SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
 
A  arquitectura   ( português europeu )  ou  arquitetura   ( português brasileiro )  (do  grego   arché  — αρχή — significando "primeiro" ou "principal" e  tékton  — τέχνη — significando "construção") refere-se à  arte  ou a  técnica  de projectar e edificar o ambiente habitado pelo  ser humano . Neste sentido, a arquitectura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitectura lidaria com qualquer problema de  agenciamento ,  organização ,  estética  e  ordenamento  de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitectura associa-se directamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço  urbano ). A  arquitectura
A arquitectura como actividade humana existe desde que o  homem  passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o  design  (ou seja, o  projecto ) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário ( desenho industrial ) até o desenho da paisagem ( paisagismo ), da cidade ( planeamento urbano  e  urbanismo ) e da região ( planeamento regional  ou  Ordenamento do território ).  Neste percurso, o trabalho de arquitectura passa necessariamente pelo desenho de  edificações  (considerada a actividade mais comum do  arquitecto ), como  prédios ,  casas ,  igrejas ,  palácios , entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquitecto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem,  desde a manual até a urbana .
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],"A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes."   Marco Vitrúvio Polião
 
 
 
 
Os materiais de construção e a projecção arquitectónica
 
 
A realidade angolana
 
FORÇAS TRABALHADORAS MILHARES DE TRABALHADORES  CONSTROEM DIARIAMENTE AS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO
CENTENAS DE MICRO-ORGANIZAÇÕES ACTUAM DE MODO INFORMAL IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO FORÇAS TRABALHADORAS MILHARES DE TRABALHADORES  CONSTROEM DIARIAMENTE AS CIDADES Na construção No comércio de materiais No transporte Na produção de blocos Na mediação  imobiliária Na oferta de habitações para arrendamento
IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO Transformam a poupança da população em património construído Impõem a predominância do mercado informal CENTENAS DE MICRO-ORGANIZAÇÕES ACTUAM DE MODO INFORMAL FORÇAS TRABALHADORAS MILHARES DE TRABALHADORES  CONSTROEM DIARIAMENTE LUANDA CENTENAS DE MILHARES DE TRABALHADORES Sobrevivem e crescem economicamente sem emprego formal Oferecem soluções de habitação para a imensa demanda
IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO FORÇAS TRABALHADORAS FORÇAS INVESTIDORAS CENTENAS DE MILHARES DE FAMÍLIAS INVESTEM  NA HABITAÇÃO PRÓPRIA OU EM PATRIMÓNIO PARA  A OBTENÇÃO DE RENDIMENTOS
FORÇAS REALIZADORAS= Forças Trabalhadoras + Forças Investidoras O ritmo, extraordinário e contínuo, do crescimento demográfico nas principais cidades angolanas gera necessidades cada vez mais crescentes de novas habitações que, por não encontrarem respostas adequadas no sector formal da construção civil, dão lugar ao surgimento de soluções de carácter informal, com forte incidência de factores de ordem económica e cultural. O grande potencial empreendedor desta população, relativamente marginalizada, são as forças realizadoras, compostas por forças trabalhadoras somadas às forças investidoras.
MENTALIDADE NECESSÁRIA VECTOR FUNDAMENTAL DA TRANSFORMAÇÃO Redireccionar a extraordinária capacidade  das forças realizadoras para o desenvolvimento urbano sustentável EIXO CONDUTOR DE TRANSFORMAÇÃO Transformar os “ocupantes irregulares” em “cidadãos regularizados” e integrados na sociedade urbana OCUPANTES IRREGULARES CIDADÃOS REGULARIZADOS (sem deveres e obrigações) (com direitos, deveres  e obrigações)
CIDADÃO PLENO MENTALIDADE NECESSÁRIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],OCUPANTE IRREGULAR CIDADÃO DE PLENO DIREITO (TRANSGRESSOR) (REGULARIZADO)
MENTALIDADE NECESSÁRIA Para entender e assumir os conceitos-chave ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ORDENAR REGULARIZAR ESTANCAR REDIRECCIONAR
SÍNTESE DA OPORTUNIDADE TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES Área Urbana Total Área Urbana a Ocupar Área Urbana Ocupada Ocupação Regular Infraestruturada Ocupação Irregular ÁREA REGULARIZÁVEL ÁREA NÃO  REGULARIZÁVEL REASSENTAMENTO Projectos Urbanísticos prévios, para  posterior regularização e infraestruturação progressiva REALOJAMENTO
SÍNTESE DA OPORTUNIDADE Incentivadas em áreas planeadas e com viabilidade de infra-estruturas básicas NOVAS CONSTRUÇÕES Projectos Urbanísticos prévios, para  posterior regularização e infra-estruturação progressiva Regularização e infra-estruturação “ a priori”, seguida de construção TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES
SÍNTESE DA OPORTUNIDADE Aplicam-se as operações de realojamento para as ocupações em áreas passíveis de regularização que, por razões fundamentadas, precisam ceder os seus espaços REALOJAMENTO Exemplos:  Ampliação ou criação de espaços públicos Abertura de vias TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES
SÍNTESE DA OPORTUNIDADE REASSENTAMENTO Aplicam-se às operações  de reassentamento  para todas  as ocupações em ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Áreas não passíveis de regularização  TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES
NÍVEL PLANEAMENTO CONCEITOS Organização geral de princípios, conceitos e critérios, à escala macro-urbana, para realizar as acções a empreender DA CIDADE AO CIDADÃO DO CIDADÃO À CIDADE  PLANO: PLANO  ÁREAS PROGRAMAS PROJECTOS PORMENORES  INFRA-ESTRUTURA ESCALAS REESTRUTURANTES URBANA ALIMENTADORAS SECTORIAL LIGAÇÃO  PONTUAL LOCAL DISTRIBUIDORAS CIDADE BAIRRO/SECTOR COMUNIDADE (CIDADÃO) PARCELA
Loteamentos
Planta
 
Alçado Frontal Edifício Multi - Apartamentos
Alçado Posterior Edifício Multi - Apartamentos
Edifício Multi - Apartamentos
 
Obrigado pela atenção

Contenu connexe

Similaire à O que é Arquitectura

Planejamento urbano isaferreira modulo ii
Planejamento urbano isaferreira modulo iiPlanejamento urbano isaferreira modulo ii
Planejamento urbano isaferreira modulo iiIsa Guerreiro
 
VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...
VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...
VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...Faga1939
 
Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]
Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]
Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]Aveiro2020
 
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - GeografiaAna Vilardouro
 
Aula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdfAula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdfMarcosTarlombani1
 
Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanosDjena Gomes
 
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacialProjetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacialLorreine Claudio
 
Suelton morte e vida de grandes cidades- jane jacobs
Suelton  morte e vida de grandes cidades- jane jacobsSuelton  morte e vida de grandes cidades- jane jacobs
Suelton morte e vida de grandes cidades- jane jacobsSuelton Crispiano
 
5ª arquitetura
5ª arquitetura5ª arquitetura
5ª arquiteturajeffreitas
 
Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP
Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP
Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP patriciaromeiro
 
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...Alexandre Pereira Santos
 
áReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrpáReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrpGeografias Geo
 
Arquitetura & Urbanismo
Arquitetura & UrbanismoArquitetura & Urbanismo
Arquitetura & UrbanismoMatheus Erik
 
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentaçãoPensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentaçãoAndreia Regina Moura Mendes
 
Aulas 01 e 02 introducao engenharia civil
Aulas 01 e 02   introducao engenharia civilAulas 01 e 02   introducao engenharia civil
Aulas 01 e 02 introducao engenharia civilSilas Rocha
 

Similaire à O que é Arquitectura (20)

Planejamento urbano isaferreira modulo ii
Planejamento urbano isaferreira modulo iiPlanejamento urbano isaferreira modulo ii
Planejamento urbano isaferreira modulo ii
 
VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...
VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...
VIVA O DIA DO ARQUITETO E URBANISTA DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PE...
 
Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]
Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]
Aca270313 ps pptversaomaiscurta [modo de compatibilidade]
 
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
11º ano Línguas e Humanidade - Geografia
 
Cidades pela retoma agueda
Cidades pela retoma aguedaCidades pela retoma agueda
Cidades pela retoma agueda
 
Aula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdfAula_Planejamento Urbano.pdf
Aula_Planejamento Urbano.pdf
 
Planejamentourbano
PlanejamentourbanoPlanejamentourbano
Planejamentourbano
 
Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanos
 
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacialProjetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
 
Suelton morte e vida de grandes cidades- jane jacobs
Suelton  morte e vida de grandes cidades- jane jacobsSuelton  morte e vida de grandes cidades- jane jacobs
Suelton morte e vida de grandes cidades- jane jacobs
 
5ª arquitetura
5ª arquitetura5ª arquitetura
5ª arquitetura
 
Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP
Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP
Reconfiguração Paisagens Urbanas Sociedade do Conhecimento RomeiroP
 
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
Habitat III: contradições, parcerias e informação geográfica na Nova Agenda U...
 
Comparativo entre distintos planos diretores urbanos
Comparativo entre distintos planos diretores urbanosComparativo entre distintos planos diretores urbanos
Comparativo entre distintos planos diretores urbanos
 
Concessão Urbanistica Nova Luz, São Paulo
Concessão Urbanistica Nova Luz, São PauloConcessão Urbanistica Nova Luz, São Paulo
Concessão Urbanistica Nova Luz, São Paulo
 
áReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrpáReas de fixação humanaesrp
áReas de fixação humanaesrp
 
Arquitetura & Urbanismo
Arquitetura & UrbanismoArquitetura & Urbanismo
Arquitetura & Urbanismo
 
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentaçãoPensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
Pensar a cidade nos contextos da cibercultura apresentação
 
Aulas 01 e 02 introducao engenharia civil
Aulas 01 e 02   introducao engenharia civilAulas 01 e 02   introducao engenharia civil
Aulas 01 e 02 introducao engenharia civil
 
COLAPSO URBANO
COLAPSO URBANOCOLAPSO URBANO
COLAPSO URBANO
 

Plus de Ministério de Obras Públicas

Plus de Ministério de Obras Públicas (11)

Habitação em Angola - Fomento e Tipologia Correcta e Uso dos Materiais de Con...
Habitação em Angola - Fomento e Tipologia Correcta e Uso dos Materiais de Con...Habitação em Angola - Fomento e Tipologia Correcta e Uso dos Materiais de Con...
Habitação em Angola - Fomento e Tipologia Correcta e Uso dos Materiais de Con...
 
Ministério de Obras Públicas - Perspectiva e Contribuição para a Adopção de u...
Ministério de Obras Públicas - Perspectiva e Contribuição para a Adopção de u...Ministério de Obras Públicas - Perspectiva e Contribuição para a Adopção de u...
Ministério de Obras Públicas - Perspectiva e Contribuição para a Adopção de u...
 
Grupo Pomyplas - Apresentação Institucional Lusoflame
Grupo Pomyplas - Apresentação Institucional LusoflameGrupo Pomyplas - Apresentação Institucional Lusoflame
Grupo Pomyplas - Apresentação Institucional Lusoflame
 
ANIP - Incentivos para o Investimento Privado na Indústria dos Materiais de C...
ANIP - Incentivos para o Investimento Privado na Indústria dos Materiais de C...ANIP - Incentivos para o Investimento Privado na Indústria dos Materiais de C...
ANIP - Incentivos para o Investimento Privado na Indústria dos Materiais de C...
 
Workshop Qualidade Produtos Construcao_Nov2008_RGF(final).ppt
Workshop Qualidade Produtos Construcao_Nov2008_RGF(final).pptWorkshop Qualidade Produtos Construcao_Nov2008_RGF(final).ppt
Workshop Qualidade Produtos Construcao_Nov2008_RGF(final).ppt
 
Tubos de PVC para Rega.pdf
Tubos de PVC para Rega.pdfTubos de PVC para Rega.pdf
Tubos de PVC para Rega.pdf
 
PCA 261108.ppt
PCA 261108.pptPCA 261108.ppt
PCA 261108.ppt
 
MINOP Ambiente e Materiais de Construção.ppt
MINOP Ambiente e Materiais de Construção.pptMINOP Ambiente e Materiais de Construção.ppt
MINOP Ambiente e Materiais de Construção.ppt
 
LEA2.ppt
LEA2.pptLEA2.ppt
LEA2.ppt
 
Lea2
Lea2Lea2
Lea2
 
Anip Incentivos Materiais
Anip Incentivos MateriaisAnip Incentivos Materiais
Anip Incentivos Materiais
 

O que é Arquitectura

  • 1.  
  • 2. A arquitectura ( português europeu ) ou arquitetura ( português brasileiro ) (do grego arché — αρχή — significando "primeiro" ou "principal" e tékton — τέχνη — significando "construção") refere-se à arte ou a técnica de projectar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano . Neste sentido, a arquitectura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitectura lidaria com qualquer problema de agenciamento , organização , estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitectura associa-se directamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano ). A arquitectura
  • 3. A arquitectura como actividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projecto ) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário ( desenho industrial ) até o desenho da paisagem ( paisagismo ), da cidade ( planeamento urbano e urbanismo ) e da região ( planeamento regional ou Ordenamento do território ). Neste percurso, o trabalho de arquitectura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a actividade mais comum do arquitecto ), como prédios , casas , igrejas , palácios , entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquitecto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana .
  • 4.
  • 5.  
  • 6.  
  • 7.  
  • 8.  
  • 9. Os materiais de construção e a projecção arquitectónica
  • 10.  
  • 11.  
  • 13.  
  • 14. FORÇAS TRABALHADORAS MILHARES DE TRABALHADORES CONSTROEM DIARIAMENTE AS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO
  • 15. CENTENAS DE MICRO-ORGANIZAÇÕES ACTUAM DE MODO INFORMAL IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO FORÇAS TRABALHADORAS MILHARES DE TRABALHADORES CONSTROEM DIARIAMENTE AS CIDADES Na construção No comércio de materiais No transporte Na produção de blocos Na mediação imobiliária Na oferta de habitações para arrendamento
  • 16. IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO Transformam a poupança da população em património construído Impõem a predominância do mercado informal CENTENAS DE MICRO-ORGANIZAÇÕES ACTUAM DE MODO INFORMAL FORÇAS TRABALHADORAS MILHARES DE TRABALHADORES CONSTROEM DIARIAMENTE LUANDA CENTENAS DE MILHARES DE TRABALHADORES Sobrevivem e crescem economicamente sem emprego formal Oferecem soluções de habitação para a imensa demanda
  • 17. IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO FORÇAS TRABALHADORAS FORÇAS INVESTIDORAS CENTENAS DE MILHARES DE FAMÍLIAS INVESTEM NA HABITAÇÃO PRÓPRIA OU EM PATRIMÓNIO PARA A OBTENÇÃO DE RENDIMENTOS
  • 18. FORÇAS REALIZADORAS= Forças Trabalhadoras + Forças Investidoras O ritmo, extraordinário e contínuo, do crescimento demográfico nas principais cidades angolanas gera necessidades cada vez mais crescentes de novas habitações que, por não encontrarem respostas adequadas no sector formal da construção civil, dão lugar ao surgimento de soluções de carácter informal, com forte incidência de factores de ordem económica e cultural. O grande potencial empreendedor desta população, relativamente marginalizada, são as forças realizadoras, compostas por forças trabalhadoras somadas às forças investidoras.
  • 19. MENTALIDADE NECESSÁRIA VECTOR FUNDAMENTAL DA TRANSFORMAÇÃO Redireccionar a extraordinária capacidade das forças realizadoras para o desenvolvimento urbano sustentável EIXO CONDUTOR DE TRANSFORMAÇÃO Transformar os “ocupantes irregulares” em “cidadãos regularizados” e integrados na sociedade urbana OCUPANTES IRREGULARES CIDADÃOS REGULARIZADOS (sem deveres e obrigações) (com direitos, deveres e obrigações)
  • 20.
  • 21.
  • 22. SÍNTESE DA OPORTUNIDADE TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES Área Urbana Total Área Urbana a Ocupar Área Urbana Ocupada Ocupação Regular Infraestruturada Ocupação Irregular ÁREA REGULARIZÁVEL ÁREA NÃO REGULARIZÁVEL REASSENTAMENTO Projectos Urbanísticos prévios, para posterior regularização e infraestruturação progressiva REALOJAMENTO
  • 23. SÍNTESE DA OPORTUNIDADE Incentivadas em áreas planeadas e com viabilidade de infra-estruturas básicas NOVAS CONSTRUÇÕES Projectos Urbanísticos prévios, para posterior regularização e infra-estruturação progressiva Regularização e infra-estruturação “ a priori”, seguida de construção TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES
  • 24. SÍNTESE DA OPORTUNIDADE Aplicam-se as operações de realojamento para as ocupações em áreas passíveis de regularização que, por razões fundamentadas, precisam ceder os seus espaços REALOJAMENTO Exemplos: Ampliação ou criação de espaços públicos Abertura de vias TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADES
  • 25.
  • 26. NÍVEL PLANEAMENTO CONCEITOS Organização geral de princípios, conceitos e critérios, à escala macro-urbana, para realizar as acções a empreender DA CIDADE AO CIDADÃO DO CIDADÃO À CIDADE PLANO: PLANO ÁREAS PROGRAMAS PROJECTOS PORMENORES INFRA-ESTRUTURA ESCALAS REESTRUTURANTES URBANA ALIMENTADORAS SECTORIAL LIGAÇÃO PONTUAL LOCAL DISTRIBUIDORAS CIDADE BAIRRO/SECTOR COMUNIDADE (CIDADÃO) PARCELA
  • 29.  
  • 30. Alçado Frontal Edifício Multi - Apartamentos
  • 31. Alçado Posterior Edifício Multi - Apartamentos
  • 32. Edifício Multi - Apartamentos
  • 33.