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ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL

Atendimento a pessoas de sexo feminino
ou masculino que sofreu ferimentos e/ou lesões
decorrentes de violência sexual sendo necessária
avaliação médica e/ou especialistas de acordo
com a necessidade, onde obrigatoriamente serão
realizados exames laboratoriais e oferecido
profilaxias para DST/ HIV, hepatite B e
anticoncepção emergencial (caso se aplique).
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Objetivos:

•Assistir, estabilizar e encaminhar
adequadamente a pessoa vítima de violência
sexual;
•Prevenir a disseminação de DST’s em vítimas
de violência sexual;
•Tomar medidas preventivas imediatas para
evitar a concepção resultante de violência sexual;
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Responsáveis:

Médicos
Enfermeiros
Técnicos de enfermagem
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Inspecionar o paciente;
Iniciar com a abertura da ficha de notificação de
violência;
O profissional que recepciona orienta a vítima
ou o responsável acerca o direito (se assim o
desejar) de lavratura do Boletim de Ocorrência.
Obs.: a lavratura do BOP é obrigatória para
menores de 18 anos assim como é compulsório a
notificação ao Conselho Tutelar;
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
O profissional médico avalia as condições gerais
e, se necessário, solicita a intervenção da equipe
médica especializada, assim como de outros
profissionais, faz os pedidos de exames
necessários, prescreve as medicações do
protocolo de do kit de prevenção incluindo a
contracepção de emergência e encaminha caso
julgue necessário;
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Condições para aplicação do “Kit de profilaxia
dos agravos resultantes da violência sexual”:
Leitura e a assinatura conjunta do termo de
esclarecimento e consentimento;
Orientação para uso dos medicamentos;
Obtenção da assinatura de concordância da
pessoa em tomar os medicamentos e realizar o
exame de testagem para HIV.
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Os profissionais de saúde (médicos,
enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos)
que atenderem a pessoa em situação de
violência, devem fazer descrição detalhada do
atendimento em prontuário.
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Acolher adequadamente o paciente vitima de
violência assegurando discrição, sigilo e privacidade
Realizar anamnese;
Lavar as mãos;
Calçar luvas e aguardar para que o médico realize
coleta do material (secreções)
Caso a vitima compareça com as vestes da
ocorrência da violência retirar cuidadosamente, ou
pedir para que a mesma retire as peças de roupa
colocando-a em um saco plástico identificando com
nome e data.
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Não higienizar, nem remover roupas ou secreções antes
da coleta de material para identificação do agressor, a
não ser que haja ameaça à vida
Realizar inspeção física do paciente;
Caso julgue necessário encaminhar paciente para
reparação de danos físicos através de procedimentos
clínicos e/ou cirúrgicos;
Notificar o caso para o Núcleo de Vigilância
Epidemiológica Hospitalar – Ramal 250
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Tão logo quanto haja condições a vítima será
encaminhada para o Centro de Referência DST –
CTA.
Para orientação acerca da possibilidade de
realização da sorologia do agressor sob
consentimento informado do mesmo: HIV (teste
rápido, HCV, HBsAg, VDRL)
Reforçar sobre o compromisso do tempo de
seguimento da vítima – 6 meses, recomendando a
contra-indicação sobre não doar sangue/órgãos,
não engravidar e não amamentar neste período.
ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO
PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL

Em caso de anormalidades não resolvidas,
comunicar a enfermeira da CCIH para adotar as
condutas omissas neste POP.
Exames a serem realizados e solicitados
no primeiro atendimento.
Beta HCG;
Teste Rápido de Sífilis;
Teste Rápido HIV (consentimento);
Sorologias para hepatites;
Esquema A ou ideal
Pesquisa de esperma
Será feita por meio da coleta do conteúdo vaginal e/ou anal, através de swabs. Além
das secreções vaginal e anal, pode-se fazer a coleta de secreções na boca, na pele,
sub-ungueal e, também encaminhar outros materiais contaminados por sêmen que
podem ser periciados, como: calcinha utilizada pela vítima na hora da agressão,
peças de roupas do agressor, assim como preservativos.
Swabs
➢  Devem ser submetidos à secagem, em temperatura ambiente, sem a utilização de
fontes de calor artificial ou exposição ao sol;
➢  Após a secagem, devem ser embalados individualmente em envelope de papel
devidamente identificado, sendo o mesmo anexado à Requisição de Perícias
Laboratoriais;
➢  Devem ser armazenados em geladeira (temperaturas de 2 a 8ºC) por um período
que não ultrapasse 24 horas; passando este período, os swabs devem ser
armazenados em freezer.
Roupas
➢  Devem ser submetidos à secagem, em temperatura ambiente, sem a utilização de
fontes de calor artificial ou exposição ao sol;
➢  Após a secagem, devem ser acondicionadas individualmente em embalagens de
papel;
➢  Podem ser armazenadas à temperatura ambiente.
Preservativos
➢  Devem ser acondicionados em frascos de coleta universal, devidamente

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  • 1. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Atendimento a pessoas de sexo feminino ou masculino que sofreu ferimentos e/ou lesões decorrentes de violência sexual sendo necessária avaliação médica e/ou especialistas de acordo com a necessidade, onde obrigatoriamente serão realizados exames laboratoriais e oferecido profilaxias para DST/ HIV, hepatite B e anticoncepção emergencial (caso se aplique).
  • 2. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Objetivos: •Assistir, estabilizar e encaminhar adequadamente a pessoa vítima de violência sexual; •Prevenir a disseminação de DST’s em vítimas de violência sexual; •Tomar medidas preventivas imediatas para evitar a concepção resultante de violência sexual;
  • 3. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Responsáveis: Médicos Enfermeiros Técnicos de enfermagem
  • 4. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Inspecionar o paciente; Iniciar com a abertura da ficha de notificação de violência; O profissional que recepciona orienta a vítima ou o responsável acerca o direito (se assim o desejar) de lavratura do Boletim de Ocorrência. Obs.: a lavratura do BOP é obrigatória para menores de 18 anos assim como é compulsório a notificação ao Conselho Tutelar;
  • 5. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL O profissional médico avalia as condições gerais e, se necessário, solicita a intervenção da equipe médica especializada, assim como de outros profissionais, faz os pedidos de exames necessários, prescreve as medicações do protocolo de do kit de prevenção incluindo a contracepção de emergência e encaminha caso julgue necessário;
  • 6. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Condições para aplicação do “Kit de profilaxia dos agravos resultantes da violência sexual”: Leitura e a assinatura conjunta do termo de esclarecimento e consentimento; Orientação para uso dos medicamentos; Obtenção da assinatura de concordância da pessoa em tomar os medicamentos e realizar o exame de testagem para HIV.
  • 7. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos) que atenderem a pessoa em situação de violência, devem fazer descrição detalhada do atendimento em prontuário.
  • 8. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Acolher adequadamente o paciente vitima de violência assegurando discrição, sigilo e privacidade Realizar anamnese; Lavar as mãos; Calçar luvas e aguardar para que o médico realize coleta do material (secreções) Caso a vitima compareça com as vestes da ocorrência da violência retirar cuidadosamente, ou pedir para que a mesma retire as peças de roupa colocando-a em um saco plástico identificando com nome e data.
  • 9. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Não higienizar, nem remover roupas ou secreções antes da coleta de material para identificação do agressor, a não ser que haja ameaça à vida Realizar inspeção física do paciente; Caso julgue necessário encaminhar paciente para reparação de danos físicos através de procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos; Notificar o caso para o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar – Ramal 250
  • 10. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Tão logo quanto haja condições a vítima será encaminhada para o Centro de Referência DST – CTA. Para orientação acerca da possibilidade de realização da sorologia do agressor sob consentimento informado do mesmo: HIV (teste rápido, HCV, HBsAg, VDRL) Reforçar sobre o compromisso do tempo de seguimento da vítima – 6 meses, recomendando a contra-indicação sobre não doar sangue/órgãos, não engravidar e não amamentar neste período.
  • 11. ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO PACIENTE VITIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL Em caso de anormalidades não resolvidas, comunicar a enfermeira da CCIH para adotar as condutas omissas neste POP.
  • 12.
  • 13. Exames a serem realizados e solicitados no primeiro atendimento. Beta HCG; Teste Rápido de Sífilis; Teste Rápido HIV (consentimento); Sorologias para hepatites;
  • 14.
  • 15. Esquema A ou ideal
  • 16. Pesquisa de esperma Será feita por meio da coleta do conteúdo vaginal e/ou anal, através de swabs. Além das secreções vaginal e anal, pode-se fazer a coleta de secreções na boca, na pele, sub-ungueal e, também encaminhar outros materiais contaminados por sêmen que podem ser periciados, como: calcinha utilizada pela vítima na hora da agressão, peças de roupas do agressor, assim como preservativos. Swabs ➢  Devem ser submetidos à secagem, em temperatura ambiente, sem a utilização de fontes de calor artificial ou exposição ao sol; ➢  Após a secagem, devem ser embalados individualmente em envelope de papel devidamente identificado, sendo o mesmo anexado à Requisição de Perícias Laboratoriais; ➢  Devem ser armazenados em geladeira (temperaturas de 2 a 8ºC) por um período que não ultrapasse 24 horas; passando este período, os swabs devem ser armazenados em freezer. Roupas ➢  Devem ser submetidos à secagem, em temperatura ambiente, sem a utilização de fontes de calor artificial ou exposição ao sol; ➢  Após a secagem, devem ser acondicionadas individualmente em embalagens de papel; ➢  Podem ser armazenadas à temperatura ambiente. Preservativos ➢  Devem ser acondicionados em frascos de coleta universal, devidamente