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Eugenia uniflora L. (pitangueira):
descrição do mecanismo de polinização e inferências sobre sua origem
                  evolutiva na família Myrtaceae
Eugenia L.
                      Polen como recurso floral
                      (assim como em outras
                      Myrtaceae);


                      importante papel
                      na manutenção deste recurso
                      nas restingas
                      (Silva e Pinheiro 2007)

                      Principalmente abelhas de
                      tamanho médio e
Wilson et al.(2001)   generalistas.
Biologia Floral de Eugenia uniflora L.


• Flores hermafroditas;
• Antese ca. 24 horas;
• Pedicelo flexível;
• Pétalas e sépalas deflexas;
• Estames numerosos, terminais;
                                  flor tipo pólen
• Anteras rimosas;
• Estilete ultrapassa androceu;
Amadurecimento floral: pré-floração
Antese
              pedicelo
   perianto
   deflexo




estigmas
Pós-antese



                 receptáculo




Estigma

                           perianto deflexo
Adaptações do Receptáculo e Hipanto em Myrtaceae


         - Polinização vibrátil teria relação com hipanto
         prolongado em Myrtaceae (Proença 1992).




       Campomanesia velutina        Myrcia linearifolia   Myrcia dictiophylla   Siphoneugena densiflora



Fonte: Proença (1992)
Grupos de Visitantes Mais Frequentes




                             Hymenoptera
           Diptera                              Coleoptera
           (Syrphidae):      (Apidae):          (Oedemeridae):
           Ornidia obesa     Trigona spinipes



Fontes:
bugguide.net
webbee.org.br
Wikimedia.org
Wilson et al.(2001)




                      Polinizadores:



                      Melitofilia, Cantarofilia,
                      Miofilia (Silva & Pinheiro
                      2007)




                      Melitofilia ou Ornitofilia
                      (Hingston & Potts 1998;
                      Hingston, Potts & McQuillan
                      2004)


                      Melitofilia, Cantarofilia,
                      Quiropterofilia (Gupta &
                      Kumar 1993; Hawkeswood 1993;
                      Myerscough 1998)

                      Melitofilia ou Ornitofilia
                      (Coleman 2008; Kato &
                      Kawakita 2004)
Discussão




• flores do tipo pólen estão presentes nas mais diversas
famílias de plantas (fato!);

• provavelmente os primeiros visitantes florais, no Mesozóico, já
coletavam pólen (Proctor et al. 1996);

• o ancestral “mirtaleano”, de provável origem no Cretáceo, já
possuía tal sistema (Muller 1984, apud. Proença 1992);

• caracteres não moleculares representam diversas homoplasias, em
inúmeros clados da família Wilson et al. (2001).
Conclusões




• A oferta de pólen vincula-se a Myrtales (Lytrhaceae,
Melastomataceae, Myrtaceae e etc.), precedendo Myrtaceae;


• A polinização por Apidae (presente na maior parte dos clados
em Myrtaceae) talvez possa ter contribuído para a origem de
flores tipo pólen;


• São necessários estudos comparativos, utilizando-se outras
ferramentas complementares à morfologia, como estudos
moleculares e de Colletidae (Proença 1992).

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  • 1. Eugenia uniflora L. (pitangueira): descrição do mecanismo de polinização e inferências sobre sua origem evolutiva na família Myrtaceae
  • 2. Eugenia L. Polen como recurso floral (assim como em outras Myrtaceae); importante papel na manutenção deste recurso nas restingas (Silva e Pinheiro 2007) Principalmente abelhas de tamanho médio e Wilson et al.(2001) generalistas.
  • 3. Biologia Floral de Eugenia uniflora L. • Flores hermafroditas; • Antese ca. 24 horas; • Pedicelo flexível; • Pétalas e sépalas deflexas; • Estames numerosos, terminais; flor tipo pólen • Anteras rimosas; • Estilete ultrapassa androceu;
  • 5. Antese pedicelo perianto deflexo estigmas
  • 6. Pós-antese receptáculo Estigma perianto deflexo
  • 7. Adaptações do Receptáculo e Hipanto em Myrtaceae - Polinização vibrátil teria relação com hipanto prolongado em Myrtaceae (Proença 1992). Campomanesia velutina Myrcia linearifolia Myrcia dictiophylla Siphoneugena densiflora Fonte: Proença (1992)
  • 8. Grupos de Visitantes Mais Frequentes Hymenoptera Diptera Coleoptera (Syrphidae): (Apidae): (Oedemeridae): Ornidia obesa Trigona spinipes Fontes: bugguide.net webbee.org.br Wikimedia.org
  • 9. Wilson et al.(2001) Polinizadores: Melitofilia, Cantarofilia, Miofilia (Silva & Pinheiro 2007) Melitofilia ou Ornitofilia (Hingston & Potts 1998; Hingston, Potts & McQuillan 2004) Melitofilia, Cantarofilia, Quiropterofilia (Gupta & Kumar 1993; Hawkeswood 1993; Myerscough 1998) Melitofilia ou Ornitofilia (Coleman 2008; Kato & Kawakita 2004)
  • 10. Discussão • flores do tipo pólen estão presentes nas mais diversas famílias de plantas (fato!); • provavelmente os primeiros visitantes florais, no Mesozóico, já coletavam pólen (Proctor et al. 1996); • o ancestral “mirtaleano”, de provável origem no Cretáceo, já possuía tal sistema (Muller 1984, apud. Proença 1992); • caracteres não moleculares representam diversas homoplasias, em inúmeros clados da família Wilson et al. (2001).
  • 11. Conclusões • A oferta de pólen vincula-se a Myrtales (Lytrhaceae, Melastomataceae, Myrtaceae e etc.), precedendo Myrtaceae; • A polinização por Apidae (presente na maior parte dos clados em Myrtaceae) talvez possa ter contribuído para a origem de flores tipo pólen; • São necessários estudos comparativos, utilizando-se outras ferramentas complementares à morfologia, como estudos moleculares e de Colletidae (Proença 1992).