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alvenaria racionalizada e alvenaria estrutural

Tecnologia da Construção
Isis Roverso                            2009
Histórico

 Década de 90
 Novas tecnologias.
 Evolução dos métodos construtivos tradicionais.

 Racionalização construtiva
 Técnicas construtivas foram otimizadas.
 Maior domínio sobre os procedimentos de execução.
 Encadeamento técnico das etapas.
 Quedas sensíveis nos índices de desperdício.




Alvenaria Racionalizada
Alvenaria Racionalizada
Blocos modulares.
Materiais complementares.
Técnicas construtivas otimizadas.
Equipamentos racionalizados.
Projeto de produção – Compatibilização e Modulação.
Embutimento de tubulações na execução das paredes.
Execução em etapas – marcação, elevação e fixação.
Serviço técnico especializado.
Mão-de-obra treinada.
Procedimentos padronizados.
Prazos técnicos entre etapas.
Controle de qualidade.
Planejamento do canteiro.




Alvenaria Racionalizada
Principais Benefícios

  Redução de perdas.
  Redução do consumo de argamassa.
  Maior resistência da parede.
  Maior velocidade de execução.
  Redução do volume de entulho.
  Melhor integração com demais etapas da obra.
  Redução da espessura dos revestimentos.
  Menor consumo de mão de obra para embutimento de instalações.
  Redução das patologias.




Alvenaria Racionalizada
Sistema de Blocos




Alvenaria Racionalizada
Sistema de Blocos




Alvenaria Racionalizada
Vergas pré-moldadas




Alvenaria Racionalizada
Alvenaria Racionalizada
                          Projeto
Alvenaria Racionalizada
                          Execução
Alvenaria Racionalizada
                          Execução
Alvenaria Estrutural




Alvenaria Estrutural
Descarga por Grua             Caminhão com Paletes



 Recebimento

 O manuseio e o transporte dos blocos deverão ser executados
 de forma racionalizada, por meio de carrinhos ou equipamentos
 apropriados, aumentando a eficiência da mão-de-obra e
 evitando quebras do material.



Alvenaria Estrutural

                                                                 Recebimento
Argamassa de assentamento e graute

Argamassa de assentamento A argamassa de assentamento desempenha diversas
funções na alvenaria estrutural, dentre as quais destacam-se:
a) Solidarização dos blocos;
b) Absorção dos esforços originados pela movimentação da estrutura;
c) Distribuição uniforme dos esforços nas paredes, impedindo a transmissão de
cargas concentradas originadas pelas variações dimensionais dos blocos;
d) Acomodação das armaduras horizontais.
Veja no quadro abaixo os traços usuais de argamassas. Observe que os valores
fornecidos são indicativos e não substituem os ensaios e recomendações do
projeto.


                                 Traços Usuais de Argamassas
           Traços Em                 Resistência Aproximada                        Uso Mais
             Volume                   Aos 28 Dias (em obra)                        Comum
       (cimento:cal:areia)                    (Mpa)
               1:2:9                               2,5                          Vedação (1/2)
               1:1:6                               4,5                             Casa (2)
              1:0:6:6                              5,8                           Sobrados (3)
              1:0:6:5                              7,5                            Prédios (4)

 Notas: 1) Paredes de vedação; 2) Casas térreas de vãos moderados (3m a 4m); 3) Sobrados de vãos
 moderados; 4) Prédios de 4 pavimentos de vãos moderados.



Alvenaria Estrutural

                                                                                                   Argamassa
Concreto graute

O graute é um microconcreto que serve para
preencher as cavidades dos blocos, onde são
acomodadas as armaduras verticais e as
amarrações das paredes através de grampos.
Serve também para suprir as deficiências locais
da argamassa de assentamento ou dos blocos.
Também neste caso os valores constantes da
tabela abaixo são indicativos e não substituem os
ensaios e recomendações de projeto.



                               Traços Usuais de Graute
       Traços Em               Resistência Aproximada     Consumo
         Volume                 Aos 28 Dias (em obra)    de Cimento
(cimento:cal:areia:pedrisco)            (Mpa)             (kg/cm3)



      1:,10:2,49:2,72                   12,8                270

      1:,10:1,82:1,94                   28,2                380




Alvenaria Estrutural
Assentamento

A colocação da argamassa nos blocos pode ser feita de duas maneiras,
segundo observação do projetista:




Ferramentas utilizadas: bisnaga, colher meia cana ou a tradicional colher de pedreiro.




Nos extremos das paredes podem ser
assentadas várias fiadas para facilitar a
colocação das linhas. Os blocos dos cantos
deverão ser assentados com o auxílio do
escantilhão e régua técnica de prumo e nível.



Alvenaria Estrutural

                                                                       Assentamento
Juntas

 Tratando-se de
 alvenaria aparente,
 recomenda-se que
 o frisamento seja
 executado antes
 do endurecimento
 total da argamassa
 de assentamento.



 A limpeza pode ser efetuada após o frisamento utilizando-se pano grosso ou esponja
 seca, evitando-se com isso produzir manchas (esbranquiçamentos) sobre os blocos.
 Permanecendo restos de argamassa endurecida que venham a formar crostas sobre
 a alvenaria, recomenda-se a utilização de escova de aço com cerdas finas.




Alvenaria Estrutural

                                                                             Juntas
Colocação das armaduras e graute

Quando o projeto estrutural prevê a
utilização de enrijecedores verticais
(pontos de graute), a colocação das
armaduras deve ser precedida da limpeza
das rebarbas de argamassa dos furos e
abertura das espias na base das paredes,
para controle da chegada do graute até o
fundo do furo.



O lançamento do graute, efetuado após
a limpeza do furo, deve ser feito no
mínimo após 24 horas do assentamento
dos blocos. A altura máxima de
lançamento é de 3 m. Recomenda-se,
no entanto, lançamento de alturas não
superiores a 1,40 m com graute auto-
adensável.




Alvenaria Estrutural

                                           Armadura e Graute
Amarração das paredes

Pode ser de três tipos: direta, com
ferros em formato "L" e com ferros em
gancho.


Amarração direta

Executada através do
entrelaçamento dos blocos, este tipo
de amarração só é possível em
blocos cuja espessura tenha o valor
da metade do comprimento utilizado
na modulação. Exemplos: blocos da
linha 15 x 20 x 30, linha 20 x 20 x 40.



 OBS.: Nas alvenarias com ferragem
 vertical, este tipo de amarração
 proporciona economia de graute,
 ferragem vertical e grampos.




Alvenaria Estrutural

                                          Amarração das Paredes
Amarração com ferros em "L” ou
com ganchos

A amarração com ferros em "L" ou
com ganchos é usada quando o
bloco a ser utilizado não permite
amarração direta. Os ferros
utilizados são do tipo CA-50 e bitola
de 5 mm; essas amarrações
deverão ser feitas alternadamente a
cada duas fiadas, entre as juntas.




Alvenaria Estrutural

                                        Amarração das Paredes
Vergas e contravergas

 Nas aberturas de portas são colocadas
 vergas, e nas janelas, vergas e
 contravergas (recomenda-se apoio
 lateral maior ou igual a 40 cm).




Alvenaria Estrutural

                                         Vergas e Contravergas
Cintas de amarração (apoio de lajes)

São utilizadas em toda extensão das
paredes estruturais. Nos casos de lajes pré-
fabricadas ou lajes painel, recomenda-se
enrijecer as canaletas com concreto até a
altura das mesmas, garantindo a
solidarização com a parte superior através
de estribos ou arranques.


 Tubulações embutidas

 Recomenda-se não realizar cortes
 horizontais e transversais. Para as
 instalações elétricas deve-se utilizar o
 próprio furo dos blocos.




Alvenaria Estrutural
                                               Cintas de Amarração
                                               Tubulações Embutidas
Fixações de parafusos

 A sustentação de diferentes esforços pontuais de tração
 aplicados à alvenaria pode ser resolvida pela fixação de
 buchas de nylon e químicas.




 Juntas de dilatação

 Devem ser contínuas e verticais
 para possibilitar movimentos
 relativos, proporcionando
 completa separação entre dois
 blocos. Devem ser previstas
 onde se conhece a máxima
 variação de temperatura ou a
 máxima expansão devido à
 umidade.




Alvenaria Estrutural
                                                      Fixações de Parafusos
                                                      Juntas de Dilatação
Revestimentos

 A absorção superficial dos blocos cerâmicos
 resulta em ótima aderência aos mais diversos
 tipos de revestimentos existentes no mercado,
 além da possibilidade de deixar a alvenaria
 aparente, com simples tratamento superficial.
 Dentre algumas opções de revestimentos,
 destacam-se:



  Tipo                                   Utilização
  Convencional
                                         externa e interna
  (chapisco+emboço+reboco)
  Massa única (chapisco+reboco)          externa e interna
  Massa sem chapisco                     exclusivamente interna
  Gesso                                  exclusivamente interna
  Pintura direta                         interna e externa (tintas apropriadas)




Alvenaria Estrutural

                                                                     Revestimentos
Normas Técnicas

 A ABNT dispõe das seguintes normas sobre o uso de cerâmica em
 alvenaria;

 NBR 7171/92 - Bloco Cerâmico para alvenaria. Especificação;

 NBR 8042/83 - Bloco Cerâmico para alvenaria. Formas e
 dimensões. Padronização;

 NBR 6461/83 - Bloco Cerâmico para alvenaria. Verificação da
 resistência à compressão. Método de ensaio;

 NBR 8043/83 - Bloco Cerâmico portante para alvenaria.
 Determinação da área líquida. Método de ensaio.




Alvenaria Estrutural

                                                               Normas Técnicas

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Alvenarias

  • 1. alvenaria racionalizada e alvenaria estrutural Tecnologia da Construção Isis Roverso 2009
  • 2. Histórico Década de 90 Novas tecnologias. Evolução dos métodos construtivos tradicionais. Racionalização construtiva Técnicas construtivas foram otimizadas. Maior domínio sobre os procedimentos de execução. Encadeamento técnico das etapas. Quedas sensíveis nos índices de desperdício. Alvenaria Racionalizada
  • 3. Alvenaria Racionalizada Blocos modulares. Materiais complementares. Técnicas construtivas otimizadas. Equipamentos racionalizados. Projeto de produção – Compatibilização e Modulação. Embutimento de tubulações na execução das paredes. Execução em etapas – marcação, elevação e fixação. Serviço técnico especializado. Mão-de-obra treinada. Procedimentos padronizados. Prazos técnicos entre etapas. Controle de qualidade. Planejamento do canteiro. Alvenaria Racionalizada
  • 4. Principais Benefícios Redução de perdas. Redução do consumo de argamassa. Maior resistência da parede. Maior velocidade de execução. Redução do volume de entulho. Melhor integração com demais etapas da obra. Redução da espessura dos revestimentos. Menor consumo de mão de obra para embutimento de instalações. Redução das patologias. Alvenaria Racionalizada
  • 12. Descarga por Grua Caminhão com Paletes Recebimento O manuseio e o transporte dos blocos deverão ser executados de forma racionalizada, por meio de carrinhos ou equipamentos apropriados, aumentando a eficiência da mão-de-obra e evitando quebras do material. Alvenaria Estrutural Recebimento
  • 13. Argamassa de assentamento e graute Argamassa de assentamento A argamassa de assentamento desempenha diversas funções na alvenaria estrutural, dentre as quais destacam-se: a) Solidarização dos blocos; b) Absorção dos esforços originados pela movimentação da estrutura; c) Distribuição uniforme dos esforços nas paredes, impedindo a transmissão de cargas concentradas originadas pelas variações dimensionais dos blocos; d) Acomodação das armaduras horizontais. Veja no quadro abaixo os traços usuais de argamassas. Observe que os valores fornecidos são indicativos e não substituem os ensaios e recomendações do projeto. Traços Usuais de Argamassas Traços Em Resistência Aproximada Uso Mais Volume Aos 28 Dias (em obra) Comum (cimento:cal:areia) (Mpa) 1:2:9 2,5 Vedação (1/2) 1:1:6 4,5 Casa (2) 1:0:6:6 5,8 Sobrados (3) 1:0:6:5 7,5 Prédios (4) Notas: 1) Paredes de vedação; 2) Casas térreas de vãos moderados (3m a 4m); 3) Sobrados de vãos moderados; 4) Prédios de 4 pavimentos de vãos moderados. Alvenaria Estrutural Argamassa
  • 14. Concreto graute O graute é um microconcreto que serve para preencher as cavidades dos blocos, onde são acomodadas as armaduras verticais e as amarrações das paredes através de grampos. Serve também para suprir as deficiências locais da argamassa de assentamento ou dos blocos. Também neste caso os valores constantes da tabela abaixo são indicativos e não substituem os ensaios e recomendações de projeto. Traços Usuais de Graute Traços Em Resistência Aproximada Consumo Volume Aos 28 Dias (em obra) de Cimento (cimento:cal:areia:pedrisco) (Mpa) (kg/cm3) 1:,10:2,49:2,72 12,8 270 1:,10:1,82:1,94 28,2 380 Alvenaria Estrutural
  • 15. Assentamento A colocação da argamassa nos blocos pode ser feita de duas maneiras, segundo observação do projetista: Ferramentas utilizadas: bisnaga, colher meia cana ou a tradicional colher de pedreiro. Nos extremos das paredes podem ser assentadas várias fiadas para facilitar a colocação das linhas. Os blocos dos cantos deverão ser assentados com o auxílio do escantilhão e régua técnica de prumo e nível. Alvenaria Estrutural Assentamento
  • 16. Juntas Tratando-se de alvenaria aparente, recomenda-se que o frisamento seja executado antes do endurecimento total da argamassa de assentamento. A limpeza pode ser efetuada após o frisamento utilizando-se pano grosso ou esponja seca, evitando-se com isso produzir manchas (esbranquiçamentos) sobre os blocos. Permanecendo restos de argamassa endurecida que venham a formar crostas sobre a alvenaria, recomenda-se a utilização de escova de aço com cerdas finas. Alvenaria Estrutural Juntas
  • 17. Colocação das armaduras e graute Quando o projeto estrutural prevê a utilização de enrijecedores verticais (pontos de graute), a colocação das armaduras deve ser precedida da limpeza das rebarbas de argamassa dos furos e abertura das espias na base das paredes, para controle da chegada do graute até o fundo do furo. O lançamento do graute, efetuado após a limpeza do furo, deve ser feito no mínimo após 24 horas do assentamento dos blocos. A altura máxima de lançamento é de 3 m. Recomenda-se, no entanto, lançamento de alturas não superiores a 1,40 m com graute auto- adensável. Alvenaria Estrutural Armadura e Graute
  • 18. Amarração das paredes Pode ser de três tipos: direta, com ferros em formato "L" e com ferros em gancho. Amarração direta Executada através do entrelaçamento dos blocos, este tipo de amarração só é possível em blocos cuja espessura tenha o valor da metade do comprimento utilizado na modulação. Exemplos: blocos da linha 15 x 20 x 30, linha 20 x 20 x 40. OBS.: Nas alvenarias com ferragem vertical, este tipo de amarração proporciona economia de graute, ferragem vertical e grampos. Alvenaria Estrutural Amarração das Paredes
  • 19. Amarração com ferros em "L” ou com ganchos A amarração com ferros em "L" ou com ganchos é usada quando o bloco a ser utilizado não permite amarração direta. Os ferros utilizados são do tipo CA-50 e bitola de 5 mm; essas amarrações deverão ser feitas alternadamente a cada duas fiadas, entre as juntas. Alvenaria Estrutural Amarração das Paredes
  • 20. Vergas e contravergas Nas aberturas de portas são colocadas vergas, e nas janelas, vergas e contravergas (recomenda-se apoio lateral maior ou igual a 40 cm). Alvenaria Estrutural Vergas e Contravergas
  • 21. Cintas de amarração (apoio de lajes) São utilizadas em toda extensão das paredes estruturais. Nos casos de lajes pré- fabricadas ou lajes painel, recomenda-se enrijecer as canaletas com concreto até a altura das mesmas, garantindo a solidarização com a parte superior através de estribos ou arranques. Tubulações embutidas Recomenda-se não realizar cortes horizontais e transversais. Para as instalações elétricas deve-se utilizar o próprio furo dos blocos. Alvenaria Estrutural Cintas de Amarração Tubulações Embutidas
  • 22. Fixações de parafusos A sustentação de diferentes esforços pontuais de tração aplicados à alvenaria pode ser resolvida pela fixação de buchas de nylon e químicas. Juntas de dilatação Devem ser contínuas e verticais para possibilitar movimentos relativos, proporcionando completa separação entre dois blocos. Devem ser previstas onde se conhece a máxima variação de temperatura ou a máxima expansão devido à umidade. Alvenaria Estrutural Fixações de Parafusos Juntas de Dilatação
  • 23. Revestimentos A absorção superficial dos blocos cerâmicos resulta em ótima aderência aos mais diversos tipos de revestimentos existentes no mercado, além da possibilidade de deixar a alvenaria aparente, com simples tratamento superficial. Dentre algumas opções de revestimentos, destacam-se: Tipo Utilização Convencional externa e interna (chapisco+emboço+reboco) Massa única (chapisco+reboco) externa e interna Massa sem chapisco exclusivamente interna Gesso exclusivamente interna Pintura direta interna e externa (tintas apropriadas) Alvenaria Estrutural Revestimentos
  • 24. Normas Técnicas A ABNT dispõe das seguintes normas sobre o uso de cerâmica em alvenaria; NBR 7171/92 - Bloco Cerâmico para alvenaria. Especificação; NBR 8042/83 - Bloco Cerâmico para alvenaria. Formas e dimensões. Padronização; NBR 6461/83 - Bloco Cerâmico para alvenaria. Verificação da resistência à compressão. Método de ensaio; NBR 8043/83 - Bloco Cerâmico portante para alvenaria. Determinação da área líquida. Método de ensaio. Alvenaria Estrutural Normas Técnicas