2. Estrutura
• As partes são reunidas em um arranjo de
natureza estruturada e tornam-se
subordinadas ao todo (estrutura) e qualquer
modificação numa das partes implica em
modificações nas demais partes e na relação
entre elas.
3. Origens da Teoria Estruturalista
• Oposição entre a Teoria Tradicional e a Teoria
das Relações Humanas;
Humanas
Se nenhuma das duas
teorias é perfeita, é
preciso encontrar
uma que atenda as
necessidades das
organizações.
4. Origens da Teoria Estruturalista
• Necessidade de
visualizar “a
organização como
uma unidade social
grande e complexa,
onde interagem
grupos sociais”;
5. Origens da Teoria Estruturalista
• Novo conceito de Estrutura, que é o conjunto
formal de dois ou mais elementos e que
permanece inalterado seja na mudança, seja
na diversidade de conteúdos, isto é, a
estrutura mantém-se mesmo com a alteração
de dos seus elementos ou relações.
6. É a estrutura que permite reconhecer o mesmo
rio, embora suas águas jamais sejam as mesmas,
devido a contínua mudança de todas as coisas.
7. A Sociedade das
Organizações
• Para os estruturalistas, a sociedade moderna é
uma sociedade de organizações, das quais o
homem passa a depender para nascer, viver e
morrer;
• O estruturalismo ampliou o estudo entre grupos
sociais, iniciado pela Teoria das Relações
Humanas, para o das interações entre as
9. Desenvolvimento das Sociedades
• 1ᵃ Etapa da Natureza
– Os elementos da natureza constituíam a base
única de subsistência da Humanidade.
10. a d to
ied en
es
o c vim
s S ol
d a nv
se
De
• 2ᵃ Etapa do Trabalho
– Os elementos da natureza passam a ser
transformados através do trabalho, que conquista
rapidamente o primeiro plano entre os elementos
que concorrem para a vida da Humanidade.
11. Desenvolvimento das Sociedades
• 3ᵃ Etapa do Capital
– O capital prepondera sobre a natureza e o
trabalho, tornando-se um dos fatores básicos da
vida social.
13. As Organizações
• Permeiam todos os aspectos da vida moderna
e envolvem a participação de numerosas
pessoas;
• Cada organização é limitada por recursos
escassos, e por isso não pode tirar vantagens
de todas as oportunidades que surgem;
• A eficiência é obtida quando a organização
aplica seus recursos naquela alternativa que
produz o melhor resultado.
14. As Organizações
• As organizações são concebidas como unidades
sociais intencionalmente construídas e
reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos.
Incluem: Excluem:
As corporações As tribos
Os exércitos As classes
As escolas Os grupos étnicos
Os hospitais Os grupos de amigos
As Igrejas As famílias
As prisões
16. O Homem Organizacional precisa de:
• Flexibilidade, em face das constantes mudanças
que ocorrem na vida moderna, bem como da
diversidade dos papéis desempenhados nas
diversas organizações.
17. O Homem Organizacional precisa de:
• Tolerância às frustrações,
para evitar o desgaste
emocional decorrente do
conflito entre necessidades
organizacionais e
necessidades individuais.
18. O Homem
Organizacional
precisa de:
• Capacidade de adiar as recompensas e
poder compensar o trabalho rotineiro
dentro da organização, em detrimento das
preferências e vocações pessoais por outros
tipos de atividade profissional.
19. O Homem Organizacional precisa de:
• Permanente desejo de realização, para
garantir a conformidade e cooperação com as
normas que controlam e asseguram o acesso
às posições de carreira dentro da organização,
proporcionando recompensas e sansões
sociais e materiais.
20. Análise das Organizações
• A análise das organizações
é feita a partir de uma
abordagem multidisciplinar
que leva em conta
simultaneamente os
fundamentos da Teoria
Clássica, da Teoria das
Clássica
Relações Humanas e da
Teoria da Burocracia.
Burocracia
21. Análise das Organizações
• Abordagem Múltipla envolve:
→Tanto a organização formal como a organização
informal;
→Tanto recompensas salariais e materiais como as
recompensas sociais e simbólicas;
→Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma
organização;
→Todos os diferentes tipos de organização;
→A análise intra-organizacional e a análise
interorganizacional.
22. Abordagem Múltipla:
Organização Formal e Informal
• Teoria Clássica
• Organização Formal
• Teoria das Relações Humanas
• Organização Informal
A organização formal refere-se ao padrão de organização
determinado pela administração: o esquema de divisão do trabalho
e poder de controle, as regras e regulamentos, o controle de
qualidade, etc.
A organização informal refere-se às relações sociais que se
desenvolvem espontâneamente entre as pessoas, acima e além da
formal.
23. Abordagem Múltipla:
Recompensas Materiais e Sociais
• O significado das recompensas salariais e
sociais e tudo o que se inclui nos símbolos de
posição (tamanho da mesa, vaga reservada no
estacionamento, carro da empresa, etc.) é
importante na vida de qualquer organização.
24. Abordagem Múltipla:
Os Níveis da Organização
• As organizações se defrontam
com uma multiplicidade de
problemas que sao classificados e
categorizados para que a
responsabilidade por sua solução
seja atribuída a diferentes níveis
hierárquicos da organização:
– Nível Institucional;
Institucional
– Nível Gerencial;
Gerencial
– Nível Técnico.
Técnico
25. Níveis da Organização
Diretores Nível Institucional
Decisões
Gerentes e Nível Gerencial
Chefes
Planos
Supervisores Nível Técnico
e Executores Operações
26. Abordagem Múltipla:
A Diversidade de Organizações
• A partir do Estruturalismo, a Administração
não ficou mais restrita às fábricas, mas passou
a ser estendida a todos os tipos possíveis de
organização;
27. Abordagem Múltipla:
Análise Interorganizacional
• A análise do comportamento
interorganizacional tornou
significativa a partir da
crescente complexidade
ambiental e da
interdependência das
organizações.
Cada organização interage com o seu ambiente
externo e com as demais organizações nele contidas
28. Tipologias das Organizações
• Etizione
Amitai
– Tipos de Controle Etizione
• Blau e Scott
Peter Blau Richard Scott
– Beneficiários da
Organização
29. Organizações segundo Etizione
• As organizações possuem as
seguintes características:
– Divisão do Trabalho e Atribuição
de Poder e Responsabilidade
– Centros de Poder
– Substituição de Pessoal
Organizações como unidades artificiais planejadas e deliberadamente
estruturadas para um fim específico, que se reestrutura de acordo
com os resultados alcançados.
30. Meios de Controle
• As organizações impõem uma distribuição de
sanções e recompensas para garantir
obediência às suas normas, regulamentos e
ordens
31. Meios de Controle segundo Etizione
• Controle Físico
– Procura fazer com que as pessoas
obedeçam através de ameaças de
sanções físicas, da coação, da
imposição, da força e do medo das
consequências.
32. Meios de Controle
segundo Etizione
• Controle Material
– É o controle baseado na aplicação de meios
materiais e de recompensas materiais.
33. Meios de Controle
segundo Etizione
• Controle Normativo
– É o controle baseado em
símbolos puros ou em valores
sociais. É o controle moral e
ético, por excelência, e baseia-se
na convicção, fé, crença e
ideologia.
34. Padrão de Obediência
x
Tipo de Controle
• Alienatório
– O indivíduo não está
psicologicamente
interessado em participar,
mas é coagido e forçado a
permanecer na
organização.
35. Padrão de Obediência x Tipo de Controle
• Calculista
– O indivíduo sente-se
interessado na medida
em que seus esforços
tenham uma vantagem
ou compensação
econômica imediata.
36. Padrão de Obediência x Tipo de Controle
• Moral
– O indivíduo atribui valor à missão da organização
e ao trabalho dentro dela, cumprindo-o da melhor
forma possível por que lhe atribui valor.
37. Tipologia das
Organizações
segundo Etizione
• Organizações Coercitivas
– O poder é imposto pela força física ou controles
baseados em prêmios ou punições.
– Utilizam força latente ou manifesta como o principal
controle sobre os participantes de nível inferior.
– Exemplos: Campos de concentração, prisões,
instituições penais.
38. Tipologia das Organizações
segundo Etizione
• Organizações Utilitárias
– O poder baseia-se no controle dos incentivos
econômicos.
– Utilizam a remuneração como base principal de
controle.
– Exemplos: Empresas e comércio.
39. Tipologia das
Organizações
segundo Etizione
• Organizações Normativas
– O poder baseia-se no consenso sobre obetivos e
métodos da organização.
– Utilizam controle moral como a principal entre os
participantes.
– Exemplos: Igrejas, Universidades, Hospitais,
Organizações Políticas e Sociais.
40. Comportamento dos Participantes
Tipo de Poder
Utilizado:
Normativo
Utilitário
Coercitivo
Padrão de
Obediência
ad
o
list
a ral Encontrado:
e n
alc
u Mo
Ali C
41. Beneficiários das Organizações
• Blau e Scott apresentam uma tipologia baseada
em quem se beneficia com a organização:
– Os próprios membros da organização;
– Os proprietários, dirigentes ou acionistas da
organização;
– Os clientes da organização;
– O público em geral.
42. Tipologia segundo Blau e Scott
• Associações de Benefícios Mútuos
– O beneficiário principal são os
próprios membros da organização.
– São exemplos: as associações de
classe, as cooperativas, os
sindicatos, os consórcios,etc.
43. Tipologia
segundo
Blau e Scott
• Organizações de Interesse Comerciais
– Os proprietários ou acionistas são os principais
beneficiários da organização.
– São exemplos: as empresas privadas.
44. Tipologia segundo
Blau e Scott
• Organizações de Serviços
– Um grupo de cliente é o
beneficiário principal da
organização.
– São exemplos: hospitais,
universidades, escolas,
organizações religiosas,
etc.
45. Tipologia segundo Blau e Scott
• Organizações de Estado
– O beneficiário principal da
organização é o público em
geral.
– São exemplos: organização
militar, correios, instituições
jurídicas e penais, segurança
pública, saneamento básico,
etc.
46. Ambiente Organizacional
• Nenhuma organização é autônoma ou
auto-suficiente;
• Toda organização depende de outras
organizações e da sociedade em geral para
sobreviver;
• Cada organização desenvolve estratégias
para lidar com o seu ambiente.
ambiente
Outras Organizações!
47. Ambiente Organizacional
• Estratégia de Competição
– É a forma de rivalidade entre 2 ou mais
organizações mediada por um terceiro grupo.
– No caso de uma indústria, este terceiro grupo
pode ser o comprador, o fornecedor, etc.
48. Ambiente Organizacional
• Estratégia de Ajuste ou Negociação
– É uma estratégia que busca negociações para um
acordo quanto à troca de bens ou serviços entre 2
ou mais organizações.
49. Ambiente Organizacional
• Estratégia de Coopção ou Cooptação
– É um processo para absorver novos elementos
estranhos na liderança ou no esquema da tomada
de decisões de uma organização, como forma de
evitar um mal maior que ameace sua estabilidade
ou existência.
De maneira simplificada, funciona como uma intervenção
51. Conflitos Organizacionais
• Para os estruturalistas, os conflitos são elementos
geradores das mudanças e do desenvolvimento da
organização.
• Conflito significa a existência de ideias,
sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos e
colidentes que podem se chocar.
52. Conflito e Cooperação
Conflito e cooperação são elementos
integrantes da vida de uma organização.
São dois lados de uma mesma moeda,
sendo que ambos estão
inseparavelmente ligados na prática.
55. Conflito Organizacional (Etizione)
• Organizações Especializadas
– Universidades, escolas, organizações
de pesquisa, hospitais, nas quais o
conhecimento é criado e aplicado na
organização criada exatamente para
esse objetivo.
– Relação invertida: os administradores
cuidam das atividades secundárias,
enquanto os especialistas detêm a
principal autoridade. Cabe aos
administradores o aconselhamento.
56. Conflito Organizacional (Etizione)
• Organizações não-especializadas
– Empresas e o exército, nas quais o
conhecimento é instrumental e
subsidiário para o alcance dos
objetivos.
– Os especialistas estão subordinados
à autoridade dos administradores,
pois estes sinonizam melhor os
objetivos da organização
relacionados com o lucro.
57. Conflito
Organizacional
(Etizione)
• Organizações de Serviços
– Empresas de consultoria e assessoria, centros de
pesquisa e desenvolvimento, nos quais os especialistas
recebem instrumentos e recursos para o seu trabalho
mas não são empregados da organização e nem estão
subordinados aos administradores.
– Os especialistas sentem que perdem seu tempo com
trabalho administrativo, que é depreciado neste tipo
de organização.
58. Dilemas da Organização
Conflito Enquanto o conflito
representa um choque de
interesses antagônicos, o
dilema representa uma
situação frente a dois
interesses inconciliáveis
Dilema entre si.
Escolhas entre alternativas nas quais algum objetivo
terá que ser sacriicado no interesse de algum outro.
59. Coordenação
X
Comunicação Livre
Dilemas da Organização (Blau e Scott)
60. Dilemas da Organização (Blau e Scott)
• Coordenação X Comunicação Livre
– A livre comunicação proporciona um desempenho
superior dos indivíduos tomados isoladamente
quando em atividades de solução de problemas,
porém um desempenho inferior dos indivíduos
agrupados quando a atividade é de coordenação.
62. Dilemas da Organização (Blau e Scott)
• Disciplina Burocrática X Especialização Profissional
– A autoridade do profissional se baseia no
conhecimento da especialização técnica, enquanto a
autoridade do burocrata se baseia em um contrato
legal.
Burocrata
X
Especialista
64. Planejamento Centralizado
X
Iniciativa Individual
– Quanto maior o planejamento
centralizado tanto menor a
iniciativa e a criatividade individual
e vice versa.
Dilemas da Organização (Blau e Scott)
65. Dilemas:
entre
ORDEM e LIBERDADE
LIBERDADE
LIBERDADE
Coordenação Comunicação Livre
Disciplina Especialização
Burocrática Profissional
ORDEM
Planejamento Iniciativa
Centralizado Individual