- O documento propõe a integração de sistemas médicos com o serviço Google Health para disponibilizar o prontuário eletrônico pessoal do paciente online. Foi desenvolvido um protótipo que envia resultados de exames médicos do sistema da empresa parceira Medicware para o Google Health. O protótipo mostrou-se funcional e demonstrou a viabilidade da integração proposta.
UMA PROPOSTA DE ADOÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PESSOAL: INTEGRANDO SISTEMAS MÉDICOS AO GOOGLE HEALTH
1. UMA PROPOSTA DE ADOÇÃO DO PRONTUÁRIO
ELETRÔNICO PESSOAL: INTEGRANDO SISTEMAS
MÉDICOS AO GOOGLE HEALTH
Graduando: Matheus Cardoso de A Silva.
Orientador: Kellyton Brito.
UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana.
Curso: Engenharia de Computação
Disciplina: Trabalho de conclusão de curso
{matheus.mcas, kellyton.brito} @gmail.com
4. Introdução
• Desafio para a área de saúde: gerenciar registros
pessoais de saúde;
• Historicamente estes registros são feitos em papel ;
• O prontuário médico (MASSAD; MARIN; NETO,• O prontuário médico (MASSAD; MARIN; NETO,
2003):
– É o principal elo entre o fato clínico do paciente e o
profissional da saúde;
– Registrar a memória dos fatos clínicos;
4
5. Prontuário médico em papel
• Problemas decorrentes
(MASSAD; MARIN; NETO,
2003) :
– Diversidade de
informações, profissionais
e conhecimentos médicos;e conhecimentos médicos;
– Impossibilidade de acessar
e integrar dados;
– Visão fragmentada da
evolução dos problemas de
saúde;
– Perda, duplicatas,
envelhecimento, grandes
volumes de documentos;
5
Figura 1: Exemplo de uma pilha de prontuários médicos
6. Prontuário médico eletrônico (PME)
• O prontuário médico
eletrônico (DICK, STEEN,
DETMER, 1997):
– Repositório eletrônico de
informações relacionadas ao
estado de saúde de um
indivíduo;
– Manutenção registros que
reúnem toda a vida do
indivíduo;
– Criação de bases de dados
contendo informações
clínicas e administrativas
agregadas;
– Disposição de serviços
auxiliares (sistema de alertas,
bases de conhecimento); 6
Figura 2: Transição do prontuário em papel para o PME
7. Prontuário médico eletrônico (PME)
• Problemas não solucionados:
– Fragmentação interna é sanada, mas e a externa?
– O histórico do paciente ainda é fragmentado;
7
Figura 3: Cenário atual do PME
8. Prontuário eletrônico pessoal (PEP)
• O PEP (GARETS; DAVIS, 2006):
– Representa compartilhar informações médicas
entre as partes interessadas (paciente, instituições
e profissionais da saúde);
– Possibilita que as informações do paciente– Possibilita que as informações do paciente
estejam acessíveis, independente da modalidade
ou do local do atendimento
• Principal característica: possui informações
inseridas pelo indivíduo (KWAK, 2005; TANG
et al., 2006);
8
10. PEP: benefícios e desafios
• O sucesso do PEP depende do envolvimento do
paciente (KOHN; CORRIGAN; DONALDSON, 2001);
• Partindo dessa premissa o PEP pode oferecer ao
indivíduo os seguintes benefícios (ENDSLEY et al.,indivíduo os seguintes benefícios (ENDSLEY et al.,
2006) :
– Monitoramento contínuo de seu estado de saúde;
– Comunicação com profissionais de saúde;
– Segurança;
– Aumento da qualidade e da entrega dos tratamentos;
– Proteção aos dados de saúde;
11
11. PEP: benefícios e desafios
• Contudo o PEP apresenta dois grandes
problemas (ENDSLEY et al., 2006) :
– Precisão dos dados;
– Privacidade;– Privacidade;
12
12. PEP: questões éticas e legais
• Preservação do sigilo e da privacidade;
• Deficiência nacional:
– Não existe lei específica sobre a privacidade e a
confidencialidade da informação em saúde,
armazenada ou transmitida por meios eletrônicosarmazenada ou transmitida por meios eletrônicos
(JUNIOR et al., 2004);
• Cenário internacional do PEP:
– Canadá (Infoway);
– Austrália (HealthConnect);
– Inglaterra (NCRS);
13
13. PEP: questões éticas e legais
• Preservação do sigilo e da privacidade;
• Deficiência nacional:
– Não existe lei específica sobre a privacidade e a
confidencialidade da informação em saúde,
armazenada ou transmitida por meios eletrônicosarmazenada ou transmitida por meios eletrônicos
(JUNIOR et al., 2004);
• Cenário internacional do PEP:
– Canadá (Infoway);
– Austrália (HealthConnect);
– Inglaterra (NCRS);
14
14. Objetivos do trabalho
• Possibilitar a centralização do prontuário do
paciente;
• Criar um protótipo que comunique um sistema
real de uma instituição de saúde com um serviçoreal de uma instituição de saúde com um serviço
existente de prontuário eletrônico pessoal;
• Disponibilizar o prontuário do paciente através
da internet às partes interessadas;
• Testar, validar e documentar o protótipo de
integração junto à empresa parceira;
15
15. Etapas do projeto
• Revisão bibliográfica
• Metodologia
1. Escolha do serviço de PEP;
2. Estudo de viabilidade sobre o Google Health;2. Estudo de viabilidade sobre o Google Health;
3. Prova de conceito;
4. Arquitetura do GH;
5. Definição do escopo;
16
16. Etapas do projeto
• Desenvolvimento da aplicação
1. Requisitos;
2. Contexto e processos;
3. Arquitetura;3. Arquitetura;
4. Desenvolvimento da aplicação;
5. Testes;
• Escrita.
17
18. Sistemas disponíveis de PME e PEP
• Brasil:
– PME
• INCOR
• iDoctor
• Atuação de empresas no ramo:• Atuação de empresas no ramo:
– Medicware Sistemas;
– Mv Sistemas;
– PEP: ???
• Mundo:
– PME/PEP: Infoway, HealthConnect, NCRS;
– PEP: Google Health (GH) e MS HealthVault (HV).
19
19. Google Health vs. MS HealthVault
(Peters et at. ,2009)
• Usabilidade: Google Health
– Fácil inserção das informações médicas;
– HealthVault: interface confusa, jargões médicos e
inconsistências dos dados;
• Utilidade: Google Health• Utilidade: Google Health
– Facilidade de uso;
– Integração com drogas;
• Segurança, privacidade e confiança: Google Health
– Forma como os termos de uso e de privacidade foram
apresentados e a clareza destes termos;
• Avaliação geral: Google Health
20
20. O Google Health (GH)
• Principais recursos:
– Alimentação do prontuário;
– Importação de registros médicos;
– Rastreamento;– Rastreamento;
– Referências a conhecimentos médicos;
– Compartilhamento;
21
22. Empresa parceira: Medicware
Sistemas
• Desenvolvimento de
software para o
mercado de saúde do
Brasil;
• Definição do escopo;
• Soluções atuais:
– SmartClin;
– SmartLab;
– SmartDoctor;
– SmartHealth;
40
Figura 9: Logomarca Medicware Sistemas¹
¹http://www.medicware.com.br/
32. Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
59
Figura 22: Quadro de notícias do GH
33. Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
60
Figura 22: Conteúdo de uma notícia do GH
34. Resultados obtidos
• Envio de resultados de exames (primeiro uso):
61
Figura 23: Quadro de resultados de exames do GH
35. Resultados obtidos
• Envio de informações de resultados de exames
para o GH;
• Gerenciamento de autorização do usuário e
autenticação automática com o GH;autenticação automática com o GH;
• Filtragem do envio informações para o GH;
• Verificação de consistência de informações;
• Independência de sistemas externos;
62
36. Resultados obtidos
• Dificuldades encontradas:
– Problemas com registro de domínio com Google;
– Disponibilidade de tempo da empresa parceira
para validar o protótipo em ambiente depara validar o protótipo em ambiente de
simulação;
63
46. Considerações finais
• O prontuário médico em papel não supre as
necessidades da sociedade moderna;
• O PME ultrapassa as limitações do prontuário
em papel, mas restringe-se a cada instituição;em papel, mas restringe-se a cada instituição;
• O PEP surge como uma solução para a
limitação da interoperabilidade do PME;
• Promove o maior controle à pessoas de seus
dados de saúde;
73
47. Contribuições
• Revisão dos conceitos relacionados ao
registros eletrônicos de saúde no Brasil e no
mundo;
• Desenvolvimento de um protótipo de• Desenvolvimento de um protótipo de
integração entre um sistema de PME e de PEP
existentes;
• Produção de documentação sobre o processo
da pesquisa e desenvolvimento da aplicação.
74
48. Trabalhos futuros
• Teste da aplicação em ambiente de produção;
• Expansão das informações suportadas pela
aplicação;
• Generalização do formato XML;• Generalização do formato XML;
75
49. Referências
• DICK, R.; STEEN, E.; DETMER, D. The computer-based patient record: an essential
technology for health care. [S.l.]: National Academy Press Washington, 1997.
• ENDSLEY, S. et al. An introduction to personal health records. Family Practice
Management, THE AMERICAN ACADEMY OF FAMILY PHYSICIANS, v. 13, n. 5, p. 57,
2006.
• FEITOZA, F. D. P. iDOCTOR. Disponível em: http://www.fmt.am.gov.br/idoctor.htm.
Acesso em: 12 ago. 2009.
• GARETS, D.; DAVIS, M. Electronic medical records vs. electronic health records: Yes,• GARETS, D.; DAVIS, M. Electronic medical records vs. electronic health records: Yes,
there is a difference. HIMSS Analytics White Paper. 2006.
• GOOGLE. Google Health. Disponível em: <https://www.google.com/health>.
Acesso em: 25 ago. 2009.
• JALAL-KARIM, A.; BALACHANDRAN, W. The national strategies for Electronic Health
Record in three developed countries: General status. 2008. 132–138 p.
• KURAITIS, V. A First Comparison of Google Health and MS HealthVault. mar. 2008.
E-CareManagement blog. Disponível em: <http://e-caremanagement.com/a-first-
comparisonof-google-health-and-ms-healthvault/>. Acesso em: 05 ago. 2009.
76
50. Referências
• JUNIOR, G. F. et al. Validade do Prontuário Médico Eletrônico Como Prova Jurídica.
2004.
• MASSAD, E.; MARIN, H.; NETO, R. A. O prontuário eletrônico do paciente na
assistência,informação e conhecimento médico. São Paulo: USP: H. de F. Marin,
2003. 213 p.
• MARTINS, A.; SAUKAS, E.; ZANARDO, J. SCAI: Sistema de Controle de Acesso para
os Requisitos da Saúde. 2004.
• PETERS, K. et al. Usability Guidance for Improving the User Interface and Adoption• PETERS, K. et al. Usability Guidance for Improving the User Interface and Adoption
of Online Personal Health Records. 2009. Disponível em:
<http://www.usercentric.com>. Acesso em: 25 ago. 2009.
• SITTIG, D. Advantages of Computer-Based Medical Records. 1999.
• STOLTZ, C. Microsoft Health vs. Google Health. march 2008. The Washington Post.
Disponível em: <
http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2008/03/10/AR2008031
001532.html >. Acesso em: 05 ago. 2009.
• TANG, P. et al. Personal health records: Definitions, benefits, and strategies for
overcoming barriers to adoption. Journal of the American Medical Informatics
Association, American Medical Informatics Association, v. 13, n. 2, p. 121, 2006.
77