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UMA PROPOSTA DE ADOÇÃO DO PRONTUÁRIO
ELETRÔNICO PESSOAL: INTEGRANDO SISTEMAS
MÉDICOS AO GOOGLE HEALTH
Graduando: Matheus Cardoso de A Silva.
Orientador: Kellyton Brito.
UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana.
Curso: Engenharia de Computação
Disciplina: Trabalho de conclusão de curso
{matheus.mcas, kellyton.brito} @gmail.com
Sumário
• Introdução;
• Google Health;
• Projeto;
• Resultados obtidos;• Resultados obtidos;
• Considerações finais;
• Referências.
2
INTRODUÇÃO
3
Introdução
• Desafio para a área de saúde: gerenciar registros
pessoais de saúde;
• Historicamente estes registros são feitos em papel ;
• O prontuário médico (MASSAD; MARIN; NETO,• O prontuário médico (MASSAD; MARIN; NETO,
2003):
– É o principal elo entre o fato clínico do paciente e o
profissional da saúde;
– Registrar a memória dos fatos clínicos;
4
Prontuário médico em papel
• Problemas decorrentes
(MASSAD; MARIN; NETO,
2003) :
– Diversidade de
informações, profissionais
e conhecimentos médicos;e conhecimentos médicos;
– Impossibilidade de acessar
e integrar dados;
– Visão fragmentada da
evolução dos problemas de
saúde;
– Perda, duplicatas,
envelhecimento, grandes
volumes de documentos;
5
Figura 1: Exemplo de uma pilha de prontuários médicos
Prontuário médico eletrônico (PME)
• O prontuário médico
eletrônico (DICK, STEEN,
DETMER, 1997):
– Repositório eletrônico de
informações relacionadas ao
estado de saúde de um
indivíduo;
– Manutenção registros que
reúnem toda a vida do
indivíduo;
– Criação de bases de dados
contendo informações
clínicas e administrativas
agregadas;
– Disposição de serviços
auxiliares (sistema de alertas,
bases de conhecimento); 6
Figura 2: Transição do prontuário em papel para o PME
Prontuário médico eletrônico (PME)
• Problemas não solucionados:
– Fragmentação interna é sanada, mas e a externa?
– O histórico do paciente ainda é fragmentado;
7
Figura 3: Cenário atual do PME
Prontuário eletrônico pessoal (PEP)
• O PEP (GARETS; DAVIS, 2006):
– Representa compartilhar informações médicas
entre as partes interessadas (paciente, instituições
e profissionais da saúde);
– Possibilita que as informações do paciente– Possibilita que as informações do paciente
estejam acessíveis, independente da modalidade
ou do local do atendimento
• Principal característica: possui informações
inseridas pelo indivíduo (KWAK, 2005; TANG
et al., 2006);
8
Prontuário eletrônico pessoal (PEP)
9
Figura 4: Cenário geral de interação entre PEP e PME
PEP: benefícios e desafios
• O sucesso do PEP depende do envolvimento do
paciente (KOHN; CORRIGAN; DONALDSON, 2001);
• Partindo dessa premissa o PEP pode oferecer ao
indivíduo os seguintes benefícios (ENDSLEY et al.,indivíduo os seguintes benefícios (ENDSLEY et al.,
2006) :
– Monitoramento contínuo de seu estado de saúde;
– Comunicação com profissionais de saúde;
– Segurança;
– Aumento da qualidade e da entrega dos tratamentos;
– Proteção aos dados de saúde;
11
PEP: benefícios e desafios
• Contudo o PEP apresenta dois grandes
problemas (ENDSLEY et al., 2006) :
– Precisão dos dados;
– Privacidade;– Privacidade;
12
PEP: questões éticas e legais
• Preservação do sigilo e da privacidade;
• Deficiência nacional:
– Não existe lei específica sobre a privacidade e a
confidencialidade da informação em saúde,
armazenada ou transmitida por meios eletrônicosarmazenada ou transmitida por meios eletrônicos
(JUNIOR et al., 2004);
• Cenário internacional do PEP:
– Canadá (Infoway);
– Austrália (HealthConnect);
– Inglaterra (NCRS);
13
PEP: questões éticas e legais
• Preservação do sigilo e da privacidade;
• Deficiência nacional:
– Não existe lei específica sobre a privacidade e a
confidencialidade da informação em saúde,
armazenada ou transmitida por meios eletrônicosarmazenada ou transmitida por meios eletrônicos
(JUNIOR et al., 2004);
• Cenário internacional do PEP:
– Canadá (Infoway);
– Austrália (HealthConnect);
– Inglaterra (NCRS);
14
Objetivos do trabalho
• Possibilitar a centralização do prontuário do
paciente;
• Criar um protótipo que comunique um sistema
real de uma instituição de saúde com um serviçoreal de uma instituição de saúde com um serviço
existente de prontuário eletrônico pessoal;
• Disponibilizar o prontuário do paciente através
da internet às partes interessadas;
• Testar, validar e documentar o protótipo de
integração junto à empresa parceira;
15
Etapas do projeto
• Revisão bibliográfica
• Metodologia
1. Escolha do serviço de PEP;
2. Estudo de viabilidade sobre o Google Health;2. Estudo de viabilidade sobre o Google Health;
3. Prova de conceito;
4. Arquitetura do GH;
5. Definição do escopo;
16
Etapas do projeto
• Desenvolvimento da aplicação
1. Requisitos;
2. Contexto e processos;
3. Arquitetura;3. Arquitetura;
4. Desenvolvimento da aplicação;
5. Testes;
• Escrita.
17
GOOGLE HEALTH
18
Sistemas disponíveis de PME e PEP
• Brasil:
– PME
• INCOR
• iDoctor
• Atuação de empresas no ramo:• Atuação de empresas no ramo:
– Medicware Sistemas;
– Mv Sistemas;
– PEP: ???
• Mundo:
– PME/PEP: Infoway, HealthConnect, NCRS;
– PEP: Google Health (GH) e MS HealthVault (HV).
19
Google Health vs. MS HealthVault
(Peters et at. ,2009)
• Usabilidade: Google Health
– Fácil inserção das informações médicas;
– HealthVault: interface confusa, jargões médicos e
inconsistências dos dados;
• Utilidade: Google Health• Utilidade: Google Health
– Facilidade de uso;
– Integração com drogas;
• Segurança, privacidade e confiança: Google Health
– Forma como os termos de uso e de privacidade foram
apresentados e a clareza destes termos;
• Avaliação geral: Google Health
20
O Google Health (GH)
• Principais recursos:
– Alimentação do prontuário;
– Importação de registros médicos;
– Rastreamento;– Rastreamento;
– Referências a conhecimentos médicos;
– Compartilhamento;
21
PROJETO
39
Empresa parceira: Medicware
Sistemas
• Desenvolvimento de
software para o
mercado de saúde do
Brasil;
• Definição do escopo;
• Soluções atuais:
– SmartClin;
– SmartLab;
– SmartDoctor;
– SmartHealth;
40
Figura 9: Logomarca Medicware Sistemas¹
¹http://www.medicware.com.br/
Contexto
• Cenário atual
41
Figura 10: Cenário atual de solicitação de exames via web
Contexto
• Cenário da proposta
42
Figura 11: Cenário da proposta deste trabalho
RESULTADOS OBTIDOS
52
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames:
53
Figura 16: Tela inicia de testes da aplicação.
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames
54
Figura 17: Documento XML de testes.
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
55Figura 18: Tela de login do serviço do GH
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
56
Figura 19: Tela de autorização do GH
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
57
Figura 20: Mensagem de sucesso do envio dos exames
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
58
Figura 21: Tela inicial do GH
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
59
Figura 22: Quadro de notícias do GH
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
60
Figura 22: Conteúdo de uma notícia do GH
Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
61
Figura 23: Quadro de resultados de exames do GH
Resultados obtidos
• Envio de informações de resultados de exames
para o GH;
• Gerenciamento de autorização do usuário e
autenticação automática com o GH;autenticação automática com o GH;
• Filtragem do envio informações para o GH;
• Verificação de consistência de informações;
• Independência de sistemas externos;
62
Resultados obtidos
• Dificuldades encontradas:
– Problemas com registro de domínio com Google;
– Disponibilidade de tempo da empresa parceira
para validar o protótipo em ambiente depara validar o protótipo em ambiente de
simulação;
63
Resultados obtidos
Integrando sistemas médicosIntegrando sistemas médicos
64
65
Figura 24:
Resultados de
exames Vitalab
66
Figura 25: Friso dos dados de usuário e senha
Resultados obtidos
• Integrando sistemas médicos
67
Figura 26: Tela inicial do site do Vitalab
Resultados obtidos
• Integrando sistemas médicos
68
Figura 27: Tela inicial do site do Vitalab
Resultados obtidos
• Integrando sistemas médicos
69
Figura 28: Tela de autenticação com usuário do Vitalab
Resultados obtidos
• Integrando sistemas médicos
70
Figura 29: Tela de resgate de exames laboratoriais Vitalab
Resultados obtidos
• Integrando sistemas médicos
71
Figura 30: Tela de resgate de exames laboratoriais Vitalab
CONSIDERAÇÕES FINAIS
72
Considerações finais
• O prontuário médico em papel não supre as
necessidades da sociedade moderna;
• O PME ultrapassa as limitações do prontuário
em papel, mas restringe-se a cada instituição;em papel, mas restringe-se a cada instituição;
• O PEP surge como uma solução para a
limitação da interoperabilidade do PME;
• Promove o maior controle à pessoas de seus
dados de saúde;
73
Contribuições
• Revisão dos conceitos relacionados ao
registros eletrônicos de saúde no Brasil e no
mundo;
• Desenvolvimento de um protótipo de• Desenvolvimento de um protótipo de
integração entre um sistema de PME e de PEP
existentes;
• Produção de documentação sobre o processo
da pesquisa e desenvolvimento da aplicação.
74
Trabalhos futuros
• Teste da aplicação em ambiente de produção;
• Expansão das informações suportadas pela
aplicação;
• Generalização do formato XML;• Generalização do formato XML;
75
Referências
• DICK, R.; STEEN, E.; DETMER, D. The computer-based patient record: an essential
technology for health care. [S.l.]: National Academy Press Washington, 1997.
• ENDSLEY, S. et al. An introduction to personal health records. Family Practice
Management, THE AMERICAN ACADEMY OF FAMILY PHYSICIANS, v. 13, n. 5, p. 57,
2006.
• FEITOZA, F. D. P. iDOCTOR. Disponível em: http://www.fmt.am.gov.br/idoctor.htm.
Acesso em: 12 ago. 2009.
• GARETS, D.; DAVIS, M. Electronic medical records vs. electronic health records: Yes,• GARETS, D.; DAVIS, M. Electronic medical records vs. electronic health records: Yes,
there is a difference. HIMSS Analytics White Paper. 2006.
• GOOGLE. Google Health. Disponível em: <https://www.google.com/health>.
Acesso em: 25 ago. 2009.
• JALAL-KARIM, A.; BALACHANDRAN, W. The national strategies for Electronic Health
Record in three developed countries: General status. 2008. 132–138 p.
• KURAITIS, V. A First Comparison of Google Health and MS HealthVault. mar. 2008.
E-CareManagement blog. Disponível em: <http://e-caremanagement.com/a-first-
comparisonof-google-health-and-ms-healthvault/>. Acesso em: 05 ago. 2009.
76
Referências
• JUNIOR, G. F. et al. Validade do Prontuário Médico Eletrônico Como Prova Jurídica.
2004.
• MASSAD, E.; MARIN, H.; NETO, R. A. O prontuário eletrônico do paciente na
assistência,informação e conhecimento médico. São Paulo: USP: H. de F. Marin,
2003. 213 p.
• MARTINS, A.; SAUKAS, E.; ZANARDO, J. SCAI: Sistema de Controle de Acesso para
os Requisitos da Saúde. 2004.
• PETERS, K. et al. Usability Guidance for Improving the User Interface and Adoption• PETERS, K. et al. Usability Guidance for Improving the User Interface and Adoption
of Online Personal Health Records. 2009. Disponível em:
<http://www.usercentric.com>. Acesso em: 25 ago. 2009.
• SITTIG, D. Advantages of Computer-Based Medical Records. 1999.
• STOLTZ, C. Microsoft Health vs. Google Health. march 2008. The Washington Post.
Disponível em: <
http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2008/03/10/AR2008031
001532.html >. Acesso em: 05 ago. 2009.
• TANG, P. et al. Personal health records: Definitions, benefits, and strategies for
overcoming barriers to adoption. Journal of the American Medical Informatics
Association, American Medical Informatics Association, v. 13, n. 2, p. 121, 2006.
77

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UMA PROPOSTA DE ADOÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PESSOAL: INTEGRANDO SISTEMAS MÉDICOS AO GOOGLE HEALTH

  • 1. UMA PROPOSTA DE ADOÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PESSOAL: INTEGRANDO SISTEMAS MÉDICOS AO GOOGLE HEALTH Graduando: Matheus Cardoso de A Silva. Orientador: Kellyton Brito. UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana. Curso: Engenharia de Computação Disciplina: Trabalho de conclusão de curso {matheus.mcas, kellyton.brito} @gmail.com
  • 2. Sumário • Introdução; • Google Health; • Projeto; • Resultados obtidos;• Resultados obtidos; • Considerações finais; • Referências. 2
  • 4. Introdução • Desafio para a área de saúde: gerenciar registros pessoais de saúde; • Historicamente estes registros são feitos em papel ; • O prontuário médico (MASSAD; MARIN; NETO,• O prontuário médico (MASSAD; MARIN; NETO, 2003): – É o principal elo entre o fato clínico do paciente e o profissional da saúde; – Registrar a memória dos fatos clínicos; 4
  • 5. Prontuário médico em papel • Problemas decorrentes (MASSAD; MARIN; NETO, 2003) : – Diversidade de informações, profissionais e conhecimentos médicos;e conhecimentos médicos; – Impossibilidade de acessar e integrar dados; – Visão fragmentada da evolução dos problemas de saúde; – Perda, duplicatas, envelhecimento, grandes volumes de documentos; 5 Figura 1: Exemplo de uma pilha de prontuários médicos
  • 6. Prontuário médico eletrônico (PME) • O prontuário médico eletrônico (DICK, STEEN, DETMER, 1997): – Repositório eletrônico de informações relacionadas ao estado de saúde de um indivíduo; – Manutenção registros que reúnem toda a vida do indivíduo; – Criação de bases de dados contendo informações clínicas e administrativas agregadas; – Disposição de serviços auxiliares (sistema de alertas, bases de conhecimento); 6 Figura 2: Transição do prontuário em papel para o PME
  • 7. Prontuário médico eletrônico (PME) • Problemas não solucionados: – Fragmentação interna é sanada, mas e a externa? – O histórico do paciente ainda é fragmentado; 7 Figura 3: Cenário atual do PME
  • 8. Prontuário eletrônico pessoal (PEP) • O PEP (GARETS; DAVIS, 2006): – Representa compartilhar informações médicas entre as partes interessadas (paciente, instituições e profissionais da saúde); – Possibilita que as informações do paciente– Possibilita que as informações do paciente estejam acessíveis, independente da modalidade ou do local do atendimento • Principal característica: possui informações inseridas pelo indivíduo (KWAK, 2005; TANG et al., 2006); 8
  • 9. Prontuário eletrônico pessoal (PEP) 9 Figura 4: Cenário geral de interação entre PEP e PME
  • 10. PEP: benefícios e desafios • O sucesso do PEP depende do envolvimento do paciente (KOHN; CORRIGAN; DONALDSON, 2001); • Partindo dessa premissa o PEP pode oferecer ao indivíduo os seguintes benefícios (ENDSLEY et al.,indivíduo os seguintes benefícios (ENDSLEY et al., 2006) : – Monitoramento contínuo de seu estado de saúde; – Comunicação com profissionais de saúde; – Segurança; – Aumento da qualidade e da entrega dos tratamentos; – Proteção aos dados de saúde; 11
  • 11. PEP: benefícios e desafios • Contudo o PEP apresenta dois grandes problemas (ENDSLEY et al., 2006) : – Precisão dos dados; – Privacidade;– Privacidade; 12
  • 12. PEP: questões éticas e legais • Preservação do sigilo e da privacidade; • Deficiência nacional: – Não existe lei específica sobre a privacidade e a confidencialidade da informação em saúde, armazenada ou transmitida por meios eletrônicosarmazenada ou transmitida por meios eletrônicos (JUNIOR et al., 2004); • Cenário internacional do PEP: – Canadá (Infoway); – Austrália (HealthConnect); – Inglaterra (NCRS); 13
  • 13. PEP: questões éticas e legais • Preservação do sigilo e da privacidade; • Deficiência nacional: – Não existe lei específica sobre a privacidade e a confidencialidade da informação em saúde, armazenada ou transmitida por meios eletrônicosarmazenada ou transmitida por meios eletrônicos (JUNIOR et al., 2004); • Cenário internacional do PEP: – Canadá (Infoway); – Austrália (HealthConnect); – Inglaterra (NCRS); 14
  • 14. Objetivos do trabalho • Possibilitar a centralização do prontuário do paciente; • Criar um protótipo que comunique um sistema real de uma instituição de saúde com um serviçoreal de uma instituição de saúde com um serviço existente de prontuário eletrônico pessoal; • Disponibilizar o prontuário do paciente através da internet às partes interessadas; • Testar, validar e documentar o protótipo de integração junto à empresa parceira; 15
  • 15. Etapas do projeto • Revisão bibliográfica • Metodologia 1. Escolha do serviço de PEP; 2. Estudo de viabilidade sobre o Google Health;2. Estudo de viabilidade sobre o Google Health; 3. Prova de conceito; 4. Arquitetura do GH; 5. Definição do escopo; 16
  • 16. Etapas do projeto • Desenvolvimento da aplicação 1. Requisitos; 2. Contexto e processos; 3. Arquitetura;3. Arquitetura; 4. Desenvolvimento da aplicação; 5. Testes; • Escrita. 17
  • 18. Sistemas disponíveis de PME e PEP • Brasil: – PME • INCOR • iDoctor • Atuação de empresas no ramo:• Atuação de empresas no ramo: – Medicware Sistemas; – Mv Sistemas; – PEP: ??? • Mundo: – PME/PEP: Infoway, HealthConnect, NCRS; – PEP: Google Health (GH) e MS HealthVault (HV). 19
  • 19. Google Health vs. MS HealthVault (Peters et at. ,2009) • Usabilidade: Google Health – Fácil inserção das informações médicas; – HealthVault: interface confusa, jargões médicos e inconsistências dos dados; • Utilidade: Google Health• Utilidade: Google Health – Facilidade de uso; – Integração com drogas; • Segurança, privacidade e confiança: Google Health – Forma como os termos de uso e de privacidade foram apresentados e a clareza destes termos; • Avaliação geral: Google Health 20
  • 20. O Google Health (GH) • Principais recursos: – Alimentação do prontuário; – Importação de registros médicos; – Rastreamento;– Rastreamento; – Referências a conhecimentos médicos; – Compartilhamento; 21
  • 22. Empresa parceira: Medicware Sistemas • Desenvolvimento de software para o mercado de saúde do Brasil; • Definição do escopo; • Soluções atuais: – SmartClin; – SmartLab; – SmartDoctor; – SmartHealth; 40 Figura 9: Logomarca Medicware Sistemas¹ ¹http://www.medicware.com.br/
  • 23. Contexto • Cenário atual 41 Figura 10: Cenário atual de solicitação de exames via web
  • 24. Contexto • Cenário da proposta 42 Figura 11: Cenário da proposta deste trabalho
  • 26. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames: 53 Figura 16: Tela inicia de testes da aplicação.
  • 27. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames 54 Figura 17: Documento XML de testes.
  • 28. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 55Figura 18: Tela de login do serviço do GH
  • 29. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 56 Figura 19: Tela de autorização do GH
  • 30. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 57 Figura 20: Mensagem de sucesso do envio dos exames
  • 31. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 58 Figura 21: Tela inicial do GH
  • 32. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 59 Figura 22: Quadro de notícias do GH
  • 33. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 60 Figura 22: Conteúdo de uma notícia do GH
  • 34. Resultados obtidos • Envio de resultados de exames (primeiro uso): 61 Figura 23: Quadro de resultados de exames do GH
  • 35. Resultados obtidos • Envio de informações de resultados de exames para o GH; • Gerenciamento de autorização do usuário e autenticação automática com o GH;autenticação automática com o GH; • Filtragem do envio informações para o GH; • Verificação de consistência de informações; • Independência de sistemas externos; 62
  • 36. Resultados obtidos • Dificuldades encontradas: – Problemas com registro de domínio com Google; – Disponibilidade de tempo da empresa parceira para validar o protótipo em ambiente depara validar o protótipo em ambiente de simulação; 63
  • 37. Resultados obtidos Integrando sistemas médicosIntegrando sistemas médicos 64
  • 39. 66 Figura 25: Friso dos dados de usuário e senha
  • 40. Resultados obtidos • Integrando sistemas médicos 67 Figura 26: Tela inicial do site do Vitalab
  • 41. Resultados obtidos • Integrando sistemas médicos 68 Figura 27: Tela inicial do site do Vitalab
  • 42. Resultados obtidos • Integrando sistemas médicos 69 Figura 28: Tela de autenticação com usuário do Vitalab
  • 43. Resultados obtidos • Integrando sistemas médicos 70 Figura 29: Tela de resgate de exames laboratoriais Vitalab
  • 44. Resultados obtidos • Integrando sistemas médicos 71 Figura 30: Tela de resgate de exames laboratoriais Vitalab
  • 46. Considerações finais • O prontuário médico em papel não supre as necessidades da sociedade moderna; • O PME ultrapassa as limitações do prontuário em papel, mas restringe-se a cada instituição;em papel, mas restringe-se a cada instituição; • O PEP surge como uma solução para a limitação da interoperabilidade do PME; • Promove o maior controle à pessoas de seus dados de saúde; 73
  • 47. Contribuições • Revisão dos conceitos relacionados ao registros eletrônicos de saúde no Brasil e no mundo; • Desenvolvimento de um protótipo de• Desenvolvimento de um protótipo de integração entre um sistema de PME e de PEP existentes; • Produção de documentação sobre o processo da pesquisa e desenvolvimento da aplicação. 74
  • 48. Trabalhos futuros • Teste da aplicação em ambiente de produção; • Expansão das informações suportadas pela aplicação; • Generalização do formato XML;• Generalização do formato XML; 75
  • 49. Referências • DICK, R.; STEEN, E.; DETMER, D. The computer-based patient record: an essential technology for health care. [S.l.]: National Academy Press Washington, 1997. • ENDSLEY, S. et al. An introduction to personal health records. Family Practice Management, THE AMERICAN ACADEMY OF FAMILY PHYSICIANS, v. 13, n. 5, p. 57, 2006. • FEITOZA, F. D. P. iDOCTOR. Disponível em: http://www.fmt.am.gov.br/idoctor.htm. Acesso em: 12 ago. 2009. • GARETS, D.; DAVIS, M. Electronic medical records vs. electronic health records: Yes,• GARETS, D.; DAVIS, M. Electronic medical records vs. electronic health records: Yes, there is a difference. HIMSS Analytics White Paper. 2006. • GOOGLE. Google Health. Disponível em: <https://www.google.com/health>. Acesso em: 25 ago. 2009. • JALAL-KARIM, A.; BALACHANDRAN, W. The national strategies for Electronic Health Record in three developed countries: General status. 2008. 132–138 p. • KURAITIS, V. A First Comparison of Google Health and MS HealthVault. mar. 2008. E-CareManagement blog. Disponível em: <http://e-caremanagement.com/a-first- comparisonof-google-health-and-ms-healthvault/>. Acesso em: 05 ago. 2009. 76
  • 50. Referências • JUNIOR, G. F. et al. Validade do Prontuário Médico Eletrônico Como Prova Jurídica. 2004. • MASSAD, E.; MARIN, H.; NETO, R. A. O prontuário eletrônico do paciente na assistência,informação e conhecimento médico. São Paulo: USP: H. de F. Marin, 2003. 213 p. • MARTINS, A.; SAUKAS, E.; ZANARDO, J. SCAI: Sistema de Controle de Acesso para os Requisitos da Saúde. 2004. • PETERS, K. et al. Usability Guidance for Improving the User Interface and Adoption• PETERS, K. et al. Usability Guidance for Improving the User Interface and Adoption of Online Personal Health Records. 2009. Disponível em: <http://www.usercentric.com>. Acesso em: 25 ago. 2009. • SITTIG, D. Advantages of Computer-Based Medical Records. 1999. • STOLTZ, C. Microsoft Health vs. Google Health. march 2008. The Washington Post. Disponível em: < http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2008/03/10/AR2008031 001532.html >. Acesso em: 05 ago. 2009. • TANG, P. et al. Personal health records: Definitions, benefits, and strategies for overcoming barriers to adoption. Journal of the American Medical Informatics Association, American Medical Informatics Association, v. 13, n. 2, p. 121, 2006. 77