SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  17
Escola Secundária de Rocha Peixoto
 Curso Tecnológico de
 Desporto
        Psicologia A




                        Trabalho realizado por:
                          Daniel Simões Nº7
                          João Giesteira Nº13
                          Joaquim Correia Nº14
                          Mário Almeida Nº17
                          Marta Mendes Nº19
                               12ºL
Biografia

                    a 15 de Julho de 1902, na Alemanha. Em 1927,

  Erikson

                        , tornando-se a convite de um antigo colega de

  escola,

                          que se distinguia pelo seu estilo muito

  progressivo.

Durante este período da sua vida Erikson começou a relacionar se com a

  família

Freud, muito especialmente com Anna Freud, com quem iniciou
Biografia
Também em 1933 emigrou para os Estados Unidos
   onde
iniciou a prática da psicanálise infantil em Boston,
associando-se à faculdade de medicina de Harvard.
A partir desta altura Erikson começou a preocupar-se
   com
o estudo da forma como o Ego ou a consciência
   operam de
forma criativa em indivíduos considerados sãos.
Em 1936, Erikson abandonou a universidade de
   Harvard
para trabalhar no Instituto de Relações Humanas de
   Yale.
E em 1938 deu inicio aos seus primeiros estudos
   sobre as
Teoria Psicossocial do
                 Desenvolvimento


Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito

estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito
  idades que

decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as
  quatro

primeiras ao período de bebé e de infância, e as três últimas
  aos

anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma
  crise
Teoria Psicossocial do
                   Desenvolvimento
Cada estágio contribui para a formação da personalidade total (princípio
epigenético), sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os
atravessar.
O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante
aquele estágio específico, nesse será mais saliente, mas também nos
posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias no
  anteriores.
A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estágios, e o
entendimento desta é negociado na adolescência evolui e influencia os
últimos três estágios.
Teoria Psicossocial do
               Desenvolvimento

  Erikson perspectivava o desenvolvimento tendo em
                  conta três aspectos:


Processo biológico: organização dos sistemas orgânicos
  que
constituem o corpo;
Processo psíquico: organiza os traços da experiência
individual de síntese do ego;
Processo social: organização cultural e
  interdependência das
pessoas.
Estádios de Desenvolvimento de
            Erikson
          Confiança X Desconfiança (até 1 ano de idade)
     1º
          Autonomia X Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro
     2º   ano)

          Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano)
     3º

     4º   Indústria/Mestria X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos)


          Identidade X Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos)
     5º
          Intimidade X Isolamento (jovem adulto)
     6º

          Produtividade X Estagnação (meia idade)
     7º

          Integridade X Desesperança (velhice)
     8º
Confiança X Desconfiança
                     (até 1 ano de idade)

Durante o primeiro ano de vida a criança é        Vertente Positiva : Se esta
                                                  identificação for positiva, ou seja,
substancialmente dependente das pessoas que       se a mãe corresponder, ele vai
                                                  criar o seu primeiro e bom
cuidam dela, requerendo cuidado quanto à          conceito de si e do mundo
alimentação, higiene, locomoção, aprendizado      (representado pela mãe), o que
                                                  Erikson chama de ritualização da
  de                                              divindade.
palavras e seus significados, bem como
                                                  Vertente Negativa: Se a
estimulação para perceber que existe um mundo     identificação for negativa,
                                                  temos o ritualismo do idolismo,
em movimento ao seu redor.                        ou seja, o culto a um herói,
                                                  onde o bebé acha que nunca
O amadurecimento ocorrerá de forma                vai chegar ao nível da sua mãe,
equilibrada se a criança sentir que tem           que ela é demasiadamente
                                                  capaz e boa, e que ele não se
  segurança                                       identifica assim.
e afecto, adquirindo confiança nas pessoas e no
Autonomia X Vergonha e Dúvida
                 (segundo e terceiro ano)

Neste período a criança passa a ter controle de      Vertente Positiva: A
                                                     ritualização deste estágio é o
suas necessidades fisiológicas e responder por       discernimento , isto é, a criança
                                                     torna-se acertada, julga-se a si
   sua
                                                     e aos outros, diferenciando o
higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia,
                                                     certo do errado e as pessoas
                                                     ditas diferentes.
confiança e liberdade para tentar novas coisas
                                                     Vertente Negativa: o
   sem                                               legalismo, ou seja, quando a
                                                     criança começa a achar que a
medo de errar.
                                                     punição tem que ser aplicada
Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada      incondicionalmente quando
                                                     uma regra não for respeitada. É
desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua          quando a punição vence a
                                                     compaixão; se a criança se
capacidade de ser autónoma, provocando uma           mobiliza com a punição do
                                                     colega que perdeu o controlo
volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência.   de uma regra, ou então sente-
Iniciativa X Culpa
                 (quarto e quinto ano)
Durante este período a criança passa a perceber

as diferenças sexuais, os papéis                  Vertente Positiva:
  desempenhados                                   Formação do senso de
                                                  responsabilidade
por mulheres e homens na sua cultura (conflito

edipiano para Freud) entendendo de forma
                                                   Vertente Negativa: A
diferente o mundo que a cerca.                     personificação , ou seja, a
                                                   criança exagera na fantasia de
Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual,       ter outras personalidades, de
                                                   ser totalmente diferente do que
natural, for reprimida e castigada poderá
                                                   é várias vezes, ela pode se
desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua     tornar compulsiva por esconder
                                                   seu verdadeiro “eu”.
iniciativa de explorar novas situações ou de

buscar novos conhecimentos.
Indústria/Mestria X Inferioridade (dos
            6 aos 11 anos)

Neste período a criança está sendo alfabetizada

e frequentando a escola, o que propicia o              Vertente Positiva:
                                                        A socialização.
convívio com pessoas que não são seus

   familiares,

o que exigirá maior sociabilização, trabalho em
                                                  Vertente Negativa: O
conjunto, cooperatividade, e outras habilidades
                                                  formalismo , ou seja, a
                                                  repetição obsessiva de
necessárias. Caso tenha dificuldades o próprio    formalidades sem sentido
                                                  algum para determinadas
grupo irá criticá-la, passando a viver a          ocasiões, o que empobrece a
                                                  personalidade e prejudica as
inferioridade em vez da construtividade. j        relações sociais da criança.
Identidade X Confusão de
       Papéis (dos 12 aos 18 anos)

O jovem experimenta uma série de desafios que       Vertente Positiva: O
envolve suas atitudes para consigo, com seus        adolescente adquire uma
                                                    identidade pessoal
amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e        psicossocial, isto é, entende a
  a                                                 sua singularidade, o seu
                                                    papel no mundo.
busca de uma carreira e de profissionalização.

Na medida que as pessoas à sua volta ajudam
                                                  Vertente Negativa: Refere os
  na                                              aspectos, sentimentos de
                                                  confusão/difusão de quem ainda
resolução dessas questões desenvolverá o
                                                  não se encontrou a si próprio, não
sentimento de identidade pessoal, caso não        sabe o quer e tem dificuldades em
                                                  fazer opções.
encontre respostas para suas questões pode se

desorganizar,   perdendo     seu    senso    de
  referência.
Intimidade X Isolamento (jovem
                adulto)

Nesta idade o interesse, além de profissional,

gravita em torno da construção de relações         Vertente Positiva: O
profundas e duradouras, podendo vivenciar         descobrir do próprio “eu”

momentos de grande intimidade e entrega

afectiva.                                        Vertente Negativa: O
                                                 isolamento de quem não
Caso ocorra uma decepção a tendência             consegue partilhar afectos
                                                 com intimidade nas relações
será o isolamento temporário ou duradouro.
                                                 privilegiadas.
Produtividade X Estagnação
                  (meia idade)

                                                    Vertente Positiva: É o
Neste período, as pessoas procuram definir          sentimento de
                                                    compromisso social, de
objectivos e motivações para o que querem
                                                    que se tem coisas
produzir nas suas vidas.                            interessantes a passar
                                                    às gerações futuras.
Pode aparecer uma dedicação à sociedade à
   sua
                                                   Vertente Negativa: é a
volta e realização de valiosas contribuições, ou   centralização nos seus
                                                   interesses próprios e
grande preocupação com o conforto físico e         superficiais, o
material.                                          empobrecimento das
                                                   relações interpessoais, ou
                                                   seja, a estagnação.
Integridade X Desespero (velhice)

                                                 Vertente Positiva: A
                                                 virtude a desenvolver
                                                 neste estádio é a
Se o envelhecimento ocorre com sentimento
                                                 sabedoria, a consciência
  de                                             de que, dadas as
                                                 circunstâncias e as
produtividade e valorização do que foi vivido,
                                                 nossas potencialidades,
sem arrependimentos e lamentações sobre          não vivemos em vão.

oportunidades perdidas ou erros cometidos
                                                 Vertente Negativa: Advém
haverá integridade e ganhos, do contrário, um    quando se renega a vida,
                                                 mas se sabe que já não se
sentimento de tempo perdido e                    pode recomeçar uma nova
a impossibilidade de começar de novo trará       existência.

tristeza e desespero.
Conclusões
Com isto, podemos concluir que:

•   cada   estádio      é   atravessado   por   uma   crise
    psicossocial entre uma vertente positiva e uma
    negativa, sendo as duas vertentes necessárias;

•   é essencial sobrepor a vertente negativa;

•   a vertente positiva é essencial ao desenvolvimento,
    pois a forma como cada pessoa enfrenta cada crise
    determina e promove forças para ser bem sucedido no
    estádio seguinte.
Conclusões
A crise psicossocial é o resultado de um conflito entre a vertente

positiva e a vertente negativa.

Como em cada um dos oito estágios o ego passa por uma crise, o

desfecho da crise pode ser positivo ou negativo; se o desfecho for

positivo surge um ego mais forte e estável, enquanto se for um
  desfecho

negativo gera um ego mais fragilizado.

Contenu connexe

Tendances

Teoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial eriksonTeoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial eriksonGeiza F. Barbosa
 
Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento PsicossocialErik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocialmarta12l
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialErikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialpsicologiaazambuja
 
Freud e o Desenvolvimento Psicossexual
Freud e o Desenvolvimento PsicossexualFreud e o Desenvolvimento Psicossexual
Freud e o Desenvolvimento PsicossexualJorge Barbosa
 
Estádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de eriksonEstádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de eriksonmarco14cdc
 
Desenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freudDesenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freudUNESC
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoThiago de Almeida
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoruibraz
 
As teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humanoAs teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humanoBruno Gurué
 
Oito idades do homem
Oito idades do homemOito idades do homem
Oito idades do homemjalvesbts
 
Adolescência e identidade
Adolescência e identidadeAdolescência e identidade
Adolescência e identidadeariadnemonitoria
 
Psicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaPsicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaSinara Duarte
 
Principais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaPrincipais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaViviane Pasqualeto
 
Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)
Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)
Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)Joelson Honoratto
 

Tendances (20)

Teoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial eriksonTeoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial erikson
 
Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento PsicossocialErik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialErikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
 
Freud e o Desenvolvimento Psicossexual
Freud e o Desenvolvimento PsicossexualFreud e o Desenvolvimento Psicossexual
Freud e o Desenvolvimento Psicossexual
 
Estádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de eriksonEstádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de erikson
 
Desenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freudDesenvolvimento psicossexual segundo freud
Desenvolvimento psicossexual segundo freud
 
Desenvolvimento humano
Desenvolvimento humanoDesenvolvimento humano
Desenvolvimento humano
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
Henry wallon
Henry wallonHenry wallon
Henry wallon
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil  Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
As teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humanoAs teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humano
 
Freud e o desenvolvimento
Freud e o desenvolvimentoFreud e o desenvolvimento
Freud e o desenvolvimento
 
Oito idades do homem
Oito idades do homemOito idades do homem
Oito idades do homem
 
Desenvolvimento infância
Desenvolvimento infânciaDesenvolvimento infância
Desenvolvimento infância
 
Adolescência e identidade
Adolescência e identidadeAdolescência e identidade
Adolescência e identidade
 
Psicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaPsicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infância
 
Principais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaPrincipais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescência
 
Jean piaget
Jean piagetJean piaget
Jean piaget
 
Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)
Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)
Estudo sobre o desenvolvimento humano (parte I)
 

Similaire à Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial

Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Jhonny Ribeiro
 
A teoria psicossocial do desenv humano erik erikson
A teoria psicossocial do desenv humano    erik eriksonA teoria psicossocial do desenv humano    erik erikson
A teoria psicossocial do desenv humano erik eriksonFernandaMariaJacinto
 
Eriksoneodesenvolvimentopsicossocial
EriksoneodesenvolvimentopsicossocialEriksoneodesenvolvimentopsicossocial
EriksoneodesenvolvimentopsicossocialAntónio Moreira
 
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptxaula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptxGabrielaCordeiro34
 
Estádios de Erikson
Estádios de Erikson Estádios de Erikson
Estádios de Erikson klismael
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdf
Erikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdfErikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdf
Erikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdfrosemendes2001hotmai
 
Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Kátia Rumbelsperger
 
Estagios da comunicacao e a pnl
Estagios da comunicacao e a pnlEstagios da comunicacao e a pnl
Estagios da comunicacao e a pnlMarina Rosa
 
Referencial curricular volumes 2 e 3
Referencial curricular volumes 2 e 3Referencial curricular volumes 2 e 3
Referencial curricular volumes 2 e 3mgr0708
 
Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2
Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2
Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2williamwmo
 
Adolescencia
AdolescenciaAdolescencia
Adolescenciafc7c0809
 

Similaire à Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial (20)

Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
 
A teoria psicossocial do desenv humano erik erikson
A teoria psicossocial do desenv humano    erik eriksonA teoria psicossocial do desenv humano    erik erikson
A teoria psicossocial do desenv humano erik erikson
 
Desenvolvimento da-criana-6 a 12anos vanessa
Desenvolvimento da-criana-6 a 12anos vanessaDesenvolvimento da-criana-6 a 12anos vanessa
Desenvolvimento da-criana-6 a 12anos vanessa
 
Eriksoneodesenvolvimentopsicossocial
EriksoneodesenvolvimentopsicossocialEriksoneodesenvolvimentopsicossocial
Eriksoneodesenvolvimentopsicossocial
 
Adolescência
Adolescência Adolescência
Adolescência
 
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptxaula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
 
Estádios de Erikson
Estádios de Erikson Estádios de Erikson
Estádios de Erikson
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdf
Erikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdfErikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdf
Erikson e o desenvolvimento psicossocial - UNIFACCAMP.pdf
 
Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1
 
Adolescência
Adolescência  Adolescência
Adolescência
 
Ateoriadeerikson as8idadesdh
Ateoriadeerikson as8idadesdhAteoriadeerikson as8idadesdh
Ateoriadeerikson as8idadesdh
 
Erik Erickson.pptx.pdf
Erik Erickson.pptx.pdfErik Erickson.pptx.pdf
Erik Erickson.pptx.pdf
 
Glossário sofia
Glossário sofiaGlossário sofia
Glossário sofia
 
Educaçao sexual
Educaçao sexualEducaçao sexual
Educaçao sexual
 
Estagios da comunicacao e a pnl
Estagios da comunicacao e a pnlEstagios da comunicacao e a pnl
Estagios da comunicacao e a pnl
 
Referencial curricular volumes 2 e 3
Referencial curricular volumes 2 e 3Referencial curricular volumes 2 e 3
Referencial curricular volumes 2 e 3
 
Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2
Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2
Aula jogo educacao_pelo_movimento_e_desenvolvimento_da_crianca_2
 
RCNEI resumo eixos 2014
RCNEI resumo eixos 2014RCNEI resumo eixos 2014
RCNEI resumo eixos 2014
 
Identidade
IdentidadeIdentidade
Identidade
 
Adolescencia
AdolescenciaAdolescencia
Adolescencia
 

Dernier

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 

Dernier (20)

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 

Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial

  • 1. Escola Secundária de Rocha Peixoto Curso Tecnológico de Desporto Psicologia A Trabalho realizado por: Daniel Simões Nº7 João Giesteira Nº13 Joaquim Correia Nº14 Mário Almeida Nº17 Marta Mendes Nº19 12ºL
  • 2. Biografia a 15 de Julho de 1902, na Alemanha. Em 1927, Erikson , tornando-se a convite de um antigo colega de escola, que se distinguia pelo seu estilo muito progressivo. Durante este período da sua vida Erikson começou a relacionar se com a família Freud, muito especialmente com Anna Freud, com quem iniciou
  • 3. Biografia Também em 1933 emigrou para os Estados Unidos onde iniciou a prática da psicanálise infantil em Boston, associando-se à faculdade de medicina de Harvard. A partir desta altura Erikson começou a preocupar-se com o estudo da forma como o Ego ou a consciência operam de forma criativa em indivíduos considerados sãos. Em 1936, Erikson abandonou a universidade de Harvard para trabalhar no Instituto de Relações Humanas de Yale. E em 1938 deu inicio aos seus primeiros estudos sobre as
  • 4. Teoria Psicossocial do Desenvolvimento Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebé e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise
  • 5. Teoria Psicossocial do Desenvolvimento Cada estágio contribui para a formação da personalidade total (princípio epigenético), sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os atravessar. O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante aquele estágio específico, nesse será mais saliente, mas também nos posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias no anteriores. A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estágios, e o entendimento desta é negociado na adolescência evolui e influencia os últimos três estágios.
  • 6. Teoria Psicossocial do Desenvolvimento Erikson perspectivava o desenvolvimento tendo em conta três aspectos: Processo biológico: organização dos sistemas orgânicos que constituem o corpo; Processo psíquico: organiza os traços da experiência individual de síntese do ego; Processo social: organização cultural e interdependência das pessoas.
  • 7. Estádios de Desenvolvimento de Erikson Confiança X Desconfiança (até 1 ano de idade) 1º Autonomia X Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro 2º ano) Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano) 3º 4º Indústria/Mestria X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos) Identidade X Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos) 5º Intimidade X Isolamento (jovem adulto) 6º Produtividade X Estagnação (meia idade) 7º Integridade X Desesperança (velhice) 8º
  • 8. Confiança X Desconfiança (até 1 ano de idade) Durante o primeiro ano de vida a criança é Vertente Positiva : Se esta identificação for positiva, ou seja, substancialmente dependente das pessoas que se a mãe corresponder, ele vai criar o seu primeiro e bom cuidam dela, requerendo cuidado quanto à conceito de si e do mundo alimentação, higiene, locomoção, aprendizado (representado pela mãe), o que Erikson chama de ritualização da de divindade. palavras e seus significados, bem como Vertente Negativa: Se a estimulação para perceber que existe um mundo identificação for negativa, temos o ritualismo do idolismo, em movimento ao seu redor. ou seja, o culto a um herói, onde o bebé acha que nunca O amadurecimento ocorrerá de forma vai chegar ao nível da sua mãe, equilibrada se a criança sentir que tem que ela é demasiadamente capaz e boa, e que ele não se segurança identifica assim. e afecto, adquirindo confiança nas pessoas e no
  • 9. Autonomia X Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro ano) Neste período a criança passa a ter controle de Vertente Positiva: A ritualização deste estágio é o suas necessidades fisiológicas e responder por discernimento , isto é, a criança torna-se acertada, julga-se a si sua e aos outros, diferenciando o higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, certo do errado e as pessoas ditas diferentes. confiança e liberdade para tentar novas coisas Vertente Negativa: o sem legalismo, ou seja, quando a criança começa a achar que a medo de errar. punição tem que ser aplicada Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada incondicionalmente quando uma regra não for respeitada. É desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua quando a punição vence a compaixão; se a criança se capacidade de ser autónoma, provocando uma mobiliza com a punição do colega que perdeu o controlo volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência. de uma regra, ou então sente-
  • 10. Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano) Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis Vertente Positiva: desempenhados Formação do senso de responsabilidade por mulheres e homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma Vertente Negativa: A diferente o mundo que a cerca. personificação , ou seja, a criança exagera na fantasia de Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, ter outras personalidades, de ser totalmente diferente do que natural, for reprimida e castigada poderá é várias vezes, ela pode se desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua tornar compulsiva por esconder seu verdadeiro “eu”. iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
  • 11. Indústria/Mestria X Inferioridade (dos 6 aos 11 anos) Neste período a criança está sendo alfabetizada e frequentando a escola, o que propicia o Vertente Positiva: A socialização. convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior sociabilização, trabalho em Vertente Negativa: O conjunto, cooperatividade, e outras habilidades formalismo , ou seja, a repetição obsessiva de necessárias. Caso tenha dificuldades o próprio formalidades sem sentido algum para determinadas grupo irá criticá-la, passando a viver a ocasiões, o que empobrece a personalidade e prejudica as inferioridade em vez da construtividade. j relações sociais da criança.
  • 12. Identidade X Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos) O jovem experimenta uma série de desafios que Vertente Positiva: O envolve suas atitudes para consigo, com seus adolescente adquire uma identidade pessoal amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e psicossocial, isto é, entende a a sua singularidade, o seu papel no mundo. busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida que as pessoas à sua volta ajudam Vertente Negativa: Refere os na aspectos, sentimentos de confusão/difusão de quem ainda resolução dessas questões desenvolverá o não se encontrou a si próprio, não sentimento de identidade pessoal, caso não sabe o quer e tem dificuldades em fazer opções. encontre respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo seu senso de referência.
  • 13. Intimidade X Isolamento (jovem adulto) Nesta idade o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações Vertente Positiva: O profundas e duradouras, podendo vivenciar descobrir do próprio “eu” momentos de grande intimidade e entrega afectiva. Vertente Negativa: O isolamento de quem não Caso ocorra uma decepção a tendência consegue partilhar afectos com intimidade nas relações será o isolamento temporário ou duradouro. privilegiadas.
  • 14. Produtividade X Estagnação (meia idade) Vertente Positiva: É o Neste período, as pessoas procuram definir sentimento de compromisso social, de objectivos e motivações para o que querem que se tem coisas produzir nas suas vidas. interessantes a passar às gerações futuras. Pode aparecer uma dedicação à sociedade à sua Vertente Negativa: é a volta e realização de valiosas contribuições, ou centralização nos seus interesses próprios e grande preocupação com o conforto físico e superficiais, o material. empobrecimento das relações interpessoais, ou seja, a estagnação.
  • 15. Integridade X Desespero (velhice) Vertente Positiva: A virtude a desenvolver neste estádio é a Se o envelhecimento ocorre com sentimento sabedoria, a consciência de de que, dadas as circunstâncias e as produtividade e valorização do que foi vivido, nossas potencialidades, sem arrependimentos e lamentações sobre não vivemos em vão. oportunidades perdidas ou erros cometidos Vertente Negativa: Advém haverá integridade e ganhos, do contrário, um quando se renega a vida, mas se sabe que já não se sentimento de tempo perdido e pode recomeçar uma nova a impossibilidade de começar de novo trará existência. tristeza e desespero.
  • 16. Conclusões Com isto, podemos concluir que: • cada estádio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa, sendo as duas vertentes necessárias; • é essencial sobrepor a vertente negativa; • a vertente positiva é essencial ao desenvolvimento, pois a forma como cada pessoa enfrenta cada crise determina e promove forças para ser bem sucedido no estádio seguinte.
  • 17. Conclusões A crise psicossocial é o resultado de um conflito entre a vertente positiva e a vertente negativa. Como em cada um dos oito estágios o ego passa por uma crise, o desfecho da crise pode ser positivo ou negativo; se o desfecho for positivo surge um ego mais forte e estável, enquanto se for um desfecho negativo gera um ego mais fragilizado.