Este documento fornece um resumo sobre a Europa Ocidental e a União Europeia. Ele lista os países da Europa Ocidental e suas principais características, como alta industrialização e urbanização. Também discute a população, incluindo o envelhecimento e a dependência de imigrantes. Brevemente descreve alguns países individuais e a história da União Europeia.
3. PAÍSES INTEGRANTES
• Alemanha • Islândia
• Andorra • Itália
• Áustria • Liechtenstein
• Bélgica • Luxemburgo,
• Chipre • Malta
• Dinamarca • Mônaco
• Espanha • Noruega
• Finlândia • Portugal
• França • Reino Unido
• Grécia • San Marino
• Holanda (Países Baixos) • Suécia
• Irlanda • Suíça
• Vaticano
4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Intensa industrialização
• Forte urbanização
• Grande aproveitamento do espaço
físico por uma agricultura e pecuária
calcadas em bases modernas
5. POPULAÇÃO
• Grande contingente de imigrantes nos últimos
anos (refugiados e imigrantes ilegais)
procedentes do Leste Europeu, norte da África
e Oriente Médio
• A corrente imigratória compensa a baixa taxa
de reprodução da população européia
• Estudos da ONU indicam que a Europa
precisará de cerca de 160 milhões de
imigrantes até 2025 para compensar a
estagnação, e até mesmo declínio, no
crescimento demográfico
6. POPULAÇÃO
• A mão-de-obra constituída de imigrantes é
usada em trabalhos rejeitados pela população
local, como a colheita nos campos, a
construção civil, empregos domésticos e não
qualificados
• Há uma forte demanda por profissionais
qualificados para atender o crescimento da
indústria de alta tecnologia
7. POPULAÇÃO
• Descontentamento na população da européia
ocidental
• Receio da perda de empregos e a queda do
padrão de vida.
• Sentimentos racistas (xenofobia)
• Crescimento eleitoral da direita favorável à
contenção da imigração
8. EVOLUÇÃO
• Berço da Revolução Industrial
• As áreas mais desenvolvidas dessa região
ficam localizadas em suas porções ocidental e
central
• Nas últimas década: expansão dos serviços.
• Diferenças de desenvolvimento entre a Europa
Ocidental e os países do antigo bloco
comunista (Leste da Europa)
9. REPÚBLICA DA IRLANDA
• Eire (Irlanda do sul)
• Conflitos religiosos
• Católicos (42%) querem a unificação
com a Irlanda do norte (Ulster)
10. FRANÇA
• Região mais desenvolvida: norte
(Paris), além de Nantes, Bordeaux e
Toulouse
• Alta intervenção estatal na economia
• Tecnologia de ponta no ramo da
informática
• Indústria de armamentos
11. ALEMANHA
• Principal região industrial da Europa
Ocidental
• Vales dos rios Ruhr e Reno: ricas
jazidas de minério de ferro e carvão
mineral
• Alto grau de modernização
• 4ª potência mundial depois dos EUA,
China e Japão
12. BENELUX
• Associação criada em 1944
• Trocas comerciais
• Países Baixos, Bélgica e
Luxemburgo.
• Atividade industrial
• Portos de extrema importância
14. HISTÓRICO DA UE
• UE: bloco com mais de 50 anos de
existência
• Criação: 1951 com a CECA (Alemanha
Ocidental, França, Bélgica, Luxemburgo,
Holanda e Itália)
• 1957: Tratado de Roma criou a CEE
– Livre circulação de pessoas, mercadorias,
capitais e serviços
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15. HISTÓRICO DA UE
• 1992: Tratado de Maastricht (UE) com a entrada
da Dinamarca, Reino Unido, Irlanda, Grécia,
Espanha, Portugal
• 1995: Entrada da Áustria, Finlândia e Suécia
• 2002: O Euro entra em circulação
• 2004: Entrada do Chipre, Eslováquia, Eslovênia,
Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia e
República Tcheca
• 2005: Constituição europeia (derrota na França e
Holanda) 15
16. HISTÓRICO DA UE
• 2007: Entrada da Romênia e Bulgária
• 2013: Possível entrada da Croácia, Turquia,
Macedônia, Montenegro e Islândia
• 2008: Tratado de Lisboa (Irlanda)
– 2009: nova votação => aprovação
• 2010: Repercussão da crise econômica de 2008
• 2011: Crise política (Grécia e Itália)
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17. CRISE
• A crise na Europa foi causada pela dificuldade de
alguns países europeus em pagar as suas dívidas.
Cinco dos países da região – Grécia, Portugal,
Irlanda, Itália e Espanha – não vêm conseguindo
gerar crescimento econômico suficiente para honrar
os compromissos firmados junto aos seus credores
ao longo das últimas décadas.
• O risco de inadimplência é real e tem consequências
de longo alcance, que se estenderão além das
fronteiras da zona do euro.
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19. POR QUE A GRÉCIA?
• O país fez muitos empréstimos nos últimos
anos
• Crescimento de 4% ao ano
• Aumento dos gastos públicos = dívidas
• Crise de 2008: falta de recursos e de crédito
• Solução: aumento dos gastos em incentivos
econômicos
• Consequência: aumento do desemprego,
redução do consumo 19
20. MAIS GRÉCIA...
• O primeiro-ministro Georges Papandreou
pediu empréstimo à UE e ao FMI
• As medidas de austeridade provocam
recessão e a reação popular
• Perdão de parte da dívida grega com os
bancos
• Privatizações
• Interferência direta da UE e do FMI
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21. QUAIS FORAM AS MEDIDAS
IMPOSTAS À GRECIA?
• Corte de mais de 3,3 bilhões de euros nos
gastos públicos
• Liberalização dos mercados de serviços e de
produtos
• Flexibilização das leis trabalhistas
• Inclusão em sua Constituição da prioridade ao
pagamento das dívidas antes de qualquer
investimento em serviços públicos
• Criação de uma conta especial, separada de
seu orçamento, destinada a esses pagamentos
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22. QUAIS FORAM AS MEDIDAS
IMPOSTAS À GRECIA?
• Cortes nas despesas relativos a 1,5% do
seu PIB
• Cortes previdenciários e de empregos
• Redução do salário mínimo
• Diminuição do número de funcionários
públicos
• Recapitalização dos bancos gregos
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23. PIIGS
• Acrônimo que designa os países
com problemas econômicos:
– Portugal
– Ireland (Irlanda)
– Itália
– Grécia
– Spain (Espanha)
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24. IRLANDA
• Como estava?
– Crescimento econômico
– Controle orçamentário
– Facilitação do crédito imobiliário
– Instalação de empresas estrangeiras
– Redução da dívida de 108% do PIB para 25%
– Aumento dos preços no mercado imobiliário
– Formação da bolha econômica
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25. IRLANDA
• O que aconteceu?
– Antes da crise de 2008: supervalorização dos
imóveis. Depois: queda pela metade
– Ajuda pública provocou rombo no orçamento
– Aumento do déficit orçamentário: de 0,1% do
PIB para 31%
– Desemprego de 15%
– Empréstimos seguidos de medidas de
austeridade
– Queda do primeiro-ministro Brian Cowen 25
26. ESPANHA
• Situação atual:
– Déficit orçamentário de 9,3% do PIB
– Desemprego de 20%
– Medidas de austeridade seguidas de reação
popular / sindicatos
– Em Portugal, a situação é semelhante
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27. MEDIDAS EUROPEIAS
• Outubro de 2011: pacto fiscal proposto pela
Alemanha, mas rejeitado pelo Reino Unido
• Aumento do poder da Comissão Europeia
no controle das contas públicas dos países:
3% do PIB
• Dívida pública total dos países da zona do
euro: 10 trilhões de euros
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28. IMIGRAÇÃO NA EUROPA
• Acordo de Schengen (1997)
• Irlanda e Reino Unido não fazem parte
• Fora da UE, Suíça, Noruega, Islândia e
Liechstentein fazem parte do acordo
• Romênia, Bulgária e Chipre (membros da
UE) não foram aceitos no acordo
• Dinamarca reforçou o controle de suas
fronteiras
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29. IMIGRANTES NA EUROPA
• 6,4% é imigrante (estimativa)
• 4% procedentes de países não UE (19
milhões de imigrantes)
• Parte é clandestina e trabalha em empregos
que tradicionalmente não atraem os
europeus
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30. POPULAÇÃO EUROPEIA
• Aumento da expectativa de vida
• Baixa taxa de fecundidade (1,59 filhos por
mulher)
• Envelhecimento da população
• Necessidade de imigrantes modificada pela
crise
• Desemprego de 10% na UE
• Itália / França reforçam o controle de suas
fronteiras 30
31. PROTESTOS NA EUROPA
• Por quê?
– Medidas de austeridade
– Comprometimento da soberania
– Demissões
– Redução de salário e aposentadoria
– Recessão
– Falta de perspectivas para os jovens
– Os manifestantes não se sentem responsáveis
pela situação dos seus países
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32. CONSEQUÊNCIA NOS PAÍSES POBRES
• Inflação dos preços dos alimentos
• Causas: crescimento populacional; problemas
climáticos; produção de combustíveis;
especulação
• A crise tornou os investimentos em
commodities uma opção lucrativa
• Países ricos: a alimentação é uma pequena
parte do orçamento familiar
• Países pobres: exemplo – África Subsaariana –
70% dos rendimentos 32
33. RECENTEMENTE
• Crescimento da França revisado para baixo,
enquanto que taxa de desemprego cresce
• Governo alemão mantém previsão de
crescimento de 1% para 2013
– Ministro das finanças da Alemanha afirma que "o
pior da crise do euro já passou“
• FMI pede que Alemanha diminua o ritmo de
seu processo de consolidação orçamentária
– Tal medida minimizaria os efeitos negativos sobre o
crescimento nos vários países em crise
34. REFERÊNCIA
• Eurostat
• Folha de São Paulo
• Le Monde Diplomatique
• OMC
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