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Matéria:
O ano litúrgico


   Curso de
  Formação
   Litúrgica
LITURGIA NO CORAÇÃO DA IGREJA
OBJETIVO GERAL



Demonstrar que a Liturgia é a grande fonte da
espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ajudar
os agentes da PL a crescer espiritualmente
no exercício do seu ministério litúrgico para
um melhor empenho no seu exercício
pastoral.
O ANO
 LITÚRGICO
Cristo, festa da Igreja
O Ano Litúrgico


A liturgia é a celebração do Mistério
Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo
fundamental da nossa fé, celebramos o
Ano Litúrgico que foi se organizando para
manter viva a memória do Ressuscitado
na vida de cada pessoa e de cada
comunidade.
O Ano Litúrgico

 O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de
 Cristo no decorrer do ano, desde a
 encarnação e nascimento até à ascensão,
 ao pentecostes e à expectativa da feliz
 esperança da vinda do Senhor” (SC 102).


                                 ENVIO DO     VINDA
ENCARNAÇÃO   PAIXÃO   ASCENSÃO
                                 ESPÍRITO   GLORIOSA
O Ano Litúrgico não tem começo nem fim
Dois modos de compreender
       o Ano Litúrgico




A dimensão celebrativa-memorial



    A dimensão pedagógica
A dimensão celebrativa-memorial

 Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de
vista teológico litúrgico, não é apenas “lembrar”
o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo,
acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no
Natal, quando nasceu, terminando na Ascensão.
Ano Litúrgico não é isso.

 O Ano Litúrgico, através das celebrações,
torna atual e insere os celebrantes na mesma
eficácia salvífica do gesto histórico realizado
por Cristo.
A dimensão pedagógica

 Outra questão é quanto ao modo da Liturgia administrar
este aspecto para os celebrantes. Entra aqui a dimensão
pedagógica do Ano Litúrgico.

 O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma
dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada
celebrante, de tal modo que o cristão, domingo após
domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após
ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus
Cristo, a partir dos valores do Reino de Deus.

 A dinâmica pedagógica do Ano Litúrgico não tem a
finalidade de formar pessoas religiosas, apenas, mas formar
cristãos, isto é, pessoas que se comprometam com o projeto
de Jesus.
A Liturgia nos ritmos do tempo

As celebrações litúrgicas tem uma estreita
relação com o tempo. Como é esta relação?

1. Acontecem num determinado momento do
   dia, da semana, do ano, ou num momento
   especial da vida de uma pessoa, de uma
   comunidade
1. Expressam o sentido do tempo e da vida
   humana a partir da páscoa de Jesus, o Cristo.
A Liturgia nos ritmos do tempo

Para fazer memória do mistério, a liturgia se
utiliza de três ritmos diferentes:



              O ritmo diário


alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas
A Liturgia nos ritmos do tempo


               O ritmo semanal

alternando trabalho e descanso, ação e celebração



                 O ritmo anual

alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos
O ritmo diário

O dia litúrgico é marcado principalmente
por dois momentos fortes na liturgia das
horas:


  Ofício da manhã           Ofício da tarde


   Acrescenta-se a vigília, principalmente aos
          domingos e grandes festas.
O ritmo diário

  O sentido de cada ofício (expresso
      principalmente nos hinos):


             Ofício da manhã


 o nascer do sol, amanhecer, madrugada, manhã,
novo dia... simbolizando a ressurreição de Cristo e
              nossa ressurreição nele
O ritmo diário



            Ofício da tarde


 pôr-do-sol, entardecer, noite, trevas, escuridão,
simbolizando a morte; porém, acendemos nossas
    velas, expressando a fé na ressurreição
O ritmo diário



          Ofício de vigílias

       (à noite ou de madrugada)

aguardar o amanhecer, esperar pela vinda de
        Jesus, pela vinda do Reino.
O ritmo semanal

   Entre os sete dias da semana, um se destaca:



                  O Domingo



primeiro dia da semana, dia do Senhor, memória da
          ressurreição de Jesus, o Cristo
 É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos
                 cristãos (SC 106)
O ritmo semanal

 O que caracteriza a celebração litúrgica do domingo?

1.   É o dia da reunião semanal dos cristãos, dia de assembléia
     litúrgica.
1.   É dia de celebração eucarística que é memória da paixão,
     morte, ressurreição e glorificação do Senhor.
1.   A assembléia litúrgica é caracterizada pela alegria e o clima
     de festa, pelo encontro dos membros da comunidade entre si
     e com o ressuscitado
1.   Três elementos rituais, além da assembléia, da Palavra e da
     Eucaristia ajudam a realçar o sentido pascal e batismal do
     domingo: a) a aspersão com água no lugar do ato penitencial;
     b) a profissão de fé renovando nossa adesão ao Senhor; c)
     poderíamos ainda acender o círio pascal.
O ritmo semanal

Por causa de sua especial importância, o
domingo só sede sua celebração às
solenidades e festas do Senhor; contudo,
os domingos do Advento, da Quaresma e
da Páscoa tem precedência sobre todas
as festas do Senhor e todas as
solenidades. As solenidades que
ocorram nestes domingos sejam
antecipadas para o sábado.
O ritmo semanal

  O domingo exclui por sua própria natureza a fixação
   definitiva de qualquer outra celebração. Contudo:

1. No domingo dentro da Oitava do Natal do Senhor,
  celebra-se a festa da Sagrada Família;

• No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a
  festa do Batismo do Senhor;

• No domingo depois de pentecostes, celebra-se a
  solenidade da Santíssima Trindade;
O ritmo semanal

1. No último domingo do Tempo Comum,
  celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei
  do Universo;

1. A comemoração de todos os fiéis defunto;

1. No Brasil, as solenidades de São Pedro e São
 Paulo, da Assunção de Maria e de Todos os
 Santos.
O ritmo anual
   A Páscoa e as alegrias de celebrá-las são grandes
demais para caberem nos limites de um Domingo. Desde
  cedo a Igreja passou a consagrar a isso o ano todo,
                 dividindo-o em ciclos:


     Ciclo da                       Ciclo do
     Páscoa                          Natal

                     Tempo
                     Comum
O ritmo anual

   Todo ano comemora-se duas
         grandes festas:


   PÁSCOA              NATAL
A Páscoa é mais importante que o Natal
O ritmo anual

Ambas as festas são precedidas
 por um tempo de preparação:

 QUARESMA          PÁSCOA



 ADVENTO            NATAL
O ritmo anual

E se prolongam por outros
   domingos e festas:

                Tempo Pascal
PÁSCOA          e Pentecostes



                  Tempo do
NATAL           Natal e Epifania
Ciclo da Páscoa
Ciclo da Páscoa


O Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal


O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e
Ressurreição resplandece como ápice de
todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade
da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma
culminância do domingo em relação à
semana.
O Tríduo Pascal


                     TRÍDUO PASCAL




                                        VIGÍLIA PASCAL
 Ceia do Senhor        Sexta-feira da      Iniciando o
Quinta-feira Santa   Paixão do Senhor     Domingo da
                                          ressurreição
O Tríduo Pascal


A Vigília Pascal, na noite santa em que
o Senhor ressuscitou, seja considerada
a “mãe de todas as vigílias”, na qual a
Igreja espera, velando, a ressurreição
de Cristo, e a celebra nos sacramentos.
A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.
Ciclo da Páscoa



O Tempo
 Pascal
O Tempo Pascal


50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo
de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se
fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um
grande domingo”.


Os domingos deste tempo são chamados, depois do
domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII
domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes
encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.
O Tempo Pascal

Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a
Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades
do Senhor.

No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a
Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é
transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o
VII domingo de Páscoa

As férias depois da Ascensão, até o sábado antes de
Pentecostes inclusive, constituem uma preparação
para a vinda do Espírito Santo Paráclito.
Ciclo da Páscoa



 Tempo
   da
Quaresma
O Tempo da Quaresma

O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até
à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de preparação
às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília
Pascal não se canta o Aleluia.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por
toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das cinzas.

Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e
V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se
inicia a Semana Santa, é chamado “Domingo de Ramos
e da Paixão do Senhor”.
Ciclo do Natal
Tempo do Natal
Ciclo do Natal

                   CICLO DO NATAL




TEMPO DO ADVENTO                             TEMPO DO NATAL



     I DOMINGO                                     NATAL
    DO ADVENTO


                                             OITAVA DO NATAL
     II DOMINGO
    DO ADVENTO
                                             SAGRADA FAMÍLIA

    III DOMINGO
    DO ADVENTO
                                             MARIA, MÃE DE DEUS
                                    IMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS


    IV DOMINGO
    DO ADVENTO
                                                 EPIFANIA


                                           BATISMO DO SENHOR
O Tempo do Natal


Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja
nada considera mais venerável do que comemorar o
Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que
se realiza no tempo do Natal.


O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal
do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor
Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na
segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado
com a festa da Epifania).
O Tempo do Natal


A Missa da Vigília do Natal é celebrada à tarde do dia 24
de dezembro.

No dia do Natal do Senhor, seguindo antiga tradição
romana, pode-se celebrar a missa três vezes:


                        Na             Durante
     À noite
                       Aurora           o dia
O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo:




1. No domingo dentro da oitava, ou na falta dele, no dia 30 de
   dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria
   e José.
2. No dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevão.
3. No dia 27 de dezembro, celebra-se a São João, Apóstolo e
   Evangelista.
4. No dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos Inocentes.
5. Nos dias 29, 30 e 31 são dias dentro da oitava.
6. No dia 1º de janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade
   de Santa Maria, Mãe de Deus, na qual se comemora também a
   imposição do Santíssimo nome de Jesus.
O Tempo do Natal


A Epifania do Senhor é celebrada no dia 6 de janeiro.
No Brasil esse dia é celebrada no domingo entre 2 e 8
de janeiro. Na Epifania celebramos a manifestação de
Deus em nossa carne humana, aos pastores
(representando os pobres) e os magos do Oriente
(representando as nações)


No domingo depois do dia 6 de janeiro celebra-se a
festa do Batismo do Senhor.
Ciclo do Natal

Tempo do Advento
O Tempo do Advento


O tempo do Advento possui dupla característica:


  1.Tempo de preparação para as solenidades do Natal,
  em que se comemora a primeira vinda do Filho de
  Deus entre os homens;

  3.Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-
  se os corações para a expectativa da segunda vinda
  de Cristo no fim dos tempos.
O Tempo do Advento

O tempo do Advento começa com as primeiras
vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro
ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando
antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.


Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV
domingos do Advento.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam
de modo mais direto à preparação do Natal do Senhor.
Tempo Comum

Além dos tempos que tem
características próprias,
restam no ciclo comum, 33 ou
34 semanas nas quais não se
celebra nenhum aspecto
especial do mistério do Cristo;
comemora-se nelas o próprio
mistério de Cristo em sua
plenitude, principalmente aos
domingos. Este período é
chamado Tempo Comum.
O Tempo Comum


O Tempo Comum começa na segunda-feira que segue
ao domingo do depois do dia 6 de janeiro (Batismo do
Senhor) e se estende até à terça-feira antes da
Quaresma


Recomeça na segunda-feira depois do domingo de
Pentecostes e termina antes das primeiras vésperas do
I domingo do Advento
O Tempo Comum

Na ‘mesa’ da Palavra nos é servida um rico cardápio de
leituras bíblicas, percorrendo um ciclo de três anos:


    MATEUS             A

              MARCOS             B

                           LUCAS              C
O Tempo Comum



O evangelho de João é lido nos tempos
fortes do ano litúrgico, e a leitura do
capítulo 6 sobre o pão da vida, vem
completar a leitura do evangelho de
Marcos, no ano B.
Festas do Senhor no TC

    Solenidade/Festa                     Dia/Período
Apresentação               02/02

Anunciação                 25/03

Santíssima Trindade        No 1º domingo depois de Pentecostes

                           Na quinta-feira depois do domingo da
Corpo e Sangue de Cristo
                           Santíssima Trindade

                           Na sexta-feira da 2ª semana depois do
Sagrado Coração de Jesus
                           domingo de Pentecostes

Transfiguração             06/08

Cristo, Rei do Universo    Último domingo do tempo comum
Solenidades, Festas e Memórias

 No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo,
 venera com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe
 de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos
 Mártires e outros Santos.


 Os Santos de importância universal são celebrados
 obrigatoriamente em toda a Igreja.


 Suas festas jamais prevaleçam sobre as festas que
 recordam os Mistérios da Salvação.
Solenidades, Festas e Memórias

                      SOLENIDADES




 são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração
 começa no dia precedente com as primeiras vésperas. Algumas
 solenidades são enriquecidas com uma Missa própria para a
 Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa
 vespertina. A celebração das duas maiores solenidades, Páscoa e
 Natal, prolonga-se por dias seguidos
Solenidades, Festas e Memórias


                     FESTAS


 são celebrações nos limites do dia natural; por isso
 não tem primeiras vésperas, a não ser que se trate
 de festas do Senhor que ocorrem no domingo do
 Tempo Comum e do tempo do Natal, cujo ofício
 substituem.
Solenidades, Festas e Memórias


                      MEMÓRIAS


 as memórias são obrigatórias ou facultativas. Sua celebração,
 porém, se harmoniza com a celebração da féria corrente segundo
 as normas expostas das IGMR´s. Trata-se de celebrações que
 ocorrem no dia de semana, nas quais se inclui uma simples
 recordação (daí memória) do respectivo santo. Neste caso, os
 elementos fundamentais, como as leituras, são os do dia de
 semana ocorrente.
As Férias

Os dias da semana que seguem o domingo são
chamados férias; celebram-se de diversos modos,
segundo sua importância:

A Quarta-feira de Cinzas e as férias da Semana Santa, de
segunda a quinta-feira inclusive, tem preferência a todas as
outras celebrações.
As férias do Advento, de 17 a 24 de dezembro, e todas as
férias da Quaresma tem preferência às memórias
obrigatórias.
Todas as outras férias cedem o lugar às solenidades e festas,
e se combinam com a memória.
No domingo dentro da oitava do Natal,
                08/12                  Imaculada Conceição de Maria                                                  Domingo da Sagrada Família
                                                                            ou no dia 30 de dezembro
                25/12                  Natal do Senhor Jesus                No domingo depois do dia 06 de janeiro   Batismo do Senhor Jesus
                01/01                  Santa Maria mãe de Deus                              25/01                    Conversão do Apóstolo Paulo
                                       Domingo da Epifania do Senhor
Entre os dias 02 e 08 de janeiro                                                            02/02                    Apresentação do Senhor Jesus
                                       Jesus
                19/03                  José, esposo de Maria                                22/02                    Cátedra de Pedro
                25/03                  Anunciação do Senhor                                 03/05                    Felipe e Tiago, apóstolos
                                       Domingos de Ramos                                    14/05                    Matias, apóstolo
                                       Domingo da Ressurreição do Senhor                    31/05                    Visitação de Maria a Isabel
                                       Domingo da Ascensão do Senhor
                                                                                            03/07                    Tomé, apóstolo
                                       Jesus
                                                                                                                     Nossa Senhora do Carmo, mãe do
                                       Domingo de Pentecostes                               16/07
                                                                                                                     Senhor
No 1º domingo depois de Pentecostes    Domingo da Santíssima Trindade                       06/08                    Transfiguração do Senhor
Na quinta-feira depois do domingo da
                                       Corpo e Sangue do Senhor                             08/09                    Natividade de Maria, mãe do Senhor
Santíssima Trindade
                24/06                  Nascimento de João Batista                           14/09                    Exaltação da Santa Cruz
Na sexta-feira da 2ª semana depois
                                       Sagrado Coração de Jesus                             29/09                    Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael
do domingo de Pentecostes
Sempre no domingo entre 28 de
                                       Domingo de Pedro e Paulo                             18/10                    Lucas, Evangelista
junho e 04 de julho
Sempre no domingo seguinte ao dia      Domingo da assunção de Maria, mãe
                                                                                            28/10                    Simão e Judas Tadeu, apóstolos
15 de agosto                           do Senhor
                                       Nossa Senhora Aparecida, mãe do                                               Dedicação da basílica de Latrão, 1ª
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Ano litúrgico

  • 1. Matéria: O ano litúrgico Curso de Formação Litúrgica
  • 3. OBJETIVO GERAL Demonstrar que a Liturgia é a grande fonte da espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ajudar os agentes da PL a crescer espiritualmente no exercício do seu ministério litúrgico para um melhor empenho no seu exercício pastoral.
  • 4. O ANO LITÚRGICO Cristo, festa da Igreja
  • 5. O Ano Litúrgico A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano Litúrgico que foi se organizando para manter viva a memória do Ressuscitado na vida de cada pessoa e de cada comunidade.
  • 6. O Ano Litúrgico O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102). ENVIO DO VINDA ENCARNAÇÃO PAIXÃO ASCENSÃO ESPÍRITO GLORIOSA
  • 7. O Ano Litúrgico não tem começo nem fim
  • 8. Dois modos de compreender o Ano Litúrgico A dimensão celebrativa-memorial A dimensão pedagógica
  • 9. A dimensão celebrativa-memorial  Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de vista teológico litúrgico, não é apenas “lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo, acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu, terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é isso.  O Ano Litúrgico, através das celebrações, torna atual e insere os celebrantes na mesma eficácia salvífica do gesto histórico realizado por Cristo.
  • 10. A dimensão pedagógica  Outra questão é quanto ao modo da Liturgia administrar este aspecto para os celebrantes. Entra aqui a dimensão pedagógica do Ano Litúrgico.  O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada celebrante, de tal modo que o cristão, domingo após domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do Reino de Deus.  A dinâmica pedagógica do Ano Litúrgico não tem a finalidade de formar pessoas religiosas, apenas, mas formar cristãos, isto é, pessoas que se comprometam com o projeto de Jesus.
  • 11. A Liturgia nos ritmos do tempo As celebrações litúrgicas tem uma estreita relação com o tempo. Como é esta relação? 1. Acontecem num determinado momento do dia, da semana, do ano, ou num momento especial da vida de uma pessoa, de uma comunidade 1. Expressam o sentido do tempo e da vida humana a partir da páscoa de Jesus, o Cristo.
  • 12. A Liturgia nos ritmos do tempo Para fazer memória do mistério, a liturgia se utiliza de três ritmos diferentes: O ritmo diário alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas
  • 13. A Liturgia nos ritmos do tempo O ritmo semanal alternando trabalho e descanso, ação e celebração O ritmo anual alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos
  • 14. O ritmo diário O dia litúrgico é marcado principalmente por dois momentos fortes na liturgia das horas: Ofício da manhã Ofício da tarde Acrescenta-se a vigília, principalmente aos domingos e grandes festas.
  • 15. O ritmo diário O sentido de cada ofício (expresso principalmente nos hinos): Ofício da manhã o nascer do sol, amanhecer, madrugada, manhã, novo dia... simbolizando a ressurreição de Cristo e nossa ressurreição nele
  • 16. O ritmo diário Ofício da tarde pôr-do-sol, entardecer, noite, trevas, escuridão, simbolizando a morte; porém, acendemos nossas velas, expressando a fé na ressurreição
  • 17. O ritmo diário Ofício de vigílias (à noite ou de madrugada) aguardar o amanhecer, esperar pela vinda de Jesus, pela vinda do Reino.
  • 18. O ritmo semanal Entre os sete dias da semana, um se destaca: O Domingo primeiro dia da semana, dia do Senhor, memória da ressurreição de Jesus, o Cristo É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos cristãos (SC 106)
  • 19. O ritmo semanal O que caracteriza a celebração litúrgica do domingo? 1. É o dia da reunião semanal dos cristãos, dia de assembléia litúrgica. 1. É dia de celebração eucarística que é memória da paixão, morte, ressurreição e glorificação do Senhor. 1. A assembléia litúrgica é caracterizada pela alegria e o clima de festa, pelo encontro dos membros da comunidade entre si e com o ressuscitado 1. Três elementos rituais, além da assembléia, da Palavra e da Eucaristia ajudam a realçar o sentido pascal e batismal do domingo: a) a aspersão com água no lugar do ato penitencial; b) a profissão de fé renovando nossa adesão ao Senhor; c) poderíamos ainda acender o círio pascal.
  • 20. O ritmo semanal Por causa de sua especial importância, o domingo só sede sua celebração às solenidades e festas do Senhor; contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa tem precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes domingos sejam antecipadas para o sábado.
  • 21. O ritmo semanal O domingo exclui por sua própria natureza a fixação definitiva de qualquer outra celebração. Contudo: 1. No domingo dentro da Oitava do Natal do Senhor, celebra-se a festa da Sagrada Família; • No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a festa do Batismo do Senhor; • No domingo depois de pentecostes, celebra-se a solenidade da Santíssima Trindade;
  • 22. O ritmo semanal 1. No último domingo do Tempo Comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo; 1. A comemoração de todos os fiéis defunto; 1. No Brasil, as solenidades de São Pedro e São Paulo, da Assunção de Maria e de Todos os Santos.
  • 23. O ritmo anual A Páscoa e as alegrias de celebrá-las são grandes demais para caberem nos limites de um Domingo. Desde cedo a Igreja passou a consagrar a isso o ano todo, dividindo-o em ciclos: Ciclo da Ciclo do Páscoa Natal Tempo Comum
  • 24. O ritmo anual Todo ano comemora-se duas grandes festas: PÁSCOA NATAL A Páscoa é mais importante que o Natal
  • 25. O ritmo anual Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação: QUARESMA PÁSCOA ADVENTO NATAL
  • 26. O ritmo anual E se prolongam por outros domingos e festas: Tempo Pascal PÁSCOA e Pentecostes Tempo do NATAL Natal e Epifania
  • 28. Ciclo da Páscoa O Tríduo Pascal
  • 29. O Tríduo Pascal O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.
  • 30. O Tríduo Pascal TRÍDUO PASCAL VIGÍLIA PASCAL Ceia do Senhor Sexta-feira da Iniciando o Quinta-feira Santa Paixão do Senhor Domingo da ressurreição
  • 31. O Tríduo Pascal A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos. A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.
  • 32. Ciclo da Páscoa O Tempo Pascal
  • 33. O Tempo Pascal 50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”. Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.
  • 34. O Tempo Pascal Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor. No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de Páscoa As férias depois da Ascensão, até o sábado antes de Pentecostes inclusive, constituem uma preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito.
  • 35. Ciclo da Páscoa Tempo da Quaresma
  • 36. O Tempo da Quaresma O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de preparação às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o Aleluia. Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das cinzas. Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se inicia a Semana Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”.
  • 38.
  • 39. Ciclo do Natal CICLO DO NATAL TEMPO DO ADVENTO TEMPO DO NATAL I DOMINGO NATAL DO ADVENTO OITAVA DO NATAL II DOMINGO DO ADVENTO SAGRADA FAMÍLIA III DOMINGO DO ADVENTO MARIA, MÃE DE DEUS IMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS IV DOMINGO DO ADVENTO EPIFANIA BATISMO DO SENHOR
  • 40. O Tempo do Natal Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja nada considera mais venerável do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que se realiza no tempo do Natal. O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado com a festa da Epifania).
  • 41.
  • 42. O Tempo do Natal A Missa da Vigília do Natal é celebrada à tarde do dia 24 de dezembro. No dia do Natal do Senhor, seguindo antiga tradição romana, pode-se celebrar a missa três vezes: Na Durante À noite Aurora o dia
  • 43. O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo: 1. No domingo dentro da oitava, ou na falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. 2. No dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevão. 3. No dia 27 de dezembro, celebra-se a São João, Apóstolo e Evangelista. 4. No dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos Inocentes. 5. Nos dias 29, 30 e 31 são dias dentro da oitava. 6. No dia 1º de janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, na qual se comemora também a imposição do Santíssimo nome de Jesus.
  • 44. O Tempo do Natal A Epifania do Senhor é celebrada no dia 6 de janeiro. No Brasil esse dia é celebrada no domingo entre 2 e 8 de janeiro. Na Epifania celebramos a manifestação de Deus em nossa carne humana, aos pastores (representando os pobres) e os magos do Oriente (representando as nações) No domingo depois do dia 6 de janeiro celebra-se a festa do Batismo do Senhor.
  • 45.
  • 46.
  • 47. Ciclo do Natal Tempo do Advento
  • 48. O Tempo do Advento O tempo do Advento possui dupla característica: 1.Tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens; 3.Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam- se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.
  • 49. O Tempo do Advento O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor. Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV domingos do Advento. As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam de modo mais direto à preparação do Natal do Senhor.
  • 50. Tempo Comum Além dos tempos que tem características próprias, restam no ciclo comum, 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum aspecto especial do mistério do Cristo; comemora-se nelas o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Este período é chamado Tempo Comum.
  • 51.
  • 52.
  • 53. O Tempo Comum O Tempo Comum começa na segunda-feira que segue ao domingo do depois do dia 6 de janeiro (Batismo do Senhor) e se estende até à terça-feira antes da Quaresma Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das primeiras vésperas do I domingo do Advento
  • 54. O Tempo Comum Na ‘mesa’ da Palavra nos é servida um rico cardápio de leituras bíblicas, percorrendo um ciclo de três anos: MATEUS A MARCOS B LUCAS C
  • 55. O Tempo Comum O evangelho de João é lido nos tempos fortes do ano litúrgico, e a leitura do capítulo 6 sobre o pão da vida, vem completar a leitura do evangelho de Marcos, no ano B.
  • 56.
  • 57. Festas do Senhor no TC Solenidade/Festa Dia/Período Apresentação 02/02 Anunciação 25/03 Santíssima Trindade No 1º domingo depois de Pentecostes Na quinta-feira depois do domingo da Corpo e Sangue de Cristo Santíssima Trindade Na sexta-feira da 2ª semana depois do Sagrado Coração de Jesus domingo de Pentecostes Transfiguração 06/08 Cristo, Rei do Universo Último domingo do tempo comum
  • 58.
  • 59. Solenidades, Festas e Memórias No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos Mártires e outros Santos. Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja. Suas festas jamais prevaleçam sobre as festas que recordam os Mistérios da Salvação.
  • 60.
  • 61.
  • 62. Solenidades, Festas e Memórias SOLENIDADES são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as primeiras vésperas. Algumas solenidades são enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina. A celebração das duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolonga-se por dias seguidos
  • 63. Solenidades, Festas e Memórias FESTAS são celebrações nos limites do dia natural; por isso não tem primeiras vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem no domingo do Tempo Comum e do tempo do Natal, cujo ofício substituem.
  • 64. Solenidades, Festas e Memórias MEMÓRIAS as memórias são obrigatórias ou facultativas. Sua celebração, porém, se harmoniza com a celebração da féria corrente segundo as normas expostas das IGMR´s. Trata-se de celebrações que ocorrem no dia de semana, nas quais se inclui uma simples recordação (daí memória) do respectivo santo. Neste caso, os elementos fundamentais, como as leituras, são os do dia de semana ocorrente.
  • 65. As Férias Os dias da semana que seguem o domingo são chamados férias; celebram-se de diversos modos, segundo sua importância: A Quarta-feira de Cinzas e as férias da Semana Santa, de segunda a quinta-feira inclusive, tem preferência a todas as outras celebrações. As férias do Advento, de 17 a 24 de dezembro, e todas as férias da Quaresma tem preferência às memórias obrigatórias. Todas as outras férias cedem o lugar às solenidades e festas, e se combinam com a memória.
  • 66. No domingo dentro da oitava do Natal, 08/12 Imaculada Conceição de Maria Domingo da Sagrada Família ou no dia 30 de dezembro 25/12 Natal do Senhor Jesus No domingo depois do dia 06 de janeiro Batismo do Senhor Jesus 01/01 Santa Maria mãe de Deus 25/01 Conversão do Apóstolo Paulo Domingo da Epifania do Senhor Entre os dias 02 e 08 de janeiro 02/02 Apresentação do Senhor Jesus Jesus 19/03 José, esposo de Maria 22/02 Cátedra de Pedro 25/03 Anunciação do Senhor 03/05 Felipe e Tiago, apóstolos Domingos de Ramos 14/05 Matias, apóstolo Domingo da Ressurreição do Senhor 31/05 Visitação de Maria a Isabel Domingo da Ascensão do Senhor 03/07 Tomé, apóstolo Jesus Nossa Senhora do Carmo, mãe do Domingo de Pentecostes 16/07 Senhor No 1º domingo depois de Pentecostes Domingo da Santíssima Trindade 06/08 Transfiguração do Senhor Na quinta-feira depois do domingo da Corpo e Sangue do Senhor 08/09 Natividade de Maria, mãe do Senhor Santíssima Trindade 24/06 Nascimento de João Batista 14/09 Exaltação da Santa Cruz Na sexta-feira da 2ª semana depois Sagrado Coração de Jesus 29/09 Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael do domingo de Pentecostes Sempre no domingo entre 28 de Domingo de Pedro e Paulo 18/10 Lucas, Evangelista junho e 04 de julho Sempre no domingo seguinte ao dia Domingo da assunção de Maria, mãe 28/10 Simão e Judas Tadeu, apóstolos 15 de agosto do Senhor Nossa Senhora Aparecida, mãe do Dedicação da basílica de Latrão, 1ª 12/10 09/11 Senhor catedral de Roma Sempre após o dia 1º de novembro Santos e santas da humanidade Último domingo do tempo comum Domingo de Cristo, Rei do universo