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• Definição
• Tipos de SPA’s
• Epidemiologia
• Tratamento
• Processo de Enfermagem
Fonte: Google
 KARLA ROMANA*
 CÉSAR ANDRADE
 DIEGO TENÓRIO
 MIRELLY MELO
 RAFAELLA SOARES
 ROBERTA SANTOS
 SEBASTIÃO FELIPE
USO DE SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS – SPA’S
RECIFE, 2013.
Fonte: Google
 É considerada substância psicoativa (SPA) qualquer substância que,
utilizada por qualquer via de administração, altera o humor, o nível de
percepção ou o funcionamento cerebral, podendo ser legalmente usadas,
prescritas ou ilícitas (ilegais);
 O uso da substância psicoativa é relatados ainda a. C., extraídas das
plantas eram comum fonte de prazer; séculos depois, iniciou a sua utilização
como droga medicinal, com a finalidade anestésica (ópio);
 Consideram-se os usos: experimental, recreacional, medicinal ou ritual;
 A iniciação parte de fatores psicológicos, etiológicos sociais, familiares,
genéticos e pessoais;
 Na maior parte das vezes, o início de uso de substâncias psicoativas se
dá no lar, com substâncias lícitas e contando com a anuência implícita ou
explícita dos pais.
SPA
SISTEMA
LÍMBICO
DOPAMINA
SISTEMA
LÍMBICO
SPA FISSURA TOLERÂNCIA ABSTINÊNCIA
Presença de SPA
Ausência de SPA
O dopaminérgico parece ser o principal envolvido na fisiologia
das dependências químicas. O neurotransmissor dopamina está
relacionado com sensação de prazer e acredita-se que ele atue no
desenvolvimento do comportamento de dependência para a maioria das
drogas psicotrópicas de abuso.
Fonte: Google
É caracterizada por um padrão mal adaptado de consumo da
substância gerando diversos problemas na vida da pessoa, o indivíduo
dependente pode necessitar de quantidades gradativamente maiores da
substância utilizada a fim de obter os efeitos desejados, pois o uso continuado
determinou redução do efeito provocado.
O controle em relação ao uso da substância gradativamente deixa de
existir de modo que as tentativas de reduzir as quantidades utilizadas não têm
sucesso. Com o consumo compulsivo e a impossibilidade de se controlar, o
indivíduo começa a ter inúmeros problemas sócio ocupacionais.
Várias esferas da vida podem ser prejudicadas tais como: família,
emprego, trabalho, acadêmica e social.
Quadro 33.1
Fonte: Google
Compreende numerosos transtornos que diferem entre si pela
gravidade variável e por sintomatologia diversa, mas que têm em comum o fato
de serem todos atribuídos ao uso de uma ou de várias substâncias
psicoativas, prescritas ou não por um médico, dentre eles:
 Intoxicação aguda;
 Uso nocivo para a saúde;
 Síndrome de dependência (dipsomania, toxicomania);
 Síndrome [estado] de abstinência;
 Síndrome de abstinência com delirium;
 Transtorno psicótico (ciúmes, paranoia, alucinações, psicose);
 Síndrome amnésica;
 Transtorno psicótico residual ou de instalação tardia;
 Transtorno não especificados.
Quadro 33.3
Fonte: Google.
É a principal substância psicoativa, lícita e de maior percentual de
uso entre a população. O início do uso entre adolescentes também está cada
vez mais cedo. O álcool não é digerido, ele é absorvido pela mucosa dos
órgãos e passa imediatamente para o sangue em estado puro. Ao ser
metabolizado pelo fígado, pode trazer lesões de diversos níveis com padrões
reversíveis ou não, como a esteatose hepática ou ainda a cirrose. O
pâncreas, coração, músculos, o sistema nervoso central (SNC) e periférico
(SNP) , além dos vasos, podem ser agredidos pelo álcool.
NMDA
GABA
Sintomas da abstinência:
o Taquicardia;
o Alterações da pressão arterial e sudorese;
 Agitação;
 Crises Convulsivas;
 Delirium Tremens.
 Síndrome de Wernick.Fonte: Google.
• Processos de Psicoterapia;
• Naltrexone;
• Acamprasato;
• Topiramato.
Fonte: Google. Fonte: Google.
Cocaína:
Mesmo sendo uma substância estimulante do SNC, ela pode causas
sintomas psíquicos como o aumento do estado de vigília, euforia, sensação de bem
estar, autoconfiança elevada e aceleração de pensamento, além de sintomas físicos:
 FC;
 T;
 FR;
 Sudorese;
 Tremor de Extremidades;
 Espasmos musculares;
 Tiques;
 Midríase.
Tratamento: Não existe específico. Usos de antidepressivos inibidores da
serotonina, como a paroxetina, fluoxetina e sertralina, podem reduzir os sintomas
de fissura.
Fonte: Google.
Canabinóides (Maconha):
Substância ilícita mais usada no mundo seus efeitos relacionam-se com
sensação de leveza e relaxamento, acompanhando ou não alterações de
sensopercepção.
 Reagudização de psicose;
 Câncer de pulmão, bexiga e orofaringe;
Síndrome do Pânico;
Esquizofrenia.
Tratamento:
As psicoterapias consistem em uma das formas de tratamento que
podem ser utilizadas em pacientes dependentes de maconha. Dentre elas, a
terapia comportamental tem sido uma das mais utilizadas em vários serviços ao
redor do mundo, mostrando resultados contrastantes.
Fonte: Google.
Estimulantes:
As anfetaminas de uma forma geral, são usadas por meio de
formulações médicas ou de comprimidos não padronizados e legais. Seu uso
clínico, sustenta-se com a finalidade de inibir o apetite.
Sintomas:
 Verborragia;
 Euforia;
 Irritabilidade;
 Midríase;
 Taquicardia;
Tratamento: Na abstinência, podem ser utilizados benzodiazepínicos, ou ainda
agonistas dopaminérgicos como a bromocriptina e a amantadina. São
indicados a longo prazo antidepressivos, tricíclicos e inibidores da serotonina.
Fonte: Google.
Opiáceos:
Consumo reduzido no Brasil, comportam substâncias como morfina e
dolantina, que admitem uso clínico. Usuários dos opiáceos, se submetem ao seu
potencial efeito de analgesia que, em uso prolongado e em altas doses, provoca
sensação de sedação, euforia e miose.
Na overdose, pode apresentar níveis de inconsciência, bradicardia,
depressão respiratória, convulsões e até induz ao coma.
Tratamento: Na intoxicação aguda: Naloxona.
Após, admite-se o uso de buprenorfina ou metadona como opiáceos substitutos,
pois possuem baixo risco de abuso.
Fonte: Google.
Alucinógeno: Dietilamina de ácido lisérgico (LSD)
Sintomas:
• Flashbacks;
•Transtornos sensoperceptivos;
•Psicose;
•Alucinações
Sedativos e Hipnóticos: Benzodiazepínicos. Usados para tratamento de
ansiedade, possui alta capacidade ansiolítica e de sedação.
Sintomas durante a abstinência:
•Disforia;
•Irritabilidade;
•Insônia;
•Alucinações.
Tratamento: Não há tratamento
padronizado. Fonte: Google.
Tabaco
Dentre os mais eficientes de oferta de nicotina é o cigarro. A nicotina
ativa o sistema de recompensa por meio do aumento nos níveis da dopamina.
Sintomas:
 Irritabilidade;
 Fissura;
 Déficits de atenção;
 Alterações de sono;
 Aumento de apetite.
Tratamento:
Estratégias de abstnência, medicações que diminuem a sensação de
fissura, grupos de ajuda, gomas de mascar ou adesivos de reposição de nicotina.
Fonte: Google.
Solventes Voláteis
O impacto geral na população é menor. Incorporam os inalantes, a
ketamina e o ácido gama-hidroxibutírico (GHB). Entre as substâncias mais
usadas estão a cola, o cimento para PVC, os removedores, o thinner.
Sintomas:
Altas doses pode provocar comportamento autista e inabilidade na
realização de tarefas cognitivas.
Observação: O GHB tem características semelhantes às da MDMA, e por isso, é
conhecido como ecstasy líquido. Sua ação é semelhante a de um
neurotransmissor, inicialmente suprime a liberação da dopamina para
posteriormente aumentá-la.
Fonte: Google.
Fonte: Google
 Avaliação Inicial:
 Visão geral do comportamento do cliente;
 Histórico de Enfermagem;
 Sinais e Sintomas.
 Diagnósticos de Enfermagem:
 Nutrição desequilibrada;
 Risco de infecção;
 Interação social prejudicada;
 Déficit no autocuidado.
 Resultados Esperados:
 Admissão da dependência.
 Apresenta manifestações de recuperação da auto-estima;
 Expressa continuação no processo de recuperação;
 Frequenta com a família grupos de apoio.
 Intervenções de Enfermagem:
 Atitude positiva em relação à pessoa que usa SPA;
 Manter objetividade na identificação das necessidades do cliente;
 Esclarecimento total sobre o cuidado a ser seguido;
 Não demonstrar de modo verbal ou não-verbal a descrença na recuperação.
 Avaliação Final:
Com base nos resultados esperados, faz-se uma avaliação final da
evolução do comportamento do cliente.
Fonte: Google
Ações relativamente simples e de baixo custo ofereceriam
prevenção ao uso das drogas ilícitas e não-ilícitas, porém, observa-se
que, muitas ações que são pregadas, esbarram em práticas enganosas que
consomem recursos e não produzem resultado aceitável.
Sugestões propõem atenção maior aos
adolescentes, principalmente aqueles que cumprem medidas
socioeducativas, já que, em maioria, são os grupos que mais submetem-se
ao uso das SPA’s. Uma estratégia adequada seria é propiciar condições de
aprendizado compartilhado, incentivando também os programas de
educação em saúde e saúde na escola, para que se evitem os primeiros
contatos às drogas.
Essa realidade, está á nossa frente à algumas décadas, e
infelizmente, estará ainda mais à frente por longos períodos. O essencial é
que os profissionais envolvidos assumam o compromisso com
coragem, amor e determinação. A educação é a base de tudo.
FILHO, Euclides Lunardelli. Prevenção Ao Uso De Substâncias Psicoativas Nas Universidades: Uma visão sobre
necessidades, relevância E possibilidades. São Paulo: UNIFESP, 2008.
GALVÃO, Ana Luiza; ABUCHAIM, Cláudio Moojen; SALGADO, Carlos Alberto Iglesias. Transtornos Psiquiátricos
Relacionados Ao Uso De Substâncias Psicoativas. Data de Publicação: 10 set. 2010. – Revisão: 25 mar. 2011. Disponível
em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?757>. Acesso em: 15 set. 2013.
PIRES, Felipe A. R. Dependência De Droga: Atuação das drogas no sistema nervoso central. Disponível em:
<http://www.dependenciadedroga.com.br/?page_id=15>. Acesso em: 15 set. 2013.
BARROS, Régis. Síndrome De Dependência a Substâncias Psicoativas. Disponível em:
<http://www.regisbarros.com.br/servicos/49-sindrome-de-dependencia-a-substancias-psicoativas>. Acesso em: 15 set.
2013.
BALTIERI, Danilo. Psicoterapia Seria o Tratamento Mais Indicado Para Largar a Maconha?. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/vyaestelar/saude_maconha.htm>. Acesso em: 15 set. 2013.
STEFANELLI, Maguida Costa; FUKUDA, Ilza Marlene Kuae; ARANTES, Evalda Cançado. Enfermagem Psiquiátrica Em
Suas Dimensões Assistenciais. 1ª edição. Barueri, SP: Editora Manole Ltda, 2008 (Série Enfermagem).

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O uso de substâncias psicoativas

  • 1. • Definição • Tipos de SPA’s • Epidemiologia • Tratamento • Processo de Enfermagem Fonte: Google
  • 2.  KARLA ROMANA*  CÉSAR ANDRADE  DIEGO TENÓRIO  MIRELLY MELO  RAFAELLA SOARES  ROBERTA SANTOS  SEBASTIÃO FELIPE USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS – SPA’S RECIFE, 2013.
  • 4.  É considerada substância psicoativa (SPA) qualquer substância que, utilizada por qualquer via de administração, altera o humor, o nível de percepção ou o funcionamento cerebral, podendo ser legalmente usadas, prescritas ou ilícitas (ilegais);  O uso da substância psicoativa é relatados ainda a. C., extraídas das plantas eram comum fonte de prazer; séculos depois, iniciou a sua utilização como droga medicinal, com a finalidade anestésica (ópio);  Consideram-se os usos: experimental, recreacional, medicinal ou ritual;  A iniciação parte de fatores psicológicos, etiológicos sociais, familiares, genéticos e pessoais;  Na maior parte das vezes, o início de uso de substâncias psicoativas se dá no lar, com substâncias lícitas e contando com a anuência implícita ou explícita dos pais.
  • 5. SPA SISTEMA LÍMBICO DOPAMINA SISTEMA LÍMBICO SPA FISSURA TOLERÂNCIA ABSTINÊNCIA Presença de SPA Ausência de SPA O dopaminérgico parece ser o principal envolvido na fisiologia das dependências químicas. O neurotransmissor dopamina está relacionado com sensação de prazer e acredita-se que ele atue no desenvolvimento do comportamento de dependência para a maioria das drogas psicotrópicas de abuso. Fonte: Google
  • 6. É caracterizada por um padrão mal adaptado de consumo da substância gerando diversos problemas na vida da pessoa, o indivíduo dependente pode necessitar de quantidades gradativamente maiores da substância utilizada a fim de obter os efeitos desejados, pois o uso continuado determinou redução do efeito provocado. O controle em relação ao uso da substância gradativamente deixa de existir de modo que as tentativas de reduzir as quantidades utilizadas não têm sucesso. Com o consumo compulsivo e a impossibilidade de se controlar, o indivíduo começa a ter inúmeros problemas sócio ocupacionais. Várias esferas da vida podem ser prejudicadas tais como: família, emprego, trabalho, acadêmica e social.
  • 9. Compreende numerosos transtornos que diferem entre si pela gravidade variável e por sintomatologia diversa, mas que têm em comum o fato de serem todos atribuídos ao uso de uma ou de várias substâncias psicoativas, prescritas ou não por um médico, dentre eles:  Intoxicação aguda;  Uso nocivo para a saúde;  Síndrome de dependência (dipsomania, toxicomania);  Síndrome [estado] de abstinência;  Síndrome de abstinência com delirium;  Transtorno psicótico (ciúmes, paranoia, alucinações, psicose);  Síndrome amnésica;  Transtorno psicótico residual ou de instalação tardia;  Transtorno não especificados.
  • 12. É a principal substância psicoativa, lícita e de maior percentual de uso entre a população. O início do uso entre adolescentes também está cada vez mais cedo. O álcool não é digerido, ele é absorvido pela mucosa dos órgãos e passa imediatamente para o sangue em estado puro. Ao ser metabolizado pelo fígado, pode trazer lesões de diversos níveis com padrões reversíveis ou não, como a esteatose hepática ou ainda a cirrose. O pâncreas, coração, músculos, o sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP) , além dos vasos, podem ser agredidos pelo álcool. NMDA GABA Sintomas da abstinência: o Taquicardia; o Alterações da pressão arterial e sudorese;  Agitação;  Crises Convulsivas;  Delirium Tremens.  Síndrome de Wernick.Fonte: Google.
  • 13. • Processos de Psicoterapia; • Naltrexone; • Acamprasato; • Topiramato. Fonte: Google. Fonte: Google.
  • 14. Cocaína: Mesmo sendo uma substância estimulante do SNC, ela pode causas sintomas psíquicos como o aumento do estado de vigília, euforia, sensação de bem estar, autoconfiança elevada e aceleração de pensamento, além de sintomas físicos:  FC;  T;  FR;  Sudorese;  Tremor de Extremidades;  Espasmos musculares;  Tiques;  Midríase. Tratamento: Não existe específico. Usos de antidepressivos inibidores da serotonina, como a paroxetina, fluoxetina e sertralina, podem reduzir os sintomas de fissura. Fonte: Google.
  • 15. Canabinóides (Maconha): Substância ilícita mais usada no mundo seus efeitos relacionam-se com sensação de leveza e relaxamento, acompanhando ou não alterações de sensopercepção.  Reagudização de psicose;  Câncer de pulmão, bexiga e orofaringe; Síndrome do Pânico; Esquizofrenia. Tratamento: As psicoterapias consistem em uma das formas de tratamento que podem ser utilizadas em pacientes dependentes de maconha. Dentre elas, a terapia comportamental tem sido uma das mais utilizadas em vários serviços ao redor do mundo, mostrando resultados contrastantes. Fonte: Google.
  • 16. Estimulantes: As anfetaminas de uma forma geral, são usadas por meio de formulações médicas ou de comprimidos não padronizados e legais. Seu uso clínico, sustenta-se com a finalidade de inibir o apetite. Sintomas:  Verborragia;  Euforia;  Irritabilidade;  Midríase;  Taquicardia; Tratamento: Na abstinência, podem ser utilizados benzodiazepínicos, ou ainda agonistas dopaminérgicos como a bromocriptina e a amantadina. São indicados a longo prazo antidepressivos, tricíclicos e inibidores da serotonina. Fonte: Google.
  • 17. Opiáceos: Consumo reduzido no Brasil, comportam substâncias como morfina e dolantina, que admitem uso clínico. Usuários dos opiáceos, se submetem ao seu potencial efeito de analgesia que, em uso prolongado e em altas doses, provoca sensação de sedação, euforia e miose. Na overdose, pode apresentar níveis de inconsciência, bradicardia, depressão respiratória, convulsões e até induz ao coma. Tratamento: Na intoxicação aguda: Naloxona. Após, admite-se o uso de buprenorfina ou metadona como opiáceos substitutos, pois possuem baixo risco de abuso. Fonte: Google.
  • 18. Alucinógeno: Dietilamina de ácido lisérgico (LSD) Sintomas: • Flashbacks; •Transtornos sensoperceptivos; •Psicose; •Alucinações Sedativos e Hipnóticos: Benzodiazepínicos. Usados para tratamento de ansiedade, possui alta capacidade ansiolítica e de sedação. Sintomas durante a abstinência: •Disforia; •Irritabilidade; •Insônia; •Alucinações. Tratamento: Não há tratamento padronizado. Fonte: Google.
  • 19. Tabaco Dentre os mais eficientes de oferta de nicotina é o cigarro. A nicotina ativa o sistema de recompensa por meio do aumento nos níveis da dopamina. Sintomas:  Irritabilidade;  Fissura;  Déficits de atenção;  Alterações de sono;  Aumento de apetite. Tratamento: Estratégias de abstnência, medicações que diminuem a sensação de fissura, grupos de ajuda, gomas de mascar ou adesivos de reposição de nicotina. Fonte: Google.
  • 20. Solventes Voláteis O impacto geral na população é menor. Incorporam os inalantes, a ketamina e o ácido gama-hidroxibutírico (GHB). Entre as substâncias mais usadas estão a cola, o cimento para PVC, os removedores, o thinner. Sintomas: Altas doses pode provocar comportamento autista e inabilidade na realização de tarefas cognitivas. Observação: O GHB tem características semelhantes às da MDMA, e por isso, é conhecido como ecstasy líquido. Sua ação é semelhante a de um neurotransmissor, inicialmente suprime a liberação da dopamina para posteriormente aumentá-la. Fonte: Google.
  • 22.  Avaliação Inicial:  Visão geral do comportamento do cliente;  Histórico de Enfermagem;  Sinais e Sintomas.  Diagnósticos de Enfermagem:  Nutrição desequilibrada;  Risco de infecção;  Interação social prejudicada;  Déficit no autocuidado.  Resultados Esperados:  Admissão da dependência.  Apresenta manifestações de recuperação da auto-estima;  Expressa continuação no processo de recuperação;  Frequenta com a família grupos de apoio.
  • 23.  Intervenções de Enfermagem:  Atitude positiva em relação à pessoa que usa SPA;  Manter objetividade na identificação das necessidades do cliente;  Esclarecimento total sobre o cuidado a ser seguido;  Não demonstrar de modo verbal ou não-verbal a descrença na recuperação.  Avaliação Final: Com base nos resultados esperados, faz-se uma avaliação final da evolução do comportamento do cliente. Fonte: Google
  • 24. Ações relativamente simples e de baixo custo ofereceriam prevenção ao uso das drogas ilícitas e não-ilícitas, porém, observa-se que, muitas ações que são pregadas, esbarram em práticas enganosas que consomem recursos e não produzem resultado aceitável. Sugestões propõem atenção maior aos adolescentes, principalmente aqueles que cumprem medidas socioeducativas, já que, em maioria, são os grupos que mais submetem-se ao uso das SPA’s. Uma estratégia adequada seria é propiciar condições de aprendizado compartilhado, incentivando também os programas de educação em saúde e saúde na escola, para que se evitem os primeiros contatos às drogas. Essa realidade, está á nossa frente à algumas décadas, e infelizmente, estará ainda mais à frente por longos períodos. O essencial é que os profissionais envolvidos assumam o compromisso com coragem, amor e determinação. A educação é a base de tudo.
  • 25.
  • 26. FILHO, Euclides Lunardelli. Prevenção Ao Uso De Substâncias Psicoativas Nas Universidades: Uma visão sobre necessidades, relevância E possibilidades. São Paulo: UNIFESP, 2008. GALVÃO, Ana Luiza; ABUCHAIM, Cláudio Moojen; SALGADO, Carlos Alberto Iglesias. Transtornos Psiquiátricos Relacionados Ao Uso De Substâncias Psicoativas. Data de Publicação: 10 set. 2010. – Revisão: 25 mar. 2011. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?757>. Acesso em: 15 set. 2013. PIRES, Felipe A. R. Dependência De Droga: Atuação das drogas no sistema nervoso central. Disponível em: <http://www.dependenciadedroga.com.br/?page_id=15>. Acesso em: 15 set. 2013. BARROS, Régis. Síndrome De Dependência a Substâncias Psicoativas. Disponível em: <http://www.regisbarros.com.br/servicos/49-sindrome-de-dependencia-a-substancias-psicoativas>. Acesso em: 15 set. 2013. BALTIERI, Danilo. Psicoterapia Seria o Tratamento Mais Indicado Para Largar a Maconha?. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/vyaestelar/saude_maconha.htm>. Acesso em: 15 set. 2013. STEFANELLI, Maguida Costa; FUKUDA, Ilza Marlene Kuae; ARANTES, Evalda Cançado. Enfermagem Psiquiátrica Em Suas Dimensões Assistenciais. 1ª edição. Barueri, SP: Editora Manole Ltda, 2008 (Série Enfermagem).