4. ARCOS DO TRIUNFO: a construção de arcos era costume romano de
construir monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as
vitórias militares romanas, representadas nos Alto-relevos dos arcos,
onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos
dos vencidos.
Existem vários arcos espalhados pelo mundo: Arco do Triunfo em
Paris – FR; Arco de Constantino - Roma ; Arco de Sétimo Severo
Roma; Arco de Bruxelas; Arco de Pyongyang ( capital Norte
Coreana) etc.
• Arco de Tito: de 81 d. C., estão representadas cenas
como a tomada de Jerusalém; numa das cenas entre os
despojos da batalha figura um candelabro judaico de
sete braços, “o menorah”, entre outros objetos sagrados.
Neste monumento, comemorativo das vitórias de Tito, a
ilusão do movimento é muito bem percebida, pelos
detalhes das figuras.
6. Arco do Triunfo em Paris
- Construído a pedido de
Napoleão Bonaparte. (1810
a 1836 )
Arco de
Pyongyang ( capital
Norte Coreana)
7. TEMA
Militarismo: Demonstração de grandeza, força e
poder.
CARACTERÍSTICAS
• Imitação dos Gregos: Arquitetura e Religião
• Escultura: aliada à Arquitetura, eqüestres, militares
generais de guerra.
• Arquitetura: Austera, Inovação tecnológica com o
aparecimento da abóbadas ou cúpulas e arcos.
• Religião: Politeísta, os mesmos deuses dos gregos,
apenas mudaram os nomes. Início do Cristianismo.
8. Arquitetura
• Busca do útil imediato, da função do edifício e não
da forma. Senso de realismo;
• Monumentalidade, grandeza material, realçando a
idéia de força, energia;
• Predomínio do caráter sobre a beleza;
• Tipo: vias urbanas de comunicação, templos,
Basílica, teatro, anfiteatro, termas, aquedutos,
monumentos decorativos e casas.
10. Maquete - Urbanização da cidade
Vias de Acesso Radiais
convergindo para um único
ponto central: Centro de Roma
11. Estrada romana de
Setúbal
Miliario XXIX na
Via Nova em
Estrada romana de Pompéia, antiga Campo do Gerês,
Cidade italiana destruída pelo Vesúvio, Terras de Bouro
( Portugal)
após ser recuperada nas escavações
17. Aqueduto Romano – Segóvia - Espanha ( séc. I a.C)
Foi construído com blocos de granito que não estão ligados por qualquer tipo de argamassa. Tem
818 metros de comprimento, 170 arcos e atinge a altura de 29 metros na praça de Azoguejo.
20. Eram tão imensas que tinham 11 hectares e ali os romanos se
banhavam, conversavam, liam e namoravam
Os romanos tinham um sistema próprio para esquentar a água e
distribuir o calor para as várias salas e piscinas. Chamado hipocausto,
o método consistia em uma fornalha que esquentava o ar e o
espalhava pelos espaços ocos das paredes e subsolos. As águas eram
aquecidas em calderões e espalhadas por bombas e canos de
chumbo.
21. Possui a narrativa histórica
dos feitos do Imperador em
baixos-relevos no fuste. Foi
Coluna de Trajano erguida por ordem do
Altura: 30m Senado para comemorar a
vitória de Trajano sobre os
dácios e os partos.
23. O Circo Romano
Era uma das instalações lúdicas mais importantes das cidades da Roma
Antiga. Junto com o Teatro e o Anfeteatro forma a trilogia de instalações de
cultura e divertimentos da época.
Era uma arena comprida e alargada, e a maior das instalações destinadas
a divertir o povo, com remates circulares nos extremos.
24. Coliseu Romano – Anfiteatro para jogos e batalhas de gladiadores
40.000 pessoas sentadas e 5.000 em pé.
25.
26. BASÍLICA
A princípio destinada a operações comerciais e a atos
judiciários (Fórum da cidade), a basílica servia para
reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos.
Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a
designar uma igreja com certos privilégios. A
basílica apresenta uma característica
inconfundível: a planta retangular, (de quatro a
cinco mil metros) dividida em várias colunatas.
Alguns exemplos: a basílica Julia, iniciada no
governo de Júlio César, foi concluída no Império
de Otávio Augusto. E a basílica de São Pedro no
vaticano.
28. A Casa
Romana
Plebeus: Homens livres, dedicados
ao comércio e agricultura.
29. Domus
Casa dos Clientes
Eram homens livres que se
associavam aos patrícios,
prestando-lhes diversos serviços
pessoais em troca de auxílio
econômico e proteção social.
Constituíam ponto de apoio da
denominação política e militar
dos patrícios.
30. Vila Urbana
Casa dos Patrícios:
Cidadãos
romanos.Proprietários e
terras, rebanhos e escravos.
Desempenhavam altas
funções públicas no exército,
na religião na justiça e na
administração.
37. 1º Estilo: Cantaria e Incrustação
Consiste em dar Idéia de placas de
Mármore recobrindo as paredes de
uma sala com uma camada de
gesso pintado.
Nome derivado de crustae, placas
pétreas de revestimento simulando
blocos de pedra e suas cores e
texturas para a decoração de
residências em toda volta do
Mediterrâneo, gerando interessantes
efeitos ilusionísticos
Afresco da Villa de
Fannius Synistor
em Boscoreale. Metropolitan
Museum of Art
38. 2º Estilo: Arquitetônico
Afresco da Villa dos Mistérios, Pompéia
Uma janela Aberta: Os artistas
criavam essa ilusão, começaram então
a pintar painéis por onde eram vistas
paisagens com animais, aves e
pessoas, formando um grande mural;
Uso de perspectiva e de frisos
geométricos
39. 3º Estilo: Ornamental
Representações
fiéis da realidade e
valorização da
delicadeza dos
pequenos detalhes
Casa de
Lucretius Fronto,
Pompéia. Terceiro
Estilo tardio
4º Estilo: Eclético
Bodas de Cores mais vivas
Zéfiro e Cloris, simulando uma
Casa de Naviglio, tapeçaria ou
Pompéia Cenário de
teatro
40. Fim do Império Romano
Por volta do século III, o Império Romano passava por uma grande
crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os
gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exercito
romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de
escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma
proporção, caía o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a
cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber soldo,
deixavam as obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos,
estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império.
Após o ano 395 d.C., com a morte do imperador Teodósio I o império foi
definitivamente dividido em : Império Romano do Ocidente, com capital
em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital
em Constantinopla.
Em 476 d.C., o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por
diversos povos bárbaros. Foi o fim da Antiguidade e início de uma nova
época chamada de Idade Média.
41. Principais causas da decadência:
• Crise econômica: a economia baseada no latifúndio escravista
entrou em decadência com o fim das conquistas, pois tornou-se difícil e cara a
aquisição de escravos. Muitos trabalhadores livres e até escravos foram fixados
como colonos nas grandes propriedades.
• Descontentamento com os altos impostos:
para sustentar o grande número de funcionários e militares, necessários em território
tão extenso, era preciso muito dinheiro, que era arrecadado do povo. Esse mesmo
dinheiro também sustentava o luxo e a corrupção dos governantes.
• O quase desaparecimento da moeda
romana: como a produção diminuiu, faltavam produtos para vender; assim,
as importações aumentaram e, em consequência, grande quantidade de moeda saía
e não voltava.
42. • Desorganização política e militar: a disputa pelo
poder, a corrupção e o descuido com a administração eram constantes. Cada
exército obedecia mais a seu general do que ao imperador. Além disso, o
assassinato de imperadores era frequente.
• As invasões dos bárbaros: inicialmente, eles penetraram
no território do exército. No século IV, grupos armados de bárbaros foram vencendo
os romanos, até derrotá-los definitivamente em 476.