Este documento apresenta um estudo de caso sobre a aplicação de métodos ergonômicos para a análise do trabalho de cultivo de mexilhões por pequenos produtores no sul do Brasil. O objetivo foi produzir recomendações para melhorar as condições de trabalho, prevenção de acidentes, produtividade e preservação ambiental. Foram realizadas observações, entrevistas e questionários com 6 trabalhadores de 2 produtores para identificar riscos à saúde e segurança. Constatou-se alto risco de lesões musculoesquelé
2. • Análise Ergonômica do Trabalho – AET (GUÉRIN et. al, 2001;
DANIELLOU, 2004)
– Obter dados
– Analisar situações de trabalho
– Propor soluções adaptadas
• Setor aquícola (FAO, 2009; 2008a; BOSCARDIN, 2008; MTE, 2007)
– Importância: geração de renda e de alimento
– Desafios: mão-de-obra familiar, meios de produção com baixa
tecnologia incorporada aos processos, cultivo em condições
naturais
3. • O objetivo deste estudo consistiu em produzir
recomendações ergonômicas visando à transformação
ergonômicas,
do trabalho de cultivo de mexilhões praticado por
Grupos Produtivos de Pequeno Porte com
características familiares, que contemplem três
aspectos: a Prevenção a Produtividade e a
Prevenção,
Preservação.
Preservação
4. • Levantar informações sobre o estado da maricultura no
Brasil e no mundo, sua importância sócio-econômica e a
participação de produtores de pequeno porte.
• Identificar os condicionantes físicos relacionados ao
trabalho, sem desconsiderar outros.
• Analisar e diagnosticar, recomendando ações que visem
à Prevenção, à Produtividade e à Preservação.
5. • Ergonomia
– Contribuições aplicadas a qualquer contexto produtivo
– Possibilta diagnóstico e recomendações técnicas
contextualizadas
• Cultivo de moluscos em Santa Catarina
– Condições naturais favoráveis (tempo e volume produzido)
– Diferenças quanto às capacidades e realidades produtivas
(concepção das formas de trablaho)
6. • A Maricultura no Ribeirão da Ilha: Contribuição do Design e
da Ergonomia para o Desenvolvimento de Grupos Produtivos
Associados (CEPSH 07.11.2008)
• Pesquisa social aplicada à AMPROSUL
– realidade social: cultivo de mexilhões (processo produtivo)
– quanto aos objetivos: pesquisa exploratória
– quanto aos procedimentos técnicos: estudo de caso
– abordagem: métodos e técnicas da ergonomia (AET)
– técnicas de pesquisa: documentação direta e indireta,
levantamento bibliográfico e documental, observação, entrevistas e
formulário, NMQ e RARME
7. • Ergonomia
– AET (atividade)
– Ergonomia aplicada ao trabalho, em especial: saúde e
segurança alimentar e ocupacional (domínio físico)
– Recomendações visando a Prevenção, a Produtividade e a
Preservação
• Setor aquícola: Maricultura
– Praticada por dois GPPPf, no Ribeirão da Ilha, Florianópolis,
Santa Catarina
– 6 indivíduos
8.
9. 10.136 t
2005 – Região Sul
12.886,5 t (moluscos)
Dados da produção de moluscos em Santa Catarina.
Fonte: IBAMA (2003a; 2004a; 2004b; 2005; 2007a; 2007b; 2008).
10. • Promissora, com desafios e incertezas (DUBUISSON-QUELLIER,
2003; SCORVO FILHO, 2004)
• Em Santa Catarina (LINS, 2006)
– recursos ambientais e sócio-culturais não garantem o
crescimento do setor
– importante analisar os fatores: capital humano, capital social e
capital natural
• Efeitos indesejados – exemplo: acidentes
registrados em diversos países (SÁEZ et. al, 2004; PEREZ-LABAJOS
et. al, 2006; MENSIL, 2008; FERNÁDEZ-MUÑIZ, MONTES-PEÓN e VÁZQUEZ-ORDÁS, 2009;
PINIELLA, NOVALBOS e NOGUEROLES, 2008; WINDLE et. al, 2008; NOGUEIRA, RIGOTTO e
TEIXEIRA, 2009)
11. • Segurança em empreendimentos de pequeno porte
apresenta desafios em termos de organização e de
regulamentação (FERNÁDEZ-MUÑIZ, MONTES-PEÓN e VÁZQUEZ-ORDÁS, 2007;
BROOKS, 2008; KONGTIP, YOOSOOK e CHANTANAKUL, 2008; HASLE, KINES e ANDERSEN,
2009)
– Segurança alimentar (AHUMADA e VILLALOBOS, 2009)
– Segurança ocupacional atualmente sob o enfoque do Trabalho
Seguro e Decente (FAO, 2009; MTE, 2007; MUCHNIK, CAÑADA e SALCIDO, 2008)
12. • infra-estrutura mínima
(STEVENS et al., 2008)
• cultivo suspenso
flutuante, tipo espinhel ou
long-lines (BMLP, 2003; BORGHETTI
e SILVA, 2008)
Ilustração da estrutura de cultivo: espinhel ou long-line.
Fonte: BMLP (2003, p. 17).
13. • “(...) conhecimento no campo das ciências do homem
(antropometria, fisiologia, psicologia, uma pequena parte
da sociologia (...)”, constituindo parte importante para a
melhoria das condições de trabalho (WISNER, 1987, p. 12)
• AET / Ação Ergonômica – “conjunto de etapas e ações”
que visam a transformação do trabalho (GUÉRIN, 2001; ABRAHÃO
et. al, 2009, p. 180)
• processo construtivo e participativo (MTE, 2002, p. 16)
• coleta de dados em campo (DANIELLOU, 2004)
14. • Noruega: a segurança ocupacional é obrigatória nos
negócios, independente do seu tamanho (NYTRÖ, SAKSVIK e
TORVANTN, 1998)
• Reino Unido: sistema eficaz de saúde e de gestão da
segurança ocupacional, para empresa de pequeno porte
(WALKER e TAIT, 2004)
• Brasil: normas regulamentadoras (EQUIPE ATLAS, 2009)
– NR-17 - Ergonomia
– NR-31 - Segurança e Saúde no Trabalho na agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura
16. Fontes de
Técnicas de coleta de dados Alvo da Coleta
dados
Instalações físicas de 02 (dois) produtores (rancho ou outro
Observação local em que se realiza o cultivo e o beneficiamento dos
mexilhões).
Entrevista
06 (seis) informantes (maricultores) que cultivam e
Formulário
beneficiam mexilhões, junto às suas famílias.
NMQ
Primários
06 (seis) maricultores durante a atividade de cultivo,
Protocolo RARME
distribuídos em 02 (duas) instalações físicas distintas.
Documentos de arquivos públicos disponibilizados por
Dados compilados
órgãos governamentais brasileiros (SINAU e IBAMA).
Informação nacional e internacional sobre maricultura,
Pesquisa bibliográfica ergonomia e segurança ocupacional, publicadas em
periódicos, anais de eventos, dissertações, teses e livros.
Documentos, leis, regulamentos, notas técnicas e estudos
disponíveis em portais da internet, produzidos por institutos
e órgãos governamentais brasileiros (MTE, SEAP, Epagri,
ANVISA, FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo
Secundários Análise documental
de Segurança e Medicina do Trabalho, MPAS, IBAMA) e
internacionais (OIT, OSHA, INHST, OPAS), organizações e
agências internacionais de agricultura, aquicultura e
segurança ocupacional, dentre outros.
Síntese das técnicas de coleta de dados.
Fonte: Elaborado com base em Marconi e Lakatos (2006), Gil (2008) e Medeiros (2008).
17. Esquema básico de estudo.
Fonte: Elaborado com base em Guérin et al. (2001) e IEA (2000).
18.
19. Indivíduo gênero idade escolaridade atividade anterior
I1-A masculino 29 ensino médio incompleto não informada
I2-A feminino 58 até 4a série (ens. fundamental) aposentada
I3-A masculino 19 até 8a série (ens. fundamental) guia turístico
I1-B masculino 53 até 8a série (ens. fundamental) militar
I2-B masculino 16 ensino médio incompleto* nenhuma (menor)
I3-B feminino 43 até 8a série (ens. fundamental) secretária financeira
20. • Observação simples ou assistemática (MARCONI e LAKATOS, 2006)
– Presença do pesquisador no local e durante a realização do
trabalho (GUÉRIN et al., 2001)
– Registros: anotações, imagem e vídeo
– Análises: identificação de observáveis, de riscos ocupacionais e
outras evidências relacionadas ao processo produtivo
• Entrevistas com formulário (MARCONI e LAKATOS, 2006) e
Verbalizações - explicações dadas pelo maricultor (GUÉRIN
et al., 2001)
21. • NMQ – Nordic Musculoskeletal Questionnaire (KUORINKA et
al., 1987; BARROS e ALEXANDRE, 2003)
– mapeia a ocorrência de sintomas nos últimos 12 meses e nos
últimos 7 dias de trabalho e de afastamentos relacionados aos
sintomas indicados, estes ocorridos nos últimos 12 meses (com
ou sem confirmação clínica)
• RARME - Roteiro para Avaliação de Riscos
Musculoesqueléticos (SATO e GIL COURY, 2005)
– uso em situações de natureza repetitiva e com manuseio de
cargas, à sua maneira representando semelhanças com as
atividades avaliadas na maricultura
– Níveis de avaliação: sem risco, leve, médio ou alto risco
22. Conceitos-chave e categorias utilizados para classificação das evidências.
Fonte: Elaborado com base em FAO (2008a; 2009).
24. • Inicial
– Identificar a existência de queixas musculoesqueléticas
relacionadas à atividade de desconcha mediante a aplicação
das técnicas em ergonomia - NMQ e o RARME.
• Atualizada
– Reconhecer condicionantes físicos, de infraestrutura ou outros,
listando os principais riscos ocupacionais e de segurança
alimentar existentes nas atividades e identificando partes do
corpo do maricultor que possam estar sendo acometidas pelos
esforços presentes durante a execução das atividades.
25. • CBO (2007)
– manter área de cultivo (no mar) e instalações de beneficiamento;
– navegar fazendo uso de embarcação;
– confeccionar coletores;
– coletar sementes de mexilhões;
– confeccionar pencas contendo mexilhões;
– colocar pencas contendo mexilhões para engorda (no mar);
– debulhar pencas e coletores (repicagem) e selecionar mexilhões;
– cozer e desconchar (desmariscar) mexilhões; e
– armazenar e comercializar a carne dos mexilhões desmariscados.
27. • Forma como o trabalho é executado, dependendo de:
– ambiente e instrumentos de trabalho disponíveis
– existência de riscos ocupacionais
– existência de condicionantes ergonômicos
– eficiência e eficácia das medidas adotadas para a prevenção em
relação
– existência de queixas de dor e risco musculoesquelético
relacionados ao exercício do trabalho
28. Manipulação e movimentação de caixas e panelas contendo mexilhão, durante o cozimento (GPPPf-A).
Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 08/07/2008.
29. inclinação para a frente
arremessar
segurar/abrir
Arremesso da carne. Flexão da cabeça.
Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 07/08/2008.
30. I1-A, maricultor,
sexo masculino
caixa contendo
mexilhão cozido para
desconchar
Atividade de abastecimento, realizada por maricultor.
Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 07/08/2008.
31. • Quando cozinha bem certinho, o pezinho solta. (I3-A)
• As cascas quebradinhas são danadas para cortar as
mãos. (I2-A)
• Eu não lavo o marisco porque perde peso, além disso, é
lavado na peixaria. (I1-A)
• Que é uma vida sacrificada, é… essa de pescador. (I2-
A)
• ...é muito desgastante... não quero mais isto. (I2-B)
• ...dá pra tirar um bom dinheiro. (I1-B)
32. Distribuição de ocorrência de sintomas e afastamentos por queixas de dor e/ou desconforto em partes
anatômicas, no mapa corporal, nos últimos 12 meses.
33. Frequência de sintomas e afastamentos por queixas de dor e/ou desconforto em partes anatômicas, no
mapa corporal, nos últimos 12 meses. Distribuição por gênero (feminino - ♀ e masculino - ♂)
34. • Diferenças ao analisar: (a) desconcha e (b) todas as
etapas produtivas
• Alto risco no desempenho das atividades
• Diferenças quanto ao uso de força e manipulação de
carga por gênero (♂ / ♀).
– ♂ - ∑<28,5 (n=4)
– ♀ - ∑>20 (n=2)
36. Conceito-Chave Categoria Evidências
• Existência de riscos ergonômicos e de acidentes, capazes
de provocar doenças e/ou lesões e podendo levar à
incapacidade para o trabalho.
Saúde e Segurança • Existência de Medidas de Prevenção insuficientes para
Ocupacional os diversos riscos ocupacionais identificados.
• Ausência de controle médico de saúde.
• Falta de treinamento ou capacitação profissional em
todos os aspectos.
Prevenção • Ausência de controle médico de saúde.
• Falta de imunização através de vacinação.
• Ausência de procedimentos formalizados de higiene
pessoal.
• Insuficiência de condições adequadas para asseio
Segurança Alimentar
pessoal.
• Ausência de procedimentos formalizados de limpeza do
ambiente.
• Falta de treinamento ou capacitação profissional em
todos os aspectos.
37. Conceito-Chave Categoria Evidências
• Layout deficiente, tanto relativo ao ambiente construído,
quanto ao seqüenciamento da produção.
• Características construtivas incompatíveis com as
atividades.
• Ausência de programas que visem à redução de
Processos
desperdícios e a redução de custos.
• Baixa tecnologia incorporada ao processo e existência de
Produtividade ferramentas e utensílios inadequados para a execução das
tarefas.
• Insuficiência de conhecimentos sobre exigências legais.
• Ausência de controle para aferição do investimento versus
o retorno.
Resultados • Falta de padronização dos alimentos embalados para
distribuição e comercialização.
• Inexistência de certificação dos produtos e dos processos.
38. Conceito-Chave Categoria Evidências
• Instalações hidro-sanitárias insuficientes ou
inexistentes.
Ambiente interno
• Inexistência de sistema de captação e/ou
tratamento de efluentes.
Preservação
• Mapeamento, certificação, autorização e
registro da área de cultivo.
Ambiente externo
• Descarte inadequado de resíduos gerados no
processo produtivo.
39. Consequências
Condicionantes Modos operatórios
sobre a produção sobre a saúde
• custo com aquisição, • escoriações e/ou ferimentos
leva ao uso de EPI ou
risco de corte treinamento e diminuição do • dor e desconforto
manuseio cuidadoso
ritmo de trabalho
• custo com aquisição, • problemas de pele provocados
leva ao uso de treinamento e diminuição do por umidade
umidade vestimenta e bota de ritmo de trabalho • problemas ou doenças do
segurança sistema respiratório
• no cozimento: maior IBUTG • no cozimento: queimaduras,
execução das tarefas • sob o sol: escolha de horários maior gasto energético, câimbras
sob condição de para trabalho externo e outros
calor desconforto térmico, • custo com aquisição e • sob o sol: insolação,
levando ao uso de treinamento para uso de queimaduras solares e outros
EPI proteção
execução das tarefas • custo com aquisição e • problemas ou doenças do
frio sob condição de treinamento para uso de sistema respiratório
desconforto térmico proteção • aumento da tensão muscular
Outros: risco de queda ou escorregamento | posto de trabalho | proteção inexistente ou insuficiente | layout
insuficiente/inadequado | características das superfícies e utensílios | falta de instalações hidro-sanitárias próprias para o
desempenho da maricultura | falta de treinamento | ausência de controles para aferir e avaliar custos | investimentos e
outros | ausência de procedimento de asseio | falta de imunização através de vacinação | inobservância da legislação sanitária
| descarte de conchas e outros resíduos sólidos no lixo comum ou em terrenos localizados nas proximidades
40.
41. • Adoção e uso de medidas de prevenção: EPI, medida
de ordem geral ou proteção coletiva
42. Recomendação de alcance em superfície de bancada.
Fonte: Elaborado com base em Iida (2005).
Recomendações de altura de bancada para trabalho
em pé, a partir da altura do cotovelo.
Fonte: Kroemer e Grandjean (2005, p. 48).
43. Exemplo de transporte de materiais com o uso de carrinho sobre rodas.
Fonte: ILO; IEA (2001, p. 65).
44. Vacinas Esquema de doses
Hepatite A – duas doses, a segunda seis meses após a
primeira
Hepatite B – três doses: a segunda um mês após a primeira e
Hepatite A ou B ou A/B
a terceira seis meses após a segunda
Hepatite A/B – três doses: a segunda um mês após a primeira
e a terceira seis meses após a segunda
Difteria, tétano e Com vacinação básica completa, reforço a cada dez anos com
coqueluche dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto)
Influenza (gripe) Dose única anual
Raiva (obtida de cultura Três doses: a segunda sete dias após a primeira e a terceira
celular) 14 a 21 dias após a segunda
Calendário de vacinação ocupacional para profissionais que lidam com alimentos e bebidas e que lidam com animais.
Fonte: Elaborado com base em SBIm (2007, apud MORAES, 2008b).
45. • Adoção de controles de despesas e de produção (BMLP,
2003)
• Características dos ambientes: superfícies laváveis,
lâmpadas protegidas, iluminação adequada, proteção
elétrica, dentre outros (MAPA; SEAP, 2007)
• Mecanização (SCALICE, 2003; HAMAD et. al, 2005) assegurando
condições seguras (EQUIPE ATLAS, 2009)
• Controle de vetores: telas nas janelas e outros
46. • Tratamento adequado de rejeitos (KONGTIP, YOOSOOK e
CHANTANAKUL, 2008; DUBUISSON-QUELLIER, 2003)
• Evitar a poluição das águas (MACHADO, 2008; PETRIELLI, 2008)
• Valorização de resíduos da maricultura (SANTOS et. al, 2007)
Fonte: Acervo Blocaus, obtida e
disponibilizada por Bernadete
Batalha Batista. 17/08/2009.
Projeto Bloco Verde.
47. Lavatório com pedal e pedilúvio para higienização
das botas.
Fonte: MAPA; SEAP (2007, p. 68).
Armário para guarda de roupas
Fonte: MAPA; SEAP (2007, p. 67).
48.
49. • Importante fonte de renda
• Desafios:
– consumo equilibrado dos recursos naturais para produzir
alimentos
– exigências mínimas determinadas pela legislação brasileira –
exploração dos recursos naturais, segurança alimentar e saúde
e segurança ocupacional
• AET: permitiu identificar condicionantes em diversos
aspectos
50. • Controle dos riscos ocupacionais é importante para que
não se sobreponha à saúde do trabalhador
– uso de proteções
– projeto do posto de trabalho
– vacinação
– outros
• Capacitação: importante e necessária!
51. • Adoção (implementação) das recomendações indicadas
neste estudo, incluindo:
– adoção de programas de saúde que visem a implementação de
práticas de prevenção e acompanhamento
– uso de EPIs, verificando se são suficientes
– criação de programas de treinamento e capacitação de
trabalhadores que abordem os diferentes riscos ocupacionais e
práticas de prevenção
– avaliação sistemática dos agentes insalubres elencados
– redesenho de postos de trabalho
– mecanização ajustada aos conceitos de trabalho seguro