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10 partes do corpo com nomes esquisitos
(que você provavelmente não conhece)
Jessica Soares 16 de janeiro de 2013

Você com certeza já acertou o hálux na quina da mesa ou fica incomodado quando
alguém mexe na sua columela. E pode até não saber, mas é dono de não só uma, mas
duas carúnculas. O corpo humano é mesmo uma caixinha de surpresas – e elas não
estão ligadas apenas a aspectos biológicos. Para ajudar a desvendar alguns destes
mistérios (sem ter que recorrer ao dicionário), a SUPER listou 10 partes do corpo com
nomes esquisitos que você provavelmente não conhece:



1. Hálux




Dá um joinha aí!

Para você, ele pode ser apenas um dedão mas, oficialmente, o dedo grande do pé (ou
“primeiro pododáctilo”, em cientifiquês) se chama hálux, ou halo.



2. Lúnula
Em 2010, a moda era deixar a lúnula de fora

Lúnula, ou “meia-lua”, é o nome que recebe a região esbranquiçada localizada na base
da unha. Caso esteja curioso (ou interessado em ampliar seu vocabulário), a outra meia-
lua esbranquiçada que se forma no topo da unha conforme ela cresce é chamada “borda
livre”.



3. Filtro
Por baixo do bigodinho, Charles Chaplin esconde seu filtro labial – nome dado para a
depressão vertical localizada entre o nariz e o lábio superior.



4. Úvula




Para chamar o Juca é só tocar a campainha

Popularmente chamada de sino ou campainha, úvula é o nome oficial do pequeno
apêndice cônico situado na parte posterior da boca. Além de sinalizar para o corpo que
comida está sendo ingerida e desempenhar papel importante na fonação, tocar a úvula
pode estimular o reflexo de vômito.



5. Glabela
A glabela da Débora Falabella

Não precisa franzir o cenho, a gente explica: glabela é o nome que recebe a região da
face localizada acima do nariz e entre as sobrancelhas.



6. Eponíquio




Manter o eponíquio intacto é a opção mais segura para quem não curte tanto lavar as
mãos (via)

Eponíquio é o nome (bem) menos popular da cutícula, importante camada de pele que
protege a região de bactérias.



7. Carúncula
Diante dos olhos de Zooey Deschanel, ninguém presta atenção nas carúnculas

O nome esquisito vem do latim caruncula, que significa “pedacinho de carne”. A
carúncula lacrimal é a pequena saliência rósea situada no ângulo interno do olho.
8. Columela




Um divisor de águas

No meio das narinas tinha uma columela, tinha uma columela no meio das narinas.
Apesar do nome estranho, columela nada mais é do que a parte externa (e carnuda) do
septo nasal que divide as ventas.
9. Trago




Os amantes de piercings com certeza conhecem o nome dessa pequena saliência
localizada no ouvido externo. Estudos indicam que, devido ao seu posicionamento, o
trago (também conhecido como tragus) ajuda na audição coletando os sons que vêm de
trás.



10. Gnátio
O inconfundível gnátio de John Travolta

A característica covinha do ator está localizada bem perto de seu gnátio – segundo a
Enciclopédia Médica, este é o nome que recebe o ponto inferior da mandíbula,
localizado na linha média do rosto.



Lembrou de outras partes do corpo que têm nomes estranhos? Conte para a gente nos
comentários!
7 conflitos atuais causados por diferenças
religiosas
Jessica Soares 8 de outubro de 2012

Por Jessica Soares
Colaboração para a SUPERINTERESSANTE

Depois da II Guerra Mundial, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, que colocava em pauta o “respeito universal e observância dos direitos
humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou
religião”. O ideal foi reforçado em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes,
católicos, cristãos ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões se
reuniram para assinar o Apelo Espiritual de Genebra. O documento pedia aos líderes
políticos e religiosos algo simples: a garantia de que a religião não fosse mais usada
para justificar a violência.

Passados muitos anos e outras muitas tentativas de garantir a liberdade religiosa, grande
parte dos conflitos que hoje acontecem no mundo ainda envolve crenças e doutrinas,
que se misturam a uma complexa rede de fatores políticos, econômicos, raciais e
étnicos. De “A a T”, conheça sete conflitos atuais que têm, entre suas motivações, a
intolerância religiosa:

1. Afeganistão




Grupos em conflito: fundamentalistas radicais muçulmanos e não-muçulmanos

O Afeganistão é um campo de batalhas desde a época em que Alexandre, o Grande,
passava por lá, em meados de 300 a.C. Atualmente, dois grupos disputam o poder no
país, em um conflito que se desenrola há anos. De um lado está o Talibã, movimento
fundamentalista islâmico que governou o país entre 1996 e 2001. Do outro lado está a
Aliança do Norte, organização político-militar que une diversos grupos demográficos
afegãos que buscam combater o Regime Talibã.

Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte passou a receber o
apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganistão em busca do líder do Al-Qaeda,
Osama Bin Laden, estabelecendo uma nova república no país. Em 2011, americanos e
aliados comemoraram a captura e morte do líder do grupo fundamentalista islâmico
responsável pelo ataque às Torres Gêmeas, mas isso não acalmou os conflitos internos
no país, que continua sendo palco de constantes ataques talibãs.

2. Nigéria

Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos

Não é apenas o rio Níger que divide o país africano: a população nigeriana, de
aproximadamente 148 milhões de habitantes, está distribuída em mais de 250 grupos
étnicos, que ocuparam diferentes porções do país ao longo dos anos, motivando
constantes disputas territoriais. Divididos espacialmente e ideologicamente estão
também os muçulmanos, que vivem no norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as
porções centro e sul. Desde 2002, conflitos religiosos têm se acirrado no país,
motivados principalmente pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de
legislação nos estados do norte. A violência no país já matou mais de 10 mil pessoas e
deixou milhares de refugiados.

3. Iraque




Grupos em conflito: xiitas e sunitas

Diferentes milícias, combatentes e motivações se misturam no conflito que tem lugar
em território iraquiano. Durante os anos de 2006 e 2008, a Guerra do Iraque incluía
conflitos armados contra a presença do exército dos Estados Unidos e também
violências voltadas aos grupos étnicos do país. Mas a retirada das tropas norte-
americanas, em dezembro de 2011, não cessou a tensão interna. Desde então, grupos
militantes têm liderado uma série de ataques à maioria xiita do país. O governo
iraquiano estima que, entre 2004 e 2011, cerca de 70 mil pessoas tenham sido mortas.

4. Israel




Grupos em conflito: judeus e mulçumanos

Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado judeu e outro árabe. Um
ano depois, Israel foi proclamado país. A oposição entre as nações árabes estourou uma
guerra, que, com o crescimento do território de Israel, deixou os palestinos sem Estado.
Como tentativa de dar fim à tensão, foi assinado em 1993 o Acordo de Oslo, que deu
início às negociações para criação de um futuro Estado Palestino. Tudo ia bem até
chegar a hora de negociar sobre a situação da Cisjordânia e da parte oriental de
Jerusalém – das quais nem os palestinos nem os israelenses abrem mão.

Na Palestina, as eleições parlamentares de 2006 colocaram no poder o grupo
fundamentalista islâmico Hamas. O grupo é considerado uma organização terrorista
pelas nações ocidentais e fracassou em formar um governo ao lado do Fatah – partido
que prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. O Hamas assumiu o poder da
Faixa de Gaza. E o Fatah chegou ao da Cisjordânia, em conflitos que se prolongaram
até fevereiro de 2012, quando os dois grupos fecharam um acordo para a formação de
um governo. Mas segundo o site da Al Jazeera, rede de notícias do Oriente Médio, a
rixa continua. Eleições parlamentares e presidenciais serão conduzidas nos dois
territórios e a tensão internacional permanece pela possibilidade do Hamas voltar a
vencer no processo eleitoral.

5. Sudão
Grupos em conflito: muçulmanos e não-muçulmanos

A guerra civil no Sudão já se prolonga há mais de 46 anos. Estima-se que os conflitos,
que misturam motivações étnicas, raciais e religiosas, já tenham deixado mais de 1
milhão de sudaneses refugiados. Em maio de 2006 o governo e o principal grupo
rebelde, o Movimento de Libertação do Sudão, assinaram o Acordo de Paz de Darfur,
que previa o desarmamento das milícias árabes, chamadas janjawid, e visava dar fim à
guerra. No mesmo ano, no entanto, um novo grupo deu continuidade àquela que foi
chamada de “a pior crise humanitária do século” e considerada genocídio pelo então
secretário de estado norte-americano Colin Powell, em 2004.

6. Tailândia

Grupos em conflito: budistas e mulçumanos

Um movimento separatista provoca constantes e violentos ataques no sul da Tailândia e
criou uma atmosfera de suspeita e tensão entre muçulmanos e budistas. Apesar dos
conflitos atingirem os dois grupos, eles representam parcelas bastante desiguais do país:
segundo dados do governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca
de 10% muçulmana.

7. Tibete
Grupos em conflito: Partido Comunista da China e budistas

A regulação governamental aos monastérios budistas teve início quando o Partido
Comunista da China marchou rumo ao Tibete, assumindo o controle do território e
anexando-o como província, em 1950. Mais de meio século se passou desde a violenta
invasão, que matou milhares de tibetanos e causou a destruição de quase seis mil
templos, mas a perseguição religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por
monges em 2008 deu início a uma série de protestos no território considerado região
autônoma da República Popular da China.

Conhece mais algum conflito religioso atual? Conte para nós nos comentários.




8 coisas do seu dia-a-dia que são
proibidas em países islâmicos radicais
Carolina Vilaverde 28 de setembro de 2012

Em setembro de 2011, a história de Kainat Soomro comoveu o mundo. A paquistanesa
de 17 anos foi sequestrada, estuprada por 4 homens e, por pouco, não teve que morrer
para lavar a própria honra. É que, segundo a tradição islâmica, mulheres que fazem
sexo antes do casamento trazem vergonha para a família e devem ser punidas com a
morte. Mas a família de Soomro enfrentou a tradição. O resultado: eles foram
perseguidos, receberam ameaças de morte e tiveram a casa atacada.
Casos como esse reforçam a polêmica em torno do islamismo no ocidente. Claro, nem
todas as nações islâmicas são tão radicais. Mas casos extremos e fundamentalismo
existem em qualquer lugar e religião. Aqui, mostramos coisas que são comuns no seu
dia-a-dia, mas que seriam condenáveis em países muçulmanos conservadores:

1. Acessar a internet livremente




Você que passa horas navegando na web e adora falar mal do governo pelo Facebook,
jogue as mãos para o céu e agradeça por morar no Brasil. Durante o regime de Hosni
Mubarak, o Egito não censurou diretamente a internet, mas manteve seus principais
blogueiros e críticos do governo sob constante vigia. Mubarak caiu, mas a prática
continua. Pessoas têm sido perseguidas, ameaçadas e até presas por criticar os rumos do
país na web, segundo um relatório do Reporters Without Boarders de março de 2012.

Outro país com restrições é o Irã. No começo do ano, quando a Revolução Islâmica
completou 33 anos, o acesso a contas de e-mail e redes sociais foi cortado. Havia boatos
de que protestos contra o governo estavam sendo organizados na época. No dia 25 de
setembro, vários jornais internacionais divulgaram que o país parece já ter as bases
técnicas para criar uma rede online nacional. Os iranianos teriam, então, sua própria
rede de internet, separada da web que o resto do mundo usa. E isso, obviamente, só
aumentaria o controle sobre as informações que podem ser acessadas no país.

2. Beber cerveja
Várias passagens do Alcorão afirmam que todos os produtos intoxicantes são proibidos.
Por isso, países como Líbia, Irã, Paquistão e Arábia Saudita tornaram as bebidas
alcoólicas ilegais. Na Arábia Saudita, você só conseguirá consumir álcool se for um
diplomata estrangeiro. Ou se arranjar uma garrafa com um contrabandista. Há décadas,
os líbios só conseguem beber cerveja ou vinho assim: comprando no mercado negro. E
no Irã, onde o mais comum é produzir a própria cerveja em casa, a punição para quem é
pego bebendo não é nada leve: são 80 chicotadas.

3. Namorar

Muçulmanos não podem ter nenhum tipo de intimidade com pessoas do sexo oposto de
fora da família antes do casamento. Nada de tirar um tempo para conhecer melhor o
pretendente, nada de criar intimidade antes do casório. A escolha do marido ou esposa
segue o padrão do Islã: é a família quem decide, depois de muito planejamento e
ponderação, sem estar sob o efeito da agitação dos hormônios dos jovens.

Apesar de “mortes por honra” serem ilegais na Arábia Saudita, quase não há
condenação a esse tipo de assassinato. No Paquistão, as coisas melhoram um pouco:
sexo fora do casamento não é mais punido com a morte, mas com uma prisão de até 5
anos. No Irã, uma pessoa solteira que fizer sexo pode levar 100 chicotadas.

4. Dirigir carros (se for mulher)

Em setembro de 2011, as mulheres da Arábia Saudita conquistaram um direito básico: o
de poder votar e concorrer às eleições locais pela primeira vez. Não que a gente possa se
gabar. Mulheres brasileiras só puderam votar em 1932. Agora, as sauditas tentam
quebrar outra barreira para sua independência: poder dirigir um automóvel.
No ano passado, Manal al-Sharif, de 32 anos, foi presa apenas por ter divulgado um
vídeo em que dirigia. Outra mulher, identificada apenas como Shema, foi condenada a
10 chicotadas por ter desrespeitado a ordem de não dirigir. Essa restrição é feita pelos
religiosos muçulmanos. E o mais chocante é que não existe uma lei escrita que proíba a
ação no país. Mesmo assim, as punições contra quem descumpre a regra são feitas de
forma oficial, como a prisão de Manal.

5. Viajar desacompanhada (se for mulher)

Nos Emirados Árabes, um país mais liberal, as mulheres podem dirigir. A proibição fica
por conta das passageiras. Uma moça só pode pegar um táxi sozinha em Dubai se outra
estiver ao volante. Na Arábia Saudita, as mulheres sofrem diversas restrições: não
podem escolher as próprias roupas, não têm direito sobre o próprio corpo e não podem
viajar sem a permissão do marido ou pai. Esta última regra é tão rígida que está
afetando até estrangeiras que chegam ao país. Quase mil peregrinas muçulmanas vindas
da Nigéria foram detidas esta semana pelas autoridades sauditas por estarem sem
acompanhantes. As mulheres, que tinham como destino a cidade de Meca, estão sendo
ameaçadas de deportação.

6. Raspar a barba
Se você é do tipo que reclama sempre que tem que fazer a barba, pense duas vezes na
próxima vez. Em alguns países islâmicos, a prática é reprovada e pode gerar até
perseguições religiosas. Segundo algumas interpretações do Alcorão, o ato de raspar a
barba é pecado. No Egito, religiosos muçulmanos que seguem essa linha estão em uma
campanha informal para convencer os barbeiros a deixar de oferecer o serviço. O
barbeiro Bahaa Shaaba contou ao site Egypt Independent que seu estabelecimento foi
invadido por homens que lhe acusaram de pecador e disseram que ele pagaria por isso
no dia do julgamento.

Depilar o rosto ou arrancar os pelos que estão sobrando também não é de bom tom.
Mas, se depender de alguns barbeiros, a prática deve continuar. “Para ser honesto,
ficamos com medo de ir para o inferno e paramos de barbear as pessoas durante uma
semana. Então, percebemos que íamos falir, e voltamos a fazer o serviço”, disse
Shaaban.

7. Ler o livro que você quiser
“A imprensa é livre para expressar sua opinião, desde que ela não seja contra a fundação
do Islã ou dos direitos das pessoas, e a lei vai explicar os detalhes”. Esse é o artigo 24
da Constituição da República Islâmica do Irã. Na prática, esses detalhes proíbem, entre
outras coisas, qualquer obra que crie uma atmosfera de perda dos valores nacionais ou
de valorização da cultura ocidental.

Você já sabe o que aconteceu depois: diversos livros foram banidos do Irã. Entre eles,
alguns best-sellers, como “O Código da Vinci”, de Dan Brown, e algumas publicações
políticas importantes como “O Contrato Social”, de Jean-Jacques Rousseau. Além
disso, escritores conceituados, como Gabriel García Márquez e seu livro “Memória de
Minhas Putas Tristes”, estão banidos. Ah, “O Zahir”, do brasileiro Paulo Coelho
também está na lista dos proibidos.

8. Ser gay, lésbica ou bissexual

Mesmo com todo o preconceito que ainda existe com os homossexuais no mundo
ocidental, ainda estamos na frente de muitos países islâmicos neste tema. O Islã deixa
sua posição sobre o assunto bem clara: a homossexualidade é proibida. As explicações
variam. Alguns afirmam que isso distorce a ordem natural na qual Deus criou os seres
humanos. Outros dizem que isso leva à destruição da família e da instituição do
casamento. As duas justificativas se parecem bastante com o argumento dos religiosos
cristãos contra os gays. Mas pode ser pior.

No Líbano, onde a homossexualidade é ilegal, 36 homens foram presos e torturados
porque estavam em um cinema pornô-gay no começo de agosto. No Afeganistão, a
orientação sexual também dá cadeia. Sudão e Arábia Saudita têm pena de morte para a
os gays. Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, onde também há a pena de morte
nesses casos, declarou em entrevista a CNN nesta semana que a homossexualidade é
“um comportamento muito desagradável” proibido por “todos os profetas de todas as
religiões e todas as fés”.
Fontes: The Independent, BBC UK, Reporters Without Borders, Daily Mail, The
Guardian, Egypt Independent, The Richard Dawkins Foundation, Reuters, The
Economist, About.com Islam, Queerty, Exame.com, Daily News, Voices Yahoo.

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Partes do corpo com nomes esquisitos

  • 1. 10 partes do corpo com nomes esquisitos (que você provavelmente não conhece) Jessica Soares 16 de janeiro de 2013 Você com certeza já acertou o hálux na quina da mesa ou fica incomodado quando alguém mexe na sua columela. E pode até não saber, mas é dono de não só uma, mas duas carúnculas. O corpo humano é mesmo uma caixinha de surpresas – e elas não estão ligadas apenas a aspectos biológicos. Para ajudar a desvendar alguns destes mistérios (sem ter que recorrer ao dicionário), a SUPER listou 10 partes do corpo com nomes esquisitos que você provavelmente não conhece: 1. Hálux Dá um joinha aí! Para você, ele pode ser apenas um dedão mas, oficialmente, o dedo grande do pé (ou “primeiro pododáctilo”, em cientifiquês) se chama hálux, ou halo. 2. Lúnula
  • 2. Em 2010, a moda era deixar a lúnula de fora Lúnula, ou “meia-lua”, é o nome que recebe a região esbranquiçada localizada na base da unha. Caso esteja curioso (ou interessado em ampliar seu vocabulário), a outra meia- lua esbranquiçada que se forma no topo da unha conforme ela cresce é chamada “borda livre”. 3. Filtro
  • 3. Por baixo do bigodinho, Charles Chaplin esconde seu filtro labial – nome dado para a depressão vertical localizada entre o nariz e o lábio superior. 4. Úvula Para chamar o Juca é só tocar a campainha Popularmente chamada de sino ou campainha, úvula é o nome oficial do pequeno apêndice cônico situado na parte posterior da boca. Além de sinalizar para o corpo que comida está sendo ingerida e desempenhar papel importante na fonação, tocar a úvula pode estimular o reflexo de vômito. 5. Glabela
  • 4. A glabela da Débora Falabella Não precisa franzir o cenho, a gente explica: glabela é o nome que recebe a região da face localizada acima do nariz e entre as sobrancelhas. 6. Eponíquio Manter o eponíquio intacto é a opção mais segura para quem não curte tanto lavar as mãos (via) Eponíquio é o nome (bem) menos popular da cutícula, importante camada de pele que protege a região de bactérias. 7. Carúncula
  • 5. Diante dos olhos de Zooey Deschanel, ninguém presta atenção nas carúnculas O nome esquisito vem do latim caruncula, que significa “pedacinho de carne”. A carúncula lacrimal é a pequena saliência rósea situada no ângulo interno do olho. 8. Columela Um divisor de águas No meio das narinas tinha uma columela, tinha uma columela no meio das narinas. Apesar do nome estranho, columela nada mais é do que a parte externa (e carnuda) do septo nasal que divide as ventas.
  • 6. 9. Trago Os amantes de piercings com certeza conhecem o nome dessa pequena saliência localizada no ouvido externo. Estudos indicam que, devido ao seu posicionamento, o trago (também conhecido como tragus) ajuda na audição coletando os sons que vêm de trás. 10. Gnátio
  • 7. O inconfundível gnátio de John Travolta A característica covinha do ator está localizada bem perto de seu gnátio – segundo a Enciclopédia Médica, este é o nome que recebe o ponto inferior da mandíbula, localizado na linha média do rosto. Lembrou de outras partes do corpo que têm nomes estranhos? Conte para a gente nos comentários!
  • 8. 7 conflitos atuais causados por diferenças religiosas Jessica Soares 8 de outubro de 2012 Por Jessica Soares Colaboração para a SUPERINTERESSANTE Depois da II Guerra Mundial, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que colocava em pauta o “respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”. O ideal foi reforçado em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes, católicos, cristãos ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões se reuniram para assinar o Apelo Espiritual de Genebra. O documento pedia aos líderes políticos e religiosos algo simples: a garantia de que a religião não fosse mais usada para justificar a violência. Passados muitos anos e outras muitas tentativas de garantir a liberdade religiosa, grande parte dos conflitos que hoje acontecem no mundo ainda envolve crenças e doutrinas, que se misturam a uma complexa rede de fatores políticos, econômicos, raciais e étnicos. De “A a T”, conheça sete conflitos atuais que têm, entre suas motivações, a intolerância religiosa: 1. Afeganistão Grupos em conflito: fundamentalistas radicais muçulmanos e não-muçulmanos O Afeganistão é um campo de batalhas desde a época em que Alexandre, o Grande, passava por lá, em meados de 300 a.C. Atualmente, dois grupos disputam o poder no país, em um conflito que se desenrola há anos. De um lado está o Talibã, movimento fundamentalista islâmico que governou o país entre 1996 e 2001. Do outro lado está a
  • 9. Aliança do Norte, organização político-militar que une diversos grupos demográficos afegãos que buscam combater o Regime Talibã. Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte passou a receber o apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganistão em busca do líder do Al-Qaeda, Osama Bin Laden, estabelecendo uma nova república no país. Em 2011, americanos e aliados comemoraram a captura e morte do líder do grupo fundamentalista islâmico responsável pelo ataque às Torres Gêmeas, mas isso não acalmou os conflitos internos no país, que continua sendo palco de constantes ataques talibãs. 2. Nigéria Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos Não é apenas o rio Níger que divide o país africano: a população nigeriana, de aproximadamente 148 milhões de habitantes, está distribuída em mais de 250 grupos étnicos, que ocuparam diferentes porções do país ao longo dos anos, motivando constantes disputas territoriais. Divididos espacialmente e ideologicamente estão também os muçulmanos, que vivem no norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as porções centro e sul. Desde 2002, conflitos religiosos têm se acirrado no país, motivados principalmente pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de legislação nos estados do norte. A violência no país já matou mais de 10 mil pessoas e deixou milhares de refugiados. 3. Iraque Grupos em conflito: xiitas e sunitas Diferentes milícias, combatentes e motivações se misturam no conflito que tem lugar em território iraquiano. Durante os anos de 2006 e 2008, a Guerra do Iraque incluía
  • 10. conflitos armados contra a presença do exército dos Estados Unidos e também violências voltadas aos grupos étnicos do país. Mas a retirada das tropas norte- americanas, em dezembro de 2011, não cessou a tensão interna. Desde então, grupos militantes têm liderado uma série de ataques à maioria xiita do país. O governo iraquiano estima que, entre 2004 e 2011, cerca de 70 mil pessoas tenham sido mortas. 4. Israel Grupos em conflito: judeus e mulçumanos Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado judeu e outro árabe. Um ano depois, Israel foi proclamado país. A oposição entre as nações árabes estourou uma guerra, que, com o crescimento do território de Israel, deixou os palestinos sem Estado. Como tentativa de dar fim à tensão, foi assinado em 1993 o Acordo de Oslo, que deu início às negociações para criação de um futuro Estado Palestino. Tudo ia bem até chegar a hora de negociar sobre a situação da Cisjordânia e da parte oriental de Jerusalém – das quais nem os palestinos nem os israelenses abrem mão. Na Palestina, as eleições parlamentares de 2006 colocaram no poder o grupo fundamentalista islâmico Hamas. O grupo é considerado uma organização terrorista pelas nações ocidentais e fracassou em formar um governo ao lado do Fatah – partido que prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. O Hamas assumiu o poder da Faixa de Gaza. E o Fatah chegou ao da Cisjordânia, em conflitos que se prolongaram até fevereiro de 2012, quando os dois grupos fecharam um acordo para a formação de um governo. Mas segundo o site da Al Jazeera, rede de notícias do Oriente Médio, a rixa continua. Eleições parlamentares e presidenciais serão conduzidas nos dois territórios e a tensão internacional permanece pela possibilidade do Hamas voltar a vencer no processo eleitoral. 5. Sudão
  • 11. Grupos em conflito: muçulmanos e não-muçulmanos A guerra civil no Sudão já se prolonga há mais de 46 anos. Estima-se que os conflitos, que misturam motivações étnicas, raciais e religiosas, já tenham deixado mais de 1 milhão de sudaneses refugiados. Em maio de 2006 o governo e o principal grupo rebelde, o Movimento de Libertação do Sudão, assinaram o Acordo de Paz de Darfur, que previa o desarmamento das milícias árabes, chamadas janjawid, e visava dar fim à guerra. No mesmo ano, no entanto, um novo grupo deu continuidade àquela que foi chamada de “a pior crise humanitária do século” e considerada genocídio pelo então secretário de estado norte-americano Colin Powell, em 2004. 6. Tailândia Grupos em conflito: budistas e mulçumanos Um movimento separatista provoca constantes e violentos ataques no sul da Tailândia e criou uma atmosfera de suspeita e tensão entre muçulmanos e budistas. Apesar dos conflitos atingirem os dois grupos, eles representam parcelas bastante desiguais do país: segundo dados do governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca de 10% muçulmana. 7. Tibete
  • 12. Grupos em conflito: Partido Comunista da China e budistas A regulação governamental aos monastérios budistas teve início quando o Partido Comunista da China marchou rumo ao Tibete, assumindo o controle do território e anexando-o como província, em 1950. Mais de meio século se passou desde a violenta invasão, que matou milhares de tibetanos e causou a destruição de quase seis mil templos, mas a perseguição religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por monges em 2008 deu início a uma série de protestos no território considerado região autônoma da República Popular da China. Conhece mais algum conflito religioso atual? Conte para nós nos comentários. 8 coisas do seu dia-a-dia que são proibidas em países islâmicos radicais Carolina Vilaverde 28 de setembro de 2012 Em setembro de 2011, a história de Kainat Soomro comoveu o mundo. A paquistanesa de 17 anos foi sequestrada, estuprada por 4 homens e, por pouco, não teve que morrer para lavar a própria honra. É que, segundo a tradição islâmica, mulheres que fazem sexo antes do casamento trazem vergonha para a família e devem ser punidas com a morte. Mas a família de Soomro enfrentou a tradição. O resultado: eles foram perseguidos, receberam ameaças de morte e tiveram a casa atacada.
  • 13. Casos como esse reforçam a polêmica em torno do islamismo no ocidente. Claro, nem todas as nações islâmicas são tão radicais. Mas casos extremos e fundamentalismo existem em qualquer lugar e religião. Aqui, mostramos coisas que são comuns no seu dia-a-dia, mas que seriam condenáveis em países muçulmanos conservadores: 1. Acessar a internet livremente Você que passa horas navegando na web e adora falar mal do governo pelo Facebook, jogue as mãos para o céu e agradeça por morar no Brasil. Durante o regime de Hosni Mubarak, o Egito não censurou diretamente a internet, mas manteve seus principais blogueiros e críticos do governo sob constante vigia. Mubarak caiu, mas a prática continua. Pessoas têm sido perseguidas, ameaçadas e até presas por criticar os rumos do país na web, segundo um relatório do Reporters Without Boarders de março de 2012. Outro país com restrições é o Irã. No começo do ano, quando a Revolução Islâmica completou 33 anos, o acesso a contas de e-mail e redes sociais foi cortado. Havia boatos de que protestos contra o governo estavam sendo organizados na época. No dia 25 de setembro, vários jornais internacionais divulgaram que o país parece já ter as bases técnicas para criar uma rede online nacional. Os iranianos teriam, então, sua própria rede de internet, separada da web que o resto do mundo usa. E isso, obviamente, só aumentaria o controle sobre as informações que podem ser acessadas no país. 2. Beber cerveja
  • 14. Várias passagens do Alcorão afirmam que todos os produtos intoxicantes são proibidos. Por isso, países como Líbia, Irã, Paquistão e Arábia Saudita tornaram as bebidas alcoólicas ilegais. Na Arábia Saudita, você só conseguirá consumir álcool se for um diplomata estrangeiro. Ou se arranjar uma garrafa com um contrabandista. Há décadas, os líbios só conseguem beber cerveja ou vinho assim: comprando no mercado negro. E no Irã, onde o mais comum é produzir a própria cerveja em casa, a punição para quem é pego bebendo não é nada leve: são 80 chicotadas. 3. Namorar Muçulmanos não podem ter nenhum tipo de intimidade com pessoas do sexo oposto de fora da família antes do casamento. Nada de tirar um tempo para conhecer melhor o pretendente, nada de criar intimidade antes do casório. A escolha do marido ou esposa segue o padrão do Islã: é a família quem decide, depois de muito planejamento e ponderação, sem estar sob o efeito da agitação dos hormônios dos jovens. Apesar de “mortes por honra” serem ilegais na Arábia Saudita, quase não há condenação a esse tipo de assassinato. No Paquistão, as coisas melhoram um pouco: sexo fora do casamento não é mais punido com a morte, mas com uma prisão de até 5 anos. No Irã, uma pessoa solteira que fizer sexo pode levar 100 chicotadas. 4. Dirigir carros (se for mulher) Em setembro de 2011, as mulheres da Arábia Saudita conquistaram um direito básico: o de poder votar e concorrer às eleições locais pela primeira vez. Não que a gente possa se gabar. Mulheres brasileiras só puderam votar em 1932. Agora, as sauditas tentam quebrar outra barreira para sua independência: poder dirigir um automóvel.
  • 15. No ano passado, Manal al-Sharif, de 32 anos, foi presa apenas por ter divulgado um vídeo em que dirigia. Outra mulher, identificada apenas como Shema, foi condenada a 10 chicotadas por ter desrespeitado a ordem de não dirigir. Essa restrição é feita pelos religiosos muçulmanos. E o mais chocante é que não existe uma lei escrita que proíba a ação no país. Mesmo assim, as punições contra quem descumpre a regra são feitas de forma oficial, como a prisão de Manal. 5. Viajar desacompanhada (se for mulher) Nos Emirados Árabes, um país mais liberal, as mulheres podem dirigir. A proibição fica por conta das passageiras. Uma moça só pode pegar um táxi sozinha em Dubai se outra estiver ao volante. Na Arábia Saudita, as mulheres sofrem diversas restrições: não podem escolher as próprias roupas, não têm direito sobre o próprio corpo e não podem viajar sem a permissão do marido ou pai. Esta última regra é tão rígida que está afetando até estrangeiras que chegam ao país. Quase mil peregrinas muçulmanas vindas da Nigéria foram detidas esta semana pelas autoridades sauditas por estarem sem acompanhantes. As mulheres, que tinham como destino a cidade de Meca, estão sendo ameaçadas de deportação. 6. Raspar a barba
  • 16. Se você é do tipo que reclama sempre que tem que fazer a barba, pense duas vezes na próxima vez. Em alguns países islâmicos, a prática é reprovada e pode gerar até perseguições religiosas. Segundo algumas interpretações do Alcorão, o ato de raspar a barba é pecado. No Egito, religiosos muçulmanos que seguem essa linha estão em uma campanha informal para convencer os barbeiros a deixar de oferecer o serviço. O barbeiro Bahaa Shaaba contou ao site Egypt Independent que seu estabelecimento foi invadido por homens que lhe acusaram de pecador e disseram que ele pagaria por isso no dia do julgamento. Depilar o rosto ou arrancar os pelos que estão sobrando também não é de bom tom. Mas, se depender de alguns barbeiros, a prática deve continuar. “Para ser honesto, ficamos com medo de ir para o inferno e paramos de barbear as pessoas durante uma semana. Então, percebemos que íamos falir, e voltamos a fazer o serviço”, disse Shaaban. 7. Ler o livro que você quiser
  • 17. “A imprensa é livre para expressar sua opinião, desde que ela não seja contra a fundação do Islã ou dos direitos das pessoas, e a lei vai explicar os detalhes”. Esse é o artigo 24 da Constituição da República Islâmica do Irã. Na prática, esses detalhes proíbem, entre outras coisas, qualquer obra que crie uma atmosfera de perda dos valores nacionais ou de valorização da cultura ocidental. Você já sabe o que aconteceu depois: diversos livros foram banidos do Irã. Entre eles, alguns best-sellers, como “O Código da Vinci”, de Dan Brown, e algumas publicações políticas importantes como “O Contrato Social”, de Jean-Jacques Rousseau. Além disso, escritores conceituados, como Gabriel García Márquez e seu livro “Memória de Minhas Putas Tristes”, estão banidos. Ah, “O Zahir”, do brasileiro Paulo Coelho também está na lista dos proibidos. 8. Ser gay, lésbica ou bissexual Mesmo com todo o preconceito que ainda existe com os homossexuais no mundo ocidental, ainda estamos na frente de muitos países islâmicos neste tema. O Islã deixa sua posição sobre o assunto bem clara: a homossexualidade é proibida. As explicações variam. Alguns afirmam que isso distorce a ordem natural na qual Deus criou os seres humanos. Outros dizem que isso leva à destruição da família e da instituição do casamento. As duas justificativas se parecem bastante com o argumento dos religiosos cristãos contra os gays. Mas pode ser pior. No Líbano, onde a homossexualidade é ilegal, 36 homens foram presos e torturados porque estavam em um cinema pornô-gay no começo de agosto. No Afeganistão, a orientação sexual também dá cadeia. Sudão e Arábia Saudita têm pena de morte para a os gays. Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, onde também há a pena de morte nesses casos, declarou em entrevista a CNN nesta semana que a homossexualidade é “um comportamento muito desagradável” proibido por “todos os profetas de todas as religiões e todas as fés”.
  • 18. Fontes: The Independent, BBC UK, Reporters Without Borders, Daily Mail, The Guardian, Egypt Independent, The Richard Dawkins Foundation, Reuters, The Economist, About.com Islam, Queerty, Exame.com, Daily News, Voices Yahoo.