Parte X - Adaptação e Vulnerabilidade de Zonas Costeiras Urbanas a Mudanças C...
Gerenciamento de Drenagem Urbana: Praça Julio de Castilhos (Porto Alegre)
1. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
2. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
PORTO ALEGRE
praça piratini
av. ipiranga
AV. IPIRANGA
AV.JOÃO
PESSOA
colégiojúlio
decastilhos
Se encontra na bacia hidrográfica do
Arroio Dilúvio
3. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
4. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
“Os alagamentos constantes que ocorrem
próximo ao Colégio Estadual Júlio de Casti-
lhos há mais de 20 anos devem ser solucio-
nados em breve. O Departamento de Esgo-
tos Pluviais (DEP) deu início à ampliação da
rede pluvial na avenida Piratini, Praça Piratini
e avenida João Pessoa.
A antiga rede está rompida em alguns pontos
e será substituída. Além disso, serão implan-
tadas novas bocas de lobo e poços de visita.
As águas captadas pela nova rede serão en-
caminhadas ao Arroio Dilúvio.
A obra já está 80% concluída e está sendo
supervisionada pela Seção Centro de Con-
servação do DEP.”
5. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
REDE DO DEP EXISTENTE
6. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
TOPOGRAFIA
& ZONA C´RÍTICA DE ALAGAMENTO
7. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
VEGETAÇÃO EXISTENTE
Como área de vegetação relevante para a
absorção da precipitação consideramos
apenas a vegetação existente na própria
praça. Os canteiros centrais não foram con-
siderados, por terem uma área irrelevante
para esta escala de trabalho
COBERTURA DO SOLO
Toda região é densamente edificada, portan-
to, com cobertura do solo pouco permeável.
As vias da região são todas asfaltadas, ten-
do baixo coeficiente de infiltração.
arroio
dilúvio
8. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
TIPO DE SOLO: HIDROMÓRFICO SEDIMENTAR
Ocorre em áreas de cotas baixas, com relevo
plano, nível d’água superficial e más condi-
ções de drenagem. A estratigrafia é compos-
ta de material de textura variada, de argilas a
areias, que podem ocorrer em forma combi-
nada ou intercalada, com coloração escura,
cinza ou cinza-esverdeado. A ocorrência de
espessas camadas de “argila mole” (ocor-
rência típica da zona norte de Porto Alegre,
onde se apresenta superficial, com espes-
suras que variam entre 5 e 10 m) constitui-
se em limitação à implantação de obras de
engenharia. O alagamento freqüente destas
áreas constitui-se em outra limitação à ocu-
pação urbana.
9. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
ALTERNATIVA 1: RESERVATÓRIO COBERTO
Inicialmente, pensamos em usar a área sob a
cancha existente na praça como reservatório
coberto.
Esta alternativa foi descartada pois o volume
armazenado seria muito pequeno - posto que
temos a limitação de escavar no máximo 2m -
de modo que essa alternativa não soluciona
o problema da região.
ALTERNATIVA 2: RESERVATÓRIO ABERTO
Usando as áreas “livres” no centro das duas
praças seria possível construir duas bacias
de retenção abertas. Esta alternativa, en-
tretando, não permitia a existência de uma
antecâmara filtrante, além de contar com
uma quantidade muito grande de tubulações.
ALTERNATIVA 3: RESERVATÓRIO MISTO COM
ANTECÂMARA FILTRANTE
Como última alternativa, optamos por uma
bacia mista, tendo parte do seu volume co-
berto e parte descoberta, servindo de área
de lazer. Para solucionar o problema dos
resíduos, projetamos uma antecâmara fil-
trante, também coberta, que retém o lixo
que é carregado com a chuva.
10. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
Inicialmente, dimensionamos a ba-
cia tentando ocupar o máximo de
área da praça, porém evitando o corte
desnecessário de árvores.
Atingimos assim uma área de 680m², com
1m de profundidade, portanto, um volume
de 680m³.
11. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
A partir do volume máximo calculado, esti-
mamos a área de contribuição.
Fomos invertendo alguns trechos da tubu-
lação do DEP existente e criando novos tre-
chos, a fim de racionalizar a coleta de água
da região.
12. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
CURVA ENVELOPE
Para o tempo de 88 minutos, temos a
maior diferença entre entraram 3708,6m³
e sairam 918,7 m³
3708,6m³ - 918m³ = 2789,9m³
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0 4 8 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100
t (min)
V (m³)
VOLUME DE ENTRADA
VOLUME DE SAÍDA
13. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
A fim de atigirmos os 2789,9m³ necessá-
rios, aumentamos o volume do reservatório
tanto pelo acréscimo de área quanto pelo
aumento da profundidade.
Por motivos paisagísticos, a profundidade
ampliada foi “escondida” sob o reservató-
rio, mantendo a profunidade visível de 1m.
Por fim:
V total = V antecâmara + V reservatório
V total = 705m³ + 2252m³
V total = 2957m³
ANTECÂMARA FILTRANTE
Tr = 2 anos
V = 705m³
BACIA DE RETENÇÃO
Tr = 10 anos
V = 2252m³
14. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
ESTIMAR DIMENSÕES DA BACIA
VOLUME OBTIDO: 680m³
ESTIMAR ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO
VOLUME OBTIDO: 2789,9m³
15. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
NOVO DIMENSIONAMENTO
VOLUME OBTIDO: 2957m³
ESTIMAR DIMENSÕES DA BACIA
VOLUME OBTIDO: 680m³
ESTIMAR ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO
VOLUME OBTIDO: 2789,9m³
16. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
Corte Geral da Pra
ESCALA 1:5
CORTE GERAL DO RESERVATÓRIO
antecâmara filtrante reservatório
17. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
i = 1%
i = 1%
Passagem Antecâmara-Bacia de Detenção
ESCALA 1:100
Caixa de Passagem
Bacia de Detenção Aber
DN 900
150cm
40cm
Detalhamento Antecâmara Filtrante
ESCALA 1:50
Gradil de
Filtração
i = 0,5%
SAÍDA DN 300
p/ Rede Pluvial
ENTRADA DN 500
Área de Contribuição
ENTRADA DN 900
Área de Contribuição
i = 1%
i = 1%
Passagem Antecâmara-Bacia de Detenção
ESCALA 1:100
Caixa de Passagem
Bacia de Detenção A
DN 900
150cm
Detalhamento Antecâmara Filtran
ESCALA 1:5
Gradil de
Filtração
i = 0,5%
SAÍDA DN 300
p/ Rede Pluvial
ENTRADA DN 500
Área de Contribuição
ENTRADA DN 900
Área de Contribuição
i = 1%
i = 1%
Passagem Antecâmara-Bacia de Detenção
ESCALA 1:100
Caixa de Passagem
Bacia de Detenção Aberta
DN 900
150cm
40cm
Detalhamento Antecâmara Filtrante
ESCALA 1:50
Gradil de
Filtração
i = 0,5%
SAÍDA DN 300
p/ Rede Pluvial
ENTRADA DN 500
Área de Contribuição
ENTRADA DN 900
Área de Contribuição
DETALHAMENTO: ANTECÂMARA FILTRANTE
DETALHAMENTO: PASSAGEM DA ANTECÂMARA FILTRANTE PARA O RESERVATÓRIO
18. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
90cm100cm10cm
33cm
50cm
Detalhamento Entrada da Bacia
ENTRADA DN 900
p/ Bacia de Denteção
DETALHAMENTO: ENTRADA DO RESERVATÓRIO
19. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
165cm
Detalhamento Vertedor
5cm
SAÍDA DN 900
p/ Arroio Dilúvio
Vertedor
SAÍDA DN 300
p/ Arroio Dilúvio
90cm100cm10cm
da Bacia
DETALHAMENTO: ENTRADA DO RESERVATÓRIO
165cm
Detalhamento Vertedor
5cm
SAÍDA DN 900
p/ Arroio Dilúvio
Vertedor
SAÍDA DN 300
p/ Arroio Dilúvio
90cm100cm10cm
Entrada da Bacia
20. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi
21. UFRGS ~ Gerenciamento da Drenagem Urbana ~ Professor Fernando Dornelles ~ Gustavo Vasconcelos & Mariana Mincarone & Marina Orlandi