1. Unidade 01 – Capítulo 2
Economia na República
Velha
Marco Abreu dos Santos
marcoabreu@live.com
www.professormarco.wordpress.com
2. O café na República Velha
Economia
• Principal
produto da
economia
brasileira.
Política
• Os “barões do
café”
sustentavam a
política das
oligarquias
3. O café na República Velha
Principais estados produtores: São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
(70% da produção mundial);
São Paulo era o maior produtor e, por
isso, detinha o poder político e
econômico do país;
Muitos produtores abandonavam outras
culturas para produzir café
consequência: superprodução e
intervenções do governo para resolver o
problema.
4. O café na República Velha
Medida do governo para conter a
queda dos preços do café
desvalorização da moeda nacional;
Desvalorização da moeda nacional
aumento do poder de compra da
moeda estrangeira barateamento
das mercadorias nacionais
aumento das exportações.
5. O setor agrícola
O Brasil era predominantemente
agrícola;
Não havia interesse em investir no
setor industrial pois a classe política
brasileira era composta por
latifundiários, em sua maioria;
Além do café, borracha e cacau eram
produtos de destaque.
6. O setor industrial
Começou no final do século XIX,
principalmente no Rio de Janeiro e
São Paulo;
Indústrias de pequeno porte e
produção de bens de consumo não
duráveis (setores têxtil e alimentício);
Produção voltada para o mercado
interno
Inexistência de indústria de base
(siderurgia e metalurgia).
8. Fatores favoráveis à
industrialização
O café que serviu de base para a
industrialização brasileira (capital
acumulado e vias de escoamento);
Mão de obra especializada com a
chegada dos imigrantes;
A 1ª Guerra Mundial que desviou o
foco das indústrias europeias para a
produção de armamentos
desenvolvimento e diversificação da
indústria brasileira.
10. Política do Encilhamento
Autor: Rui Barbosa – ministro da
Fazenda durante o governo do
Marechal Deodoro da Fonseca;
A ideia: aumentar a emissão de
papel-moeda em circulação;
Objetivo: facilitar a concessão de
crédito para estimular os
investimentos no setor industrial.
11. Política do Encilhamento
Problemas:
◦ Não havia lastro (reservas de garantia em
ouro) que garantisse a emissão de papel-
moeda;
◦ Empresas fantasmas se aproveitaram dos
empréstimos;
◦ Utilização de empréstimos em atividades
especulativas na bolsa de valores.
12. Política do Encilhamento
Consequências:
◦ Desorganização das finanças públicas;
◦ Inflação generalizada;
◦ Desvalorização da moeda nacional;
◦ Relativo desenvolvimento do setor
industrial.
13. Funding Loan (1898)
Conceito: empréstimo de 10 milhões de
libras esterlinas financiado a longo prazo,
realizado pelo presidente Campos Sales;
Objetivo: organizar as finanças públicas
desestruturadas pela política do
Encilhamento que aumentou a dívida externa
brasileira ;
Consequências:
◦ Controle da emissão de papel-moeda;
◦ Proibição de novos empréstimos;
◦ Recessão econômica;
◦ Falência de bancos;
◦ Desemprego.
14. Convênio de Taubaté (1906)
Conceito: encontro realizado na cidade
de Taubaté-SP para discutir o problema
da superprodução de café.
Medida adotada: o governo se
comprometia a comprar e estocar o café
excedente; para isso, o governo contraía
mais empréstimos internacionais.
Consequências:
◦ Aumento da dívida externa;
◦ Ineficácia das medidas pois a produção de
café aumentava a cada ano e os preços
caíam.
15. A classe operária no Brasil
Dificuldades dos trabalhadores:
◦ Ausência de legislação trabalhista;
◦ Jornada de trabalho de até 14 horas;
◦ Insalubridade;
◦ Baixos salários;
◦ Exploração do trabalho infantil e feminino.
“A questão social é caso de polícia”
Presidente Washington Luís
16. A classe operária no Brasil
Organização do movimento operá-
rio;
◦ Ideias anarquistas dos imigrantes e a
organização da Greve Geral de 1917;
◦ A Revolução Russa e a chegada do
comunismo no Brasil (criação do PCB em
1922 e do BOC em 1927);
• Consequência: violenta repressão do
governo republicano.