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Um espaço, uma “estória”
 Organização  narrativa onde se assegura
  a coerência dos eventos que se
  sucedem no tempo e atravessam as
  necessárias transformações, desde o
  seu estado inicial até a um desenlace.
 Uma sequência de transformações
  organizada de acordo com a relação
  entre o sujeito e o objecto.
 Ponto de vista narrativo (1ª pessoa);
 Personagem (protagonista);
 Narrador (narrador - personagem);
 Tempo (cronológico e psicológico);
 Espaço (físico e temporal);
 Elementos circunstanciais (quem, o
  quê, como, onde, quando, porquê e
  porque);
 Organização da narrativa
  (exposição, complicação, clímax e
  desenlace).
 Exposição  – introdução do
  personagem, época, lugar e as
  circunstâncias em que decorre o relato.
 Complicação – o estado inicial se
  transforma de modo aparentemente
  irreversível, o sentido das coisas passa a
  ter novas conjunturas.
 Gradação – a viragem do enredo
 Desfecho – dar ao leitor o que ele
  quer, mas não de forma como ele espera.
 Exposição   – jovem, espaço físico do
    quarto, época actual (hoje)
   “Deitado na minha cama confortável, de lençóis
    macios e quentes, vejo as ondas de calor a
    percorrerem o quarto.”
 Complicação  – quando o jovem se vê
  obrigado a sair do conforto da cama
 “Oiço vozes a chamar por mim. Lá vem a
  minha mãe outra vez. Confesso que agora ela
  tem razão, já passa muito das 13horas e
  tenho mesmo que fazer a minha higiene
  pessoal, para depois comer a comidinha
  saborosa que ela nos prepara, mas sempre a
  lamentar-se. “
 Gradação  – o narrador tem mesmo que
 decidir, ou sai ou não de casa. Será que vai
 ter com a Anita?
 “Lá vou eu escolher a roupa de
 domingo, responder às mensagens da Anita e
 tentar marcar um café com ela para o fim da
 tarde.”
 Desfecho  – culminar da narração, o narrador
        decide finalmente sair do quarto
  “Já vou, mãe. Estou mesmo a ir. Já saí do
 meu quarto e estou na direcção certa, a casa
    de banho para tomar banho. Sim mãe, é
  rápido. Sim, mãe não demoro. Sim, mãe!”
 Do personagem - jovem do sexo
  masculino;
 Do ambiente - quarto do jovem;
 Descrição das paisagens - mundo exterior
  visualizado através da janela do quarto;
 Ponto de vista afectivo - relação com
  elementos familiares, amigos;
 Ponto de vista físico - estado físico –
  tempo e espaço - em que se encontra no
  momento da descrição
 Ponto de vista afectivo – descrição do quarto do
  narrador , enquanto este faz referência ao seu
  passado, presente, relações familiares e de
  amizades.
 Descrição dos personagens –
 “...meu gato fiel e selvagem que tantas
  vezes...;”
 “Tem uma vista linda, só de fechar os
  olhos, consigo ver os meus jardins cheios de cor
  na primavera, os campos verdes que rodeiam o
  exterior ...”
 “…minha égua chama-se Bonita, é de raça Puro
  Lusitana, castanha de porte altivo,...”
 Identificação do objecto descrito
 a descrição exaustiva feita pelo narrador do
  seu próprio quarto, visto por dentro e por
  fora.

 Espaço  físico
 narração feita em tempos actuais, feita no
  aqui e agora, no que se está a passar no
  exacto momento, quando o narrador refere
  que acabara de acordar, embora faça
  constantes referências a memórias passadas
 Associação livre;
    Escrita automática;
 Visualização das imagens

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Um EspaçO, Uma EstóRia ApresentaçãO Final

  • 1. Um espaço, uma “estória”
  • 2.  Organização narrativa onde se assegura a coerência dos eventos que se sucedem no tempo e atravessam as necessárias transformações, desde o seu estado inicial até a um desenlace.  Uma sequência de transformações organizada de acordo com a relação entre o sujeito e o objecto.
  • 3.  Ponto de vista narrativo (1ª pessoa);  Personagem (protagonista);  Narrador (narrador - personagem);  Tempo (cronológico e psicológico);  Espaço (físico e temporal);  Elementos circunstanciais (quem, o quê, como, onde, quando, porquê e porque);  Organização da narrativa (exposição, complicação, clímax e desenlace).
  • 4.  Exposição – introdução do personagem, época, lugar e as circunstâncias em que decorre o relato.  Complicação – o estado inicial se transforma de modo aparentemente irreversível, o sentido das coisas passa a ter novas conjunturas.  Gradação – a viragem do enredo  Desfecho – dar ao leitor o que ele quer, mas não de forma como ele espera.
  • 5.  Exposição – jovem, espaço físico do quarto, época actual (hoje)  “Deitado na minha cama confortável, de lençóis macios e quentes, vejo as ondas de calor a percorrerem o quarto.”
  • 6.  Complicação – quando o jovem se vê obrigado a sair do conforto da cama  “Oiço vozes a chamar por mim. Lá vem a minha mãe outra vez. Confesso que agora ela tem razão, já passa muito das 13horas e tenho mesmo que fazer a minha higiene pessoal, para depois comer a comidinha saborosa que ela nos prepara, mas sempre a lamentar-se. “
  • 7.  Gradação – o narrador tem mesmo que decidir, ou sai ou não de casa. Será que vai ter com a Anita?  “Lá vou eu escolher a roupa de domingo, responder às mensagens da Anita e tentar marcar um café com ela para o fim da tarde.”
  • 8.  Desfecho – culminar da narração, o narrador decide finalmente sair do quarto  “Já vou, mãe. Estou mesmo a ir. Já saí do meu quarto e estou na direcção certa, a casa de banho para tomar banho. Sim mãe, é rápido. Sim, mãe não demoro. Sim, mãe!”
  • 9.  Do personagem - jovem do sexo masculino;  Do ambiente - quarto do jovem;  Descrição das paisagens - mundo exterior visualizado através da janela do quarto;  Ponto de vista afectivo - relação com elementos familiares, amigos;  Ponto de vista físico - estado físico – tempo e espaço - em que se encontra no momento da descrição
  • 10.  Ponto de vista afectivo – descrição do quarto do narrador , enquanto este faz referência ao seu passado, presente, relações familiares e de amizades.  Descrição dos personagens –  “...meu gato fiel e selvagem que tantas vezes...;”  “Tem uma vista linda, só de fechar os olhos, consigo ver os meus jardins cheios de cor na primavera, os campos verdes que rodeiam o exterior ...”  “…minha égua chama-se Bonita, é de raça Puro Lusitana, castanha de porte altivo,...”
  • 11.  Identificação do objecto descrito  a descrição exaustiva feita pelo narrador do seu próprio quarto, visto por dentro e por fora.  Espaço físico  narração feita em tempos actuais, feita no aqui e agora, no que se está a passar no exacto momento, quando o narrador refere que acabara de acordar, embora faça constantes referências a memórias passadas
  • 12.  Associação livre;  Escrita automática;  Visualização das imagens