SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
DIVISOR DE TENSÃO

   Eletricidade Geral
Introdução

   A tensão de entrada U é aplicada nos terminais
   1 e 2. A tensão de saída VS0 é obtida entre os
   terminais 3 e 2, sendo este ultimo comum para
   a entrada e para a saída. Nesta seção, vamos
   estudar os circuitos divisores de tensão sem
   carga e com carga, cada tipo permitindo
   diferentes configurações. Em cada caso, a
   tensão de saída será representada por VS0
   (sem carga) ou por VS (com carga). A seguir,
   vamos calcular a tensao de saída tanto para o
   circuito como para variantes desse circuito
   empregadas na pratica.
Divisor de tensão sem carga
Nessa situação, nenhuma carga (resistência) e conectada aos terminais 3 e 2 da saída. A
divisão de tensao pode ser feita com tensao de saída constante ou variável.




                                                          A ligação de uma carga
                                                          nesses pontos do circuito
                                                          faz com que a tensão de
                                                          saída fique menor do que
                                                          o valor calculado
Divisor com tensão de saída constante
 • Vamos calcular a tensao de saída VS0 em função da
   tensão de entrada U e das resistências R1 e R2.
     – A resistência total da associação em serie de R1 e R2 vale:
          • RT = R1 + R2
     – A corrente I que passa pelos resistores e obtida pela lei de
       Ohm:

     – Como a tensão de saída VS0 e a tensão sobre o resistor R2,
       podemos obter pela lei de Ohm:


Essa é a equação da tensão de saída do circuito divisor de tensão em vazio (sem carga).
Divisor com tensão de saída variável
                    • Divisor com resistência
                      variável.
                       – Resistores variáveis tem
                         tipicamente três terminais.
                         Dois deles (A e B) são fixos
                         e       conectados        as
                         extremidades do resistor.
                         Resistores desse tipo são
                         feitos de carbono ou fio
                         metálico. Seu formato
                         pode ser linear (figuras a e
                         b) ou circular (figuras c e
                         d). Um cursor, que desliza
                         sobre      o      elemento
                         resistivo,e conectado ao
                         terminal C.
Divisor com tensão de saída variável
O potenciômetro e um dispositivo de resistência variável utilizado em circuitos
eletrônicos, no qual a posição do cursor pode ser alterada. Construtivamente, e
semelhante ao mostrado na figura 5.3c. O resistor que o constitui também pode ser feito
de fio.




O trimpot é um resistor variável cuja resistência é alterada por um pequeno parafuso. E
empregado apenas para ajustes do equipamento, permanecendo travado durante sua
operação.




Para       aplicações       de         elevada
potência, empregam-se os reostatos.
Divisor com tensão de saída variável


                    A figura ilustra duas representações
                    gráficas para resistores variáveis de
                    três terminais (figuras a e b) e um
                    modelo simples (figuras c) de duas
                    resistências R1 e R2, que será
                    utilizado para o calculo das tensões e
                    correntes no circuito. R1 representa
                    a resistência entre os terminais A e
                    C; R2, a resistência entre os
                    terminais C e B.
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• Caso a: tensao variável entre 0 e U 0 ≤Vso≤ U
                   Para obter tensões entre 0 e U, emprega-se apenas
                   um potenciômetro ligado aos terminais da fonte do
                   circuito.


                    • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0 = 0.
                    • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot e VS0 = U.
                    • Cursor C em um ponto intermediário
                    qualquer, R2 = kRpot (k = 0 para o cursor no
                    ponto A e k = 1 para C no ponto B; para outras
                    posições, 0 < k < 1);obtem-se:




                    A tensao de saída assume valores entre 0 e U.
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• Caso b: tensao variável com limite superior ou inferior
                                   Em certas situações, e necessário limitar os valores da
                                   tensao. Quando se pretende limitar o valor máximo da
                                   tensao de saída VS, emprega-se um circuito como
                                   o da figura ao lado.
                                   Assim, a ligação de um resistor R3 no circuito permite
                                   impor um limite superior a tensao de saída:
                                   0 ≤ VS0 < VSUP.
                                   Conforme a posição do cursor, e possível ressaltar três
                                   casos distintos:
                                     • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0= 0.
                                     • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; determina-
                                     se o valor VSUP:
• Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 = kRpot,
em que k e um numero entre 0 e 1; obtem-se:
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• Para limitar o valor mínimo de VS0, emprega-se o circuito
É possível, assim, impor um limite inferior a tensao de saida: VINF ≤ VS0 < U. Na figura
abaixo, a tensão de saída varia de VINF a U. O resistor R4 impede que a tensão mínima de
saída chegue a 0, limitando-a em VINF.
                             Utilizando a equação 5.3, analisam-se três casos distintos:
                              • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; obtem-se VS0 = U.
                              • Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 =kRpot;
                              chega-se a:
Circuitos analisados com resistores variáveis.
• No caso de limite duplo (figura 5.8), isto e, limites inferior
  VINF e superior VSUP a tensao de saída: VINF ≤ VS0 < VSUP.
                        • Cursor C no ponto B, R2 = 0; VS0 assume o valor VINF:



                        • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; VS0 assume o valor
                        VSUP:



                       • Cursor C em um ponto intermediário qualquer,
                       R2 = kRpot; obtem-se:
Divisor com seletor de tensão

          Assim:
          • Chave na posição a:

                   VS0 = U

          • Chave na posição b:




          • Chave na posicao c:
Divisor de tensão com carga

            Consiste em acrescentar a saída de um dos
            circuitos anteriores uma carga denominada RL.
            A tensao de saída com carga VS e menor que
            os valores VS0 anteriormente calculados sem a
            inserção de carga.
            O que acontece nessa situação:
            • Ao inserir RL nos terminais de saída, a
            corrente I1 através do resistor R1 sofre
            acréscimo, passando a ser I1 = I2 + IL. Aumento
            na corrente significa queda de tensao maior no
            resistor R1, causando decréscimo em VS.
            • Nota-se na figura que RL esta em paralelo
            com R2, reduzindo o valor da resistência
            equivalente entre os terminais 3 e 2. Pela
            equação, verifica-se que a tensao de saída
            sofre decréscimo.
Cálculo de VS

 Associando RL em paralelo com R2, obtem-se o
 resistor equivalente R2’. O circuito pode
 ser, redesenhado.
 Tem-se um novo divisor de tensao com resistor
 superior de valor R1 e resistor inferior de valor R2,
 dado por:



 A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:




 A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:
Cálculo de VS
• A tensão de saída VS pode ser facilmente calculada pela
  formula do divisor de tensao sem carga, obtendo-se:
Curiosidade
  • Se o numerador e o denominador da equação forem
    divididos por RL,obtem-se:




  Se RL for muito maior que R1 e R2, o termo               torna-se muito pequeno,

  valendo a relação:


Como tal equação é aproximada, convém saber quanto RL deve ser maior que R1 e R2 para
que o erro não seja muito grande. Por exemplo, se a resistência da carga for dez vezes
maior que o valor de R1 e de R2, o erro resultante será menor que 10%. Isso pode ser
comprovado no próximo exemplo, em que se calcula a tensao de saída VS para diferentes
valores de RL.

Contenu connexe

Tendances

SISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIAL
SISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIALSISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIAL
SISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIAL
Severino Macedo
 
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 20052 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
Santos de Castro
 
9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes
9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes
9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes
Mariana Canastra
 

Tendances (20)

Resistência equivalente em circuitos série e paralelo
Resistência equivalente em circuitos série e paraleloResistência equivalente em circuitos série e paralelo
Resistência equivalente em circuitos série e paralelo
 
1 relatorio fonte de tensao tais
1 relatorio fonte de tensao tais1 relatorio fonte de tensao tais
1 relatorio fonte de tensao tais
 
Construção de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoConstrução de Redes de Distribuição
Construção de Redes de Distribuição
 
Geradores
GeradoresGeradores
Geradores
 
Corrente alternada
Corrente alternadaCorrente alternada
Corrente alternada
 
SISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIAL
SISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIALSISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIAL
SISTEMA DE ATERRAMENTO INDUSTRIAL
 
Transistor bipolar de juncao (TBJ) 1
Transistor bipolar de juncao (TBJ)   1Transistor bipolar de juncao (TBJ)   1
Transistor bipolar de juncao (TBJ) 1
 
Correção da pág. 168 à 170 v
Correção da pág. 168 à 170 vCorreção da pág. 168 à 170 v
Correção da pág. 168 à 170 v
 
Capacitores
CapacitoresCapacitores
Capacitores
 
exercicios thevenin e norton
exercicios thevenin e nortonexercicios thevenin e norton
exercicios thevenin e norton
 
Sistema de Aterramento e SPDA
Sistema de Aterramento e SPDASistema de Aterramento e SPDA
Sistema de Aterramento e SPDA
 
Aterramento
AterramentoAterramento
Aterramento
 
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 20052 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
2 E Estruturas BáSicas Rede Tradicional 16 11 2005
 
Associação de resistores
Associação de resistoresAssociação de resistores
Associação de resistores
 
Exercicios Pilhas (Stacks) - Estruturas de dados e algoritmos com Java
Exercicios Pilhas (Stacks) - Estruturas de dados e algoritmos com JavaExercicios Pilhas (Stacks) - Estruturas de dados e algoritmos com Java
Exercicios Pilhas (Stacks) - Estruturas de dados e algoritmos com Java
 
9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes
9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes
9355 tecnologia dos_semicondutores___componentes
 
Resistencia i em_apostila_2007
Resistencia i em_apostila_2007Resistencia i em_apostila_2007
Resistencia i em_apostila_2007
 
Exercicios Filas (Queues) - Estruturas de dados e algoritmos com Java
Exercicios Filas (Queues) - Estruturas de dados e algoritmos com JavaExercicios Filas (Queues) - Estruturas de dados e algoritmos com Java
Exercicios Filas (Queues) - Estruturas de dados e algoritmos com Java
 
Tensão de fase
Tensão de faseTensão de fase
Tensão de fase
 
Amplificador operacional
Amplificador operacionalAmplificador operacional
Amplificador operacional
 

En vedette

Analise De Circuitos Electricos Ist
Analise De Circuitos Electricos   IstAnalise De Circuitos Electricos   Ist
Analise De Circuitos Electricos Ist
F Blanco
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
FIPA
 
Circuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e mistoCircuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e misto
John Marcos Souza
 
Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]
Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]
Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]
Diego Roberto
 

En vedette (20)

Slides minicurso Arduino - Arduino Day 2015
Slides minicurso Arduino - Arduino Day 2015Slides minicurso Arduino - Arduino Day 2015
Slides minicurso Arduino - Arduino Day 2015
 
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOAPOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
 
Corrente Elétrica
Corrente ElétricaCorrente Elétrica
Corrente Elétrica
 
Analise De Circuitos Electricos Ist
Analise De Circuitos Electricos   IstAnalise De Circuitos Electricos   Ist
Analise De Circuitos Electricos Ist
 
Aula 5 - EE - Circuitos em Série
Aula 5 - EE - Circuitos em SérieAula 5 - EE - Circuitos em Série
Aula 5 - EE - Circuitos em Série
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
 
Aula 3 - Eletricidade e Eletrônica - Quantização de cargas
Aula 3  - Eletricidade e Eletrônica - Quantização de cargasAula 3  - Eletricidade e Eletrônica - Quantização de cargas
Aula 3 - Eletricidade e Eletrônica - Quantização de cargas
 
Eletrostática fundamentos
Eletrostática   fundamentosEletrostática   fundamentos
Eletrostática fundamentos
 
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - ParaleloAula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
Aula 7 - EE - Circuitos em Série - Paralelo
 
Circuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e mistoCircuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e misto
 
Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]
Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]
Apostila fundamentos de eletrônica senai-[poluidor.blogspot.com]
 
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em ParaleloAula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
 
conserto de Celulares
conserto de Celularesconserto de Celulares
conserto de Celulares
 
Aula 8 - EE - Capacitores
Aula 8 - EE - CapacitoresAula 8 - EE - Capacitores
Aula 8 - EE - Capacitores
 
Manutenção de Computadores - Aula 1
Manutenção de Computadores - Aula 1Manutenção de Computadores - Aula 1
Manutenção de Computadores - Aula 1
 
Apostila2012engenharia
Apostila2012engenhariaApostila2012engenharia
Apostila2012engenharia
 
Funções 1º ano lista resolvida
Funções 1º ano lista resolvidaFunções 1º ano lista resolvida
Funções 1º ano lista resolvida
 
Livri análise de circuitos17 2
Livri análise de circuitos17 2Livri análise de circuitos17 2
Livri análise de circuitos17 2
 
Eletricidade básica resistência elétrica
Eletricidade básica   resistência elétricaEletricidade básica   resistência elétrica
Eletricidade básica resistência elétrica
 
Aula 04
Aula 04Aula 04
Aula 04
 

Similaire à Divisor de tensao

Cap3 medição de impedancias e pontes de medida
Cap3 medição de impedancias e pontes de medidaCap3 medição de impedancias e pontes de medida
Cap3 medição de impedancias e pontes de medida
ManuelLuz2
 
Aposteletrotecnica2
Aposteletrotecnica2Aposteletrotecnica2
Aposteletrotecnica2
resolvidos
 
Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.
comentada
 
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
6ª prática de lab  ckt eleótimo!!6ª prática de lab  ckt eleótimo!!
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
Jota Frauches
 

Similaire à Divisor de tensao (20)

Cap3 medição de impedancias e pontes de medida
Cap3 medição de impedancias e pontes de medidaCap3 medição de impedancias e pontes de medida
Cap3 medição de impedancias e pontes de medida
 
Aula5.1.elect copy
Aula5.1.elect   copyAula5.1.elect   copy
Aula5.1.elect copy
 
Aposteletrotecnica2
Aposteletrotecnica2Aposteletrotecnica2
Aposteletrotecnica2
 
Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.Fisica exercicios receptores eletricos.
Fisica exercicios receptores eletricos.
 
2 elementos dos circuitos elétricos
2 elementos dos circuitos elétricos2 elementos dos circuitos elétricos
2 elementos dos circuitos elétricos
 
4a aula
4a aula4a aula
4a aula
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
6ª prática de lab  ckt eleótimo!!6ª prática de lab  ckt eleótimo!!
6ª prática de lab ckt eleótimo!!
 
Corrente alternada
Corrente alternadaCorrente alternada
Corrente alternada
 
Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)
 
Capitulo i
Capitulo iCapitulo i
Capitulo i
 
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptxAula08_Transformadores_Parte02.pptx
Aula08_Transformadores_Parte02.pptx
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternada
 
16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série16 circuitos ca em série
16 circuitos ca em série
 
Questões Corrigidas, em Word: Medidores Elétricos - Conteúdo vinculado ao b...
Questões Corrigidas, em Word:  Medidores Elétricos  - Conteúdo vinculado ao b...Questões Corrigidas, em Word:  Medidores Elétricos  - Conteúdo vinculado ao b...
Questões Corrigidas, em Word: Medidores Elétricos - Conteúdo vinculado ao b...
 
Capitulo ii
Capitulo iiCapitulo ii
Capitulo ii
 
17 circuitos ca em paralelo
17 circuitos ca em paralelo17 circuitos ca em paralelo
17 circuitos ca em paralelo
 
Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
 
fisca
fiscafisca
fisca
 

Dernier

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Dernier (20)

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 

Divisor de tensao

  • 1. DIVISOR DE TENSÃO Eletricidade Geral
  • 2. Introdução A tensão de entrada U é aplicada nos terminais 1 e 2. A tensão de saída VS0 é obtida entre os terminais 3 e 2, sendo este ultimo comum para a entrada e para a saída. Nesta seção, vamos estudar os circuitos divisores de tensão sem carga e com carga, cada tipo permitindo diferentes configurações. Em cada caso, a tensão de saída será representada por VS0 (sem carga) ou por VS (com carga). A seguir, vamos calcular a tensao de saída tanto para o circuito como para variantes desse circuito empregadas na pratica.
  • 3. Divisor de tensão sem carga Nessa situação, nenhuma carga (resistência) e conectada aos terminais 3 e 2 da saída. A divisão de tensao pode ser feita com tensao de saída constante ou variável. A ligação de uma carga nesses pontos do circuito faz com que a tensão de saída fique menor do que o valor calculado
  • 4. Divisor com tensão de saída constante • Vamos calcular a tensao de saída VS0 em função da tensão de entrada U e das resistências R1 e R2. – A resistência total da associação em serie de R1 e R2 vale: • RT = R1 + R2 – A corrente I que passa pelos resistores e obtida pela lei de Ohm: – Como a tensão de saída VS0 e a tensão sobre o resistor R2, podemos obter pela lei de Ohm: Essa é a equação da tensão de saída do circuito divisor de tensão em vazio (sem carga).
  • 5. Divisor com tensão de saída variável • Divisor com resistência variável. – Resistores variáveis tem tipicamente três terminais. Dois deles (A e B) são fixos e conectados as extremidades do resistor. Resistores desse tipo são feitos de carbono ou fio metálico. Seu formato pode ser linear (figuras a e b) ou circular (figuras c e d). Um cursor, que desliza sobre o elemento resistivo,e conectado ao terminal C.
  • 6. Divisor com tensão de saída variável O potenciômetro e um dispositivo de resistência variável utilizado em circuitos eletrônicos, no qual a posição do cursor pode ser alterada. Construtivamente, e semelhante ao mostrado na figura 5.3c. O resistor que o constitui também pode ser feito de fio. O trimpot é um resistor variável cuja resistência é alterada por um pequeno parafuso. E empregado apenas para ajustes do equipamento, permanecendo travado durante sua operação. Para aplicações de elevada potência, empregam-se os reostatos.
  • 7. Divisor com tensão de saída variável A figura ilustra duas representações gráficas para resistores variáveis de três terminais (figuras a e b) e um modelo simples (figuras c) de duas resistências R1 e R2, que será utilizado para o calculo das tensões e correntes no circuito. R1 representa a resistência entre os terminais A e C; R2, a resistência entre os terminais C e B.
  • 8. Circuitos analisados com resistores variáveis. • Caso a: tensao variável entre 0 e U 0 ≤Vso≤ U Para obter tensões entre 0 e U, emprega-se apenas um potenciômetro ligado aos terminais da fonte do circuito. • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0 = 0. • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot e VS0 = U. • Cursor C em um ponto intermediário qualquer, R2 = kRpot (k = 0 para o cursor no ponto A e k = 1 para C no ponto B; para outras posições, 0 < k < 1);obtem-se: A tensao de saída assume valores entre 0 e U.
  • 9. Circuitos analisados com resistores variáveis. • Caso b: tensao variável com limite superior ou inferior Em certas situações, e necessário limitar os valores da tensao. Quando se pretende limitar o valor máximo da tensao de saída VS, emprega-se um circuito como o da figura ao lado. Assim, a ligação de um resistor R3 no circuito permite impor um limite superior a tensao de saída: 0 ≤ VS0 < VSUP. Conforme a posição do cursor, e possível ressaltar três casos distintos: • Cursor C no ponto B, R2 = 0 e VS0= 0. • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; determina- se o valor VSUP: • Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 = kRpot, em que k e um numero entre 0 e 1; obtem-se:
  • 10. Circuitos analisados com resistores variáveis. • Para limitar o valor mínimo de VS0, emprega-se o circuito É possível, assim, impor um limite inferior a tensao de saida: VINF ≤ VS0 < U. Na figura abaixo, a tensão de saída varia de VINF a U. O resistor R4 impede que a tensão mínima de saída chegue a 0, limitando-a em VINF. Utilizando a equação 5.3, analisam-se três casos distintos: • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; obtem-se VS0 = U. • Cursor C em um ponto intermediario qualquer, R2 =kRpot; chega-se a:
  • 11. Circuitos analisados com resistores variáveis. • No caso de limite duplo (figura 5.8), isto e, limites inferior VINF e superior VSUP a tensao de saída: VINF ≤ VS0 < VSUP. • Cursor C no ponto B, R2 = 0; VS0 assume o valor VINF: • Cursor C no ponto A, R2 = Rpot; VS0 assume o valor VSUP: • Cursor C em um ponto intermediário qualquer, R2 = kRpot; obtem-se:
  • 12. Divisor com seletor de tensão Assim: • Chave na posição a: VS0 = U • Chave na posição b: • Chave na posicao c:
  • 13. Divisor de tensão com carga Consiste em acrescentar a saída de um dos circuitos anteriores uma carga denominada RL. A tensao de saída com carga VS e menor que os valores VS0 anteriormente calculados sem a inserção de carga. O que acontece nessa situação: • Ao inserir RL nos terminais de saída, a corrente I1 através do resistor R1 sofre acréscimo, passando a ser I1 = I2 + IL. Aumento na corrente significa queda de tensao maior no resistor R1, causando decréscimo em VS. • Nota-se na figura que RL esta em paralelo com R2, reduzindo o valor da resistência equivalente entre os terminais 3 e 2. Pela equação, verifica-se que a tensao de saída sofre decréscimo.
  • 14. Cálculo de VS Associando RL em paralelo com R2, obtem-se o resistor equivalente R2’. O circuito pode ser, redesenhado. Tem-se um novo divisor de tensao com resistor superior de valor R1 e resistor inferior de valor R2, dado por: A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale: A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:
  • 15. Cálculo de VS • A tensão de saída VS pode ser facilmente calculada pela formula do divisor de tensao sem carga, obtendo-se:
  • 16. Curiosidade • Se o numerador e o denominador da equação forem divididos por RL,obtem-se: Se RL for muito maior que R1 e R2, o termo torna-se muito pequeno, valendo a relação: Como tal equação é aproximada, convém saber quanto RL deve ser maior que R1 e R2 para que o erro não seja muito grande. Por exemplo, se a resistência da carga for dez vezes maior que o valor de R1 e de R2, o erro resultante será menor que 10%. Isso pode ser comprovado no próximo exemplo, em que se calcula a tensao de saída VS para diferentes valores de RL.