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      Texto A
      ESCARAVELHO
         a. Lê o título do livro de onde foi retirada esta história e tenta desco-
           brir o nome de alguns dos bichos sobre os quais escreveu Álvaro
           Magalhães.
         b. A curta história que vais ler é constituída por duas partes que te
           apresentamos aqui em desordem. Numera os parágrafos e ordena-os.


         (1.ª parte)
            – Sabes, como sou ainda muito novo (ainda nem fiz um
      ano), acho um disparate que me chamem escaravelho.
            Era uma vez um escaravelho que ficava muito zangado
      sempre que eu o encontrava e lhe dizia: “Olá, escaravelho”. Eu
      não sabia porquê e só passado muito tempo é que ele me
      explicou:
            – Até amanhã, escaranovo!
            E eu logo:

         (2.ª parte)
            Ele ficou muito admirado a olhar para mim e eu pensei:
      “Este deve ser mesmo velho” e emendei com um sorriso:
            – Bom dia, escaranovo! – disse eu.
            Depois, virou-me as costas com o maior desprezo e foi-se
      embora.
            Era uma vez outro escaravelho que eu encontrei a
      seguir.
            – Bom dia, escaravelho!
            – Fique sabendo, caro senhor, que o meu nome é
      Alfredo.
            Os escaravelhos são assim.
            Então é que ele ficou arreliado. Olhou-me bem de frente
      e disse:
                  Álvaro Magalhães, Histórias Pequenas de Bichos Pequenos, 3.ª ed., Ed. ASA, 1990
137




LER ❦ COMPREENDER

1. Lê em voz alta o texto ordenado.

2. Transcreve a história para o teu caderno diário. Assinala claramente
  os doze parágrafos que a constituem (começa cada parágrafo um ou
  dois dedos dentro da linha). Entre a primeira e a segunda parte, deixa
  uma linha de intervalo.

3. Assinala a resposta correcta:
  O narrador:
         participa na história que narra;
         está ausente da história que narra.

4. Explica por que razão o narrador chamou escaranovo ao primeiro
  escaravelho.



FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Indica os elementos essenciais, isto é, o sujeito e o predicado, das
  frases seguintes:
  a.   Álvaro Magalhães escreveu histórias de bichos pequenos.
  b.   O escaravelho não gostava do seu nome.
  c.   Era muito novo aquele escaravelho.

  Nota: A consulta da informação apresentada na página 120 poderá ajudar-te a resolver este
        exercício.




ESCREVER

1. Neste livro, Álvaro Magalhães escreve mais histórias sobre animais.
  Vamos dar-te outro exemplo:

   Barata
   Era uma vez uma barata que estava sempre a falar, a falar. Falava
por tudo e por nada: era uma fala-barata. Um dia estava à conversa
com uma aranha e disse: “Hoje está um dia esplêndido!” Uma formi-
ga que ia a passar, comentou: “Ó barata, hoje estás a falar caro!”.
   Ela não ligou nenhuma. E continuou. A falar barato.

  1.1.   Explica o significado das expressões “uma fala-barata” e “falar
         caro”.
139



Texto B

O GRILO
     a. O grilo surge em algumas histórias. Vê se te consegues lembrar de
       alguma que já tenhas lido ou ouvido contar, em que o grilo seja a
       personagem principal ou uma personagem secundária.
     b. Esta é a história de um grilo, contada em verso, à qual retirámos
       quase todas as formas verbais, que te apresentamos ao lado em
       desordem. Descobre o lugar a que cada uma pertence. (Atenção:
       há três formas verbais que se repetem.)


       Jacinto                   um grilo
                       numa gaiola
                       uma folha de alface
       e                 à espera
 5     que o grilo                    .
       Mas o grilo não                       !
                       a folha de alface
                                                                                            cantar
       por uma folhinha de hera
                                                                                            pôs
       e                 à espera
                                                                                            atirou-a
10     que o grilo
                                                                                            apanhou
       mas o grilo nada!
                                                                                            cantasse [2]
       Nem                     nem                        !
                                                                                            desapareceu
       E o Jacinto sem saber
                                                                                            abriu
       o que                    de fazer
                                                                                            meteu-o
15                     a gaiola
                                                                                            Trocou
       e                 o grilo cá fora.
                                                                                            cantava [2]
       E o grilo contente
                                                                                            pegou
       ao                    ao quintal
                                                                                            chegar
                       na relva
                                                                                            deu-lhe
20     e                 a
                                                                                            ficou [2]
       assim de tal maneira
                                                                                            comia
       que o Jacinto encantado
                                                                                            havia
                       na gaiola
                                                                                            começou
       e                 fora.


                       Eduardo Valente da Fonseca, Cães, Pedras, Paus e Gazelas, 1.ª ed.,
                                                          Ed. Campo das Letras, 1996
144




            com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu, até alcançar
            o tamanho de um boi. Só nessa altura voltou a procurar
            Graciosa. A vaquinha, porém, olhou-o-com susto:
              – Meu Deus, um gato boi!
       35     O grito dela atraiu os outros animais. Todos o olhavam com
            horror. Os gatos já não o aceitavam – ele deixara de ser um
            gato. As vacas fugiam ao vê-lo. Felini, tristíssimo, decidiu
            então partir para outro país. O mundo era imenso. Em algum
            lado encontraria quem o aceitasse sem estranheza.
                     José Eduardo Agualusa, Estranhões & Bizarrocos, 1.a ed., Publ. Dom Quixote, 2000




      LER ❦ COMPREENDER

      1. O que aconteceu ao gato Felini, na adolescência?

      2. Quais as consequências desse acontecimento?

      3. A mãe de Felini, ao saber a novidade, mostrou-se:
              indignada;                           baralhada;
              admirada;                            desesperada.

      4. Ela guardou segredo sobre o que o filho lhe contou?
        Justifica a resposta.

      5. A atitude dos amigos perante a notícia foi:
              aceitar a sua opção;                 fazer troça;
              dar-lhe coragem;                     criticar a situação.

      6. Como tentava Felini conquistar Graciosa?

      7. O seu esforço era recompensado? Justifica com frases do texto.

      8. A mãe de Felini estava preocupada. O que fez para tentar que o filho
        mudasse de opinião?

      9. Ele ouviu as palavras da mãe? Tê-las-á interpretado no sentido correc-
        to? Justifica a tua resposta.
145




10. “(…) e com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu (…)” [linha 31]
      10.1.    Com que intenção se recorreu à repetição nesta frase?

11. Ao procurar de novo Graciosa, esta recebeu-o:
             com indiferença;
             assustada;
             preocupada.

12. Logo no primeiro parágrafo, o narrador começa por afirmar que
      Felini era um gato com características especiais, sem, no entanto,
      revelar o que o tornava diferente. Em que momento do conto nos é
      feita essa revelação?

13. Reflecte sobre esta história e expõe a tua opinião sobre os seguin-
      tes aspectos:
      Haverá, nesta história de animais, uma crítica a certos comporta-
      mentos dos homens? Quais? Consegues dar um exemplo?




FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA


     O verbo (II)

    Formas nominais

       Há formas verbais que não exprimem por si nem o modo nem o
    tempo. São as chamadas formas nominais do verbo:


    a.   infinitivo*                                                             * O infinitivo pode aparecer
                                                                                conjugado em pessoa e em
            Escrever é um prazer para algumas pessoas.                          número – infinitivo pessoal.

            Desempenha a função de sujeito, equivalendo a um nome = A escrita



    b.     particípio
            Ele gritou com uma voz enfurecida.

                  Equivale a um adjectivo = furiosa



    c. gerúndio**                                                               ** Também se designa o
                                                                                gerúndio como uma forma
            Eles aproximaram-se, chorando.                                      adverbial do verbo.

                  Equivale a um advérbio = tristemente


PLIN5-10
149




2. Lê as seguintes afirmações:
    O rapaz há imenso tempo que olha para o lobo.
    A atitude das outras crianças contrasta com a do rapaz.
    Os olhos do rapaz seguem os movimentos do lobo.
    A jaula do lobo não era agradável.
  2.1.   Comprova estas afirmações, com palavras do texto.

3. As personagens são o lobo e o rapaz, mas apenas da primeira sabe-
  mos o que pensa.
  3.1.   Que sinal de pontuação é usado para assinalar as palavras que
         reproduzem o seu pensamento?
           Se as falas da personagem tivessem sido ditas em voz alta,
         3.1.1.
           provavelmente teria sido usado um sinal de pontuação dife-
           rente. Qual?
  3.2. Os pensamentos do lobo revelam:

             curiosidade;
             receio;
             firmeza;
             tranquilidade;
             irritação.

4. Este lobo encontra-se enjaulado num jardim zoológico, embora já tenha
  sido livre. O que permite tirar esta conclusão?

5. Exprime a tua opinião e ouve a dos teus colegas relativamente à
  existência de jardins zoológicos: parece-te correcto manter animais
  em cativeiro?




OUVIR ❦ FALAR


   “Um animal não é uma coisa, mas um ser vivo tal como o
Homem. Ele tem, assim, direito ao nosso respeito.”
                              Animal, Associação Nortenha de Intervenção no Mundo Animal


1. Tens algum animal doméstico? Se não tens, gostavas de ter? Pensas
  que um animal doméstico te pode fazer companhia? Que cuidados
  deve ter quem adopta um animal?
  1.1.   Em conjunto com os teus colegas, conversem sobre estas ques-
         tões e elaborem um conjunto de regras que devem estar presen-
         tes, quando se adopta um animal.
153




      gritava-lhe aos ouvidos cucu-cucu, as abelhas precipitavam-se
 50   como um esquadrão de aviões, bombardeando-o com seus fer-
      rões, a águia pegou-lhe na espingarda, atirou-a ao rio, os patos
      levaram cada qual seu cartucho para bem longe, os milhafres
      rasgaram-lhe o fato, os coelhos roeram-lhe as botas, as formi-
      gas faziam-lhe cócegas por todo o corpo.
 55      Só o largaram quando caiu por terra, inteiriçado de dor,
      chorando baba e ranho.
         (…)
         Os pássaros voltaram a cantar, as perdizes a trazer flores,
      as cobras a alisar o chão.
 60      No seu lugar, de rastos, o caçador assistiu a toda a patusca-
      da. E na manhã seguinte, quando conseguiu recobrar forças, lá
      se esgueirou, envergonhado, maltratado e nu para a povoação.
         Se ficou em casa a curar as maleitas ou se foi para o hospi-
      tal é coisa que ninguém sabe na floresta. Mas de qualquer
 65   modo deve ter perdido a vontade de lá voltar.
                        Luísa Ducla Soares, Histórias com Bichos, Ed. Livros Horizonte, 1981




LER ❦ COMPREENDER

1. Os animais da mata não conseguiam viver com tranquilidade.
  Porquê?

2. Quem veio propor uma solução?

3. O que propôs? Com que objectivo?

4. Quem foi o porta-voz?
  4.1.   O pedido foi apresentado de uma forma:
            arrogante;
            simpática;
            envergonhada.
5. Qual foi a atitude do caçador perante o pedido da bicharada?

6. Qual a consequência da sua resposta?

7. Agora reinava grande azáfama na mata. Transcreve frases que com-
  provem esta afirmação.

8. Quem veio perturbar este ambiente? De que maneira?
154




       9. Todos os animais participaram na vingança ao caçador traidor. Indica
         o que cada um fez, associando correctamente a coluna da esquerda
         com a coluna da direita:
         A águia        1          debicavam-lhe a careca.
         A raposa       2          silvavam, prendendo-lhe os braços.
         O lobo         3          gritava-lhe aos ouvidos.
         Os coelhos     4          mordia-lhe as canelas.
         Os milhafres   5          mordia-lhe os tornozelos.
         Os pássaros    6          bombardeavam-no com os seus ferrões.
         Os patos       7          rasgaram-lhe o fato.
         O cuco         8          levaram os cartuchos para bem longe.
         As cobras      9          pegou-lhe na espingarda e atirou-a ao rio.
         As abelhas     10         faziam-lhe cócegas por todo o corpo.
         As formigas    11         roeram-lhe as botas.

      10. Por fim, a paz foi restabelecida. Transcreve uma frase que compro-
         ve esta afirmação.
      11. Parece-te justo o castigo que o caçador sofreu? Justifica a tua opinião.

      12. Apresenta a tua opinião sobre o título do conto.
         12.1. Sugere   um título diferente.




      FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

      Lê as seguintes informações, antes de realizares os exercícios a seguir
      propostos.
         O nome (ou substantivo)

            Os nomes ou substantivos são as palavras com que designamos
        ou nomeamos algo ou alguém.
            Há várias subclasses do nome:
          próprios: designam seres, objectos ou pessoas individualizadas,
                    bem definidas, e escrevem-se com letra inicial maiúscula
                    → Pedro, Tejo, Braga…
          comuns: referem-se a seres, objectos ou realidades não individuali-
                  zadas → homem, rio, cidade…
          concretos: designam seres, objectos ou realidades do mundo físi-
                     co, isto é, realidades que são directamente observáveis
                     → caçador, livro, Setúbal…
          abstractos: designam realidades que não pertencem ao mundo físi-
                      co, isto é, que não podem ser directamente observá-
                      veis (noções, acções, qualidades, estados, sentimen-
                      tos) → justiça, colheita, velhice, alegria…
162
                        f i que i ❆ a ❆ s abe r ?
      1 Lê a seguinte adivinha:

            Tenho asas, não tenho penas,
            sou mamífero e sei voar,
            de dia durmo e descanso,
            de noite vou passear.
            (Solução: o morcego)

        1.1. Identifica todas as formas verbais.

        1.2. À excepção de duas, todas as formas verbais se encontram no
             mesmo modo, tempo, pessoa e número. Indica-as.
        1.3. Indica a conjugação a que pertence cada uma das formas verbais.

        1.4. Coloca os verbos (excepto voar e passear) no pretérito imperfeito
             do indicativo, na primeira pessoa do plural e reescreve a adivinha.


      2 Completa a seguinte anedota com as indicações que estão entre
        parênteses:

            Um ladrão, antes de se                          (deitar: infinitivo),
        (ajoelhar: pretérito perfeito do indicativo) e               (rezar: pretérito perfeito
        do indicativo) a seguinte oração:
            – Meu Deus, não te                       (implorar: presente do indicativo) que
        me                 (conceder: presente do conjuntivo) riquezas.                    -me
        (dizer: imperativo) só onde elas                     (estar: presente do indicativo)
        que as                 (ir: futuro do indicativo)               (buscar: infinitivo).




      3 Lê a anedota seguinte:

            Na escola, o professor escolhe um aluno da turma e interroga-o:
            – Joãozinho, indica uma situação de injustiça.
            O rapaz pensa um minuto e depois exclama:
            – Quando o meu pai se engana nos exercícios e depois o pro-
        fessor me culpa a mim!
163




  3.1. Transcreve todos os nomes para o respectivo lugar da grelha
      (não te esqueças de que um nome pode pertencer a mais do
      que uma subclasse):
                                           Nomes
         Comuns          Próprios       Concretos            Abstractos        Colectivos




4 Reescreve o parágrafo seguinte substituindo os nomes repetidos
  (em itálico) por outros equivalentes:

     O refeitório estava cheio de estudantes e professores. O baru-
  lho era muito, porque todos falavam alto. Para diminuir o barulho,
  os professores pediram aos estudantes que conversassem em voz
  baixa, pois era desagradável estar naquele refeitório.
                                                                  3
5 Resolve estas palavras cruzadas:                                         4
                                                                      1
                                             1           2
                                                     2
                                                                               5
                                                              3

                                    4                                  5
  Horizontais:
  1. Nome comum que designa um animal roedor.
  2. Nome colectivo que designa um conjunto de aves.
  3. Nome comum que se refere a um móvel onde se guardam coisas.
  4. Nome colectivo que designa um conjunto de soldados.
  5. Nome abstracto que se refere à sensação produzida pela falta de calor.

  Verticais:
  1. Nome comum que se refere a um adereço que cobre a cabeça.
  2. Nome próprio de um país de língua portuguesa.
  3. Nome abstracto que designa “falta de saúde”.
  4. Nome comum que designa um curso natural de água.
  5. Nome próprio de homem.

                                                                                             Autocorrecção: páginas 251-252.
6 Assinala com uma cruz (x) o género, o número e o grau de cada
  um dos nomes indicados:
                          Género                         Número                                Grau
     Nomes
                  masculino     feminino         singular             plural       normal   aumentativo      diminutivo
    rapazola
     cadelas
     garota
    mocinhos
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      égua
    mãezinha
     ricaços

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  • 1. 136 Texto A ESCARAVELHO a. Lê o título do livro de onde foi retirada esta história e tenta desco- brir o nome de alguns dos bichos sobre os quais escreveu Álvaro Magalhães. b. A curta história que vais ler é constituída por duas partes que te apresentamos aqui em desordem. Numera os parágrafos e ordena-os. (1.ª parte) – Sabes, como sou ainda muito novo (ainda nem fiz um ano), acho um disparate que me chamem escaravelho. Era uma vez um escaravelho que ficava muito zangado sempre que eu o encontrava e lhe dizia: “Olá, escaravelho”. Eu não sabia porquê e só passado muito tempo é que ele me explicou: – Até amanhã, escaranovo! E eu logo: (2.ª parte) Ele ficou muito admirado a olhar para mim e eu pensei: “Este deve ser mesmo velho” e emendei com um sorriso: – Bom dia, escaranovo! – disse eu. Depois, virou-me as costas com o maior desprezo e foi-se embora. Era uma vez outro escaravelho que eu encontrei a seguir. – Bom dia, escaravelho! – Fique sabendo, caro senhor, que o meu nome é Alfredo. Os escaravelhos são assim. Então é que ele ficou arreliado. Olhou-me bem de frente e disse: Álvaro Magalhães, Histórias Pequenas de Bichos Pequenos, 3.ª ed., Ed. ASA, 1990
  • 2. 137 LER ❦ COMPREENDER 1. Lê em voz alta o texto ordenado. 2. Transcreve a história para o teu caderno diário. Assinala claramente os doze parágrafos que a constituem (começa cada parágrafo um ou dois dedos dentro da linha). Entre a primeira e a segunda parte, deixa uma linha de intervalo. 3. Assinala a resposta correcta: O narrador: participa na história que narra; está ausente da história que narra. 4. Explica por que razão o narrador chamou escaranovo ao primeiro escaravelho. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA 1. Indica os elementos essenciais, isto é, o sujeito e o predicado, das frases seguintes: a. Álvaro Magalhães escreveu histórias de bichos pequenos. b. O escaravelho não gostava do seu nome. c. Era muito novo aquele escaravelho. Nota: A consulta da informação apresentada na página 120 poderá ajudar-te a resolver este exercício. ESCREVER 1. Neste livro, Álvaro Magalhães escreve mais histórias sobre animais. Vamos dar-te outro exemplo: Barata Era uma vez uma barata que estava sempre a falar, a falar. Falava por tudo e por nada: era uma fala-barata. Um dia estava à conversa com uma aranha e disse: “Hoje está um dia esplêndido!” Uma formi- ga que ia a passar, comentou: “Ó barata, hoje estás a falar caro!”. Ela não ligou nenhuma. E continuou. A falar barato. 1.1. Explica o significado das expressões “uma fala-barata” e “falar caro”.
  • 3. 139 Texto B O GRILO a. O grilo surge em algumas histórias. Vê se te consegues lembrar de alguma que já tenhas lido ou ouvido contar, em que o grilo seja a personagem principal ou uma personagem secundária. b. Esta é a história de um grilo, contada em verso, à qual retirámos quase todas as formas verbais, que te apresentamos ao lado em desordem. Descobre o lugar a que cada uma pertence. (Atenção: há três formas verbais que se repetem.) Jacinto um grilo numa gaiola uma folha de alface e à espera 5 que o grilo . Mas o grilo não ! a folha de alface cantar por uma folhinha de hera pôs e à espera atirou-a 10 que o grilo apanhou mas o grilo nada! cantasse [2] Nem nem ! desapareceu E o Jacinto sem saber abriu o que de fazer meteu-o 15 a gaiola Trocou e o grilo cá fora. cantava [2] E o grilo contente pegou ao ao quintal chegar na relva deu-lhe 20 e a ficou [2] assim de tal maneira comia que o Jacinto encantado havia na gaiola começou e fora. Eduardo Valente da Fonseca, Cães, Pedras, Paus e Gazelas, 1.ª ed., Ed. Campo das Letras, 1996
  • 4. 144 com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu, até alcançar o tamanho de um boi. Só nessa altura voltou a procurar Graciosa. A vaquinha, porém, olhou-o-com susto: – Meu Deus, um gato boi! 35 O grito dela atraiu os outros animais. Todos o olhavam com horror. Os gatos já não o aceitavam – ele deixara de ser um gato. As vacas fugiam ao vê-lo. Felini, tristíssimo, decidiu então partir para outro país. O mundo era imenso. Em algum lado encontraria quem o aceitasse sem estranheza. José Eduardo Agualusa, Estranhões & Bizarrocos, 1.a ed., Publ. Dom Quixote, 2000 LER ❦ COMPREENDER 1. O que aconteceu ao gato Felini, na adolescência? 2. Quais as consequências desse acontecimento? 3. A mãe de Felini, ao saber a novidade, mostrou-se: indignada; baralhada; admirada; desesperada. 4. Ela guardou segredo sobre o que o filho lhe contou? Justifica a resposta. 5. A atitude dos amigos perante a notícia foi: aceitar a sua opção; fazer troça; dar-lhe coragem; criticar a situação. 6. Como tentava Felini conquistar Graciosa? 7. O seu esforço era recompensado? Justifica com frases do texto. 8. A mãe de Felini estava preocupada. O que fez para tentar que o filho mudasse de opinião? 9. Ele ouviu as palavras da mãe? Tê-las-á interpretado no sentido correc- to? Justifica a tua resposta.
  • 5. 145 10. “(…) e com tal apetite que cresceu, e cresceu, e cresceu (…)” [linha 31] 10.1. Com que intenção se recorreu à repetição nesta frase? 11. Ao procurar de novo Graciosa, esta recebeu-o: com indiferença; assustada; preocupada. 12. Logo no primeiro parágrafo, o narrador começa por afirmar que Felini era um gato com características especiais, sem, no entanto, revelar o que o tornava diferente. Em que momento do conto nos é feita essa revelação? 13. Reflecte sobre esta história e expõe a tua opinião sobre os seguin- tes aspectos: Haverá, nesta história de animais, uma crítica a certos comporta- mentos dos homens? Quais? Consegues dar um exemplo? FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA O verbo (II) Formas nominais Há formas verbais que não exprimem por si nem o modo nem o tempo. São as chamadas formas nominais do verbo: a. infinitivo* * O infinitivo pode aparecer conjugado em pessoa e em Escrever é um prazer para algumas pessoas. número – infinitivo pessoal. Desempenha a função de sujeito, equivalendo a um nome = A escrita b. particípio Ele gritou com uma voz enfurecida. Equivale a um adjectivo = furiosa c. gerúndio** ** Também se designa o gerúndio como uma forma Eles aproximaram-se, chorando. adverbial do verbo. Equivale a um advérbio = tristemente PLIN5-10
  • 6. 149 2. Lê as seguintes afirmações: O rapaz há imenso tempo que olha para o lobo. A atitude das outras crianças contrasta com a do rapaz. Os olhos do rapaz seguem os movimentos do lobo. A jaula do lobo não era agradável. 2.1. Comprova estas afirmações, com palavras do texto. 3. As personagens são o lobo e o rapaz, mas apenas da primeira sabe- mos o que pensa. 3.1. Que sinal de pontuação é usado para assinalar as palavras que reproduzem o seu pensamento? Se as falas da personagem tivessem sido ditas em voz alta, 3.1.1. provavelmente teria sido usado um sinal de pontuação dife- rente. Qual? 3.2. Os pensamentos do lobo revelam: curiosidade; receio; firmeza; tranquilidade; irritação. 4. Este lobo encontra-se enjaulado num jardim zoológico, embora já tenha sido livre. O que permite tirar esta conclusão? 5. Exprime a tua opinião e ouve a dos teus colegas relativamente à existência de jardins zoológicos: parece-te correcto manter animais em cativeiro? OUVIR ❦ FALAR “Um animal não é uma coisa, mas um ser vivo tal como o Homem. Ele tem, assim, direito ao nosso respeito.” Animal, Associação Nortenha de Intervenção no Mundo Animal 1. Tens algum animal doméstico? Se não tens, gostavas de ter? Pensas que um animal doméstico te pode fazer companhia? Que cuidados deve ter quem adopta um animal? 1.1. Em conjunto com os teus colegas, conversem sobre estas ques- tões e elaborem um conjunto de regras que devem estar presen- tes, quando se adopta um animal.
  • 7. 153 gritava-lhe aos ouvidos cucu-cucu, as abelhas precipitavam-se 50 como um esquadrão de aviões, bombardeando-o com seus fer- rões, a águia pegou-lhe na espingarda, atirou-a ao rio, os patos levaram cada qual seu cartucho para bem longe, os milhafres rasgaram-lhe o fato, os coelhos roeram-lhe as botas, as formi- gas faziam-lhe cócegas por todo o corpo. 55 Só o largaram quando caiu por terra, inteiriçado de dor, chorando baba e ranho. (…) Os pássaros voltaram a cantar, as perdizes a trazer flores, as cobras a alisar o chão. 60 No seu lugar, de rastos, o caçador assistiu a toda a patusca- da. E na manhã seguinte, quando conseguiu recobrar forças, lá se esgueirou, envergonhado, maltratado e nu para a povoação. Se ficou em casa a curar as maleitas ou se foi para o hospi- tal é coisa que ninguém sabe na floresta. Mas de qualquer 65 modo deve ter perdido a vontade de lá voltar. Luísa Ducla Soares, Histórias com Bichos, Ed. Livros Horizonte, 1981 LER ❦ COMPREENDER 1. Os animais da mata não conseguiam viver com tranquilidade. Porquê? 2. Quem veio propor uma solução? 3. O que propôs? Com que objectivo? 4. Quem foi o porta-voz? 4.1. O pedido foi apresentado de uma forma: arrogante; simpática; envergonhada. 5. Qual foi a atitude do caçador perante o pedido da bicharada? 6. Qual a consequência da sua resposta? 7. Agora reinava grande azáfama na mata. Transcreve frases que com- provem esta afirmação. 8. Quem veio perturbar este ambiente? De que maneira?
  • 8. 154 9. Todos os animais participaram na vingança ao caçador traidor. Indica o que cada um fez, associando correctamente a coluna da esquerda com a coluna da direita: A águia 1 debicavam-lhe a careca. A raposa 2 silvavam, prendendo-lhe os braços. O lobo 3 gritava-lhe aos ouvidos. Os coelhos 4 mordia-lhe as canelas. Os milhafres 5 mordia-lhe os tornozelos. Os pássaros 6 bombardeavam-no com os seus ferrões. Os patos 7 rasgaram-lhe o fato. O cuco 8 levaram os cartuchos para bem longe. As cobras 9 pegou-lhe na espingarda e atirou-a ao rio. As abelhas 10 faziam-lhe cócegas por todo o corpo. As formigas 11 roeram-lhe as botas. 10. Por fim, a paz foi restabelecida. Transcreve uma frase que compro- ve esta afirmação. 11. Parece-te justo o castigo que o caçador sofreu? Justifica a tua opinião. 12. Apresenta a tua opinião sobre o título do conto. 12.1. Sugere um título diferente. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA Lê as seguintes informações, antes de realizares os exercícios a seguir propostos. O nome (ou substantivo) Os nomes ou substantivos são as palavras com que designamos ou nomeamos algo ou alguém. Há várias subclasses do nome: próprios: designam seres, objectos ou pessoas individualizadas, bem definidas, e escrevem-se com letra inicial maiúscula → Pedro, Tejo, Braga… comuns: referem-se a seres, objectos ou realidades não individuali- zadas → homem, rio, cidade… concretos: designam seres, objectos ou realidades do mundo físi- co, isto é, realidades que são directamente observáveis → caçador, livro, Setúbal… abstractos: designam realidades que não pertencem ao mundo físi- co, isto é, que não podem ser directamente observá- veis (noções, acções, qualidades, estados, sentimen- tos) → justiça, colheita, velhice, alegria…
  • 9. 162 f i que i ❆ a ❆ s abe r ? 1 Lê a seguinte adivinha: Tenho asas, não tenho penas, sou mamífero e sei voar, de dia durmo e descanso, de noite vou passear. (Solução: o morcego) 1.1. Identifica todas as formas verbais. 1.2. À excepção de duas, todas as formas verbais se encontram no mesmo modo, tempo, pessoa e número. Indica-as. 1.3. Indica a conjugação a que pertence cada uma das formas verbais. 1.4. Coloca os verbos (excepto voar e passear) no pretérito imperfeito do indicativo, na primeira pessoa do plural e reescreve a adivinha. 2 Completa a seguinte anedota com as indicações que estão entre parênteses: Um ladrão, antes de se (deitar: infinitivo), (ajoelhar: pretérito perfeito do indicativo) e (rezar: pretérito perfeito do indicativo) a seguinte oração: – Meu Deus, não te (implorar: presente do indicativo) que me (conceder: presente do conjuntivo) riquezas. -me (dizer: imperativo) só onde elas (estar: presente do indicativo) que as (ir: futuro do indicativo) (buscar: infinitivo). 3 Lê a anedota seguinte: Na escola, o professor escolhe um aluno da turma e interroga-o: – Joãozinho, indica uma situação de injustiça. O rapaz pensa um minuto e depois exclama: – Quando o meu pai se engana nos exercícios e depois o pro- fessor me culpa a mim!
  • 10. 163 3.1. Transcreve todos os nomes para o respectivo lugar da grelha (não te esqueças de que um nome pode pertencer a mais do que uma subclasse): Nomes Comuns Próprios Concretos Abstractos Colectivos 4 Reescreve o parágrafo seguinte substituindo os nomes repetidos (em itálico) por outros equivalentes: O refeitório estava cheio de estudantes e professores. O baru- lho era muito, porque todos falavam alto. Para diminuir o barulho, os professores pediram aos estudantes que conversassem em voz baixa, pois era desagradável estar naquele refeitório. 3 5 Resolve estas palavras cruzadas: 4 1 1 2 2 5 3 4 5 Horizontais: 1. Nome comum que designa um animal roedor. 2. Nome colectivo que designa um conjunto de aves. 3. Nome comum que se refere a um móvel onde se guardam coisas. 4. Nome colectivo que designa um conjunto de soldados. 5. Nome abstracto que se refere à sensação produzida pela falta de calor. Verticais: 1. Nome comum que se refere a um adereço que cobre a cabeça. 2. Nome próprio de um país de língua portuguesa. 3. Nome abstracto que designa “falta de saúde”. 4. Nome comum que designa um curso natural de água. 5. Nome próprio de homem. Autocorrecção: páginas 251-252. 6 Assinala com uma cruz (x) o género, o número e o grau de cada um dos nomes indicados: Género Número Grau Nomes masculino feminino singular plural normal aumentativo diminutivo rapazola cadelas garota mocinhos casarões égua mãezinha ricaços