1) O documento descreve a economia colonial brasileira, dominada pelo sistema de plantations e produção para exportação sob o monopólio comercial da metrópole. 2) Inclui detalhes sobre a sociedade açucareira, a escravidão e as invasões holandesas no nordeste. 3) A expulsão dos holandeses levou à crise do açúcar com a concorrência das Antilhas.
3. OBSERVAÇÕES:
1) o exclusivo comercial ou monopólio
metropolitano era o elemento
central, assegurando a subordinação da
economia colonial pela metrópole.
2) O sistema colonial proporcionava a ampliação da
acumulação primitiva de capitais nas mãos da
burguesia européia, consolidando o capitalismo
na Europa.
4. COLÔNIAS NO CONTEXTO
MERCANTILISTA
Enquanto colônia de exploração, o Brasil
reproduziu as seguintes características:
- subordinado pelo exclusivo comercial.
- voltado para as demandas do mercado
externo.
- predomínio do TRIPÉ DE SUSTENTAÇÃO:
LATIFÚNDIO MONOCULTURA
INDÍGENA
ESCRAVIDÃO
NEGRA
5. Escravidão indígena: mão de obra
nativa utilizada até meados do século
XVII, mais intensamente em São Vicente e
nas áreas não abastecidas pelo tráfico
negreiro.
Escravidão negra: ajustava-se às
demandas do mercantilismo e, através do
tráfico negreiro, favorecia a ampliação da
acumulação de capitais pela burguesia
européia.
7. O COMPLEXO AÇUCAREIRO ( XVI
/ XVII )
Pré-condições favoráveis( solo, clima, mão-de-
obra,mercado externo )
- Participação flamenga ou holandesa no
TRANSPORTE/ FINANCIAMENTO E
COMERCIALIZAÇÃO
- Agro-manufatura sustentada no tripé e voltada
para o mercado externo
- Pecuária: papel secundário ou subsidiário
- SOCIEDADE PATRIARCAL, MACHISTA E
ESCRAVOCRATA SOCIEDADE DO
ENGENHO.
12. Sistema de Plantation:
Monocultura, produção em
grandes propriedades voltada
para o mercado externo.
Utilização da mão-de-obra
escrava africana
Os engenhos utilizavam a
tração animal, o que favoreceu
o desenvolvimento da
pecuária.
A produção açucareira
desenvolveu-se nas capitanias
de Pernambuco e Bahia.
Os holandeses tinham uma
parceria na distribuição e
refinaria do açúcar no mercado
europeu. Eles chegaram a
financiar, algumas vezes, a
produção, devido a alta
lucratividade do produto.
13.
14.
15. OUTROS PRODUTOS
Suporte para a lavoura canavieira.
GADO (exploração do
interior, couro, tração, carne, leite, pec
uária extensiva, trabalho livre).
FUMO (troca por escravos na África).
DROGAS DO SERTÃO: produtos
extraídos da floresta amazônica com
relativo valor na Europa, tais como
anil, guaraná, salsa, corantes, e
sobretudo o cacau.
Agricultura de subsistência.
16. UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES
HOLANDESAS
União Ibérica (1580 – 1640):
Período em que POR e ESP foram
governados pelos mesmos reis. POR
foi dominada pela ESP.
D. Sebastião (POR) morre em 1578
sem deixar sucessores.
D. Henrique, seu tio já idoso assume o
trono e falece em 1580, também sem
sucessores.
Felipe II, rei da ESP invade o país e
impõe governo conjunto.
D. SEBASTIÃO
FELIPE II
17.
18. Acordo com nobreza portuguesa determina
manutenção de órgãos administrativos
portugueses nas colônias, portanto, internamente
não houve alterações no Brasil.
Tratado de Tordesilhas começa a ser
ultrapassado.
Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em
represália ao governo espanhol.
HOL, um dos inimigos da ESP é impedida de
fazer comércio em qualquer possessão
espanhola.
Comércio do açúcar no BRA que tinha
participação holandesa é atingido.
Holandeses invadem o BRA tentando romper o
19.
20. AS INVASÕES HOLANDESAS
(1624-1654)
Tentativa de romper o
bloqueio econômico
imposto pelo governo
espanhol ao comércio do
açúcar.
1624 – Invasão da BA
(fracasso).
Criação da Companhia das
Índias Ocidentais –
empresa holandesa
responsável por viabilizar
recursos para invadir
novamente o Brasil.
21. Invasão na Bahia (1624-1625)
Companhia das Índias
Ocidentais (W.I.C.)
+
Banco de Amsterdã
Invasão de Salvador (capital do
Brasil)
Holandeses Calvinistas
X
Portugueses católicos
D. Marcos Teixeira
P. Antônio Vieira
1625: Expulsão dos
Holandeses
Padre Antônio Vieira
22. Invasão em Pernambuco (1630-1654)
Características da Administração
de Nassau:
Convivência pacífica
Auxílio financeiro aos Senhores de
Engenho
Governador, Conselho
Público, Conselho Militar
Parlamento consultivo
(Esculápios)
Tolerância religiosa
Higiene Pública e Pontes
Construção de Hospitais
Escolas e Incentivo a cultura
Policultura
Fim da administração de Nassau
(1644)
# Holanda em guerra com a
Inglaterra
# Fim da União Ibérica (D. João IV -
1640)
# Holanda cobra dívidas e aumenta
imposto junto aos senhores de
engenho
Insurreição Pernambucana (1645-
1654): João Fernandes
Vieira
Gravura
neerlandesa
mostrand
o
o cerco a Olinda
em 1630
O Conde Maurício
de Nassau.
23. Maurício de Nassau – governante
holandês responsável pelo controle de
PE e estabelecer um clima amistoso
com os brasileiros.
Modernização e urbanização.
Embelezamento de cidades (com a
vinda de artistas holandeses).
Financiamento para donos de
engenho.
Liberdade de culto.
Demitido em 1644 pela CIA. das
Índias Ocidentais.
MAURÍCIO DE NASSAU
24. Invasão em Pernambuco (1630-1654)
Expulsão – Batalhas:
# Batalha de Guararapes (1648-1649)
# Campina da Taborda (1654)
Paz de Haia (1661)
(Coroa Portuguesa paga dívida
dos senhores de engenho ao
governo holandês)
Conseqüências:
Crise do Açúcar
(Concorrência das Antilhas)
Busca de novo produto para
reorganizar a economia colonial
Fuga de capitais
Perda de Mercados
25. RESULTADOS DA OCUPAÇÃO HOLANDESA
. Arquitetos, médicos, pintores, astrônomos e
teólogos vieram para a colônia.
. Criação de centros de estudos sobre
astronomia, zoologia e pesquisas sobre
doenças tropicais.
. O calvinismo foi declarado religião
oficial, embora fosse tolerada a prática
católica. Num segundo momento, as
comemorações religiosas católicas passaram
a ser permitidas somente em recintos
fechados.
26. . Urbanização de Recife
- Em 1640, com o fim da União Ibérica,
iniciaram-se os conflitos entre holandeses e a
população colonial.
- Em 1645, inicia-se a Insurreição
Pernambucana, a princípio envolvendo os
holandeses e a população colonial.
- Em 1654, as forças luso-pernambucanas
expulsaram os holandeses. A lavoura
canavieira entrou em decadência.
27.
28. Insurreição Pernambucana (1645-1654): movimento
luso-brasileiro que expulsou os holandeses do BRASIL.
Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da
crise do ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem
do BRASIL instalam-se nas Antilhas (América
Central), produzindo lá um açúcar mais barato e de
melhor qualidade que o nosso.
AS ANTILHAS