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Maricel Karina López Torres (aluna)

Eugenio Andrés Díaz Merino, Dr. (orientador)
• Análise Ergonômica do Trabalho – AET (GUÉRIN et. al, 2001;
   DANIELLOU, 2004)

    – Obter dados
    – Analisar situações de trabalho
    – Propor soluções adaptadas

• Setor aquícola (FAO, 2009; 2008a; BOSCARDIN, 2008; MTE, 2007)
    – Importância: geração de renda e de alimento
    – Desafios: mão-de-obra familiar, meios de produção com baixa
      tecnologia incorporada aos processos, cultivo em condições
      naturais
• O objetivo deste estudo consistiu em produzir
  recomendações ergonômicas visando à transformação
                    ergonômicas,
  do trabalho de cultivo de mexilhões praticado por
  Grupos Produtivos de Pequeno Porte com
  características familiares, que contemplem três
  aspectos: a Prevenção a Produtividade e a
               Prevenção,
  Preservação.
  Preservação
• Levantar informações sobre o estado da maricultura no
  Brasil e no mundo, sua importância sócio-econômica e a
  participação de produtores de pequeno porte.
• Identificar os condicionantes físicos relacionados ao
  trabalho, sem desconsiderar outros.
• Analisar e diagnosticar, recomendando ações que visem
  à Prevenção, à Produtividade e à Preservação.
• Ergonomia
   – Contribuições aplicadas a qualquer contexto produtivo
   – Possibilta diagnóstico e recomendações técnicas
     contextualizadas


• Cultivo de moluscos em Santa Catarina
   – Condições naturais favoráveis (tempo e volume produzido)
   – Diferenças quanto às capacidades e realidades produtivas
     (concepção das formas de trablaho)
• A Maricultura no Ribeirão da Ilha: Contribuição do Design e
  da Ergonomia para o Desenvolvimento de Grupos Produtivos
  Associados (CEPSH 07.11.2008)

• Pesquisa social aplicada à AMPROSUL
   – realidade social: cultivo de mexilhões (processo produtivo)
   – quanto aos objetivos: pesquisa exploratória
   – quanto aos procedimentos técnicos: estudo de caso
   – abordagem: métodos e técnicas da ergonomia (AET)
   – técnicas de pesquisa: documentação direta e indireta,
     levantamento bibliográfico e documental, observação, entrevistas e
     formulário, NMQ e RARME
• Ergonomia
   – AET (atividade)
   – Ergonomia aplicada ao trabalho, em especial: saúde e
     segurança alimentar e ocupacional (domínio físico)
   – Recomendações visando a Prevenção, a Produtividade e a
     Preservação
• Setor aquícola: Maricultura
   – Praticada por dois GPPPf, no Ribeirão da Ilha, Florianópolis,
     Santa Catarina
   – 6 indivíduos
10.136 t




                                                                  2005 – Região Sul
                                                                12.886,5 t (moluscos)




Dados da produção de moluscos em Santa Catarina.
Fonte: IBAMA (2003a; 2004a; 2004b; 2005; 2007a; 2007b; 2008).
• Promissora, com desafios e incertezas (DUBUISSON-QUELLIER,
  2003; SCORVO FILHO, 2004)

• Em Santa Catarina (LINS, 2006)
   – recursos ambientais e sócio-culturais não garantem o
     crescimento do setor
   – importante analisar os fatores: capital humano, capital social e
     capital natural
• Efeitos indesejados – exemplo: acidentes
  registrados em diversos países (SÁEZ et. al, 2004; PEREZ-LABAJOS
  et. al, 2006; MENSIL, 2008; FERNÁDEZ-MUÑIZ, MONTES-PEÓN e VÁZQUEZ-ORDÁS, 2009;
  PINIELLA, NOVALBOS e NOGUEROLES, 2008; WINDLE et. al, 2008; NOGUEIRA, RIGOTTO e
  TEIXEIRA, 2009)
• Segurança em empreendimentos de pequeno porte
  apresenta desafios em termos de organização e de
  regulamentação (FERNÁDEZ-MUÑIZ, MONTES-PEÓN e VÁZQUEZ-ORDÁS, 2007;
   BROOKS, 2008; KONGTIP, YOOSOOK e CHANTANAKUL, 2008; HASLE, KINES e ANDERSEN,
   2009)

    – Segurança alimentar (AHUMADA e VILLALOBOS, 2009)
    – Segurança ocupacional atualmente sob o enfoque do Trabalho
      Seguro e Decente (FAO, 2009; MTE, 2007; MUCHNIK, CAÑADA e SALCIDO, 2008)
• infra-estrutura mínima
   (STEVENS et al., 2008)

• cultivo suspenso
  flutuante, tipo espinhel ou
  long-lines (BMLP, 2003; BORGHETTI
   e SILVA, 2008)




                                      Ilustração da estrutura de cultivo: espinhel ou long-line.
                                      Fonte: BMLP (2003, p. 17).
• “(...) conhecimento no campo das ciências do homem
  (antropometria, fisiologia, psicologia, uma pequena parte
  da sociologia (...)”, constituindo parte importante para a
  melhoria das condições de trabalho (WISNER, 1987, p. 12)
• AET / Ação Ergonômica – “conjunto de etapas e ações”
  que visam a transformação do trabalho (GUÉRIN, 2001; ABRAHÃO
  et. al, 2009, p. 180)

• processo construtivo e participativo (MTE, 2002, p. 16)
• coleta de dados em campo (DANIELLOU, 2004)
• Noruega: a segurança ocupacional é obrigatória nos
  negócios, independente do seu tamanho (NYTRÖ, SAKSVIK e
  TORVANTN, 1998)

• Reino Unido: sistema eficaz de saúde e de gestão da
  segurança ocupacional, para empresa de pequeno porte
  (WALKER e TAIT, 2004)

• Brasil: normas regulamentadoras (EQUIPE ATLAS, 2009)
   – NR-17 - Ergonomia
   – NR-31 - Segurança e Saúde no Trabalho na agricultura,
     pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura
Estudo de caso de dois GPPPf
Fontes de
                    Técnicas de coleta de dados                          Alvo da Coleta
       dados
                                                  Instalações físicas de 02 (dois) produtores (rancho ou outro
                            Observação            local em que se realiza o cultivo e o beneficiamento dos
                                                  mexilhões).
                             Entrevista
                                                  06 (seis) informantes (maricultores) que cultivam e
                            Formulário
                                                  beneficiam mexilhões, junto às suas famílias.
                               NMQ
     Primários
                                                  06 (seis) maricultores durante a atividade de cultivo,
                         Protocolo RARME
                                                  distribuídos em 02 (duas) instalações físicas distintas.
                                                  Documentos de arquivos públicos disponibilizados por
                         Dados compilados
                                                  órgãos governamentais brasileiros (SINAU e IBAMA).
                                                  Informação nacional e internacional sobre maricultura,
                       Pesquisa bibliográfica     ergonomia e segurança ocupacional, publicadas em
                                                  periódicos, anais de eventos, dissertações, teses e livros.
                                                  Documentos, leis, regulamentos, notas técnicas e estudos
                                                  disponíveis em portais da internet, produzidos por institutos
                                                  e órgãos governamentais brasileiros (MTE, SEAP, Epagri,
                                                  ANVISA, FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo
    Secundários         Análise documental
                                                  de Segurança e Medicina do Trabalho, MPAS, IBAMA) e
                                                  internacionais (OIT, OSHA, INHST, OPAS), organizações e
                                                  agências internacionais de agricultura, aquicultura e
                                                  segurança ocupacional, dentre outros.


Síntese das técnicas de coleta de dados.
Fonte: Elaborado com base em Marconi e Lakatos (2006), Gil (2008) e Medeiros (2008).
Esquema básico de estudo.
Fonte: Elaborado com base em Guérin et al. (2001) e IEA (2000).
Indivíduo    gênero     idade            escolaridade              atividade anterior

  I1-A      masculino    29       ensino médio incompleto           não informada

  I2-A      feminino     58     até 4a série (ens. fundamental)       aposentada

  I3-A      masculino    19     até 8a série (ens. fundamental)      guia turístico

  I1-B      masculino    53     até 8a série (ens. fundamental)          militar

  I2-B      masculino    16       ensino médio incompleto*         nenhuma (menor)

  I3-B      feminino     43     até 8a série (ens. fundamental)   secretária financeira
• Observação simples ou assistemática (MARCONI e LAKATOS, 2006)
   – Presença do pesquisador no local e durante a realização do
     trabalho (GUÉRIN et al., 2001)
   – Registros: anotações, imagem e vídeo
   – Análises: identificação de observáveis, de riscos ocupacionais e
     outras evidências relacionadas ao processo produtivo
• Entrevistas com formulário (MARCONI e LAKATOS, 2006) e
  Verbalizações - explicações dadas pelo maricultor (GUÉRIN
  et al., 2001)
• NMQ – Nordic Musculoskeletal Questionnaire (KUORINKA et
  al., 1987; BARROS e ALEXANDRE, 2003)

   – mapeia a ocorrência de sintomas nos últimos 12 meses e nos
     últimos 7 dias de trabalho e de afastamentos relacionados aos
     sintomas indicados, estes ocorridos nos últimos 12 meses (com
     ou sem confirmação clínica)

• RARME - Roteiro para Avaliação de Riscos
  Musculoesqueléticos (SATO e GIL COURY, 2005)
   – uso em situações de natureza repetitiva e com manuseio de
     cargas, à sua maneira representando semelhanças com as
     atividades avaliadas na maricultura
   – Níveis de avaliação: sem risco, leve, médio ou alto risco
Conceitos-chave e categorias utilizados para classificação das evidências.
Fonte: Elaborado com base em FAO (2008a; 2009).
Resultados e Discussão
• Inicial
   – Identificar a existência de queixas musculoesqueléticas
     relacionadas à atividade de desconcha mediante a aplicação
     das técnicas em ergonomia - NMQ e o RARME.

• Atualizada
   – Reconhecer condicionantes físicos, de infraestrutura ou outros,
     listando os principais riscos ocupacionais e de segurança
     alimentar existentes nas atividades e identificando partes do
     corpo do maricultor que possam estar sendo acometidas pelos
     esforços presentes durante a execução das atividades.
• CBO (2007)
  – manter área de cultivo (no mar) e instalações de beneficiamento;
  – navegar fazendo uso de embarcação;
  – confeccionar coletores;
  – coletar sementes de mexilhões;
  – confeccionar pencas contendo mexilhões;
  – colocar pencas contendo mexilhões para engorda (no mar);
  – debulhar pencas e coletores (repicagem) e selecionar mexilhões;
  – cozer e desconchar (desmariscar) mexilhões; e
  – armazenar e comercializar a carne dos mexilhões desmariscados.
• Forma como o trabalho é executado:
• Forma como o trabalho é executado, dependendo de:
   – ambiente e instrumentos de trabalho disponíveis
   – existência de riscos ocupacionais
   – existência de condicionantes ergonômicos
   – eficiência e eficácia das medidas adotadas para a prevenção em
     relação
   – existência de queixas de dor e risco musculoesquelético
     relacionados ao exercício do trabalho
Manipulação e movimentação de caixas e panelas contendo mexilhão, durante o cozimento (GPPPf-A).
Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 08/07/2008.
inclinação para a frente




                                                                    arremessar

              segurar/abrir




Arremesso da carne. Flexão da cabeça.
Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 07/08/2008.
I1-A, maricultor,
                                       sexo masculino




                                                          caixa contendo
                                                          mexilhão cozido para
                                                          desconchar




Atividade de abastecimento, realizada por maricultor.
Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 07/08/2008.
• Quando cozinha bem certinho, o pezinho solta. (I3-A)
• As cascas quebradinhas são danadas para cortar as
  mãos. (I2-A)
• Eu não lavo o marisco porque perde peso, além disso, é
  lavado na peixaria. (I1-A)
• Que é uma vida sacrificada, é… essa de pescador. (I2-
  A)
• ...é muito desgastante... não quero mais isto. (I2-B)
• ...dá pra tirar um bom dinheiro. (I1-B)
Distribuição de ocorrência de sintomas e afastamentos por queixas de dor e/ou desconforto em partes
anatômicas, no mapa corporal, nos últimos 12 meses.
Frequência de sintomas e afastamentos por queixas de dor e/ou desconforto em partes anatômicas, no
mapa corporal, nos últimos 12 meses. Distribuição por gênero (feminino - ♀ e masculino - ♂)
• Diferenças ao analisar: (a) desconcha e (b) todas as
  etapas produtivas
• Alto risco no desempenho das atividades
• Diferenças quanto ao uso de força e manipulação de
  carga por gênero (♂ / ♀).
   – ♂ - ∑<28,5 (n=4)
   – ♀ - ∑>20 (n=2)
Classificação das evidências
Condicionantes
Conceito-Chave        Categoria                                Evidências
                                       •   Existência de riscos ergonômicos e de acidentes, capazes
                                           de provocar doenças e/ou lesões e podendo levar à
                                           incapacidade para o trabalho.
                 Saúde e Segurança •       Existência de Medidas de Prevenção insuficientes para
                    Ocupacional            os diversos riscos ocupacionais identificados.
                                   •       Ausência de controle médico de saúde.
                                   •       Falta de treinamento ou capacitação profissional em
                                           todos os aspectos.

  Prevenção                            •   Ausência de controle médico de saúde.
                                       •   Falta de imunização através de vacinação.
                                       •   Ausência de procedimentos formalizados de higiene
                                           pessoal.
                                       •   Insuficiência de condições adequadas para asseio
                 Segurança Alimentar
                                           pessoal.
                                       •   Ausência de procedimentos formalizados de limpeza do
                                           ambiente.
                                       •   Falta de treinamento ou capacitação profissional em
                                           todos os aspectos.
Conceito-Chave   Categoria                              Evidências
                              •   Layout deficiente, tanto relativo ao ambiente construído,
                                  quanto ao seqüenciamento da produção.
                              •   Características construtivas incompatíveis com as
                                  atividades.
                              •   Ausência de programas que visem à redução de
                 Processos
                                  desperdícios e a redução de custos.
                              •   Baixa tecnologia incorporada ao processo e existência de
Produtividade                     ferramentas e utensílios inadequados para a execução das
                                  tarefas.
                              •   Insuficiência de conhecimentos sobre exigências legais.

                              •   Ausência de controle para aferição do investimento versus
                                  o retorno.
                 Resultados   •   Falta de padronização dos alimentos embalados para
                                  distribuição e comercialização.
                              •   Inexistência de certificação dos produtos e dos processos.
Conceito-Chave      Categoria                           Evidências
                                    •   Instalações hidro-sanitárias insuficientes ou
                                        inexistentes.
                 Ambiente interno
                                    •   Inexistência de sistema de captação e/ou
                                        tratamento de efluentes.
 Preservação
                                    •   Mapeamento, certificação, autorização e
                                        registro da área de cultivo.
                 Ambiente externo
                                    •   Descarte inadequado de resíduos gerados no
                                        processo produtivo.
Consequências
Condicionantes       Modos operatórios
                                                       sobre a produção                            sobre a saúde
                                            •    custo com aquisição,                  •    escoriações e/ou ferimentos
                    leva ao uso de EPI ou
 risco de corte                                  treinamento e diminuição do           •    dor e desconforto
                    manuseio cuidadoso
                                                 ritmo de trabalho
                                            •    custo com aquisição,                  •    problemas de pele provocados
                       leva ao uso de            treinamento e diminuição do                por umidade
    umidade         vestimenta e bota de         ritmo de trabalho                     •    problemas ou doenças do
                         segurança                                                          sistema respiratório
                                         •       no cozimento: maior IBUTG             •    no cozimento: queimaduras,
                    execução das tarefas •       sob o sol: escolha de horários             maior gasto energético, câimbras
                      sob condição de            para trabalho externo                      e outros
      calor         desconforto térmico, •       custo com aquisição e                 •    sob o sol: insolação,
                     levando ao uso de           treinamento para uso de                    queimaduras solares e outros
                            EPI                  proteção
                    execução das tarefas •       custo com aquisição e                 •    problemas ou doenças do
       frio           sob condição de            treinamento para uso de                    sistema respiratório
                    desconforto térmico          proteção                              •    aumento da tensão muscular
         Outros: risco de queda ou escorregamento | posto de trabalho | proteção inexistente ou insuficiente | layout
  insuficiente/inadequado | características das superfícies e utensílios | falta de instalações hidro-sanitárias próprias para o
   desempenho da maricultura | falta de treinamento | ausência de controles para aferir e avaliar custos | investimentos e
outros | ausência de procedimento de asseio | falta de imunização através de vacinação | inobservância da legislação sanitária
          | descarte de conchas e outros resíduos sólidos no lixo comum ou em terrenos localizados nas proximidades
• Adoção e uso de medidas de prevenção: EPI, medida
  de ordem geral ou proteção coletiva
Recomendação de alcance em superfície de bancada.
Fonte: Elaborado com base em Iida (2005).




                                                    Recomendações de altura de bancada para trabalho
                                                    em pé, a partir da altura do cotovelo.
                                                    Fonte: Kroemer e Grandjean (2005, p. 48).
Exemplo de transporte de materiais com o uso de carrinho sobre rodas.
                    Fonte: ILO; IEA (2001, p. 65).
Vacinas                                 Esquema de doses

                                        Hepatite A – duas doses, a segunda seis meses após a
                                        primeira
                                        Hepatite B – três doses: a segunda um mês após a primeira e
             Hepatite A ou B ou A/B
                                        a terceira seis meses após a segunda
                                        Hepatite A/B – três doses: a segunda um mês após a primeira
                                        e a terceira seis meses após a segunda

                Difteria, tétano e      Com vacinação básica completa, reforço a cada dez anos com
                   coqueluche           dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto)

                Influenza (gripe)       Dose única anual

             Raiva (obtida de cultura   Três doses: a segunda sete dias após a primeira e a terceira
                     celular)           14 a 21 dias após a segunda



Calendário de vacinação ocupacional para profissionais que lidam com alimentos e bebidas e que lidam com animais.
Fonte: Elaborado com base em SBIm (2007, apud MORAES, 2008b).
• Adoção de controles de despesas e de produção (BMLP,
  2003)

• Características dos ambientes: superfícies laváveis,
  lâmpadas protegidas, iluminação adequada, proteção
  elétrica, dentre outros (MAPA; SEAP, 2007)
• Mecanização (SCALICE, 2003; HAMAD et. al, 2005) assegurando
  condições seguras (EQUIPE ATLAS, 2009)
• Controle de vetores: telas nas janelas e outros
• Tratamento adequado de rejeitos (KONGTIP, YOOSOOK e
   CHANTANAKUL, 2008; DUBUISSON-QUELLIER, 2003)

• Evitar a poluição das águas (MACHADO, 2008; PETRIELLI, 2008)
• Valorização de resíduos da maricultura (SANTOS et. al, 2007)




                                                    Fonte: Acervo Blocaus, obtida e
                                                    disponibilizada por Bernadete
                                                    Batalha Batista. 17/08/2009.
                                                    Projeto Bloco Verde.
Lavatório com pedal e pedilúvio para higienização
das botas.
Fonte: MAPA; SEAP (2007, p. 68).



                                                    Armário para guarda de roupas
                                                    Fonte: MAPA; SEAP (2007, p. 67).
• Importante fonte de renda
• Desafios:
   – consumo equilibrado dos recursos naturais para produzir
     alimentos
   – exigências mínimas determinadas pela legislação brasileira –
     exploração dos recursos naturais, segurança alimentar e saúde
     e segurança ocupacional

• AET: permitiu identificar condicionantes em diversos
  aspectos
• Controle dos riscos ocupacionais é importante para que
  não se sobreponha à saúde do trabalhador
   – uso de proteções
   – projeto do posto de trabalho
   – vacinação
   – outros

• Capacitação: importante e necessária!
• Adoção (implementação) das recomendações indicadas
  neste estudo, incluindo:
  – adoção de programas de saúde que visem a implementação de
    práticas de prevenção e acompanhamento
  – uso de EPIs, verificando se são suficientes
  – criação de programas de treinamento e capacitação de
    trabalhadores que abordem os diferentes riscos ocupacionais e
    práticas de prevenção
  – avaliação sistemática dos agentes insalubres elencados
  – redesenho de postos de trabalho
  – mecanização ajustada aos conceitos de trabalho seguro
MaricelTorres
Maricel Torres (aluna) | Eugenio Merino, Dr. (orientador)


             .. agradecimentos ..

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21.02.11 prevenção, produtividade e preservação

  • 1. Maricel Karina López Torres (aluna) Eugenio Andrés Díaz Merino, Dr. (orientador)
  • 2. • Análise Ergonômica do Trabalho – AET (GUÉRIN et. al, 2001; DANIELLOU, 2004) – Obter dados – Analisar situações de trabalho – Propor soluções adaptadas • Setor aquícola (FAO, 2009; 2008a; BOSCARDIN, 2008; MTE, 2007) – Importância: geração de renda e de alimento – Desafios: mão-de-obra familiar, meios de produção com baixa tecnologia incorporada aos processos, cultivo em condições naturais
  • 3. • O objetivo deste estudo consistiu em produzir recomendações ergonômicas visando à transformação ergonômicas, do trabalho de cultivo de mexilhões praticado por Grupos Produtivos de Pequeno Porte com características familiares, que contemplem três aspectos: a Prevenção a Produtividade e a Prevenção, Preservação. Preservação
  • 4. • Levantar informações sobre o estado da maricultura no Brasil e no mundo, sua importância sócio-econômica e a participação de produtores de pequeno porte. • Identificar os condicionantes físicos relacionados ao trabalho, sem desconsiderar outros. • Analisar e diagnosticar, recomendando ações que visem à Prevenção, à Produtividade e à Preservação.
  • 5. • Ergonomia – Contribuições aplicadas a qualquer contexto produtivo – Possibilta diagnóstico e recomendações técnicas contextualizadas • Cultivo de moluscos em Santa Catarina – Condições naturais favoráveis (tempo e volume produzido) – Diferenças quanto às capacidades e realidades produtivas (concepção das formas de trablaho)
  • 6. • A Maricultura no Ribeirão da Ilha: Contribuição do Design e da Ergonomia para o Desenvolvimento de Grupos Produtivos Associados (CEPSH 07.11.2008) • Pesquisa social aplicada à AMPROSUL – realidade social: cultivo de mexilhões (processo produtivo) – quanto aos objetivos: pesquisa exploratória – quanto aos procedimentos técnicos: estudo de caso – abordagem: métodos e técnicas da ergonomia (AET) – técnicas de pesquisa: documentação direta e indireta, levantamento bibliográfico e documental, observação, entrevistas e formulário, NMQ e RARME
  • 7. • Ergonomia – AET (atividade) – Ergonomia aplicada ao trabalho, em especial: saúde e segurança alimentar e ocupacional (domínio físico) – Recomendações visando a Prevenção, a Produtividade e a Preservação • Setor aquícola: Maricultura – Praticada por dois GPPPf, no Ribeirão da Ilha, Florianópolis, Santa Catarina – 6 indivíduos
  • 8.
  • 9. 10.136 t 2005 – Região Sul 12.886,5 t (moluscos) Dados da produção de moluscos em Santa Catarina. Fonte: IBAMA (2003a; 2004a; 2004b; 2005; 2007a; 2007b; 2008).
  • 10. • Promissora, com desafios e incertezas (DUBUISSON-QUELLIER, 2003; SCORVO FILHO, 2004) • Em Santa Catarina (LINS, 2006) – recursos ambientais e sócio-culturais não garantem o crescimento do setor – importante analisar os fatores: capital humano, capital social e capital natural • Efeitos indesejados – exemplo: acidentes registrados em diversos países (SÁEZ et. al, 2004; PEREZ-LABAJOS et. al, 2006; MENSIL, 2008; FERNÁDEZ-MUÑIZ, MONTES-PEÓN e VÁZQUEZ-ORDÁS, 2009; PINIELLA, NOVALBOS e NOGUEROLES, 2008; WINDLE et. al, 2008; NOGUEIRA, RIGOTTO e TEIXEIRA, 2009)
  • 11. • Segurança em empreendimentos de pequeno porte apresenta desafios em termos de organização e de regulamentação (FERNÁDEZ-MUÑIZ, MONTES-PEÓN e VÁZQUEZ-ORDÁS, 2007; BROOKS, 2008; KONGTIP, YOOSOOK e CHANTANAKUL, 2008; HASLE, KINES e ANDERSEN, 2009) – Segurança alimentar (AHUMADA e VILLALOBOS, 2009) – Segurança ocupacional atualmente sob o enfoque do Trabalho Seguro e Decente (FAO, 2009; MTE, 2007; MUCHNIK, CAÑADA e SALCIDO, 2008)
  • 12. • infra-estrutura mínima (STEVENS et al., 2008) • cultivo suspenso flutuante, tipo espinhel ou long-lines (BMLP, 2003; BORGHETTI e SILVA, 2008) Ilustração da estrutura de cultivo: espinhel ou long-line. Fonte: BMLP (2003, p. 17).
  • 13. • “(...) conhecimento no campo das ciências do homem (antropometria, fisiologia, psicologia, uma pequena parte da sociologia (...)”, constituindo parte importante para a melhoria das condições de trabalho (WISNER, 1987, p. 12) • AET / Ação Ergonômica – “conjunto de etapas e ações” que visam a transformação do trabalho (GUÉRIN, 2001; ABRAHÃO et. al, 2009, p. 180) • processo construtivo e participativo (MTE, 2002, p. 16) • coleta de dados em campo (DANIELLOU, 2004)
  • 14. • Noruega: a segurança ocupacional é obrigatória nos negócios, independente do seu tamanho (NYTRÖ, SAKSVIK e TORVANTN, 1998) • Reino Unido: sistema eficaz de saúde e de gestão da segurança ocupacional, para empresa de pequeno porte (WALKER e TAIT, 2004) • Brasil: normas regulamentadoras (EQUIPE ATLAS, 2009) – NR-17 - Ergonomia – NR-31 - Segurança e Saúde no Trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura
  • 15. Estudo de caso de dois GPPPf
  • 16. Fontes de Técnicas de coleta de dados Alvo da Coleta dados Instalações físicas de 02 (dois) produtores (rancho ou outro Observação local em que se realiza o cultivo e o beneficiamento dos mexilhões). Entrevista 06 (seis) informantes (maricultores) que cultivam e Formulário beneficiam mexilhões, junto às suas famílias. NMQ Primários 06 (seis) maricultores durante a atividade de cultivo, Protocolo RARME distribuídos em 02 (duas) instalações físicas distintas. Documentos de arquivos públicos disponibilizados por Dados compilados órgãos governamentais brasileiros (SINAU e IBAMA). Informação nacional e internacional sobre maricultura, Pesquisa bibliográfica ergonomia e segurança ocupacional, publicadas em periódicos, anais de eventos, dissertações, teses e livros. Documentos, leis, regulamentos, notas técnicas e estudos disponíveis em portais da internet, produzidos por institutos e órgãos governamentais brasileiros (MTE, SEAP, Epagri, ANVISA, FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo Secundários Análise documental de Segurança e Medicina do Trabalho, MPAS, IBAMA) e internacionais (OIT, OSHA, INHST, OPAS), organizações e agências internacionais de agricultura, aquicultura e segurança ocupacional, dentre outros. Síntese das técnicas de coleta de dados. Fonte: Elaborado com base em Marconi e Lakatos (2006), Gil (2008) e Medeiros (2008).
  • 17. Esquema básico de estudo. Fonte: Elaborado com base em Guérin et al. (2001) e IEA (2000).
  • 18.
  • 19. Indivíduo gênero idade escolaridade atividade anterior I1-A masculino 29 ensino médio incompleto não informada I2-A feminino 58 até 4a série (ens. fundamental) aposentada I3-A masculino 19 até 8a série (ens. fundamental) guia turístico I1-B masculino 53 até 8a série (ens. fundamental) militar I2-B masculino 16 ensino médio incompleto* nenhuma (menor) I3-B feminino 43 até 8a série (ens. fundamental) secretária financeira
  • 20. • Observação simples ou assistemática (MARCONI e LAKATOS, 2006) – Presença do pesquisador no local e durante a realização do trabalho (GUÉRIN et al., 2001) – Registros: anotações, imagem e vídeo – Análises: identificação de observáveis, de riscos ocupacionais e outras evidências relacionadas ao processo produtivo • Entrevistas com formulário (MARCONI e LAKATOS, 2006) e Verbalizações - explicações dadas pelo maricultor (GUÉRIN et al., 2001)
  • 21. • NMQ – Nordic Musculoskeletal Questionnaire (KUORINKA et al., 1987; BARROS e ALEXANDRE, 2003) – mapeia a ocorrência de sintomas nos últimos 12 meses e nos últimos 7 dias de trabalho e de afastamentos relacionados aos sintomas indicados, estes ocorridos nos últimos 12 meses (com ou sem confirmação clínica) • RARME - Roteiro para Avaliação de Riscos Musculoesqueléticos (SATO e GIL COURY, 2005) – uso em situações de natureza repetitiva e com manuseio de cargas, à sua maneira representando semelhanças com as atividades avaliadas na maricultura – Níveis de avaliação: sem risco, leve, médio ou alto risco
  • 22. Conceitos-chave e categorias utilizados para classificação das evidências. Fonte: Elaborado com base em FAO (2008a; 2009).
  • 24. • Inicial – Identificar a existência de queixas musculoesqueléticas relacionadas à atividade de desconcha mediante a aplicação das técnicas em ergonomia - NMQ e o RARME. • Atualizada – Reconhecer condicionantes físicos, de infraestrutura ou outros, listando os principais riscos ocupacionais e de segurança alimentar existentes nas atividades e identificando partes do corpo do maricultor que possam estar sendo acometidas pelos esforços presentes durante a execução das atividades.
  • 25. • CBO (2007) – manter área de cultivo (no mar) e instalações de beneficiamento; – navegar fazendo uso de embarcação; – confeccionar coletores; – coletar sementes de mexilhões; – confeccionar pencas contendo mexilhões; – colocar pencas contendo mexilhões para engorda (no mar); – debulhar pencas e coletores (repicagem) e selecionar mexilhões; – cozer e desconchar (desmariscar) mexilhões; e – armazenar e comercializar a carne dos mexilhões desmariscados.
  • 26. • Forma como o trabalho é executado:
  • 27. • Forma como o trabalho é executado, dependendo de: – ambiente e instrumentos de trabalho disponíveis – existência de riscos ocupacionais – existência de condicionantes ergonômicos – eficiência e eficácia das medidas adotadas para a prevenção em relação – existência de queixas de dor e risco musculoesquelético relacionados ao exercício do trabalho
  • 28. Manipulação e movimentação de caixas e panelas contendo mexilhão, durante o cozimento (GPPPf-A). Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 08/07/2008.
  • 29. inclinação para a frente arremessar segurar/abrir Arremesso da carne. Flexão da cabeça. Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 07/08/2008.
  • 30. I1-A, maricultor, sexo masculino caixa contendo mexilhão cozido para desconchar Atividade de abastecimento, realizada por maricultor. Fonte: Acervo pessoal, obtida pelo autor. 07/08/2008.
  • 31. • Quando cozinha bem certinho, o pezinho solta. (I3-A) • As cascas quebradinhas são danadas para cortar as mãos. (I2-A) • Eu não lavo o marisco porque perde peso, além disso, é lavado na peixaria. (I1-A) • Que é uma vida sacrificada, é… essa de pescador. (I2- A) • ...é muito desgastante... não quero mais isto. (I2-B) • ...dá pra tirar um bom dinheiro. (I1-B)
  • 32. Distribuição de ocorrência de sintomas e afastamentos por queixas de dor e/ou desconforto em partes anatômicas, no mapa corporal, nos últimos 12 meses.
  • 33. Frequência de sintomas e afastamentos por queixas de dor e/ou desconforto em partes anatômicas, no mapa corporal, nos últimos 12 meses. Distribuição por gênero (feminino - ♀ e masculino - ♂)
  • 34. • Diferenças ao analisar: (a) desconcha e (b) todas as etapas produtivas • Alto risco no desempenho das atividades • Diferenças quanto ao uso de força e manipulação de carga por gênero (♂ / ♀). – ♂ - ∑<28,5 (n=4) – ♀ - ∑>20 (n=2)
  • 36. Conceito-Chave Categoria Evidências • Existência de riscos ergonômicos e de acidentes, capazes de provocar doenças e/ou lesões e podendo levar à incapacidade para o trabalho. Saúde e Segurança • Existência de Medidas de Prevenção insuficientes para Ocupacional os diversos riscos ocupacionais identificados. • Ausência de controle médico de saúde. • Falta de treinamento ou capacitação profissional em todos os aspectos. Prevenção • Ausência de controle médico de saúde. • Falta de imunização através de vacinação. • Ausência de procedimentos formalizados de higiene pessoal. • Insuficiência de condições adequadas para asseio Segurança Alimentar pessoal. • Ausência de procedimentos formalizados de limpeza do ambiente. • Falta de treinamento ou capacitação profissional em todos os aspectos.
  • 37. Conceito-Chave Categoria Evidências • Layout deficiente, tanto relativo ao ambiente construído, quanto ao seqüenciamento da produção. • Características construtivas incompatíveis com as atividades. • Ausência de programas que visem à redução de Processos desperdícios e a redução de custos. • Baixa tecnologia incorporada ao processo e existência de Produtividade ferramentas e utensílios inadequados para a execução das tarefas. • Insuficiência de conhecimentos sobre exigências legais. • Ausência de controle para aferição do investimento versus o retorno. Resultados • Falta de padronização dos alimentos embalados para distribuição e comercialização. • Inexistência de certificação dos produtos e dos processos.
  • 38. Conceito-Chave Categoria Evidências • Instalações hidro-sanitárias insuficientes ou inexistentes. Ambiente interno • Inexistência de sistema de captação e/ou tratamento de efluentes. Preservação • Mapeamento, certificação, autorização e registro da área de cultivo. Ambiente externo • Descarte inadequado de resíduos gerados no processo produtivo.
  • 39. Consequências Condicionantes Modos operatórios sobre a produção sobre a saúde • custo com aquisição, • escoriações e/ou ferimentos leva ao uso de EPI ou risco de corte treinamento e diminuição do • dor e desconforto manuseio cuidadoso ritmo de trabalho • custo com aquisição, • problemas de pele provocados leva ao uso de treinamento e diminuição do por umidade umidade vestimenta e bota de ritmo de trabalho • problemas ou doenças do segurança sistema respiratório • no cozimento: maior IBUTG • no cozimento: queimaduras, execução das tarefas • sob o sol: escolha de horários maior gasto energético, câimbras sob condição de para trabalho externo e outros calor desconforto térmico, • custo com aquisição e • sob o sol: insolação, levando ao uso de treinamento para uso de queimaduras solares e outros EPI proteção execução das tarefas • custo com aquisição e • problemas ou doenças do frio sob condição de treinamento para uso de sistema respiratório desconforto térmico proteção • aumento da tensão muscular Outros: risco de queda ou escorregamento | posto de trabalho | proteção inexistente ou insuficiente | layout insuficiente/inadequado | características das superfícies e utensílios | falta de instalações hidro-sanitárias próprias para o desempenho da maricultura | falta de treinamento | ausência de controles para aferir e avaliar custos | investimentos e outros | ausência de procedimento de asseio | falta de imunização através de vacinação | inobservância da legislação sanitária | descarte de conchas e outros resíduos sólidos no lixo comum ou em terrenos localizados nas proximidades
  • 40.
  • 41. • Adoção e uso de medidas de prevenção: EPI, medida de ordem geral ou proteção coletiva
  • 42. Recomendação de alcance em superfície de bancada. Fonte: Elaborado com base em Iida (2005). Recomendações de altura de bancada para trabalho em pé, a partir da altura do cotovelo. Fonte: Kroemer e Grandjean (2005, p. 48).
  • 43. Exemplo de transporte de materiais com o uso de carrinho sobre rodas. Fonte: ILO; IEA (2001, p. 65).
  • 44. Vacinas Esquema de doses Hepatite A – duas doses, a segunda seis meses após a primeira Hepatite B – três doses: a segunda um mês após a primeira e Hepatite A ou B ou A/B a terceira seis meses após a segunda Hepatite A/B – três doses: a segunda um mês após a primeira e a terceira seis meses após a segunda Difteria, tétano e Com vacinação básica completa, reforço a cada dez anos com coqueluche dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) Influenza (gripe) Dose única anual Raiva (obtida de cultura Três doses: a segunda sete dias após a primeira e a terceira celular) 14 a 21 dias após a segunda Calendário de vacinação ocupacional para profissionais que lidam com alimentos e bebidas e que lidam com animais. Fonte: Elaborado com base em SBIm (2007, apud MORAES, 2008b).
  • 45. • Adoção de controles de despesas e de produção (BMLP, 2003) • Características dos ambientes: superfícies laváveis, lâmpadas protegidas, iluminação adequada, proteção elétrica, dentre outros (MAPA; SEAP, 2007) • Mecanização (SCALICE, 2003; HAMAD et. al, 2005) assegurando condições seguras (EQUIPE ATLAS, 2009) • Controle de vetores: telas nas janelas e outros
  • 46. • Tratamento adequado de rejeitos (KONGTIP, YOOSOOK e CHANTANAKUL, 2008; DUBUISSON-QUELLIER, 2003) • Evitar a poluição das águas (MACHADO, 2008; PETRIELLI, 2008) • Valorização de resíduos da maricultura (SANTOS et. al, 2007) Fonte: Acervo Blocaus, obtida e disponibilizada por Bernadete Batalha Batista. 17/08/2009. Projeto Bloco Verde.
  • 47. Lavatório com pedal e pedilúvio para higienização das botas. Fonte: MAPA; SEAP (2007, p. 68). Armário para guarda de roupas Fonte: MAPA; SEAP (2007, p. 67).
  • 48.
  • 49. • Importante fonte de renda • Desafios: – consumo equilibrado dos recursos naturais para produzir alimentos – exigências mínimas determinadas pela legislação brasileira – exploração dos recursos naturais, segurança alimentar e saúde e segurança ocupacional • AET: permitiu identificar condicionantes em diversos aspectos
  • 50. • Controle dos riscos ocupacionais é importante para que não se sobreponha à saúde do trabalhador – uso de proteções – projeto do posto de trabalho – vacinação – outros • Capacitação: importante e necessária!
  • 51. • Adoção (implementação) das recomendações indicadas neste estudo, incluindo: – adoção de programas de saúde que visem a implementação de práticas de prevenção e acompanhamento – uso de EPIs, verificando se são suficientes – criação de programas de treinamento e capacitação de trabalhadores que abordem os diferentes riscos ocupacionais e práticas de prevenção – avaliação sistemática dos agentes insalubres elencados – redesenho de postos de trabalho – mecanização ajustada aos conceitos de trabalho seguro
  • 52. MaricelTorres Maricel Torres (aluna) | Eugenio Merino, Dr. (orientador) .. agradecimentos ..