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Crescer
Sem
Violência
Escrito por: Al Crowell
Com permissão, traduzido e adaptado por Andréia C. K.
Mortensen e Jan Andrade, revisado por Andréa Mascarenhas.
Ilustrado por: Rebeca García-González
Produção e layout da versão inglesa: Carmen D. Meléndez-Lugo
Layout da versão portuguesa: Andrezza Souto
Panfleto original organizado por: The US Allianceto end the hitting
children (endhittingusa.org)
Para maiores informações:
http://crescersemviolencia.wordpress.com/
https://www.facebook.com/crescersemviolencia
• Como respeitar e ser respeitado pelos
filhos.
• Dar palmadas é eficiente? É seguro?
• O que a neurociência nos diz sobre os
riscos das palmadas para o desenvolvimento
da criança.
• Como as gerações anteriores enxergavam
as crianças; como os pais veem seus filhos
atualmente.
O desenvolvimento infantil pode ser dividido em
cinco estágios de desenvolvimento. Entender as
características de cada um pode ajudar os pais a
saberem o que esperar, de fato, e a evitar
expectativas irreais sobre seus filhos:
• Estágio Um: 12 a 27 meses. Bebês ainda não conseguem
entender o conceito de consequência e nem o de empatia
(sentimentos dos outros).
• Estágio Dois: 2 a 3 anos. “Estou confuso porque meus pais estão
bravos comigo". Uma criança novinha assim ainda não desenvolveu
sua consciência.
• Estágio Três: 3 a 5 anos. “Às vezes eu gosto de compartilhar, mas
às vezes não tenho vontade, mesmo que fiquem bravos comigo. "A
criança está começando a raciocinar e medir os riscos de suas
atitudes.
• Estágio Quatro: 6 a 7 anos. “Às vezes eu ainda faço algo
escondido e torço para que não descubram.” A criança agora está
aprendendo a ter controle interno, está mais conectada com os outros;
está começando a notar e a se importar com o que os outros sentem.
• Estágio Cinco: 8 a 11 anos. “Eu quero muito aquilo, mas não me
sinto bem fazendo coisas assim.” A criança começou a desenvolver
algum controle interno. Seus valores morais estão se desenvolvendo
com base em um vínculo saudável com seus pais.
Então, é importante ensinar amorosamente às crianças sobre
compartilhar, sobre empatia, sobre ética e tantas outras coisas. Mas
não espere que o aprendizado seja completo até o desenvolvimento
pleno de sua consciência. Da mesma forma que aprender a falar leva
anos de exemplos, o desenvolvimento da consciência, também.
Crescer sem violência
http://crescersemviolencia.wordpress.com/
https://www.facebook.com/crescersemviolencia
Maria e Pedro (os pais)
querem saber:
Maria chega em casa com Felipe, que se encontra
totalmente frustrado, e liga para Pedro, que está
no trabalho.
Mais tarde, quando
Pedro chega em
casa...
Meu bem, precisamos conversar
sobre disciplina. Quase perdi a
cabeça hoje com o Felipe! Ele
não me ouvia, fez muita birra, e
gritava “Não, não, não!”
Eu sei, você apanhou e está
bem. Mas, nas aulas sobre
disciplina positiva que frequentei,
aprendi que crianças reagem de
modo diferente a palmadas.
Então, por que arriscar? Mesmo
que para alguns a palmada não
tenha deixado consequências
visíveis, há maneiras mais
seguras de disciplinar.
Uma boa palmada e
ameaças
de mais palmadas me
educaram muito bem!
Deixa eu ver esses
panfletos das suas aulas. É
claro que eu quero o melhor
para o Felipe!
Eu também. Eu não
apanhei quando criança,
mas meus irmãos, sim; e
era horrível!
Veja isto...
Mas eles aprendem
a obedecer!
Que tipos de danos?
E isto...
Por exemplo: Felipe pode ter
dificuldades de aprendizado,
tornar-se mais facilmente
distraído, ter dificuldades em
se relacionar com os outros, ter
sentimentos de raiva ou de
depressão, tendendo a se
isolar do mundo.
Sabe, fiquei
pensando
exatamente nisso,
quando ouvi essa
possibilidade nas
aulas.
Eu vejo esse tipo de problema em
amigos da minha idade. Será que meu
problema de explodir de raiva facilmente
foi causado pelas palmadas que levei na
infância?
Claro que aprendem, mas
há maneiras mais seguras,
com menos riscos de causar
danos às crianças.
Nós, pais, temos um papel muito
importante de ensinar os nossos
filhos a lidar com os grandes
problemas da vida.
Mas eles não esquecem tudo que lhes
aconteceu na infância, toda dor, todo medo
e outras coisas ruins?
Não, é exatamente o oposto!
Eu me lembro que não
suportava ver coisas pequeninas
sofrendo, como passarinhos,
ou animais, ou bebês chorando.
Eu ficava louca mesmo. Essas
aulas me ajudaram a ver que
isso provavelmente veio das
minhas memórias mais
profundas de testemunhar
meus irmãos apanhando.
Bem, para começar,
vamos combinar de
NUNCA mais bater nele.
Nós não podemos ser
as pessoas de quem ele
tem medo. Devemos ser
firmes e gentis, sem
usar nenhum tipo de
violência ou ameaça.
Eu também sinto esse tipo de coisa.
Então, todas aquelas coisas ruins
ficam conosco. Às vezes eu tenho
ataques de raiva e nem sei por quê!
Claro que temos
que orientar limites,
mas não devemos
ameaçá-lo nem
humilhá-lo para tal.
E então, o que
fazemos?
Mas ele tem que entender
quem é que manda aqui!
Entendi. Nós nos tornaremos seu porto
seguro para todas as dificuldades que
ele enfrentará na vida.
Faz-me pensar que eu
desejaria ter sido criado
dessa forma amorosa.
Exatamente. Como se as dores da
infância crescessem conosco e
assim refletíssemos em outras
pessoas o que sofremos.
Nossa! Hoje no mercado eu
vi algo assim acontecendo.
Um pai estava gritando com
um menininho, e foi
exatamente dessa maneira
que a criança estava.
Parecia ‘hipnotizado’, o que
fez o pai ficar mais bravo
ainda.
Pois é, naquela situação a
criança não conseguia regular
sua mente ou suas emoções.
Tão triste! Nós
queremos o
melhor para
nossos filhos.
Consigo entender agora
como é tóxico viver num
ambiente assim. Como se
o tempo todo estivesse
transitando entre o ‘normal’
e o medo. Esse tipo de
desbalanço pode ‘quebrar’
uma criança.
Agora, sabe o que me
chocou MESMO? 85%
dos casos de abuso
físico violento (como
espancamento) se
iniciaram com palmadas
e escalaram para tipos
de violências mais
graves. Não é
impressionante?
É, consigo perceber que faz sentido. Você
pode estar tão frustrado e com tanta raiva
que perde a noção e então começa a agir
com a força física, pelo hábito.
Claro que sim!
Então, por
que arriscar?
Eu também aprendi a palavra ‘desregulado’,
que é quando o Felipe se sente ameaçado,
ativando uma resposta ao estresse. E isso limita
o funcionamento de seu cérebro superior. Então
ele se torna menos capaz de pensar, de entender
o que está acontecendo e de sentir alguma coisa
pelos outros, pois suas energias se direcionam
para lidar com a dor e com as ameaças.
O que a Marta falou
sobre a aula que
vocês fizeram juntos?
Esses cérebros novinhos são como
sementes. São frágeis para serem
plantados lá fora, têm que começar a se
desenvolverem num ambiente quentinho
primeiro (como na estufa).
Mas o pequeno Felipe
TEM que aprender que a
vida lá fora é dura. A dor
não ensina lições?
Ela mostrou o material para o Michel e
ele ficou muito assustado com todas as
informações sobre desenvolvimento
cerebral. Ele está bem preocupado com
o desempenho da Mônica na escola.
Isso! Foi exatamente
o que eu pensei!
É isso que impressionou o
Michel, que as palmadas
frequentemente fazem as
crianças se tornarem bullies.
E bullies são pessoas fracas.
Imagino que eles tenham
que desenvolver raízes
mais fortes antes de mais
nada, certo?
Exatamente. E a questão
é que alguns dos
problemas decorrentes
das palmadas não
aparecem até anos mais
tarde... E então você
acha que tudo está bem.
É aquela coisa da
desregulagem
emocional novamente.
Várias coisas causam
isso, como cansaço,
fome ou necessidades
afetivas (de um
abraço, por exemplo),
ou, ainda, super-
estimulação.
Antes dessa aula, eu achava que
comportamento desregulado era um
desafio pessoal a mim. Que todo
mau comportamento era para tentar
me manipular.
Bem, crianças exigem mais
atenção do que os pais
conseguem dar.
.
É, essa é a parte difícil. Mas eu acho
que nós, frequentemente, nos
colocamos na posição de desafiados.
Olha, o que eu aprendi sobre
desregulagem emocional
valeu pelo Workshop todo.
É, agora percebo,
com certeza, que
bater e humilhar os
filhos não vale a pena.
Pois é. Eu vejo esse tipo
de coisa o tempo todo!
Com toda certeza
quero mais para o
Felipe do que apenas
sobrevivência.
E ninguém diz que
dar palmadas é a
melhor maneira de
educar uma
criança. O que
todos dizem é que
‘sobreviveram’, ou
que ‘apanharam e
estão bem’.
Eu também,
MUITO MAIS.
Diz aqui neste livreto que
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podem. Que elas são
essencialmente boas. E
se as crianças não
conseguem fazer alguma
coisa que lhes pedimos é
porque não têm
maturidade suficiente para
tal.
Assim, um método chamado ‘Criação positiva’ foi ensinado em classe
como uma maneira mais efetiva de educação. Ficou claro que esse
modo de educação dá mais trabalho, que precisamos estudar e nos
dedicar mais; porém ensinamos habilidades para nossos filhos que lhes
servirão para o resto de suas vidas. E é, também, uma maneira de
trabalhar mais JUNTO a eles.
Nós decidimos usar a disciplina positiva!
Vocês podem também!
Maria e Pedro agora precisarão de algumas
dicas, e ainda bem que há muitas disponíveis!
1- O cérebro dos pais também se desregula, e isso
pode ser perigoso. Conheça a si mesmo.
2- Disciplina positiva é um balanço entre firmeza e
gentileza. É uma maneira de respeitar tanto adultos
quanto crianças. Esse balanço produz filhos que são
realmente bem comportados, traz alento, aumenta
as habilidades de ambos, pais e filhos, e promove o
amor na família.
3- A raiz da disciplina positiva é aprender a ser
flexível e respeitoso com as crianças, trabalhando
com elas e desenvolvendo suas habilidades.
4- Peça ajuda se sentir que está muito estressado
com a criança!
Para ter um entendimento básico de disciplina positiva,
visite os sites:
http://www.naobataeduque.org.br/
http://www.zeroaseis.org.br/
http://maede1viagem.blogspot.com/
http://www.cientistaqueviroumae.com.br/
http://conexaopaisefilhos.com/
http://paizinhovirgula.com/?s=disciplina
Recomendamos também os livros:
- Soluções para Disciplina sem choro, Elizabeth
Pantley
- A criança mais feliz do pedaço, Harvey Karp
- Inteligência Emocional e a arte de educar os filhos,
John Gottman e Joan Declaire
- Educar sem violência (Criando filhos sem palmadas),
Ligia M. Sena e Andréia C. K. Mortensen
Equipe Crescer Sem Violência:
Aline Ricardi Dos Anjos, Ana Carolina, Andréa
Mascarenhas, Andréia Mortensen, Andréia Stankiewicz,
Andrezza Souto, Gi Brigato, Jan Andrade, Taicy Ávila e
Viviane de Medeiros.
Mudanças que Maria e Pedro terão
que aprender a fazer:
1- Em primeiro lugar, sejam gentis consigo mesmos,
permitam se perdoar. Ninguém acerta o tempo todo.
E o Felipe vai aprender com isso também.
2- Lembrem-se que, quando vocês estão muito
cansados ou bravos (seja consigo ou com o outro),
não é um bom momento para disciplinar, na verdade
é impossível.
3- Crianças pequenas (1-4 anos) aprendem melhor a
regularem suas emoções quando recebem muita
atenção, encorajamento, toque, abraços afetuosos e
beijos.

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CrescerSemViolência

  • 1. Crescer Sem Violência Escrito por: Al Crowell Com permissão, traduzido e adaptado por Andréia C. K. Mortensen e Jan Andrade, revisado por Andréa Mascarenhas. Ilustrado por: Rebeca García-González Produção e layout da versão inglesa: Carmen D. Meléndez-Lugo Layout da versão portuguesa: Andrezza Souto Panfleto original organizado por: The US Allianceto end the hitting children (endhittingusa.org) Para maiores informações: http://crescersemviolencia.wordpress.com/ https://www.facebook.com/crescersemviolencia
  • 2. • Como respeitar e ser respeitado pelos filhos. • Dar palmadas é eficiente? É seguro? • O que a neurociência nos diz sobre os riscos das palmadas para o desenvolvimento da criança. • Como as gerações anteriores enxergavam as crianças; como os pais veem seus filhos atualmente. O desenvolvimento infantil pode ser dividido em cinco estágios de desenvolvimento. Entender as características de cada um pode ajudar os pais a saberem o que esperar, de fato, e a evitar expectativas irreais sobre seus filhos: • Estágio Um: 12 a 27 meses. Bebês ainda não conseguem entender o conceito de consequência e nem o de empatia (sentimentos dos outros). • Estágio Dois: 2 a 3 anos. “Estou confuso porque meus pais estão bravos comigo". Uma criança novinha assim ainda não desenvolveu sua consciência. • Estágio Três: 3 a 5 anos. “Às vezes eu gosto de compartilhar, mas às vezes não tenho vontade, mesmo que fiquem bravos comigo. "A criança está começando a raciocinar e medir os riscos de suas atitudes. • Estágio Quatro: 6 a 7 anos. “Às vezes eu ainda faço algo escondido e torço para que não descubram.” A criança agora está aprendendo a ter controle interno, está mais conectada com os outros; está começando a notar e a se importar com o que os outros sentem. • Estágio Cinco: 8 a 11 anos. “Eu quero muito aquilo, mas não me sinto bem fazendo coisas assim.” A criança começou a desenvolver algum controle interno. Seus valores morais estão se desenvolvendo com base em um vínculo saudável com seus pais. Então, é importante ensinar amorosamente às crianças sobre compartilhar, sobre empatia, sobre ética e tantas outras coisas. Mas não espere que o aprendizado seja completo até o desenvolvimento pleno de sua consciência. Da mesma forma que aprender a falar leva anos de exemplos, o desenvolvimento da consciência, também. Crescer sem violência http://crescersemviolencia.wordpress.com/ https://www.facebook.com/crescersemviolencia Maria e Pedro (os pais) querem saber:
  • 3. Maria chega em casa com Felipe, que se encontra totalmente frustrado, e liga para Pedro, que está no trabalho. Mais tarde, quando Pedro chega em casa... Meu bem, precisamos conversar sobre disciplina. Quase perdi a cabeça hoje com o Felipe! Ele não me ouvia, fez muita birra, e gritava “Não, não, não!” Eu sei, você apanhou e está bem. Mas, nas aulas sobre disciplina positiva que frequentei, aprendi que crianças reagem de modo diferente a palmadas. Então, por que arriscar? Mesmo que para alguns a palmada não tenha deixado consequências visíveis, há maneiras mais seguras de disciplinar. Uma boa palmada e ameaças de mais palmadas me educaram muito bem! Deixa eu ver esses panfletos das suas aulas. É claro que eu quero o melhor para o Felipe! Eu também. Eu não apanhei quando criança, mas meus irmãos, sim; e era horrível!
  • 4. Veja isto... Mas eles aprendem a obedecer! Que tipos de danos? E isto... Por exemplo: Felipe pode ter dificuldades de aprendizado, tornar-se mais facilmente distraído, ter dificuldades em se relacionar com os outros, ter sentimentos de raiva ou de depressão, tendendo a se isolar do mundo. Sabe, fiquei pensando exatamente nisso, quando ouvi essa possibilidade nas aulas. Eu vejo esse tipo de problema em amigos da minha idade. Será que meu problema de explodir de raiva facilmente foi causado pelas palmadas que levei na infância? Claro que aprendem, mas há maneiras mais seguras, com menos riscos de causar danos às crianças. Nós, pais, temos um papel muito importante de ensinar os nossos filhos a lidar com os grandes problemas da vida.
  • 5. Mas eles não esquecem tudo que lhes aconteceu na infância, toda dor, todo medo e outras coisas ruins? Não, é exatamente o oposto! Eu me lembro que não suportava ver coisas pequeninas sofrendo, como passarinhos, ou animais, ou bebês chorando. Eu ficava louca mesmo. Essas aulas me ajudaram a ver que isso provavelmente veio das minhas memórias mais profundas de testemunhar meus irmãos apanhando. Bem, para começar, vamos combinar de NUNCA mais bater nele. Nós não podemos ser as pessoas de quem ele tem medo. Devemos ser firmes e gentis, sem usar nenhum tipo de violência ou ameaça. Eu também sinto esse tipo de coisa. Então, todas aquelas coisas ruins ficam conosco. Às vezes eu tenho ataques de raiva e nem sei por quê! Claro que temos que orientar limites, mas não devemos ameaçá-lo nem humilhá-lo para tal. E então, o que fazemos? Mas ele tem que entender quem é que manda aqui! Entendi. Nós nos tornaremos seu porto seguro para todas as dificuldades que ele enfrentará na vida. Faz-me pensar que eu desejaria ter sido criado dessa forma amorosa. Exatamente. Como se as dores da infância crescessem conosco e assim refletíssemos em outras pessoas o que sofremos.
  • 6. Nossa! Hoje no mercado eu vi algo assim acontecendo. Um pai estava gritando com um menininho, e foi exatamente dessa maneira que a criança estava. Parecia ‘hipnotizado’, o que fez o pai ficar mais bravo ainda. Pois é, naquela situação a criança não conseguia regular sua mente ou suas emoções. Tão triste! Nós queremos o melhor para nossos filhos. Consigo entender agora como é tóxico viver num ambiente assim. Como se o tempo todo estivesse transitando entre o ‘normal’ e o medo. Esse tipo de desbalanço pode ‘quebrar’ uma criança. Agora, sabe o que me chocou MESMO? 85% dos casos de abuso físico violento (como espancamento) se iniciaram com palmadas e escalaram para tipos de violências mais graves. Não é impressionante? É, consigo perceber que faz sentido. Você pode estar tão frustrado e com tanta raiva que perde a noção e então começa a agir com a força física, pelo hábito. Claro que sim! Então, por que arriscar? Eu também aprendi a palavra ‘desregulado’, que é quando o Felipe se sente ameaçado, ativando uma resposta ao estresse. E isso limita o funcionamento de seu cérebro superior. Então ele se torna menos capaz de pensar, de entender o que está acontecendo e de sentir alguma coisa pelos outros, pois suas energias se direcionam para lidar com a dor e com as ameaças.
  • 7. O que a Marta falou sobre a aula que vocês fizeram juntos? Esses cérebros novinhos são como sementes. São frágeis para serem plantados lá fora, têm que começar a se desenvolverem num ambiente quentinho primeiro (como na estufa). Mas o pequeno Felipe TEM que aprender que a vida lá fora é dura. A dor não ensina lições? Ela mostrou o material para o Michel e ele ficou muito assustado com todas as informações sobre desenvolvimento cerebral. Ele está bem preocupado com o desempenho da Mônica na escola. Isso! Foi exatamente o que eu pensei! É isso que impressionou o Michel, que as palmadas frequentemente fazem as crianças se tornarem bullies. E bullies são pessoas fracas. Imagino que eles tenham que desenvolver raízes mais fortes antes de mais nada, certo? Exatamente. E a questão é que alguns dos problemas decorrentes das palmadas não aparecem até anos mais tarde... E então você acha que tudo está bem.
  • 8. É aquela coisa da desregulagem emocional novamente. Várias coisas causam isso, como cansaço, fome ou necessidades afetivas (de um abraço, por exemplo), ou, ainda, super- estimulação. Antes dessa aula, eu achava que comportamento desregulado era um desafio pessoal a mim. Que todo mau comportamento era para tentar me manipular. Bem, crianças exigem mais atenção do que os pais conseguem dar. . É, essa é a parte difícil. Mas eu acho que nós, frequentemente, nos colocamos na posição de desafiados. Olha, o que eu aprendi sobre desregulagem emocional valeu pelo Workshop todo. É, agora percebo, com certeza, que bater e humilhar os filhos não vale a pena. Pois é. Eu vejo esse tipo de coisa o tempo todo! Com toda certeza quero mais para o Felipe do que apenas sobrevivência. E ninguém diz que dar palmadas é a melhor maneira de educar uma criança. O que todos dizem é que ‘sobreviveram’, ou que ‘apanharam e estão bem’. Eu também, MUITO MAIS. Diz aqui neste livreto que as crianças se comportam da melhor maneira que podem. Que elas são essencialmente boas. E se as crianças não conseguem fazer alguma coisa que lhes pedimos é porque não têm maturidade suficiente para tal.
  • 9. Assim, um método chamado ‘Criação positiva’ foi ensinado em classe como uma maneira mais efetiva de educação. Ficou claro que esse modo de educação dá mais trabalho, que precisamos estudar e nos dedicar mais; porém ensinamos habilidades para nossos filhos que lhes servirão para o resto de suas vidas. E é, também, uma maneira de trabalhar mais JUNTO a eles. Nós decidimos usar a disciplina positiva! Vocês podem também! Maria e Pedro agora precisarão de algumas dicas, e ainda bem que há muitas disponíveis! 1- O cérebro dos pais também se desregula, e isso pode ser perigoso. Conheça a si mesmo. 2- Disciplina positiva é um balanço entre firmeza e gentileza. É uma maneira de respeitar tanto adultos quanto crianças. Esse balanço produz filhos que são realmente bem comportados, traz alento, aumenta as habilidades de ambos, pais e filhos, e promove o amor na família. 3- A raiz da disciplina positiva é aprender a ser flexível e respeitoso com as crianças, trabalhando com elas e desenvolvendo suas habilidades.
  • 10. 4- Peça ajuda se sentir que está muito estressado com a criança! Para ter um entendimento básico de disciplina positiva, visite os sites: http://www.naobataeduque.org.br/ http://www.zeroaseis.org.br/ http://maede1viagem.blogspot.com/ http://www.cientistaqueviroumae.com.br/ http://conexaopaisefilhos.com/ http://paizinhovirgula.com/?s=disciplina Recomendamos também os livros: - Soluções para Disciplina sem choro, Elizabeth Pantley - A criança mais feliz do pedaço, Harvey Karp - Inteligência Emocional e a arte de educar os filhos, John Gottman e Joan Declaire - Educar sem violência (Criando filhos sem palmadas), Ligia M. Sena e Andréia C. K. Mortensen Equipe Crescer Sem Violência: Aline Ricardi Dos Anjos, Ana Carolina, Andréa Mascarenhas, Andréia Mortensen, Andréia Stankiewicz, Andrezza Souto, Gi Brigato, Jan Andrade, Taicy Ávila e Viviane de Medeiros. Mudanças que Maria e Pedro terão que aprender a fazer: 1- Em primeiro lugar, sejam gentis consigo mesmos, permitam se perdoar. Ninguém acerta o tempo todo. E o Felipe vai aprender com isso também. 2- Lembrem-se que, quando vocês estão muito cansados ou bravos (seja consigo ou com o outro), não é um bom momento para disciplinar, na verdade é impossível. 3- Crianças pequenas (1-4 anos) aprendem melhor a regularem suas emoções quando recebem muita atenção, encorajamento, toque, abraços afetuosos e beijos.