O dragão rabugento assustava as pessoas da aldeia vizinha, mas um dia acolheu duas crianças perdidas na floresta e tornou-se seu amigo. Quando as levou de volta para casa, as pessoas da aldeia convidaram o dragão para uma festa onde perceberam que ele podia ser simpático. Desde então, o dragão deixou de ser rabugento e passou a gostar de ajudar os outros.

2. Era uma vez um dragão rabugento que vivia numa floresta sombria. A sua casa tinha uma porta que estava fechada a sete chaves. Quando alguém se aproximava da sua casa, ele deitava fogo pela boca, para os assustar. Era mesmo rabugento.

3. O dragão era desarrumado. Atirava a loiça e entornava a comida, no chão. Os animais tinham medo dele.

4. Perto da floresta havia uma aldeia onde viviam pessoas felizes, mas tinham medo de ir para a floresta. Um certo dia, um menino e uma menina foram, por um carreiro, à floresta, para fazer brincadeiras diferentes.

6. “ Gruuuungh!”. De repente, o dragão aparece para assustar as crianças. O Hugo e a Ana não tiveram medo. O dragão convidou-os para irem a casa dele.

7. O dragão acendeu a lareira e deu-lhes uma sopa quente e um pão, um bocadinho duro. As crianças adormeceram. O dragão ficou contente porque tinha as crianças com ele.

8. Na manhã seguinte, o dragão ofereceu-lhes sumo, bolachas e lápis de cor para fazerem desenhos. O dragão estava sorridente e cantarolava baixinho. Já não estava rabugento.

10. Toda a gente ficou feliz, ao ver que o Hugo e a Ana voltaram a casa, sãos e salvos. Mas, ao ver o dragão ficaram assustados O dragão disse, com tristeza: - “As pessoas nunca gostam de mim, mesmo quando não as quero assustar”.

11. Depois de uma noite bem dormida, o dragão recebeu uma carta do Hugo e da Ana a convida-lo para uma festa na sua aldeia porque ele foi simpático com eles e as pessoas quer agradecer. O dragão, contente, disse: - “Tenho de lavar bem os dentes, pentear as sobrancelhas e pôr o meu laço de pintinhas”.