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Breve Notícia
Em toda parte há tendências à ociosidade do espírito e manifestação do menor esforço.
Templos e devotos entregam-se, gostosamente, às situações acomodativas,
preferindo as dominações e regalos de ordem material.
Observando esse panorama sentimental é útil recordarmos a figura inesquecível
do Apóstolo Generoso.
Certo é que o inovidável tecelão trazia seu ministério divino; mas, quem estará
no mundo sem um ministério de Deus?
Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito,
mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e
muito capricho pernicioso.
Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto;
mas na verdade, todos os homens menos rudes tem a sua convocação pessoal
ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma.
O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente;
a maioria porém resiste ao chamado generoso do Senhor.
Sem Estevão, não teríamos Paulo de Tarso. O grande mártir do Cristianismo nascente
alcançou a influencia muito mais vasta na experiência paulina, do que poderíamos
imaginar tão –só pelos textos conhecidos nos estudos terrestres.
A vida de Ambos está entrelaçada com misteriosa beleza.
E, para verificar a amplitude desse conceito, recordemos que Jesus, cuja misericórdia
e poder abrangiam tudo, procurou a companhia de doze auxiliares, a fim de empreender
a renovação do mundo.
Aliais a cooperação, não poderia existir sem amor; e o amor é a força de Deus, que equilibra
O Universo.
Emmanuel.
Na cidade de Corinto, na Grécia, havia uma
família de judeus composta de pai e dois filhos
Abigail e Jesiel.
Estávamos no ano 34 da nossa era, um ano após a morte de Jesus Cristo. Os romanos,
que dominavam a Grécia, fizeram cruéis perseguições aos habitantes locais,
principalmente aos israelitas – dos quais tiravam as propriedades e muitas vezes a vida.
Confiança em Deus (p. 20,28 e 31)
-Coragem pai! Nosso Deus é de Justiça e sabedoria. Confiemos na sua proteção!
-Meu pai porque vos atemorizardes? Deus nunca é avaro (Mesquinho) de misericórdia.
Os escritos Sagrados nos ensinam que Ele, antes de tudo, é o Pai desvelado de todos
Os vencidos da Terra! Essas derrotas chegam e passam...
Começava a compreender que todos os sofrimentos enviados por Deus são proveitosos
e justos, e que todos os males procurados pelas mãos do homem trazem, invariavelmente,
torturas infernais à consciência invigilante.
As palavras de Deus nos ensina a ser bons e amáveis. O bem deve ser a flor e o
Fruto, que o Céu nos pede. P34
Quem nada tem ainda possui o coração para dar. P35
Temos fé e a nossa confiança nos céus é uma fonte de força inesgotável.
Os filhos da nossa raça muito tem padecido, mas Deus saberá por quê, e não
Nos enviaria problemas de que não necessitássemos. P36
Foi assim que o pai de Jesiel foi morto, Jesiel feito escravo e apenas Abigail
conseguiu refugiar- se junto a uma família amiga.
Posto como escravo nas galeras
(embarcações) romanas, Jesiel logo
chamou atenção pela sua atitude
serena, diferente da de revolta dos
demais prisioneiros. A todos
animava com seu exemplo e sabias
palavras, mostrando que
qualquer serviço é digno e que os
sofrimentos devem ser suportados
com resignação.
-Mas todo serviço é de Deus, amigo, e
desde que aqui nos encontramos em
atividade honesta e de consciência
tranquila, devemos guardar a convicção de
servos do criador, trabalhando em suas
obras. P51
Certa vez, embarcou no navio em que Jesiel servia, um jovem romano ilustre de nome
Sergio Paulo. No meio da viagem, esse importante passageiro, que era tratado com a maior
atenção, foi vitima de violenta febre, altamente contagiosa. Receosos, todos os amigos o
abandonaram. O comandante, não querendo expor-se ao perigo de contagio, resolveu
escolher um dos escravos mais bem educados para tratá- lo. O indicado foi Jesiel, que se
dedicou ao tratamento do enfermo com toda a ternura do seu coração.
Dentro de algum tempo, como resultado dos cuidados de Jesiel, o jovem romano começou
a restabelecer- se. O dedicado enfermeiro porém, foi tomada de febre maligna, e visto ser
escravo, o comandante decidiu atirá-lo ao mar, para que não contaminasse os demais
passageiros.
Sergio Paulo, que ficara profundamente agradecido a Jesiel, pediu que em vez de ser
lançado ao mar, o jovem fosse deixado nas praias de Jope, porto da Palestina. Para que
ninguém ficasse sabendo que contra as leis romanas, dera liberdade ao escravo grego,
Sergio Paulo fez constar nos livros de bordo que Jesiel fora lançado ao mar e pediu a
este que, se sobrevivesse á doença, mudasse de nome, para que todos ignorassem o que
acontecera.
Você, que é um homem do caminho, há de acolhe-lo com o coração dedicado aos que
sofrem. P59
As primeiras organizações de assistência ergueram-se com o esforço dos apóstolos,
ao influxo amoroso das lições do mestre. P60
Tão logo convalescente, Jeziel foi transferido a um ambiente mais calmo.
Simão, passava longas horas entretido a ouvi-lo, anotando-lhe os conceitos mais
profundos.
- Mas não sabes que o Mesias já veio? P63
O jovem Saulo apresentava toda a
vivacidade de um homem solteiro,
bordejando os seus trinta anos. Na
fisionomia cheia de Virilidade e
máscula beleza, os traços israelitas
fixavam-se particularmente nos olhos
profundos e percucientes, próprios
dos temperamentos apaixonados e
indomáveis, ricos de agudeza e
resolução. Trajando a túnica do
patriciado, falava de preferência o
Grego, a que de afeiçoara na cidade
natal, ao convívio de mestres bem
amados.
-Viveremos um para o outro e teremos filhos
fiéis a deus. Serei a ordenação da nossa vida,
serás a obediência em nossa paz. Nossa casa
será um templo. O amor de deus será a maior
coluna e , quando o trabalho exigir minha
ausência do altar doméstico ficarás velando no
tabernáculo da nossa ventura. P82
Inebriados de gozo espiritual, falaram longo
tempo do amor que os identificava na mesma
aspiração de ventura. Todos os comentários
mais íntimos faziam de Deus o sagrado
participe de suas esperanças no futuro que se
lhes auspiciava, santificado em júbilos infinitos.
Saulo de Tarso, emotivo por temperamento, fundia-se na onda de admiração geral;
mas, altamente surpeendido, verificou a diferença entre a Lei e o evangelho anunciado
por aqueles homens estranhos, que a sua mentalidade não podia compreender. P90
-Mas ide antes as ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai dizendo:
é chegado o reino dos céus.
Estevão ergueu alto os olhos serenos e fulgurantes, e, sem se perturbar com a presença
de Saulo e dos seus numerosos amigos, começou a falar , com voz clara e vibrante. P87
-Jesus teve a preocupação de recomendar a seus discípulos que fugissem do fermento das
Discussões e das discórdias.
-Amigo, o Sinédrio tem mil meios de me fazer chorar, mas não lhe reconheço poderes para
obrigar-me a renunciar ao amor de Jesus-Cristo. P95
-De nós nada temos, mas é justo esperar do Cristo as dádivas que nos sejam necessárias.
Ele que é justo e generoso não te esquecerá na distribuição santificada da sua misericórdia.
-Hás de falar, para louvor do bom mestre!
- Louvarei a Cristo de toda minhalma, eternamente.
P96
-Aliais, não pretendo incomodar os galileus simplórios e desprentensiosos que se cercam,
em Jerusalém, além de inválidos e doentes, dando-nos a impressão de loucos pacíficos.
Contudo não posso deixar de reprimir o orador, cujos os lábios, a meu ver, destilam poderoso
veneno no espírito volúvel das massas sem consciência perfeita dos princípios esposados.
Aos primeiros importa esclarecer, mas o segundo precisa ser anulado, visto não se lhe
Conhecerem os fins, quiçá criminosos e revolucionários. P98 e 99
No dia fixado, o grande recinto do mais alto sodalício israelista enchia-se de verdadeira
multidão de crentes e curiosos, ávidos de assistir ao primeiro embate entre sacerdotes
e os homens piedosos e estranhos. P 102
... Se tratava do primeiro processo em torno das ideias ensinadas pelo profeta nazareno,
depois da sua crucificação. P 104
-Jamais deixei de venerar a Lei e as Sagradas Escrituras, mas considero o Evangelho de Jesus
Seu divino complemento.
-Moisés é a justiça pela revelação, mas o Cristo é o amor vivo e permanente. P 107
-Compreendeis, um dia, que, para Deus, Israel significa a humanidade inteira.
“ Afeitos a um regionalismo intransigente, os israelitas não toleravam a ideia de
confraternização com os povos que consideravam bárbaros e gentios.” P 108
-Mencionais os nossos heroicos instrutores do passado, tão só para justificar o gozo
egoístico da vida? Onde guardais a fé? No conforto ocioso, ou no trabalho produtivo?
Na bolsa do mundo, ou no coração que é o templo divino? Incentivais a revolta e quereis a paz?
Explorais o próximo e falais de amor a Deus? Não voz lembrais de que o Eterno não pode
aceitar o louvor do lábios quando o coração da criatura permanece dele distante? P 114
Vaidade ferida, o orgulho racial, o instinto de domínio, toldavam-lhe a retina espiritual.
No âmago das suas reflexões, odiava agora aquele Cristo crucificado, porque detestava a
Estevão, considerado então como perigoso inimigo. P119
Aquele Jesus desconhecido, ignorado da sociedade mais culta de Jerusalém, triunfava no
Coração dos infelizes, pela contribuição de amor desinteressado que trouxera aos mais
deserdados da sorte. P 128
Saulo prende Pedro, que não opôs mínima resistência.
- Todo julgo com Jesus é suave. P131 e 132
Tiago irmão de Levi, filho de Alfeu, não pudera compreender maiormente, como os outros
companheiros, o sentido divino e oculto das lições do evangelho. P133
Tiago ia consolidar para sempre suas tendências supersticiosas. P 134
O mestre Gamaliel, procura Saulo em ajuda de Pedro, João e Estevão.
-O “caminho”, Saulo, parece ter uma grande finalidade na renovação dos nossos valores
-Humanos e religiosos.
“Todo aquele que desejar participar do meu reino, negue-se a si mesmo,
tome a cruz e siga os meus passos.”
Era preciso negar-se para aceitar o sacrifício proveitoso. P151 e 152
Aquela tranquilidade de Estevão, no entanto, não deixaria de o impressionar bem no
imo do coração voluntarioso e inflexível. Onde poderia ele haurir tal serenidade? Sob
as pedras que o alvejavam, aqueles olhos encaravam os algozes sem pestanejar, sem
revelar temos nem turbação! P 154
No caminho de luz desdobrado à sua frente, reconheceu que alguém se aproximava
abrindo-lhe os braços generosos. Pelas descrições que ouvira de Pedro, percebeu que
contemplava o próprio Mestre em toda a resplendência de suas glórias divinas. P155
Ele conhecia Cristo e Saulo não. Assomado de fraternidade real e querendo defender o
perseguidor, exclamou de modo impressionante:
-Senhor, não lhe imputes este pecado! P157
- Saulo! Saulo!.... É meu irmão! – Exclamou Abigail. P157
-Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão... Saulo deve ser bom e
generoso; defendeu Moisés até o fim... Quando conhecer Jesus, servi-lo-a com o
mesmo fervor... Sê para ele a companheira amorosa e fiel. P160
Ouvindo-lhe as últimas frases o doutor de Tarso fizera-se lívido. Queria ser odiado.
Abominaria aquele Cristo, que parecia requisita-lo em toda parte. P160
Não obstante a perseguição cruel que o transformara em mola-central de todas as
atividades contra a igreja do caminho, Saulo sentia que as necessidades espirituais se
multiplicavam no espírito sedento de consolação. P171
Oito meses de lutas incessantes passaram sobre a morte de Estevão, quando o moço
tarsense, capitulando ante a saudade e o amor que lhe dominava a alma, resolve
rever Abigail. P172
-Abigail a mais de quatro meses, adoeceu dos pulmões, e para falar com franqueza
não temos qualquer esperança. P173
-Tornou-se dedicada leitora do chamado evangelho dos Galileus. A dor transformou-
se-lhe em confortadora expressão de alegria íntima.
- Saulo, de que nos valeria a desesperação? Não será melhor inclinarmos-nos com
paciência aos sagrados desígnos? P178
- O cristo, revela-nos que a vida é um conjunto de nobres preocupações da alma,
afim de que marchemos para Deus pelos caminhos retos. P179
- São poucos os que recordam da proteção divina, nos dias alegres da fartura. P180
Saulo não compreendia Deus senão como um senhor poderoso e inflexível. Mas
começava a perquirir o motivo de suas dolorosas inquietudes. Por que não
encontrava, em parte alguma, a paz anelada ardentemente? E, todavia aquela gente
miserável do “caminho” entregava-se às algemas do cárcere, sorridente e tranquila.
P182
-É preciso morrer para vivermos verdadeiramente. Se nos uníssemos pelo
matrimonio, talvez tivéssemos muitas alegrias, mas destruindo nossa esperança de
uma felicidade passageira na Terra, Deus nos multiplica os sonhos generosos....
Enquanto esperamos a união indissolúvel, auxiliar-te-ei de onde estiver... P184
- Jeziel vinha me ver. Anunciou-me que Deus santifica nossos propósitos de ventura
e trouxe a grata nova de que Jesus ama-te muito. Tem esperanças em ti!
O esforço da morimbunda havia sido imenso: - Jeziel já veio... Buscar-me. P185
As noções da Lei de Moisés pareciam não lhe bastar à sede devoradora. P195
Aos pés do monte – Tim e Vanessa
Um sentimento me ronda
Não sei dizer, tudo é novo pra mim
Meu coração se renova
Sinto a esperança invadir o meu ser
Quero ser manso, ser limpo, ser justo
E pobre de espírito ser
Tua palavra me sonda
Me conta do Reino que espera por mim
Eu te ofereço meu pranto
As dores da alma que quer renascer
Eu ouvi tua voz
Teu falar me encantou
Quis seguir, caminhar
Quis saber pra onde vou
Eis-me aqui
Minha dor serenou.
Saulo ia a caminho de Damasco atrás de Ananias que havia convertido Abigail.
Em dado instante todavia, quando despertava de suas cogitações, sente-se envolvido
por luzes.
- Saulo!... Saulo!... Por que me persegues? P197
Senhor, o que queres que eu faça?
Eu quero ver o sol brilhar e a luz vencer a escuridão,
A porta abrir e o amor brotar em flor em cada
coração.
A vida transpirando plena em formas naturais
E os homens cada vez mais perto de seus ideais.
Eu quero a paz em cada olhar, um riso
aberto oferecer,
A minha mão e a tua mão edificando a comunhão.
E quando olhar, então, a tez da vida eu possa ver
Mais brilho e menos fome, mais ventura em cada ser.
Urge saber como posso servir, retirar as pedras do
caminho...
Senhor, que queres que eu faça
Além de me banhar nas águas da transformação?
Que queres que eu faça
Do amor que quer romper as portas do meu coração?
Sonhando que possa varrer do mundo a face escura
da opressão. [DC]
os três que apontam pra mim...
Saulo entendeu. Desde o primeiro encontro com Estevão, forças profundas o
compeliam a cada momento, e em qualquer parte, à meditação dos novos
ensinamentos. O Cristo chamara-o por todos os meios e todos os modos. P 198
-De agora em diante, eu também sou escravo, não mais pertenço a mim mesmo.
P202
-Era indispensável não observar as dificuldades, era imprescindível não esquecer
os fins. P204
Em Damasco Saulo foi ajudado por Ananias, aquele mesmo que convertera Abigail e que
Saulo viera perseguir em Damasco. Ele fora avisado pelos espíritos de que o moço de Tarso
se encontrava ali e, em nome de Jesus, recebera instruções para curar o jovem rabino. Na
presença do velhinho, Saulo ajoelhou- se, chorando, e para grande alegria de ambos é
mais uma prova do amor de Jesus, no momento em que Ananias, quando colocou as mãos
sobre os olhos de Saulo, este sentiu que lhe voltava à visão.
Pediu a Ananias que lhe contasse tudo o que sabia a respeito de Jesus e tomou
emprestada, para copiar, algumas anotações que Ananias possuía, do Evangelho de Levi
(Mateus).
- Jesus é um socorro do céu. Tardar na sua mensagem é delongar o desespero dos homens.
Aliais, a palavra evangelho, significa boas notícias. É indispensável espalhar essas notícias
nos planos mais elevados da vida! P216
Contra os conselhos do bom velhinho, que lhe recomendou previdência, Saulo dirigiu-
se á sinagoga local, para contar aos israelitas que ali se reuniam, o que lhe
havia acontecido e dizer- lhes que Jesus era de fato o Messias esperado.
-Também tu com a mania de martírio? P220
As palavras de Saulo provocaram confusão e tumulto. Enquanto alguns o julgavam
louco, outros queriam bater- lhe, acusando- o de traidor. Enorme dor invadiu o coração
de Saulo, que ficou sozinho na sinagoga.
Recorrendo a Ananias, recebeu dele consolo e preciosos ensinamentos. Mostrou- lhe o
velhinho que era necessário algo mais que
o desejo de seguir Jesus. Era preciso que ele se preparasse pela meditação e pelo
esforço para poder ser um dos mensageiros da Boa Nova.
- É preciso morrer para o mundo para que o Cristo viva em nós... P226
Saulo ouviu tudo de boa vontade e decidiu partir para o deserto, á procura de seu velho
professor, Gamaliel, que se encontrava em Palmira. Antes da partida de Saulo, Ananias o
levou a uma reunião com os cristãos de Damasco, que o acolheram
carinhosamente, apesar de saberem ser ele o antigo perseguidor, agora convertido ao
Evangelho.
Confortado, Saulo partiu no dia seguinte para o deserto.
Gamaliel o recebeu com surpresa e alegria. Como em outros tempos, Saulo contou tudo ao velhinho bondoso,
que o
escutou cheio de satisfação, já que ele próprio se tornara seguidor de Jesus. Aconselhado por Gamaliel, Saulo que
se achava sem dinheiro, aceitou um emprego de tecelão em um perdido no deserto. Aí teria oportunidade de
meditar bastante e o trabalho rude o ajudaria a aprender muitas lições.
-A lição do Mestre é grande demais para que seus discípulos estejam a espera de dominações políticas ou de
altas expressões financeiras, em seu nome. Se ele que era puro, e inimitável, por excelência, andou entre
sofrimentos e incompreensões neste mundo não é justo aguardemos repouso e vida fácil em nossa miserável
condição. P237
Antes de partir, Gamaliel lhe fez presente do Evangelho que recebera de Simão Pedro. Despediram- se
comovidamente e Saulo seguiu para o oásis, onde iria viver com um jovem casal de servidores do irmão de
Gamaliel.
Esses dois servos, chamados Áquila e Prisca, eram cristãos
e haviam se refugiado naquele oásis para escapar as
perseguições feitas contra os discípulos de Jesus.
Antes que esposos, pareciam verdadeiros irmãos, o ex-
doutor da lei observou-lhes o respeito mútuo, a perfeita
conformidade de ideias, a elevada noção de deveres que
lhes caracterizava as menores atitudes e, sobretudo, a
alegria sã que irradiava dos seus menores gestos. P247
Com eles, Saulo viveu cerca de um ano sem dar a conhecer
quem era, com receio de que eles o odiassem, se
soubessem ser ele o temido perseguidor. Observando- lhes
a vida honesta e cheia de trabalho, o amor e respeito com
que se tratavam, e estudando com eles o Evangelho, Saulo
foi acumulando valiosos ensinamentos. Soube da morte de
Gamaliel, que muito o entristeceu, pois perdia assim o
melhor amigo que tinha na terra.
Certo dia, Saulo confessou aos dois companheiros de
trabalho sua verdadeira identidade e, comovido, recebeu
deles o perdão de verdadeiros seguidores de Jesus. Seus
corações bem formados não guardavam rancor aquele que
tanto mal lhes fizera, indiretamente, causando a morte do
velho pai de Áquila e fazendo- os perder tudo quanto
possuíam. Uma sólida amizade se estabeleceu entre eles e
Saulo ali ficou mais dois anos, completando quase três
anos de permanência no deserto. Nesse período, Saulo
não se descuidou de combater os seus defeitos e
aprimorar as qualidades de seu caráter, no trabalho, no
estudo e na meditação. Após esse tempo, resolveu voltar a
Damasco
Vira o Cristo; mas, para ir ter com Ele, era indispensável voltar atrás e transpor abismos. O
evangelho funcionara como lâmpada na jornada difícil, para o descobrimento de si mesmo, a
fim de ajuizar as necessidades mais prementes. P257
A jornada se fez sem incidentes. Não podia definir aquele estado espiritual, mas o caso é que
dali por diante, sob a direção de Jesus, Estevão conservava-se ao seu lado como companheiro
fiel, que o seguiu espiritualmente durante trinta anos. P260
Os fariseus formalistas, da sinagoga, não mais se insurgiam contra as atividades do
“caminho”, desde que o seguidor de Jesus fosse, antes de tudo, fiel observador dos princípios
de Moisés, atrasando a marcha vitoriosa da Boa Nova. P261
O farisaísmo nos perdeu, tendes excessivo cuidado com as fórmulas exteriores, mas qual a
feição as vossa vida doméstica? P264
Chegando Carfanaum, procurou Levi, foi a casinha de Simão Pedro, conheceu
Madalena e depois foi repousar em Nazaré.
Nazaré
Seguiu a Jope, buscando a casa de Zacarias. As reminiscências mais venturosas da
mocidade encheram-lhe os olhos de pranto. Seguiu a Jerusalém.
Foi até a casa do caminho, onde
conheceu Barnabé.
O mestre nos ensinou que nenhuma
obra útil se poderá fazer na Terra sem a
cooperação fraternal. P281
Se Jesus nos tem valido a todos, não é
porque o mereçamos, mas pela
necessidade de nossa condição de
pecadores. P283
A igreja assemelhava-se muito mais a
uma sinagoga comum P288
Foi aí que o convertido de damasco, exteriorizando as faculdades espirituais, fruto das penosas
disciplinas, observou que um vulto luminoso surgia a seu lado, falando-lhe com inefável ternura: - Retira-
te de Jerusalém, porque os antigos companheiros não aceitarão, por enquanto, o testemunho! P292
Se Jesus, que tudo pode neste mundo sob a égide do Pai, espera com paciência a conversão do
mundo, por que não poderemos esperar, de nossa parte? A melhor posição da vida é o equilíbrio. P294
Em Tarso encontra com seu pai que não lhe aceita e pede para escolher entre ele e o Cristo.
-Então, adeus, meu pai!... Dizeis bem, porque estou certo de que o Messias não me abandonará.
Mas considerou, ao mesmo tempo que as provações rigorosas talvez se verificassem com assentimento
de Jesus, para que seu coração ainda voluntarioso aprendesse a verdadeira humildade, o Mestre lhe
sugeria agora a luta consigo mesmo. P301
Agora começava a compreender que, reencetar a existência, não era volver a atividade
do ninho antigo, mas principiar, do fundo da alma, o esforço interior, alijar o passado
nos mínimos resquícios, ser outro homem em fim. P303
Sentiu de novas surpresas com a aproximação de alguém que pisava de leve,
acercando-se de mansinho. Viu Estevão e Abigail à sua frente.
Estevão beijando-lhe a fronte diz:
-Saulo não te detenhas no passado! Quem haverá, no mundo, isento de erros? Só
Jesus foi puro!
A noiva espiritual aproximou-se:
-A paz triunfante do Cristo é a da alma laboriosa, que obedece e confia...
-Toda elevação é difícil só aí encontramos a vitória real.
P304 a 308
-O que fazer para adquirir a compreensão perfeita dos desígnos do Cristo? - Pergunta
Saulo
-Ama! – Respondeu Abigail
-Como fazer para que a alma alcançasse tão elevada expressão de esforço com Jesus?
-Trabalha!
-Que providências adotar contra o desânimo destruidor?
-Espera!
-Como conciliar as grandiosas lições do evangelho com a indiferença dos homens?
-Perdoa!
P308 3 309
Antioquia
Em Antioquia, conheceu Trófimo, Tito e o jovem médico Lucas.
Na véspera de partir, Lucas fez uma observação que modificaria para sempre a
denominação dos discípulos do evangelho.
-Não seria mais justo chamarmo-nos cristãos uns aos outros?
P318
Jerusalém
De volta a Jerusalém a pedido dos irmãos do caminho, ficam na casa da irmã de Barnabé,
Maria Marcos, mãe de João Marcos, futuro evangelista. P 222
Começando suas viagem evangélicas vão para Chipre, estacionam em Cítium. P331
Depois de grandes esforços chegaram a Neo- Pafos. Onde encontrou o Procônsul Sérgio
Paulo, que havia salvado Estevão, Saulo o cura, e Sergio Paulo o ajuda a construir a igreja
de Neo-Pafos.
Em homenagem a Estevão sem trocar formalmente de nome Saulo se Torna Paulo.
P332 a 343
-Sabemos viver com nossos próprios recursos, sem exorbitar do necessário ao nosso
enriquecimento espiritual. P346
-Com tantos exemplos expostos aos nossos olhos, será útil não venhamos nunca a
descansar. P351 (Paulo aconselhando João Marcos.)
Em Psídia, seus amigos cristãos são ameaçados de Banimento. P359
Em Icônio, uma jovem de nome Tecla encanta-se por Paulo.
-Filha, os que se amam e espírito, unem-se em Cristo para a eternidade das emoções mais santas;
mas quem sabe está amando a carne que vai morrer? P361
Em Listra, conhecem Timótio futuro companheiro de jornada de Paulo. Lá Judeus insuflam o povo
contra os pregadores. Paulo é apedrejado e Gaio o socorre. P366
No dia seguinte, eles partem para Derbe, e aí ficam por um ano. Pequenas comunidades
cristãs são fundadas e diversas regiões da Licaônia, Pisídia e Panfília foram
visitadas, vencendo etapas difíceis. Por fim, o retorno à Antioquia. P373
Em Antioquia, discutia- se muito a circuncisão e a questão dos alimentos puros e impuros. As
vozes do Espírito Santo deixaram de manifestar- se. As contendas de Jerusalém estendiam- se
por todas as comunidades. P374 e 375
Pedro é convidado a visitar a igreja, e tem uma palavra adequada para cada situação. Diante
dos emissários de Tadeu, ele age de forma estranha e Paulo o reprova da tribuna. (376/382)
Paulo, Barnabé e Tito vão à reunião em Jerusalém. A circuncisão de Tito é exigida, causando
polêmica. Tinha ímpetos de voltas a Antioquia e acusar de hipócritas e sepulcro caiados os
irmão judaizantes. P386 a 392
Por deliberação, os gentios ficam isentos da circuncisão, com o compromisso de fugir à
idolatria, evitar a luxúria e abster- se das carnes de animais sufocados. P392 a 395
A igreja de Jerusalém depende financeiramente dos judeus. Paulo propõe uma coleta geral a
favor dela. P 395 e 396
O grupo, acrescido de Barsabás, Silas e João Marcos, volta para Antioquia. P395 e 396
Divide- se o grupo. Barnabé e João Marcos partem para Selêucia; Paulo e Silas internam- se
pelo Tauro; Barsabás e Tito cuidam de Antioquia.
P398 e399
Então começa a segunda viagem.
Em Trôade, encontram Lucas. Há dois anos ele serve como médico numa embarcação, em
trânsito para Samotrácia. P405
Paulo diz a Lucas: “Até agora tens curado corpos, que, de qualquer modo, cedo ou tarde
hão de perecer. A medicina do corpo é um conjunto de experiências sagradas, de que o
homem não poderá prescindir, até que se resolva a fazer a experiência divina e imutável
da cura espiritual”. P406
Lucas se junta ao grupo e custeia a viagem à Macedônia. O Evangelho é pregado, onde quer
que passem. Em Neápolis, descansam dois dias. Lucas e Timóteo se separam para se
reunirem mais tarde em Tessalônica. P407
Em Filipes Paulo e Silas são presos. Lá a igreja se deu na casa de uma mulher chamada
Lídia. P412
Paulo quis ir a Atena pregar. P415
Onde houvesse luta, haveria sempre frutos a colher. As discussões e os atritos, em muitos
casos, representavam o revolvimento da terra espiritual para a semente divina. P 418
Timóteo traz notícias de Áquila e Prisca, encontrados em Corinto, velha capital da Acaia.
P420
Em Corinto Paulo revê o casal amigo do “oásis de Dan”, sabendo das dificuldades por eles
enfrentadas em Roma. P421 e 422
Muitos problemas vindos de todas as partes. Paulo não sabe como atender a todos. Sente- se cansado, e
ora. A voz branda de Jesus se faz ouvir, dizendo- lhe que ele poderia resolver os problemas escrevendo a
todos os irmãos
em Seu nome. P425
Percebendo o elevado espírito de cooperação de todas as obras divinas, Paulo de Tarso nunca procurava
escrever só; buscava cercar-se, no momento, dos companheiros mais dignos, socorria-se de suas inspirações
consciente de que o mensageiro de Jesus, quando não encontrasse no seu tono sentimental as
possibilidades precisas para transmitir os desejos do Senhor, teria nos amigos instrumentos adequados.
P426
As sinagogas se esvaziavam. Os judeus de Corinto tramam movimento terrível de
perseguição ao apóstolo. Paulo é preso, e, no cárcere, suporta 39 açoites. P428
Paulo vai a julgamento. O procônsul de Acaia, Júnio Gálio, assiste ao espetáculo. Paulo é
libertado. P429
Despedindo da cidade de Corinto, lembrando da noiva bem amada, raspou a cabeça
renovando votos de fidelidade eterna, consoante costumes populares da época. P433
Depois de um mês, Paulo segue para Éfeso, levando consigo Áquila e Prisca. Lá, João
enfrentava problemas torturantes. Paulo visita Maria, a mãe de Jesus, e quer recolher dados
do Messias, indispensáveis ao Evangelho. P433 e 434
Paulo vai a Jerusalém para levar a pequena fortuna, resultado da coleta de anos
consecutivos. Pedro fica comovido. P434 e 435
Após alguns dias, demandou Antioquia e Tarso, internando- se de novo pelas alturas do
Tauro, e visitando toda a Galácia e Frígia. Regressou a Éfeso, e durante três meses discutiu
na sinagoga, em todas as reuniões. Multiplicando as curas maravilhosas, um dia, tendo
imposto as mãos sobre alguns doentes, foi rodeado por claridade indefinível do mundo
espiritual. As vozes santificadas, manifestadas em Antioquia e Jerusalém, falaram na praça
pública.
P 436 a 438.
Vencidas as lutas indefessas, deliberou regressar a Éfeso, interessado na feitura do
evangelho decalcado nas recordações de Maria. P436
-Talvez estejas enganado. Nasci para uma luta sem trégua, que deverá prevalecer
até os fins dos meus dias.
-É feliz Paulo, porque entendeste o programa de Jesus a teu respeito.
P440 e 441
Paulo recebe a carta de Tiago pedindo ajuda à igreja de Jerusale. P445
Visão de Abigail.
-Não te aquietes Paulo. É preciso ir a Jerusalém para testemunho imprescindível -
-Tranquiliza-te, pois irás a Roma cumprir um sublime dever; não porém, como
queres, mas de acordo com o desígnios do altíssimo. P 448
--Depois então será a nossa união eternal em Jesus-Cristo, para a divina tarefa do
amor e da verdade à luz do evangelho. P448
Encontro com o filho de Alfeu:
Seguindo as orientações de Tiago, Paulo se hospeda na c asa de Mnason. O filho de
Alfeu o coloca a par da situação em Jerusalém. Eliakim e Enoch reabriram as
perseguições iniciadas por Saulo. A prisão do apóstolo dos gentios fora decretada. Os
israelitas querem que Paulo compareça no templo, durante sete dias, e pague as
despesas de quatro homens, que fizeram voto de nazireu.
-Entretanto, supões que isso não representa, para mim, uma dor de muitos anos?...
Acreditarias, acaso, que minha atitudes nascessem de um fanatismo inconsciente e
criminoso?
- A atenção que tenho consagrado aos Judeus é gêmea do carinho que consagras aos
gentios.
Paulo passa a compreender Tiago, olhando- o por um novo prisma, agora, percebia
que a vida exige mais compreensão que conhecimento. P454 a 458
Compreendia a extensão do sofrimento que o fanatismo e a ignorância causavam ao
mundo. P 463
Os israelitas querem a morte de Paulo. Tiago busca a ajuda de Cláudio Lísias, e Paulo é
levado para Cesaréia, onde houve de amargar dois anos de reclusão. P475 a 481
-Temeis os sofrimentos porque não conheceis a vida eterna. A vida não é isto que vemos na
banalidade de todos os dias terrestres; é antes afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus
Cristo! P473
-Sempre considerei que a primeira virtude do cristão é estar pronto para obdecer a vontade
de Deus, em qualquer parte. P480
-Não podendo mais ir a Éfeso, Paulo encarrega Lucas de fazer o relato da vida de Jesus,
valendo- se das informações de Maria. P482
-Paulo apela para César, diante do governador Pórcio Festo. Herodes Agripa tenta uma
fórmula digna para que o apóstolo fosse restituído à liberdade. P483 a 490
-O centurião Júlio chefia a escolta que leva Paulo à capital do império. Por onde passam,
velhos, jovens e crianças vinham abraçar o apóstolo. Alguns pequeninos chamavam- lhe
“pai”. P491 a 496
Em Roma, Paulo goza das vantagens da “custódia líbera”, podendo fixar residência
nas proximidades da prisão.
Diariamente ia às grades do calabouço, onde tomava a sua ração alimentar, e
aproveitava para levar o Evangelho aos prisioneiros, sendo que muitos deles se
converteram. P509 a 511
Paulo segue para a Espanha, e, em Roma, a situação se agravava, com a
perversidade de Tigelino, prefeito dos Pretorianos. João foi preso e esbordoado
impiedosamente. P 521 a 523
Numerosos cristãos morriam nas prisões, vítimas de queimaduras de azeite fervente.
Os cristãos do mundo inteiro jamais poderão esquecer aquela falange de abnegados
que os precedeu nos primeiros testemunhos da fé. P521 a 523
Na manhã de 16 de julho de 64, iniciou o incêndio de Roma, que durou uma semana.
Das catorze circunscrições em que se dividia a metrópole imperial, apenas quatro
ficaram incólumes. O imperador estava em Âncio, quando irrompeu a fogueira por ele
mesmo idealizada. P527 a 529
Os cristãos, acusados de pôr fogo em Roma, são levados à prisão. A primeira carnificina,
em agosto/64, se deu em jardins imensos. Não foram poucos os que se entregaram ao
sacrifício, cantando. P530/533
Paulo vai à presença de Nero e advoga a causa dos cristãos. O imperador liberta Paulo, mas
um guarda o segue de longe.
-Neste mundo, estamos em uma frente de combate incruento, trabalhando pelo triunfo
eterno da paz do Senhor. Não esperemos, portanto, repousar no lugar do trabalho e dos
testemunhos vivos. P535
P538 a 544
Paulo escreve a última carta a Timóteo. Diz que só Lucas estava com ele. P545
Algumas semanas mais tarde, um grupo armado visita a residência de Lino e sua mulher, onde
Paulo se encontrava. Os três são presos, na véspera das festividades com que a administração
desejava assinalar a reconstrução do Grande Circo. P546
Paulo é decapitado no dia imediato ao da morte dos cristãos. P547 a 548
O valoroso discípulo do Evangelho sentia a angústia das derradeiras repercussões físicas, mas,
aos poucos, experimentava uma sensação branda de alívio reparador. Ananias o recebe na
pátria espiritual e abre os seus olhos para a contemplação da vida eterna. P550
Uma senda luminosa surge na amplidão do espaço, e três vultos se aproximaram radiantes:
Estêvão, Jesus e Abigail. Os fiéis trabalhadores do Evangelho seguem as pegadas do Cristo em
demanda às esferas da Verdade e da Luz. P551 a 553
Nas Portas de Damasco - Allan Filho
Eu falava às pessoas, jogava as sementes
Plantava e colhia paz, mas sentia falta de algo mais.
Eu fazia quase tudo e hoje tudo é quase nada
Frente à obra e seu criador;
Sinto, não sabemos dar valor
Faltava-me mudar
E tentar me encontrar
E tentar me conhecer, Senhor
Ser mais um em seu rebanho a caminhar
REFRÃO
Não me cabe só falar, também cabe agir e me tornar
Um instrumento Seu a melhorar
( Senhor em Seu nome ) BIS
Eu fazia muitos planos mas os anos seguem em frente
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Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
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Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
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Paulo e estevão

  • 1.
  • 2. Breve Notícia Em toda parte há tendências à ociosidade do espírito e manifestação do menor esforço. Templos e devotos entregam-se, gostosamente, às situações acomodativas, preferindo as dominações e regalos de ordem material. Observando esse panorama sentimental é útil recordarmos a figura inesquecível do Apóstolo Generoso. Certo é que o inovidável tecelão trazia seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas na verdade, todos os homens menos rudes tem a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma. O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria porém resiste ao chamado generoso do Senhor.
  • 3. Sem Estevão, não teríamos Paulo de Tarso. O grande mártir do Cristianismo nascente alcançou a influencia muito mais vasta na experiência paulina, do que poderíamos imaginar tão –só pelos textos conhecidos nos estudos terrestres. A vida de Ambos está entrelaçada com misteriosa beleza. E, para verificar a amplitude desse conceito, recordemos que Jesus, cuja misericórdia e poder abrangiam tudo, procurou a companhia de doze auxiliares, a fim de empreender a renovação do mundo. Aliais a cooperação, não poderia existir sem amor; e o amor é a força de Deus, que equilibra O Universo. Emmanuel.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Na cidade de Corinto, na Grécia, havia uma família de judeus composta de pai e dois filhos Abigail e Jesiel.
  • 8. Estávamos no ano 34 da nossa era, um ano após a morte de Jesus Cristo. Os romanos, que dominavam a Grécia, fizeram cruéis perseguições aos habitantes locais, principalmente aos israelitas – dos quais tiravam as propriedades e muitas vezes a vida. Confiança em Deus (p. 20,28 e 31) -Coragem pai! Nosso Deus é de Justiça e sabedoria. Confiemos na sua proteção! -Meu pai porque vos atemorizardes? Deus nunca é avaro (Mesquinho) de misericórdia. Os escritos Sagrados nos ensinam que Ele, antes de tudo, é o Pai desvelado de todos Os vencidos da Terra! Essas derrotas chegam e passam... Começava a compreender que todos os sofrimentos enviados por Deus são proveitosos e justos, e que todos os males procurados pelas mãos do homem trazem, invariavelmente, torturas infernais à consciência invigilante.
  • 9.
  • 10. As palavras de Deus nos ensina a ser bons e amáveis. O bem deve ser a flor e o Fruto, que o Céu nos pede. P34 Quem nada tem ainda possui o coração para dar. P35 Temos fé e a nossa confiança nos céus é uma fonte de força inesgotável. Os filhos da nossa raça muito tem padecido, mas Deus saberá por quê, e não Nos enviaria problemas de que não necessitássemos. P36 Foi assim que o pai de Jesiel foi morto, Jesiel feito escravo e apenas Abigail conseguiu refugiar- se junto a uma família amiga.
  • 11. Posto como escravo nas galeras (embarcações) romanas, Jesiel logo chamou atenção pela sua atitude serena, diferente da de revolta dos demais prisioneiros. A todos animava com seu exemplo e sabias palavras, mostrando que qualquer serviço é digno e que os sofrimentos devem ser suportados com resignação. -Mas todo serviço é de Deus, amigo, e desde que aqui nos encontramos em atividade honesta e de consciência tranquila, devemos guardar a convicção de servos do criador, trabalhando em suas obras. P51
  • 12. Certa vez, embarcou no navio em que Jesiel servia, um jovem romano ilustre de nome Sergio Paulo. No meio da viagem, esse importante passageiro, que era tratado com a maior atenção, foi vitima de violenta febre, altamente contagiosa. Receosos, todos os amigos o abandonaram. O comandante, não querendo expor-se ao perigo de contagio, resolveu escolher um dos escravos mais bem educados para tratá- lo. O indicado foi Jesiel, que se dedicou ao tratamento do enfermo com toda a ternura do seu coração. Dentro de algum tempo, como resultado dos cuidados de Jesiel, o jovem romano começou a restabelecer- se. O dedicado enfermeiro porém, foi tomada de febre maligna, e visto ser escravo, o comandante decidiu atirá-lo ao mar, para que não contaminasse os demais passageiros. Sergio Paulo, que ficara profundamente agradecido a Jesiel, pediu que em vez de ser lançado ao mar, o jovem fosse deixado nas praias de Jope, porto da Palestina. Para que ninguém ficasse sabendo que contra as leis romanas, dera liberdade ao escravo grego, Sergio Paulo fez constar nos livros de bordo que Jesiel fora lançado ao mar e pediu a este que, se sobrevivesse á doença, mudasse de nome, para que todos ignorassem o que acontecera.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Você, que é um homem do caminho, há de acolhe-lo com o coração dedicado aos que sofrem. P59 As primeiras organizações de assistência ergueram-se com o esforço dos apóstolos, ao influxo amoroso das lições do mestre. P60 Tão logo convalescente, Jeziel foi transferido a um ambiente mais calmo. Simão, passava longas horas entretido a ouvi-lo, anotando-lhe os conceitos mais profundos. - Mas não sabes que o Mesias já veio? P63
  • 16. O jovem Saulo apresentava toda a vivacidade de um homem solteiro, bordejando os seus trinta anos. Na fisionomia cheia de Virilidade e máscula beleza, os traços israelitas fixavam-se particularmente nos olhos profundos e percucientes, próprios dos temperamentos apaixonados e indomáveis, ricos de agudeza e resolução. Trajando a túnica do patriciado, falava de preferência o Grego, a que de afeiçoara na cidade natal, ao convívio de mestres bem amados.
  • 17. -Viveremos um para o outro e teremos filhos fiéis a deus. Serei a ordenação da nossa vida, serás a obediência em nossa paz. Nossa casa será um templo. O amor de deus será a maior coluna e , quando o trabalho exigir minha ausência do altar doméstico ficarás velando no tabernáculo da nossa ventura. P82 Inebriados de gozo espiritual, falaram longo tempo do amor que os identificava na mesma aspiração de ventura. Todos os comentários mais íntimos faziam de Deus o sagrado participe de suas esperanças no futuro que se lhes auspiciava, santificado em júbilos infinitos.
  • 18. Saulo de Tarso, emotivo por temperamento, fundia-se na onda de admiração geral; mas, altamente surpeendido, verificou a diferença entre a Lei e o evangelho anunciado por aqueles homens estranhos, que a sua mentalidade não podia compreender. P90 -Mas ide antes as ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai dizendo: é chegado o reino dos céus. Estevão ergueu alto os olhos serenos e fulgurantes, e, sem se perturbar com a presença de Saulo e dos seus numerosos amigos, começou a falar , com voz clara e vibrante. P87
  • 19. -Jesus teve a preocupação de recomendar a seus discípulos que fugissem do fermento das Discussões e das discórdias. -Amigo, o Sinédrio tem mil meios de me fazer chorar, mas não lhe reconheço poderes para obrigar-me a renunciar ao amor de Jesus-Cristo. P95 -De nós nada temos, mas é justo esperar do Cristo as dádivas que nos sejam necessárias. Ele que é justo e generoso não te esquecerá na distribuição santificada da sua misericórdia. -Hás de falar, para louvor do bom mestre! - Louvarei a Cristo de toda minhalma, eternamente. P96 -Aliais, não pretendo incomodar os galileus simplórios e desprentensiosos que se cercam, em Jerusalém, além de inválidos e doentes, dando-nos a impressão de loucos pacíficos. Contudo não posso deixar de reprimir o orador, cujos os lábios, a meu ver, destilam poderoso veneno no espírito volúvel das massas sem consciência perfeita dos princípios esposados. Aos primeiros importa esclarecer, mas o segundo precisa ser anulado, visto não se lhe Conhecerem os fins, quiçá criminosos e revolucionários. P98 e 99
  • 20.
  • 21. No dia fixado, o grande recinto do mais alto sodalício israelista enchia-se de verdadeira multidão de crentes e curiosos, ávidos de assistir ao primeiro embate entre sacerdotes e os homens piedosos e estranhos. P 102 ... Se tratava do primeiro processo em torno das ideias ensinadas pelo profeta nazareno, depois da sua crucificação. P 104 -Jamais deixei de venerar a Lei e as Sagradas Escrituras, mas considero o Evangelho de Jesus Seu divino complemento. -Moisés é a justiça pela revelação, mas o Cristo é o amor vivo e permanente. P 107 -Compreendeis, um dia, que, para Deus, Israel significa a humanidade inteira. “ Afeitos a um regionalismo intransigente, os israelitas não toleravam a ideia de confraternização com os povos que consideravam bárbaros e gentios.” P 108 -Mencionais os nossos heroicos instrutores do passado, tão só para justificar o gozo egoístico da vida? Onde guardais a fé? No conforto ocioso, ou no trabalho produtivo? Na bolsa do mundo, ou no coração que é o templo divino? Incentivais a revolta e quereis a paz? Explorais o próximo e falais de amor a Deus? Não voz lembrais de que o Eterno não pode aceitar o louvor do lábios quando o coração da criatura permanece dele distante? P 114
  • 22.
  • 23. Vaidade ferida, o orgulho racial, o instinto de domínio, toldavam-lhe a retina espiritual. No âmago das suas reflexões, odiava agora aquele Cristo crucificado, porque detestava a Estevão, considerado então como perigoso inimigo. P119 Aquele Jesus desconhecido, ignorado da sociedade mais culta de Jerusalém, triunfava no Coração dos infelizes, pela contribuição de amor desinteressado que trouxera aos mais deserdados da sorte. P 128 Saulo prende Pedro, que não opôs mínima resistência. - Todo julgo com Jesus é suave. P131 e 132 Tiago irmão de Levi, filho de Alfeu, não pudera compreender maiormente, como os outros companheiros, o sentido divino e oculto das lições do evangelho. P133 Tiago ia consolidar para sempre suas tendências supersticiosas. P 134 O mestre Gamaliel, procura Saulo em ajuda de Pedro, João e Estevão. -O “caminho”, Saulo, parece ter uma grande finalidade na renovação dos nossos valores -Humanos e religiosos.
  • 24. “Todo aquele que desejar participar do meu reino, negue-se a si mesmo, tome a cruz e siga os meus passos.” Era preciso negar-se para aceitar o sacrifício proveitoso. P151 e 152
  • 25. Aquela tranquilidade de Estevão, no entanto, não deixaria de o impressionar bem no imo do coração voluntarioso e inflexível. Onde poderia ele haurir tal serenidade? Sob as pedras que o alvejavam, aqueles olhos encaravam os algozes sem pestanejar, sem revelar temos nem turbação! P 154
  • 26. No caminho de luz desdobrado à sua frente, reconheceu que alguém se aproximava abrindo-lhe os braços generosos. Pelas descrições que ouvira de Pedro, percebeu que contemplava o próprio Mestre em toda a resplendência de suas glórias divinas. P155 Ele conhecia Cristo e Saulo não. Assomado de fraternidade real e querendo defender o perseguidor, exclamou de modo impressionante: -Senhor, não lhe imputes este pecado! P157 - Saulo! Saulo!.... É meu irmão! – Exclamou Abigail. P157 -Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão... Saulo deve ser bom e generoso; defendeu Moisés até o fim... Quando conhecer Jesus, servi-lo-a com o mesmo fervor... Sê para ele a companheira amorosa e fiel. P160 Ouvindo-lhe as últimas frases o doutor de Tarso fizera-se lívido. Queria ser odiado. Abominaria aquele Cristo, que parecia requisita-lo em toda parte. P160
  • 27. Não obstante a perseguição cruel que o transformara em mola-central de todas as atividades contra a igreja do caminho, Saulo sentia que as necessidades espirituais se multiplicavam no espírito sedento de consolação. P171 Oito meses de lutas incessantes passaram sobre a morte de Estevão, quando o moço tarsense, capitulando ante a saudade e o amor que lhe dominava a alma, resolve rever Abigail. P172 -Abigail a mais de quatro meses, adoeceu dos pulmões, e para falar com franqueza não temos qualquer esperança. P173 -Tornou-se dedicada leitora do chamado evangelho dos Galileus. A dor transformou- se-lhe em confortadora expressão de alegria íntima. - Saulo, de que nos valeria a desesperação? Não será melhor inclinarmos-nos com paciência aos sagrados desígnos? P178 - O cristo, revela-nos que a vida é um conjunto de nobres preocupações da alma, afim de que marchemos para Deus pelos caminhos retos. P179 - São poucos os que recordam da proteção divina, nos dias alegres da fartura. P180
  • 28. Saulo não compreendia Deus senão como um senhor poderoso e inflexível. Mas começava a perquirir o motivo de suas dolorosas inquietudes. Por que não encontrava, em parte alguma, a paz anelada ardentemente? E, todavia aquela gente miserável do “caminho” entregava-se às algemas do cárcere, sorridente e tranquila. P182 -É preciso morrer para vivermos verdadeiramente. Se nos uníssemos pelo matrimonio, talvez tivéssemos muitas alegrias, mas destruindo nossa esperança de uma felicidade passageira na Terra, Deus nos multiplica os sonhos generosos.... Enquanto esperamos a união indissolúvel, auxiliar-te-ei de onde estiver... P184 - Jeziel vinha me ver. Anunciou-me que Deus santifica nossos propósitos de ventura e trouxe a grata nova de que Jesus ama-te muito. Tem esperanças em ti! O esforço da morimbunda havia sido imenso: - Jeziel já veio... Buscar-me. P185
  • 29.
  • 30. As noções da Lei de Moisés pareciam não lhe bastar à sede devoradora. P195 Aos pés do monte – Tim e Vanessa Um sentimento me ronda Não sei dizer, tudo é novo pra mim Meu coração se renova Sinto a esperança invadir o meu ser Quero ser manso, ser limpo, ser justo E pobre de espírito ser Tua palavra me sonda Me conta do Reino que espera por mim Eu te ofereço meu pranto As dores da alma que quer renascer Eu ouvi tua voz Teu falar me encantou Quis seguir, caminhar Quis saber pra onde vou Eis-me aqui Minha dor serenou.
  • 31. Saulo ia a caminho de Damasco atrás de Ananias que havia convertido Abigail. Em dado instante todavia, quando despertava de suas cogitações, sente-se envolvido por luzes.
  • 32. - Saulo!... Saulo!... Por que me persegues? P197 Senhor, o que queres que eu faça? Eu quero ver o sol brilhar e a luz vencer a escuridão, A porta abrir e o amor brotar em flor em cada coração. A vida transpirando plena em formas naturais E os homens cada vez mais perto de seus ideais. Eu quero a paz em cada olhar, um riso aberto oferecer, A minha mão e a tua mão edificando a comunhão. E quando olhar, então, a tez da vida eu possa ver Mais brilho e menos fome, mais ventura em cada ser. Urge saber como posso servir, retirar as pedras do caminho... Senhor, que queres que eu faça Além de me banhar nas águas da transformação? Que queres que eu faça Do amor que quer romper as portas do meu coração? Sonhando que possa varrer do mundo a face escura da opressão. [DC] os três que apontam pra mim...
  • 33. Saulo entendeu. Desde o primeiro encontro com Estevão, forças profundas o compeliam a cada momento, e em qualquer parte, à meditação dos novos ensinamentos. O Cristo chamara-o por todos os meios e todos os modos. P 198 -De agora em diante, eu também sou escravo, não mais pertenço a mim mesmo. P202 -Era indispensável não observar as dificuldades, era imprescindível não esquecer os fins. P204
  • 34. Em Damasco Saulo foi ajudado por Ananias, aquele mesmo que convertera Abigail e que Saulo viera perseguir em Damasco. Ele fora avisado pelos espíritos de que o moço de Tarso se encontrava ali e, em nome de Jesus, recebera instruções para curar o jovem rabino. Na presença do velhinho, Saulo ajoelhou- se, chorando, e para grande alegria de ambos é mais uma prova do amor de Jesus, no momento em que Ananias, quando colocou as mãos sobre os olhos de Saulo, este sentiu que lhe voltava à visão.
  • 35. Pediu a Ananias que lhe contasse tudo o que sabia a respeito de Jesus e tomou emprestada, para copiar, algumas anotações que Ananias possuía, do Evangelho de Levi (Mateus). - Jesus é um socorro do céu. Tardar na sua mensagem é delongar o desespero dos homens. Aliais, a palavra evangelho, significa boas notícias. É indispensável espalhar essas notícias nos planos mais elevados da vida! P216
  • 36. Contra os conselhos do bom velhinho, que lhe recomendou previdência, Saulo dirigiu- se á sinagoga local, para contar aos israelitas que ali se reuniam, o que lhe havia acontecido e dizer- lhes que Jesus era de fato o Messias esperado. -Também tu com a mania de martírio? P220 As palavras de Saulo provocaram confusão e tumulto. Enquanto alguns o julgavam louco, outros queriam bater- lhe, acusando- o de traidor. Enorme dor invadiu o coração de Saulo, que ficou sozinho na sinagoga. Recorrendo a Ananias, recebeu dele consolo e preciosos ensinamentos. Mostrou- lhe o velhinho que era necessário algo mais que o desejo de seguir Jesus. Era preciso que ele se preparasse pela meditação e pelo esforço para poder ser um dos mensageiros da Boa Nova. - É preciso morrer para o mundo para que o Cristo viva em nós... P226
  • 37. Saulo ouviu tudo de boa vontade e decidiu partir para o deserto, á procura de seu velho professor, Gamaliel, que se encontrava em Palmira. Antes da partida de Saulo, Ananias o levou a uma reunião com os cristãos de Damasco, que o acolheram carinhosamente, apesar de saberem ser ele o antigo perseguidor, agora convertido ao Evangelho. Confortado, Saulo partiu no dia seguinte para o deserto.
  • 38. Gamaliel o recebeu com surpresa e alegria. Como em outros tempos, Saulo contou tudo ao velhinho bondoso, que o escutou cheio de satisfação, já que ele próprio se tornara seguidor de Jesus. Aconselhado por Gamaliel, Saulo que se achava sem dinheiro, aceitou um emprego de tecelão em um perdido no deserto. Aí teria oportunidade de meditar bastante e o trabalho rude o ajudaria a aprender muitas lições. -A lição do Mestre é grande demais para que seus discípulos estejam a espera de dominações políticas ou de altas expressões financeiras, em seu nome. Se ele que era puro, e inimitável, por excelência, andou entre sofrimentos e incompreensões neste mundo não é justo aguardemos repouso e vida fácil em nossa miserável condição. P237 Antes de partir, Gamaliel lhe fez presente do Evangelho que recebera de Simão Pedro. Despediram- se comovidamente e Saulo seguiu para o oásis, onde iria viver com um jovem casal de servidores do irmão de Gamaliel.
  • 39. Esses dois servos, chamados Áquila e Prisca, eram cristãos e haviam se refugiado naquele oásis para escapar as perseguições feitas contra os discípulos de Jesus. Antes que esposos, pareciam verdadeiros irmãos, o ex- doutor da lei observou-lhes o respeito mútuo, a perfeita conformidade de ideias, a elevada noção de deveres que lhes caracterizava as menores atitudes e, sobretudo, a alegria sã que irradiava dos seus menores gestos. P247 Com eles, Saulo viveu cerca de um ano sem dar a conhecer quem era, com receio de que eles o odiassem, se soubessem ser ele o temido perseguidor. Observando- lhes a vida honesta e cheia de trabalho, o amor e respeito com que se tratavam, e estudando com eles o Evangelho, Saulo foi acumulando valiosos ensinamentos. Soube da morte de Gamaliel, que muito o entristeceu, pois perdia assim o melhor amigo que tinha na terra. Certo dia, Saulo confessou aos dois companheiros de trabalho sua verdadeira identidade e, comovido, recebeu deles o perdão de verdadeiros seguidores de Jesus. Seus corações bem formados não guardavam rancor aquele que tanto mal lhes fizera, indiretamente, causando a morte do velho pai de Áquila e fazendo- os perder tudo quanto possuíam. Uma sólida amizade se estabeleceu entre eles e Saulo ali ficou mais dois anos, completando quase três anos de permanência no deserto. Nesse período, Saulo não se descuidou de combater os seus defeitos e aprimorar as qualidades de seu caráter, no trabalho, no estudo e na meditação. Após esse tempo, resolveu voltar a Damasco
  • 40. Vira o Cristo; mas, para ir ter com Ele, era indispensável voltar atrás e transpor abismos. O evangelho funcionara como lâmpada na jornada difícil, para o descobrimento de si mesmo, a fim de ajuizar as necessidades mais prementes. P257 A jornada se fez sem incidentes. Não podia definir aquele estado espiritual, mas o caso é que dali por diante, sob a direção de Jesus, Estevão conservava-se ao seu lado como companheiro fiel, que o seguiu espiritualmente durante trinta anos. P260 Os fariseus formalistas, da sinagoga, não mais se insurgiam contra as atividades do “caminho”, desde que o seguidor de Jesus fosse, antes de tudo, fiel observador dos princípios de Moisés, atrasando a marcha vitoriosa da Boa Nova. P261 O farisaísmo nos perdeu, tendes excessivo cuidado com as fórmulas exteriores, mas qual a feição as vossa vida doméstica? P264
  • 41. Chegando Carfanaum, procurou Levi, foi a casinha de Simão Pedro, conheceu Madalena e depois foi repousar em Nazaré. Nazaré
  • 42. Seguiu a Jope, buscando a casa de Zacarias. As reminiscências mais venturosas da mocidade encheram-lhe os olhos de pranto. Seguiu a Jerusalém. Foi até a casa do caminho, onde conheceu Barnabé. O mestre nos ensinou que nenhuma obra útil se poderá fazer na Terra sem a cooperação fraternal. P281 Se Jesus nos tem valido a todos, não é porque o mereçamos, mas pela necessidade de nossa condição de pecadores. P283 A igreja assemelhava-se muito mais a uma sinagoga comum P288
  • 43. Foi aí que o convertido de damasco, exteriorizando as faculdades espirituais, fruto das penosas disciplinas, observou que um vulto luminoso surgia a seu lado, falando-lhe com inefável ternura: - Retira- te de Jerusalém, porque os antigos companheiros não aceitarão, por enquanto, o testemunho! P292 Se Jesus, que tudo pode neste mundo sob a égide do Pai, espera com paciência a conversão do mundo, por que não poderemos esperar, de nossa parte? A melhor posição da vida é o equilíbrio. P294 Em Tarso encontra com seu pai que não lhe aceita e pede para escolher entre ele e o Cristo. -Então, adeus, meu pai!... Dizeis bem, porque estou certo de que o Messias não me abandonará. Mas considerou, ao mesmo tempo que as provações rigorosas talvez se verificassem com assentimento de Jesus, para que seu coração ainda voluntarioso aprendesse a verdadeira humildade, o Mestre lhe sugeria agora a luta consigo mesmo. P301
  • 44. Agora começava a compreender que, reencetar a existência, não era volver a atividade do ninho antigo, mas principiar, do fundo da alma, o esforço interior, alijar o passado nos mínimos resquícios, ser outro homem em fim. P303 Sentiu de novas surpresas com a aproximação de alguém que pisava de leve, acercando-se de mansinho. Viu Estevão e Abigail à sua frente. Estevão beijando-lhe a fronte diz: -Saulo não te detenhas no passado! Quem haverá, no mundo, isento de erros? Só Jesus foi puro! A noiva espiritual aproximou-se: -A paz triunfante do Cristo é a da alma laboriosa, que obedece e confia... -Toda elevação é difícil só aí encontramos a vitória real. P304 a 308
  • 45. -O que fazer para adquirir a compreensão perfeita dos desígnos do Cristo? - Pergunta Saulo -Ama! – Respondeu Abigail -Como fazer para que a alma alcançasse tão elevada expressão de esforço com Jesus? -Trabalha! -Que providências adotar contra o desânimo destruidor? -Espera! -Como conciliar as grandiosas lições do evangelho com a indiferença dos homens? -Perdoa! P308 3 309
  • 46. Antioquia Em Antioquia, conheceu Trófimo, Tito e o jovem médico Lucas. Na véspera de partir, Lucas fez uma observação que modificaria para sempre a denominação dos discípulos do evangelho. -Não seria mais justo chamarmo-nos cristãos uns aos outros? P318
  • 48. De volta a Jerusalém a pedido dos irmãos do caminho, ficam na casa da irmã de Barnabé, Maria Marcos, mãe de João Marcos, futuro evangelista. P 222 Começando suas viagem evangélicas vão para Chipre, estacionam em Cítium. P331 Depois de grandes esforços chegaram a Neo- Pafos. Onde encontrou o Procônsul Sérgio Paulo, que havia salvado Estevão, Saulo o cura, e Sergio Paulo o ajuda a construir a igreja de Neo-Pafos. Em homenagem a Estevão sem trocar formalmente de nome Saulo se Torna Paulo. P332 a 343 -Sabemos viver com nossos próprios recursos, sem exorbitar do necessário ao nosso enriquecimento espiritual. P346 -Com tantos exemplos expostos aos nossos olhos, será útil não venhamos nunca a descansar. P351 (Paulo aconselhando João Marcos.)
  • 49.
  • 50. Em Psídia, seus amigos cristãos são ameaçados de Banimento. P359 Em Icônio, uma jovem de nome Tecla encanta-se por Paulo. -Filha, os que se amam e espírito, unem-se em Cristo para a eternidade das emoções mais santas; mas quem sabe está amando a carne que vai morrer? P361 Em Listra, conhecem Timótio futuro companheiro de jornada de Paulo. Lá Judeus insuflam o povo contra os pregadores. Paulo é apedrejado e Gaio o socorre. P366
  • 51. No dia seguinte, eles partem para Derbe, e aí ficam por um ano. Pequenas comunidades cristãs são fundadas e diversas regiões da Licaônia, Pisídia e Panfília foram visitadas, vencendo etapas difíceis. Por fim, o retorno à Antioquia. P373 Em Antioquia, discutia- se muito a circuncisão e a questão dos alimentos puros e impuros. As vozes do Espírito Santo deixaram de manifestar- se. As contendas de Jerusalém estendiam- se por todas as comunidades. P374 e 375 Pedro é convidado a visitar a igreja, e tem uma palavra adequada para cada situação. Diante dos emissários de Tadeu, ele age de forma estranha e Paulo o reprova da tribuna. (376/382) Paulo, Barnabé e Tito vão à reunião em Jerusalém. A circuncisão de Tito é exigida, causando polêmica. Tinha ímpetos de voltas a Antioquia e acusar de hipócritas e sepulcro caiados os irmão judaizantes. P386 a 392
  • 52. Por deliberação, os gentios ficam isentos da circuncisão, com o compromisso de fugir à idolatria, evitar a luxúria e abster- se das carnes de animais sufocados. P392 a 395 A igreja de Jerusalém depende financeiramente dos judeus. Paulo propõe uma coleta geral a favor dela. P 395 e 396 O grupo, acrescido de Barsabás, Silas e João Marcos, volta para Antioquia. P395 e 396 Divide- se o grupo. Barnabé e João Marcos partem para Selêucia; Paulo e Silas internam- se pelo Tauro; Barsabás e Tito cuidam de Antioquia. P398 e399 Então começa a segunda viagem.
  • 53.
  • 54. Em Trôade, encontram Lucas. Há dois anos ele serve como médico numa embarcação, em trânsito para Samotrácia. P405 Paulo diz a Lucas: “Até agora tens curado corpos, que, de qualquer modo, cedo ou tarde hão de perecer. A medicina do corpo é um conjunto de experiências sagradas, de que o homem não poderá prescindir, até que se resolva a fazer a experiência divina e imutável da cura espiritual”. P406 Lucas se junta ao grupo e custeia a viagem à Macedônia. O Evangelho é pregado, onde quer que passem. Em Neápolis, descansam dois dias. Lucas e Timóteo se separam para se reunirem mais tarde em Tessalônica. P407 Em Filipes Paulo e Silas são presos. Lá a igreja se deu na casa de uma mulher chamada Lídia. P412
  • 55. Paulo quis ir a Atena pregar. P415 Onde houvesse luta, haveria sempre frutos a colher. As discussões e os atritos, em muitos casos, representavam o revolvimento da terra espiritual para a semente divina. P 418 Timóteo traz notícias de Áquila e Prisca, encontrados em Corinto, velha capital da Acaia. P420
  • 56. Em Corinto Paulo revê o casal amigo do “oásis de Dan”, sabendo das dificuldades por eles enfrentadas em Roma. P421 e 422
  • 57. Muitos problemas vindos de todas as partes. Paulo não sabe como atender a todos. Sente- se cansado, e ora. A voz branda de Jesus se faz ouvir, dizendo- lhe que ele poderia resolver os problemas escrevendo a todos os irmãos em Seu nome. P425 Percebendo o elevado espírito de cooperação de todas as obras divinas, Paulo de Tarso nunca procurava escrever só; buscava cercar-se, no momento, dos companheiros mais dignos, socorria-se de suas inspirações consciente de que o mensageiro de Jesus, quando não encontrasse no seu tono sentimental as possibilidades precisas para transmitir os desejos do Senhor, teria nos amigos instrumentos adequados. P426
  • 58. As sinagogas se esvaziavam. Os judeus de Corinto tramam movimento terrível de perseguição ao apóstolo. Paulo é preso, e, no cárcere, suporta 39 açoites. P428 Paulo vai a julgamento. O procônsul de Acaia, Júnio Gálio, assiste ao espetáculo. Paulo é libertado. P429 Despedindo da cidade de Corinto, lembrando da noiva bem amada, raspou a cabeça renovando votos de fidelidade eterna, consoante costumes populares da época. P433 Depois de um mês, Paulo segue para Éfeso, levando consigo Áquila e Prisca. Lá, João enfrentava problemas torturantes. Paulo visita Maria, a mãe de Jesus, e quer recolher dados do Messias, indispensáveis ao Evangelho. P433 e 434 Paulo vai a Jerusalém para levar a pequena fortuna, resultado da coleta de anos consecutivos. Pedro fica comovido. P434 e 435
  • 59. Após alguns dias, demandou Antioquia e Tarso, internando- se de novo pelas alturas do Tauro, e visitando toda a Galácia e Frígia. Regressou a Éfeso, e durante três meses discutiu na sinagoga, em todas as reuniões. Multiplicando as curas maravilhosas, um dia, tendo imposto as mãos sobre alguns doentes, foi rodeado por claridade indefinível do mundo espiritual. As vozes santificadas, manifestadas em Antioquia e Jerusalém, falaram na praça pública. P 436 a 438.
  • 60. Vencidas as lutas indefessas, deliberou regressar a Éfeso, interessado na feitura do evangelho decalcado nas recordações de Maria. P436 -Talvez estejas enganado. Nasci para uma luta sem trégua, que deverá prevalecer até os fins dos meus dias. -É feliz Paulo, porque entendeste o programa de Jesus a teu respeito. P440 e 441 Paulo recebe a carta de Tiago pedindo ajuda à igreja de Jerusale. P445 Visão de Abigail. -Não te aquietes Paulo. É preciso ir a Jerusalém para testemunho imprescindível - -Tranquiliza-te, pois irás a Roma cumprir um sublime dever; não porém, como queres, mas de acordo com o desígnios do altíssimo. P 448 --Depois então será a nossa união eternal em Jesus-Cristo, para a divina tarefa do amor e da verdade à luz do evangelho. P448
  • 61. Encontro com o filho de Alfeu: Seguindo as orientações de Tiago, Paulo se hospeda na c asa de Mnason. O filho de Alfeu o coloca a par da situação em Jerusalém. Eliakim e Enoch reabriram as perseguições iniciadas por Saulo. A prisão do apóstolo dos gentios fora decretada. Os israelitas querem que Paulo compareça no templo, durante sete dias, e pague as despesas de quatro homens, que fizeram voto de nazireu. -Entretanto, supões que isso não representa, para mim, uma dor de muitos anos?... Acreditarias, acaso, que minha atitudes nascessem de um fanatismo inconsciente e criminoso? - A atenção que tenho consagrado aos Judeus é gêmea do carinho que consagras aos gentios. Paulo passa a compreender Tiago, olhando- o por um novo prisma, agora, percebia que a vida exige mais compreensão que conhecimento. P454 a 458 Compreendia a extensão do sofrimento que o fanatismo e a ignorância causavam ao mundo. P 463
  • 62. Os israelitas querem a morte de Paulo. Tiago busca a ajuda de Cláudio Lísias, e Paulo é levado para Cesaréia, onde houve de amargar dois anos de reclusão. P475 a 481 -Temeis os sofrimentos porque não conheceis a vida eterna. A vida não é isto que vemos na banalidade de todos os dias terrestres; é antes afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo! P473 -Sempre considerei que a primeira virtude do cristão é estar pronto para obdecer a vontade de Deus, em qualquer parte. P480 -Não podendo mais ir a Éfeso, Paulo encarrega Lucas de fazer o relato da vida de Jesus, valendo- se das informações de Maria. P482 -Paulo apela para César, diante do governador Pórcio Festo. Herodes Agripa tenta uma fórmula digna para que o apóstolo fosse restituído à liberdade. P483 a 490 -O centurião Júlio chefia a escolta que leva Paulo à capital do império. Por onde passam, velhos, jovens e crianças vinham abraçar o apóstolo. Alguns pequeninos chamavam- lhe “pai”. P491 a 496
  • 63.
  • 64.
  • 65. Em Roma, Paulo goza das vantagens da “custódia líbera”, podendo fixar residência nas proximidades da prisão. Diariamente ia às grades do calabouço, onde tomava a sua ração alimentar, e aproveitava para levar o Evangelho aos prisioneiros, sendo que muitos deles se converteram. P509 a 511 Paulo segue para a Espanha, e, em Roma, a situação se agravava, com a perversidade de Tigelino, prefeito dos Pretorianos. João foi preso e esbordoado impiedosamente. P 521 a 523
  • 66. Numerosos cristãos morriam nas prisões, vítimas de queimaduras de azeite fervente. Os cristãos do mundo inteiro jamais poderão esquecer aquela falange de abnegados que os precedeu nos primeiros testemunhos da fé. P521 a 523
  • 67. Na manhã de 16 de julho de 64, iniciou o incêndio de Roma, que durou uma semana. Das catorze circunscrições em que se dividia a metrópole imperial, apenas quatro ficaram incólumes. O imperador estava em Âncio, quando irrompeu a fogueira por ele mesmo idealizada. P527 a 529
  • 68. Os cristãos, acusados de pôr fogo em Roma, são levados à prisão. A primeira carnificina, em agosto/64, se deu em jardins imensos. Não foram poucos os que se entregaram ao sacrifício, cantando. P530/533
  • 69. Paulo vai à presença de Nero e advoga a causa dos cristãos. O imperador liberta Paulo, mas um guarda o segue de longe. -Neste mundo, estamos em uma frente de combate incruento, trabalhando pelo triunfo eterno da paz do Senhor. Não esperemos, portanto, repousar no lugar do trabalho e dos testemunhos vivos. P535 P538 a 544 Paulo escreve a última carta a Timóteo. Diz que só Lucas estava com ele. P545 Algumas semanas mais tarde, um grupo armado visita a residência de Lino e sua mulher, onde Paulo se encontrava. Os três são presos, na véspera das festividades com que a administração desejava assinalar a reconstrução do Grande Circo. P546
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  • 71. Paulo é decapitado no dia imediato ao da morte dos cristãos. P547 a 548 O valoroso discípulo do Evangelho sentia a angústia das derradeiras repercussões físicas, mas, aos poucos, experimentava uma sensação branda de alívio reparador. Ananias o recebe na pátria espiritual e abre os seus olhos para a contemplação da vida eterna. P550 Uma senda luminosa surge na amplidão do espaço, e três vultos se aproximaram radiantes: Estêvão, Jesus e Abigail. Os fiéis trabalhadores do Evangelho seguem as pegadas do Cristo em demanda às esferas da Verdade e da Luz. P551 a 553
  • 72. Nas Portas de Damasco - Allan Filho Eu falava às pessoas, jogava as sementes Plantava e colhia paz, mas sentia falta de algo mais. Eu fazia quase tudo e hoje tudo é quase nada Frente à obra e seu criador; Sinto, não sabemos dar valor Faltava-me mudar E tentar me encontrar E tentar me conhecer, Senhor Ser mais um em seu rebanho a caminhar REFRÃO Não me cabe só falar, também cabe agir e me tornar Um instrumento Seu a melhorar ( Senhor em Seu nome ) BIS Eu fazia muitos planos mas os anos seguem em frente E nos fazem ver quem somos Cometemos mil enganos Eu queria ser o leme mas agia como âncora Retardando meu caminho Sou o meu próprio espinho (REFRÃO)