Castro – (48) 3034-7264 Comarca de Biguaçu Maria da Glória Agassi – (48) 3246-5945 Maria Helena Campos Siqueira – (48) 3243-4600 Marcia Cabral de Simas – (48) 3285-2038 Eliane Pereira – (48) 9622-7936 Comarca de Tijucas Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3265-0807 57
  • 59. Comarca de Itajaí Maria da Graça Vicente – (47) 3268-1954 Glória Maria Dal Castel – (47) 3348-5726 Noêmia Mariana da Silva – (47) 3344-2561 Comarca de Brusque Elza Creppas Bosio – (47) 3355-2673 Regina Martinenghi – (47) 3355-7819 Maria Luiza Rodrigues – (47) 3351-1954 / 3044-1923 Coord. Arquidiocesana das Comunidades Eclesiais de Base Edson Luiz Mendes (48) 3733 5327 / (48) 9901-9316 Édem Silvana Demari (48) 3733 5327 / (48) 9901-9297 E-mail: mendesedlu@yahoo.com.br Programas de rádio dos GBF/CEBs Rádio “Cultura AM 1110 – Mais Feliz com Jesus” Programa dos GBF – “Igreja nas casas”, aos sábados às 14hs30min. Contato: Volmar de Souza Netto – (48) 3733-4941 / (48) 9998-6800 E-mail: programaigrejanascas@gmail.com Radio “Conceição” – Itajaí Programa dos GBF – “Sintonia Bíblica”, às segundas-feiras às 14hs30min. Contato: Glória Maria Dal Castel – (47) 3348-5726 58
  • 60. AVALIAÇÃO As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) pedem que você colabore para o fortalecimento dos grupos na nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até o dia 28 de fevereiro de 2014, endereçado à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família ou E-mail: gbf@arquifln.org.br 1) uanto aos grupos: Q Qual o nome da sua Paróquia e do grupo? Quantos grupos há sua na sua paróquia ou comunidade? 2) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo? – Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões? Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ). – Convidamos outras pessoas, principalmente as que se encontram afas­adas da Igreja? t Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 3) conteúdo do livreto: O – Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). – As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). – Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 59
  • 61. 4) linguagem do livreto: A – Dá para entender bem tudo o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ). – Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade? 5) s cantos: O – Os cantos estão de acordo com os temas tratados? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). – Os cantos são conhecidos pelo seu grupo? Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ). 6) omo é elaborado o planejamento dos GBF e das CEBs na sua C Paróquia? 7) valie a caminhada dos GBF e das CEBs na sua comunidade e na A sua paróquia. – Três pontos positivos: – O que e como poderia ser melhor: 8) ocê ouve os programas de rádio dos GBF e das CEBs? Como os V avalia e qual é sua sugestão? 9) elacione esse livreto do Tempo do Advento Natal, que traz um novo R roteiro, com os livretos anteriores e dê sua opinião, que é muito importante para a equipe de elaboração e revisão. 60