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REPÚBLICA DE ANGOLA
          MINISTÉRIO DAS FINANÇAS




     A ECONOMIA DE ANGOLA
EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS
A ECONOMIA DE ANGOLA
       EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS

                ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO


A) O CENÁRIO EXTERNO


B) POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO


C) OS RESULTADOS ALCANÇADOS


D) PROJECÇÕES
O CENÁRIO EXTERNO (1)

 Crescimento Global em 2007 (4,9%) mantém-se forte, porém menor do
 que 2006 (5,4%)
 China e Índia mantêm taxas de crescimento elevadas

                    6,00                        5,30               5,40
                                                            4,90                            4,90
                                                                                   4,90
                    5,00
                                     4,00
                    4,00
   Em Porcentagem




                            3,10

                    3,00


                    2,00


                    1,00


                    0,00
                           2002    2003       2004      2005       2006      2007         2008

                                   Taxa de Crescimento Anual da Economia Mundial
                                                                                      Fonte: FMI (Abr/2007)
O CENÁRIO EXTERNO (2)
 Preço do Petróleo relativamente estável em 2007, no entanto 5,5% inferior
 àqueles registados em 2006.
 Em 2008, o preço do petróleo deverá variar em cerca de 6,6% em relação
 a 2007 .

                               41,30
                    45,00
                    40,00
                    35,00
                    30,00                           20,50
   Em Porcentagem




                    25,00
                    20,00
                                                                                       6,60
                    15,00
                    10,00                                              -5,50
                     5,00
                     0,00
                     -5,00
                    -10,00
                             2005            2006               2007           2008

                                       Variação anual do preço do petróleo
                                                                                      Fonte: FMI (Abr/2007)
O CENÁRIO EXTERNO (3)

Nas economias centrais:
a) O receio da inflação levou ao estabelecimento de Políticas Monetárias
mais restritivas.
b) No curto prazo, devido ao abrandamento das expectativas inflacionárias
resultante do aumento das taxas de juros, não se prevê aumentos adicionais.
c) A disponibilidade de financiamentos para economias emergentes
mantém-se positiva em decorrência da perspectiva de crescimento para
estas regiões.
d) As taxas LIBOR mantêm-se estáveis em torno de 5%


                           6 ,0 0
             Porcentagem




                           5, 0 0
                           4 ,0 0
                                            5,30    5,30   5,10
                  Em




                           3 ,0 0

                           2 ,0 0
                                    3,80
                           1, 0 0
                           0 ,0 0

                                    2005   2006     2007   2008

                                           LIBOR (USD)
                                                                  Fonte: FMI (Abr/2007)
O CENÁRIO EXTERNO (4)

Nos países em desenvolvimento:

a) Crescimento robusto de Índia e China mantém os preços das “commodities”
elevados.

b) Países exportadores de “commodities” continuarão a beneficiar-se da alta
demanda pelos seus bens de exportação.

c) Recurso ao financiamento externo facilitado:

         Pelo excesso de liquidez e baixas taxas de juros nas economias
         desenvolvidas

         Pelo perspectiva de rápido crescimento das economias emergentes

         Pela implementação de políticas fiscais consistentes nos países
         emergentes, dando assim maior garantias aos credores


                                                              Fonte: FMI (Abr/2007)
POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (1)



1. Maior Controlo na Execução da Despesa Orçamental

    a) Despesa só é autorizada se for antes cabimentada


    b) A cabimentação depende de limites atribuídos pela Programação
    Financeira


    c) Implementação de um sistema integrado de gestão das Finanças
    Públicas - SIGFE (integração sistémica com contabilidade de
    partidas dobradas)


    d)Regularização de Atrasados
POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA- AS MEDIDAS DE IMPACTO (2)



2. Eliminação das Restrições à Oferta de Bens e Serviços



  a) Implementação do PRESILD


  b) Revisão da Pauta Aduaneira (na maior parte, redução das taxas)


  c) Recuperação e Construção das Infra-estruturas económicas


  d) Estímulo à Agricultura, Pecuária e à Industria
POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (3)



3. Financiamento Não Inflacionista do Orçamento Geral do Estado (OGE)

   Emissão de Títulos de Longo Prazo para Financiar Programas de
 Investimento do Governo (emitidos no mercado interno a taxas de juros competitivas
 com aquelas do mercado internacional):

          Renovação da frota área nacional (TAAG)
          Programa de Investimentos Públicos

   Emissão de Títulos de Curto Prazo (BTs) exclusivamente para o
 Financiamento do Défice de Tesouraria

  Banco Central não financia o Tesouro: BNA não adquire títulos do Tesouro no
 Mercado Primário de BTs.

  Receitas de Financiamento destinadas unicamente para Investimentos

   Juros da Dívida pagos com Receitas Correntes
POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (4)



4. Estabelecimento de uma Âncora Fiscal para reduzir a inflação



  Aumento das RIL maioritariamente garantido pela manutenção de elevados
saldos na CUT.


 Elevados Saldos na CUT esterilizam excesso de liquidez, diminuindo assim
os custos da política monetária.


   Criação de um Fundo Petrolífero para garantir a estabilidade das receitas
fiscais em períodos em que o preço do petróleo esteja em queda.
POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (5)

5. Implementação do Mecanismo de Esterilização Ex-Ante das Receitas
Petrolíferas associado com as seguintes medidas:


     Taxa de câmbio flutuante


     Leilões de preço ao invés de leilões de quantidade


     Taxa de Câmbio de Referência do BNA baseada nos leilões
    primários ao invés de nos preços de venda do mercado informal


     Contas cativas (em moeda estrangeira) à importação


     Aumento do limite para venda de dólares a viajantes pelos
    bancos e casas de câmbio.
POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (6)



6. Incentivos Fiscais ao Investimento Produtivo (através da ANIP)



 Isenção do pagamento do Imposto Industrial ( 5 a 15 anos)


 Isenção do pagamento do Imposto de SISA


 Isenção do pagamento do Imposto sobre a Aplicação de capitais ( 5 a 15 anos)


 Isenção do Pagamento de Direitos Aduaneiros (3 anos)
OS RESULTADOS ALCANÇADOS (1)
A economia não petrolífera cresce a taxas elevadas……

        30,00                                                                 27,9
                                                            25,7
        25,00


        20,00
                                       14,1
    %




        15,00


        10,00          9
         5,00


         0,00
                     2004              2005                2006               2007

                                     PIB Se ctor Nã o Pe trolífe ro


enquanto a inflação declina de maneira consistente
        120,00%
                  105,6%
        100,00%


        80,00%
                              76%


        60,00%


        40,00%                              31%
                                                        18,5%
                                                                      12,2%      10%
        20,00%


         0,00%                                                                           IPC


                   2002       2003         2004          2005         2006        2007

                                                                 Fonte: Autoridades
OS RESULTADOS ALCANÇADOS (2)
 As Contas Fiscais apresentam superávits…
                  Resultado Fiscal na Base de Compromisso
                                Em % do PIB
         19,00



         14,00                                             16,7


          9,00
 %




                                              8,5
          4,00               1,1

         -1,00
                  -7
                                                                  -3,3
         -6,00
                  2003        2004           2005          2006        2007


ao mesmo tempo em que se reconstrói o País
                                De spe sa s de Ca pita l
                                    Em % do PIB
         16,00

         14,00
                                                                       14,5
         12,00

         10,00
     %




           8,00                                             9,8
           6,00   7,4
           4,00
                              4,4              5
           2,00

           0,00
                  2003        2004            2005         2006          2007
                                                                   Fonte: Autoridades
OS RESULTADOS ALCANÇADOS (3)
A Balança Comercial apresenta superávits contínuos……
                 29.994
                                                               27.080
                 24.994                             22.277
   E U DM õ s
         ilh e


                 19.994                   15.756
                 14.994
    m S




                  9.994           7.642
                          4.030
                  4.994

                     -6
                           2003    2004     2005      2006         2007

Influenciando fortemente o Resultado em Conta Corrente

                 12.000
                                                     10.537
                 10.000
       ilhões




                  8.000                                           4.058
                                            5.138
 E U DM




                  6.000

                  4.000
  m S




                  2.000             685
                           -717
                     0

                 -2.000
                           2003    2004     2005      2006         2007
                                                              Fonte: Autoridades
OS RESULTADOS ALCANÇADOS (4)
As Reservas Internacionais se fortalecem……
                              9
                              8
                                                                    8,44      8,90
                              7
         iliõ s
   E UD B e

                              6
                                                           4,14
                              5
                              4
    m S




                              3                    2,03
                              2
                                        0,79
                              1
                              0
                                        2003       2004    2005    2006       2007

e a Dívida Externa mantém evolução sustentável
                                   24
                  Em USD Biliões




                                   19

                                   14
                                                                                  20
                                   9

                                   4                         10       10
                                           8          9
                                   -1

                                   -6
                                         2003       2004    2005     2006        2007
                                                                              Fonte: Autoridades
PROJECÇÕES (1)

A Estabilidade Macroeconómica continuará a ter a sua âncora na Política
Fiscal
                     Resultado Fiscal na Base de Compromisso
                                   Em % do PIB
      6,00

      5,00                  5,6              5,5         5,2          5,4
      4,00

      3,00
                                     3,9
      2,00
  %




      1,00

      0,00

      -1,00

      -2,00
                     -3,3
      -3,00
              2007        2008       2009    2010       2011          2012


                                                Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (2)

A relação Dívida Externa / PIB apresenta trajectória declinante
                            Razão Dívida Externa / PIB

    70,00

            60,8
    60,00


    50,00
                   44,9
                                        39
    40,00
                          33,5
%




    30,00                         24
                                                       16,8            13,3
    20,00                                      16,6
                                                               14,5
                                                                               11,7
    10,00


     0,00
            2003   2004   2005   2006   2007   2008    2009    2010    2011     2012


                                                      Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (3)
O processo de Reconstrução Nacional exigirá ainda que o Governo
recorra a financiamentos externos
                         Desembolsos (Em USD M ilhões)
     6830,00             6.795
     5830,00
     4830,00                                                            4.590
     3830,00                                                       3.300
     2830,00                     1.500   2.100
                                                           2.350
     1830,00
      830,00
      -170,00
                2007          2008          2009    2010         2011           2012


Mas o aumento do Invest. Directo Estrangeiro ajudará neste processo
                                       Em USD Milhões
     2330,00                                                        2131
                                                                                 1945
     1830,00                                            1559

     1330,00                             1114

      830,00                     481
      330,00
                       -163
     -170,00
                2007          2008          2009    2010          2011         2012
                                                               Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (4)

A Reconstrução Nacional e o Mercado de Capitais


Parte do Processo de Reconstrução Nacional será financiado a longo prazo
com recurso ao mercado de capitais, à semelhança do que já ocorreu em
2006/07:
Projectos já concretizados no período 2006/07 :


Emissão de OT’s para a fase II do Projecto Nova Vida: USD 157 Milhões


Emissão de OT’s ME para financiamento do PIP:       USD 400 Milhões


Emissão de OT’s ME para projectos em Cabinda:       USD 250 Milhões


                          TOTAL 2006/07             USD 807 Milhões
PROJECÇÕES (5)

O pagamento de juros da dívida (Interna e Externa) não irá impor pressões
sobre a Tesouraria Pública…..
                        Pagamentos de Juros (em % do PIB)
      2,50          2,4 2,3
                               2,0          2,2
      2,00
                                      1,5
      1,50
                                                            1,1    1,1     1,0
                                                   1,0                            1,0
      1,00

      0,50

      0,00
             2003    2004   2005     2006   2007   2008    2009   2010    2011   2012




                                                          Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (5 - continuação)
…mas haverá um aumento das despesas correntes, afectadas principalmente:
A) pela necessidade de repor a administração do Estado em todo território
   Nacional
B) pela necessidade de assegurar os gastos correntes dos serviços públicos
   (educação e saúde) e manutenção e operação das infra-estruturas
C) pela necessidade de recomposição do salário da função pública.
                        Despesas Correntes e Salários (em % do PIB)
      40,00
               37,9
      35,00            31,3
                                                   26,2
      30,00                   27,2
                                       24,6
      25,00                                                          20,5                  19,6
                                                            20,6                20
      20,00                                                                                        19
      15,00     12,5
                         10,3
                                     9,2     9,4
      10,00                                                    8,1        8,1        8,1     8,1    8,1
       5,00
                                                      8,8

       0,00
              2003     2004     2005       2006     2007    2008     2009       2010       2011    2012

                                       Despesas Correntes      Salários

                                                                   Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (6)

A Balança Comercial continuará sendo superavitária

                                         33.281                      33.669
                     34.994                           29.543
    Em USD Milhões
                     29.994   27.080                                           26.868
                     24.994
                                                                                         18.161
                     19.994
                     14.994
                      9.994
                      4.994
                         -6
                              2007           2008      2009          2010      2011       2012

mas o superávit da Conta Corrente diminui.
                     6.000
                                                3.871                  1.888
    Em USD Milhões




                     4.000           4.058
                     2.000                                 1.091
                         0
                     -2.000
                                -717                                            -1.503
                     -4.000                                                               -4.463
                     -6.000
                              2003      2007        2008      2009      2010       2011      2012
                                                                       Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (7)

  As Reservas Internacionais continuarão a crescer….
                                        16
                                                                                           15,60      15,64
                                        14                                       14,18
                                                                10,71   11,45
               iliõ s

                                        12
         E UD B e



                                        10              8,90
                                                8
          m S




                                                6

                                                4

                                                2
                                                0
                                                        2007    2008     2009      2010       2011        2012



Possibilitando um aumento na relação Importações* / Reservas Internacionais

                                                    6
                                                                                                           6,00
                                                                                    5,80       6,00
                        Exclui Sector Petrolífero




                                                    5
                         Meses de Importações




                                                                 5,20     5,00
                                                    4    4,90
                                                    3

                                                    2

                                                    1

                                                    0
                      2007        2008                                   2009       2010      2011         2012
* Excluí Importações do Sector Petrolífero                                                  Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
PROJECÇÕES (8)

Evolução do PIB em USD Biliões


  120
                                                                             108,50
                                                                102,30 103,10
  100
                                                        90,40
                                               83,90
   80
                                        63,70
   60
                                44,50
   40
                        30,60
                19,80
        14,00
   20


    0
        2003    2004     2005   2006    2007     2008    2009    2010   2011     2012

                                                         Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
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Economia Angolana Perspectivas

  • 1. REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS A ECONOMIA DE ANGOLA EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS
  • 2. A ECONOMIA DE ANGOLA EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO A) O CENÁRIO EXTERNO B) POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO C) OS RESULTADOS ALCANÇADOS D) PROJECÇÕES
  • 3. O CENÁRIO EXTERNO (1) Crescimento Global em 2007 (4,9%) mantém-se forte, porém menor do que 2006 (5,4%) China e Índia mantêm taxas de crescimento elevadas 6,00 5,30 5,40 4,90 4,90 4,90 5,00 4,00 4,00 Em Porcentagem 3,10 3,00 2,00 1,00 0,00 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Taxa de Crescimento Anual da Economia Mundial Fonte: FMI (Abr/2007)
  • 4. O CENÁRIO EXTERNO (2) Preço do Petróleo relativamente estável em 2007, no entanto 5,5% inferior àqueles registados em 2006. Em 2008, o preço do petróleo deverá variar em cerca de 6,6% em relação a 2007 . 41,30 45,00 40,00 35,00 30,00 20,50 Em Porcentagem 25,00 20,00 6,60 15,00 10,00 -5,50 5,00 0,00 -5,00 -10,00 2005 2006 2007 2008 Variação anual do preço do petróleo Fonte: FMI (Abr/2007)
  • 5. O CENÁRIO EXTERNO (3) Nas economias centrais: a) O receio da inflação levou ao estabelecimento de Políticas Monetárias mais restritivas. b) No curto prazo, devido ao abrandamento das expectativas inflacionárias resultante do aumento das taxas de juros, não se prevê aumentos adicionais. c) A disponibilidade de financiamentos para economias emergentes mantém-se positiva em decorrência da perspectiva de crescimento para estas regiões. d) As taxas LIBOR mantêm-se estáveis em torno de 5% 6 ,0 0 Porcentagem 5, 0 0 4 ,0 0 5,30 5,30 5,10 Em 3 ,0 0 2 ,0 0 3,80 1, 0 0 0 ,0 0 2005 2006 2007 2008 LIBOR (USD) Fonte: FMI (Abr/2007)
  • 6. O CENÁRIO EXTERNO (4) Nos países em desenvolvimento: a) Crescimento robusto de Índia e China mantém os preços das “commodities” elevados. b) Países exportadores de “commodities” continuarão a beneficiar-se da alta demanda pelos seus bens de exportação. c) Recurso ao financiamento externo facilitado: Pelo excesso de liquidez e baixas taxas de juros nas economias desenvolvidas Pelo perspectiva de rápido crescimento das economias emergentes Pela implementação de políticas fiscais consistentes nos países emergentes, dando assim maior garantias aos credores Fonte: FMI (Abr/2007)
  • 7. POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (1) 1. Maior Controlo na Execução da Despesa Orçamental a) Despesa só é autorizada se for antes cabimentada b) A cabimentação depende de limites atribuídos pela Programação Financeira c) Implementação de um sistema integrado de gestão das Finanças Públicas - SIGFE (integração sistémica com contabilidade de partidas dobradas) d)Regularização de Atrasados
  • 8. POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA- AS MEDIDAS DE IMPACTO (2) 2. Eliminação das Restrições à Oferta de Bens e Serviços a) Implementação do PRESILD b) Revisão da Pauta Aduaneira (na maior parte, redução das taxas) c) Recuperação e Construção das Infra-estruturas económicas d) Estímulo à Agricultura, Pecuária e à Industria
  • 9. POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (3) 3. Financiamento Não Inflacionista do Orçamento Geral do Estado (OGE) Emissão de Títulos de Longo Prazo para Financiar Programas de Investimento do Governo (emitidos no mercado interno a taxas de juros competitivas com aquelas do mercado internacional): Renovação da frota área nacional (TAAG) Programa de Investimentos Públicos Emissão de Títulos de Curto Prazo (BTs) exclusivamente para o Financiamento do Défice de Tesouraria Banco Central não financia o Tesouro: BNA não adquire títulos do Tesouro no Mercado Primário de BTs. Receitas de Financiamento destinadas unicamente para Investimentos Juros da Dívida pagos com Receitas Correntes
  • 10. POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (4) 4. Estabelecimento de uma Âncora Fiscal para reduzir a inflação Aumento das RIL maioritariamente garantido pela manutenção de elevados saldos na CUT. Elevados Saldos na CUT esterilizam excesso de liquidez, diminuindo assim os custos da política monetária. Criação de um Fundo Petrolífero para garantir a estabilidade das receitas fiscais em períodos em que o preço do petróleo esteja em queda.
  • 11. POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (5) 5. Implementação do Mecanismo de Esterilização Ex-Ante das Receitas Petrolíferas associado com as seguintes medidas: Taxa de câmbio flutuante Leilões de preço ao invés de leilões de quantidade Taxa de Câmbio de Referência do BNA baseada nos leilões primários ao invés de nos preços de venda do mercado informal Contas cativas (em moeda estrangeira) à importação Aumento do limite para venda de dólares a viajantes pelos bancos e casas de câmbio.
  • 12. POLÍTICA ECONÓMICA EM ANGOLA - AS MEDIDAS DE IMPACTO (6) 6. Incentivos Fiscais ao Investimento Produtivo (através da ANIP) Isenção do pagamento do Imposto Industrial ( 5 a 15 anos) Isenção do pagamento do Imposto de SISA Isenção do pagamento do Imposto sobre a Aplicação de capitais ( 5 a 15 anos) Isenção do Pagamento de Direitos Aduaneiros (3 anos)
  • 13. OS RESULTADOS ALCANÇADOS (1) A economia não petrolífera cresce a taxas elevadas…… 30,00 27,9 25,7 25,00 20,00 14,1 % 15,00 10,00 9 5,00 0,00 2004 2005 2006 2007 PIB Se ctor Nã o Pe trolífe ro enquanto a inflação declina de maneira consistente 120,00% 105,6% 100,00% 80,00% 76% 60,00% 40,00% 31% 18,5% 12,2% 10% 20,00% 0,00% IPC 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Autoridades
  • 14. OS RESULTADOS ALCANÇADOS (2) As Contas Fiscais apresentam superávits… Resultado Fiscal na Base de Compromisso Em % do PIB 19,00 14,00 16,7 9,00 % 8,5 4,00 1,1 -1,00 -7 -3,3 -6,00 2003 2004 2005 2006 2007 ao mesmo tempo em que se reconstrói o País De spe sa s de Ca pita l Em % do PIB 16,00 14,00 14,5 12,00 10,00 % 8,00 9,8 6,00 7,4 4,00 4,4 5 2,00 0,00 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Autoridades
  • 15. OS RESULTADOS ALCANÇADOS (3) A Balança Comercial apresenta superávits contínuos…… 29.994 27.080 24.994 22.277 E U DM õ s ilh e 19.994 15.756 14.994 m S 9.994 7.642 4.030 4.994 -6 2003 2004 2005 2006 2007 Influenciando fortemente o Resultado em Conta Corrente 12.000 10.537 10.000 ilhões 8.000 4.058 5.138 E U DM 6.000 4.000 m S 2.000 685 -717 0 -2.000 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Autoridades
  • 16. OS RESULTADOS ALCANÇADOS (4) As Reservas Internacionais se fortalecem…… 9 8 8,44 8,90 7 iliõ s E UD B e 6 4,14 5 4 m S 3 2,03 2 0,79 1 0 2003 2004 2005 2006 2007 e a Dívida Externa mantém evolução sustentável 24 Em USD Biliões 19 14 20 9 4 10 10 8 9 -1 -6 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Autoridades
  • 17. PROJECÇÕES (1) A Estabilidade Macroeconómica continuará a ter a sua âncora na Política Fiscal Resultado Fiscal na Base de Compromisso Em % do PIB 6,00 5,00 5,6 5,5 5,2 5,4 4,00 3,00 3,9 2,00 % 1,00 0,00 -1,00 -2,00 -3,3 -3,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 18. PROJECÇÕES (2) A relação Dívida Externa / PIB apresenta trajectória declinante Razão Dívida Externa / PIB 70,00 60,8 60,00 50,00 44,9 39 40,00 33,5 % 30,00 24 16,8 13,3 20,00 16,6 14,5 11,7 10,00 0,00 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 19. PROJECÇÕES (3) O processo de Reconstrução Nacional exigirá ainda que o Governo recorra a financiamentos externos Desembolsos (Em USD M ilhões) 6830,00 6.795 5830,00 4830,00 4.590 3830,00 3.300 2830,00 1.500 2.100 2.350 1830,00 830,00 -170,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Mas o aumento do Invest. Directo Estrangeiro ajudará neste processo Em USD Milhões 2330,00 2131 1945 1830,00 1559 1330,00 1114 830,00 481 330,00 -163 -170,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 20. PROJECÇÕES (4) A Reconstrução Nacional e o Mercado de Capitais Parte do Processo de Reconstrução Nacional será financiado a longo prazo com recurso ao mercado de capitais, à semelhança do que já ocorreu em 2006/07: Projectos já concretizados no período 2006/07 : Emissão de OT’s para a fase II do Projecto Nova Vida: USD 157 Milhões Emissão de OT’s ME para financiamento do PIP: USD 400 Milhões Emissão de OT’s ME para projectos em Cabinda: USD 250 Milhões TOTAL 2006/07 USD 807 Milhões
  • 21. PROJECÇÕES (5) O pagamento de juros da dívida (Interna e Externa) não irá impor pressões sobre a Tesouraria Pública….. Pagamentos de Juros (em % do PIB) 2,50 2,4 2,3 2,0 2,2 2,00 1,5 1,50 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 1,00 0,50 0,00 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 22. PROJECÇÕES (5 - continuação) …mas haverá um aumento das despesas correntes, afectadas principalmente: A) pela necessidade de repor a administração do Estado em todo território Nacional B) pela necessidade de assegurar os gastos correntes dos serviços públicos (educação e saúde) e manutenção e operação das infra-estruturas C) pela necessidade de recomposição do salário da função pública. Despesas Correntes e Salários (em % do PIB) 40,00 37,9 35,00 31,3 26,2 30,00 27,2 24,6 25,00 20,5 19,6 20,6 20 20,00 19 15,00 12,5 10,3 9,2 9,4 10,00 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 5,00 8,8 0,00 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Despesas Correntes Salários Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 23. PROJECÇÕES (6) A Balança Comercial continuará sendo superavitária 33.281 33.669 34.994 29.543 Em USD Milhões 29.994 27.080 26.868 24.994 18.161 19.994 14.994 9.994 4.994 -6 2007 2008 2009 2010 2011 2012 mas o superávit da Conta Corrente diminui. 6.000 3.871 1.888 Em USD Milhões 4.000 4.058 2.000 1.091 0 -2.000 -717 -1.503 -4.000 -4.463 -6.000 2003 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 24. PROJECÇÕES (7) As Reservas Internacionais continuarão a crescer…. 16 15,60 15,64 14 14,18 10,71 11,45 iliõ s 12 E UD B e 10 8,90 8 m S 6 4 2 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Possibilitando um aumento na relação Importações* / Reservas Internacionais 6 6,00 5,80 6,00 Exclui Sector Petrolífero 5 Meses de Importações 5,20 5,00 4 4,90 3 2 1 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 * Excluí Importações do Sector Petrolífero Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)
  • 25. PROJECÇÕES (8) Evolução do PIB em USD Biliões 120 108,50 102,30 103,10 100 90,40 83,90 80 63,70 60 44,50 40 30,60 19,80 14,00 20 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Autoridades e FMI (Jun/2007)