[1] Constantino foi um imperador romano de 306 a 337 d.C. que legalizou o cristianismo e convocou o Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C.
[2] Embora tenha se convertido ao cristianismo, Constantino manteve símbolos do paganismo romano e cometeu atos questionáveis como mandar matar membros de sua família.
[3] Ele reconstruiu a cidade de Bizâncio e a renomeou de Constantinopla, que se tornou a nova capital do Império Romano.
2. O seu nome verdadeiro era FlaviusValeriusConstantinus, mas era
conhecido como “Constantino I”, “Constantino Magno” ou “Constantino, o
grande”.
Nasceu em Naissus, na Alta Dácia (actual Roménia), filho de Constâncio I
Cloro e de Helena de Constantinopla. Teve uma boa educação e serviu no
tribunal de Diocleciano (depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois
Césares).
Figura 1- Gravura de Constantino
Após o pai morrer, durante 18 anos combateu em tantas guerras e
batalhas que decidiram que ele devia de ser o governador supremo do
Império Romano.
Na época em que assumiu o Estado, Roma passava por bastantes
problemas. O império passava por uma época tão má que algumas cidades
italianas até se queriam separar de Roma.
Foi um imperador romano até à sua morte. Foi proclamado Augusto em
306 (25 de Julho) pelas suas tropas. Foi o primeiro imperador romano
“cristão”.
Após a vitória na Batalha de Ponte Mílvia, o imperador Constantino
professa o cristianismo em Roma. Isso aconteceu porque, durante a
mesma, Constantino sonhou com uma cruz com a seguinte frase: "Sob
este símbolo, vencerás". Desta forma, a vitória na batalha foi atribuída ao
Deus Cristão.
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3. Contudo alguns historiadores acham quea adopção do cristianismo resulta
de influência familiar.
No ano de 323, legalizou e apoiou a cristandade com o Édito de Milão. A
religião cristã passa a ser aceite e estimulada em Roma.
Mas respeitou os outros, não tornando o paganismo ilegal nem fazendo o
cristianismo a religião do estado (o que iria fazer com que todos se
tornassem cristãos).
Constantino chamou os bispos cristãos à cidade de Nicéia da Bitínia em
325. Essa reunião ficou conhecida como Concílio de Nicéia,
ondeconcluíram o estudo que mostra que Deus é O “pai” e Jesus o “filho”,
decidiram a data em que se deveria comemorar a Páscoa e escreveram a
lei canónica.
Figura 2 - Concílio de Nicéia
Mas, na realidade, só foi baptizado e cristianizado em finais de vida.
Embora “cristão”, mandou matar o seu filho Crispus, sufocou a sua mulher
Fausta num banho sobreaquecido, mandou estrangular o seu cunhado
Lícinio e chicotear até a morte o seu sobrinho, também Lícinio.
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4. Mesmo depois de se ter baptizado, há dúvidasde se ele seria um
verdadeiro cristão pois nunca abandonou a sua adoração pelo Deus Sol
(tanto que as moedas Constantino tinham como símbolo principal o Sol).
Figura 3 - Moeda de Constantino
O Édito de Constantino, promulgado em 321, tornou o domingo um dia de
descanso para todos; menos para os lavradores.
Reconstruiu a antiga cidade grega de Bizâncio, chamando-a de Nova
Roma, fazendo-a parecida à antiga Roma. Após morrer foi chamada de
Constantinopla, e mais tarde tornar-se capital do Império Romano (330–
395), do Império Bizantino / Império Romano do Oriente (395–1204 e
1261–1453).
Morreu em 337, deixando uma grande influência na igreja cristã.
Figura 4 - Busto de Constantino
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