O documento discute a aprendizagem na perspectiva de vários autores. Aborda a importância de situar o aluno diante de problemas para despertar o desejo de aprender, antes de apresentar a teoria. Também destaca a necessidade do professor se manter em constante aprendizagem para mobilizar os estudantes de forma significativa.
1. VIII – Encontro de Psicopedagogia do Piauí
21 a 23 de Outubro de 2011
2. Cajuina CAETANO VELOSO.mp3
Está entre as cem maiores
pontes estaiadas do mundo Piripiri
Delta do Parnaíba
3. Professor o eterno aprendiz...
De si mesmo
Do outro
Do mundo
Da vida
4. Quantas vezes você já ouviu
Professor, porque estamos aprendendo
isso?
Onde e quando vamos usar isso?
5. Para Giesecke 1997
Aprender é uma atividade individual do
sujeito. O aprendente precisa ter motivo
para aprender.
6. Aprendizagem é
A probabilidade de incorporar o conhecimento
que é do outro, ao seu saber pessoal.
Dinâmica.
Construtiva – reconstrutiva, de dentro para fora.
7. Escutar, copiar, reproduzir na prova.
Assistir aula.
Dar aula.
Isto não garante aprendizagem!
8. Então:
Ensinar
significa mais que transmitir conhecimento.
9. Ensinar é:
Intercambiar, compartilhar, confrontar, debater
ideias, e mediante estas atividades, o sujeito
transcende seus conhecimentos adquiridos
gerando novas estruturas mentais.
( La Torre ,1993 p. 58)
10. Questões importantes:
De onde procedem historicamente as ideias
que eu incorporo em minha prática de ensino?
Como cheguei a apoiar-me nelas?
11. Para Berbel 1998, p.58
A tarefa do professor e, num sentido mais amplo,
a do educador, é a de problematizar aos
educandos os conteúdos que mediatiza, e não a
de dissertar sobre eles, de dá-los, de entendê-
los, de entregá-los como se tratasse de algo já
feito, elaborado, acabado, terminado.
12. De acordo com Moretto 2001
Ao propor um assunto a ser aprendido, cabe ao
professor organizar estratégias que permitam a
manifestação das concepções prévias dos
alunos.
13. Vasconcelos 2002 afirma que
O professor precisa se fortalecer a fim
de que possa se recusar a dar um
conteúdo no qual não vê sentido.
14. Vasconcelos 2002 questiona
Como poderá o professor mobilizar os alunos se
nem ele está mobilizado para aquilo que ensina?
15. Vasconcelos 2002 afirma então:
Esta exigência pedagógica é decorrência de um
pressuposto epistemológico básico: para
conhecer, o sujeito precisa querer (caso
contrário, não libera representação prévia,
matéria-prima para o conhecimento).
25. Em síntese
Situação-problema.
Hipóteses antes da teorização; momento do caos,
da necessidade de buscar solução ou
compreensão.
Teorização; momento de luz para a solução ou
compreensão.
Hipóteses pós-teorização: momento de reflexão
fundamentada na teoria.
Compreensão, reconstrução da realidade, momento
do sentido mais pleno do ato de estudar, pois a
teoria mostra-se útil, significativa.
26. Se você deseja entrar nessa:
Passo1.Selecione um conteúdo do seu
componente curricular em determinada área,
série.
Passo 2. Investigue o contexto, as situações os
problemas que deram origem a esse conteúdo.
27. Se você deseja entrar nessa:
Passo 3. Busque situações e problemas do
contexto contemporâneo, onde esse conteúdo
seja significativo para seus alunos.
28. Para desenvolver uma prática
pedagógica tendo com referência
o Arco de Maguerez:
29. Passo 1. Selecione uma situação problema.
Passo 2. Imagine as hipóteses antes da
teorização;
Passo 3. Aponte o conteúdo que será abordado.
30. Passo 4. Imagine que hipóteses teriam os alunos
agora depois da teorização.
Passo 5. Planeja como levar os alunos a produzir
e demonstrar sua capacidade de compreensão e
ou capacidade de solução de problemas
31. Ensinar é uma arte,
e é na prática que o professor se faz artista.
32. O conhecimento do professor é gerado
a partir de sua prática no cotidiano da
sala de aula.
34. Eduardo Galeano in O livro do
abraços.
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago
Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o Sul..
35. Eduardo Galeano in O livro do
abraços.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas
altas, esperando.
36. Eduardo Galeano in O livro do
abraços.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram
aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus
olhos.
37. Eduardo Galeano in O livro do
abraços.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu
fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
38. Eduardo Galeano in O livro do
abraços
E quando finalmente conseguiu falar,
tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!