O poema expressa que o autor não culpa Deus ou a natureza por sua tristeza e desespero, mas sim a si mesmo, reconhecendo que é o único culpado por seus próprios sentimentos de frieza e tristeza.
2. Não duvido que o mundo no seu eixo Gire suspenso e volva em harmonia; Que o homem suba e vá da noite ao dia, E o homem vá subindo insecto o seixo. Não chamo a Deus tirano, nem me queixo, Nem chamo ao céu da vida noite fria; Não chamo à existencia hora sombria; Acaso, à ordem; nem à lei desleixo.
3. A Natureza é minha mãe ainda... É minha mãe... Ah, se eu à face linda Não sei sorrir: se estou desesperado; Se nada há que me aqueça esta frieza; Se estou cheio de fel e de tristeza... É de crer que só eu seja o culpado!