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Materiais e Sistemas Construtivos



Instalações Hidrossanitárias

Instalações de Sistema de Gás

Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios


Materiais e Sistemas Construtivos



INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
Os projetos de instalações prediais precisam ser interligados aos projetos estruturais e as
interferências devem ser analisadas e reduzidas ao mínimo.

Os projetos devem ter um nível de detalhamento que garantam a execução na obra, sem
improvisações.

As instalações prediais de água e esgoto têm como finalidade fazer a distribuição da
água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das águas
servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos
usuários.



Instalações Prediais de Água Fria

A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas:



Distribuição Direta

Os pontos de saída de água serão alimentados diretamente da rede pública, quando houver
pressão suficiente e continuidade no sistema público de abastecimento de água.




Distribuição Indireta
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Esse sistema de distribuição exige o uso de reservatórios de acumulação para atender às
eventuais interrupções de fornecimento ou quando a pressão da rede pública não for suficiente
para elevar a água até o reservatório superior.

A distribuição indireta para ser com ou sem recalque.




Distribuição Indireta, Hidropneumática

Esse processo dispensa o reservatório superior e a distribuição é ascendente, a partir de um
reservatório de aço onde a água fica pressurizada.

Esse reservatório hidropneumático é alimentado por bombeamento a partir do reservatório
inferior. Estes equipamentos requerem manutenção preventiva periódica.




Distribuição Mista
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Trata-se de uma associação dos sistemas direto e indireto, ou seja, parte da edificação tem os
pontos de saída de água alimentados diretamente pela rede pública e parte alimentada pelo
reservatório superior ou hidropneumático.

Cada um dos sistemas apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas pelo
projetista, conforme a realidade local em que esteja trabalhando.




Alimentador predial e ramal predial




Instalações Prediais de Água Fria

NBR 5626:1998. Instalação predial de água fria (ABNT, 1998).



Terminologia

• Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente;

• Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36
do Ministério da Saúde;

• Alimentador predial: tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água
de uso doméstico;
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Materiais e Sistemas Construtivos


• Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos
líquidos e sólidos. Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios,
pias, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras etc.;

• Barrilete: tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de
distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de abastecimento direto, pode
ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à
fonte de abastecimento particular;

• Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais;

• Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e
que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto;

• Dispositivo de prevenção ao refluxo: componente, ou disposição construtiva, destinado a
impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de
abastecimento;

• Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em
geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu
comprimento como em pontos específicos. Inclui também o shaft que é normalmente
entendido como um duto vertical;

• Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de
água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de
fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é
a extremidade à jusante do ramal predial;

• Instalação elevatória: sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação
predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente,
para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de
abastecimento do tipo indireto;

• Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e
outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero,
fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores,
válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira;

• Nível de transbordamento: nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório,
aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao
componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor;

• Plástico sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e
outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero,


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Materiais e Sistemas Construtivos


fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta,
misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas;

• Ponto de utilização da água: extremidade à jusante do sub-ramal a partir de onde a água
fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a
montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se
destina;

• Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais;

• Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a
extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto
onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária;

• Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de
distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos
pontos de utilização;

• Refluxo de água: escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de
qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação
destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como
outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo
de vasos comunicantes;

• Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a
passagem da água. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente
empregam-se registros de gaveta ou de esfera. Em ambos os casos, o registro deve
apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde
está instalado;

• Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão
da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub
ramais;

• Retrossifonagem: refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário
ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser
inferior à atmosférica;

• Separação atmosférica: separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de
utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho
sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização;

• Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização;



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• Tubulação de extravasão: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de
reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento;

• Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir
sua limpeza e manutenção.



Instalações Prediais de Água Quente

O projeto e execução de Instalações Prediais de Água Quente tratam do aquecimento da água
e, para os fins domésticos, normalmente é realizado pelos seguintes sistemas:

Individual - O sistema de aquecimento é individual quando alimenta uma única peça de
utilização. Ex.: chuveiros e torneiras.

Central Privado - O sistema de aquecimento é central privado quando alimenta várias peças
de utilização de um único domicílio. Ex.: aquecedor de acumulação e reservatório de água
quente.

Central Coletivo - O sistema de aquecimento é central coletivo quando alimenta peças de
utilização de vários domicílios ou várias unidades. Ex.: prédio de apartamentos, hotéis,
hospitais, etc.



Exemplos de Conexões:




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Exemplos de Peças Sanitárias:




Sifão - Modelos:




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Cavalete para legação de água (verificar padrão de cada município):




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Barrilete e Caixa d´água:




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Número mínimo de aparelhos sanitários segundo o uso da edificação:




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Diâmetros mínimos dos sub-ramais:




Vazão mínima das peças de utilização:




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Apresentação do Projeto

O projeto de instalações prediais de água fria deve ser composto de plantas baixas de todos
os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), planta de cobertura, locação,
detalhes isométricos, barrilete, memorial descritivo e de cálculo.

Todas as pranchas devem possuir legenda.




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Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

Objetivo Geral

A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os
despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino
adequado.



Objetivos Específicos do Projeto

   -    Permitir rápido escoamento dos esgotos;

   -    Permitir fácil desobstrução das tubulações;

   -    Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações;

   -    Impedir a poluição ambiental, principalmente dos mananciais de água.




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Materiais e Sistemas Construtivos


O despejo de esgoto sanitário poderá ser feito através das seguintes formas:

Direto

O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ou coletor público quando a profundidade do
mesmo não exceder à do coletor público.




Indireto

O esgoto é recolhido em uma elevatória quando a profundidade do coletor predial exceder à
do coletor público e, em seguida, é recalcado para o mesmo.




Principais partes constituintes das Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

RD – Ramal de Descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário.

RE – Ramal de Esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.

CV – coluna de Ventilação: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera.

TQ – Tubo de Queda: tubulação vertical que recebe efluente de subcoletores, ramais de
esgoto e ramis de descarga.

RV – Ramal de Ventilação: Tubulação que liga o esgoto primário à coluna de ventilação.

Desconector: dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e
animais para o interior da edificação (elemento que desconecta o esgoto primário do esgoto
secundário).

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Materiais e Sistemas Construtivos


Esgoto Primário: é a parte da instalação à qual os gases e os animais têm acesso. É a parte
da instalação entre os desconectores e o coletor público, quando há coletor público.

Esgoto Secundário: é a parte da instalação à qual os gases e animais não Têm acesso. São
os aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectores.




Simbologia:




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Materiais e Sistemas Construtivos


Conceitos para Projeto

Águas servidas: são águas que foram usadas para fins higiênicos e que não contêm dejetos.

Águas negras ou imundas: são as águas que contêm dejetos, portanto provenientes de
vasos sanitários.

Águas com gordura: são águas provenientes de pias de cozinha, pias de despejo, e que
contêm gorduras.



Apresentação do Projeto

O projeto de instalações prediais de esgoto sanitário deve ser composto de plantas baixas de
todos os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), locação, detalhes
construtivos, memorial descritivo e de cálculo.

Todas as pranchas devem possuir legenda.




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Legenda:




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Conversões:




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Materiais e Sistemas Construtivos



Instalações Prediais de Águas Pluviais
O esgotamento poderá ser direto ou indireto, da mesma forma que o feito para o esgoto
sanitário, para os coletores públicos de águas pluviais ou sarjetas dos logradouros.

Deverá ser projetado através do menor percurso e consequentemente ser feito no menor
tempo possível.

O esgotamento das águas pluviais deverá ser independente do de esgoto sanitário,
eliminando assim a possibilidade de penetração de gases ao interior das edificações.

Além das normas, as instalações prediais de águas pluviais são regidas também pelos
Códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda livre das águas dos telhados
das edificações, bem como em terrenos vizinhos.



Esquema Geral das instalações Hidrossanitárias:




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Materiais e Sistemas Construtivos



Uso consciente da água
Escala do usuário:

-       Consciência do fato;

-       Reuso de água;

-       Captação de águas pluviais;

-       Uso de terminais eficazes (metais sanitários com controle de vazão, sensores de
presença, fechamento automático, etc.).




Equipamentos responsáveis pela filtragem final da água pluvial na Catedral da Igreja Universal, em Santos (SP).




Água: Sistemas de Aproveitamento e Reuso

Para ser viabilizado, o sistema de reutilização de água não potável em edificações deve
atender certas exigências como fornecer água previamente tratada para uso em irrigação de
jardins, lavagem de pisos, veículos e roupas, descargas em bacias sanitárias, refrigeração e
sistema de ar-condicionado.

Esses dados podem ser verificados conforme os graus de classificação das águas de reuso.

Dentre as águas que podem ser reaproveitadas a principal é a água cinza proveniente do uso
doméstico em edificações com exceção dos efluentes gerados pelas pias de cozinha e bacias
sanitárias - consideradas águas negras.

A água cinza é originada de efluentes de banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar
roupas em residências, entre outros.
Um sistema comumente utilizado é o aproveitamento de águas pluviais, além do reuso de
águas, sejam provenientes de drenagem, subterrâneas ou mesmo das concessionárias.
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Materiais e Sistemas Construtivos


Segundo dados do manual "Conservação e Reuso de Água em Edificações", a concessionária
de água pode fornecer uma água de reuso oriunda do tratamento do esgoto público da cidade
recomendada exclusivamente para fins específicos, não potáveis, em ambientes externos.




Dosadoras para desbacterização e tratamento químico da água de chuva.




Sites relacionados
ANA (Agência Nacional de Águas), www.ana.gov.br
CIRRA (Centro Internacional de Referência em Reuso de Água), www.uso.br/cirra
SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo),
www.sindusconsp.br


Leia Mais
Sistema de Reuso das Águas Cinzas.

Téchne nº 98 de maio de 2005 e Téchne nº 101 de agosto de 2005.
Conservação e Reuso da Água em Edificações.

Agência Nacional de Águas, Fiesp, Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, SindusCon-SP, Comasp. São Paulo, 152 págs. (o livro está disponível para
download no site www.sindusconsp.com.br).




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Materiais e Sistemas Construtivos



Instalações Prediais de Gás
O GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) é
obtido a partir da destilação de petróleo,
sendo formado basicamente pela mistura
de propano e butano, em proporções
variáveis.

O emprego do GLP nos domicílio é grande,
visto que em muitas cidades brasileiras
ainda não dispõe de gás combustível
canalizado nas ruas, sendo necessária a
instalação domiciliar com recipientes que
armazenam o GLP.

Recipientes para armazenagem do GLP =
bujões ou cilindros de aço com
características padronizadas por normas da
ABNT.

O Sistema de Gás deverá fazer parte do
Projeto de Prevenção e Auxílio ao
Combate a Incêndios.



Instalações Prediais de Gás

A instalação predial do GLP pode ser individual, onde cada domicílio possui seus recipientes
ou por distribuição central, com um medidor de consumo para cada domicílio.

Os bujões ou cilindros de gás devem ficar localizados em áreas externas, reservadas para
essa finalidade. Devem estar abrigados e ter ventilação permanente.




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Materiais e Sistemas Construtivos



Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios
A distribuição da água para combate a incêndios poderá ser feita através de reservatório
elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo.

No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e quando o reservatório for
subterrâneo, por recalque de acionamento automático.

As instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndios são regidas por Norma da
ABNT, por Decreto Municipal e por critérios do Grupamento de incêndios de cada localidade,
chamadas Instruções Técnicas (ver http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/).



Projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios

O projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios deve
determinar as medidas de segurança contra incêndio.

Para efeito de determinação dos níveis de exigências do sistema de segurança contra
incêndio, as edificações devem ser classificadas em função da ocupação, da localização
e da carga de fogo.

O projeto deve determinar o posicionamento e tipo de extintores, da sinalização de
emergência, contemplando placas informativas, iluminação de emergência, alarme sonoro e
visual, portas corta-fogo e sistema de hidrantes e sprinkler (chuveiros automáticos) caso seja
necessário.

O projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios deve ser
compatibilizado com os demais projetos de instalações prediais.




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Convenções:




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Materiais e Sistemas Construtivos



BIBLIOGRAFIA
BORGES, R. S. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias e de Gás. Editora
Pini: 1992, 4ª Edição.

CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Livros Técnicos e Científicos Editora:
1995, 5ª Edição.

MACINTYRE, A.J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Guanabara, 1990.

BORGES, A. C. Práticas das pequenas construções. São Paulo: Editora Edgard Blücher,
1981, vol. 1 e 2.




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  • 1. Materiais e Sistemas Construtivos Instalações Hidrossanitárias Instalações de Sistema de Gás Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios Materiais e Sistemas Construtivos INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Os projetos de instalações prediais precisam ser interligados aos projetos estruturais e as interferências devem ser analisadas e reduzidas ao mínimo. Os projetos devem ter um nível de detalhamento que garantam a execução na obra, sem improvisações. As instalações prediais de água e esgoto têm como finalidade fazer a distribuição da água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das águas servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos usuários. Instalações Prediais de Água Fria A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas: Distribuição Direta Os pontos de saída de água serão alimentados diretamente da rede pública, quando houver pressão suficiente e continuidade no sistema público de abastecimento de água. Distribuição Indireta UniFIAM-FAAM 2011 1
  • 2. Materiais e Sistemas Construtivos Esse sistema de distribuição exige o uso de reservatórios de acumulação para atender às eventuais interrupções de fornecimento ou quando a pressão da rede pública não for suficiente para elevar a água até o reservatório superior. A distribuição indireta para ser com ou sem recalque. Distribuição Indireta, Hidropneumática Esse processo dispensa o reservatório superior e a distribuição é ascendente, a partir de um reservatório de aço onde a água fica pressurizada. Esse reservatório hidropneumático é alimentado por bombeamento a partir do reservatório inferior. Estes equipamentos requerem manutenção preventiva periódica. Distribuição Mista UniFIAM-FAAM 2011 2
  • 3. Materiais e Sistemas Construtivos Trata-se de uma associação dos sistemas direto e indireto, ou seja, parte da edificação tem os pontos de saída de água alimentados diretamente pela rede pública e parte alimentada pelo reservatório superior ou hidropneumático. Cada um dos sistemas apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas pelo projetista, conforme a realidade local em que esteja trabalhando. Alimentador predial e ramal predial Instalações Prediais de Água Fria NBR 5626:1998. Instalação predial de água fria (ABNT, 1998). Terminologia • Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente; • Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde; • Alimentador predial: tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico; UniFIAM-FAAM 2011 3
  • 4. Materiais e Sistemas Construtivos • Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras etc.; • Barrilete: tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular; • Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais; • Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto; • Dispositivo de prevenção ao refluxo: componente, ou disposição construtiva, destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento; • Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos específicos. Inclui também o shaft que é normalmente entendido como um duto vertical; • Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade à jusante do ramal predial; • Instalação elevatória: sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto; • Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira; • Nível de transbordamento: nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor; • Plástico sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero, UniFIAM-FAAM 2011 4
  • 5. Materiais e Sistemas Construtivos fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas; • Ponto de utilização da água: extremidade à jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina; • Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais; • Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária; • Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização; • Refluxo de água: escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes; • Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente empregam-se registros de gaveta ou de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado; • Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub ramais; • Retrossifonagem: refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica; • Separação atmosférica: separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização; • Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização; UniFIAM-FAAM 2011 5
  • 6. Materiais e Sistemas Construtivos • Tubulação de extravasão: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento; • Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir sua limpeza e manutenção. Instalações Prediais de Água Quente O projeto e execução de Instalações Prediais de Água Quente tratam do aquecimento da água e, para os fins domésticos, normalmente é realizado pelos seguintes sistemas: Individual - O sistema de aquecimento é individual quando alimenta uma única peça de utilização. Ex.: chuveiros e torneiras. Central Privado - O sistema de aquecimento é central privado quando alimenta várias peças de utilização de um único domicílio. Ex.: aquecedor de acumulação e reservatório de água quente. Central Coletivo - O sistema de aquecimento é central coletivo quando alimenta peças de utilização de vários domicílios ou várias unidades. Ex.: prédio de apartamentos, hotéis, hospitais, etc. Exemplos de Conexões: UniFIAM-FAAM 2011 6
  • 7. Materiais e Sistemas Construtivos UniFIAM-FAAM 2011 7
  • 8. Materiais e Sistemas Construtivos Exemplos de Peças Sanitárias: Sifão - Modelos: UniFIAM-FAAM 2011 8
  • 9. Materiais e Sistemas Construtivos Cavalete para legação de água (verificar padrão de cada município): UniFIAM-FAAM 2011 9
  • 10. Materiais e Sistemas Construtivos Barrilete e Caixa d´água: UniFIAM-FAAM 2011 10
  • 11. Materiais e Sistemas Construtivos Número mínimo de aparelhos sanitários segundo o uso da edificação: UniFIAM-FAAM 2011 11
  • 12. Materiais e Sistemas Construtivos Diâmetros mínimos dos sub-ramais: Vazão mínima das peças de utilização: UniFIAM-FAAM 2011 12
  • 13. Materiais e Sistemas Construtivos Apresentação do Projeto O projeto de instalações prediais de água fria deve ser composto de plantas baixas de todos os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), planta de cobertura, locação, detalhes isométricos, barrilete, memorial descritivo e de cálculo. Todas as pranchas devem possuir legenda. UniFIAM-FAAM 2011 13
  • 14. Materiais e Sistemas Construtivos Instalações Prediais de Esgoto Sanitário Objetivo Geral A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino adequado. Objetivos Específicos do Projeto - Permitir rápido escoamento dos esgotos; - Permitir fácil desobstrução das tubulações; - Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações; - Impedir a poluição ambiental, principalmente dos mananciais de água. UniFIAM-FAAM 2011 14
  • 15. Materiais e Sistemas Construtivos O despejo de esgoto sanitário poderá ser feito através das seguintes formas: Direto O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ou coletor público quando a profundidade do mesmo não exceder à do coletor público. Indireto O esgoto é recolhido em uma elevatória quando a profundidade do coletor predial exceder à do coletor público e, em seguida, é recalcado para o mesmo. Principais partes constituintes das Instalações Prediais de Esgoto Sanitário RD – Ramal de Descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário. RE – Ramal de Esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga. CV – coluna de Ventilação: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera. TQ – Tubo de Queda: tubulação vertical que recebe efluente de subcoletores, ramais de esgoto e ramis de descarga. RV – Ramal de Ventilação: Tubulação que liga o esgoto primário à coluna de ventilação. Desconector: dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais para o interior da edificação (elemento que desconecta o esgoto primário do esgoto secundário). UniFIAM-FAAM 2011 15
  • 16. Materiais e Sistemas Construtivos Esgoto Primário: é a parte da instalação à qual os gases e os animais têm acesso. É a parte da instalação entre os desconectores e o coletor público, quando há coletor público. Esgoto Secundário: é a parte da instalação à qual os gases e animais não Têm acesso. São os aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectores. Simbologia: UniFIAM-FAAM 2011 16
  • 17. Materiais e Sistemas Construtivos Conceitos para Projeto Águas servidas: são águas que foram usadas para fins higiênicos e que não contêm dejetos. Águas negras ou imundas: são as águas que contêm dejetos, portanto provenientes de vasos sanitários. Águas com gordura: são águas provenientes de pias de cozinha, pias de despejo, e que contêm gorduras. Apresentação do Projeto O projeto de instalações prediais de esgoto sanitário deve ser composto de plantas baixas de todos os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), locação, detalhes construtivos, memorial descritivo e de cálculo. Todas as pranchas devem possuir legenda. UniFIAM-FAAM 2011 17
  • 18. Materiais e Sistemas Construtivos Legenda: UniFIAM-FAAM 2011 18
  • 19. Materiais e Sistemas Construtivos Conversões: UniFIAM-FAAM 2011 19
  • 20. Materiais e Sistemas Construtivos Instalações Prediais de Águas Pluviais O esgotamento poderá ser direto ou indireto, da mesma forma que o feito para o esgoto sanitário, para os coletores públicos de águas pluviais ou sarjetas dos logradouros. Deverá ser projetado através do menor percurso e consequentemente ser feito no menor tempo possível. O esgotamento das águas pluviais deverá ser independente do de esgoto sanitário, eliminando assim a possibilidade de penetração de gases ao interior das edificações. Além das normas, as instalações prediais de águas pluviais são regidas também pelos Códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda livre das águas dos telhados das edificações, bem como em terrenos vizinhos. Esquema Geral das instalações Hidrossanitárias: UniFIAM-FAAM 2011 20
  • 21. Materiais e Sistemas Construtivos Uso consciente da água Escala do usuário: - Consciência do fato; - Reuso de água; - Captação de águas pluviais; - Uso de terminais eficazes (metais sanitários com controle de vazão, sensores de presença, fechamento automático, etc.). Equipamentos responsáveis pela filtragem final da água pluvial na Catedral da Igreja Universal, em Santos (SP). Água: Sistemas de Aproveitamento e Reuso Para ser viabilizado, o sistema de reutilização de água não potável em edificações deve atender certas exigências como fornecer água previamente tratada para uso em irrigação de jardins, lavagem de pisos, veículos e roupas, descargas em bacias sanitárias, refrigeração e sistema de ar-condicionado. Esses dados podem ser verificados conforme os graus de classificação das águas de reuso. Dentre as águas que podem ser reaproveitadas a principal é a água cinza proveniente do uso doméstico em edificações com exceção dos efluentes gerados pelas pias de cozinha e bacias sanitárias - consideradas águas negras. A água cinza é originada de efluentes de banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar roupas em residências, entre outros. Um sistema comumente utilizado é o aproveitamento de águas pluviais, além do reuso de águas, sejam provenientes de drenagem, subterrâneas ou mesmo das concessionárias. UniFIAM-FAAM 2011 21
  • 22. Materiais e Sistemas Construtivos Segundo dados do manual "Conservação e Reuso de Água em Edificações", a concessionária de água pode fornecer uma água de reuso oriunda do tratamento do esgoto público da cidade recomendada exclusivamente para fins específicos, não potáveis, em ambientes externos. Dosadoras para desbacterização e tratamento químico da água de chuva. Sites relacionados ANA (Agência Nacional de Águas), www.ana.gov.br CIRRA (Centro Internacional de Referência em Reuso de Água), www.uso.br/cirra SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), www.sindusconsp.br Leia Mais Sistema de Reuso das Águas Cinzas. Téchne nº 98 de maio de 2005 e Téchne nº 101 de agosto de 2005. Conservação e Reuso da Água em Edificações. Agência Nacional de Águas, Fiesp, Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, SindusCon-SP, Comasp. São Paulo, 152 págs. (o livro está disponível para download no site www.sindusconsp.com.br). UniFIAM-FAAM 2011 22
  • 23. Materiais e Sistemas Construtivos Instalações Prediais de Gás O GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) é obtido a partir da destilação de petróleo, sendo formado basicamente pela mistura de propano e butano, em proporções variáveis. O emprego do GLP nos domicílio é grande, visto que em muitas cidades brasileiras ainda não dispõe de gás combustível canalizado nas ruas, sendo necessária a instalação domiciliar com recipientes que armazenam o GLP. Recipientes para armazenagem do GLP = bujões ou cilindros de aço com características padronizadas por normas da ABNT. O Sistema de Gás deverá fazer parte do Projeto de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios. Instalações Prediais de Gás A instalação predial do GLP pode ser individual, onde cada domicílio possui seus recipientes ou por distribuição central, com um medidor de consumo para cada domicílio. Os bujões ou cilindros de gás devem ficar localizados em áreas externas, reservadas para essa finalidade. Devem estar abrigados e ter ventilação permanente. UniFIAM-FAAM 2011 23
  • 24. Materiais e Sistemas Construtivos Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios A distribuição da água para combate a incêndios poderá ser feita através de reservatório elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo. No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e quando o reservatório for subterrâneo, por recalque de acionamento automático. As instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndios são regidas por Norma da ABNT, por Decreto Municipal e por critérios do Grupamento de incêndios de cada localidade, chamadas Instruções Técnicas (ver http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/). Projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios O projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios deve determinar as medidas de segurança contra incêndio. Para efeito de determinação dos níveis de exigências do sistema de segurança contra incêndio, as edificações devem ser classificadas em função da ocupação, da localização e da carga de fogo. O projeto deve determinar o posicionamento e tipo de extintores, da sinalização de emergência, contemplando placas informativas, iluminação de emergência, alarme sonoro e visual, portas corta-fogo e sistema de hidrantes e sprinkler (chuveiros automáticos) caso seja necessário. O projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios deve ser compatibilizado com os demais projetos de instalações prediais. UniFIAM-FAAM 2011 24
  • 25. Materiais e Sistemas Construtivos UniFIAM-FAAM 2011 25
  • 26. Materiais e Sistemas Construtivos Convenções: UniFIAM-FAAM 2011 26
  • 27. Materiais e Sistemas Construtivos BIBLIOGRAFIA BORGES, R. S. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias e de Gás. Editora Pini: 1992, 4ª Edição. CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Livros Técnicos e Científicos Editora: 1995, 5ª Edição. MACINTYRE, A.J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Guanabara, 1990. BORGES, A. C. Práticas das pequenas construções. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1981, vol. 1 e 2. UniFIAM-FAAM 2011 27