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CNBB
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Estrutura Social injusta e desigual;
 Não houve mudança na estrutura fundiária e
tributária;
 Brasil assumiu uma condução econômica com a
marca de um liberalismo periférico.
 Inclusão social via consumismo;
 Criminalização do movimento social;
 Tem crescido a violência no Brasil – juventude
ameaçada.
 Em termos políticos teremos mais do mesmo
Identificar as práticas de tráfico humano
em suas várias formas e denunciá-lo como
violação da dignidade e da liberdade
humana, mobilizando cristãos e a
sociedade brasileira para erradicar esse
mal, com vista ao resgate da vida dos filhos
e filhas de Deus.
1 – Identificar as causas e modalidades do tráfico
humano e os rostos que sofrem com essa
exploração;
2 – Denunciar as estruturas e situações causadoras
do tráfico humano;
3 – Cobrar dos poderes públicos, políticas e meios
para a reinserção na vida familiar e social das
pessoas atingidas pelo tráfico humano.
4 – Promover ações de prevenção e de resgate da
cidadania das pessoas em situação de tráfico.
5 – Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão
que conduza ao empenho transformador dessa
realidade aviltante da pessoa humana.
6 – Celebrar o mistério da morte e ressurreição de
Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o
cuidado às vítimas desse mal.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
Tráfico humano – uma chaga social;
As migrações tornam as pessoas vulneráveis;
Preocupação da Igreja com a problemática;
A mobilidade humana não pode ser motivo de
exploração social, de perpetuação de injustiças;

O amor de Deus se manifesta na defesa dos
injustiçados.
 Compreendido como um dos
problemas mais graves da
humanidade;
 Segundo o Papa Francisco:
“O tráfico de pessoas é uma
atividade ignóbil, uma
vergonha para as nossas
sociedades que se dizem
civilizadas!”
 O Tráfico Humano gera
outras atividades igualmente
perniciosas contra a dignidade
humana.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
É crime organizado – estrutura sofisticada e
capilarizada, favorecendo os “serviços”;
Usa rotas – existem várias rotas internas e
internacionais - costumam sair do interior dos
estados em direção aos grandes centros urbanos
ou às regiões de fronteira internacional;
Invisibilidade – é um crime que não se
evidencia – vitimas não denunciam
 Utiliza o aliciamento e a coação – é uma prática
comum – abordagem sobre a esperança de melhoria de
vida – camuflam outras atividades ilegais;

 Perfil dos aliciadores – conhecido da vítima, poder de
convencimento – por vezes é também vitima – atraem
com proposta de emprego. No caso do trabalho escravo
temos o gato.
 Perfil da Vítimas - normalmente, encontram-se em
situação de vulnerabilidade, na maioria dos casos, por
dificuldades econômicas ou por estarem em mobilidade;
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
Principais Países:
Índia – 14 milhões

China – 3 milhões
Paquistão – 2,1 milhões
Nigéria – 705 mil

Etiópia - 650 mil

Atividades:
 Trabalho escravo;
 Exploração sexual;
 Casamento forçado.
Modalidades:
Trabalho Forçado: 14,4
milhões
Exploração Sexual: 4,5
milhões
Trafico de órgãos e
adoção ilegal
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 A migração num mundo
globalizado
fragiliza
os
trabalhadores
e
cria
precarização das relações de
trabalho;
 Em processo de migração, as
pessoas tornam-se mais
vulneráveis.

 Faz-se necessário olhar para
as realidades da mobilidade
e do trabalho no atual
contexto, influenciado pelo
fenômeno da globalização.
Nunca houve tantos escravos
na história da humanidade
como hoje: são as vítimas
contemporâneas do tráfico
humano.

 A prática perversa de
explorar alguém em condições
degradantes, permanece nos
modernos
esquemas
da
economia global.
A escravidão é um problema antigo;
A Escravidão Indígena;

Tráfico e escravidão de negros;
A luta contra o Tráfico e a Escravidão;
Da Escravidão aos preconceitos raciais;
TRÁFICO DE PESSOAS – SIMILITUDES & DIFERENÇAS
IN:

ESCRAVO, NEM PENSAR! - UMA ABORDAGEM SOBRE TRABALHO ESCRAVO, 2012; REPÓRTER BRASIL
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Ao longo da História alguns marcos foram
estabelecidos na preservação da dignidade humana,
como o Protocolo de Palermo;
 As pressões das organizações sociais levaram o
Estado a firmar convenções para a superação do
tráfico e do trabalho escravo.
 Os elementos fundamentais, segundo a ONU, para
a identificação desse crime são: os atos, os meios e a
finalidade de exploração.
 Os atos mais comuns -> Entre as ações mais usuais
estão: o recrutamento; o transporte; a transferência;
o alojamento; o acolhimento de pessoas.
 Os meios que configuram o tráfico -> Os principais
meios são: ameaça; uso da força; outras formas de
coação; rapto; engano; abuso de autoridade;
situação de vulnerabilidade; aceitação de
pagamentos ou benefícios para obter o
consentimento de uma pessoa que tenha
autoridade sobre a outra.
 A principal finalidade->
A exploração da pessoa
humana é o objetivo
primordial do crime de
tráfico.
 O Consentimento -> É
importante frisar que,
para a configuração do
crime de tráfico humano, o
consentimento da vítima é
irrelevante.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Linha 1: aperfeiçoamento do marco regulatório;
 Linha 2: Integração e fortalecimento das políticas públicas e
das redes de atendimento às vítimas;

 Linha 3: Capacitação para o enfrentamento ao tráfico de
pessoas;
 Linha 4: Produção de informação e conhecimento sobre
tráfico de pessoas.
 Linha 5: Campanhas e mobilização para o enfrentamento
ao tráfico de pessoas.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Importância da atuação
dos Órgãos Públicos;
 Iniciativas de formação e
prevenção;
 Iniciativas de Reinserção
de trabalhadores libertos;
 Limitações: tripé miséria,
ganância, impunidade;

 Limitações legais:
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Igreja está intimamente
solidária com as pessoas
em situação de tráfico
humano;

 Comprometida com a defesa da dignidade
humana, dos direitos fundamentais e com a
erradicação do crime;

 É uma negação radical do projeto de Deus para a
humanidade.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 A criação como fundamento da dignidade humana:
 Deus liberta e mostra o caminho
 O Código da Aliança protege os mais vulneráveis
 Exílio e sofrimento de um Povo

 O Profetismo da esperança e da Justiça
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Em Jesus Cristo cumprese o evento decisivo da
ação libertadora de
Deus.
 A revelação em Cristo
do mistério de Deus é
também a revelação da
vocação da pessoa
humana à liberdade.
 Jesus entende que seu
ministério é um
ministério de libertação.
Gestos de Jesus a favor da dignidade humana e da
liberdade:
 Marca da Compaixão e misericórdia;
 O anuncio trazia uma prática consequente;
 Resgate da dignidade da mulher;
 Aquele que nos chamou
à liberdade;
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 A compreensão atual da
dignidade e dos direitos
humanos é uma referência
fundamental para o
enfrentamento das
situações de injustiça a
exemplo do tráfico
humano e trabalho
escravo.

DIREITOS

HUMANOS

 Antiguidade: dignidade dependia da posição
social que a pessoa ocupava;
 No século XX - Declaração dos Direitos
Humanos, em 1948, cujo artigo primeiro diz:
Todos os homens nascem livres e iguais
em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em
relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.
 São universais, invioláveis e inalienáveis;
 Dizer que a
dignidade é inerente
a cada pessoa
significa que todos
têm sua dignidade
garantida
individualmente, e
implica no respeito à
dignidade do outro.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 O Ensino social da Igreja adotou a dignidade
humana como uma de suas referências
fundamentais, considerando-a sob a ótica da
experiência cristã de fraternidade.
 Bases:
 A criação, fonte da dignidade e igualdade humanas
 A dignidade do corpo e da sexualidade
 As agressões à dignidade humana são agressões a
Cristo
 O tráfico humano é agressão à minha pessoa – Jesus
 A dignidade a e a liberdade da pessoa humana;
 Reino de Deus, evangelização e compromisso social;

 Proclamar a força libertadora do amor;
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
Referências:
 O Trabalho não é
mercadoria;
 O trabalho é muito
superior aos outros
elementos da economia

 O trabalho é um ato pessoal e todo o trabalhador
é um criador;
 O Trafico humano é uma ofensa a Igreja povo de
Deus;
 Somos discípulos e agentes de libertação;
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 O conhecimento da realidade do tráfico
humano e suas finalidades; o Julgar esta a
situação sob a Luz da Palavra de Deus e da
DSI convida a um terceiro passo: as propostas
de ação.
 Nossa missão: agir para que a sociedade se
organize para garantir a conscientização e a
prevenção; a denúncia e reinserção social; e a
incidência política, como eixos essenciais do
processo de enfrentamento ao trafico.
 Conscientização e prevenção;
 Denúncia;

 Reinserção social;
 Incidência Política.
 Voltada para as dimensões estruturantes da
ação evangelizadora da Igreja:
 pessoa;
 comunidade;
 sociedade;

 Princípio: Ajudar as pessoas a superar a
condição de Lázaro e assumir a condição de
Bartimeu.
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Já existe um histórico de
mobilização das pastorais
da Igreja, atuando em
diferentes vertentes no
enfrentamento do Trafico
Humano.
 Desde sua criação, em 1975, a CPT, entre seus
focos de ação, veio se dedicando
crescentemente à questão do trabalho escravo
no campo.
 Iniciativas:
 Campanha de Olho aberto
para não virar escravo – 1997;
 Ações do Setor da Mobilidade
Humana – Pastoral do
Migrante;
 Rede Internacional da vida
consagrada contra o Tráfico
de Pessoas – Thalita Kun;
 Rede Um Grito pela Vida;
 Outras iniciativas:
 CBJP – Regional Norte 2;
 Unidades de Cáritas Diocesanas,
de Centros de Direitos Humanos,
da Pastoral do Menor; Pastoral
da Mulher Marginalizada

 Grupo de Trabalho na CNBB
 Mutirão Pastoral contra o
Trabalho Escravo.

 CDVDH/CB - Açailândia
 Propostas de enfrentamento ao T.H.
 Enquanto cristãos somos desafiados a nos
comprometer com o processo de erradicação do
tráfico humano em suas várias expressões nos
seguintes níveis:
 Pessoal;
 Eclesial Comunitária;

 Sócio Política;

 Utilizar os canais de denúncia para contribuir no
enfrentamento ao trafico humano
Campanha da Fraternidade 2014
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
 Diante de um crime que clama aos céus, como o
tráfico humano, não se pode permanecer
indiferente, sobretudo os discípulos-missionários.
 A Conferência de Aparecida reafirmou à Igreja
latino-americana que
sua missão implica
necessariamente
advogar pela justiça e
defender os pobres,
especialmente
em
relação às situações
que envolvem morte.
 Que esta Campanha da Fraternidade suscite, com
as luzes do Espírito de Deus, muitas ações e parcerias
que contribuam para a erradicação da nossa
sociedade dessa chaga desumanizante, que impede
pessoas de trilharem seus caminhos e crescerem como
filhos e filhas de Deus. Afinal, foi para a liberdade que
Cristo nos libertou.
 A Virgem das Dores, que amparou seu Filho
crucificado, faça crescer entre os cristãos e pessoas de
boa vontade a solicitude pelos irmãos e irmãs
explorados cruelmente pelo tráfico humano.
Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo
e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.
Fazei que experimentem a libertação da cruz
e a ressurreição de Jesus.
Nós vos pedimos pelos que sofrem
o flagelo do tráfico humano.
Convertei-nos pela força do vosso Espírito,
e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.
Comprometidos na superação deste mal,
vivamos como vossos filhos e filhas,
na liberdade e na paz.
Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Missa contra o tráfico humano, Buenos Aires, 25 de setembro de 2012
http://www.youtube.com/watch?v=413bOylvQdo#t=222 – Homilia: “onde está teu irmão?”, 8’11’’

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texto base Campanha da Fraternidade 2014

  • 2. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 3.  Estrutura Social injusta e desigual;  Não houve mudança na estrutura fundiária e tributária;  Brasil assumiu uma condução econômica com a marca de um liberalismo periférico.  Inclusão social via consumismo;  Criminalização do movimento social;  Tem crescido a violência no Brasil – juventude ameaçada.  Em termos políticos teremos mais do mesmo
  • 4. Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.
  • 5. 1 – Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos que sofrem com essa exploração; 2 – Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano; 3 – Cobrar dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção na vida familiar e social das pessoas atingidas pelo tráfico humano.
  • 6. 4 – Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação de tráfico. 5 – Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana. 6 – Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vítimas desse mal.
  • 7. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 8. Tráfico humano – uma chaga social; As migrações tornam as pessoas vulneráveis; Preocupação da Igreja com a problemática; A mobilidade humana não pode ser motivo de exploração social, de perpetuação de injustiças; O amor de Deus se manifesta na defesa dos injustiçados.
  • 9.  Compreendido como um dos problemas mais graves da humanidade;  Segundo o Papa Francisco: “O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas!”  O Tráfico Humano gera outras atividades igualmente perniciosas contra a dignidade humana.
  • 10. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 11. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 12. É crime organizado – estrutura sofisticada e capilarizada, favorecendo os “serviços”; Usa rotas – existem várias rotas internas e internacionais - costumam sair do interior dos estados em direção aos grandes centros urbanos ou às regiões de fronteira internacional; Invisibilidade – é um crime que não se evidencia – vitimas não denunciam
  • 13.  Utiliza o aliciamento e a coação – é uma prática comum – abordagem sobre a esperança de melhoria de vida – camuflam outras atividades ilegais;  Perfil dos aliciadores – conhecido da vítima, poder de convencimento – por vezes é também vitima – atraem com proposta de emprego. No caso do trabalho escravo temos o gato.  Perfil da Vítimas - normalmente, encontram-se em situação de vulnerabilidade, na maioria dos casos, por dificuldades econômicas ou por estarem em mobilidade;
  • 14. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 15.
  • 16. Principais Países: Índia – 14 milhões China – 3 milhões Paquistão – 2,1 milhões Nigéria – 705 mil Etiópia - 650 mil Atividades:  Trabalho escravo;  Exploração sexual;  Casamento forçado.
  • 17. Modalidades: Trabalho Forçado: 14,4 milhões Exploração Sexual: 4,5 milhões Trafico de órgãos e adoção ilegal
  • 18. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 19.  A migração num mundo globalizado fragiliza os trabalhadores e cria precarização das relações de trabalho;  Em processo de migração, as pessoas tornam-se mais vulneráveis.  Faz-se necessário olhar para as realidades da mobilidade e do trabalho no atual contexto, influenciado pelo fenômeno da globalização.
  • 20. Nunca houve tantos escravos na história da humanidade como hoje: são as vítimas contemporâneas do tráfico humano.  A prática perversa de explorar alguém em condições degradantes, permanece nos modernos esquemas da economia global.
  • 21. A escravidão é um problema antigo; A Escravidão Indígena; Tráfico e escravidão de negros; A luta contra o Tráfico e a Escravidão; Da Escravidão aos preconceitos raciais;
  • 22. TRÁFICO DE PESSOAS – SIMILITUDES & DIFERENÇAS IN: ESCRAVO, NEM PENSAR! - UMA ABORDAGEM SOBRE TRABALHO ESCRAVO, 2012; REPÓRTER BRASIL
  • 23. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 24.  Ao longo da História alguns marcos foram estabelecidos na preservação da dignidade humana, como o Protocolo de Palermo;  As pressões das organizações sociais levaram o Estado a firmar convenções para a superação do tráfico e do trabalho escravo.
  • 25.  Os elementos fundamentais, segundo a ONU, para a identificação desse crime são: os atos, os meios e a finalidade de exploração.  Os atos mais comuns -> Entre as ações mais usuais estão: o recrutamento; o transporte; a transferência; o alojamento; o acolhimento de pessoas.  Os meios que configuram o tráfico -> Os principais meios são: ameaça; uso da força; outras formas de coação; rapto; engano; abuso de autoridade; situação de vulnerabilidade; aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre a outra.
  • 26.  A principal finalidade-> A exploração da pessoa humana é o objetivo primordial do crime de tráfico.  O Consentimento -> É importante frisar que, para a configuração do crime de tráfico humano, o consentimento da vítima é irrelevante.
  • 27. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 28.  Linha 1: aperfeiçoamento do marco regulatório;  Linha 2: Integração e fortalecimento das políticas públicas e das redes de atendimento às vítimas;  Linha 3: Capacitação para o enfrentamento ao tráfico de pessoas;  Linha 4: Produção de informação e conhecimento sobre tráfico de pessoas.  Linha 5: Campanhas e mobilização para o enfrentamento ao tráfico de pessoas.
  • 29. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 30.  Importância da atuação dos Órgãos Públicos;  Iniciativas de formação e prevenção;  Iniciativas de Reinserção de trabalhadores libertos;  Limitações: tripé miséria, ganância, impunidade;  Limitações legais:
  • 31. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 32.  Igreja está intimamente solidária com as pessoas em situação de tráfico humano;  Comprometida com a defesa da dignidade humana, dos direitos fundamentais e com a erradicação do crime;  É uma negação radical do projeto de Deus para a humanidade.
  • 33. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 34.  A criação como fundamento da dignidade humana:  Deus liberta e mostra o caminho  O Código da Aliança protege os mais vulneráveis  Exílio e sofrimento de um Povo  O Profetismo da esperança e da Justiça
  • 35. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 36.  Em Jesus Cristo cumprese o evento decisivo da ação libertadora de Deus.  A revelação em Cristo do mistério de Deus é também a revelação da vocação da pessoa humana à liberdade.  Jesus entende que seu ministério é um ministério de libertação.
  • 37. Gestos de Jesus a favor da dignidade humana e da liberdade:  Marca da Compaixão e misericórdia;  O anuncio trazia uma prática consequente;  Resgate da dignidade da mulher;  Aquele que nos chamou à liberdade;
  • 38. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 39.  A compreensão atual da dignidade e dos direitos humanos é uma referência fundamental para o enfrentamento das situações de injustiça a exemplo do tráfico humano e trabalho escravo. DIREITOS HUMANOS  Antiguidade: dignidade dependia da posição social que a pessoa ocupava;
  • 40.  No século XX - Declaração dos Direitos Humanos, em 1948, cujo artigo primeiro diz: Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.  São universais, invioláveis e inalienáveis;
  • 41.  Dizer que a dignidade é inerente a cada pessoa significa que todos têm sua dignidade garantida individualmente, e implica no respeito à dignidade do outro.
  • 42. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 43.  O Ensino social da Igreja adotou a dignidade humana como uma de suas referências fundamentais, considerando-a sob a ótica da experiência cristã de fraternidade.
  • 44.  Bases:  A criação, fonte da dignidade e igualdade humanas  A dignidade do corpo e da sexualidade  As agressões à dignidade humana são agressões a Cristo  O tráfico humano é agressão à minha pessoa – Jesus  A dignidade a e a liberdade da pessoa humana;  Reino de Deus, evangelização e compromisso social;  Proclamar a força libertadora do amor;
  • 45. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 46. Referências:  O Trabalho não é mercadoria;  O trabalho é muito superior aos outros elementos da economia  O trabalho é um ato pessoal e todo o trabalhador é um criador;  O Trafico humano é uma ofensa a Igreja povo de Deus;  Somos discípulos e agentes de libertação;
  • 47. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 48.  O conhecimento da realidade do tráfico humano e suas finalidades; o Julgar esta a situação sob a Luz da Palavra de Deus e da DSI convida a um terceiro passo: as propostas de ação.  Nossa missão: agir para que a sociedade se organize para garantir a conscientização e a prevenção; a denúncia e reinserção social; e a incidência política, como eixos essenciais do processo de enfrentamento ao trafico.
  • 49.  Conscientização e prevenção;  Denúncia;  Reinserção social;  Incidência Política.
  • 50.  Voltada para as dimensões estruturantes da ação evangelizadora da Igreja:  pessoa;  comunidade;  sociedade;  Princípio: Ajudar as pessoas a superar a condição de Lázaro e assumir a condição de Bartimeu.
  • 51. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 52.  Já existe um histórico de mobilização das pastorais da Igreja, atuando em diferentes vertentes no enfrentamento do Trafico Humano.  Desde sua criação, em 1975, a CPT, entre seus focos de ação, veio se dedicando crescentemente à questão do trabalho escravo no campo.
  • 53.  Iniciativas:  Campanha de Olho aberto para não virar escravo – 1997;  Ações do Setor da Mobilidade Humana – Pastoral do Migrante;  Rede Internacional da vida consagrada contra o Tráfico de Pessoas – Thalita Kun;  Rede Um Grito pela Vida;
  • 54.  Outras iniciativas:  CBJP – Regional Norte 2;  Unidades de Cáritas Diocesanas, de Centros de Direitos Humanos, da Pastoral do Menor; Pastoral da Mulher Marginalizada  Grupo de Trabalho na CNBB  Mutirão Pastoral contra o Trabalho Escravo.  CDVDH/CB - Açailândia
  • 55.  Propostas de enfrentamento ao T.H.
  • 56.  Enquanto cristãos somos desafiados a nos comprometer com o processo de erradicação do tráfico humano em suas várias expressões nos seguintes níveis:  Pessoal;  Eclesial Comunitária;  Sócio Política;  Utilizar os canais de denúncia para contribuir no enfrentamento ao trafico humano
  • 57. Campanha da Fraternidade 2014 “É para a liberdade que Cristo nos libertou”
  • 58.  Diante de um crime que clama aos céus, como o tráfico humano, não se pode permanecer indiferente, sobretudo os discípulos-missionários.  A Conferência de Aparecida reafirmou à Igreja latino-americana que sua missão implica necessariamente advogar pela justiça e defender os pobres, especialmente em relação às situações que envolvem morte.
  • 59.  Que esta Campanha da Fraternidade suscite, com as luzes do Espírito de Deus, muitas ações e parcerias que contribuam para a erradicação da nossa sociedade dessa chaga desumanizante, que impede pessoas de trilharem seus caminhos e crescerem como filhos e filhas de Deus. Afinal, foi para a liberdade que Cristo nos libertou.  A Virgem das Dores, que amparou seu Filho crucificado, faça crescer entre os cristãos e pessoas de boa vontade a solicitude pelos irmãos e irmãs explorados cruelmente pelo tráfico humano.
  • 60. Ó Deus, sempre ouvis o clamor do vosso povo e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados. Fazei que experimentem a libertação da cruz e a ressurreição de Jesus. Nós vos pedimos pelos que sofrem o flagelo do tráfico humano. Convertei-nos pela força do vosso Espírito, e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos. Comprometidos na superação deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liberdade e na paz. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
  • 61.
  • 62.
  • 63. Missa contra o tráfico humano, Buenos Aires, 25 de setembro de 2012 http://www.youtube.com/watch?v=413bOylvQdo#t=222 – Homilia: “onde está teu irmão?”, 8’11’’