1) A reunião da APIMEC em dezembro de 2009 apresentou a visão geral e o desempenho da Açúcar Guarani, incluindo seu crescimento operacional e financeiro.
2) A Guarani é controlada pela Tereos, um importante player agroindustrial global, e tem como objetivo aproveitar as oportunidades do mercado de açúcar e etanol no Brasil.
3) A administração da Guarani destacou a localização estratégica de suas unidades, o modelo de suprimento de cana baseado em forn
2. Aviso
Esta apresentação contém declarações e informações prospectivas relacionadas a perspectivas da
Companhia e a estimativas de resultados operacionais e financeiros. As declarações que se referem
ao crescimento da Açúcar Guarani S.A. são meras projeções e, por conseguinte, baseiam-se
exclusivamente nas expectativas da administração sobre o futuro da empresa. Essas expectativas
dependem, substancialmente, das variações nas condições de mercado, das regulamentações
governamentais, das pressões da concorrência, do desempenho da economia brasileira e mundial e
do setor, estando, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
3. Sumário Administração
Visão Geral da Guarani
Tereos: Acionista Controlador Sólido e Comprometido
Estratégia Voltada para Aproveitar as Oportunidades do
Mercado
Desempenho Operacional e Financeiro no 1S 09/10
Responsabilidade Social e Ambiental
Mercado de Atuação: A Guarani Está Bem Posicionada para se
Beneficiar da Perspectiva Positiva do Mercado
Conclusão
3
4. Administração
Jacyr S. Costa Filho
Diretor Presidente
Reynaldo Ferreira Benitez
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Paulo José Mendes Passos
Diretor Comercial
Luciano Jorge Ferreira
Diretor Industrial
Jaime José Stupiello
Diretor Agrícola
Patrizia Antonacci Campos
Diretora de Assuntos Corporativos e Legais
4
6. Guarani: Um Player Importante no Setor de Açúcar e
Etanol Brasileiro
Braço Brasileiro da Tereos, Alta Capacidade de Produção de Açúcar
um Player Internacional Um dos produtores de açúcar que mais se beneficiam com
a alta dos preços do açúcar
3º maior grupo brasileiro da indústria da cana-de-açúcar
Foco nos mercados de açúcar refinado e industrial
Capacidade de cogeração: unidades industriais
Participante na indústria de transformação de cana-de-
autossuficientes com comercialização de excedente de
açúcar em açúcar e etanol:
energia elétrica e joint venture com a Tractebel/Suez
5 unidades industriais e 1 greenfield no Brasil
Principais indicadores da safra 2008/09:
1 unidade industrial em Moçambique
14,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas
1,2 milhão de toneladas de açúcar produzidas
Controlada pelo grupo francês Tereos, o 1º maior
496 mil m³ de etanol produzidos
produtor de etanol, o 3º maior produtor de açúcar e o 3º
maior produtor de amido da Europa 96 GWh de energia elétrica comercializados
Eficiente Cluster de Produção Número de Colaboradores1
Brasil
Brasil
Estado de São Paulo
Permanentes 6.733
Safristas 4.466
SP
Total 11.199
(1) Outubro de 2009
6
7. História de Crescimento e Principais Fatos da Guarani
15 14,4
Capacidade de Moagem de Cana-de-açúcar
• Aquisição da unidade
industrial São José e inicio
do projeto Tanabi
12 12,7
• Duplicação da capacidade de produção da 8,2 • Aquisição do controle acionário da unidade
9 unidade industrial Cruz Alta industrial Andrade
(MM ton) • Início do plano de crescimento da unidade
industrial Severínia • Aquisição da unidade industrial Sena
5,4 • Início da produção da unidade industrial
6 Tanabi
3,9 3,9 4,4
3,5
2,9
3
0
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
Aumento de capital (R$239
milhões)
Béghin-Say adquire a Guarani Joint venture com Tractebel/Suez
(unidades industriais Severínia e Cruz Alta)
Mútuos de US$220 milhões com a
Béghin-Say é incorporada pela Union Tereos
SDA, criando a Tereos
Licenciamento do Greenfield Cardoso IPO da Guarani (R$665 milhões)
7
8. Destaques Operacionais
Processamento de Cana-de-açúcar Produção de Açúcar
(milhões de toneladas) (milhares de toneladas)
16 14,5
14,4 6 anos CAGR: +22%
14 anos CAGR: +31%
6 12,7
1.165 1.157 1.100
12
10 891
8,2
8
5,4 480 555
6 433
3,9 4,4
4
2
0
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E
Própria Fornecedores Refinado Não-Refinado
Produção de Etanol (milhares de m³) Comercialização de Energia (GWh)
275
6 anos CAGR: +49% 6 anos CAGR: +34%
496 474
394
122
110 100
165 96
84 105
68
36 41
22
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E
Anidro Hidratado 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E 10/11E
8
12. Tereos: Um Líder Mundial com Estratégia de
Diversificação Bem-Sucedida
Área Agrícola Utilizada (mil ha) Distribuição do EBITDA (2007/08)
Beterraba -
Rep. Tcheca
30
Total
Cana - 920 mil ha Total
Moçambique Cana - Brasil Syral € 369 milhões
15 203 34%
Beterraba -
França Guarani
157 Cana - Ilhas 16%
Reunião
12 Outros
Amido Tereos França 10%
403 Bioetanol de 40%
cereais
100
Forte grupo agroindustrial Visão estratégica baseada em:
12.000 parceiros cooperados Diversificação de produtos: açúcar, produtos
13.000 empregados permanentes a base de amido e álcool/etanol
32 unidades industriais modernas e de alta Diversificação geográfica: Europa, Brasil e
capacidade África
Líder mundial Diversificação de matéria-prima: beterraba,
cereais e cana-de-açúcar
3º maior produtor de açúcar e 1º de etanol
de beterraba da Europa Resultados financeiros expressivos
3º maior produtor de amido/glucose da Vendas de € 3,8 bilhões
Europa EBITDA de € 369 milhões
3º maior produtor de açúcar no Brasil Lucro Líquido de € 82 milhões
12
14. Principais Vantagens Competitivas da Guarani
Localização Estratégica das
1 Unidades Industriais
Modelo de Suprimento de
2 Cana-de-açúcar
Modelo de Negócio
3 Produtos de Valor Agregado
Eficiente
Unidades com Foco Específico
4 no Mercado
14
15. Sinergia Advinda da Boa Localização dos Clusters de
Produção
Unidades localizadas na região noroeste do estado Localização das Unidades
de São Paulo Industriais
Alta produtividade agrícola: uma das melhores
regiões do Brasil para o cultivo da cana-de-açúcar
Proximidade em relação aos principais mercados
consumidores e aos principais portos
Um único cluster:
Otimização no transporte
Sinergia agrícola, administrativa e logística
Baixo raio médio de distância (25 km): redução
do custo de transporte
15
16. Suprimento de Cana-de-açúcar Fortemente Baseado em
Fornecedores: Menores Volatilidade nas Margens e Utilização de
Capital
Processamento de Cana-de-Açúcar Suprimento de Cana-de-açúcar
(milhões de toneladas) em 2009/10E
12
10
Cana-de-
8
açúcar
6 Própria
35% Cana-de-
4 açúcar
deTerceiros
2
65%
0
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10E
Própria Fornecedores
Margens menos sensíveis à volatilidade de preços (CONSECANA)
Menor utilização de capital (virtualmente não possui terras)
Relação de longo prazo – mais de 95% dos fornecedores contratados por um período de 7 anos
Baixa concentração no suprimento de cana-de-açúcar: mais de 1.200 fornecedores
100% das variedades de cana-de-açúcar controladas pela Guarani
16
17. Produtos de Valor Agregado para Clientes Globais
Açúcar Refinado – Variedades e Prêmio do Açúcar Branco1 (US$/ton)
Clientes
90 89
87
Granulado
79
Amorfo
Glacê
64
Açúcar Líquido
55 56
Açúcar Invertido
03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10(2)
Foco em produtos de valor agregado (80% das vendas no mercado interno para indústria)
Baixo custo de refino - refinarias integradas às plantas industriais
Uma das maiores capacidades de refino do mundo: cerca de 700 mil toneladas
Alta qualidade e compromisso de entrega: capacidade de atendimento a clientes em nível global
Operações complementares com a Tereos
Alta competitividade no refino devido a auto suficiência energética (queima de bagaço)
(1) Fonte: LIFFE e ICE
(2) Média de 01/04/2009 a 23/11/2009
17
18. Capacidade Industrial Flexível para Arbitrar entre
Açúcar e Etanol
Capacidade de Capacidade
Unidade
País Moagem Atual Potencial Produtos
Industrial
(MM ton) (MM ton)
Cruz Alta 4,4 4,6 Açúcar (Refinado e Líquido), Açúcar Cristal
(23 tipos diferentes), Etanol (Anidro e
Hidratado) e Energia
Severínia 2,6 2,6
Produtos de Valor Agregado e Açúcar
Industrial sob Especificação
Andrade 3,1 3,1 Alta Flexibilidade de Produção de Açúcar e
Etanol
Açúcar (VHP/VVHP e Cristal) e Energia
Brasil São José 2,5 4,0 Processamento de 3,2 milhões de toneladas
de cana-de-açúcar a partir da safra 2010/11
Etanol Hidratado
VHP/ VVHP a partir da safra 2010/11 com
Tanabi 1,4 3,0
1,6 milhão de toneladas processadas
50% Açúcar / 50% Etanol
Cardoso
- 4,0 100% Etanol
(greenfield)
Açúcar (VHP e Refinado)
Moçambique Sena 0,4 1,2
Mercados Interno e Europeu
Total 14,5 22,5 -
18
20. Redução no Processamento de Cana-de-açúcar no
1S 09/10
Processamento de Cana-de-açúcar
Redução no processamento de cana-de-açúcar (MM t) - 1S 09/10
(-1,7%) no 1S, impactado pelas chuvas
Meta de moagem para a safra 2009/10 revisada
para 14,5 milhões de toneladas, devido ao impacto
negativo das condições climáticas no Brasil (chuvas) 10,2 10,0
e em Moçambique (seca):
Brasil: 14,1 milhões de toneladas
7,6 7,1
Moçambique: 0,4 milhão de toneladas (estimativa
anterior de 0,6 milhão de toneladas)
Rendimento agrícola no Brasil com aumento de 2,6 2,9
12,9%, enquanto a concentração de açúcar na
cana-de-açúcar registrou redução de 7,3% para 1S 08/09 1S 09/10
134 kg de ATR por tonelada Própria Terceiros
20
21. Expressivo Aumento da Receita Líquida Devido aos
Maiores Preços do Açúcar no 1S 09/10
Crescimento de 23,9% na Receita Líquida no 1S
09/10, impulsionado principalmente pelas receitas de
Açúcar (+51,1% no 1S 09/10): Receita Líquida (R$ MM)
1S 09/10
Aumento de 45,5% no preço médio do açúcar em
Reais para 731,1 R$/ton
Aumento de 3,9% no volume de açúcar vendido 607
Receita de etanol 9,8% inferior devido aos menores 490 53
preços médios (-5,7%) 51 162
179
Distribuição da Receita Líquida da Guarani no 1S
09/10: 392
260
Açúcar: 64,6%
Etanol: 26,6% 1S 08/09 1S 09/10
Energia: 1,5% Açúcar Etanol Outros
Outros produtos: 7,3%
21
22. Composição da Receita Líquida1
Por Produto
1S 08/09 1S 09/10
Etanol
Hidratado Etanol
30% Hidratado
22%
Etanol Açúcar
Anidro Etanol Industrial
Açúcar Anidro
11% + Varejo
Industrial 7%
Açúcar + Varejo Açúcar 62%
Bruto 53% Bruto
6% 9%
Por Mercado
1S 08/09 1S 09/10
Etanol - MI
Etanol - MI 21%
Etanol - ME
33% 8%
Açúcar - ME
Etanol - ME 26%
Açúcar - ME
26% 8%
Açúcar - MI
Açúcar - MI 45%
33%
(1) Não considera receita de outros produtos e serviços prestados
22
23. Evolução da Receita Líquida e do Custo dos Produtos
Vendidos
Receita Líquida (R$ MM) Custo dos Produtos Vendidos (R$ MM)
14,6 1,9 1,6 12,3
(10,2) (7,4)
35,0
118,0
607,0 513,0
56,0
490,1 408,1
1S 08/09 Preço Volume Preço Volume Outros 1S 09/10 1S 08/09 Cana Cana Industrial Outros 1S 09/10
Açúcar Açúcar Etanol Etanol Produtos Própria Terceiros Produtos
Crescimento da Receita Líquida (+23,9%) em função:
Aumento dos preços do açúcar (+45,5%) e leve crescimento do volume comercializado (+3,9%)
Queda nos preços do etanol (-5,7%) e no volume comercializado (-4,4%)
Aumento do CPV devido aos custos agrícolas, compensado por menores custos industriais unitários no conceito
caixa
23
24. Aumento do EBITDA Ajustado: +49,9% no 1S 09/10
para R$ 114,8 Milhões
Crescimento do EBITDA ajustado devido aos
maiores preços do açúcar
Margem EBITDA ajustado de 18,9% frente aos EBITDA Ajustado (R$ MM)
15,6% no 1S 08/09 com EBITDA ajustado medido 1S 09/10
por ATR vendido de R$ 118,2 por tonelada, um
aumento de 49,7% frente ao mesmo semestre do
ano anterior 160 21,0%
140
18,9% 19,0%
Margem EBITDA ajustado de 17,4% no 2T 09/10, 120 15,6% 17,0%
afetada por: 100 15,0%
80 13,0%
Efeito temporário do hedging nos preços futuros 60 114,8 11,0%
(R$ 9,7 milhões), exportações de etanol de 44,8 40 76,6 9,0%
mil m3 com preço médio inferior ao mercado 20 7,0%
doméstico e o efeito trimestral do ajuste do 0 5,0%
Consecana nos custos agrícolas (R$ 18,7 1S 08/09 1S 09/10
milhões) EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustado
Maiores custos dos produtos vendidos
relacionados ao menor conteúdo de sacarose na
matéria-prima e pelo aumento dos custos
agrícolas
24
25. Lucro Líquido de R$13,8 Milhões no 1S 09/10 devido aos
Maiores Preços do Açúcar e do Impacto Positivo da
Variação Cambial
1S 09/10: Lucro líquido de R$ 13,8 milhões,
comparado com o prejuízo líquido de R$ 128,4 Lucro Líquido (R$ MM)
milhões no 1S 08/09, com uma margem líquida de 1S 09/10
2,3%
13,8
Lucro líquido positivamente afetado por:
a) Expressiva recuperação de preços do açúcar
(+45,5%); e b) Efeito líquido não-caixa da variação
cambial de R$ 105,8 milhões no 1S 09/10; mas
negativamente impactado por: a) Efeito do hedging (128,4)
relativo a preços R$ 50,8 milhões no 1S 09/10; e b)
Custos elevados devido ao menor conteúdo de
sacarose na cana-de-açúcar e aos ajustes de custos
do CONSECANA
Lucro líquido das operações no Brasil de R$ 42,3 1S 08/09 1S 09/10
milhões no 1S 09/10, enquanto as operações
internacionais registraram prejuízo de R$ 28,5
milhões devido à desvalorização cambial
25
26. Dívida Líquida e Nível de Endividamento Estáveis
Dívida Líquida por Moeda1 Dívida Líquida por Vencimento1
Real Longo
30% Prazo
50%
Curto
Moeda
Estrangeira Prazo
70% 50%
(1) Inclui R$ 101,4 milhões relativos a SHL em Moçambique (1) Exclui mútuos e líquido de caixa e equivalentes de caixa
Dívida líquida de R$ 1,1 bilhão, virtualmente estável frente ao trimestre precedente, devido aos maiores
estoques e contas a receber, mas com efeito positivo relacionado à apreciação do real
Dívida de curto prazo, líquida de caixa e equivalente de caixa, totalizou R$ 328,5 milhões, representando 50% da
dívida líquida total, excluídos os mútuos com a Tereos
A relação Dívida Líquida/EBTIDA Ajustado atingiu 4,0x em setembro de 2009, estável quando comparada a
junho de 2009. Excluídos os mútuos, a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado alcançou 2,5x
26
27. Balanço Patrimonial Fortalecido
Redução da relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado
Dívida Líquida (milhões de R$) e
Reforçando o balanço da Açúcar Guarani com Relação Dívida Líquida /EBITDA Ajustado
redução do índice Dívida Líquida/EBITDA
Milhões de R$ Dez/08 Mar/09 Jun/09 Set/09
Ajustado em função do aumento de capital e
da disciplina em investimentos Dívida Líquida1 1.263,0 992,7 1.056,5 1.075,4
Alongamento da dívida: dívida de médio e (-) Mútuos 518,8 496,1 419,6 415,8
longo prazos para substituir os empréstimos com Dívida Líquida2 744,2 496,6 636,9 659,6
a Tereos
Dívida Líquida1/
6,0x 4,3x 4,1x 4,0x
EBITDA Ajustado
Estratégia de manutenção de caixa e
equivalentes de caixa visando manter liquidez de Dívida Líquida2/
3,5x 2,2x 2,4x 2,5x
EBITDA Ajustado
curto prazo
(1) Não considera REFIS
(2) Excluindo mútuos
27
29. Responsabilidade Social e Ambiental
Preocupação com a sustentabilidade
Prêmio Parceria Verde, da Secretaria de Meio Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro:
Ambiente do Estado de São Paulo, por projetos Antecipação dos prazos para a eliminação da
ambientais em parceria com as prefeituras dos queima da cana-de-açúcar
municípios circunvizinhos às unidades industriais
Proteção de matas ciliares e recuperação
Recuperação de Áreas Degradadas daquelas ao redor das nascentes
Planos técnicos de conservação do solo e dos
Conscientização Ambiental de Fornecedores e recursos hídricos
Parceiros Produtores de Cana-de-açúcar
Medidas de redução de emissões atmosféricas
Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico
29
30. Mercado de Atuação:
A Guarani Está Bem Posicionada para se
Beneficiar da Perspectiva Positiva do Mercado
31. Estimativa para a Safra 2009/10 e Preços Equivalentes
Estimativa de Produção – Centro-sul1 Preços do Açúcar Bruto2 e Etanol3
Equivalentes (R$/ton)
Preço do Açúcar NY 11
2008/09 2009/10E Variação
710
Cana (MM ton) 505,0 529,5 +5% Etanol Hidratado - Açúcar Equivalente
Açúcar (mil ton) 26,8 29,4 +10%
441 416
396
Etanol (MM m³) 25,1 23,7 -5%
ATR 140,9 134,9 -4%
MIX para Açúcar (%) 39% 43% +4 p.p.
1S 08/09 1S 09/10
As chuvas registradas durante esta safra reduziram o tempo de moagem e o teor de sacarose na cana-
de-açúcar (estimativa de -4% para o final da safra)
A previsão de moagem de cana-de-açúcar foi revisada para baixo (UNICA), para 529,5 milhões de
toneladas, 5% acima da safra anterior, mas uma redução de 4% em comparação às estimativas do início de
safra
Após esta revisão de setembro, a UNICA estima aumento de 10% na produção de açúcar (+4 p.p. do mix
para açúcar) e redução no volume de etanol produzido para 23,7 bilhões de litros (-5%)
(1) Fonte: UNICA
(2) Fonte: ICE/ Preço do açúcar líquido de frete, taxas portuárias e prêmio de polarização
(3) Fonte: ESALQ
31
32. Mercado de Açúcar: Tendência Positiva para as
Próximas Safras
Preços do Açúcar Bruto1 (NY 11) Balanço Mundial de Açúcar2
Estoques Produção Consumo
25
60 180
centavos US$/lbp
22
Prod./Cons. (MM ton)
Estoques (MM ton)
19 160
50
16
140
13
40
10 120
7
30 100
jun-06
nov-06
jan-07
nov-07
jan-08
nov-08
jan-09
nov-09
abr-06
ago-06
mar-07
mai-07
jul-07
mar-08
mai-08
jul-08
mar-09
mai-09
jul-09
set-06
set-07
set-08
set-09
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10E
Déficit global vai continuar a estimular aumento dos preços do açúcar, já que a produção da Índia deve se
recuperar lentamente, restaurando o equilíbrio após o início da safra 2010/11 (outubro de 2010)
Menos áreas plantadas com cana-de-açúcar do que o esperado
Atraso das monções
Demanda de açúcar é resiliente
Redução da projeção para a produção brasileira (UNICA): quase 2 milhões de toneladas, devido a fortes chuvas
e menor teor de sacarose
Mercado interno: consumo estável e preços seguindo a tendência mundial
(1) Fonte: ICE e BACEN
(2) Fonte: LMC
32
33. Mercado de Etanol: Recuperação dos Preços no Mercado
Interno e Perspectiva Positiva para o Longo Prazo
Vendas de Veículos por Tipo de Mandato Americano para o Etanol
Combustível (Brasil)1 (RFS-2)2 (bilhões de litros)
Etanol + Flex-Fuel Gasolina + Diesel
300 Outros (Combustíveis Avançados)
160 Etanol Celulósico
250 140 132,7
mil unidades
Etanol do Milho
200 120 15,1
150 100
73,9 60,8
100 80 5,7
60 0,8 46,6 11,4
50
40 0,4
0 45,4 56,8 56,8
20
jan-01
jan-03
jun-03
nov-03
mai-01
out-01
mar-02
ago-02
abr-04
mai-06
out-06
mar-07
mai-08
out-08
mar-09
ago-09
jul-05
dez-05
jul-07
dez-07
set-04
fev-05
0
2010 2015 2022
Mercado interno:
Demanda sustentada (2 bilhões de litros por mês) devido a relação atraente entre os preços do etanol e da gasolina
na bomba associado à demanda de veículos flex-fuel e à substituição da frota
Produção esperada na safra 2009/10 reduzida como resultado da maior produção de açúcar e das chuvas
Mercado externo:
EUA: etanol de cana-de-açúcar classificado como etanol avançado (EPA). É o único combustível renovável líquido
que preenche os requisitos da CARB3
Europa continua a ser um importador líquido apesar do aumento na produção. Até 2020, os países da UE irão atingir
10% de mistura de etanol na gasolina
Mudança recente no Japão aumentando o uso do etanol (E3) ligado ao objetivo de 25% de utilização de energias
renováveis até 2020
(1) Fonte: ANFAVEA
(2) Fonte: EPA (Environmental Protection Agency – Agência de Proteção Ambiental)
(3) CARB – California Air Resources Board
33
34. Cogeração de Energia: uma Nova e Crescente Fonte de
Receita
Consumo Brasileiro de Energia Potencial de Capacidade de Geração
Elétrica1 (milhares de GWh) através da Biomassa2
599 10.000 MW
mecanização
10
11 anos CAGR: +5% Tradicional
megawatt excedente
8
497 Mecânica
médio (mil)
6
412
377 393 4
2
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
0
07/08 08/09 09/10E 10/11E 11/12E 12/13E
Bagaço de cana-de-açúcar:
Aumento da capacidade de moagem de cana-de-açúcar gera excedente de bagaço
Fonte de energia para unidades produtoras de açúcar e etanol (não afetada pelos movimentos dos preços da energia)
Receita adicional através de cogeração, com alto impacto no EBITDA
Grande estabilidade: EBITDA regular, com preço fixo no longo prazo
Mercado brasileiro:
A indústria da cana-de-açúcar atende a 3% (em breve 10%) da demanda de eletricidade do Brasil
O estado de São Paulo representa 30% do consumo brasileiro de energia
Utilização de palha e folhas da cana-de-açúcar poderia duplicar a capacidade brasileira de geração de bioeletricidade
O potencial da bioeletricidade no Brasil poderia suprir o consumo de energia de países como a Argentina ou a Suécia
(1) Fonte: EPE
(2) Fonte: UNICA e COGEN (Números baseados nos seguintes valores: 1 tonelada de cana-de-açúcar produz 250 kg de bagaço e 204 kg de palha, 1 tonelada de cana-
de-açúcar (somente bagaço) gera 85,6 kWh para exportação, 1 tonelada de cana-de-açúcar (bagaço + palha) gera 199,9 kWh para exportação, valor calorífico
inferior da palha = 1,7x o valor calorífico inferior do bagaço, fator de capacidade = 0,5. Nota: MW médio = MW capacidade firme)
34
36. Guarani: Oportunidade para Aproveitar a Alta nos
Preços do Açúcar
Maior Capacidade de Produção de Açúcar:
Mix voltado para o açúcar a fim de aproveitar as
tendências do mercado: até 67% direcionado à
produção de açúcar na safra 2010/11
Capacidade de Moagem de Cana-de-
açúcar e Mix para Açúcar
Açúcar – Novos investimentos para aproveitar as Capacidade de Moagem Mix para Açúcar
oportunidades do mercado: 16 67%
Capacidade de Moagem (MM ton)
Produção adicional de açúcar de 110 mil toneladas
Mix para Açúcar (%)
na unidade Tanabi a partir da safra 2010/11 e
aumento no processamento de cana-de-açúcar para 15 64%
1,6 milhão de toneladas
Produção adicional de açúcar de 50 mil toneladas
14 61%
na unidade São José na safra 2010/11
Capacidade total de refino de 70% da produção de
açúcar (09/10E) 13 58%
08/09 09/10E 10/11E
Participação relevante de açúcar refinado nas
exportações brasileiras: cerca de 25% na safra
2008/09
Etanol:
Possibilidade de desenvolvimento da unidade
Cardoso e flexibilidade nas unidades Andrade e
Tanabi
36
37. Cogeração: Fluxo de Caixa e Margem EBITDA
Elevados e Estáveis
Vendas de Energia no Brasil Forte Crescimento nas Vendas em 2010/11
Graças à JV com a Tractebel/Suez
Unidades industriais autossuficientes, gerando
excedente para comercialização para a rede Consórcio com a Tractebel/Suez para a
comercialização de 20 MW (médios): 175 GWh/ano de
energia elétrica na safra 2010/11, aumentando a oferta
Capacidade instalada de geração de energia de em 2,7x
aproximadamente 95 MW
A planta de energia de biomassa alimentada por
bagaço da cana-de-açúcar está em construção na
unidade industrial Andrade
Vendas de energia elétrica para a CPFL durante a
safra de 2008/09 totalizaram 96 GWh O acordo considera o fornecimento de energia por 15
anos, a partir de janeiro de 2010
Vendas de Energia (GWh)1 Potencial de Expansão de Cogeração
930
Unidade São José Greenfield Cardoso
275
96 100
08/09 09/10E 10/11E Potencial Unidade Andrade Unidade Tanabi
(1) 100% da energia comercializada pela unidade Andrade se refere ao consórcio com a Tractebel/Suez
37
38. Cenário: A Guarani Está Solidamente Posicionada
para Aproveitar as Oportunidades e Beneficiar-se do
Cenário Positivo de Mercado
Perspectiva de preços positiva para o açúcar durante o 2S 09/10, como conseqüência das chuvas
no Brasil e da seca na Ásia, e no 1S 10/11, em função da manutenção do déficit na Índia, fortalecendo
a demanda de açúcar branco
Cenário positivo de preços para o etanol no 2S 09/10 devido à demanda aquecida
Foco contínuo no processo de fortalecimento do balanço patrimonial
Portfólio atraente de projetos de expansão: açúcar no curto prazo e etanol e cogeração no médio e
longo prazos
Forte compromisso e suporte da Tereos, acionista controlador da Guarani, permitindo aproveitar
oportunidades: a Guarani é um ativo estratégico para o grupo Tereos
38
39. Muito Obrigado
Jacyr S. Costa Filho
Diretor Presidente
Reynaldo Ferreira Benitez
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Alexandre L. Menezio Telefone: +55 (11) 3544-4900
Gerente de Relações com Investidores
e-mail: ri@aguarani.com.br
Felipe Fernandes Mendes website: www.acucarguarani.com.br/ri
Analista de Relações com Investidores
Renato N. Zanetti Neto
Analista de Relações com Investidores