O documento discute o aborto, definindo-o como a remoção prematura de um embrião ou feto, podendo ocorrer de forma espontânea ou induzida. Existem debates éticos em torno do aborto. Há quem aponte possíveis consequências positivas como a redução da criminalidade com a legalização, e negativas como a banalização. O tema continua sendo discutido em diversas partes do mundo.
2. Um aborto ou interrupção da gravidez é a
remoção ou expulsão prematura de um embrião
ou feto do útero, resultando na sua morte ou
sendo por esta causada . Isto pode ocorrer de
forma espontânea ou artificial, provocando-se o
fim da gestação, e consequentemente o fim da
vida do feto, mediante técnicas médicas,
cirúrgicas entre outras.
3. Após 180 dias (seis meses) de gestação, quando o
feto já é considerado viável, o processo tem a
designação médica de parto prematuro.A
terminologia "aborto", entretanto, pode continuar a
ser utilizada em geral, quando refere-se à indução da
morte do feto.
Há anos, o aborto vem sendo provocado por vários
métodos diferentes e seus aspectos morais, éticos,
legais e religiosos são objeto de intenso debate em
diversas partes do mundo.
6. Aborto espontâneo
Aborto devido a uma ocorrência acidental ou
natural. A maioria dos abortamentos
espontâneos são causados por uma incorreta
replicação dos cromossomos e por fatores
ambientais. Também por ser denominado aborto
involuntário ou casual.
7. Aborto induzido
Aborto causado por uma ação humana deliberada. Também é denominado aborto
voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez. O aborto
induzido possui as seguintes subcategorias:
Aborto induzido: aborto causado por uma ação humana deliberada. Também é
denominado aborto voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção
voluntária da gravidez. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
Aborto terapêutico: aborto provocado:
• Para salvar a vida da gestante.
• Para preservar a saúde física ou mental da mulher
• Para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas
congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves
• Para reduzir seletivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade
de riscos associados a gravidezes múltiplas.
Aborto eletivo: aborto provocado por qualquer outra motivação.
Aborto provocado para salvar a vida da gestante para preservar a saúde física ou
mental da mulher para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas
congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves para reduzir
seletivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade de riscos associados a
gravidezes múltiplas.
9. Consequências positivas
Em um estudo polêmico de Steven Levitt da Universidade de Chicago e John
Donohue da Universidade Yale associa a legalização do aborto com a baixa da
taxa de criminalidade na cidade de Nova Iorque e através dos Estados Unidos.
Tal estudo apresenta, com base em dados de diversas cidades norte-
americanas e com significância estatística, o possível efeito da redução dos
índices de criminalidade onde o aborto é legal. Ainda segundo os autores,
estudos no Canadá e na Austrália apontariam na mesma direção.
O recurso a abortos ilegais, segundo os defensores da legalização, aumentaria
a mortalidade maternal. Tanto a mortalidade quanto outros problemas de
saúde seriam evitados, segundo seus defensores, quando há acesso a métodos
seguros de aborto. Segundo o Instituto Guttmacher, o aborto induzido ou
interrupção voluntária da gravidez tem um risco de morte para a mulher entre
0,2 a 1,2 em cada 100 mil procedimentos com cobertura legal realizados em
países desenvolvidos. Este valor é mais de dez vezes inferior ao risco de morte
da mulher no caso de continuar a gravidez. Pelo contrário em países em
desenvolvimento em que o aborto é criminalizado as taxas são centenas de
vezes mais altas atingindo 330 mortes por cada 100 mil procedimentos. Para o
Ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, defensor da legalização
do aborto, a descriminalização do aborto deveria ser tratada como problema
de saúde pública.
10. Consequências negativas
Como consequências negativas da legalização do
aborto na sociedade, apontam-se, entre outras: a
banalização de sua prática, a disseminação da
eugenia, a submissão a interesses mercadológicos de
grupos médicos e empresas farmacológicas, a
diminuição da população, o controle demográfico
internacional, a desvalorização generalizada da vida,
o aumento de casos de síndromes pós-aborto, e,
indiretamente, o aumento do número de casos de
DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
11.
12. Tema : Aborto
Edição : José Hilton & Raianne
Créditos : À pessoas de sensibilidade humana
Participação : Rosângela
José Hilton
Raianne