O documento discute a teoria geral da administração, abordando conceitos como sistema aberto, modelo de Katz e Kahn, eficiência e eficácia. Explica que as organizações são sistemas abertos que importam energia do ambiente externo, processam os insumos e exportam produtos de volta ao ambiente, buscando homeostase. O modelo de Katz e Kahn vê as organizações como sistemas abertos que importam, transformam e exportam materiais e energia.
1. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – AULA 16 Hoje finalizaremos a Abordagem Sistêmica nos aprofundando nos conceitos de Sistema Aberto e veremos os Modelo de Katz e Kahn . Conheceremos mais uma definição de EFICIÊNCIA e EFICÁCIA
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3. 2. SISTEMA ABERTO O modelo de sistema aberto é sempre um complexo de elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente . A empresa reage a seu ambiente ajustando-se e adaptando-se a ele para sobreviver, e muda seus mercados, produtos, técnicas, e estruturas . O sistema aberto tem capacidade de crescimento, mudança, adaptação ao ambiente , naturalmente sob certas condições ambientais.
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5. SUPRIMENTO DAS PARTES - os participantes da empresa são supridos não só de suas funções, mas também de dados de compras, produção, vendas, e são recompensados principalmente sob a forma de salários e benefícios. Pode-se até dizer que o dinheiro é considerado o sangue da empresa. REGENERAÇÃO DAS PARTES – ambos, homens e máquinas devem ser mantidos ou recolocados, daí é que se encaixam as funções de pessoal e manutenção. ORGANIZAÇÃO - a organização das cinco funções descritas é uma função que requer um sistema de comunicação para o controle e tomada de decisões. Isto é obtido pela administração e envolve problemas de controle, tomada de decisão, planejamento, e às vezes de reprodução no sentido de adaptá-la ao ambiente. Continuação
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7. As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas . Esta relação constitui o vinculo básico entre uma organização e o sistema maior de que e parte e proporciona uma base para a classificação dos tipos de organização. As fronteiras ou limites seriam as linhas que demarcam o que está dentro e fora do sistema, nem sempre a fronteira de um sistema existe fisicamente. As organizações têm fronteiras que diferenciam dos ambientes, e elas variam quanto ao grau de permeabilidade (capacidade de permitir que informações, energia ou matéria entrem ou saiam. A permeabilidade das fronteiras definirá o grau de abertura do sistema relação ao meio ambiente. Continuação
8. Resumindo, A organização é vista como um SISTEMA ABERTO por estes motivos: Importação de Energia – Recebe insumos do ambiente; Processamento – São transformados em produtos ou serviços; Exportação de energia – A organização disponibiliza para o ambiente; Ciclo de Eventos – Retorna à organização para nova transformação; Entropia Negativa – A organização importa mais que exporta; Feedback – O sistema alimenta a organização com informações para possíveis alterações; Homeostase – Relação existente a entradas e saídas evitando processo entrópico, busca da estabilidade ou expansão; Diferenciação – Multiplicação e elaboração de funções buscando interação com o meio; Eqüifinalidade – Não há uma única maneira de atingir resultados
9. 4.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA TEORIA DE SISTEMAS MULTINIVELADA MULTIMOTIVACIONAL PROBABILÍSTICA ADAPTATIVA ABORDAGEM DINÂMICA MULTIVARIÁVEL VISÃO SISTÊMICA DESCRITIVA MULTIDISCIPLINAR TS
10. 5. MODELO DE KATZ E KAHN Danel Katz e Robert L. Kahn desenvolveram um modelo de organização através da teoria dos sistemas à teoria das organizações. Para eles a organização como sistema aberto caracteriza-se pelos seguintes aspectos: Importação - seria a entrada ou recebimento de material e energia para renovação das instituições; Transformação - a organização processa e transforma seus insumos em produtos acabados serviços e mão-de-obra treinada; Exportação - seria a saída de certos produtos para o ambiente; Negentropia - seria o processo reativo de obtenção de reservas de energia, com finalidade de manter indefinidamente a sua estrutura organizacional. E assim evitando a morte das formas organizadas; Diferenciação - é a tendência para a elaboração das estruturas, e substituir os padrões difusos e globais, funções mais especializadas e altamente diferenciadas; Equinifinalidade - seria a capacidade de um sistema alcançar por vários caminhos diferentes o mesmo estado final; Limites ou Fronteiras - define a área da ação do sistema, bem como seu grau de abertura em relação ao meio ambiente
11. As organizações sociais estão ligadas a um mundo concreto de seres humanos, de recursos naturais, de fábricas e outros artefatos. Porém estes elementos não se encontram em qualquer interação natural entre si; Necessitam de entradas de produção e manutenção; Tem sua natureza planejada, isto é, seu sistema é inventado pelo homem e possui algumas imperfeições; Precisa utilizar-se de forças de controle para reduzir a variabilidade e instabilidade humana. 6. CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS SOCIAIS:
12. Assim como a sociedade possui uma herança cultural, as organizações sociais também possuem padrões distintivos de sentimentos e crenças coletivos, e que são transmitidos aos novos membros do grupo. Ela também cria estruturas de recompensas a fim de vincular seus membros aos sistemas, estabelece normas de valores, justifica e estimula as atividades e dispositivos para controlar e dirigir o comportamento organizacional. Um de seus recursos é a exploração da força motivadora, que impele em uma determinada estrutura para que ela se torne cada vez mais aquilo que basicamente é. Continuação
13. Para Katz e Kahn, o conceito de eficiência e eficácia organizacional seria: A EFICIÊNCIA refere-se a quanto de entrada de uma organização surge como produto e quanto é absorvido pelo sistema. A EFICÁCIA seria a procura da maximização do rendimento para a organização, por meios técnicos e econômicos, e por meios políticos. 7 CONCEITO DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA PARA KATZ E KAHN
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, I . Introdução à teoria geral da Administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MAXIMIANO , A. C. A. Teoria geral da Administração : da revolução urbana à revolução digital . São Paulo: Atlas, 2002