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ÍNDICE 
Apresentação ............................................................. 04 
Mensagem de Dom Cesar .......................................... 05 
Orientações práticas .................................................. 06 
Oração inicial ............................................................. 08 
Encontro nas Casas 
• 1º Dia ..................................................................... 09 
• 2º Dia ..................................................................... 12 
• 3º Dia ..................................................................... 15 
• 4º Dia ..................................................................... 18 
• 5º Dia ..................................................................... 21 
• 6º Dia ..................................................................... 24 
• 7º Dia ..................................................................... 27 
• 8º Dia ..................................................................... 30 
• 9º Dia ..................................................................... 33 
Músicas ...................................................................... 36 
Ofício pela Paz ........................................................... 46 
3
apresentação 
Olá, queridos amigos e amigas das Comunidades Eclesiais de Base. 
A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se 
encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele e são libertados do 
pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Este encontro é motivo 
de Júbilo e de Esperança e, também, abertura para acolher uma Nova Vida em 
Deus. 
O Natal nos traz a certeza de que Deus quer estar plenamente conosco. Ele 
quer nos conduzir e quer que tenhamos atitudes semelhantes às suas. Que 
amemos sem medida e que cultivemos o Amor como manifestação direta dos 
sentimentos divinos, pela humanidade. 
Deus quer nascer todos os dias no coração da humanidade. Por isso, se 
revela como amor, e como Amor, ama sua criação, ama tanto, que neste Natal, 
quer fazer do coração dos homens, a sua casa. 
A iniciativa de amar é de Deus: é Ele quem nos ama primeiro e nos convida 
ao Amor. Somente experimentando o amor é que a humanidade poderá 
experimentar, ainda que limitadamente, quem é Deus. 
Amar é tocar no mistério da divindade aberto definitivamente à humanidade 
pelo amor doado por Deus à criação. Abra a sua casa, o seu coração para Deus 
entrar, e fazer deste, uma fonte de Amor. 
Em Jesus Cristo, Deus mostra a capacidade humana de amar. O Filho, 
encarnado e feito homem para suportar a limitação humana, faz de Sua vida 
uma vida inteira de amor ao outro e ao Pai. E nos ensina a viver no Amor: 
“como o Pai me amou, assim também eu vos amei” (Jo 15, 9) e, mais adiante: 
“amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12). 
Qual é o sentido da palavra amor, para cada um de nós? 
Hoje, é uma palavra tão banalizada, tão usada para designar relações 
egoístas e hedonistas, que poucas vezes lembramo-nos da sua origem divina: 
“tudo foi criado por amor, para o amor e no amor”. 
Foi o Amor de Deus, que não coube em si só e que expandiu dando origem 
a vida, porque o amor é fonte de vida. A vida se alcança e amadurece à medida 
que é entregue para dar vida aos outros e, quem deseja viver com dignidade 
e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o 
seu bem. 
Que este Natal nos conduza a viver em plenitude a Alegria do Evangelho, na 
certeza de que esta Alegria se concretizará com a acolhida do Menino Deus em 
nosso meio e com sua permanência em nossa vida. 
Um abraço e minha bênção a todo o povo de Deus que faz parte das 
4 
Comunidades Eclesiais de Base. 
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral 
Assessor Diocesano das CEBs
MENSAGEM DE DOM CESAR 
JESUS, A ALEGRIA DA HUMANIDADE 
Preparamo-nos, mais uma vez, para a Novena do Natal. E neste ano temos 
o tema: “JESUS, A ALEGRIA DA HUMANIDADE”. Como não lembrar o canto 
dos anjos que aparecem aos pastores para anunciar o nascimento de Jesus: 
“Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade”. Está 
aí, manifestada na voz dos anjos de Deus, toda a ALEGRIA da criação, das 
coortes celestes, da humanidade representada nos pastores, pelo nascimento 
do VERBO DE DEUS, do Emanuel, do Esperado das Nações, do Prometido nas 
Promessas de Deus, do Salvador do Mundo, do Senhor da História, do revelado 
pelo Pai e conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Como não nos alegrarmos, 
também, com a recordação deste acontecimento que mudou a história do 
mundo e a nossa história pessoal. Nós queremos, nesta Novena do Natal, 
todos nós que cremos, esperamos e seguimos o menino Jesus, cantar como 
cantaram os anjos dos céus: “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens 
de boa vontade”. Paz para todos: para cada um de nós, para nossas famílias, 
para nossas comunidades, para nosso bairro, para nossa cidade, para nosso 
país, para toda a humanidade. Quem é de Deus, diz São João em sua primeira 
carta é da Paz. A Paz é um dom e uma responsabilidade nossa, nos diz São 
Paulo na carta aos Romanos. Neste mundo e neste tempo, com tantas notícias 
de guerras, de atentados, de violência, de mortes, de perseguição religiosa, 
de desrespeito à vida e à pessoa, queremos gritar e cantar que ESTAMOS DO 
LADO DE DEUS. Estamos do lado da Paz. Estamos do lado da alegria e da vida. 
Jesus menino que nasce em Belém, lembra cada menino e menina que nasce 
em nosso tempo e que precisa ser amado e cuidado. Lembra cada pequenino e 
abandonado que precisa de nosso apoio, nossa voz, nossa solidariedade, nossa 
força. Que o Natal que, vamos preparar com tanta alegria com esta novena, 
nos reaqueça na fé e no compromisso com o Projeto de Deus. Que a alegria 
de nosso povo simples, que se manifesta nas tradições populares do Natal nos 
ajude a alegrarmo-nos com o nascimento do nosso Redentor. Que os cantos, 
as orações, os “reizados”, as festas natalinas que vamos celebrar, sejam bem 
preparados por este tempo de espera que realizamos com a Novena do Natal. 
“Alegrai-vos, diz a Palavra de Deus, alegrai-vos sempre no Senhor”... Feliz Natal 
do Senhor Jesus! 
5 
D. José Valmor Cesar Teixeira, SDB 
Bispo Diocesano de São José dos Campos
ORIENTAÇÕS PRÁTICAS: 
• Recomenda-se que a Novena de Natal seja realizada em 
família, em casas e não no salão paroquial, capela ou igreja 
matriz. 
• É necessário que nas comunidades, sobretudo nas maiores, 
sejam formados vários grupos para a realização da novena 
(para essa divisão dos grupos, contamos com o apoio dos 
coordenadores de cada comunidade). 
• A Bíblia é indispensável, deve estar presente em todos os 
encontros, em lugar de destaque; motivar os participantes para 
levarem a Bíblia. 
• Preparar o símbolo da novena, que irá acompanhar todos 
os dias. Nesta novena é uma caixinha e papel recortado em 
formato de folhas para as pessoas escreverem as intenções. 
• Sugerimos que cada rua, cada setor, confeccione de acordo 
com sua criatividade, uma Coroa da Novena de Natal, contendo 
nove velas que serão acesas ao longo da novena; pode ser 
construída com ramos verdes e enfeites. 
• Lembramos-nos da vela que deverá ser acesa no momento 
da Oração Inicial, que poderá ser decorada de acordo com a 
criatividade dos participantes. 
• Algo importante a ser observado é a pontualidade. O 
encontro não deve ser realizado de modo muito rápido, nem 
muito demorado. 
• Estudar e preparar antes os encontros. 
• Escolher com antecedência os leitores e leitoras. 
• Marcar com antecedência a casa das famílias que serão 
visitadas durante a novena. 
6
• É importante ir ao encontro daquelas famílias que estão 
afastadas da comunidade ou que estão precisando de uma 
visita da comunidade. 
• Fazer a apresentação das pessoas que estão participando 
pela primeira vez, de modo carinhoso. 
• Os avisos devem ser breves; somente o essencial: a próxima 
casa, gesto concreto, a celebração de encerramento, etc. 
• Conversar e combinar no início da novena, como será a 
Celebração de Encerramento, de preferência envolvendo as 
diversas comunidades. 
• Combinar desde o inicio qual será o gesto concreto do 
grupo e o paroquial. 
• A novena que apresentamos é apenas um roteiro, que 
pode e deve ser enriquecido com a criatividade e a realidade 
da comunidade. 
• Deixar a imagem do Menino Jesus para a Festa do Natal, do 
1º ao 8º dia da novena estaremos vivendo a espera. 
7
ORAÇÃO INICIAL - 1º AO 8º DIA DA NOVENA 
Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, sejam bem vindos! É grande a alegria 
de estarmos reunidos. Iniciemos nosso encontro recordando o sinal de nosso 
Batismo. 
Todos: Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Leitor(a) 1: Deus de amor e de ternura, Senhor da vida e da história, nós 
te louvamos e bendizemos, porque nos amaste desde toda a eternidade e nos 
chamaste para fazer parte do teu povo escolhido. Pelo batismo, nos convidaste a 
ser membros da Igreja, com a bonita missão de fazer acontecer o Reino de Justiça e 
de paz. Agradecemos por teu projeto de Salvação, revelado a nós em Jesus Cristo. 
Leitor(a) 2: Vinde, Jesus! Que a vossa graça esteja sempre conosco e que 
possamos viver com muita fé e alegria o vosso nascimento, celebrando o amor 
de Deus que nasceu entre as pessoas para ensinar o caminho que leva ao Pai. 
Que possamos viver esta verdade: Deus nos ama e quer que nos amemos uns aos 
outros. 
Todos: Virgem e Mãe Maria, Tu que movida pelo Espírito, acolheste o Verbo 
da vida na profundidade da tua fé humilde, totalmente entregue ao Eterno, 
ajuda-nos a dizermos o nosso “sim” perante a urgência, mais imperiosa do que 
nunca, de fazer ressoar a Boa- Nova de Jesus. 
Dirigente: Maria, mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os 
8 
pequeninos. 
Todos: Rogai por nós. 
Cantemos: 
Nossa novena será abençoada, pois o Senhor vai derramar o seu amor, 
Derrama ó Senhor, derrama ó Senhor. Derrama sobre nós o teu amor.
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolos do Natal e cartolina 
com fotos que mostrem o cuidado com a vida. 
2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA - página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE. 
Dirigente: O Natal nos traz a mensagem de Deus encarnada em seu Filho Jesus. 
Maria, sua mãe, e José, seu esposo, o acolhem, cuidam dele, o protegem, para 
que o Projeto de Deus se realize. “O direito à vida, desde a concepção até a morte 
natural, é o primeiro de todos os direitos”. Cada época da vida deve ser valorizada, 
só assim a sua plenitude se torna concreta. 
Testemunho de vida, de uma família de nossa comunidade diocesana. 
Leitor(a) 1: Temos uma filha chamada Victória, nascida em fevereiro de 1999, 
uma menina linda, recebida com muita alegria, nasceu normal “com APGAR 8.9”, 
pesando 3.750 gramas e medindo 50 centímetros. Tudo corria normal até que, aos 
10 meses, ela começou a apresentar sintomas de regressão. Foi muito difícil no co-meço, 
choramos durante um ano, porque não esperávamos, foram feitos diversos 
exames e somente um que foi encaminhado para a Suíça, teve como diagnóstico 
em 2008, “Erro Inato Metabolismo de Ácido Folínico”, doença rara. Por quê? Só 
Deus sabe. E isso nos basta. 
Leitor(a) 2: Ela vinha sendo alimentada via oral até os 13 anos, seu peso era de 
aproximadamente 15 quilos, mas em abril de 2013, Victória teve que ser internada 
com urgência para fazer uma cirurgia de gastronomia direta para ser alimentada 
por sonda, para sobreviver. Ficou internada por 45 dias e nós com ela, neste pe-ríodo 
foi contaminada por duas bactérias e teve duas pneumonias. Os médicos 
chegaram a desenganá-la, não tinham mais o que fazer. Semanalmente recebia a 
Eucaristia no hospital, e no dia 16 de maio recebeu alta, seu peso 12 quilos, com 
14 anos. 
Leitor(a) 3: Este ano nossa pérola preciosa completou seus 15 anos e peso de 
21quilos, sua medicação é para estabilizar o avanço desta doença “ Atrofia Cere-bral 
Progressiva” e a luta continua incessante. Costumamos dizer que temos que 
amar todos os problemas que aparecem em nossas vidas, porque entendemos que 
é para o nosso crescimento. 
9 
NOVENA 
1º DIA DE NATAL 
“Proteger a Vida por toda Vida!”
Tudo o que passamos e continuamos a passar, só foi possível pela fé que te-mos 
em Jesus Cristo, que caminha junto com a gente. Esta é a nossa certeza! 
A Victória não anda, não fala, em tudo depende de nós. Nós somos todos por ela 
e ela é toda por nós. 
* Nasceu bem, com nota da APGAR, 8.9 – APGAR: avaliação clinica do recém nascido. 
4. ILUMINANDO A VIDA – Exortação Apostólica – Evangelii Gaudium - “A Ale-gria 
do Evangelho” - Papa Francisco . 
Leitor(a) 1: Jesus, o evangelizador por excelência e o Evangelho em pessoa, 
Identificou- se especialmente com os mais pequeninos (Mt 25,40). Isto recorda- 
-nos a todos os cristãos, que somos chamados a cuidar dos mais frágeis da Terra. 
(EG 209). Somos chamados a reconhecer Cristo sofredor: os sem abrigo, os tóxico 
dependentes, os refugiados, os povos indígenas, os idosos... Os migrantes repre-sentam 
um desafio especial para mim, por ser Pastor de uma Igreja sem fronteiras 
10 
que se sente mãe de todos. (EG 210) 
Leitor(a) 2: Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predileção, 
estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje 
se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando- 
-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir... Supõe 
a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer 
situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um 
meio para resolver outras dificuldades. (EG 213) 
Leitor(a) 3: Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanen-tes 
para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conve-niências 
contingentes dos poderosos de turno. Por si só a razão é suficiente para 
se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a olharmos 
também a partir da fé, “Toda a violação da dignidade pessoal do ser humano cla-ma 
por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem” (CL176). 
Pequenos, mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos nós, 
cristãos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que 
vivemos. (EG 216) 
5. HINO: Eu vim para que todos tenham vida – cantado ou rezado. 
Refrão: Eu vim para que todos tenham vida, 
Que todos tenham vida plenamente. 
1- Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; / Reconstrói a tua vida 
em comunhão com teu irmão: / Onde está o teu irmão, Eu estou presente nele. 
2- Eu passei fazendo o bem, Eu curei todos os males / Hoje és minha presença 
junto a todo sofredor: / Onde sofre o teu irmão, Eu estou sofrendo nele. 
3- Entreguei a minha vida pela salvação de todos / Reconstrói, protege a vida de 
indefesos e inocentes: / Onde morre o teu irmão, Eu estou morrendo nele.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente: Lucas 1,26-38. 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- Que significado tem para nós a Palavra que acabamos de ouvir ? 
b- O mundo em que vivemos nos estimula a sermos solidários com o outro? 
c- A família continua sendo o esteio da propagação da fé e do compromisso com 
a vida? Comente os itens 3 e 4, “Olhando a Realidade e Iluminando a Vida” 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Além do gesto concreto a ser assumido com a sua comunidade paro-quial, 
o grupo, se assim o desejar, pode estabelecer outros compromissos a partir 
11 
deste Natal. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se 
encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele, são libertados do pecado, 
da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar 
a alegria. (CL 1). 
Todos: Senhor, renascei no coração de nossas famílias, enchei-nos de alegria, 
fazei-nos solidários. 
• Senhor, dai força a cada um de nós, para que nos tornemos próximos dos que 
sofrem de doenças, de maus tratos, de escravidão, de violência, de preconceitos. 
Rezemos: 
• Senhor, fazei-nos instrumentos de vossa paz, que o Natal possa ser compreen-dido 
e assumido de maneira diferente do consumismo. Rezemos: 
• Senhor, que valorizemos a vida, que vem sendo ameaçada e descartada em 
proveito de outros interesses que são contrários aos valores do Evangelho. Rezemos: 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL. 
Dirigente: Senhor da Vida e da Esperança, não nos deixeis cair na tentação da 
indiferença, da falta de compaixão. Que a alegria do Vosso amor nos contagie e 
nos leve a produzir frutos e enfrentar os desafios do mundo em que vivemos hoje 
e sempre. Amém! 
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
CANTO FINAL.
NOVENA 
2º DIA DE NATAL 
“Preparação para o nascimento 
e renascimento da esperança” 
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, símbolo da novena, roupas de re-cém- 
nascido, símbolos de Natal. 
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE. 
Dirigente: Quando se espera a chegada de um filho há sempre preocupação 
com a gestação, os cuidados com a mãe, o pré-natal, a preparação do enxoval 
do bebê, com o parto, a escolha do nome do bebê e outras preocupações, como 
cuidar dessa criança como alimentá-la, como será a educação. Seria muito bom 
toda gravidez fosse desejada, planejada e acontecesse em família bem estrutura-da! 
Mas na nossa realidade deparamos com mães que arcam com as responsabi-lidades 
sozinhas e ainda são discriminadas e excluídas pela sociedade, são as cha-madas 
de mães solteiras. Mas onde estão os pais solteiros? O Papa Francisco nos 
diz que não existem mães solteiras, existem mães. E também, às vezes, acontece o 
inverso, pais que são pai e mãe ao mesmo tempo. 
Leitor(a) 1: A sociedade mudou. A busca por sobrevivência, o êxodo rural e a 
migração para os grandes centros, têm construído famílias onde pais e filhos es-tão 
sempre separados. As crianças desde cedo ficam aos cuidados de outros, em 
creches, com babás, com os avós. Passam de mão em mão, cada um com seu jeito 
próprio de educar. Muitos pais ainda estudam e diversas vezes não veem os filhos, 
saem de madrugada e retornam tarde da noite, ou seja, saem quando os filhos 
ainda dormem e voltam eles já estão dormindo. 
Leitor(a) 2: Os pais, por sua vez, tentam suprir a falta da presença com peque-nos 
mimos e presentes. Trabalhar para ganhar o pão de cada dia e estudar para 
melhorar sua condição e talvez obter maiores salários, nessa ânsia de ter e querer 
sempre mais. Dizem “eu quero dar aos meus filhos aquilo que não tive”, mas es-quecem 
que criança precisa de colo, de atenção, de diálogo, de limites. Esquecem 
12 
que não lhes faltou o essencial, o amor. 
Leitor(a) 3: Verificar o caderno escolar, ajudar fazer o dever de casa, um abraço, 
sentir o cheiro do filho, sentir se não tem cheiro diferente (de cigarro, de álcool, 
etc..), olhar dentro dos olhos e notar se o brilho é normal ou o porquê do uso de 
óculos escuro. A oração da noite, as primeiras orações, o sinal da cruz, que muitas
vezes a criança só vai aprender na catequese. O sentar à mesa nas refeições. Brin-car 
com os filhos não é perda de tempo! É tempo ganho a favor da vida. 
4. ILUMINANDO A VIDA – À Luz da exortação apostólica Evangelii Gaudium 
Dirigente: O Reino, que se antecipa e cresce entre nós, abrange tudo, como nos 
recorda aquele princípio de discernimento que Paulo VI propunha a propósito do 
verdadeiro desenvolvimento: “Todos os homens e o homem todo”. Sabemos que a 
evangelização não seria completa, se ela não tomasse em consideração a interpe-lação 
recíproca que fazem constantemente o evangelho e a vida concreta, pessoal 
13 
e social, dos homens! 
Leitor(a) 1: É o critério da universalidade, próprio da dinâmica do Evangelho, 
dado que o pai quer que todos os homens se salvem e o seu plano de salvação 
consiste em submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra. O 
mandato é “ide pelo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura”. Porque toda 
a criação se encontra em expectativa ansiosa aguardando a revelação dos filhos de 
Deus. Toda a criação significa também todos os aspectos da vida humana, de tal 
modo que a missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação uni-versal. 
Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas 
as pessoas, todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho. (EG 181) 
5. HINO: Dizem que este país é feliz - cantado ou rezado. 
Dizem que este país é feliz / porque o povo ainda canta nas ruas. / Dizem que 
nossa nação não vai mal / porque o povo ainda faz carnaval. 
Eu queria somente lembrar / que milhões de crianças sem lar / não partilham 
da mesma visão:/há tristeza em seu coração. / Menores abandonados, / alguém os 
abandonou; / pequenos e mal-amados / o progresso não os adotou. 
Pelas esquinas e praças estão, desleixados e até maltrapilhos, / frutos espúrios 
de nossa nação, são rebentos, porém não são filhos. 
Eu queria somente lembrar / que milhões de crianças sem lar / compartilham 
do mesmo sofrer: / já não sabem a quem recorrer. / menores abandonados... 
Vivem á margem de nossa nação / assaltando e ferindo quem passa. / Tentam 
gritar, do seu jeito infeliz, que país p deixou na desgraça. 
Eu queria somente lembrar / que milhões de criança sem lar / são os frutos do 
mal / que floriu de um país que jamais repartiu. / menores abandonados... 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente Lucas 2, 41-52. 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- O que mais chamou atenção na Palavra? 
b- Como você vê a família hoje? Estamos atentos as mudanças que acontecem 
no dia a dia? Temos acompanhado com amor o desenvolvimento de nossos filhos,
crianças e jovens? 
c- Como será o Natal deste ano? O que faremos para ser diferente? 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Conversar sobre o gesto paroquial. 
Sugestão: acompanhar e ajudar uma mãe ou criança em dificuldades. Olhar com 
carinho, com olhar de Jesus, nossos pequeninos, aqueles que nos foram confiados. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Irmãos e irmãs, iluminados em nossa fé, aguardemos a vinda do se-nhor. 
Por isso, supliquemos que venha o seu Reino. 
Todos: Vem, Senhor, vem libertar o teu povo! 
• Na espera amorosa de Jesus que vem, roguemos para que reine o amor, o 
respeito, a responsabilidade pela vida no seio de nossas famílias. 
• Que a preparação para o Natal renove em nós a alegria de servir. 
• Que o exemplo do cuidado da família de Nazaré nos fortaleça e nos oriente 
com nossa família. 
• Por todas as crianças negligenciadas no seu direito, por todas que são vitimas 
de violência e de abandono. 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO / BÊNÇÃO FINAL. 
Todos: Deus, Pai de bondade, fazei que a exemplo da Família de Nazaré, nos-sas 
Famílias vivam o amor. Que toda a Família seja habitada pelo amor, ternura, 
diálogo, fraternidade, acolhida e partilha. Pela intercessão de Maria, nossa mãe, 
animai a nossa comunidade no compromisso com o projeto de Jesus Cristo. Por 
nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém! 
Dirigente: O Deus da esperança e da paz nos dê a sua alegria e nos mantenha 
sempre perseverantes até o dia da vinda de Jesus Cristo. Amem! 
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
14 
CANTO FINAL. 
Também faz parte de nossa missão: 
- preparar os encontros com antecedência; 
- convidar as pessoas e reforçar o convite sempre.
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, presépio, vela, colcha de retalho. 
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE. 
Dirigente: Conheci um jovem muito agressivo. Não obedecia aos pais e quebra-va 
tudo dentro de casa. Muitas foram às tentativas para ajudá-lo. Certo dia uma 
pessoa da comunidade convidou-o para entrar em um grupo de jovens, o qual o 
acolheu com muito carinho. Ele participou de vários encontros, partilhou sua vida 
em grupo. Aos poucos tomou consciência de sua realidade e começou a acreditar 
em suas qualidades. Sentiu que era capaz de estudar e se formar, de mudar o rumo 
de sua vida. Hoje estuda e atua em uma ONG, auxiliando adolescentes em situação 
de risco, que não tem a presença dos pais no dia a dia. Assim ele contribui para 
o bem da família, da comunidade e da sociedade. Hoje conhece a alegria de ser 
jovem. 
Leitor(a) 1: A responsabilidade de anunciar Jesus Cristo e seu projeto aos jovens 
convoca-nos a uma constante vigilância para que a vontade de Deus e os sinais dos 
tempos sejam respondidos de modo adequado. 
4. ILUMINANDO A VIDA – Do Documento - A Alegria do Evangelho - Papa Fran-cisco 
– Evangelii Gaudium 
Dirigente: Embora nem sempre seja fácil abordar os jovens, houve crescimento 
em dois aspectos: a consciência de que toda a comunidade os evangeliza e educa, 
e a urgência de que eles tenham um protagonismo maior. 
Leitor(a) 1: Deve-se reconhecer que, no atual contexto de crise do compromisso 
e dos laços comunitários, são muitos os jovens que se solidarizam contra os males 
do mundo, aderindo a várias formas de militâncias e voluntariado. 
Leitor(a) 2: Alguns participam da vida da Igreja, integram grupos de serviços e 
diferentes iniciativas missionárias nas suas próprias dioceses ou em outros lugares. 
Leitor (a) 3: Como é bom que os jovens sejam “Caminheiros da fé”, felizes por 
levarem Jesus Cristo a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra! (EG 106) 
15 
NOVENA 
3º DIA DE NATAL 
“Juventude: Alegria de ser jovem”
5. HINO: Eu quero ver acontecer– cantado ou rezado. 
Refrão: Eu quero ver, eu quero ver, acontecer o sonho bom, sonho de muitos 
acontecer. 
1- Nascendo da noite escura, a manhã futura fazendo amor. No vento da ma-drugada 
a paz tão sonhada brotando em flor. Nos braços da Estrela guia a alegria 
16 
chegando da dor. 
2- Na sombra verde e florida criança em vida brincando de irmãos. No rosto da 
juventude sorriso e virtude virando canção. Alegre e feliz camponês entrando de 
vez na posse do chão. 
3- Um sorriso em cada rosto uma flor em cada mão. A certeza na estrada o amor 
no coração. E uma semente nova escondida em cada palmo de chão 
4- Sonho que se sonha só pode ser pura ilusão. Sonho que se sonha juntos é 
sinal de solução. Então vamos sonhar companheiros sonhar ligeiro – sonhar em 
mutirão. 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente: João 1, 19-23. 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- João era apenas uma voz que clama no deserto. Apontando o caminho para 
alguém maior que Ele. Segundo ele não era digno nem de desatar-lhes as sandá-lias. 
Comente. 
b- Qual é o verdadeiro sentido do Natal. Comente. 
c- A conquista da felicidade é o encontro pessoal com Deus que produz a efusão 
da alegria. Trata-se de uma felicidade que não é passageira ou periódica e tem a 
força que possibilita grandes transformações. Diante dessa afirmação, o que está 
faltando para a felicidade da juventude? 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Converse com alguns jovens e os motive a visitar outros jovens, levan-do 
uma mensagem de vida e esperança. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Irmãos e irmãs, como lâmpadas vivas, carregando todas as urgências 
do mundo, imploramos a vinda do Senhor. 
Todos: Vem, vem, Senhor Jesus! 
• O gemido que sobe da terra e dos mares, das florestas e dos sertões. Dos rios 
e das praias, de todo o universo em trabalho de parto. Vem, Senhor Jesus. Renova 
toda a criação!
• Vem, Pastor de teu povo, guia fiel, companheiro nas ruas e nas estradas desta 
vida: vem fortificar nossos passos na dureza da caminhada. 
• Vem, mistério de amor e da libertação, presença escondida na história dos 
povos: vem e faze germinar as sementes de comunhão e participação de nossos 
jovens na vida das comunidades e da sociedade... 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL. 
Dirigente: Ó Deus do universo, tu nos visitas com amor de mãe. Abre hoje as 
portas do nosso coração para te acolher. Renova em todos os povos a esperança 
de uma terra nova, onde habitarão a justiça, a paz e a alegria, sinais da vinda de 
Jesus Cristo, a quem esperamos. Por Ele te pedimos na unidade do Espírito Santo. 
Amém! 
Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
17 
CANTO FINAL.
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolos do Natal e cartolina 
com fotos de nossas famílias. 
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE. 
Dirigente: Muito se fala da família, uns afirmam que a família continua sendo 
agregadora de valores e a base de sustentação da sociedade, outros para desqua-lificá- 
la insistem que a instituição familiar fracassou, tornou-se obsoleta, não se 
atualizou. O nosso desafio trabalhar pela unidade familiar. 
Leitor(a) 1: A era do individualismo, do pragmatismo, do eu demais e do capitalis-mo 
selvagem expulsou o nós e inaugurou o fim do compromisso. É o que os adoles-centes 
explicam pelo verbo ficar, que significa: “Por enquanto fico com você, mas não 
apostar em mim, eu sou livre”. Isso também explica por que, em países como o Brasil, 
de cada quatro jovens um tem pais separados. Seus pais não se comprometeram 
para sempre ou, se compromisso houve , doeu demais mantê-lo e eles o quebraram. 
Melhor separar-se do que viver sofrendo ao lado de quem deixou de ser “meu bem”. 
Leitor(a) 2: Uma das características da era “ fim de compromisso” é que não 
importa qual seja o contrato, não importa qual o sentimento, se aparecer algo mais 
vantajoso a pessoa troca. Troca de Igreja, troca de partido político, troca de família, 
troca de clube e troca de empresa. Trocar é hoje, um dos verbos mais vividos por 
uma geração que não aceita sofrer além da cota. Não existe mais fidelidade à pala-vra 
dada. A mentalidade invadiu também as religiões. Pessoas trocam de religião, 
pregadores trocam de grupo de Igreja, fiéis trocam de fidelidade, de altares e de 
púlpito e até de profeta, com mesma facilidade com que se rompe um contrato no 
qual ele ou ela se sentia parte lesada. 
Leitor(a) 3: O cristianismo, que é a religião com o Cristo, em Cristo e por Cristo, 
é também, a religião de o outro, com o outro e pelo outro. Quando tudo o que o 
vale, é o sucesso do indivíduo ou do seu grupo em particular e quando o outro a 
quem a palavra foi dada fica para trás porque ele não conta, já não estamos mais 
falando de cristianismo. Jesus nos mostra o Deus que é totalmente Outro e nos 
ensina a viver para Ele e para os outros. Numa sociedade onde o outro me serve 
enquanto me é útil, a derrota é da moral e da ética. (Pe. Zezinho) 
18 
NOVENA 
4º DIA DE NATAL 
“Ser família na alegria e na tristeza”
4. ILUMINANDO A VIDA - Exortação Apostólica – Evangelii Gaudium “A Alegria 
do Evangelho” - Papa Francisco 
Leitor(a) 1: A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas as co-munidades 
e vínculos sociais. No caso da família, a fragilidade dos vínculos reveste- 
-se de especial gravidade, porque se trata da célula básica da sociedade, o espaço 
onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e onde os pais 
transmitem a fé aos seus filhos. O matrimonio tende a ser visto como mera forma 
de gratificação afetiva, que se pode constituir de qualquer maneira e modificar-se 
de acordo com a sensibilidade de cada um. (EG 66) 
Leitor(a) 2: Mas a contribuição indispensável do matrimonio à sociedade supera 
o nível da afetividade e o das necessidades ocasionais do casal. Como ensinam os 
bispos franceses, não provém do sentimento amoroso, efêmero por definição, mas 
da profundidade do compromisso assumido pelos esposos que aceitam entrar numa 
união de vida total (60ª Conferencia Francesa dos Bispos). O individualismo pós- 
-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e 
a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares. 
Leitor(a) 3: Também não podemos ignorar que, nas ultimas décadas, se produ-ziu 
uma ruptura na transmissão geracional da fé cristã no povo católico. É inegável 
que muitos se sentem desiludidos e deixam de se identificar com a tradição cató-lica, 
que cresceu o número de pais que não batizam os seus filhos nem ensinam a 
rezar, e que há certo êxodo para outras comunidades de fé. Algumas causas desta 
ruptura são a falta de espaços de diálogo familiar, a influência dos meios de co-municação, 
o subjetivismo relativista, o consumismo desenfreado que o mercado 
incentiva, a falta de cuidado pastoral pelos mais pobres, a inexistência de um aco-lhimento 
cordial nas nossas instituições, e a dificuldade que sentimos em recriar a 
adesão mística da fé num cenário religioso pluralista. (EG 70) 
5. HINO: Oração pela família – cantado ou rezado 
1- Que nenhuma família comece em qualquer de repente / Que nenhuma família 
termine por falta de amor / Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente / 
E que nada no mundo separe um casal sonhador./ Que nenhuma família se abri-gue 
debaixo da ponte / Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois / Que 
ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte / Que eles vivam do ontem, no 
hoje em função de um depois. 
Que a família comece e termine sabendo onde vai / E que o homem carregue 
nos ombros a graça de um pai / Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego 
e calor / E que os filhos conheçam a força que brota do amor. 
Abençoa, Senhor, as famílias, AMÉM! / Abençoa, Senhor, a minha também! 
Abençoa, Senhor, as famílias, AMÉM! / Abençoa, Senhor, a minha também! 
2- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida / Que ninguém vá 
dormir sem pedir ou sem dar seu perdão / Que as crianças aprendam no colo o 
sentido da vida / Que a família celebre a partilha do abraço e do pão / Que marido 
e mulher não se traiam nem traiam seus filhos / Que o ciúme não mate a certeza 
19
do amor entre os dois / Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho / 
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois. 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente: João 2, 1 – 11. 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente) 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- Que significado tem para nós a interferência de Maria nas Bodas de Caná ? 
b- Nossas famílias tem bebido deste vinho ou está faltando transformar? 
c- Está difícil assumir os compromissos do matrimônio no mundo de hoje? Onde 
está a solução? Comente “Olhando a Realidade e Iluminando a Vida” 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Além do gesto concreto a ser assumido com a sua comunidade paro-quial, 
vamos nesta novena dialogar junto com a nossa família tudo o que dificulta 
20 
uma convivência fraterno-solidária. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Que neste Natal nos aproximemos uns dos outros “que abramos o co-ração 
para os belos dons do Senhor. Pois cada vez que nossos olhos se abrem para 
reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer o Senhor.” (EG 272) 
Todos: Que nossas preces cheguem a ti Senhor! 
• Sagrada Família, vem em nosso auxilio, ajuda-nos a viver sempre com fé e 
simplicidade, para que, de fato, a alegria e a paz do Senhor estejam sempre na 
nossa família. Rezemos: 
• Sagrada Família, desperta , na nossa sociedade , a consciência do caráter sa-grado 
e inviolável da família, um bem inestimável e insubstituível. Rezemos: 
• Que nossas famílias sejam morada acolhedora de bondade e de paz para as 
crianças, idosos, para quem está doente e sozinho, para quem é pobre e necessi-tado. 
Rezemos: 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL. 
Dirigente: Senhor, abençoa nossas casas, nossas famílias, nossa comunidade, 
que o Teu amor se propague por toda a terra levando vida nova e continue renas-cendo 
neste Natal, para que a vida em nós floresça. Amém! 
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
CANTO FINAL.
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolo da novena e recortes 
de manchetes atuais de jornais. 
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE. 
Dirigente: Vivemos de sobressaltos num mundo conturbado com a tecnologia 
a informatização, a globalização. A mídia os noticiários por vezes nos levam a in-dignação 
com tanta noticia ruim, de violência, corrupção, no mundo inteiro acon-tecem 
a todo instante tanta coisa que ficamos estarrecidos com medo e inseguros. 
Um mundo individualista onde a procura desenfreada pelo ter e o poder é maior 
que o direito a vida, já não se valoriza o ser das pessoas. 
Leitor(a) 1: Mudanças de comportamento, inversão de valores, medo insegu-rança, 
falta saúde, educação, moradia o pão tão sagrado para a vida humana. 
Num país como o Brasil, um dos maiores produtores do mundo, pessoas vivem na 
miséria. A cultura de morte, o consumismo geram mais pobreza e exclusão. 
Leitor(a) 2: Algumas vezes nos perguntamos: Que mundo é esse? Onde tudo 
isso vai acabar? O que fazer? Jesus se contrapõe a tudo isso; o seu Reino é de 
Justiça, de Liberdade, de Fraternidade, de vida plena. A nossa missão é apresentar 
Jesus as pessoas. Quando se tem um encontro pessoal com Jesus Cristo, acontece 
o resgate da essência verdadeira do homem, o resgate da dignidade! 
4. ILUMINANDO A VIDA – À luz da exortação apostólica Evangelii Gaudium 
Dirigente: O grande risco do mundo atual, com sua múltipla avassaladora ofer-ta 
de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e 
mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais da consciência isolada. 
Leitor(a) 1: Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de ha-ver 
espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, 
já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o 
bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também aos crentes. Mui-tos 
creem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, e queixosas sem vida. 
Leitor(a) 2: Esta não é a escolha de uma vida digna e plena, este não é o desígnio 
21 
NOVENA 
5º DIA DE NATAL 
“A alegria do encontro com 
Cristo faz a mudança da realidade”
que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo 
Ressuscitado. Convido todo cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, 
a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos á 
tomar a decisão de se deixar encontrar por ele, de procurá-lo dia a dia sem cessar. 
Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já 
que dá alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído. Quem arrisca, o Senhor não 
se desilude e, quando alguém da um pequeno passo em direção a Jesus, descobre 
que ele já aguardava de braços abertos.- Papa Francisco. 
5. HINO: – Vinde nascer entre os homens - cantado ou rezado. 
Vinde Nascer entre os homens, pois onde nasce o amor, colhe- se o pão para a 
fome.(2x) 
Vinde acender as estrelas que o egoísmo apagou, vinde plantar a esperança nos 
campos onde secou. (2x) 
Vinde depor os soberbos dos tronos seus instalados, vinde exaltar os humildes 
a tanto tempo humilhados. 
Vinde juntar os irmãos em torno a mesma fogueira, e derrubar as barreiras pra 
unir nossas mãos. 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente: Lucas 4, 14-22 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- Ao ouvir a Palavra e o iluminar do Documento Evangelho da Alegria do Papa 
Francisco, vamos refletir um pouco como vai a nossa vida. Já fizemos a experiência 
do encontro com Cristo? O encontro com Ele implica na transformação da vida e da 
realidade. Como está o nosso compromisso com o Reino de Deus? 
b- Como está a evangelização em nossa comunidade? Em que precisa de reforço? 
c- Somos evangelizadores com Espírito e com Alegria? 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Lembrar o gesto paroquial. Combinar uma maneira de ajudar na 
evangelização da comunidade. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Irmãos e irmãs, invoquemos a Cristo Jesus, felicidade e alegria de 
todos os que O esperam. 
Todos: Vinde, Senhor Jesus! 
• Que não sejamos escravos do dinheiro e do sistema, que o nosso trabalho seja 
pra edificar e dignificar o homem e transformar o mundo. Rezemos: 
• Para que tenhamos forças para lutar e mudar as estruturas erradas, e que a 
Fé em Jesus Cristo nos mova na missão de levar Jesus a todos, com alegria e de- 
22
terminação. 
• Para que a força renovadora do Menino Jesus ajude-nos a criar uma comuni-dade 
onde prevaleça o amor, a caridade e a partilha. Rezemos 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO. 
Todos (as): Deus eterno e todo poderoso, ao aproximar-se o Santo Natal, con-cede- 
nos a misericórdia do teu Filho, Jesus Cristo, que se encarnou no seio da 
Virgem de Nazaré e quis morar com o seu povo. Por Ele te pedimos, na unidade 
do Espírito Santo. Amém! 
Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós, 
agora e para sempre. Amém. 
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
Conselho Gestor - Unidade Básica Saúde da Família 
Jardim das Indústrias - Jacareí 
23 
CANTO FINAL. 
Participantes: 
Gerente da Unidade: Laize; 
Gerente Atenção Básica: Rogeria; 
Assessoria de Comunidade: Eliana; 
Representante dos Funcionários da unidade: Iracema; 
Gestores Usuários: Graça, Pastoral da Criança; Antonio, Creusa, Edite 
e Vicente, das CEBs 
Plebiscito Popular
1. PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Ve-las 
coloridas, Bíblia em lugar de destaque, símbolos natalinos, um cartaz com dife-rentes 
serviços existentes na comunidade. 
2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA - página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE – Exortação Apostólica do Papa Francisco. 
Dirigente: A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que po-demos 
constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis 
os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âm-bito 
da saúde, da educação e da comunicação. Todavia, não podemos esquecer 
que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia 
precariamente, com funestas consequências. (EG 52) 
Leitor(a) 1: A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta 
de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É 
preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. (EG 52) 
Todos: Assim como o mandamento “não matar” põe um limite claro para as-segurar 
o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer “não a uma 
economia da exclusão e da desigualdade social”. 
Leitor(a) 2: Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando 
há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo 
da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. 
Em consequência desta situação, grandes massas da população veem-se excluídas 
e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. (EG 53) 
Todos: O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo 
que se pode usar e depois lançar fora. 
Leitor(a) 3: Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compa-decer 
ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, 
nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade 
de outrem, que não nos incumbe. (EG 54) 
4. ILUMINANDO A VIDA. 
Dirigente: Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, porque 
24 
NOVENA 
6º DIA DE NATAL 
“Alegria de servir”
Ele criou todas as coisas para que todos possam usufruir delas. Por isso, a con-versão 
cristã exige rever “especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e 
25 
consecução do bem comum”. EG (182) 
Leitor(a) 1: Uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – com-porta 
sempre um desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um 
pouco melhor depois da nossa passagem por ela. Todos os cristãos são chamados 
a preocupar-se com a construção de um mundo melhor. 
Leitor(a) 2: Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumen-tos 
de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam 
integrar-se plenamente na sociedade.EG (187) 
Leitor(a) 3: Os cristãos são chamados, em todo o lugar e circunstância, a ouvir o 
clamor dos pobres, como bem se expressam os Bispos do Brasil: “Desejamos assu-mir, 
a cada dia, as alegrias e esperanças, as angústias e tristezas do povo brasileiro, 
especialmente das populações das periferias urbanas e das zonas rurais – sem ter-ra, 
sem teto, sem pão, sem saúde – lesadas em seus direitos.” EG(191) 
5. HINO: Ensina-me a amar os pobres – cantado ou rezado. 
Converte meu coração, eu quero reaprender. 
Ensina-me a ser irmão dos pobres e oprimidos. 
Confesso meu egoísmo, eu penso demais em mim, 
teu sim para mim é não e se dizes que não eu insisto que sim. 
Converte o meu coração, aos pobres a quem tanto amas, 
a ser também pobre me chamas, converte o meu coração: 
Converte o meu coração eu quero recomeçar. 
Ensina-me a ser irmão daqueles que não tem nada. 
Confesso meu comodismo é muito mais fácil dar do que se comprometer 
e de novo aprender e de fato mudar. 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente Lucas 10,30-37 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- O que você faz para se tornar próximo do outro? 
b- Como Jesus renova em nós o desejo de vivermos uma vida nova? 
c- O que precisamos fazer na comunidade, para que Jesus seja mais conhecido, 
amado e seguido. 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Além do gesto já proposto pela Comunidade Paroquial, procurar ir ao 
encontro dos mais afastados da comunidade.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Conversão é toda opção que se aproxima, de alguma maneira, de 
nós mesmos, das outras pessoas e de Deus. Implica acolher o Projeto de Deus e 
assumir uma nova vida, nova maneira de ver e sentir. 
Todos: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tor-nou 
26 
conversão e te ensinou a viver. 
• Que a exemplo do samaritano possamos nos aproximar do outro responden-do 
às suas necessidades com amor verdadeiro que não leva em conta barreiras de 
raça, religião, nação ou classe social. 
• Que possamos viver uma verdadeira eucaristia da partilha da fé, da terra e do 
pão rumo ao Reino definitivo. 
• Fortalece, Senhor, nossa esperança e nosso compromisso na opção pelos po-bres, 
nas lutas pela justiça, na causa do Evangelho. 
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO. 
Todos: O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor nos mostre a sua face 
e se compadeça de nós! O Senhor volva para nós o seu olhar e nos dê a sua Paz! 
Abençoe-nos Deus todo poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. 
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
CANTO FINAL. 
21/09/2014 - Encontro Diocesano das CEBs
NOVENA 
7º DIA DE NATAL 
“Alegria do encontro” 
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Preparar um ambiente simples e acolhedor. No 
centro a Bíblia em lugar de destaque, velas, flores e símbolos natalinos. 
27 
2. ORAÇÃO INICIAL – página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE – Experiência de Vida. 
Leitor(a) 1: Em uma comunidade, no interior do Estado de São Paulo, o pessoal 
entendeu que a vida cristã não se resume às reuniões e participação nas missas. É 
preciso, além disso, transformar a própria vida em atitude concreta de doação ao 
próximo. Por isso, todos estão engajados nas diversas pastorais da paróquia. 
Leitor(a) 2: No ano que passou, percebendo que as pessoas idosas, enfermas ou 
afastadas acabaram sendo esquecidas na correria do dia a dia, até mesmo pela co-munidade. 
Resolveram na reunião de todas as semanas, marcar visitas para aque-las 
pessoas, mesmo que não participantes e ou de outras denominações religiosas. 
Leitor(a) 3: Com as reflexões, a Partilha da Palavra de Deus, ouvindo o clamor 
e percebendo as necessidades daquelas pessoas e ajudando-as sentiram que es-tavam 
levando calor humano a todas as pessoas. Foram ótimos os resultados, as 
pessoas sentiam valorizadas. E gente que estava afastada retornou. 
Leitor(a) 4: O grupo prossegue com as visitas e percebe estar dentro da dimen-são 
humana que o ser humano, a pessoa, é mais importante do que qualquer ma-terialismo. 
4. ILUMINANDO A VIDA. 
Dirigente: O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em 
plenitude com Deus. Quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a 
intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais 
belos dons do Senhor. (EG 272) 
Leitor(a) 1: Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, fica-mos 
capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos 
se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a 
Deus. Isso é a riqueza de nossa missão. (EG 272) 
Todos: Eu sou missão nesta terra, e para isto estou neste mundo.
Leitor(a) 2: É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta 
missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Que Maria, mulher, 
amiga e companheira nos ajude a dizer sim. 
Leitor(a) 3: Maria, como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que 
sofrem as dores de parto até que germine a justiça. Ela é missionária que Se apro-xima 
de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com 
o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e 
aproxima-nos incessantemente do amor de Deus. 
5. HINO: Mãe do Céu Morena – cantado ou rezado. 
Mãe do Céu Morena, Senhora da América Latina, de olhar e caridade tão divina, 
de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena. Senhora destes povos tão 
sofridos/Patrona dos pequenos e oprimidos/ Derrama sobre nós as tuas graças. 
Derrama sobre os jovens tua luz / Aos pobres vem mostrar o teu Jesus / Ao 
mundo inteiro traz o teu amor de Mãe. / Ensina quem tem tudo a partilhar / Ensina 
quem tem pouco a não cansar / E faz o nosso povo caminhar em Paz. 
Derrama a esperança sobre nós / Ensina o povo a não calar a voz. / Desperta o 
coração de quem não acordou. / Ensina que a justiça é condição / De construir um 
mundo mais irmão. / E faz o nosso povo conhece Jesus. 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto para aclamar a Palavra. 
Ler pausadamente; Lucas 1, 39-45 
(Breve silencio para que a Palavra penetre nos corações e na mente). 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- Sabemos valorizar o ser humano como o bem mais precioso da criação ou 
preferimos cair na ideologia do mundo que prega o descompromisso e o individu-alismo 
28 
competitivo? 
b- Maria é a mulher orante e trabalhadora em Nazaré, mas é também Nossa 
Senhora da Prontidão, a que sai “as pressas” da sua povoação para ir ajudar os ou-tros. 
Em nossa comunidade há pessoas, mulher e homem, de prontidão, que vão 
ao encontro dos outros para ajudar? Comentar. 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Além do gesto concreto assumido pela Comunidade Paroquial, pen-sar 
em outro gesto a partir da reflexão de hoje para o grupo. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Com Maria, avançamos confiantes rumo ao Reino definitivo. 
Todos: Virgem e Mãe Maria, Vós que movida pelo Espírito, acolhestes o Verbo 
da vida na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao Eterno, 
ajudai-nos a dizer o nosso “sim” perante a urgência, mais imperiosa do que nun-ca, 
de fazer ressoar a Boa-Nova de Jesus. Estrela da nova evangelização, ajudai-
-nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e gene-rosa, 
da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria de Evangelho chegue até 
aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz. 
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL. 
Ó Deus de amor, Deus de todos os povos, Pai e Mãe carinhoso e compassivo, 
fonte de vida e de luz. Ó Deus fiel às promessas feitas a nós, nos mantenha em 
seu amor, esperançosos pelo dia da vinda de Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém! 
Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós, 
agora e para sempre. Amém. 
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
29 
CANTO FINAL. 
2014 - Encontros nas Regiões Pastorais
NOVENA 
8º DIA DE NATAL 
“Alegria de viver o 
Natal em Comunidade” 
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, presépio, vela, colcha de retalho, pão 
para ser partilhado no final do encontro. 
2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA – página 8. 
3. OLHANDO A REALIDADE. 
Dirigente: Em uma Comunidade com CEBs, um animador diante da sua perse-verança 
fazia seu trabalho dia a dia. Proporcionando momentos para a partilha da 
Palavra, na relação fraterna, na multiplicação do amor e da vida e na oração. 
Uma nova forma de família estava sendo gestada, aumentou a participação dos 
mistérios pascais, transformando a vida das pessoas e aos poucos a comunidade 
cristã foi crescendo e multiplicando. Na comunidade, a oração inspirada pelo Espí-rito 
Santo, leva a união plena com Deus Pai e com o projeto de Jesus Cristo. 
Leitor(a) 1: E é pelo Espírito Santo, que somos plasmados e impulsionados a 
testemunhar nossa fé na comunidade. 
4. Iluminando a vida. – Do Documento da Alegria do Evangelho -Papa 
Francisco – Evangelii Gaudium. 
Leitor(a) 1: Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumen-tos 
de Deus a serviço da libertação e da promoção dos pobres, para que possam 
integrar-se plenamente na sociedade. (Nº 187) 
Leitor(a) 2: Isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre 
e socorrê-lo. Basta percorres as estruturas, para descobrir como o Pai bom quer 
ouvir o clamor dos pobres. (Nº187) 
Leitor(a) 3: A igreja reconheceu que a exigência de ouvir esse clamor deriva da 
própria obra libertadora da graça em cada um de nós, e guiado pelo Evangelho da 
Misericórdia e pelo amor ao homem, escuta o clamor pela justiça e deseja respon-der 
30 
com todas as suas forças. (Nº 188) 
Leitor(a) 1: Neste Natal, ao celebrarmos a humanidade do nosso Deus, lem-brando 
o nascimento de Jesus em Belém, possamos também lembrar de todos 
aqueles que não tem casa, trabalho, dignidade.
5. HINO: Vem ó Senhor – cantado ou rezado 
Refrão Vem, ó Senhor, com o teu povo caminhar 
Vem sem demora, vem Senhor, nos libertar 
1- A boa nova, proclamai, com alegria, 
Deus vem a nós, ele nos salva e nos recria. 
E o deserto vai florir e se alegrar, 
Da terra seca, flores, frutos vão brotar. 
2- Uma voz clama no deserto com vigor: 
“Preparai hoje os caminhos do Senhor”. 
Tirai do mundo a violência e ambição 
Que não nos deixa a ver no outro o nosso irmão. 
3- Vem, ó Senhor, ouve o clamor da tua gente, 
Que luta e sofre, porém crê que está presente. 
Não abandones o teu povo Deus fiel, 
Porque teu nome é Deus conosco, Emanuel. 
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Canto de acolhida à Palavra. 
Ler pausadamente: Atos 2,42-46. 
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente) 
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. 
a- O que significa estar unido, na primeira comunidade cristã? 
b- Porquê precisamos estar unidos? 
c- Seguimos o exemplo dos apóstolos, somos perseverantes na comunhão fra-terna, 
31 
na fração do pão e nas orações? 
8. GESTO CONCRETO. 
Dirigente: Visitar alguém que passa por dificuldades e mostrar que Deus sempre 
nos dá forças para superar conflitos. E melhorar a união na família e comunidade. 
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). 
Dirigente: Invoquemos o Cristo Jesus, esperança e alegria dos pobres de todos 
os tempos. 
Todos: Vem, Senhor, nos salvar! 
• Senhor, vem fortalecer as mãos cansadas e os pés vacilantes; enche de tua 
esperança os corações abatidos... 
• Faze-nos corajosos em assumir nossa vocação de profetas, anunciando e pre-parando 
os caminhos do teu Reino nesta América sofrida... 
• Dá-nos de graça de aguardar com alegria a tua vinda, e colaborar na gestação
de uma nova sociedade a exemplo das primeiras comunidades e ser modelo de 
fraternidade, partilha, acolhimento... 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 
10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO 
Dirigente: Ó Deus, luz de todas as pessoas, que buscam, na hora em que chega 
a escuridão, manifesta-nos a tua presença maternal, para que possamos vencer 
todo o medo e toda a trama maldosa deste mundo. 
Todos: Ó Deus da esperança, da alegria e da paz que logo vem, permanece em 
todos nós, agora e sempre. Amém! 
Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
32 
CANTO FINAL. 
21/09/2014 - Encontro Diocesano das CEBs
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Celebramos o nascimento de Jesus. O local para 
esta celebração será escolhido de acordo com cada realidade local: em uma das 
casas da rua onde foi realizada a novena ou em uma das casas do setor, na capela 
da comunidade, na Igreja Matriz, em uma quadra etc. Sendo possível, após o en-contro, 
realizar um momento de confraternização. 
O local deve ser bem preparado de modo que fique bem festivo, com velas, 
flores, a Bíblia em lugar de destaque, cada grupo trazer a vela que acompanhou a 
novena, o símbolo escolhido na novena. Escolher e preparar os cantos, para que 
fique bonita a celebração. 
2. ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL. 
Dirigente: Irmãos e irmãs, sejam bem vindos a esta celebração! Vamos colocar 
os símbolos que trouxemos. Natal é a festa da luz, com o nascimento de Jesus uma 
nova luz brilha para a humanidade. Coloquemos as velas perto do presépio. 
Cantemos para iniciar. 
Leitor(a) 1: O nosso coração se alegra, pois concluímos nossa caminhada em 
preparação a mais um Natal. Bendito seja Deus, que com a luz de Cristo ilumina 
nossa vida, nossas Famílias e tudo que nos cercam. Vamos cantar e celebrar com 
entusiasmo, pois hoje e sempre, Jesus está no meio de nós. 
Todos: Em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! 
Leitor(a) 2: Natal é tempo de alegria. O evangelho deixa claro o motivo desta 
alegria, a que todos temos direito. Ela se fundamenta na Boa Notícia, que precisa 
ser levada a todas as pessoas, destinatárias da “boa vontade do Senhor.” 
Leitor(a) 3: O fundamento da alegria está posto. Ela brota do amor de Deus, que teve 
misericórdia da humanidade e nos enviou o Salvador na pessoa de seu Filho, nascido 
de Maria e manifestado ao mundo na simplicidade e no encanto da noite de Belém. 
Leitor(a) 1: Este amor de Deus tem a força de nos contagiar, para que a alegria, 
que vem de Deus, brote igualmente de nossos corações. Pelo amor, podemos as-sim 
nos apropriar da alegria, para que ela seja verdadeira e duradoura. 
Todos: A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se en-contram 
com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da 
tristeza, do vazio interior, do isolamento, com Jesus Cristo renasce sem cessar a Alegria. 
33 
NOVENA 
9º DIA DE NATAL 
“Alegrai-vos, É Natal, 
festa da alegria”
3. MOMENTO DE PERDÃO 
Dirigente: O Natal é esperança. Se tiveres ressentimento, reconcilia-te, o Natal 
é perdão. Quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que 
Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Por isso digamos juntos: 
Todos: “Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas 
aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de vós, res-gatai- 
me de novo, Senhor, aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.” 
(um momento de silêncio) 
34 
Canto penitencial . 
4. MOMENTO DE LOUVOR. 
Leitor(a) 2: Para nós cristãos, relembrar o nascimento de Jesus significa muito 
mais do que presente e festa, mas um olhar para dentro de nosso coração para 
agradecer por todas as bênçãos que diariamente recebemos em nossas vidas. Com 
alegria cantemos glorificando a Deus. 
5. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. 
Dirigente: Em Jesus, nascido em Belém, Deus cumpriu a sua promessa de nos 
salvar. Hoje é dia de Boa Notícia! Deus fiel é solidário com a humanidade e a huma-nidade 
pode tomar novo rumo. A Glória de Deus é que a humanidade toda viva, é 
ação concreta repercutindo na terra, trazendo a paz para todos(as). 
Canto para aclamar a palavra de Deus. 
Ler pausadamente: Lucas 2, 1-20 
Sugestão: Encenação do Nascimento de Jesus 
6. MOMENTO DE PARTILHA. 
(Breve reflexão feita por um convidado ou alguém da comunidade. Pode ser 
uma mensagem de Natal) 
7. GESTO CONCRETO. 
Todos os presentes participem de nosso encontro semanal. Todos estão convi-dados 
a aumentar o numero de participantes, a convidar mais famílias a abrirem 
suas portas para nosso encontro semanal. Todos nós somos convidados e convo-cados 
a ser testemunhas da alegria de vivermos como Povo de Deus a Caminho. 
A construção do Reino tem início cá na terra, não é para depois. 
8. MOMENTO DE ORAÇÃO. 
Dirigente: Irmãos e irmãs, Jesus nasceu em Belém e hoje quer habitar em nosso 
coração. Confiantes de que Ele está no meio de nós, façamos nossas preces. 
Todos: Jesus, atendei-nos!
• Senhor, concedei-nos sabedoria para compreendermos o verdadeiro sentido do Natal. 
• Por nossas comunidades, para que se empenhem na prática do bem, no aco-lhimento 
fraterno e nas obras de misericórdia, rezemos. 
• Para que sejamos fiéis ao ensinamento de cristo, e nos tornemos luz no mundo, rezemos. 
• Para que sejamos portadores da Alegria, rezemos. 
• Para que nossas famílias animadas pela palavra de Deus, possam preparar a 
festa do Nascimento de Jesus, rezemos. 
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 
9. ORAÇÃO. 
Ó Deus que reacendes em nós cada ano a alegria da espera da Salvação, ajuda- 
-nos a acolher como Maria este dom da vossa imensa misericórdia para conosco 
e, assim sejamos no mundo, instrumentos de vida e de paz para todos. Por Nosso 
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 
10. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS. 
Dirigente: (Convidar as crianças presentes para ficarem perto do presépio) 
Erguendo as mãos sobre as crianças, cantemos: 
Nossas crianças serão abençoadas porque o Senhor vai derramar o seu amor... 
Todos: Senhor Jesus cristo, abençoai estas crianças e guardai-as sempre sob 
a vossa proteção, a fim de que cresçam em sabedoria, paz e harmonia, sejam 
fervorosas na fé e no amor e perseverem, corajosamente, na esperança do Reino 
que vive para sempre. Amém! 
11. BÊNÇÃO DA CEIA. (Se houver confraternização) 
Todos se reúnem ao redor da mesa e alguém, em nome de todos faz a oração de bênção. 
Dirigente: Bendito sejas Tu, Senhor, Deus da vida, que de forma admirável qui-seste 
assumir nossa condição humana, tornando-nos filhos da luz. 
Todos: Glória a Deus no mais alto dos céus! 
Leitor(a) 3: Ó Deus de infinita bondade, que tornas cada vez mais firme a união 
dos teus filhos e filhas ao partir o pão, abençoa a nós e a estes dons que vamos re-partir; 
concede-nos que ao sentar-nos com alegria a esta mesa comum, saibamos 
sempre alimentar a nossa vida fraterna e partilhar o pão com os famintos. Amém! 
12. BÊNÇÃO. 
Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós, 
agora e para sempre. Amém! 
Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo! 
Todos: Para sempre seja louvado! 
Dirigente: Feliz e Santo Natal a todos! 
35 
CANTO FINAL.
MÚSICAS 
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músicas - HINOs 
1. Ó LUZ DO SENHOR 
Ó Luz do Senhor que vem sobre a terra 
Inunda meu ser, permanece em nós 
2. Em nome do Pai 
1- Em nome do Pai/ Em nome do Filho 
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 
2- Em nome do Pai/ Em nome do Filho 
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 
3- Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,/ estamos aqui, Senhor, a teu dispor./ 
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,/ te aclamar, Deus trino de amor. 
4- Em nome do Pai/ Em nome do Filho/ 
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 
5- Em nome do Pai/ Em nome do Filho/ 
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 
6- Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor. 
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, te aclamar, Deus trino de amor. 
3. VAMOS COMPANHEIROS 
Vamos Companheiros/ Marcar mais um ponto/ 
Ficar mais unidos / E fortalecidos 
Com esse encontro 
1- CEBs é vida e fraternidade/ Jovem e velho/ Adulto e criança/ Na grande irmandade 
2- CEBs é Igreja/ não é movimento/ E assim sendo/ Ela vai praticando/ Os seus 
ensinamentos 
3- CEBs é Igreja/ No seu dia a dia/ Sempre presente/ No meio dos pobres da 
periferia 
4. A PALAVRA QUE É LUZ 
E nós vamos ouvir/ A Palavra que é Luz / E que vem nos unir 
1- A palavra de Deus/ Vem chegando no meio do povo 
2- A palavra que traz boa nova/ E renova a esperança 
3- A palavra vai ser partilhada/ Partilhada em comunidade 
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5. VAMOS OUVIR 
1- Vamos ouvir a Palavra de Deus 
Que vem chegando, chegando 
É ela a Palavra de Jesus 
Em toda Igreja vai se espalhando 
2- Com as palavras do Evangelho 
Os oprimidos vão se libertando 
Ouvindo o que diz Jesus Cristo 
Toda gente vai caminhando.
6. ESCUTA 
Escuta oh Israel, Javé teu Deus falar 
Escuta oh Israel, Javé teu Deus vai falar 
Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar 
Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar. 
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7. EU VIM PARA ESCUTAR 
Tua Palavra, Tua Palavra, 
Tua Palavra de amor 
1- Eu vim para escutar 
2- Eu gosto de escutar. 
3- Eu quero entender. 
4- O mundo inda vai viver 
8. O MEU ESPIRITO CONDUZ 
O meu Espírito conduz 
Quem ouve a voz do Filho meu, 
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia 
Quem der testemunho de mim 
Diante dos homens, dos tronos 
Não tema o que possa dizer 
Que meu Espírito mesmo dirá. 
9. A PALAVRA CHEGANDO 
A palavra de Deus vai chegando, vai 
1- É Jesus que hoje vem nos falar. 
2- É a palavra de deus aos pequenos. 
3- É a palavra de libertação. 
4- Como o sol a brilhar no horizonte. 
5- É semente fecunda na terra. 
10. ENVIA TUA PALAVRA 
Envia tua Palavra, Palavra de Salvação. 
Que vem trazer esperança, aos pobres libertação. 
1- Tua Palavra de vida é como a chuva que cai, 
Que torna o solo fecundo e faz nascer a semente; 
É água viva da fonte, que faz florir o deserto. 
É uma luz no horizonte, é novo caminho aberto. 
2- Ela nos vem no silêncio, no coração de quem crê, 
No coração dos humildes, que vivem por teu poder. 
Aos fracos ela dá força, aos pobres sabedoria, 
E se tornou nossa carne; nasceu da Virgem Maria.
11. Ó VEM, SENHOR 
Refrão: Ó vem, Senhor, não tardes mais, 
Vem saciar nossa sede de paz! 
1- Ó vem, como chega a brisa do vento 
trazendo aos pobres justiça e bom tempo! 
2- Ó vem, como chega a chuva no chão 
trazendo fartura de vida e de pão! 
3- Ó vem, como chega a luz que faltou 
só tua palavra nos salva, Senhor! 
4- Ó vem, como chega a carta querida 
bendito carteiro do reino da vida! 
5- Ó vem, como chega o filho esperado 
caminha conosco, Jesus bem-amado! 
6- Ó vem, como chega o libertador 
das mãos do inimigo, nos salva, Senhor! 
12. ANUNCIAÇÃO 
Tu vens, tu vens, 
Eu já escuto teus sinais 
1- Na bruma leve das paixões que vêm de dentro / Tu vens chegando pra brincar 
no meu quintal / No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento / E o sol quarando nossas 
roupas no varal. 
Tu vens, tu vens, 
Eu já escuto teus sinais 
2- A voz do anjo sussurrou no meu ouvido /Eu não duvido, já escuto os teus 
sinais/ Que tu virias numa manhã de Domingo/. Eu te anuncio nos sinos das 
catedrais. 
13. SEJA FELIZ, MEU IRMÃO 
Seja feliz, meu irmão/ Leve a alegria / 
E a paz no coração 
1- Felicidade é ter em nossa vida 
Aquela paz que só o Cristo. 
2- Felicidade é ver nos oprimidos 
O próprio Cristo um outro, nosso irmão 
3- Felicidade é transmitir a paz 
É ser presença do nosso Deus amor. 
14. HINO À FAMÍLIA 
1- Que nenhuma família comece em qualquer de repente/ Que nenhuma família 
termine por falta de amor/ Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/ 
E que nada no mundo separe um casal sonhador/ Que nenhuma família se abrigue 
debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que ninguém 
os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, no hoje e 
em função de um depois. 
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2- Que a família comece termine sabendo onde vai/ Que o homem carregue 
nos braços a graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e 
calor/ E que os filhos conheçam a força que brota do amor./ Abençoa, Senhor, as 
famílias, amem/ Abençoa a minha também! 
3- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida/ Que ninguém vá 
dormir sem pedir ou dar o perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido 
da vida/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão/ Que marido e mulher 
não se traiam nem traiam seus filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor 
entre os dois/ Que no firmamento a estrela que tem maior brilho/ Seja a firme 
esperança de um céu aqui mesmo e depois. 
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15. LADAINHA DOS EMBOBRECIDOS 
Ave, cheia de graça! 
Ave, cheia de amor! 
Salve, ò Mãe de Jesus/ 
A ti nosso canto 
E nosso louvor 
1- Mãe do Redentor... Rogai / 
Mãe do Salvador... Rogai 
Do Libertador... Rogai por nós! 
Mãe dos oprimidos... Rogai 
Mãe dos perseguidos... Rogai 
Dos desvalidos... Rogai por nós! 
2- Mãe dos bóias-frias... Rogai 
Causa da alegria... Rogai 
Mãe das mães... Rogai por nós! 
Mãe dos humilhados... Rogai 
Dos martirizados... Rogai 
Marginalizados... Rogai por nós! 
3- Mãe dos despejados... Rogai 
Dos abandonados... Rogai 
Dos desempregados... Rogai por nós 
Mãe dos pecadores ... Rogai 
Dos agricultores ... Rogai 
Santos e doutores... Rogai por nós 
4- Mãe do céu clemente... Rogai 
Mãe dos doentes ... Rogai 
Do menor carente... Rogai por nós! 
Mãe dos operários... Rogai 
Dos presidiários... Rogai 
Dos sem-salário... Rogai por nós! 
5- Mãe dos profetas... Rogai 
Dos injustiçados... Rogai 
Mãe da juventude... Rogai por nós
Mãe de toda Igreja.... Rogai 
Dos índios e dos negros... Rogai 
Mãe de todos nós... Rogai por nós! 
6- Mãe das crianças... Rogai 
Arca da Aliança... Rogai 
De nossa esperança... Rogai por nós! 
Mãe das vitórias... Rogai 
Rainha da Glória... Rogai 
Mãe de nossa história... Rogai por nós! 
18. MISSÃO DE TODOS NÓS 
O Deus que me criou/ Me quis, me consagrou / Para anunciar o seu amor 
1- Eu sou como a chuva em terra seca/ Pra saciar, fazer brotar/ Eu vivo pra amar 
e pra servir 
É missão de todos nós/ Deus chama/ Eu quero ouvir a tua voz 
2- Eu sou como flor por sobre o muro/ 
Eu tenho mel, sabor do céu/ Eu vivo pra amar e pra servir 
3- Eu sou como estrela em noite escura/ 
Eu levo a luz, sigo a Jesus/ Eu vivo pra amar e pra servir 
4- Eu sou como abelha na colmeia/ Eu vou voar, vou trabalhar / Eu vivo pra amar 
e pra servir:/ 
5- Eu sou, sou profeta da verdade/ Canto a justiça e a liberdade / Eu vivo pra 
amar e pra servir. 
16. NATAL É CONVERSÃO 
Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou con-versão 
41 
e te ensinou a viver 
1- Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer irmão. Chegou 
a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para a conversão 
2- Chegou a hora de viver o Cristo e acreditar que isto é se tornar maior/ Chegou 
a hora de pensar profundo e perceber que o mundo pode ser melhor 
3- Sera difícil tantas mãos unidas não fazer da vida um tempo igual. Será difícil 
tanto amor e afeto não tornar concreto o gesto do Natal. 
17. POVO NOVO 
Lutar e crer, vencer a dor. Louvar o criador: Justiça e Paz hão de reinar. E viva 
o amor. 
1- Quando o Espírito de Deus soprou, 
O mundo inteiro se iluminou/ A esperança na terra brotou/ e um povo novo deu- 
-se as mãos e caminhou 
2- Nosso poder está na união. O mundo novo vem de Deus e dos irmãos. Vamos 
lutando contra a divisão. E preparando a festa da libertação. 
18. ABRE TUA PORTA 
Por que não respondes?
Por que tu te escondes? 
Impedes Jesus de renascer! (2x) 
1- Abre tua porta que alguém está batendo, abre tua porta que alguém está 
nascendo, é Jesus que vem a ti. 
2- Tira este manto que veste o velho homem, tira da vida ideais que te conso-mem, 
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abre a porta pra Jesus. 
3- Quando acolheres idosos e crianças, pra cobri-los de paz e de esperança, é 
Jesus que vem a ti. 
19. NESTA RUA 
(melodia: Se esta rua fosse minha) 
1- Nesta rua, nesta rua este ano / nós iremos, nós iremos celebrar / a chegada, a 
chegada do Menino /que virá, que virá nos libertar. 
2- Se você, se você acreditar / no poder do Menino que virá / vai chamar todo 
povo desta rua / pra melhor, pra melhor se organizar 
20. ENTRE NÓS ESTA 
Entre nós está e não o conhecemos 
Entre nós está e nós o desprezamos! Desprezamos! (bis) 
1- Seu nome é Jesus Cristo e passa fome 
E grita pela boca dos famintos. 
E agente quando o vê, passa adiante... 
Às vezes p’ra chegar depressa à Igreja! 
Seu nome é Jesus Cristo está sem casa 
E dorme pelas beiras das calçadas. 
E a gente quando o vê, apressa o passo 
E diz que ele dormiu embriagado!... 
2- Seu nome é Jesus Cristo e é analfabeto, 
E vive mendigando um subemprego. 
E a gente quando o vê diz: “é um à toa”! 
Melhor que trabalhasse e não pedisse... 
Seu nome é Jesus Cristo e está banido 
Das rodas sociais e das igrejas 
Porque dele fizeram um rei potente 
Enquanto Ele vive como um pobre... 
3- Seu nome é Jesus Cristo e está doente 
E vive atrás das grades da cadeia. 
E nós tão raramente vamos vê-Lo... 
sabemos que ele é um marginal! 
Seu nome é Jesus Cristo e anda sedento 
Por um mundo de amor e de justiça, 
Mas, logo que contesta pela paz, 
A “ordem” o obriga a ser da guerra. 
4- Seu nome é Jesus Cristo e é difamado 
E vive nos imundos meretrícios.
Mas muitos o expulsa das cidades, 
Com medo estendera mão a ele. 
Seu nome é Jesus Cristo e é todo homem 
Que vive neste mundo e quer viver 
P’ra Ele não existem mais fronteiras 
21. NATAL É VIDA QUE NASCE 
Natal é vida que nasce, natal é Cristo que vem,/ nós somos 
o seu presépio e a nossa casa é Belém. 
1- Deus se tornou nossa grande esperança,/ e como criança no mundo nasceu./ 
Por isso vamos abrir nossas portas./ A Cristo o que importa é conosco viver. 
2- Ele assumiu nossa vida terrena,/ ao céu nos acena com gesto de amor/ 
Veio a todos salvar igualmente,/queria somente ser nosso pastor. 
22. SENHOR, VEM SALVAR O TEU POVO 
1- Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escuridão. 
Só Tu és nossa esperança, és nossa libertação. 
Vem Senhor! Vem nos salvar, com teu povo vem caminhar! 
2- Contigo o deserto é fértil, a terra se abre em flor; 
Da rocha brota água viva, da terra nasce esplendor. 
3- Tu marchas à nossa frente, és força, caminho e luz. 
Vem logo salvar teu povo, não tardes, Senhor Jesus. 
23. ESTOU PENSANDO EM DEUS 
Estou pensando em Deus 
Estou pensando no amor 
1- Os homens fogem do amor / E depois que se esvaziam 
No vazio se angustiam / E duvidam de você 
Você chega perto deles / Mesmo assim ninguém tem fé 
2- Eu me angustio quando vejo / Que depois de dois mil anos 
Entre tantos desenganos / Poucos vivem sua fé 
Muitos falam de esperança / Mas esquecem de você 
3- Tudo podia ser melhor / Se meu povo procurasse 
Nos caminhos onde andasse / Pensar mais no seu Senhor 
Mas você fica esquecido / E por isso falta o amor 
4- Tudo seria bem melhor / Se o Natal não fosse um dia 
E se as mães fossem Maria / E se os pais fossem José 
E se os filhos parecessem / Com Jesus de Nazaré 
24. SE EU NÃO PARTILHAR 
1- Se eu não partilhar / Em todos os momentos 
Meus dons e meus talentos / E os bens que Tu me dás 
Jamais entenderei / A Tua eucaristia 
Milagre que extasia / E traz tão grande paz 
2- Preciso compreender, Senhor, / Que neste pão repartido 
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Que neste vinho bebido / Toda a verdade se encerra 
Sobre a justiça na terra / Sobre o amor e a bondade 
E sobre a fraternidade / Que tu vieste ensinar 
Que tu vieste ensinar 
3- Se eu não der de mim / Podendo me doar 
Serei então culpado / Do vinho e do pão 
Se acaso eu partilhar / Da Santa Eucaristia 
A paz que ela irradia / Em mim não brilhará 
4- No dia em que eu me for / A fim de Te encontrar 
Eu quero estar tranquilo / Do pão que eu dividi 
E Tu que és meu Senhor / Irás multiplicar 
Meus dons e tudo aquilo / Que em vida eu reparti 
25. CONVERTE MEU CORAÇÃO 
1- Converte meu coração: / eu quero recomeçar! 
Ensina-me a ser irmão / Dos pobres e oprimidos 
Confesso meu egoísmo: / Eu penso demais em mim, 
Teu sim para mim é não, / E se dizes que não eu insisto que sim. 
Converte o meu coração / Aos pobres a quem tanto amas 
A ser também pobre me chamas / Converte meu coração. 
2- Converte o meu coração: / eu quero reaprender! 
Ensina-me a ser irmão / daqueles que não têm nada. 
Confesso meu egoísmo: / É muito mais fácil dar 
Do que se comprometer / E de novo aprender e, de fato, mudar. 
26. UTOPIA 
Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar da gente a cer-teza 
de irmãos: Reinado do povo. 
1- Quando o dia da paz renascer 
Quando o sol da esperança brilhar 
Eu vou cantar/ Quando o povo nas ruas sorrir e a roseira de novo florir, eu vou 
cantar! 
2- Quando as cercas caírem no chão 
Quando as mesas se encherem de pão 
Eu vou cantar/ Quando os muros que cercam os jardins/ destruídos, então os 
jasmins vão perfumar! 
3- Quando as armas da destruição, 
Destruídas em cada nação, eu vou sonhar! 
E o decreto que encerra a opressão 
Assinado só no coração, vai triunfar! 
4- Quando a voz da verdade se ouvir e a 
Mentira não mais existir, será, enfim, 
Tempo novo de eterna justiça/ Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: vai ser 
assim 
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27. Dizer Teu Nome Maria - (Dom Pedro Casaldaliga) 
1- Dizer teu nome Maria 
É dizer que a pobreza compra os olhares de Deus 
Dizer teu nome Maria 
É dizer que a promessa vem com leite de mulher 
2- Dizer teu nome Maria 
É dizer que nossa carne veste o silêncio do Verbo 
Dizer teu nome Maria 
É dizer que o Reino chega caminhando com a história 
3- Dizer teu nome Maria 
É dizer ao pé da Cruz e nas chamas do Espírito 
Dizer teu nome Maria 
É dizer que todo Nome pode estar cheio de Graça 
4- Dizer teu nome Maria 
É dizer que toda Morte pode ser também a Páscoa 
Dizer teu nome Maria 
É chamar-te Toda Sua, causa da nossa alegria 
5- Dizer teu nome Maria 
É dizer que todo nome pode estar cheio de Graça 
Dizer teu nome, Maria, 
é chamar-te toda Sua, causa da nossa alegria. 
45 
2014 - Encontros nas Paroquias
OFÍCIO PELA PAZ 
OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES 
1. ACOLHIDA: A paz de Deus, fonte de amor universal esteja convosco! 
Todos: Assim seja! 
2. RECORDAÇÃO DA VIDA. 
Recordar situações que ferem a paz, lembrar e acontecimentos e pessoas que 
46 
promovem a paz. 
Oração silenciosa em comunhão com as vítimas das guerras, conflitos, de todas 
situações de violência. 
3. CÂNTICO: Oração de São Francisco 
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz 
Onde houver ódio, que eu leve o amor 
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão 
Onde houver discórdia, que eu leve a união 
Onde houver dúvida, que eu leve a fé 
Onde houver erro, que eu leve a verdade 
Onde houver desespero, que eu leve a esperança 
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria 
Onde houver trevas, que eu leve a luz. 
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado 
Compreender que ser compreendido 
Amar que ser amado 
Pois, é dando que se recebe 
É perdoando que se é perdoado; 
E é morrendo que se vive 
Para a vida eterna 
4. COMUNHÃO COM AS COMUNIDADES DE TODAS AS RELIGIÕES. 
Façamos memória das Igrejas cristãs e oremos para que a Unidade do Corpo de 
Cristo, se torne visível na diversidade das Igrejas e na comunhão de todo o povo. 
Silêncio... 
Refrão: Ouve, ó Pai santo, esta oração, Glória do teu Filho é a união. 
5. SALMO 23 – cantado ou rezado 
6. LEITURA BÍBLICA. Mateus 5, 1-12. 
7. MOMENTO DA PARTILHA. 
8. PRECES. Irmãos e irmãs, elevemos neste dia nossos louvores e nossas súplicas ao 
Senhor Jesus Cristo. 
Leitor(a) 1: Ó Deus, tu és a luz verdadeira e a paz que reconcilia a humanidade. 
Vem, conforta o teu povo com a paz da justiça e afasta de nós o ódio, a inveja e as
divisões. Dá a todos nós o teu Espírito Santo, hoje e sempre. Amém. 
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo,/ Ouve, Cristo, vem para nos salvar. 
Leitor(a) 2: Ó Deus da Aliança, dá-nos amor e compreensão entre nós. Que a paz 
e a amizade sejam a nossa força nas tempestades da vida. Faze que ninguém alimente 
no coração ódio contra nós e nós não tenhamos ódio de ninguém, pois tu és a nossa 
paz, hoje e sempre. 
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar. 
Leitor(a) 3: Pelo esforço que nos guia na estrada da iluminação, que todos os seres 
vivos sejam impregnados da paz. Que as pessoas sofredoras sejam libertadas da dor, 
que as mulheres grávidas dêem a luz sem sofrer e quem está com frio seja aquecido. 
Que os animais sejam livres do medo e da crueldade humana e toda a natureza, em 
paz, seja a tua voz e a tua força de paz. 
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar. 
Leitor(a) 1: Ó Espírito de amor, faze-nos olhar todas as pessoas com amizade e ser 
47 
para elas testemunhas de paz. 
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar. 
Dirigente: Rezemos com todas as pessoas que procuram Deus, independente de 
qualquer religião... 
Silêncio... É bom mentalizar a cor azul que é de paz. Visualizar como se fosse um 
grande manto envolvendo as pessoas e o universo. 
Refrão meditativo: 
Deus vos salve, Deus, Deus vos salve, Deus 
Deus salve o universo 
Onde mora Deus, 
...vos salve, Deus, 
Deus vos salve, Deus, 
Deus salve as pessoas 
Onde mora Deus... 
Oração: Do coração de Deus e de todos os Santos e Santas, que a terra e todos 
os seres pensantes sejam abençoados com amor-bondade. Que toda a terra seja 
abençoada com grande alegria, felicidade e paz divina. Que toda a terra e todos os 
seres pensantes sejam abençoados com compreensão, harmonia, boa vontade e 
desejo de bem! Assim seja. 
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria 
9. BÊNÇAO. 
O Deus da nossa libertação e garantia de nossa vitória nos abençoe com a força do 
seu amor, agora e sempre. Amém! 
- Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. 
Para sempre seja louvado.
Subsídio Palavra de Deus no Meio do Povo 
LIVRETO Nº 4 – Ano XXIV - 2014 
Equipe 
Luiz Antônio de Oliveira, Par. Coração de Jesus 
Luíz Mario S. Marinho, Par. Coração de Jesus 
Maria Aparecida Matsutacke, Par. Nossa Sra. de Guadalupe 
Maria das Graças Bustamente, Par. Santuário São Judas Tadeu 
Maria de Fátima Silva, Par. São Vicente de Paulo 
Maria José de Oliveira, Par. Nossa Sra. de Guadalupe 
Rosa Maria da Silva, Par. São Vicente de Paula 
Silvia Maria Andrade Macedo, Par. Coração Eucarístico de Jesus 
Diácono Alexandre Rodolfo Aparecido Costa - Assessor Diocesano das CEBs 
Revisão Teológica 
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral 
Revisão Redacional 
Diác. José Aparecido de Oliveira (Cido) 
Painel Ilustrativo da Capa 
Luís Henrique Alves Pinto – Varginha – MG 
Diagramação e Impressão 
Katú Editora Gráfica 
Tiragem 
38.000 exemplares. 
48 
D. José Valmor Cesar Teixeira, SDB 
Bispo Diocesano de São José dos Campos 
Diácono Alexandre Rodolfo Aparecido Costa 
Assessor Diocesano das CEBs
Novena de Natal 2014 - CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP

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Novena de Natal 2014 - CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP

  • 1.
  • 2. 1
  • 3. 2
  • 4. ÍNDICE Apresentação ............................................................. 04 Mensagem de Dom Cesar .......................................... 05 Orientações práticas .................................................. 06 Oração inicial ............................................................. 08 Encontro nas Casas • 1º Dia ..................................................................... 09 • 2º Dia ..................................................................... 12 • 3º Dia ..................................................................... 15 • 4º Dia ..................................................................... 18 • 5º Dia ..................................................................... 21 • 6º Dia ..................................................................... 24 • 7º Dia ..................................................................... 27 • 8º Dia ..................................................................... 30 • 9º Dia ..................................................................... 33 Músicas ...................................................................... 36 Ofício pela Paz ........................................................... 46 3
  • 5. apresentação Olá, queridos amigos e amigas das Comunidades Eclesiais de Base. A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele e são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Este encontro é motivo de Júbilo e de Esperança e, também, abertura para acolher uma Nova Vida em Deus. O Natal nos traz a certeza de que Deus quer estar plenamente conosco. Ele quer nos conduzir e quer que tenhamos atitudes semelhantes às suas. Que amemos sem medida e que cultivemos o Amor como manifestação direta dos sentimentos divinos, pela humanidade. Deus quer nascer todos os dias no coração da humanidade. Por isso, se revela como amor, e como Amor, ama sua criação, ama tanto, que neste Natal, quer fazer do coração dos homens, a sua casa. A iniciativa de amar é de Deus: é Ele quem nos ama primeiro e nos convida ao Amor. Somente experimentando o amor é que a humanidade poderá experimentar, ainda que limitadamente, quem é Deus. Amar é tocar no mistério da divindade aberto definitivamente à humanidade pelo amor doado por Deus à criação. Abra a sua casa, o seu coração para Deus entrar, e fazer deste, uma fonte de Amor. Em Jesus Cristo, Deus mostra a capacidade humana de amar. O Filho, encarnado e feito homem para suportar a limitação humana, faz de Sua vida uma vida inteira de amor ao outro e ao Pai. E nos ensina a viver no Amor: “como o Pai me amou, assim também eu vos amei” (Jo 15, 9) e, mais adiante: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12). Qual é o sentido da palavra amor, para cada um de nós? Hoje, é uma palavra tão banalizada, tão usada para designar relações egoístas e hedonistas, que poucas vezes lembramo-nos da sua origem divina: “tudo foi criado por amor, para o amor e no amor”. Foi o Amor de Deus, que não coube em si só e que expandiu dando origem a vida, porque o amor é fonte de vida. A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros e, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Que este Natal nos conduza a viver em plenitude a Alegria do Evangelho, na certeza de que esta Alegria se concretizará com a acolhida do Menino Deus em nosso meio e com sua permanência em nossa vida. Um abraço e minha bênção a todo o povo de Deus que faz parte das 4 Comunidades Eclesiais de Base. Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral Assessor Diocesano das CEBs
  • 6. MENSAGEM DE DOM CESAR JESUS, A ALEGRIA DA HUMANIDADE Preparamo-nos, mais uma vez, para a Novena do Natal. E neste ano temos o tema: “JESUS, A ALEGRIA DA HUMANIDADE”. Como não lembrar o canto dos anjos que aparecem aos pastores para anunciar o nascimento de Jesus: “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade”. Está aí, manifestada na voz dos anjos de Deus, toda a ALEGRIA da criação, das coortes celestes, da humanidade representada nos pastores, pelo nascimento do VERBO DE DEUS, do Emanuel, do Esperado das Nações, do Prometido nas Promessas de Deus, do Salvador do Mundo, do Senhor da História, do revelado pelo Pai e conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Como não nos alegrarmos, também, com a recordação deste acontecimento que mudou a história do mundo e a nossa história pessoal. Nós queremos, nesta Novena do Natal, todos nós que cremos, esperamos e seguimos o menino Jesus, cantar como cantaram os anjos dos céus: “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade”. Paz para todos: para cada um de nós, para nossas famílias, para nossas comunidades, para nosso bairro, para nossa cidade, para nosso país, para toda a humanidade. Quem é de Deus, diz São João em sua primeira carta é da Paz. A Paz é um dom e uma responsabilidade nossa, nos diz São Paulo na carta aos Romanos. Neste mundo e neste tempo, com tantas notícias de guerras, de atentados, de violência, de mortes, de perseguição religiosa, de desrespeito à vida e à pessoa, queremos gritar e cantar que ESTAMOS DO LADO DE DEUS. Estamos do lado da Paz. Estamos do lado da alegria e da vida. Jesus menino que nasce em Belém, lembra cada menino e menina que nasce em nosso tempo e que precisa ser amado e cuidado. Lembra cada pequenino e abandonado que precisa de nosso apoio, nossa voz, nossa solidariedade, nossa força. Que o Natal que, vamos preparar com tanta alegria com esta novena, nos reaqueça na fé e no compromisso com o Projeto de Deus. Que a alegria de nosso povo simples, que se manifesta nas tradições populares do Natal nos ajude a alegrarmo-nos com o nascimento do nosso Redentor. Que os cantos, as orações, os “reizados”, as festas natalinas que vamos celebrar, sejam bem preparados por este tempo de espera que realizamos com a Novena do Natal. “Alegrai-vos, diz a Palavra de Deus, alegrai-vos sempre no Senhor”... Feliz Natal do Senhor Jesus! 5 D. José Valmor Cesar Teixeira, SDB Bispo Diocesano de São José dos Campos
  • 7. ORIENTAÇÕS PRÁTICAS: • Recomenda-se que a Novena de Natal seja realizada em família, em casas e não no salão paroquial, capela ou igreja matriz. • É necessário que nas comunidades, sobretudo nas maiores, sejam formados vários grupos para a realização da novena (para essa divisão dos grupos, contamos com o apoio dos coordenadores de cada comunidade). • A Bíblia é indispensável, deve estar presente em todos os encontros, em lugar de destaque; motivar os participantes para levarem a Bíblia. • Preparar o símbolo da novena, que irá acompanhar todos os dias. Nesta novena é uma caixinha e papel recortado em formato de folhas para as pessoas escreverem as intenções. • Sugerimos que cada rua, cada setor, confeccione de acordo com sua criatividade, uma Coroa da Novena de Natal, contendo nove velas que serão acesas ao longo da novena; pode ser construída com ramos verdes e enfeites. • Lembramos-nos da vela que deverá ser acesa no momento da Oração Inicial, que poderá ser decorada de acordo com a criatividade dos participantes. • Algo importante a ser observado é a pontualidade. O encontro não deve ser realizado de modo muito rápido, nem muito demorado. • Estudar e preparar antes os encontros. • Escolher com antecedência os leitores e leitoras. • Marcar com antecedência a casa das famílias que serão visitadas durante a novena. 6
  • 8. • É importante ir ao encontro daquelas famílias que estão afastadas da comunidade ou que estão precisando de uma visita da comunidade. • Fazer a apresentação das pessoas que estão participando pela primeira vez, de modo carinhoso. • Os avisos devem ser breves; somente o essencial: a próxima casa, gesto concreto, a celebração de encerramento, etc. • Conversar e combinar no início da novena, como será a Celebração de Encerramento, de preferência envolvendo as diversas comunidades. • Combinar desde o inicio qual será o gesto concreto do grupo e o paroquial. • A novena que apresentamos é apenas um roteiro, que pode e deve ser enriquecido com a criatividade e a realidade da comunidade. • Deixar a imagem do Menino Jesus para a Festa do Natal, do 1º ao 8º dia da novena estaremos vivendo a espera. 7
  • 9. ORAÇÃO INICIAL - 1º AO 8º DIA DA NOVENA Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, sejam bem vindos! É grande a alegria de estarmos reunidos. Iniciemos nosso encontro recordando o sinal de nosso Batismo. Todos: Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Leitor(a) 1: Deus de amor e de ternura, Senhor da vida e da história, nós te louvamos e bendizemos, porque nos amaste desde toda a eternidade e nos chamaste para fazer parte do teu povo escolhido. Pelo batismo, nos convidaste a ser membros da Igreja, com a bonita missão de fazer acontecer o Reino de Justiça e de paz. Agradecemos por teu projeto de Salvação, revelado a nós em Jesus Cristo. Leitor(a) 2: Vinde, Jesus! Que a vossa graça esteja sempre conosco e que possamos viver com muita fé e alegria o vosso nascimento, celebrando o amor de Deus que nasceu entre as pessoas para ensinar o caminho que leva ao Pai. Que possamos viver esta verdade: Deus nos ama e quer que nos amemos uns aos outros. Todos: Virgem e Mãe Maria, Tu que movida pelo Espírito, acolheste o Verbo da vida na profundidade da tua fé humilde, totalmente entregue ao Eterno, ajuda-nos a dizermos o nosso “sim” perante a urgência, mais imperiosa do que nunca, de fazer ressoar a Boa- Nova de Jesus. Dirigente: Maria, mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os 8 pequeninos. Todos: Rogai por nós. Cantemos: Nossa novena será abençoada, pois o Senhor vai derramar o seu amor, Derrama ó Senhor, derrama ó Senhor. Derrama sobre nós o teu amor.
  • 10. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolos do Natal e cartolina com fotos que mostrem o cuidado com a vida. 2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA - página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: O Natal nos traz a mensagem de Deus encarnada em seu Filho Jesus. Maria, sua mãe, e José, seu esposo, o acolhem, cuidam dele, o protegem, para que o Projeto de Deus se realize. “O direito à vida, desde a concepção até a morte natural, é o primeiro de todos os direitos”. Cada época da vida deve ser valorizada, só assim a sua plenitude se torna concreta. Testemunho de vida, de uma família de nossa comunidade diocesana. Leitor(a) 1: Temos uma filha chamada Victória, nascida em fevereiro de 1999, uma menina linda, recebida com muita alegria, nasceu normal “com APGAR 8.9”, pesando 3.750 gramas e medindo 50 centímetros. Tudo corria normal até que, aos 10 meses, ela começou a apresentar sintomas de regressão. Foi muito difícil no co-meço, choramos durante um ano, porque não esperávamos, foram feitos diversos exames e somente um que foi encaminhado para a Suíça, teve como diagnóstico em 2008, “Erro Inato Metabolismo de Ácido Folínico”, doença rara. Por quê? Só Deus sabe. E isso nos basta. Leitor(a) 2: Ela vinha sendo alimentada via oral até os 13 anos, seu peso era de aproximadamente 15 quilos, mas em abril de 2013, Victória teve que ser internada com urgência para fazer uma cirurgia de gastronomia direta para ser alimentada por sonda, para sobreviver. Ficou internada por 45 dias e nós com ela, neste pe-ríodo foi contaminada por duas bactérias e teve duas pneumonias. Os médicos chegaram a desenganá-la, não tinham mais o que fazer. Semanalmente recebia a Eucaristia no hospital, e no dia 16 de maio recebeu alta, seu peso 12 quilos, com 14 anos. Leitor(a) 3: Este ano nossa pérola preciosa completou seus 15 anos e peso de 21quilos, sua medicação é para estabilizar o avanço desta doença “ Atrofia Cere-bral Progressiva” e a luta continua incessante. Costumamos dizer que temos que amar todos os problemas que aparecem em nossas vidas, porque entendemos que é para o nosso crescimento. 9 NOVENA 1º DIA DE NATAL “Proteger a Vida por toda Vida!”
  • 11. Tudo o que passamos e continuamos a passar, só foi possível pela fé que te-mos em Jesus Cristo, que caminha junto com a gente. Esta é a nossa certeza! A Victória não anda, não fala, em tudo depende de nós. Nós somos todos por ela e ela é toda por nós. * Nasceu bem, com nota da APGAR, 8.9 – APGAR: avaliação clinica do recém nascido. 4. ILUMINANDO A VIDA – Exortação Apostólica – Evangelii Gaudium - “A Ale-gria do Evangelho” - Papa Francisco . Leitor(a) 1: Jesus, o evangelizador por excelência e o Evangelho em pessoa, Identificou- se especialmente com os mais pequeninos (Mt 25,40). Isto recorda- -nos a todos os cristãos, que somos chamados a cuidar dos mais frágeis da Terra. (EG 209). Somos chamados a reconhecer Cristo sofredor: os sem abrigo, os tóxico dependentes, os refugiados, os povos indígenas, os idosos... Os migrantes repre-sentam um desafio especial para mim, por ser Pastor de uma Igreja sem fronteiras 10 que se sente mãe de todos. (EG 210) Leitor(a) 2: Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predileção, estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando- -lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir... Supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. (EG 213) Leitor(a) 3: Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanen-tes para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conve-niências contingentes dos poderosos de turno. Por si só a razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a olharmos também a partir da fé, “Toda a violação da dignidade pessoal do ser humano cla-ma por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem” (CL176). Pequenos, mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos nós, cristãos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que vivemos. (EG 216) 5. HINO: Eu vim para que todos tenham vida – cantado ou rezado. Refrão: Eu vim para que todos tenham vida, Que todos tenham vida plenamente. 1- Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; / Reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão: / Onde está o teu irmão, Eu estou presente nele. 2- Eu passei fazendo o bem, Eu curei todos os males / Hoje és minha presença junto a todo sofredor: / Onde sofre o teu irmão, Eu estou sofrendo nele. 3- Entreguei a minha vida pela salvação de todos / Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes: / Onde morre o teu irmão, Eu estou morrendo nele.
  • 12. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente: Lucas 1,26-38. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- Que significado tem para nós a Palavra que acabamos de ouvir ? b- O mundo em que vivemos nos estimula a sermos solidários com o outro? c- A família continua sendo o esteio da propagação da fé e do compromisso com a vida? Comente os itens 3 e 4, “Olhando a Realidade e Iluminando a Vida” 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Além do gesto concreto a ser assumido com a sua comunidade paro-quial, o grupo, se assim o desejar, pode estabelecer outros compromissos a partir 11 deste Natal. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele, são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. (CL 1). Todos: Senhor, renascei no coração de nossas famílias, enchei-nos de alegria, fazei-nos solidários. • Senhor, dai força a cada um de nós, para que nos tornemos próximos dos que sofrem de doenças, de maus tratos, de escravidão, de violência, de preconceitos. Rezemos: • Senhor, fazei-nos instrumentos de vossa paz, que o Natal possa ser compreen-dido e assumido de maneira diferente do consumismo. Rezemos: • Senhor, que valorizemos a vida, que vem sendo ameaçada e descartada em proveito de outros interesses que são contrários aos valores do Evangelho. Rezemos: Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Senhor da Vida e da Esperança, não nos deixeis cair na tentação da indiferença, da falta de compaixão. Que a alegria do Vosso amor nos contagie e nos leve a produzir frutos e enfrentar os desafios do mundo em que vivemos hoje e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 13. NOVENA 2º DIA DE NATAL “Preparação para o nascimento e renascimento da esperança” 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, símbolo da novena, roupas de re-cém- nascido, símbolos de Natal. 2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Quando se espera a chegada de um filho há sempre preocupação com a gestação, os cuidados com a mãe, o pré-natal, a preparação do enxoval do bebê, com o parto, a escolha do nome do bebê e outras preocupações, como cuidar dessa criança como alimentá-la, como será a educação. Seria muito bom toda gravidez fosse desejada, planejada e acontecesse em família bem estrutura-da! Mas na nossa realidade deparamos com mães que arcam com as responsabi-lidades sozinhas e ainda são discriminadas e excluídas pela sociedade, são as cha-madas de mães solteiras. Mas onde estão os pais solteiros? O Papa Francisco nos diz que não existem mães solteiras, existem mães. E também, às vezes, acontece o inverso, pais que são pai e mãe ao mesmo tempo. Leitor(a) 1: A sociedade mudou. A busca por sobrevivência, o êxodo rural e a migração para os grandes centros, têm construído famílias onde pais e filhos es-tão sempre separados. As crianças desde cedo ficam aos cuidados de outros, em creches, com babás, com os avós. Passam de mão em mão, cada um com seu jeito próprio de educar. Muitos pais ainda estudam e diversas vezes não veem os filhos, saem de madrugada e retornam tarde da noite, ou seja, saem quando os filhos ainda dormem e voltam eles já estão dormindo. Leitor(a) 2: Os pais, por sua vez, tentam suprir a falta da presença com peque-nos mimos e presentes. Trabalhar para ganhar o pão de cada dia e estudar para melhorar sua condição e talvez obter maiores salários, nessa ânsia de ter e querer sempre mais. Dizem “eu quero dar aos meus filhos aquilo que não tive”, mas es-quecem que criança precisa de colo, de atenção, de diálogo, de limites. Esquecem 12 que não lhes faltou o essencial, o amor. Leitor(a) 3: Verificar o caderno escolar, ajudar fazer o dever de casa, um abraço, sentir o cheiro do filho, sentir se não tem cheiro diferente (de cigarro, de álcool, etc..), olhar dentro dos olhos e notar se o brilho é normal ou o porquê do uso de óculos escuro. A oração da noite, as primeiras orações, o sinal da cruz, que muitas
  • 14. vezes a criança só vai aprender na catequese. O sentar à mesa nas refeições. Brin-car com os filhos não é perda de tempo! É tempo ganho a favor da vida. 4. ILUMINANDO A VIDA – À Luz da exortação apostólica Evangelii Gaudium Dirigente: O Reino, que se antecipa e cresce entre nós, abrange tudo, como nos recorda aquele princípio de discernimento que Paulo VI propunha a propósito do verdadeiro desenvolvimento: “Todos os homens e o homem todo”. Sabemos que a evangelização não seria completa, se ela não tomasse em consideração a interpe-lação recíproca que fazem constantemente o evangelho e a vida concreta, pessoal 13 e social, dos homens! Leitor(a) 1: É o critério da universalidade, próprio da dinâmica do Evangelho, dado que o pai quer que todos os homens se salvem e o seu plano de salvação consiste em submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra. O mandato é “ide pelo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura”. Porque toda a criação se encontra em expectativa ansiosa aguardando a revelação dos filhos de Deus. Toda a criação significa também todos os aspectos da vida humana, de tal modo que a missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação uni-versal. Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas as pessoas, todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho. (EG 181) 5. HINO: Dizem que este país é feliz - cantado ou rezado. Dizem que este país é feliz / porque o povo ainda canta nas ruas. / Dizem que nossa nação não vai mal / porque o povo ainda faz carnaval. Eu queria somente lembrar / que milhões de crianças sem lar / não partilham da mesma visão:/há tristeza em seu coração. / Menores abandonados, / alguém os abandonou; / pequenos e mal-amados / o progresso não os adotou. Pelas esquinas e praças estão, desleixados e até maltrapilhos, / frutos espúrios de nossa nação, são rebentos, porém não são filhos. Eu queria somente lembrar / que milhões de crianças sem lar / compartilham do mesmo sofrer: / já não sabem a quem recorrer. / menores abandonados... Vivem á margem de nossa nação / assaltando e ferindo quem passa. / Tentam gritar, do seu jeito infeliz, que país p deixou na desgraça. Eu queria somente lembrar / que milhões de criança sem lar / são os frutos do mal / que floriu de um país que jamais repartiu. / menores abandonados... 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente Lucas 2, 41-52. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- O que mais chamou atenção na Palavra? b- Como você vê a família hoje? Estamos atentos as mudanças que acontecem no dia a dia? Temos acompanhado com amor o desenvolvimento de nossos filhos,
  • 15. crianças e jovens? c- Como será o Natal deste ano? O que faremos para ser diferente? 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Conversar sobre o gesto paroquial. Sugestão: acompanhar e ajudar uma mãe ou criança em dificuldades. Olhar com carinho, com olhar de Jesus, nossos pequeninos, aqueles que nos foram confiados. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Irmãos e irmãs, iluminados em nossa fé, aguardemos a vinda do se-nhor. Por isso, supliquemos que venha o seu Reino. Todos: Vem, Senhor, vem libertar o teu povo! • Na espera amorosa de Jesus que vem, roguemos para que reine o amor, o respeito, a responsabilidade pela vida no seio de nossas famílias. • Que a preparação para o Natal renove em nós a alegria de servir. • Que o exemplo do cuidado da família de Nazaré nos fortaleça e nos oriente com nossa família. • Por todas as crianças negligenciadas no seu direito, por todas que são vitimas de violência e de abandono. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO / BÊNÇÃO FINAL. Todos: Deus, Pai de bondade, fazei que a exemplo da Família de Nazaré, nos-sas Famílias vivam o amor. Que toda a Família seja habitada pelo amor, ternura, diálogo, fraternidade, acolhida e partilha. Pela intercessão de Maria, nossa mãe, animai a nossa comunidade no compromisso com o projeto de Jesus Cristo. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém! Dirigente: O Deus da esperança e da paz nos dê a sua alegria e nos mantenha sempre perseverantes até o dia da vinda de Jesus Cristo. Amem! Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! 14 CANTO FINAL. Também faz parte de nossa missão: - preparar os encontros com antecedência; - convidar as pessoas e reforçar o convite sempre.
  • 16. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, presépio, vela, colcha de retalho. 2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Conheci um jovem muito agressivo. Não obedecia aos pais e quebra-va tudo dentro de casa. Muitas foram às tentativas para ajudá-lo. Certo dia uma pessoa da comunidade convidou-o para entrar em um grupo de jovens, o qual o acolheu com muito carinho. Ele participou de vários encontros, partilhou sua vida em grupo. Aos poucos tomou consciência de sua realidade e começou a acreditar em suas qualidades. Sentiu que era capaz de estudar e se formar, de mudar o rumo de sua vida. Hoje estuda e atua em uma ONG, auxiliando adolescentes em situação de risco, que não tem a presença dos pais no dia a dia. Assim ele contribui para o bem da família, da comunidade e da sociedade. Hoje conhece a alegria de ser jovem. Leitor(a) 1: A responsabilidade de anunciar Jesus Cristo e seu projeto aos jovens convoca-nos a uma constante vigilância para que a vontade de Deus e os sinais dos tempos sejam respondidos de modo adequado. 4. ILUMINANDO A VIDA – Do Documento - A Alegria do Evangelho - Papa Fran-cisco – Evangelii Gaudium Dirigente: Embora nem sempre seja fácil abordar os jovens, houve crescimento em dois aspectos: a consciência de que toda a comunidade os evangeliza e educa, e a urgência de que eles tenham um protagonismo maior. Leitor(a) 1: Deve-se reconhecer que, no atual contexto de crise do compromisso e dos laços comunitários, são muitos os jovens que se solidarizam contra os males do mundo, aderindo a várias formas de militâncias e voluntariado. Leitor(a) 2: Alguns participam da vida da Igreja, integram grupos de serviços e diferentes iniciativas missionárias nas suas próprias dioceses ou em outros lugares. Leitor (a) 3: Como é bom que os jovens sejam “Caminheiros da fé”, felizes por levarem Jesus Cristo a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra! (EG 106) 15 NOVENA 3º DIA DE NATAL “Juventude: Alegria de ser jovem”
  • 17. 5. HINO: Eu quero ver acontecer– cantado ou rezado. Refrão: Eu quero ver, eu quero ver, acontecer o sonho bom, sonho de muitos acontecer. 1- Nascendo da noite escura, a manhã futura fazendo amor. No vento da ma-drugada a paz tão sonhada brotando em flor. Nos braços da Estrela guia a alegria 16 chegando da dor. 2- Na sombra verde e florida criança em vida brincando de irmãos. No rosto da juventude sorriso e virtude virando canção. Alegre e feliz camponês entrando de vez na posse do chão. 3- Um sorriso em cada rosto uma flor em cada mão. A certeza na estrada o amor no coração. E uma semente nova escondida em cada palmo de chão 4- Sonho que se sonha só pode ser pura ilusão. Sonho que se sonha juntos é sinal de solução. Então vamos sonhar companheiros sonhar ligeiro – sonhar em mutirão. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente: João 1, 19-23. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- João era apenas uma voz que clama no deserto. Apontando o caminho para alguém maior que Ele. Segundo ele não era digno nem de desatar-lhes as sandá-lias. Comente. b- Qual é o verdadeiro sentido do Natal. Comente. c- A conquista da felicidade é o encontro pessoal com Deus que produz a efusão da alegria. Trata-se de uma felicidade que não é passageira ou periódica e tem a força que possibilita grandes transformações. Diante dessa afirmação, o que está faltando para a felicidade da juventude? 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Converse com alguns jovens e os motive a visitar outros jovens, levan-do uma mensagem de vida e esperança. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Irmãos e irmãs, como lâmpadas vivas, carregando todas as urgências do mundo, imploramos a vinda do Senhor. Todos: Vem, vem, Senhor Jesus! • O gemido que sobe da terra e dos mares, das florestas e dos sertões. Dos rios e das praias, de todo o universo em trabalho de parto. Vem, Senhor Jesus. Renova toda a criação!
  • 18. • Vem, Pastor de teu povo, guia fiel, companheiro nas ruas e nas estradas desta vida: vem fortificar nossos passos na dureza da caminhada. • Vem, mistério de amor e da libertação, presença escondida na história dos povos: vem e faze germinar as sementes de comunhão e participação de nossos jovens na vida das comunidades e da sociedade... Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Ó Deus do universo, tu nos visitas com amor de mãe. Abre hoje as portas do nosso coração para te acolher. Renova em todos os povos a esperança de uma terra nova, onde habitarão a justiça, a paz e a alegria, sinais da vinda de Jesus Cristo, a quem esperamos. Por Ele te pedimos na unidade do Espírito Santo. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! 17 CANTO FINAL.
  • 19. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolos do Natal e cartolina com fotos de nossas famílias. 2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Muito se fala da família, uns afirmam que a família continua sendo agregadora de valores e a base de sustentação da sociedade, outros para desqua-lificá- la insistem que a instituição familiar fracassou, tornou-se obsoleta, não se atualizou. O nosso desafio trabalhar pela unidade familiar. Leitor(a) 1: A era do individualismo, do pragmatismo, do eu demais e do capitalis-mo selvagem expulsou o nós e inaugurou o fim do compromisso. É o que os adoles-centes explicam pelo verbo ficar, que significa: “Por enquanto fico com você, mas não apostar em mim, eu sou livre”. Isso também explica por que, em países como o Brasil, de cada quatro jovens um tem pais separados. Seus pais não se comprometeram para sempre ou, se compromisso houve , doeu demais mantê-lo e eles o quebraram. Melhor separar-se do que viver sofrendo ao lado de quem deixou de ser “meu bem”. Leitor(a) 2: Uma das características da era “ fim de compromisso” é que não importa qual seja o contrato, não importa qual o sentimento, se aparecer algo mais vantajoso a pessoa troca. Troca de Igreja, troca de partido político, troca de família, troca de clube e troca de empresa. Trocar é hoje, um dos verbos mais vividos por uma geração que não aceita sofrer além da cota. Não existe mais fidelidade à pala-vra dada. A mentalidade invadiu também as religiões. Pessoas trocam de religião, pregadores trocam de grupo de Igreja, fiéis trocam de fidelidade, de altares e de púlpito e até de profeta, com mesma facilidade com que se rompe um contrato no qual ele ou ela se sentia parte lesada. Leitor(a) 3: O cristianismo, que é a religião com o Cristo, em Cristo e por Cristo, é também, a religião de o outro, com o outro e pelo outro. Quando tudo o que o vale, é o sucesso do indivíduo ou do seu grupo em particular e quando o outro a quem a palavra foi dada fica para trás porque ele não conta, já não estamos mais falando de cristianismo. Jesus nos mostra o Deus que é totalmente Outro e nos ensina a viver para Ele e para os outros. Numa sociedade onde o outro me serve enquanto me é útil, a derrota é da moral e da ética. (Pe. Zezinho) 18 NOVENA 4º DIA DE NATAL “Ser família na alegria e na tristeza”
  • 20. 4. ILUMINANDO A VIDA - Exortação Apostólica – Evangelii Gaudium “A Alegria do Evangelho” - Papa Francisco Leitor(a) 1: A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas as co-munidades e vínculos sociais. No caso da família, a fragilidade dos vínculos reveste- -se de especial gravidade, porque se trata da célula básica da sociedade, o espaço onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e onde os pais transmitem a fé aos seus filhos. O matrimonio tende a ser visto como mera forma de gratificação afetiva, que se pode constituir de qualquer maneira e modificar-se de acordo com a sensibilidade de cada um. (EG 66) Leitor(a) 2: Mas a contribuição indispensável do matrimonio à sociedade supera o nível da afetividade e o das necessidades ocasionais do casal. Como ensinam os bispos franceses, não provém do sentimento amoroso, efêmero por definição, mas da profundidade do compromisso assumido pelos esposos que aceitam entrar numa união de vida total (60ª Conferencia Francesa dos Bispos). O individualismo pós- -moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares. Leitor(a) 3: Também não podemos ignorar que, nas ultimas décadas, se produ-ziu uma ruptura na transmissão geracional da fé cristã no povo católico. É inegável que muitos se sentem desiludidos e deixam de se identificar com a tradição cató-lica, que cresceu o número de pais que não batizam os seus filhos nem ensinam a rezar, e que há certo êxodo para outras comunidades de fé. Algumas causas desta ruptura são a falta de espaços de diálogo familiar, a influência dos meios de co-municação, o subjetivismo relativista, o consumismo desenfreado que o mercado incentiva, a falta de cuidado pastoral pelos mais pobres, a inexistência de um aco-lhimento cordial nas nossas instituições, e a dificuldade que sentimos em recriar a adesão mística da fé num cenário religioso pluralista. (EG 70) 5. HINO: Oração pela família – cantado ou rezado 1- Que nenhuma família comece em qualquer de repente / Que nenhuma família termine por falta de amor / Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente / E que nada no mundo separe um casal sonhador./ Que nenhuma família se abri-gue debaixo da ponte / Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois / Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte / Que eles vivam do ontem, no hoje em função de um depois. Que a família comece e termine sabendo onde vai / E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai / Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor / E que os filhos conheçam a força que brota do amor. Abençoa, Senhor, as famílias, AMÉM! / Abençoa, Senhor, a minha também! Abençoa, Senhor, as famílias, AMÉM! / Abençoa, Senhor, a minha também! 2- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida / Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão / Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida / Que a família celebre a partilha do abraço e do pão / Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos / Que o ciúme não mate a certeza 19
  • 21. do amor entre os dois / Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho / Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente: João 2, 1 – 11. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente) 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- Que significado tem para nós a interferência de Maria nas Bodas de Caná ? b- Nossas famílias tem bebido deste vinho ou está faltando transformar? c- Está difícil assumir os compromissos do matrimônio no mundo de hoje? Onde está a solução? Comente “Olhando a Realidade e Iluminando a Vida” 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Além do gesto concreto a ser assumido com a sua comunidade paro-quial, vamos nesta novena dialogar junto com a nossa família tudo o que dificulta 20 uma convivência fraterno-solidária. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Que neste Natal nos aproximemos uns dos outros “que abramos o co-ração para os belos dons do Senhor. Pois cada vez que nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer o Senhor.” (EG 272) Todos: Que nossas preces cheguem a ti Senhor! • Sagrada Família, vem em nosso auxilio, ajuda-nos a viver sempre com fé e simplicidade, para que, de fato, a alegria e a paz do Senhor estejam sempre na nossa família. Rezemos: • Sagrada Família, desperta , na nossa sociedade , a consciência do caráter sa-grado e inviolável da família, um bem inestimável e insubstituível. Rezemos: • Que nossas famílias sejam morada acolhedora de bondade e de paz para as crianças, idosos, para quem está doente e sozinho, para quem é pobre e necessi-tado. Rezemos: Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL. Dirigente: Senhor, abençoa nossas casas, nossas famílias, nossa comunidade, que o Teu amor se propague por toda a terra levando vida nova e continue renas-cendo neste Natal, para que a vida em nós floresça. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL.
  • 22. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolo da novena e recortes de manchetes atuais de jornais. 2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Vivemos de sobressaltos num mundo conturbado com a tecnologia a informatização, a globalização. A mídia os noticiários por vezes nos levam a in-dignação com tanta noticia ruim, de violência, corrupção, no mundo inteiro acon-tecem a todo instante tanta coisa que ficamos estarrecidos com medo e inseguros. Um mundo individualista onde a procura desenfreada pelo ter e o poder é maior que o direito a vida, já não se valoriza o ser das pessoas. Leitor(a) 1: Mudanças de comportamento, inversão de valores, medo insegu-rança, falta saúde, educação, moradia o pão tão sagrado para a vida humana. Num país como o Brasil, um dos maiores produtores do mundo, pessoas vivem na miséria. A cultura de morte, o consumismo geram mais pobreza e exclusão. Leitor(a) 2: Algumas vezes nos perguntamos: Que mundo é esse? Onde tudo isso vai acabar? O que fazer? Jesus se contrapõe a tudo isso; o seu Reino é de Justiça, de Liberdade, de Fraternidade, de vida plena. A nossa missão é apresentar Jesus as pessoas. Quando se tem um encontro pessoal com Jesus Cristo, acontece o resgate da essência verdadeira do homem, o resgate da dignidade! 4. ILUMINANDO A VIDA – À luz da exortação apostólica Evangelii Gaudium Dirigente: O grande risco do mundo atual, com sua múltipla avassaladora ofer-ta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais da consciência isolada. Leitor(a) 1: Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de ha-ver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também aos crentes. Mui-tos creem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, e queixosas sem vida. Leitor(a) 2: Esta não é a escolha de uma vida digna e plena, este não é o desígnio 21 NOVENA 5º DIA DE NATAL “A alegria do encontro com Cristo faz a mudança da realidade”
  • 23. que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo Ressuscitado. Convido todo cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos á tomar a decisão de se deixar encontrar por ele, de procurá-lo dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que dá alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído. Quem arrisca, o Senhor não se desilude e, quando alguém da um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que ele já aguardava de braços abertos.- Papa Francisco. 5. HINO: – Vinde nascer entre os homens - cantado ou rezado. Vinde Nascer entre os homens, pois onde nasce o amor, colhe- se o pão para a fome.(2x) Vinde acender as estrelas que o egoísmo apagou, vinde plantar a esperança nos campos onde secou. (2x) Vinde depor os soberbos dos tronos seus instalados, vinde exaltar os humildes a tanto tempo humilhados. Vinde juntar os irmãos em torno a mesma fogueira, e derrubar as barreiras pra unir nossas mãos. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente: Lucas 4, 14-22 (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- Ao ouvir a Palavra e o iluminar do Documento Evangelho da Alegria do Papa Francisco, vamos refletir um pouco como vai a nossa vida. Já fizemos a experiência do encontro com Cristo? O encontro com Ele implica na transformação da vida e da realidade. Como está o nosso compromisso com o Reino de Deus? b- Como está a evangelização em nossa comunidade? Em que precisa de reforço? c- Somos evangelizadores com Espírito e com Alegria? 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Lembrar o gesto paroquial. Combinar uma maneira de ajudar na evangelização da comunidade. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Irmãos e irmãs, invoquemos a Cristo Jesus, felicidade e alegria de todos os que O esperam. Todos: Vinde, Senhor Jesus! • Que não sejamos escravos do dinheiro e do sistema, que o nosso trabalho seja pra edificar e dignificar o homem e transformar o mundo. Rezemos: • Para que tenhamos forças para lutar e mudar as estruturas erradas, e que a Fé em Jesus Cristo nos mova na missão de levar Jesus a todos, com alegria e de- 22
  • 24. terminação. • Para que a força renovadora do Menino Jesus ajude-nos a criar uma comuni-dade onde prevaleça o amor, a caridade e a partilha. Rezemos Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO. Todos (as): Deus eterno e todo poderoso, ao aproximar-se o Santo Natal, con-cede- nos a misericórdia do teu Filho, Jesus Cristo, que se encarnou no seio da Virgem de Nazaré e quis morar com o seu povo. Por Ele te pedimos, na unidade do Espírito Santo. Amém! Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós, agora e para sempre. Amém. Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! Conselho Gestor - Unidade Básica Saúde da Família Jardim das Indústrias - Jacareí 23 CANTO FINAL. Participantes: Gerente da Unidade: Laize; Gerente Atenção Básica: Rogeria; Assessoria de Comunidade: Eliana; Representante dos Funcionários da unidade: Iracema; Gestores Usuários: Graça, Pastoral da Criança; Antonio, Creusa, Edite e Vicente, das CEBs Plebiscito Popular
  • 25. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Ve-las coloridas, Bíblia em lugar de destaque, símbolos natalinos, um cartaz com dife-rentes serviços existentes na comunidade. 2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA - página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE – Exortação Apostólica do Papa Francisco. Dirigente: A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que po-demos constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âm-bito da saúde, da educação e da comunicação. Todavia, não podemos esquecer que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia precariamente, com funestas consequências. (EG 52) Leitor(a) 1: A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. (EG 52) Todos: Assim como o mandamento “não matar” põe um limite claro para as-segurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer “não a uma economia da exclusão e da desigualdade social”. Leitor(a) 2: Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população veem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. (EG 53) Todos: O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Leitor(a) 3: Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compa-decer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. (EG 54) 4. ILUMINANDO A VIDA. Dirigente: Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, porque 24 NOVENA 6º DIA DE NATAL “Alegria de servir”
  • 26. Ele criou todas as coisas para que todos possam usufruir delas. Por isso, a con-versão cristã exige rever “especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e 25 consecução do bem comum”. EG (182) Leitor(a) 1: Uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – com-porta sempre um desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela. Todos os cristãos são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor. Leitor(a) 2: Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumen-tos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade.EG (187) Leitor(a) 3: Os cristãos são chamados, em todo o lugar e circunstância, a ouvir o clamor dos pobres, como bem se expressam os Bispos do Brasil: “Desejamos assu-mir, a cada dia, as alegrias e esperanças, as angústias e tristezas do povo brasileiro, especialmente das populações das periferias urbanas e das zonas rurais – sem ter-ra, sem teto, sem pão, sem saúde – lesadas em seus direitos.” EG(191) 5. HINO: Ensina-me a amar os pobres – cantado ou rezado. Converte meu coração, eu quero reaprender. Ensina-me a ser irmão dos pobres e oprimidos. Confesso meu egoísmo, eu penso demais em mim, teu sim para mim é não e se dizes que não eu insisto que sim. Converte o meu coração, aos pobres a quem tanto amas, a ser também pobre me chamas, converte o meu coração: Converte o meu coração eu quero recomeçar. Ensina-me a ser irmão daqueles que não tem nada. Confesso meu comodismo é muito mais fácil dar do que se comprometer e de novo aprender e de fato mudar. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente Lucas 10,30-37 (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente). 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- O que você faz para se tornar próximo do outro? b- Como Jesus renova em nós o desejo de vivermos uma vida nova? c- O que precisamos fazer na comunidade, para que Jesus seja mais conhecido, amado e seguido. 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Além do gesto já proposto pela Comunidade Paroquial, procurar ir ao encontro dos mais afastados da comunidade.
  • 27. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Conversão é toda opção que se aproxima, de alguma maneira, de nós mesmos, das outras pessoas e de Deus. Implica acolher o Projeto de Deus e assumir uma nova vida, nova maneira de ver e sentir. Todos: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tor-nou 26 conversão e te ensinou a viver. • Que a exemplo do samaritano possamos nos aproximar do outro responden-do às suas necessidades com amor verdadeiro que não leva em conta barreiras de raça, religião, nação ou classe social. • Que possamos viver uma verdadeira eucaristia da partilha da fé, da terra e do pão rumo ao Reino definitivo. • Fortalece, Senhor, nossa esperança e nosso compromisso na opção pelos po-bres, nas lutas pela justiça, na causa do Evangelho. Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO. Todos: O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor nos mostre a sua face e se compadeça de nós! O Senhor volva para nós o seu olhar e nos dê a sua Paz! Abençoe-nos Deus todo poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! CANTO FINAL. 21/09/2014 - Encontro Diocesano das CEBs
  • 28. NOVENA 7º DIA DE NATAL “Alegria do encontro” 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Preparar um ambiente simples e acolhedor. No centro a Bíblia em lugar de destaque, velas, flores e símbolos natalinos. 27 2. ORAÇÃO INICIAL – página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE – Experiência de Vida. Leitor(a) 1: Em uma comunidade, no interior do Estado de São Paulo, o pessoal entendeu que a vida cristã não se resume às reuniões e participação nas missas. É preciso, além disso, transformar a própria vida em atitude concreta de doação ao próximo. Por isso, todos estão engajados nas diversas pastorais da paróquia. Leitor(a) 2: No ano que passou, percebendo que as pessoas idosas, enfermas ou afastadas acabaram sendo esquecidas na correria do dia a dia, até mesmo pela co-munidade. Resolveram na reunião de todas as semanas, marcar visitas para aque-las pessoas, mesmo que não participantes e ou de outras denominações religiosas. Leitor(a) 3: Com as reflexões, a Partilha da Palavra de Deus, ouvindo o clamor e percebendo as necessidades daquelas pessoas e ajudando-as sentiram que es-tavam levando calor humano a todas as pessoas. Foram ótimos os resultados, as pessoas sentiam valorizadas. E gente que estava afastada retornou. Leitor(a) 4: O grupo prossegue com as visitas e percebe estar dentro da dimen-são humana que o ser humano, a pessoa, é mais importante do que qualquer ma-terialismo. 4. ILUMINANDO A VIDA. Dirigente: O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus. Quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais belos dons do Senhor. (EG 272) Leitor(a) 1: Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, fica-mos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a Deus. Isso é a riqueza de nossa missão. (EG 272) Todos: Eu sou missão nesta terra, e para isto estou neste mundo.
  • 29. Leitor(a) 2: É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Que Maria, mulher, amiga e companheira nos ajude a dizer sim. Leitor(a) 3: Maria, como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores de parto até que germine a justiça. Ela é missionária que Se apro-xima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus. 5. HINO: Mãe do Céu Morena – cantado ou rezado. Mãe do Céu Morena, Senhora da América Latina, de olhar e caridade tão divina, de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena. Senhora destes povos tão sofridos/Patrona dos pequenos e oprimidos/ Derrama sobre nós as tuas graças. Derrama sobre os jovens tua luz / Aos pobres vem mostrar o teu Jesus / Ao mundo inteiro traz o teu amor de Mãe. / Ensina quem tem tudo a partilhar / Ensina quem tem pouco a não cansar / E faz o nosso povo caminhar em Paz. Derrama a esperança sobre nós / Ensina o povo a não calar a voz. / Desperta o coração de quem não acordou. / Ensina que a justiça é condição / De construir um mundo mais irmão. / E faz o nosso povo conhece Jesus. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto para aclamar a Palavra. Ler pausadamente; Lucas 1, 39-45 (Breve silencio para que a Palavra penetre nos corações e na mente). 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- Sabemos valorizar o ser humano como o bem mais precioso da criação ou preferimos cair na ideologia do mundo que prega o descompromisso e o individu-alismo 28 competitivo? b- Maria é a mulher orante e trabalhadora em Nazaré, mas é também Nossa Senhora da Prontidão, a que sai “as pressas” da sua povoação para ir ajudar os ou-tros. Em nossa comunidade há pessoas, mulher e homem, de prontidão, que vão ao encontro dos outros para ajudar? Comentar. 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Além do gesto concreto assumido pela Comunidade Paroquial, pen-sar em outro gesto a partir da reflexão de hoje para o grupo. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Com Maria, avançamos confiantes rumo ao Reino definitivo. Todos: Virgem e Mãe Maria, Vós que movida pelo Espírito, acolhestes o Verbo da vida na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao Eterno, ajudai-nos a dizer o nosso “sim” perante a urgência, mais imperiosa do que nun-ca, de fazer ressoar a Boa-Nova de Jesus. Estrela da nova evangelização, ajudai-
  • 30. -nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e gene-rosa, da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria de Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz. Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL. Ó Deus de amor, Deus de todos os povos, Pai e Mãe carinhoso e compassivo, fonte de vida e de luz. Ó Deus fiel às promessas feitas a nós, nos mantenha em seu amor, esperançosos pelo dia da vinda de Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém! Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós, agora e para sempre. Amém. Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! 29 CANTO FINAL. 2014 - Encontros nas Regiões Pastorais
  • 31. NOVENA 8º DIA DE NATAL “Alegria de viver o Natal em Comunidade” 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, presépio, vela, colcha de retalho, pão para ser partilhado no final do encontro. 2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA – página 8. 3. OLHANDO A REALIDADE. Dirigente: Em uma Comunidade com CEBs, um animador diante da sua perse-verança fazia seu trabalho dia a dia. Proporcionando momentos para a partilha da Palavra, na relação fraterna, na multiplicação do amor e da vida e na oração. Uma nova forma de família estava sendo gestada, aumentou a participação dos mistérios pascais, transformando a vida das pessoas e aos poucos a comunidade cristã foi crescendo e multiplicando. Na comunidade, a oração inspirada pelo Espí-rito Santo, leva a união plena com Deus Pai e com o projeto de Jesus Cristo. Leitor(a) 1: E é pelo Espírito Santo, que somos plasmados e impulsionados a testemunhar nossa fé na comunidade. 4. Iluminando a vida. – Do Documento da Alegria do Evangelho -Papa Francisco – Evangelii Gaudium. Leitor(a) 1: Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumen-tos de Deus a serviço da libertação e da promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade. (Nº 187) Leitor(a) 2: Isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo. Basta percorres as estruturas, para descobrir como o Pai bom quer ouvir o clamor dos pobres. (Nº187) Leitor(a) 3: A igreja reconheceu que a exigência de ouvir esse clamor deriva da própria obra libertadora da graça em cada um de nós, e guiado pelo Evangelho da Misericórdia e pelo amor ao homem, escuta o clamor pela justiça e deseja respon-der 30 com todas as suas forças. (Nº 188) Leitor(a) 1: Neste Natal, ao celebrarmos a humanidade do nosso Deus, lem-brando o nascimento de Jesus em Belém, possamos também lembrar de todos aqueles que não tem casa, trabalho, dignidade.
  • 32. 5. HINO: Vem ó Senhor – cantado ou rezado Refrão Vem, ó Senhor, com o teu povo caminhar Vem sem demora, vem Senhor, nos libertar 1- A boa nova, proclamai, com alegria, Deus vem a nós, ele nos salva e nos recria. E o deserto vai florir e se alegrar, Da terra seca, flores, frutos vão brotar. 2- Uma voz clama no deserto com vigor: “Preparai hoje os caminhos do Senhor”. Tirai do mundo a violência e ambição Que não nos deixa a ver no outro o nosso irmão. 3- Vem, ó Senhor, ouve o clamor da tua gente, Que luta e sofre, porém crê que está presente. Não abandones o teu povo Deus fiel, Porque teu nome é Deus conosco, Emanuel. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Canto de acolhida à Palavra. Ler pausadamente: Atos 2,42-46. (Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente) 7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE. a- O que significa estar unido, na primeira comunidade cristã? b- Porquê precisamos estar unidos? c- Seguimos o exemplo dos apóstolos, somos perseverantes na comunhão fra-terna, 31 na fração do pão e nas orações? 8. GESTO CONCRETO. Dirigente: Visitar alguém que passa por dificuldades e mostrar que Deus sempre nos dá forças para superar conflitos. E melhorar a união na família e comunidade. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES). Dirigente: Invoquemos o Cristo Jesus, esperança e alegria dos pobres de todos os tempos. Todos: Vem, Senhor, nos salvar! • Senhor, vem fortalecer as mãos cansadas e os pés vacilantes; enche de tua esperança os corações abatidos... • Faze-nos corajosos em assumir nossa vocação de profetas, anunciando e pre-parando os caminhos do teu Reino nesta América sofrida... • Dá-nos de graça de aguardar com alegria a tua vinda, e colaborar na gestação
  • 33. de uma nova sociedade a exemplo das primeiras comunidades e ser modelo de fraternidade, partilha, acolhimento... Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria... 10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO Dirigente: Ó Deus, luz de todas as pessoas, que buscam, na hora em que chega a escuridão, manifesta-nos a tua presença maternal, para que possamos vencer todo o medo e toda a trama maldosa deste mundo. Todos: Ó Deus da esperança, da alegria e da paz que logo vem, permanece em todos nós, agora e sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! 32 CANTO FINAL. 21/09/2014 - Encontro Diocesano das CEBs
  • 34. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Celebramos o nascimento de Jesus. O local para esta celebração será escolhido de acordo com cada realidade local: em uma das casas da rua onde foi realizada a novena ou em uma das casas do setor, na capela da comunidade, na Igreja Matriz, em uma quadra etc. Sendo possível, após o en-contro, realizar um momento de confraternização. O local deve ser bem preparado de modo que fique bem festivo, com velas, flores, a Bíblia em lugar de destaque, cada grupo trazer a vela que acompanhou a novena, o símbolo escolhido na novena. Escolher e preparar os cantos, para que fique bonita a celebração. 2. ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL. Dirigente: Irmãos e irmãs, sejam bem vindos a esta celebração! Vamos colocar os símbolos que trouxemos. Natal é a festa da luz, com o nascimento de Jesus uma nova luz brilha para a humanidade. Coloquemos as velas perto do presépio. Cantemos para iniciar. Leitor(a) 1: O nosso coração se alegra, pois concluímos nossa caminhada em preparação a mais um Natal. Bendito seja Deus, que com a luz de Cristo ilumina nossa vida, nossas Famílias e tudo que nos cercam. Vamos cantar e celebrar com entusiasmo, pois hoje e sempre, Jesus está no meio de nós. Todos: Em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! Leitor(a) 2: Natal é tempo de alegria. O evangelho deixa claro o motivo desta alegria, a que todos temos direito. Ela se fundamenta na Boa Notícia, que precisa ser levada a todas as pessoas, destinatárias da “boa vontade do Senhor.” Leitor(a) 3: O fundamento da alegria está posto. Ela brota do amor de Deus, que teve misericórdia da humanidade e nos enviou o Salvador na pessoa de seu Filho, nascido de Maria e manifestado ao mundo na simplicidade e no encanto da noite de Belém. Leitor(a) 1: Este amor de Deus tem a força de nos contagiar, para que a alegria, que vem de Deus, brote igualmente de nossos corações. Pelo amor, podemos as-sim nos apropriar da alegria, para que ela seja verdadeira e duradoura. Todos: A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se en-contram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento, com Jesus Cristo renasce sem cessar a Alegria. 33 NOVENA 9º DIA DE NATAL “Alegrai-vos, É Natal, festa da alegria”
  • 35. 3. MOMENTO DE PERDÃO Dirigente: O Natal é esperança. Se tiveres ressentimento, reconcilia-te, o Natal é perdão. Quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Por isso digamos juntos: Todos: “Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de vós, res-gatai- me de novo, Senhor, aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.” (um momento de silêncio) 34 Canto penitencial . 4. MOMENTO DE LOUVOR. Leitor(a) 2: Para nós cristãos, relembrar o nascimento de Jesus significa muito mais do que presente e festa, mas um olhar para dentro de nosso coração para agradecer por todas as bênçãos que diariamente recebemos em nossas vidas. Com alegria cantemos glorificando a Deus. 5. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS. Dirigente: Em Jesus, nascido em Belém, Deus cumpriu a sua promessa de nos salvar. Hoje é dia de Boa Notícia! Deus fiel é solidário com a humanidade e a huma-nidade pode tomar novo rumo. A Glória de Deus é que a humanidade toda viva, é ação concreta repercutindo na terra, trazendo a paz para todos(as). Canto para aclamar a palavra de Deus. Ler pausadamente: Lucas 2, 1-20 Sugestão: Encenação do Nascimento de Jesus 6. MOMENTO DE PARTILHA. (Breve reflexão feita por um convidado ou alguém da comunidade. Pode ser uma mensagem de Natal) 7. GESTO CONCRETO. Todos os presentes participem de nosso encontro semanal. Todos estão convi-dados a aumentar o numero de participantes, a convidar mais famílias a abrirem suas portas para nosso encontro semanal. Todos nós somos convidados e convo-cados a ser testemunhas da alegria de vivermos como Povo de Deus a Caminho. A construção do Reino tem início cá na terra, não é para depois. 8. MOMENTO DE ORAÇÃO. Dirigente: Irmãos e irmãs, Jesus nasceu em Belém e hoje quer habitar em nosso coração. Confiantes de que Ele está no meio de nós, façamos nossas preces. Todos: Jesus, atendei-nos!
  • 36. • Senhor, concedei-nos sabedoria para compreendermos o verdadeiro sentido do Natal. • Por nossas comunidades, para que se empenhem na prática do bem, no aco-lhimento fraterno e nas obras de misericórdia, rezemos. • Para que sejamos fiéis ao ensinamento de cristo, e nos tornemos luz no mundo, rezemos. • Para que sejamos portadores da Alegria, rezemos. • Para que nossas famílias animadas pela palavra de Deus, possam preparar a festa do Nascimento de Jesus, rezemos. Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria... 9. ORAÇÃO. Ó Deus que reacendes em nós cada ano a alegria da espera da Salvação, ajuda- -nos a acolher como Maria este dom da vossa imensa misericórdia para conosco e, assim sejamos no mundo, instrumentos de vida e de paz para todos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 10. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS. Dirigente: (Convidar as crianças presentes para ficarem perto do presépio) Erguendo as mãos sobre as crianças, cantemos: Nossas crianças serão abençoadas porque o Senhor vai derramar o seu amor... Todos: Senhor Jesus cristo, abençoai estas crianças e guardai-as sempre sob a vossa proteção, a fim de que cresçam em sabedoria, paz e harmonia, sejam fervorosas na fé e no amor e perseverem, corajosamente, na esperança do Reino que vive para sempre. Amém! 11. BÊNÇÃO DA CEIA. (Se houver confraternização) Todos se reúnem ao redor da mesa e alguém, em nome de todos faz a oração de bênção. Dirigente: Bendito sejas Tu, Senhor, Deus da vida, que de forma admirável qui-seste assumir nossa condição humana, tornando-nos filhos da luz. Todos: Glória a Deus no mais alto dos céus! Leitor(a) 3: Ó Deus de infinita bondade, que tornas cada vez mais firme a união dos teus filhos e filhas ao partir o pão, abençoa a nós e a estes dons que vamos re-partir; concede-nos que ao sentar-nos com alegria a esta mesa comum, saibamos sempre alimentar a nossa vida fraterna e partilhar o pão com os famintos. Amém! 12. BÊNÇÃO. Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós, agora e para sempre. Amém! Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! Dirigente: Feliz e Santo Natal a todos! 35 CANTO FINAL.
  • 38. músicas - HINOs 1. Ó LUZ DO SENHOR Ó Luz do Senhor que vem sobre a terra Inunda meu ser, permanece em nós 2. Em nome do Pai 1- Em nome do Pai/ Em nome do Filho Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 2- Em nome do Pai/ Em nome do Filho Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 3- Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,/ estamos aqui, Senhor, a teu dispor./ Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,/ te aclamar, Deus trino de amor. 4- Em nome do Pai/ Em nome do Filho/ Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 5- Em nome do Pai/ Em nome do Filho/ Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui. 6- Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor. Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, te aclamar, Deus trino de amor. 3. VAMOS COMPANHEIROS Vamos Companheiros/ Marcar mais um ponto/ Ficar mais unidos / E fortalecidos Com esse encontro 1- CEBs é vida e fraternidade/ Jovem e velho/ Adulto e criança/ Na grande irmandade 2- CEBs é Igreja/ não é movimento/ E assim sendo/ Ela vai praticando/ Os seus ensinamentos 3- CEBs é Igreja/ No seu dia a dia/ Sempre presente/ No meio dos pobres da periferia 4. A PALAVRA QUE É LUZ E nós vamos ouvir/ A Palavra que é Luz / E que vem nos unir 1- A palavra de Deus/ Vem chegando no meio do povo 2- A palavra que traz boa nova/ E renova a esperança 3- A palavra vai ser partilhada/ Partilhada em comunidade 37 5. VAMOS OUVIR 1- Vamos ouvir a Palavra de Deus Que vem chegando, chegando É ela a Palavra de Jesus Em toda Igreja vai se espalhando 2- Com as palavras do Evangelho Os oprimidos vão se libertando Ouvindo o que diz Jesus Cristo Toda gente vai caminhando.
  • 39. 6. ESCUTA Escuta oh Israel, Javé teu Deus falar Escuta oh Israel, Javé teu Deus vai falar Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar. 38 7. EU VIM PARA ESCUTAR Tua Palavra, Tua Palavra, Tua Palavra de amor 1- Eu vim para escutar 2- Eu gosto de escutar. 3- Eu quero entender. 4- O mundo inda vai viver 8. O MEU ESPIRITO CONDUZ O meu Espírito conduz Quem ouve a voz do Filho meu, Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia Quem der testemunho de mim Diante dos homens, dos tronos Não tema o que possa dizer Que meu Espírito mesmo dirá. 9. A PALAVRA CHEGANDO A palavra de Deus vai chegando, vai 1- É Jesus que hoje vem nos falar. 2- É a palavra de deus aos pequenos. 3- É a palavra de libertação. 4- Como o sol a brilhar no horizonte. 5- É semente fecunda na terra. 10. ENVIA TUA PALAVRA Envia tua Palavra, Palavra de Salvação. Que vem trazer esperança, aos pobres libertação. 1- Tua Palavra de vida é como a chuva que cai, Que torna o solo fecundo e faz nascer a semente; É água viva da fonte, que faz florir o deserto. É uma luz no horizonte, é novo caminho aberto. 2- Ela nos vem no silêncio, no coração de quem crê, No coração dos humildes, que vivem por teu poder. Aos fracos ela dá força, aos pobres sabedoria, E se tornou nossa carne; nasceu da Virgem Maria.
  • 40. 11. Ó VEM, SENHOR Refrão: Ó vem, Senhor, não tardes mais, Vem saciar nossa sede de paz! 1- Ó vem, como chega a brisa do vento trazendo aos pobres justiça e bom tempo! 2- Ó vem, como chega a chuva no chão trazendo fartura de vida e de pão! 3- Ó vem, como chega a luz que faltou só tua palavra nos salva, Senhor! 4- Ó vem, como chega a carta querida bendito carteiro do reino da vida! 5- Ó vem, como chega o filho esperado caminha conosco, Jesus bem-amado! 6- Ó vem, como chega o libertador das mãos do inimigo, nos salva, Senhor! 12. ANUNCIAÇÃO Tu vens, tu vens, Eu já escuto teus sinais 1- Na bruma leve das paixões que vêm de dentro / Tu vens chegando pra brincar no meu quintal / No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento / E o sol quarando nossas roupas no varal. Tu vens, tu vens, Eu já escuto teus sinais 2- A voz do anjo sussurrou no meu ouvido /Eu não duvido, já escuto os teus sinais/ Que tu virias numa manhã de Domingo/. Eu te anuncio nos sinos das catedrais. 13. SEJA FELIZ, MEU IRMÃO Seja feliz, meu irmão/ Leve a alegria / E a paz no coração 1- Felicidade é ter em nossa vida Aquela paz que só o Cristo. 2- Felicidade é ver nos oprimidos O próprio Cristo um outro, nosso irmão 3- Felicidade é transmitir a paz É ser presença do nosso Deus amor. 14. HINO À FAMÍLIA 1- Que nenhuma família comece em qualquer de repente/ Que nenhuma família termine por falta de amor/ Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/ E que nada no mundo separe um casal sonhador/ Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, no hoje e em função de um depois. 39
  • 41. 2- Que a família comece termine sabendo onde vai/ Que o homem carregue nos braços a graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor/ E que os filhos conheçam a força que brota do amor./ Abençoa, Senhor, as famílias, amem/ Abençoa a minha também! 3- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida/ Que ninguém vá dormir sem pedir ou dar o perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão/ Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois/ Que no firmamento a estrela que tem maior brilho/ Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois. 40 15. LADAINHA DOS EMBOBRECIDOS Ave, cheia de graça! Ave, cheia de amor! Salve, ò Mãe de Jesus/ A ti nosso canto E nosso louvor 1- Mãe do Redentor... Rogai / Mãe do Salvador... Rogai Do Libertador... Rogai por nós! Mãe dos oprimidos... Rogai Mãe dos perseguidos... Rogai Dos desvalidos... Rogai por nós! 2- Mãe dos bóias-frias... Rogai Causa da alegria... Rogai Mãe das mães... Rogai por nós! Mãe dos humilhados... Rogai Dos martirizados... Rogai Marginalizados... Rogai por nós! 3- Mãe dos despejados... Rogai Dos abandonados... Rogai Dos desempregados... Rogai por nós Mãe dos pecadores ... Rogai Dos agricultores ... Rogai Santos e doutores... Rogai por nós 4- Mãe do céu clemente... Rogai Mãe dos doentes ... Rogai Do menor carente... Rogai por nós! Mãe dos operários... Rogai Dos presidiários... Rogai Dos sem-salário... Rogai por nós! 5- Mãe dos profetas... Rogai Dos injustiçados... Rogai Mãe da juventude... Rogai por nós
  • 42. Mãe de toda Igreja.... Rogai Dos índios e dos negros... Rogai Mãe de todos nós... Rogai por nós! 6- Mãe das crianças... Rogai Arca da Aliança... Rogai De nossa esperança... Rogai por nós! Mãe das vitórias... Rogai Rainha da Glória... Rogai Mãe de nossa história... Rogai por nós! 18. MISSÃO DE TODOS NÓS O Deus que me criou/ Me quis, me consagrou / Para anunciar o seu amor 1- Eu sou como a chuva em terra seca/ Pra saciar, fazer brotar/ Eu vivo pra amar e pra servir É missão de todos nós/ Deus chama/ Eu quero ouvir a tua voz 2- Eu sou como flor por sobre o muro/ Eu tenho mel, sabor do céu/ Eu vivo pra amar e pra servir 3- Eu sou como estrela em noite escura/ Eu levo a luz, sigo a Jesus/ Eu vivo pra amar e pra servir 4- Eu sou como abelha na colmeia/ Eu vou voar, vou trabalhar / Eu vivo pra amar e pra servir:/ 5- Eu sou, sou profeta da verdade/ Canto a justiça e a liberdade / Eu vivo pra amar e pra servir. 16. NATAL É CONVERSÃO Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou con-versão 41 e te ensinou a viver 1- Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer irmão. Chegou a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para a conversão 2- Chegou a hora de viver o Cristo e acreditar que isto é se tornar maior/ Chegou a hora de pensar profundo e perceber que o mundo pode ser melhor 3- Sera difícil tantas mãos unidas não fazer da vida um tempo igual. Será difícil tanto amor e afeto não tornar concreto o gesto do Natal. 17. POVO NOVO Lutar e crer, vencer a dor. Louvar o criador: Justiça e Paz hão de reinar. E viva o amor. 1- Quando o Espírito de Deus soprou, O mundo inteiro se iluminou/ A esperança na terra brotou/ e um povo novo deu- -se as mãos e caminhou 2- Nosso poder está na união. O mundo novo vem de Deus e dos irmãos. Vamos lutando contra a divisão. E preparando a festa da libertação. 18. ABRE TUA PORTA Por que não respondes?
  • 43. Por que tu te escondes? Impedes Jesus de renascer! (2x) 1- Abre tua porta que alguém está batendo, abre tua porta que alguém está nascendo, é Jesus que vem a ti. 2- Tira este manto que veste o velho homem, tira da vida ideais que te conso-mem, 42 abre a porta pra Jesus. 3- Quando acolheres idosos e crianças, pra cobri-los de paz e de esperança, é Jesus que vem a ti. 19. NESTA RUA (melodia: Se esta rua fosse minha) 1- Nesta rua, nesta rua este ano / nós iremos, nós iremos celebrar / a chegada, a chegada do Menino /que virá, que virá nos libertar. 2- Se você, se você acreditar / no poder do Menino que virá / vai chamar todo povo desta rua / pra melhor, pra melhor se organizar 20. ENTRE NÓS ESTA Entre nós está e não o conhecemos Entre nós está e nós o desprezamos! Desprezamos! (bis) 1- Seu nome é Jesus Cristo e passa fome E grita pela boca dos famintos. E agente quando o vê, passa adiante... Às vezes p’ra chegar depressa à Igreja! Seu nome é Jesus Cristo está sem casa E dorme pelas beiras das calçadas. E a gente quando o vê, apressa o passo E diz que ele dormiu embriagado!... 2- Seu nome é Jesus Cristo e é analfabeto, E vive mendigando um subemprego. E a gente quando o vê diz: “é um à toa”! Melhor que trabalhasse e não pedisse... Seu nome é Jesus Cristo e está banido Das rodas sociais e das igrejas Porque dele fizeram um rei potente Enquanto Ele vive como um pobre... 3- Seu nome é Jesus Cristo e está doente E vive atrás das grades da cadeia. E nós tão raramente vamos vê-Lo... sabemos que ele é um marginal! Seu nome é Jesus Cristo e anda sedento Por um mundo de amor e de justiça, Mas, logo que contesta pela paz, A “ordem” o obriga a ser da guerra. 4- Seu nome é Jesus Cristo e é difamado E vive nos imundos meretrícios.
  • 44. Mas muitos o expulsa das cidades, Com medo estendera mão a ele. Seu nome é Jesus Cristo e é todo homem Que vive neste mundo e quer viver P’ra Ele não existem mais fronteiras 21. NATAL É VIDA QUE NASCE Natal é vida que nasce, natal é Cristo que vem,/ nós somos o seu presépio e a nossa casa é Belém. 1- Deus se tornou nossa grande esperança,/ e como criança no mundo nasceu./ Por isso vamos abrir nossas portas./ A Cristo o que importa é conosco viver. 2- Ele assumiu nossa vida terrena,/ ao céu nos acena com gesto de amor/ Veio a todos salvar igualmente,/queria somente ser nosso pastor. 22. SENHOR, VEM SALVAR O TEU POVO 1- Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escuridão. Só Tu és nossa esperança, és nossa libertação. Vem Senhor! Vem nos salvar, com teu povo vem caminhar! 2- Contigo o deserto é fértil, a terra se abre em flor; Da rocha brota água viva, da terra nasce esplendor. 3- Tu marchas à nossa frente, és força, caminho e luz. Vem logo salvar teu povo, não tardes, Senhor Jesus. 23. ESTOU PENSANDO EM DEUS Estou pensando em Deus Estou pensando no amor 1- Os homens fogem do amor / E depois que se esvaziam No vazio se angustiam / E duvidam de você Você chega perto deles / Mesmo assim ninguém tem fé 2- Eu me angustio quando vejo / Que depois de dois mil anos Entre tantos desenganos / Poucos vivem sua fé Muitos falam de esperança / Mas esquecem de você 3- Tudo podia ser melhor / Se meu povo procurasse Nos caminhos onde andasse / Pensar mais no seu Senhor Mas você fica esquecido / E por isso falta o amor 4- Tudo seria bem melhor / Se o Natal não fosse um dia E se as mães fossem Maria / E se os pais fossem José E se os filhos parecessem / Com Jesus de Nazaré 24. SE EU NÃO PARTILHAR 1- Se eu não partilhar / Em todos os momentos Meus dons e meus talentos / E os bens que Tu me dás Jamais entenderei / A Tua eucaristia Milagre que extasia / E traz tão grande paz 2- Preciso compreender, Senhor, / Que neste pão repartido 43
  • 45. Que neste vinho bebido / Toda a verdade se encerra Sobre a justiça na terra / Sobre o amor e a bondade E sobre a fraternidade / Que tu vieste ensinar Que tu vieste ensinar 3- Se eu não der de mim / Podendo me doar Serei então culpado / Do vinho e do pão Se acaso eu partilhar / Da Santa Eucaristia A paz que ela irradia / Em mim não brilhará 4- No dia em que eu me for / A fim de Te encontrar Eu quero estar tranquilo / Do pão que eu dividi E Tu que és meu Senhor / Irás multiplicar Meus dons e tudo aquilo / Que em vida eu reparti 25. CONVERTE MEU CORAÇÃO 1- Converte meu coração: / eu quero recomeçar! Ensina-me a ser irmão / Dos pobres e oprimidos Confesso meu egoísmo: / Eu penso demais em mim, Teu sim para mim é não, / E se dizes que não eu insisto que sim. Converte o meu coração / Aos pobres a quem tanto amas A ser também pobre me chamas / Converte meu coração. 2- Converte o meu coração: / eu quero reaprender! Ensina-me a ser irmão / daqueles que não têm nada. Confesso meu egoísmo: / É muito mais fácil dar Do que se comprometer / E de novo aprender e, de fato, mudar. 26. UTOPIA Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar da gente a cer-teza de irmãos: Reinado do povo. 1- Quando o dia da paz renascer Quando o sol da esperança brilhar Eu vou cantar/ Quando o povo nas ruas sorrir e a roseira de novo florir, eu vou cantar! 2- Quando as cercas caírem no chão Quando as mesas se encherem de pão Eu vou cantar/ Quando os muros que cercam os jardins/ destruídos, então os jasmins vão perfumar! 3- Quando as armas da destruição, Destruídas em cada nação, eu vou sonhar! E o decreto que encerra a opressão Assinado só no coração, vai triunfar! 4- Quando a voz da verdade se ouvir e a Mentira não mais existir, será, enfim, Tempo novo de eterna justiça/ Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: vai ser assim 44
  • 46. 27. Dizer Teu Nome Maria - (Dom Pedro Casaldaliga) 1- Dizer teu nome Maria É dizer que a pobreza compra os olhares de Deus Dizer teu nome Maria É dizer que a promessa vem com leite de mulher 2- Dizer teu nome Maria É dizer que nossa carne veste o silêncio do Verbo Dizer teu nome Maria É dizer que o Reino chega caminhando com a história 3- Dizer teu nome Maria É dizer ao pé da Cruz e nas chamas do Espírito Dizer teu nome Maria É dizer que todo Nome pode estar cheio de Graça 4- Dizer teu nome Maria É dizer que toda Morte pode ser também a Páscoa Dizer teu nome Maria É chamar-te Toda Sua, causa da nossa alegria 5- Dizer teu nome Maria É dizer que todo nome pode estar cheio de Graça Dizer teu nome, Maria, é chamar-te toda Sua, causa da nossa alegria. 45 2014 - Encontros nas Paroquias
  • 47. OFÍCIO PELA PAZ OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES 1. ACOLHIDA: A paz de Deus, fonte de amor universal esteja convosco! Todos: Assim seja! 2. RECORDAÇÃO DA VIDA. Recordar situações que ferem a paz, lembrar e acontecimentos e pessoas que 46 promovem a paz. Oração silenciosa em comunhão com as vítimas das guerras, conflitos, de todas situações de violência. 3. CÂNTICO: Oração de São Francisco Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz Onde houver ódio, que eu leve o amor Onde houver ofensa, que eu leve o perdão Onde houver discórdia, que eu leve a união Onde houver dúvida, que eu leve a fé Onde houver erro, que eu leve a verdade Onde houver desespero, que eu leve a esperança Onde houver tristeza, que eu leve a alegria Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado Compreender que ser compreendido Amar que ser amado Pois, é dando que se recebe É perdoando que se é perdoado; E é morrendo que se vive Para a vida eterna 4. COMUNHÃO COM AS COMUNIDADES DE TODAS AS RELIGIÕES. Façamos memória das Igrejas cristãs e oremos para que a Unidade do Corpo de Cristo, se torne visível na diversidade das Igrejas e na comunhão de todo o povo. Silêncio... Refrão: Ouve, ó Pai santo, esta oração, Glória do teu Filho é a união. 5. SALMO 23 – cantado ou rezado 6. LEITURA BÍBLICA. Mateus 5, 1-12. 7. MOMENTO DA PARTILHA. 8. PRECES. Irmãos e irmãs, elevemos neste dia nossos louvores e nossas súplicas ao Senhor Jesus Cristo. Leitor(a) 1: Ó Deus, tu és a luz verdadeira e a paz que reconcilia a humanidade. Vem, conforta o teu povo com a paz da justiça e afasta de nós o ódio, a inveja e as
  • 48. divisões. Dá a todos nós o teu Espírito Santo, hoje e sempre. Amém. Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo,/ Ouve, Cristo, vem para nos salvar. Leitor(a) 2: Ó Deus da Aliança, dá-nos amor e compreensão entre nós. Que a paz e a amizade sejam a nossa força nas tempestades da vida. Faze que ninguém alimente no coração ódio contra nós e nós não tenhamos ódio de ninguém, pois tu és a nossa paz, hoje e sempre. Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar. Leitor(a) 3: Pelo esforço que nos guia na estrada da iluminação, que todos os seres vivos sejam impregnados da paz. Que as pessoas sofredoras sejam libertadas da dor, que as mulheres grávidas dêem a luz sem sofrer e quem está com frio seja aquecido. Que os animais sejam livres do medo e da crueldade humana e toda a natureza, em paz, seja a tua voz e a tua força de paz. Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar. Leitor(a) 1: Ó Espírito de amor, faze-nos olhar todas as pessoas com amizade e ser 47 para elas testemunhas de paz. Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar. Dirigente: Rezemos com todas as pessoas que procuram Deus, independente de qualquer religião... Silêncio... É bom mentalizar a cor azul que é de paz. Visualizar como se fosse um grande manto envolvendo as pessoas e o universo. Refrão meditativo: Deus vos salve, Deus, Deus vos salve, Deus Deus salve o universo Onde mora Deus, ...vos salve, Deus, Deus vos salve, Deus, Deus salve as pessoas Onde mora Deus... Oração: Do coração de Deus e de todos os Santos e Santas, que a terra e todos os seres pensantes sejam abençoados com amor-bondade. Que toda a terra seja abençoada com grande alegria, felicidade e paz divina. Que toda a terra e todos os seres pensantes sejam abençoados com compreensão, harmonia, boa vontade e desejo de bem! Assim seja. Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria 9. BÊNÇAO. O Deus da nossa libertação e garantia de nossa vitória nos abençoe com a força do seu amor, agora e sempre. Amém! - Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado.
  • 49. Subsídio Palavra de Deus no Meio do Povo LIVRETO Nº 4 – Ano XXIV - 2014 Equipe Luiz Antônio de Oliveira, Par. Coração de Jesus Luíz Mario S. Marinho, Par. Coração de Jesus Maria Aparecida Matsutacke, Par. Nossa Sra. de Guadalupe Maria das Graças Bustamente, Par. Santuário São Judas Tadeu Maria de Fátima Silva, Par. São Vicente de Paulo Maria José de Oliveira, Par. Nossa Sra. de Guadalupe Rosa Maria da Silva, Par. São Vicente de Paula Silvia Maria Andrade Macedo, Par. Coração Eucarístico de Jesus Diácono Alexandre Rodolfo Aparecido Costa - Assessor Diocesano das CEBs Revisão Teológica Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral Revisão Redacional Diác. José Aparecido de Oliveira (Cido) Painel Ilustrativo da Capa Luís Henrique Alves Pinto – Varginha – MG Diagramação e Impressão Katú Editora Gráfica Tiragem 38.000 exemplares. 48 D. José Valmor Cesar Teixeira, SDB Bispo Diocesano de São José dos Campos Diácono Alexandre Rodolfo Aparecido Costa Assessor Diocesano das CEBs