SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  200
Télécharger pour lire hors ligne
Marketing Mix


Produto
Preço
Distribuição
Promoção
Marketing Mix
a   O Marketing Mix abrange as variáveis de marketing que a
    empresa pode controlar e gerir, de modo a responder
    eficazmente às necessidades dos segmentos alvo
    (targets)

a   O agrupamento destas variáveis em seis conjuntos
    constituí os clássicos 4 P’s + 2 P’s (Produto, Preço, “Place”
    (distribuição), Promoção, Public Relation (Relações
    Públicas) e Power (Poder)
COMPOSTO DE MARKETING

                     MARKETING-MIX - 4 p’s

                              • Produto
              POLÍTICAS

                              • Preço
                              • Promoção
                              • Distribuição (Place)

Organização                                                Mercado-alvo




                          Fernanda Manuel Tave ira Veiga
COMPOSTO DE MARKETING
                         MARKETING-MIX

  Consistência interna                                    Consistência externa com a
  entre as políticas                                      estratégia de marketing

                                                                      Mercados
Produto         Promoção                                              seleccionados

                                                         Negócio
                                                         definido
                                                                      Objectivos
Preço           Distribuição                                          escolhidos



                         Fernanda Manuel Taveira Veiga
Marketing Mix




    Política do Produto
Produto
a   Atributos

    • Óptica da Produção
       – Atributos físicos (características técnicas)
Produto
• Óptica de Marketing
  (comportamento do consumidor/estudos
    motivacionais)
  – Produto genérico
        Atributos físicos/características técnicas
                             +
      Atributos de ordem psicológica e sociológica
                            i.é
                    Conteúdo simbólico
                             +
                    Serviços que presta
Produto
• O Conceito de Marketing de Um Produto
  – O conceito de marketing de um produto exprime-se
    em termos que pertencem ao universo do
    consumidor e não ao do produtor;
  – Conceito de comprador e conceito de utilizador;
  – O conceito de marketing deve apoiar-se numa ideia
    forte;
  – O conceito de marketing deve durar;
  – O conceito de marketing é uma noção muito
    próxima da de posicionamento;
  – O conceito de marketing de um produto estuda-se e
    testa-se antes da realização e da comercialização
    do produto
Importância da Política do
            Produto
a É difícil fazer um bom marketing com um
  mau produto;
a A política do produto é uma das
  componentes da estratégia de marketing
  que exige investimentos mais avultados,
  portanto os erros saem mais caros e
  tornam-se mais difíceis de corrigir
Os Principais Componentes da
          Política do Produto
a   Fixar as características intrínsecas de
    cada um dos produtos;

a   Conceber a embalagem;

a   Definir uma política da gama.
Produto
a   A valorização dos atributos do produto
    genérico depende do que o consumidor
    espera no momento em que:
         – sente o desejo de possuir;
         – o adquire;
         – o experimenta
a   “Êxitos comerciais” evidenciam 1 de 3
    vantagens:
    •   Vantagem de Produto (consumo de gasolina)
    •   Vantagem de Marketing (isqueiro BIC)
    •   Vantagem de “Informação Criativa”
O Que É Um Bom Produto
a   Qualidade do Produto
    • É o grau em que as performances respondem
      às expectativas que o cliente tem em relação a
      ele, é um conceito relativo e volátil
a   Vantagem do Produto (em relação aos
    concorrentes
    • Característica intrínseca distintiva do produto
      em relação aos concorrentes, um atributo
      físico ligado à formula, às performances ou
      design
Características do Produto
a   Produto em si (entidade física):
    •   qualidade
    •   modelos e dimensões
    •   especificação (na óptica do consumidor)
    •   possibilidade de desenvolvimento
    •   adequação ao conceito
    •   suporte da “promessa” publicitada
    •   adequação ao “fim”
Os Produtos e os Serviços
              Associados
a   A diferenciação e fidelização dos clientes
    depende da gestão de serviços associados
a   Serviços Associados
     • comercial (prazo de entrega, entrega ao
       domicilio, stocks para reposição, plano de
       vendas
     • financeiro (crédito e descontos)
     • suporte ao produto
       – ante-venda (serviço de fornecedores)
       – pós-venda (informação, assistência técnica, peças,
         apoio)
Os Testes do Produto
a   Blind Test (teste cego)
    • Visa avaliar as performances intrínsecas do
      produto, a marca não é identificada pelos
      entrevistados (embalagem anónima - Pepsi)
a   Teste de Produto
    • Pretende medir as reacções do consumidor a
      um produto novo que não tem concorrentes
      directos, pode ser isolado ou comparativo
Os Testes do Produto
a   Ensaio Instantâneo
    • Permite perceber qual a opinião que os
      consumidores conseguem formar a partir do
      primeiro consumo;
    • Pode aplicar-se também em ensaio
      prolongado (vários consumos)
    • Se for pedido aos consumidores para se
      deslocarem a uma «caravana» ou gabinete de
      estudos designa-se por teste em laboratório
    • Se o consumidor levar o produto para casa
      para um teste prolongado designa-se por teste
      ao domicílio
Possíveis Situações para Utilizar
      o Teste do Produto
a   Quando pretendemos lançar um produto novo ou
    uma formula melhorada de um produto existente;

a   Quando pretendemos reduzir o preço de um
    produto e tal implique uma alteração da sua
    formula;

a   Quando um concorrente lança um novo produto
    ou altera um produto existente e queremos
    avaliar se o produto se mantém competitivo
Embalagem/Acondicionamento/
         Packaging
a   Definição
    • é o conjunto de elementos materiais que, sem fazer
      parte do próprio produto, são vendidos com ele, com o
      fim de permitir ou facilitar a sua protecção, transporte,
      armazenamento, apresentação no linear, a sua
      identificação e utilização pelos consumidores.
a   Importância
    • Permite o desenvolvimento e generalização da venda
      em livre-serviço;
    • Devido à relativa banalização de certos produtos a
      embalagem sob o aspecto funcional e visual pode
      marcar a diferença
Embalagem/Acondicionamento/
         Packaging
a   Os três níveis de embalagem
    • A embalagem primária
       – contém cada unidade de consumo do produto e
         está portanto em contacto directo com ele (caixas,
         potes, garrafas, saquetas, ex.. Tetra Brick)
    • Embalagem secundária ou de reagrupamento
       – Agrupa várias unidades de consumo do produto
         para fazer uma unidade de venda (pack de 12
         garrafas)
    • Embalagem terciária ou de manutenção
       – Permite transportar um certo número de unidades
         do produto da fabrica para os pontos de venda
         (palettes agrupando várias dezenas de packs
A Concepção da Embalagem e a
       sua Decoração
a   A concepção da embalagem
    • Os materiais utilizados: plástico, vidro, cartão,
      metal, etc.;
    • A forma da embalagem unitária e/ou de
      agrupamento;
    • O sistema de fecho: tampa fixa, rolha de
      cortiça, cápsula plástico, tampa soldada, etc.
A Concepção da Embalagem e a
       sua Decoração
a   A Decoração
    • Elementos puramente visuais:
      – grafismo (desenhos, fotografias, caracteres
        tipográficos, etc.);
      – cores utilizadas;
      – colocação e disposição dos textos;
      – número e forma das etiquetas
Funções da Embalagem
a   Funções Técnicas
    • Protecção e conservação do produto;
    • Comodidade de utilização;
    • Facilidade de transporte, armazenamento,
      arrumação e eliminação;
    • Protecção do ambiente
Funções da Embalagem
a   Funções da Comunicação
    •   Impacto visual ou função de alerta;
    •   Reconhecimento;
    •   Identificação;
    •   Expressão do posicionamento;
    •   Informação ao consumidor;
    •   O impulso da compra
Testes da Embalagem
a O testes de impacto visual, de
  reconhecimento e de identificação;
a Os look-tests
a Os testes relativos às funções técnicas
Produto
Embalagem
Marca
  • “distinta”
  • associada com “personalidade do produto”
  • “identificadora” do ITEM
                     da LINHA
                     da GAMA
O Ciclo de Vida dos Produtos
a   As fases do ciclo de vida de um produto
    • A fase de gestação do produto + 4 fases
       – A fase de gestação do produto;
       – Lançamento;
       – Desenvolvimento;
       – Maturidade;
       – Declínio
A Política da Gama
a   As dimensões da gama
    • Gamas, linhas de produtos e modelos
    • Comprimento, profundidade e largura da gama
a   Tipos de gamas
    • A baixa, a média e o topo da gama
A Análise dos Produtos de Uma Gama

a   Os tipos de produtos à volta dos quais se
    pode construir uma gama
    •   Os produtos líder
    •   Os produtos de atracção ou produtos de apelo
    •   Os produtos que preparam o futuro
    •   Os produtos reguladores
    •   Os produtos tácticos
A Análise dos Produtos de Uma Gama

a   A análise pelo volume de vendas
    • A regra dos 20/80 (lei de Pareto)
a   A pirâmide de idades da gama
    • O cálculo da idade média dos produtos
    • A análise da gama segundo o ciclo de vida
    • A análise da gama segundo o ciclo de vida dos
      mercados aos quais pertencem os produtos da
      gama
A Análise dos Produtos de Uma Gama


a   A análise do tipo BCG

a   A canibalização
A Eliminação dos Produtos Marginais


a   Os insucessos dos novos produtos;

a   A eliminação dos produtos velhos
Check-List de Verificação de Questões a
Analisar para um Produto em Declínio

a   O produto está abaixo do nível de lucro ou de contribuição
    desejados?
a   O lucro ou a contribuição podem ser aumentados se
    modificar-mos o marketing-mix?
a   Se suprimirmos o produto o lucro total será aumentado?
a   A capacidade de produção que será libertada pelo
    abandono do produto pode ser aplicada com utilidade?
a   Pode transferir-se para os outros produtos os esforços de
    marketing (orçamento de publicidade, tempo dos
    vendedores) do produto em questão? As consequências
    serão benéficas?
Check-List de Verificação de Questões a
Analisar para um Produto em Declínio

a   Arriscaremos perder definitivamente os clientes ao
    abandonar o produto? Tal decisão repercutir-se-à no
    volume de vendas dos outros produtos?
a   Qual será o impacte de um abandono na imagem da
    marca?
a   Qual será o impacte sobre os distribuidores?
A Importância e a Natureza da
            Inovação do Produto

a   As razões de Inovar
    •   Mercados saturados
    •   Recuperar margens
    •   Arma dos produtores contra os distribuidores
    •   Na área de serviços onde não existem patentes
        é uma forma de protecção contra a
        concorrência
A Importância e a Natureza da
          Inovação do Produto
a   Do marketing da procura ao marketing da
    oferta
    • Marketing da Procura
       – A técnica deve subordinar-se às escolhas do
         marketing
       – O mercado deve liderar o processo
    • Marketing da oferta
       – Inventa-se um produto que não corresponde a
         nenhuma necessidade actualmente sentida e
         depois «constrói-se» um mercado para esse
         produto (Minitel francês/Videotexto - desenvolver o
         consumo do serviço telefónico
A Importância e a Natureza da
          Inovação do Produto
a   A inovação é cada vez mais arriscada e
    onerosa
    • Custos de investigação e desenvolvimento e
      lançamento de novos produtos
      – Slogan da Sony - “A investigação marca a
        diferença”
      – primeiro rádio transistorizado
      – primeiro gravador vídeo
      – Walkman
      – Compact Disc
      – Handycam
A Importância e a Natureza da
         Inovação do Produto

a   O marketing de inovação deve fazer-se
    cada vez mais depressa
    • O marketing de inovação é um marketing tanto
      mais caro quanto o período de vida comercial
      dos novos produtos é mais curto. Sendo
      reduzido o período activo das vendas para
      amortizar os investimentos em produção e
      marketing, é necessário que as taxas de
      contribuição ou os volumes de venda sejam
      muito elevados desde o início
Os Tipos de Inovação: o que é um
         novo produto?
a Inovação
  • Uma inovação é qualquer coisa vista
    como sendo nova pelo eventual
    utilizador, a adopção do novo produto
    traduz-se     por  uma    modificação
    significativa no comportamento do
    comprador
          J. Kegerreis, J. Engel e R. Blackwell, «Innovativeness
          and Diffusiveness» in Research in consumer
          behaviour
Os Tipos de Inovação: o que é um
         novo produto?
a   Os produtos novos sem progresso tecnológico

    • Produtos novos para a empresa mas não
      constituem um verdadeiro avanço tecnológico
      (engrossar a gama inicial, já vendia noutro
      país, novo para a empresa mas já
      comercializado por um concorrente)
Os Tipos de Inovação: o que é um
         novo produto?
a   As novidades tecnológicas que não trazem
    alterações significativas no comportamento
    dos consumidores
    • Modificações da formula do produto ou do
      processo        de      fabricação (melhorar
      performances e/ou reduzir custos de
      fabricação e aumentar satisfação dos
      consumidores sem implicar mudanças
      significativas nos hábitos de consumo ou de
      utilização - Diet Cola)
Os Tipos de Inovação: o que é um
         novo produto?
a   As inovações «revolucionárias» criadoras de
    novos comportamentos de consumo
    • Avanços tecnológicos relevantes
       – responder a necessidades latentes
       – criar novas necessidades
           – televisão, walkman, prancha de surf/wind surf
As Fontes de Ideias de Inovação - Produto

a   A área técnica e os centros de pesquisa
    internos das empresas
    • 30% das novas ideias provêm do interior da
      empresa:
       – Investigação e desenvolvimento
       – Gestores
       – Homens da Produção
       – Vendedores
As Fontes de Ideias de Inovação - Produto

a   A observação exterior
    • Concorrentes - 25% dos novos produtos podem
      resultar da análise dos produtos da
      concorrência.
    • Fornecedores - Manter boas relações com os
      fornecedores e saber questioná-los. Contribui
      igualmente para a génese de ideias para
      novos produtos.
    • O estudo dos mercados estrangeiros
       – Feiras, salões, exposições
As Fontes de Ideias de Inovação - Produto

a   O estudo dos produtos e das reacções da
    clientela
    • Clientes - Mais de 30% de todos os novos
      produtos provêm de saber observar e escutar
      os clientes. Este contacto não deve ser
      limitado aos vendedores.
a   Os métodos de criatividade
    • brainstorming
    • sinética
Critérios de avaliação de ideias
           inovadoras
a   Critérios de mercado
    • O produto em questão corresponde a uma
      necessidade existente ou latente do
      consumidor?
    • Possui um vantagem, uma superioridade
      relativamente aos produtos existentes?
    • Esta vantagem seria facilmente perceptível
      pelo consumidor?
    • Esta vantagem seria comunicável pela
      publicidade?
Critérios de avaliação de ideias
           inovadoras
a   Critérios de mercado
    • Os consumidores estarão dispostos a pagar o
      preço que vamos pedir?
    • O produto tem condições de ser bem acolhido
      pelos distribuidores?
a   Em conclusão existe um mercado potencial
    com dimensão suficiente para o produto?
Critérios de avaliação de ideias
           inovadoras
a   Critérios de possibilidade para a empresa
    • A ideia está de acordo com a estratégia global
      da empresa?
    • É compatível com as obrigações legais ou
      regulamentos existentes ou previsíveis?
    • A empresa dispõe de recursos e de know-how
      necessários para fabricar e vender o produto?
    • O lançamento do produto teria consequências
      (positivas ou negativas) sobre os outros
      produtos da empresa?
Critérios de avaliação de ideias
           inovadoras
a   Critérios de possibilidade para a empresa
    • Em particular, há o perigo de canibalizar
      alguns destes produtos?
a   Em conclusão, a ideia adapta-se à nossa
    empresa?
Critérios de avaliação de ideias
           inovadoras
a   Os critérios de rentabilidade
    • Qual será a duração provável do produto (há o
      perigo de se transformar numa moda
      passageira)?
    • Há o perigo de imitação rápida pelos
      concorrentes, e em caso afirmativo, quais
      seriam as consequências?
Critérios de avaliação de ideias
           inovadoras
a   Os critérios de rentabilidade
    • Que nível de margem unitária se pode esperar
      realizar com este produto?
a   Em conclusão: tendo em conta o preço
    previsível, o potencial de vendas, os
    custos, os investimentos, os riscos de
    imitação e canibalização, o produto tem
    condições de ser rentável para a empresa?
       – Um Check-list deste tipo é utilizado no grupo
         Danone
Gestão de Um Projecto de
              Inovação
a Quatro fases principais:
a Desenvolvimento do projecto
    • Consiste em conceber a estratégia de
      marketing em caso de lançamento
      – definição de opções estratégicas fundamentais em
        relação ao produto;
      – redacção de um briefing-produto (características e
        performances desejáveis do produto na óptica do
        cliente
      – redacção de um briefing-embalagem ;
      – realização das maquetes de embalagem;
Gestão de Um Projecto de
        Inovação
– realização de testes de produto e de embalagem;
– estudos de realização industrial, avaliação dos
  investimentos e dos custos;
– escolha da marca;
– pesquisas jurídicas referentes ao nome da marca e
  teste de nomes;
  esboço do mix de comunicação e avaliação do
  orçamento provisional;
– escolha da política de distribuição e avaliação dos
  custos de referenciamento e da força de vendas
  previsível:
– fixação do preço de venda e, se for o caso, teste de
  aceitação do preço
Gestão de Um Projecto de
               Inovação
a   Avaliação económica e financeira do
    projecto
    • Assegurar a validade económica e financeira
      do projecto
       – estabelecimento de previsões de vendas;
       – cálculo exacto dos investimentos necessários;
       – cálculo dos diversos indicadores de rentabilidade
         (Val, pay-back period)
Gestão de Um Projecto de
               Inovação
a   A realização do projecto
       – Principais etapas:
         estabelecimento do planeamento industrial;
       – encomenda e instalação dos equipamentos
         industriais;
       – escolha dos fornecedores e encomenda das
         matérias primas;
       – ensaios de produção;
         briefing da força de vendas e preparação do
         material de venda;
Gestão de Um Projecto de
        Inovação
– negociações com a distribuição;
– execução do material publicitário (spots
  televisivos, anúncios de imprensa);
– compra de espaço publicitário;
– preparação das operações promocionais de
  lançamento
Gestão de Um Projecto de
              Inovação
a   O lançamento e o seu acompanhamento
    • Dia D do lançamento
    • Acompanhamento das performances do
      produto
    • Confirmar se se estão a atingir os objectivos
    • Senão proceder a reajustamentos necessários
      na estratégia de marketing
Difusão de Novos Produtos
a   Atitude dos consumidores face a um
    produto novo
    • Everett Rogers classificou os consumidores
      em função do tempo necessário à adopção das
      inovações:
      – Inovadores;
      – Adoptantes Iniciais
      – Maioria Inicial
      – Maioria Tardia
      – Retardatários
Difusão de Novos Produtos
a   As estratégias de lançamento
    • Audácia
       – permitem a difusão rápida
       – elevados investimentos em publicidade e
         promoção
    • Prudência
       – lançamentos em dois tempos
           – instalação do produto sem forçar os meios de
             marketing (determinada região e/ou
             determinado canal de distribuição, de forma
             faseada, progressiva. Mais vulnerável aos
             contra ataques da concorrência)
Difusão de Novos Produtos
a   As causas do falhanço dos novos produtos
a   Uma deficiente análise do mercado, devido à
    ausência de estudos.
a   Um produto com performances insuficientes
a   Um erro de política de marketing
    (posicionamento)
a   A distribuição não aceita o produto ou não o apoia
    suficientemente.
a   Uma subavaliação da concorrência, da sua força
    e da sua implantação.
a   Uma má organização
Políticas e Estratégias
a   Posicionamento
       – isto é imagem na mente do consumidor
         relativamente aos concorrentes e aos
         restantes produtos da Gama.
a   Expansão/Redução da Gama (amplitude e
    ou profundidade das linhas)
Políticas e Estratégias
a Desenvolvimento/Reconversão de
  Produtos
a Elevação/Abaixamento do Nível (prestigio
  ou combate)
a Diferenciação de Produtos (visa a
  amplitude do mercado)
a Segmentação do Mercado (visa penetrar
  em profundidade e permite a fuga à
  concorrência)
Qualidade do Produto
a   Qualidade
    • Com muita frequência ainda se pensa nas
      nossas empresas que a qualidade é apenas da
      exclusiva responsabilidade do controlo de
      qualidade.
    • Esta atitude compromete uma agressiva
      estratégia de marketing - na realidade a
      qualidade é um factor determinante na política
      do produto e componente essencial do
      Marketing Mix
Qualidade do Produto
a   Qualidade
    • Só através de um esforço global e colectivo
      liderado pelo “Patrão”       se conseguirá
      implantar a qualidade como uma segunda
      natureza reflectida em todas as actividades
      internas e externas da empresa
    • O único segredo para o sucesso em matéria de
      qualidade consiste numa permanente atitude
      de melhorar aquilo que já se faz bem,
      antecipando as necessidades do cliente e
      excedendo as suas expectativas
Qualidade do Produto
a   Os piores gestores fixam ou aceitam tolerâncias
    demasiado largas porque supõem erradamente que ao
    economizar custos de produção estão a prestar um bom
    serviço à empresa.
a   Melhorias significativas e consistentes de qualidade só
    serão obtidas quando os gestores acreditarem no
    potencial de todos os seus colaboradores para darem
    contribuições validas
a   Quem testa efectivamente a qualidade são os clientes,
    muito mais que os laboratórios
Marketing Mix


    Política do Preço
Política do Preço
a   O Estado, as empresa e os preços
a   O preço no marketing mix
a   Os custos e os preços
a   A procura e os preços
a   As decisões sobre os preços
O Estado, as empresa e os preços
a   Intervenção do Estado e os tipos de preços
    • Principais regimes de preços em vigor
      actualmente
       – Regime de preços máximos (D.L.n.º329 - a/74)
          – especialidades farmacêuticas, gasolina, gasóleo
       – Regime de preços contratados (D.L.n.º 329 - a/74)
          – produção e importação de carvão
       – Regime de margens de comercialização fixadas
         (D.L.n.º 329 - a/74)
          – adubos, bananas, frango morto
O Estado, as empresa e os preços
   – Regime de preços vigiados (Portaria n.º650/81)
      – leite em pó, congelados de carne, manteiga e café
        solúvel
   – Regime de preços convencionados (Portaria
     n.º450/83)
      – fabricação e refinação de açúcar
   – Regime de preços livres
      – produtos de higiene pessoal, detergentes, ferramentas
        manuais, frutos secos
O Estado, as empresa e os preços
a   A lei da concorrência
    • Decreto-Lei n.º422/83 de 3 de Dezembro,
      conhecido como Lei da Concorrência
       – objectivos
          – salvaguardar os interesses dos consumidores
          – garantir a liberdade de acesso ao mercado e a
            transparência das regras de mercado
          – reforçar a competitividade dos agentes
            económicos face à economia internacional
O Estado, as empresa e os preços
 • O Decreto-Lei n.º422/83 de 3 de Dezembro
   divide as práticas lesivas de concorrência em
   3 grupos:
    – práticas individuais
        – imposição de preços mínimos (ou de margens
          de comercialização);
        – imposição de preços ou de condições de venda
          discriminatórias relativamente a prestações
          equivalentes;
        – recusa de venda ou de prestação de serviços.
O Estado, as empresa e os preços
   – práticas colectivas
       – acordos entre empresas
       – todas as práticas consertadas com o intuito de
         impedir, falsear ou restringir a concorrência
   – abusos de posição dominante
       – são proibidos para impedir, falsear ou
         restringir a concorrência
O Estado, as empresa e os preços
 • Decreto-lei n.º253/86, de 25 de Agosto
    – regulamenta que a venda com prejuízo não é
      permitida;
    – regulamenta     as reduções dos preços, as
      promoções, os saldos e as liquidações
        – O objectivo principal é evitar práticas de
          posição dominante
O Estado, as empresa e os preços
 • A Afixação dos preços
   – Decreto-Lei n.º533/75, de 26 de Setembro
      – regulamenta que existe obrigatoriedade de
        afixação de preços nas mercadorias
        destinadas à venda a retalho e na prestação de
        serviços
O Preço no Marketing Mix
a   O preço é uma variável particular no
    Marketing mix
    • Para    além     de    contribuir   para     a
      imagem/posicionamento do produto
    • Permite transformar esse valor em lucro para a
      empresa
    • É uma variável abstracta
    • Por oposição aos outros elementos do
      Marketing mix tem repercussões imediatas
O Preço no Marketing Mix
    • Não é possível proteger a política de preço dos
      concorrentes - importância da estrutura de
      custos
a   O preço é uma variável estratégica
    •   Posicionamento
    •   Imagem do produto
    •   Futuro económico
Política do Preço
a   O Pricing continua a ser um dos aspectos
    misteriosos do marketing:
    • A importância determinante que tem para os
      resultados do negócio faz com que cada
      empresa revista esta área de maior
      confidencialidade;
    • Apesar de toda a encenação de que pode
      revestir-se as decisões sobre os preços
      resultam de reacções tácticas muito mais do
      que estratégicas.
Política do Preço
a   Existem empresas empresas que funcionam
    bastante bem e com bons resultados e são muito
    pouco sofisticados no modo como definem os
    preços.
a   Outras recorrem às mais evoluídas técnicas de
    simulação matemática e espalham-se em toda a
    linha no estabelecimento dos preços.
a   A incerteza e a subjectividade continuam a ser
    factores determinantes no Marketing Mix e
    portanto nos preços
Política do Preço
a   Pricing - Ideias Básicas
    • Apesar de cada negócio e cada mercado ter o
      seu perfil próprio existem, no entanto, alguns
      conceitos básicos que ajudam a enquadrar
      esta realidade;
    • Grande maioria das decisões nas políticas de
      pricing após definido o preço base cabem em
      dois grandes domínios:
       – credito aos clientes
       – diferenciação por quantidades
Política do Preço
a   Factores a ponderar:
    • Empresa
       – Questões estratégicas e tácticas: Política e
         Objectivos da Empresa, área Comercial e Financeira
       – mercado/procura
          – que preço é que o consumidor está disposto a
            pagar: preço psicológico ou preço de aceitação
          – Sensibilidade dos consumidores ao preço:
            segundo os produtos e o momento de compra
          – importância do mercado: cálculo do mercado
            potencial para um certo nível de preço
Política do Preço
• Restrições Legais
• Estratégia dos concorrentes
   – agressividade em matéria de preço
• Custo
   – factores internos: condições de produção da
     empresa
   – fornecedores, distribuidores e fiscalidade
Os Métodos de Determinação
            dos Preços

a   Custos

a   Procura

a   Concorrência
Os Custos e os Preços
a   A determinação do preço de venda a partir
    do preço de custo mais uma margem
    • Difícil de determinar com exactidão
    • Importância da contabilidade analítica e da
      imputação exacta dos custos fixos a cada
      unidade
    • Preço de custo + margem: um método «moral»?
Os Custos e os Preços
• A evolução dos preços de custo: a curva da
  experiência
  – Causas que explicam o efeito da experiência:
      – as economias de escala e o efeito da dimensão
        do produtor;
      – o efeito da aprendizagem ligada à melhoria dos
        factores de produtividade;
      – a inovação e a substituição capital/trabalho.
  – O custo unitário total de um produto decresce uma
    percentagem constante de cada vez que que a
    produção acumulada desse produto é multiplicada
    por dois. Essa % é geralmente compreendida entre
    10% a 30%
Os Custos e os Preços
a   A contribuição marginal e o cálculo do
    ponto morto
    • A margem sobre o custo variável ou
      contribuição unitária para o lucro e para os
      custos fixos é a diferença entre o preço de
      venda líquido e o custo variável de uma
      unidade vendida
    • Custos variáveis são os custos que variam,
      proporcionalmente às quantidades produzidas
      e vendidas
Os Custos e os Preços
 • Custos fixos são os que não são proporcionais
   às quantidades


M. s. C. V. Unit. = P. V. Unit. - C. V. Unit.
 • O ponto morto é o nível de actividade no qual a
   empresa equilibra a sua exploração
 • O ponto morto exprime-se em quantidades a
   vender, em volume de vendas a realizar ou em
   meses de actividade
Os Custos e os Preços
• O ponto morto atinge-se no momento em que
  as vendas cobrem os custos variáveis e os
  custos fixos

Ponto Morto = C.F.
            M.s.C.V.
Os Custos e os Preços
a   A rentabilidade sobre os capitais
    investidos:ROI (return on investment)
       (M.s.C.V1 x Q1) - C.F.
       R=(M.s.C.V1 x Q1) - C.F.
                       I
       Q1= I x r+ C.F.
            M.s.C.V1
    Q1= Ponto morto + I x r
               M.s.C.V1
A Procura e os Preços
a   A elasticidade da procura em relação ao
    preço
    • A elasticidade da procura D em relação ao
      preço P é dada pela formula (negativa, positiva
      e nula)
       e = D/D
            P/P
A Procura e os Preços
e<0
A procura diminui quando os preços aumentam,
e=0
A procura é constante qualquer que seja o preço,
  procura inelástica (pão, sal)
e>0
Um aumento no preço leva ao aumento da
  procura,
A Procura e os Preços
a   O consumidor e os preços
    •   Os consumidores conhecem mal os preços
    •   A sensibilidade dos consumidores ao preço
    •   O preço é:
         – inabordável:excluo qualquer compra
         – caro: justifica-se
         – razoável: compro
         – barato: é uma pechincha
         – muito barato: de comprar imediatamente, mas não
           esconderá nada?
A Procura e os Preços
• A sensibilidade dos consumidores ao preço
  depende de:
  – O montante da compra
  – A sensibilidade ao preço depende da percepção de
    risco associada à decisão de compra
  – A sensibilidade ao preço depende do valor da
    imagem associada ao produto e ao seu
    preço(compra ostensiva, oferta...)
  – A sensibilidade ao preço depende da possibilidade
    de encontrar produtos de substituição
  – A sensibilidade ao preço é mais fraca quando o
    custo é tomado em consideração total ou
    parcialmente por outrem
A Procura e os Preços
• A relação qualidade preço
• Preços mágicos e preços arredondados
• A determinação do preço de aceitação
  – um preço mínimo abaixo do qual não aceitaria
    comprar o produto;
  – um preço máximo, acima do qual também não
    aceitaria compra-lo
• A evolução dos preços de aceitação
As Decisões sobre os preços
a   O contexto das políticas de preço
    • A formulação dos preços no mercado
       – mercado de preços anárquicos(não há referências
         para o consumidor;
       – mercado de preços perfeitamente controlados:
         mercados de monopólio e onde o preço é
         regulamentado pelo Estado;
       – mercados onde um líder dita os preços,
       – mercados inflacionistas;
       – mercados de preços especulativos ou muito
         flutuantes;
       – mercados submetidos a certas práticas: caderno
         de encargos, vendas por licitação...
As Decisões sobre os preços
• O controlo dos preços pelos produtores
   – ramo automóvel
• A fixação do preço de um novo produto
   – A política da desnatação
   – A política da penetração
   – Limites das estratégias de desnatação e de
     penetração
• Fixação do preço de um produto numa gama
   – canibalização
As Decisões sobre os preços
    • A concorrência através dos preços
         – forma de acção muito visível e rápida de
           implementar;
         – efeito bola de neve/guerra de preços
         – elasticidade da procura
a   Os substitutos da concorrência através dos
    preços
    •   Deslocar a concorrência para outros terrenos
    •   Os acordos(status quo, dirigidos contra 1 ou +
        empresas, alinhar com o líder
Política do Preço
• O controlo do PVP passou do fabricante para o
  retalhista
• Os fabricantes fazem enormes e crescentes
  investimentos para tentarem influenciar um
  preço final favorável ou para convencerem o
  comércio a stockar e a promover os seus
  produtos.
• Estes investimentos reduzem os lucros do
  fabricante, que é obrigado a reduzir custos (em
  investimentos       publi-promocionais,      ou
  qualidade do produto ou da embalagem), ou a
  aumentar preços, perdendo competitividade.
Política do Preço
a   Origem do Trade Marketing
    • O comercio concentra-se em menos unidades
      de maior dimensão, usa o seu poder para
      influenciar as escolhas dos consumidores
      segundo os seus interesses específicos.
    • O poder concentrado em alguns compradores,
      é determinante para o sucesso de um plano de
      marketing, por muito bem concebido que seja
      em relação ao consumidor.
Política do Preço
• A manipulação das margens para aumentar
  lucros ou reduzir o PVP está cada vez menos
  nas mão dos produtores.
• Os descontos, tradicionalmente a arma mais
  usada para stockar no retalho, terão cada vez
  menos peso nas decisões, as quais
  dependerão da avaliação da capacidade de
  uma marca e do seu package de marketing
• Os comerciantes não são todos iguais; cada
  um é único e individual nas novas formas de
  retalho, cada cadeia difere das restantes nas
  suas políticas, nos seus problemas, no seu
  pessoal, na sua organização, etc.
Áreas de Influência/Interferência do
Comercio no Marketing Mix

a   Produto                a   Distribuição
    • Racionalização das       •   Linear
      Gamas                    •   Nível de Serviço
    • Dimensão das             •   Níveis de Stocks
      Embalagens               •   Política de Novas
    • Imagem de Marca              Marcas

    • Inovação
Áreas de Influência/Interferência do
Comercio no Marketing Mix

a   Preço                     a   Promoção
    • Perda de Controlo do        • Publicidade
      PVP                           Comparticipada ou
    • Perda de Controlo do          Patrocinada
      Preço                       • Pagamento de
      Relativo/Concorrência         Displays
    • Descontos                   • Material de PLV
    • Custos de                   • Acções de
      Manuseamento e de             Merchandising
      Armazenagem                 • Promoção de Vendas
    • Promoções de Lojas
Planeamento Análise da Oferta ao Cliente
   Posição Competitiva no        Nós   Concor. A   Concor. B Concor. c
   cliente
    Quota de Vendas
    Quota de Stocks
    Linear
    PVP
    Taxa de Devoluções
    Taxa de Roturas
   Pontos Fortes/Pontos Fracos
    Produto
    Embalagem
    Condições
    Margens
    Entregas
    Assistência
    Merchandising
    Promoções
    Publicidade
    Reclamações
Marketing Mix


  Política da Distribuição
Política da Distribuição

a   Os circuitos da distribuição
a   O aparelho comercial português
a   O marketing mix dos distribuidores
a   A política de distribuição dos produtores e
    as relações produtores-distribuidores
Os circuitos da distribuição
a   As funções da distribuição

    • Distribuição física
    • Serviços
Os circuitos da distribuição
a   A Profundidade dos circuitos de
    Distribuição
    • número de níveis dos intermediários
Os circuitos da distribuição
a   A evolução dos circuitos de distribuição
    • Circuitos tradicionais: produtores, grossistas
      e retalhistas negoceiam da melhor forma as
      condições de venda e de compra;
    • Sistemas verticais de marketing;
    • Sistemas horizontais de marketing
Os circuitos da distribuição
a   Sistemas verticais de marketing
    • circuitos centralizados e profissionalmente
      geridos de modo a reduzir os custos de
      exploração e causar um maior impacto no
      mercado.
    • Três tipos de sistemas verticais de marketing
    • Sistemas integrados (produção+distribuição);
    • Sistemas controlados(coordenação “Fima”;
    • Sistemas       contratuais(coordenação      de
      programas de acção com base contratual -
      Franchising).
Os circuitos da distribuição
a   Sistemas horizontais de marketing

    • Alianças provisórias ou permanentes entre
      várias empresas no mesmo sector ou nível,
      consistem por exemplo na colaboração de
      variadas funções como por ex. distribuição
       – exemplos:
       – Grula - cooperativa de pequenos retalhistas
         alimentares;
       – Uniarme - agrupa uma dezena de armazenistas e
         cobre todo o país.
Os circuitos da distribuição
a   A remuneração da distribuição
    • A margem serve para cobrir:
       – custos de distribuição;
       – custos comerciais;
       – Custos financeiros;
       – lucro do distribuidor.
    • A margem bruta é a diferença entre o preço de
      venda e o preço de compra dos produtos.
Os circuitos da distribuição
• A margem bruta e o coeficiente multiplicador
  (ou mark-up)
   – determinar o preço de venda com base na margem
     bruta relativa
 Pv = PC
        (1 - m)
   PV: preço de venda
   PC: preço de compra
   m: margem bruta relativa pretendida
Os circuitos da distribuição
• Coeficiente de multiplicação
          1 = CM
      (1 - m)
• Descontos e cooperação comercial
  – Condições gerais: descontos por compras em
    quantidade, descontos financeiros em função dos
    prazo de pagamento, condições de entrega da
    mercadoria
  – Condições negociadas com cada distribuidor:
    rapel, rapel de centralização, promoção,
    referenciamento de novos produtos, cooperação de
    marketing
Os circuitos da distribuição
• Margem e rotação de stocks
     – A influência do volume de vendas
     – A influência da rotação dos stocks

R=          Custo das Existências Vendidas
     Valor do Stock Médio Valorizado ao Preço de Compra

Stock médio = Stock início do ano + stock fim de cada um dos 12 meses
                                        13
O aparelho comercial português
a   A importância do sector económico da
    distribuição
O aparelho comercial português
a   Os principais critérios de análise do
    comércio
    • Comércio de grosso, retalho e integrado
    • Métodos de vendas
       – entrega imediata: com vendedores e em livre-
         serviço;
       – Entrega diferida: venda por correspondência,
         venda com base em documentos (agências de
         viagens), venda com unidade de demonstração
         (automóveis), venda com maqueta (imobiliário),
         venda com orçamento (imobiliário), , venda com
         amostra (revestimento para o chão)
O aparelho comercial português
 • Locais de venda
    – venda nas lojas
    – venda ao domicílio: venda à distância, venda porta
      à porta, venda em reunião, vendas multinível.
    – Venda em mercados
    – venda na fabrica
 • O sortido dos pontos de venda
    – comércio alimentar e não alimentar, comercio
      especializado e não especializado
O aparelho comercial português
 • Dimensão das superfícies de venda
   – pequena, média e grande superfície.
 • Grau de independência
   – pequeno comércio independente
   – Comercio associado: cooperativa de retalhistas,
     cadeia voluntária, franchising
   – comércio integrado ou concentrado
O Comércio Alimentar em Portugal


a   A Nielsen divide o país em seis áreas e as
    lojas em seis tipos
O Comércio Alimentar em Portugal

a Assistimos a uma diminuição gradual
  global do número de lojas
a Grande crescimento das vendas dos
  hipermercados
a Grande Lisboa perde importância nas
  vendas
a Crescente importância das novas
  tecnologias na distribuição
Os Principais Operadores
a   Sonae Distribuição
a   Supa
a   Jerónimo Martins
a   Makro
a   Carrefour
a   Agora
a   Intermarché
a   Grula
a   Pluricoop
a
O Comércio Não-Alimentar
a   O comércio não alimentar generalista
    •   Grandes armazéns
    •   Lojas de variedade
    •   Venda por correspondência
    •   Centros comerciais
a   O comércio não alimentar especializado
    •   As lojas em livre-serviço
    •   As cadeias de franchising
    •   Outras cadeias
A Política de Marketing dos Distribuidores

a   A natureza e as especificidades do
    marketing dos distribuidores
    • um marketing idêntico ao dos produtores
    • As especificidades do marketing dos
      distribuidores
       – uma clientela paradoxalmente mal conhecida
       – um marketing experimental
       – um marketing a curto prazo
       – um marketing a dois níveis: local e nacional
       – um marketing de venda e um marketing de compra
A Política de Marketing dos Distribuidores

a   O marketing mix dos distribuidores ou
    retailing mix pode ser dividido em quatro
    grandes variáveis:
    •   A localização
    •   Política do Sortido - 4 estratégias
         – de ocupação do território (defensiva) - sortido
           largo e pouco profundo
         – ofensiva - sortido estreito mas profundo
         – desempenagem - sortido estreito e pouco profundo
         – atracção - sortido largo e razoavelmente profundo
A Política de Marketing dos Distribuidores

  • A política de marcas dos distribuidores

     – monomarca ou várias marcas com um sortido
       exclusivo
     – multimarca, vendendo diversas marcas de
       produtos, e até marcas próprias. Existem três tipos
       de marcas próprias:produtos brancos, produtos de
       marca de insígnia, produtos de marcas diversas.


  • A política de preços
A Política de Marketing dos Distribuidores
  • A política de serviços - três tipos de
    estratégias de serviços
     – estratégias de serviços completos
     – estratégias de serviço limitado
     – estratégias de serviços opcionais
  • A política de comunicação - objectivos
     – objectivo de construir e promover a imagem da
       insígnia
     – criação de trafego
     – aumento da compra média por cliente
  • O marketing mix dos distribuidores e a
    rendibilidade económica
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

a   A distribuição no marketing mix dos
    produtores
    • variável indispensável
    • pouco flexível
    • difícil de controlar
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

a   Critérios de avaliação de um circuito de
    distribuição
    • Cobertura do alvo e potencial de venda dos
      circuitos
    • Competência do circuito e adaptação da sua
      política de marketing ao marketing do
      produtor
    • Imagem do circuito, dinamismo e capacidade
      promocional
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

    •   Controlo da distribuição
    •   Compatibilidade entre circuitos
    •   Custo da distribuição
    •   Evolução provável dos circuitos
a   As políticas de referenciamento
    • A organização do referenciamento do produtor
         – A que nível se decide o referênciamento -
           referenciamento totalmente centralizado,
           referenciamento descentralizado por ponto de
           venda, duplo referenciamento
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

  • A política de sortido do distribuidor

     – sortido profundo ou limitado a duas ou três
       referências
     – estrutura muito tipificada ou flexível, segundo a
       família de produtos,
     – existência de marcas de distribuidor
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

  • Argumentos dos produtores para serem
    referenciados
     – vantagens reais do produto
     – condições comerciais
     – políticas pull, publicidade ao consumidor
     – histórico das relações entre o produtor e o
       distribuidor
     – volume de vendas de outras marcas ou produtos do
       mesmo fabricante
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

a   As estratégias de referenciamento dos
    produtores
    • rápida construção de uma forte distribuição
      ponderada
    • política selectiva de criação de DV
    • ataque periférico
    • venda com marca de distribuidor
    • venda com marca de primeiro preço
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores

a   Conflitos entre produtores e distribuidores
    • Principais causas de conflitos
       – condições comerciais (descontos e prazos de
         pagamento);
       – acesso ao linear (referenciamento e
         merchandising);
       – política de marcas (marcas de distribuidor em
         produtos me-too);
       – desejo de obter exclusividade em marcas não
         líderes para obterem maiores margens;
A Política de distribuição dos produtores e as
    Relações Produtores/Distribuidores
      – Recusa de venda dos produtores em relação a
        certos distribuidores;
      – práticas discriminatórias
   • Áreas onde há vantagens para ambos
     produtores e distribuidores
      – logística, diminuição de custos e melhor rotação
        de stocks;
      – merchandising, permite rentabilizar o espaço da
        loja;
      – publicidade e promoção ao produtos, permite um
        aumento das vendas
Nova filisofia de gestão: ECR (resposta eficiente ao
  consumidor)
Componentes de Um Sistema de
                Distribuição (Logística)
                   B   Dimensão da        Adequada Resposta
Necessidades dos   e                      da Empresa
                       Economia
clientes por       n                      Logística
segmento de        e   Prazo de Entrega
mercado
                   f                      Gestão da Carteira
                   i   Meios de
                   c                      de Encomendas
                   i   Transporte e
                   o   Local de Entrega   Gestão da
                   s                      Distribuição e
                       Variedade nos      Transportes
                   P   Serviços
                   r                      Elo de Ligação
                   o   Qualidade dos      Vendas/Produção
                   c
                   u   Serviços           Apoio de
                   r                      Retaguarda aos
                   a   Flexibilidade
                                          Clientes
                   d
                   o   Informações        Gestão de Stocks de
                   s   Complementares     Produtos Acabados
Marketing Mix


 Política da Comunicação
Política da Comunicação

a O sistema de comunicação
a Alguns princípios fundamentais
a O desenvolvimento dos investimentos e
  das formas de comunicação
a A elaboração de uma estratégia global de
  comunicação
Codificador   Descodificador

Emissor
O sistema de comunicação
a   Lasswell sintetizou o processo de
    comunicação em torno de cinco perguntas:
    •   Quem comunica?
    •   A quem?
    •   O quê?
    •   Como?
    •   Com que resultado?
Importância da comunicação
a   Papel da comunicação na estratégia de marketing
    (objectivos genéricos)
a   Definição do mix da comunicação (isto é quanto investir e
    que peso atribuir a cada um dos instrumentos
a   o comportamento dos consumidores relativamente aos
    produtos e serviços, e à decisão de comprar ou não
    depende da imagem que deles têm que resulta em parte
    das comunicações efectuadas pela empresa relativas
    aos produtos e às quais estão expostos;
a   a imagem da empresa não é exclusivamente a dos seus
    produtos e pode revelar-se importante em situações de
    crise.
Condições para uma boa
           Comunicação

a Não querer dizer mais, simples
a A repetição e a redundância
a A continuidade e a duração
a A coerência global
a A obrigação da verdade: do produto, da
  empresa e dos consumidores
A Elaboração de uma Estratégia
         Global de Comunicação

a   A comunicação deve ser considerada de
    forma global em dois níveis:
    • A comunicação global ao nível do marketing
       – marketing mix: combinação das acções nos media
         e das acções below de line.
    • A comunicação global aos nível da empresa
       – comunicação institucional - comunicação do
         presidente, as relações com a imprensa, o
         lobbying... e comunicação interna.
A Comunicação Global ao Nível do
              Marketing

a   O Mix da Comunicação

    • Diferentes meios de comunicação

       – media/fora dos media (above/below the line)
Um Bom Mix de Comunicação
a   Questões que nos devemos colocar
    • Será preciso privilegiar mais as estratégias de
      atracção dos consumidores (pull) ou ou as estratégias
      de estimulação da força de vendas e da distribuição
      (push)?
    • Qual deverá ser a importância relativa das fontes de
      comunicação impessoais como a publicidade, e das
      fontes de comunicação pessoais, como a força de
      vendas? Ou as comunicações individualizadas e
      diferenciadas?
    • Qual deverá ser o conteúdo informativo da
      comunicação?
    • Qual a importância da imagem das fontes de
A Comunicação Global ao Nível da Empresa:
     A Arquitectura da comunicação

a   A comunicação de marketing, 4 pólos:
    • O sistema de identificação;

    • O sistema de comunicação comercial;

    • O sistema de comunicação de pertença;

    • O sistema de auditoria e controlo.
Os Meios de comunicação de Marketing

a   Os principais meios de comunicação
a   Os meios de comunicação em sentido estrito
     • Publicidade
       – publicidade pelos mass media
       – publicidade nos locais de venda (PLV)
    • Comunicação não publicitária
       – Relações públicas:
          – relações-imprensa,
          – sponsoring,
          – publicações internas
Os Meios de comunicação de Marketing

a   Outros meios de acção de marketing com forte
    conteúdo de comunicação
     • Ferramentas de venda
       – força de vendas
       – merchandising
       – marketing directo
    • O produto
       – o nome da marca e símbolos da marca
       – packaging
       – design-produto
Os Meios de comunicação de Marketing

a   A empresa e o pessoal
    • aparência exterior da empresa (locais,
      mobiliário, sinalética)
    • pessoal em contacto com o público
    • dirigentes da empresa
a   As fontes exteriores à empresa
    •   prescritores
    •   distribuidores
    •   imprensa
    •   «passa-palavra»
Outros meios de acção de marketing
    com forte conteúdo de comunicação
a   A componente comunicação das ferramentas de
    venda
    •   A força de vendas,
    •   O merchandising,
    •   As operações promocionais,
    •   O marketing directo.
a   A componente comunicação da política do
    produto
    •   Forma, Design-produto,
    •   Packaging
    •   Marca
A Empresa e os Seus Colaboradores

a   A identidade visual da empresa
    • Principais elementos de identidade visual de
      uma empresa:
       – Os locais da empresa: arquitectura exterior dos
         locais, arrumação interior, decoração,etc. podem
         traduzir diferentes imagens da empresa (prestígio,
         segurança, discrição, eficácia, modernismo ou
         tradição)
       – Os símbolos gráficos: o logotipo (no papel, no
         packaging, nos camiões, etc.), código de cores,
         linha gráfica, livro de normas a respeitar, etc.
A Empresa e os Seus Colaboradores

a   Os colaboradores
    • Estão em contacto directo com o públicos
      sendo por vezes o principal vector de
      comunicação da empresa.
a   Os dirigentes da empresa
    • Por vezes a imagem de uma empresa está
      muitas vezes relacionada com a do seu patrão
      (Belmiro Azevedo - Sonae, Rui Nabeiro - Delta,
      Américo Amorim - Grupo Amorim
As Fontes Exteriores À Empresa
a   Algumas fontes exteriores à empresa:
    •   Os distribuidores
    •   Os prescritores
    •   A imprensa
    •   O boato
O Conteúdo da Comunicação de Marketing
consiste em três mensagens básicas

       Tipo                    Objectivo                       Tratamento
   Institucional   Desenvolver a atitude positiva e Informações sobre a empresa
                   favorável à empresa              (história, cultura, crescimento,
                                                    futuro, objectivo, relação com
                                                    clientes, know-how, etc.) com
                                                    vista a apoiar uma imagem de
                                                    confiança e prestigio
   informativa     Criar interesses na gama de Descrições genéricas e ilustrações
                   produtos da empresa, o que de grupo de produtos (ou marcas)
                   pressupõe posteriores acções de
                   continuidade
   Promocional     Estimular o interesse imediato, Concentração numa marca (ou
                   convencer e desencadear a num produto) com ilustrações de
                   persuasão à experiência          oferta e benefícios detalhados e
                                                    acompanhados das vantagens
                                                    comprovativas
O Mix da Comunicação e a
     Repartição dos Investimentos

a   Investimentos em comunicação
    • Definição dos investimentos em comunicação
      – publicidade nos media, a PLV, e a comunicação fora
        dos media;
      – o marketing directo;
      – as promoções destinadas aos consumidores.
O Mix da Comunicação e a
 Repartição dos Investimentos
• A importância dos investimentos em
  comunicação: factores que contribuem para o
  aumento dos investimentos em comunicação
  – O desenvolvimento da concorrência;
  – A diminuição da eficácia do escudo investido na
    comunicação;
  – A banalização dos produtos;
  – O desenvolvimento do marketing de inovação;
  – O aumento dos custo;
  – O desenvolvimento da oferta nos media
O Mix da Comunicação e a
 Repartição dos Investimentos
• Tendência da repartição dos investimentos em
  comunicação

  – Até aos finais dos anos 80 a maior parte dos
    investimentos     em    comunicação       eram
    aplicados nos mass media, nos anos 90
    verificou-se uma transição para outros tipos de
    comunicação tais como a promoção.
O Orçamento Global de Comunicação

a   O orçamento da comunicação está afecto a
    dois níveis da empresa:
    • a nível central, na competência de um director
      de comunicação ou direcção geral, para
      actividades de comunicação institucional e
      outras formas de comunicação não
      relacionadas directamente com os produtos;
O Orçamento Global de Comunicação

 • a nível do produto ou departamento, na
   competência de um gestor de produto, ou de
   um director de departamento, para as
   actividades publicitárias, de promoção e de
   relações públicas e sponsoring afectas
   especificamente     ao     produto   e   ao
   departamento.
O Orçamento Global de Comunicação

 • Em teoria, o raciocínio marginal deveria
   permitir determinar o orçamento óptimo: seria
   óptimo aumentar os investimentos em
   comunicação até ao momento exacto em que
   qualquer        investimento     suplementar
   provocasse uma diminuição nos lucros. Mas
   na prática isto não se verifica.
O Orçamento Global de Comunicação

 • Na prática     verificam-se     as   seguintes
   situações:
   – Investe-se tudo o que é possível;
   – Fixa-se o orçamento como uma percentagem das
     vendas;
   – O orçamento é estabelecido em relação à
     concorrência;
   – O orçamento é estabelecido pelo raciocínio
     «objectivos/meios»
O Orçamento Global de Comunicação

 • A escolha dos meios de comunicação e a
   repartição do orçamento
   – O orçamento total disponível;
   – Os alvos e os objectivos de comunicação visados;
   – A adequação relativa dos meios aos objectivos;
   – Formulação do mix de comunicação.
Influências Sobre o Comprador

             Consumidor
                          Líderes de
                           Opinião
Prescritor   Comprador
                            Moda

             Grupos de
             Referência
Para quê uma                             campanha
promocional?
a   Ou mesmo campanha de “comunicação integrada”?
a   Em causa está por exemplo:
     • Elevar o nível do nome da empresa e dos seus
       produtos entre os clientes;
     • Persuadir a compra (ou teste) evidenciando
       benefícios (apoiados por características/vantagens)
       da marca (ou dos produtos);
     • Vender ideias, serviços, contratos, produtos, etc..;
     • Alterar opiniões/atitudes e aumentar quotas de
       mercado;
Para quê uma                             campanha
promocional?
    •  Aumentar a rotação das vendas;
    •  Manter os actuais clientes e atrair novos clientes;
    •  Construir uma imagem da empresa;
    •  Aumentar o valor dos produtos;
    •  Reduzir os custos de venda e, simultaneamente,
       aumentar o seu valor;
     • Aumentar a cooperação da rede comercial
a   De notar que alguns destes exemplos, não sendo
    suficientemente claros, ocasionam certamente
    interpretações distintas, originando perdas de tempo no
    mínimo desnecessárias.
Para quê uma                             campanha
promocional?
a   Risco e Incerteza, por si só, não podem construir
    obstáculo ao crescimento (constituem parte integrante
    da vida actual dos negócios), mas o bom senso (e alguma
    criatividade) na ponderação de alternativas, tendo em
    conta a noção clara dos recursos disponíveis para
    investir, podem proporcionar reais sinergias e evitar
    desperdícios.
a   Por isso nunca perder de vista:
     • Tipos de objectivos genéricos, isto é o que queremos
       atingir, o que nos falta e quais devem ser os degraus
       sequenciais;
Para quê uma                         campanha
promocional?
 • Instrumentos promocionais mais adequados, isto é
   qual deveria ser o mix da comunicação?;
 • Alvos bem delimitados e correspondentes objectivos
   concretos, isto é o que se torna necessário conseguir,
   junto de quem;
 • Ponderação de alternativas, isto é dos resultados
   sinérgicos possíveis, face aos recursos disponíveis,
   há sensíveis probabilidade de eficácia?;
 • Concentração de esforços.
Objectivos promocionais concretos
                       Definição Alvos

Estratégia de Media                  Estratégia Criativa

                      Alocação do budget

                      Plano de Campanha

                            Teste

                          Execução

             Controlo e Decisões Correctivas
Estratégia de Comunicação de Marketing

a   Tipos de Objectivos Genéricos:
     • Objectivos relacionados com as condições que se
       desejam atingir em termos de mente do consumidor
     • Por exemplo:
        – Aumentar identificação e/ou diferenciação da
          Marca;
        – Desenvolver conhecimento das características dos
          produtos;
        – Incrementar     credibilidade  nos    benefícios
          proporcionados;
        – Aumentar preferência pela Marca;
Estratégia de Comunicação de Marketing

a   Objectivos relacionados com as condições que se
    pretende atingir em termos do comportamento do
    consumidor
a   Por exemplo:
     • Estimular comportamento de procura de informação;
     • Alargar o n.º de provas e a qualidade dos
       experimentadores;
     • Incrementar a recompra;
     • Obter e/ou desenvolver a promoção da marca pelos
       próprios consumidores
Estratégia de Comunicação de Marketing
a   Tipos de Objectivos Genéricos:
     • Objectivos relacionados com as condições que se
       desejam atingir em termos de posição da empresa
     • Por exemplo:
        – Incrementar a posição financeira (aumento das
          vendas/ano, redução dos custos/ano, etc.)
        – aumentar a cooperação da rede comercial
          (motivação dos técnicos comerciais, feedback,
          espaço/stock/profundidade da gama nos pontos
          de venda)
        – valorizar a reputação da empresa junto de
          entidades
          públicas/Banca/Fornecedores/Clientes/Colabora-
          dores/ Meios de Comunicação - Opinião Pública.
Porquê Fazer Merchandising
            Destacar os
          Nossos Produtos


                            Proteger as      Guerra de
                              Nossa          Espaços
                              Marca




Estimular as Compras           Aumentar os Benefícios do
     por Impulso                    Comerciante
Compra por Impulso
a   Toda a Compra Não Planificada
a   Compra por Impulso Pura: decisão de compra inesperada
    e irreflectida tanto ao nível do tipo de produto, como da
    marca, como da variedade, etc.
a   Compra por Impulso Sugerida ao ver um produto pela
    primeira vez, o comprador aprecia-o e compra-a
a   Compra por Impulso Recordado: ao ver um produto, o
    cliente recorda um desejo de compra (importância da
    publicidade).
a   Compra por Impulso de Oportunidade: a decisão de
    compra previamente tomada, realiza-se em função de um
    factor situacional (preço interessante, oferta especial,
    etc..)
Papel do PLV no Ponto de Venda
a   Para o consumidor:
     • Informar
         – Mostrando as vantagens e qualidades do produto;
     • Recordar (remaider)
         – Sequência de acção publicitária geral (TV, Outdoor,
           Impressos);
     • Desviar
         – Influenciar a decisão do comprador
Papel do PLV no Ponto de Venda
a   Para o Retalhista
     • Impressionar
        – Mostrando o dinamismo da empresa;
     • Ajudar
        – Facilitando-lhe os meios de destaque dos produtos
          que venda;
     • Substituir
        – A acção do vendedor clássico (vendedor
          silencioso):
     • Aumentar as vendas
        – Estimulando o acto de compra do consumidor final.
Relação Entre a Quota de Mercado,
Qualidade do Produto, Preço, Custo

Qualidade de Produto                       Custo




   Quota de Mercado                          Qualidade Produto

                                                   Custo
 Preço




   Quota de Mercado                                 Qualidade Mercado

            Kotler on Marketing - Management Centre Europe

Contenu connexe

Tendances

Identidade Visual Corporativa
Identidade Visual CorporativaIdentidade Visual Corporativa
Identidade Visual CorporativaRenato Melo
 
Aula Mix de Marketing
Aula Mix de MarketingAula Mix de Marketing
Aula Mix de MarketingPROF. SHASTIN
 
Ciclo de vida de um produto
Ciclo de vida de um produtoCiclo de vida de um produto
Ciclo de vida de um produtoVasco Andorinha
 
Aula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de Distribuição
Aula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de DistribuiçãoAula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de Distribuição
Aula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de DistribuiçãoAndrea Fiuza
 
Branding | Construção e Gestão de Marcas
Branding | Construção e Gestão de MarcasBranding | Construção e Gestão de Marcas
Branding | Construção e Gestão de MarcasValente Branding
 
Marketing e Publicidade e Propaganda
Marketing e Publicidade e PropagandaMarketing e Publicidade e Propaganda
Marketing e Publicidade e PropagandaCiro Gusatti
 
Comunicação integrada de marketing
Comunicação integrada de marketingComunicação integrada de marketing
Comunicação integrada de marketingAna Paula Rodrigues
 
Aula 04 - Pesquisa de mercado
Aula 04  - Pesquisa de mercadoAula 04  - Pesquisa de mercado
Aula 04 - Pesquisa de mercadoThiago Ianatoni
 
Comportamento do consumidor
Comportamento do consumidorComportamento do consumidor
Comportamento do consumidorJúnior Medeiros
 
Marca e Identidade: Como começar
Marca e Identidade: Como começarMarca e Identidade: Como começar
Marca e Identidade: Como começarRenato Melo
 
Apresentação do briefing Halls
Apresentação do briefing HallsApresentação do briefing Halls
Apresentação do briefing HallsJoão Pereira
 
Planner e planejamento de campanha
Planner e planejamento de campanhaPlanner e planejamento de campanha
Planner e planejamento de campanhaCiro Gusatti
 
Técnicas de reposição
Técnicas de reposiçãoTécnicas de reposição
Técnicas de reposiçãosoraiafilipa17
 
Conceitos de Marketing
Conceitos de MarketingConceitos de Marketing
Conceitos de MarketingMarcio Duarte
 

Tendances (20)

Identidade Visual Corporativa
Identidade Visual CorporativaIdentidade Visual Corporativa
Identidade Visual Corporativa
 
Aula Mix de Marketing
Aula Mix de MarketingAula Mix de Marketing
Aula Mix de Marketing
 
Ciclo de vida de um produto
Ciclo de vida de um produtoCiclo de vida de um produto
Ciclo de vida de um produto
 
Aula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de Distribuição
Aula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de DistribuiçãoAula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de Distribuição
Aula 9 - Praça, P.D.V. e Canais de Distribuição
 
Mix Marketing - 4Ps
Mix Marketing - 4PsMix Marketing - 4Ps
Mix Marketing - 4Ps
 
Branding | Construção e Gestão de Marcas
Branding | Construção e Gestão de MarcasBranding | Construção e Gestão de Marcas
Branding | Construção e Gestão de Marcas
 
Aula 05 Briefing
Aula 05   BriefingAula 05   Briefing
Aula 05 Briefing
 
Marketing e Publicidade e Propaganda
Marketing e Publicidade e PropagandaMarketing e Publicidade e Propaganda
Marketing e Publicidade e Propaganda
 
Comunicação integrada de marketing
Comunicação integrada de marketingComunicação integrada de marketing
Comunicação integrada de marketing
 
P de Produto
P de ProdutoP de Produto
P de Produto
 
Publicidade COMPLETO
Publicidade COMPLETOPublicidade COMPLETO
Publicidade COMPLETO
 
Aula 04 - Pesquisa de mercado
Aula 04  - Pesquisa de mercadoAula 04  - Pesquisa de mercado
Aula 04 - Pesquisa de mercado
 
Segmentação de Mercado
Segmentação de MercadoSegmentação de Mercado
Segmentação de Mercado
 
Comportamento do consumidor
Comportamento do consumidorComportamento do consumidor
Comportamento do consumidor
 
Marca e Identidade: Como começar
Marca e Identidade: Como começarMarca e Identidade: Como começar
Marca e Identidade: Como começar
 
Apresentação do briefing Halls
Apresentação do briefing HallsApresentação do briefing Halls
Apresentação do briefing Halls
 
Apresentação pesquisa de mercado
Apresentação pesquisa de mercadoApresentação pesquisa de mercado
Apresentação pesquisa de mercado
 
Planner e planejamento de campanha
Planner e planejamento de campanhaPlanner e planejamento de campanha
Planner e planejamento de campanha
 
Técnicas de reposição
Técnicas de reposiçãoTécnicas de reposição
Técnicas de reposição
 
Conceitos de Marketing
Conceitos de MarketingConceitos de Marketing
Conceitos de Marketing
 

En vedette

03 01 2010 Mkt Design
03 01 2010   Mkt   Design03 01 2010   Mkt   Design
03 01 2010 Mkt DesignFernando
 
Marketing mix
Marketing mixMarketing mix
Marketing mixAreLo Oh
 
Marketing Mix Composto De Mkt
Marketing Mix   Composto De MktMarketing Mix   Composto De Mkt
Marketing Mix Composto De Mktmktmkt
 
Aula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de Varejo
Aula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de VarejoAula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de Varejo
Aula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de VarejoPROF. SHASTIN
 
AULA_PRECIFICACAO_UNIESP
AULA_PRECIFICACAO_UNIESPAULA_PRECIFICACAO_UNIESP
AULA_PRECIFICACAO_UNIESPLais Carvalho
 
C:\fakepath\aula etec moda canais de distribuição
C:\fakepath\aula etec moda canais de distribuiçãoC:\fakepath\aula etec moda canais de distribuição
C:\fakepath\aula etec moda canais de distribuiçãoalesromano
 
Composto Mercadológico (4Ps)
Composto Mercadológico (4Ps)Composto Mercadológico (4Ps)
Composto Mercadológico (4Ps)Érica Rigo
 
Plano de Marketing - Green By Missako
Plano de Marketing - Green By MissakoPlano de Marketing - Green By Missako
Plano de Marketing - Green By MissakoElliah Pernas
 
Grupo 3 - Marketing Mix
Grupo 3 - Marketing MixGrupo 3 - Marketing Mix
Grupo 3 - Marketing Mixwilliantebaldi
 

En vedette (20)

Marketing Mix
Marketing MixMarketing Mix
Marketing Mix
 
Trabalhos acadêmicos
Trabalhos acadêmicosTrabalhos acadêmicos
Trabalhos acadêmicos
 
O mix de marketing
O mix de marketingO mix de marketing
O mix de marketing
 
03 01 2010 Mkt Design
03 01 2010   Mkt   Design03 01 2010   Mkt   Design
03 01 2010 Mkt Design
 
SEMINARIO 2
SEMINARIO 2SEMINARIO 2
SEMINARIO 2
 
Marketing Mix
Marketing MixMarketing Mix
Marketing Mix
 
Marketing mix
Marketing mixMarketing mix
Marketing mix
 
Mix de marketing
Mix de marketingMix de marketing
Mix de marketing
 
Marketing Mix Composto De Mkt
Marketing Mix   Composto De MktMarketing Mix   Composto De Mkt
Marketing Mix Composto De Mkt
 
Mix de Marketing
Mix de MarketingMix de Marketing
Mix de Marketing
 
Aula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de Varejo
Aula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de VarejoAula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de Varejo
Aula Mix de Marketing x Estrátegias para uma loja de Varejo
 
1204025674 marketing mix
1204025674 marketing mix1204025674 marketing mix
1204025674 marketing mix
 
Aula 06 - Preço
Aula 06 - PreçoAula 06 - Preço
Aula 06 - Preço
 
AULA_PRECIFICACAO_UNIESP
AULA_PRECIFICACAO_UNIESPAULA_PRECIFICACAO_UNIESP
AULA_PRECIFICACAO_UNIESP
 
C:\fakepath\aula etec moda canais de distribuição
C:\fakepath\aula etec moda canais de distribuiçãoC:\fakepath\aula etec moda canais de distribuição
C:\fakepath\aula etec moda canais de distribuição
 
Mix de Marketing
Mix de MarketingMix de Marketing
Mix de Marketing
 
Composto Mercadológico (4Ps)
Composto Mercadológico (4Ps)Composto Mercadológico (4Ps)
Composto Mercadológico (4Ps)
 
O artesanato
O artesanatoO artesanato
O artesanato
 
Plano de Marketing - Green By Missako
Plano de Marketing - Green By MissakoPlano de Marketing - Green By Missako
Plano de Marketing - Green By Missako
 
Grupo 3 - Marketing Mix
Grupo 3 - Marketing MixGrupo 3 - Marketing Mix
Grupo 3 - Marketing Mix
 

Similaire à 4P's Marketing Mix

Similaire à 4P's Marketing Mix (20)

4 ps m arketing
4 ps m arketing4 ps m arketing
4 ps m arketing
 
2-Bens e serviços- definições, diferenciações e especificidades.pdf
2-Bens e serviços- definições, diferenciações e especificidades.pdf2-Bens e serviços- definições, diferenciações e especificidades.pdf
2-Bens e serviços- definições, diferenciações e especificidades.pdf
 
Mix de marketing
Mix de marketingMix de marketing
Mix de marketing
 
4 ps completo
4 ps completo4 ps completo
4 ps completo
 
Aula 8 marketing empresarial
Aula 8  marketing empresarialAula 8  marketing empresarial
Aula 8 marketing empresarial
 
Trabalho de semestre b2 b
Trabalho de semestre b2 bTrabalho de semestre b2 b
Trabalho de semestre b2 b
 
4ps marca-full-090624234328-phpapp02
4ps marca-full-090624234328-phpapp024ps marca-full-090624234328-phpapp02
4ps marca-full-090624234328-phpapp02
 
4 Ps Marca Full
4 Ps   Marca   Full4 Ps   Marca   Full
4 Ps Marca Full
 
Marketing mix
Marketing mix Marketing mix
Marketing mix
 
2015 1-log-aula6
2015 1-log-aula62015 1-log-aula6
2015 1-log-aula6
 
Gfat51
Gfat51Gfat51
Gfat51
 
Sustentação Marcária
Sustentação MarcáriaSustentação Marcária
Sustentação Marcária
 
Aula 11 administração mercadologica gestao mkt
Aula 11   administração mercadologica gestao mktAula 11   administração mercadologica gestao mkt
Aula 11 administração mercadologica gestao mkt
 
Produto
ProdutoProduto
Produto
 
Aulas 9_e_10_Lais_Carvalho
Aulas 9_e_10_Lais_CarvalhoAulas 9_e_10_Lais_Carvalho
Aulas 9_e_10_Lais_Carvalho
 
Gestão e Desenvolvimento de Produtos e Marcas
Gestão e Desenvolvimento de Produtos e MarcasGestão e Desenvolvimento de Produtos e Marcas
Gestão e Desenvolvimento de Produtos e Marcas
 
Gestão de marketing seg
Gestão de marketing segGestão de marketing seg
Gestão de marketing seg
 
Plano de marketing (1)
Plano de marketing (1)Plano de marketing (1)
Plano de marketing (1)
 
Marketing
Marketing Marketing
Marketing
 
Um quase ABC do MKT
Um quase ABC do MKTUm quase ABC do MKT
Um quase ABC do MKT
 

Dernier

v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas BrasileirosMary Alvarenga
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxalessandraoliveira324
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxAULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxGislaineDuresCruz
 

Dernier (20)

v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxAULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
 

4P's Marketing Mix

  • 2. Marketing Mix a O Marketing Mix abrange as variáveis de marketing que a empresa pode controlar e gerir, de modo a responder eficazmente às necessidades dos segmentos alvo (targets) a O agrupamento destas variáveis em seis conjuntos constituí os clássicos 4 P’s + 2 P’s (Produto, Preço, “Place” (distribuição), Promoção, Public Relation (Relações Públicas) e Power (Poder)
  • 3. COMPOSTO DE MARKETING MARKETING-MIX - 4 p’s • Produto POLÍTICAS • Preço • Promoção • Distribuição (Place) Organização Mercado-alvo Fernanda Manuel Tave ira Veiga
  • 4. COMPOSTO DE MARKETING MARKETING-MIX Consistência interna Consistência externa com a entre as políticas estratégia de marketing Mercados Produto Promoção seleccionados Negócio definido Objectivos Preço Distribuição escolhidos Fernanda Manuel Taveira Veiga
  • 5. Marketing Mix Política do Produto
  • 6. Produto a Atributos • Óptica da Produção – Atributos físicos (características técnicas)
  • 7. Produto • Óptica de Marketing (comportamento do consumidor/estudos motivacionais) – Produto genérico Atributos físicos/características técnicas + Atributos de ordem psicológica e sociológica i.é Conteúdo simbólico + Serviços que presta
  • 8. Produto • O Conceito de Marketing de Um Produto – O conceito de marketing de um produto exprime-se em termos que pertencem ao universo do consumidor e não ao do produtor; – Conceito de comprador e conceito de utilizador; – O conceito de marketing deve apoiar-se numa ideia forte; – O conceito de marketing deve durar; – O conceito de marketing é uma noção muito próxima da de posicionamento; – O conceito de marketing de um produto estuda-se e testa-se antes da realização e da comercialização do produto
  • 9. Importância da Política do Produto a É difícil fazer um bom marketing com um mau produto; a A política do produto é uma das componentes da estratégia de marketing que exige investimentos mais avultados, portanto os erros saem mais caros e tornam-se mais difíceis de corrigir
  • 10. Os Principais Componentes da Política do Produto a Fixar as características intrínsecas de cada um dos produtos; a Conceber a embalagem; a Definir uma política da gama.
  • 11. Produto a A valorização dos atributos do produto genérico depende do que o consumidor espera no momento em que: – sente o desejo de possuir; – o adquire; – o experimenta a “Êxitos comerciais” evidenciam 1 de 3 vantagens: • Vantagem de Produto (consumo de gasolina) • Vantagem de Marketing (isqueiro BIC) • Vantagem de “Informação Criativa”
  • 12. O Que É Um Bom Produto a Qualidade do Produto • É o grau em que as performances respondem às expectativas que o cliente tem em relação a ele, é um conceito relativo e volátil a Vantagem do Produto (em relação aos concorrentes • Característica intrínseca distintiva do produto em relação aos concorrentes, um atributo físico ligado à formula, às performances ou design
  • 13. Características do Produto a Produto em si (entidade física): • qualidade • modelos e dimensões • especificação (na óptica do consumidor) • possibilidade de desenvolvimento • adequação ao conceito • suporte da “promessa” publicitada • adequação ao “fim”
  • 14. Os Produtos e os Serviços Associados a A diferenciação e fidelização dos clientes depende da gestão de serviços associados a Serviços Associados • comercial (prazo de entrega, entrega ao domicilio, stocks para reposição, plano de vendas • financeiro (crédito e descontos) • suporte ao produto – ante-venda (serviço de fornecedores) – pós-venda (informação, assistência técnica, peças, apoio)
  • 15. Os Testes do Produto a Blind Test (teste cego) • Visa avaliar as performances intrínsecas do produto, a marca não é identificada pelos entrevistados (embalagem anónima - Pepsi) a Teste de Produto • Pretende medir as reacções do consumidor a um produto novo que não tem concorrentes directos, pode ser isolado ou comparativo
  • 16. Os Testes do Produto a Ensaio Instantâneo • Permite perceber qual a opinião que os consumidores conseguem formar a partir do primeiro consumo; • Pode aplicar-se também em ensaio prolongado (vários consumos) • Se for pedido aos consumidores para se deslocarem a uma «caravana» ou gabinete de estudos designa-se por teste em laboratório • Se o consumidor levar o produto para casa para um teste prolongado designa-se por teste ao domicílio
  • 17. Possíveis Situações para Utilizar o Teste do Produto a Quando pretendemos lançar um produto novo ou uma formula melhorada de um produto existente; a Quando pretendemos reduzir o preço de um produto e tal implique uma alteração da sua formula; a Quando um concorrente lança um novo produto ou altera um produto existente e queremos avaliar se o produto se mantém competitivo
  • 18. Embalagem/Acondicionamento/ Packaging a Definição • é o conjunto de elementos materiais que, sem fazer parte do próprio produto, são vendidos com ele, com o fim de permitir ou facilitar a sua protecção, transporte, armazenamento, apresentação no linear, a sua identificação e utilização pelos consumidores. a Importância • Permite o desenvolvimento e generalização da venda em livre-serviço; • Devido à relativa banalização de certos produtos a embalagem sob o aspecto funcional e visual pode marcar a diferença
  • 19. Embalagem/Acondicionamento/ Packaging a Os três níveis de embalagem • A embalagem primária – contém cada unidade de consumo do produto e está portanto em contacto directo com ele (caixas, potes, garrafas, saquetas, ex.. Tetra Brick) • Embalagem secundária ou de reagrupamento – Agrupa várias unidades de consumo do produto para fazer uma unidade de venda (pack de 12 garrafas) • Embalagem terciária ou de manutenção – Permite transportar um certo número de unidades do produto da fabrica para os pontos de venda (palettes agrupando várias dezenas de packs
  • 20. A Concepção da Embalagem e a sua Decoração a A concepção da embalagem • Os materiais utilizados: plástico, vidro, cartão, metal, etc.; • A forma da embalagem unitária e/ou de agrupamento; • O sistema de fecho: tampa fixa, rolha de cortiça, cápsula plástico, tampa soldada, etc.
  • 21. A Concepção da Embalagem e a sua Decoração a A Decoração • Elementos puramente visuais: – grafismo (desenhos, fotografias, caracteres tipográficos, etc.); – cores utilizadas; – colocação e disposição dos textos; – número e forma das etiquetas
  • 22. Funções da Embalagem a Funções Técnicas • Protecção e conservação do produto; • Comodidade de utilização; • Facilidade de transporte, armazenamento, arrumação e eliminação; • Protecção do ambiente
  • 23. Funções da Embalagem a Funções da Comunicação • Impacto visual ou função de alerta; • Reconhecimento; • Identificação; • Expressão do posicionamento; • Informação ao consumidor; • O impulso da compra
  • 24. Testes da Embalagem a O testes de impacto visual, de reconhecimento e de identificação; a Os look-tests a Os testes relativos às funções técnicas
  • 25. Produto Embalagem Marca • “distinta” • associada com “personalidade do produto” • “identificadora” do ITEM da LINHA da GAMA
  • 26. O Ciclo de Vida dos Produtos a As fases do ciclo de vida de um produto • A fase de gestação do produto + 4 fases – A fase de gestação do produto; – Lançamento; – Desenvolvimento; – Maturidade; – Declínio
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. A Política da Gama a As dimensões da gama • Gamas, linhas de produtos e modelos • Comprimento, profundidade e largura da gama a Tipos de gamas • A baixa, a média e o topo da gama
  • 33.
  • 34. A Análise dos Produtos de Uma Gama a Os tipos de produtos à volta dos quais se pode construir uma gama • Os produtos líder • Os produtos de atracção ou produtos de apelo • Os produtos que preparam o futuro • Os produtos reguladores • Os produtos tácticos
  • 35. A Análise dos Produtos de Uma Gama a A análise pelo volume de vendas • A regra dos 20/80 (lei de Pareto) a A pirâmide de idades da gama • O cálculo da idade média dos produtos • A análise da gama segundo o ciclo de vida • A análise da gama segundo o ciclo de vida dos mercados aos quais pertencem os produtos da gama
  • 36. A Análise dos Produtos de Uma Gama a A análise do tipo BCG a A canibalização
  • 37. A Eliminação dos Produtos Marginais a Os insucessos dos novos produtos; a A eliminação dos produtos velhos
  • 38. Check-List de Verificação de Questões a Analisar para um Produto em Declínio a O produto está abaixo do nível de lucro ou de contribuição desejados? a O lucro ou a contribuição podem ser aumentados se modificar-mos o marketing-mix? a Se suprimirmos o produto o lucro total será aumentado? a A capacidade de produção que será libertada pelo abandono do produto pode ser aplicada com utilidade? a Pode transferir-se para os outros produtos os esforços de marketing (orçamento de publicidade, tempo dos vendedores) do produto em questão? As consequências serão benéficas?
  • 39. Check-List de Verificação de Questões a Analisar para um Produto em Declínio a Arriscaremos perder definitivamente os clientes ao abandonar o produto? Tal decisão repercutir-se-à no volume de vendas dos outros produtos? a Qual será o impacte de um abandono na imagem da marca? a Qual será o impacte sobre os distribuidores?
  • 40. A Importância e a Natureza da Inovação do Produto a As razões de Inovar • Mercados saturados • Recuperar margens • Arma dos produtores contra os distribuidores • Na área de serviços onde não existem patentes é uma forma de protecção contra a concorrência
  • 41. A Importância e a Natureza da Inovação do Produto a Do marketing da procura ao marketing da oferta • Marketing da Procura – A técnica deve subordinar-se às escolhas do marketing – O mercado deve liderar o processo • Marketing da oferta – Inventa-se um produto que não corresponde a nenhuma necessidade actualmente sentida e depois «constrói-se» um mercado para esse produto (Minitel francês/Videotexto - desenvolver o consumo do serviço telefónico
  • 42. A Importância e a Natureza da Inovação do Produto a A inovação é cada vez mais arriscada e onerosa • Custos de investigação e desenvolvimento e lançamento de novos produtos – Slogan da Sony - “A investigação marca a diferença” – primeiro rádio transistorizado – primeiro gravador vídeo – Walkman – Compact Disc – Handycam
  • 43. A Importância e a Natureza da Inovação do Produto a O marketing de inovação deve fazer-se cada vez mais depressa • O marketing de inovação é um marketing tanto mais caro quanto o período de vida comercial dos novos produtos é mais curto. Sendo reduzido o período activo das vendas para amortizar os investimentos em produção e marketing, é necessário que as taxas de contribuição ou os volumes de venda sejam muito elevados desde o início
  • 44. Os Tipos de Inovação: o que é um novo produto? a Inovação • Uma inovação é qualquer coisa vista como sendo nova pelo eventual utilizador, a adopção do novo produto traduz-se por uma modificação significativa no comportamento do comprador J. Kegerreis, J. Engel e R. Blackwell, «Innovativeness and Diffusiveness» in Research in consumer behaviour
  • 45. Os Tipos de Inovação: o que é um novo produto? a Os produtos novos sem progresso tecnológico • Produtos novos para a empresa mas não constituem um verdadeiro avanço tecnológico (engrossar a gama inicial, já vendia noutro país, novo para a empresa mas já comercializado por um concorrente)
  • 46. Os Tipos de Inovação: o que é um novo produto? a As novidades tecnológicas que não trazem alterações significativas no comportamento dos consumidores • Modificações da formula do produto ou do processo de fabricação (melhorar performances e/ou reduzir custos de fabricação e aumentar satisfação dos consumidores sem implicar mudanças significativas nos hábitos de consumo ou de utilização - Diet Cola)
  • 47. Os Tipos de Inovação: o que é um novo produto? a As inovações «revolucionárias» criadoras de novos comportamentos de consumo • Avanços tecnológicos relevantes – responder a necessidades latentes – criar novas necessidades – televisão, walkman, prancha de surf/wind surf
  • 48. As Fontes de Ideias de Inovação - Produto a A área técnica e os centros de pesquisa internos das empresas • 30% das novas ideias provêm do interior da empresa: – Investigação e desenvolvimento – Gestores – Homens da Produção – Vendedores
  • 49. As Fontes de Ideias de Inovação - Produto a A observação exterior • Concorrentes - 25% dos novos produtos podem resultar da análise dos produtos da concorrência. • Fornecedores - Manter boas relações com os fornecedores e saber questioná-los. Contribui igualmente para a génese de ideias para novos produtos. • O estudo dos mercados estrangeiros – Feiras, salões, exposições
  • 50. As Fontes de Ideias de Inovação - Produto a O estudo dos produtos e das reacções da clientela • Clientes - Mais de 30% de todos os novos produtos provêm de saber observar e escutar os clientes. Este contacto não deve ser limitado aos vendedores. a Os métodos de criatividade • brainstorming • sinética
  • 51. Critérios de avaliação de ideias inovadoras a Critérios de mercado • O produto em questão corresponde a uma necessidade existente ou latente do consumidor? • Possui um vantagem, uma superioridade relativamente aos produtos existentes? • Esta vantagem seria facilmente perceptível pelo consumidor? • Esta vantagem seria comunicável pela publicidade?
  • 52. Critérios de avaliação de ideias inovadoras a Critérios de mercado • Os consumidores estarão dispostos a pagar o preço que vamos pedir? • O produto tem condições de ser bem acolhido pelos distribuidores? a Em conclusão existe um mercado potencial com dimensão suficiente para o produto?
  • 53. Critérios de avaliação de ideias inovadoras a Critérios de possibilidade para a empresa • A ideia está de acordo com a estratégia global da empresa? • É compatível com as obrigações legais ou regulamentos existentes ou previsíveis? • A empresa dispõe de recursos e de know-how necessários para fabricar e vender o produto? • O lançamento do produto teria consequências (positivas ou negativas) sobre os outros produtos da empresa?
  • 54. Critérios de avaliação de ideias inovadoras a Critérios de possibilidade para a empresa • Em particular, há o perigo de canibalizar alguns destes produtos? a Em conclusão, a ideia adapta-se à nossa empresa?
  • 55. Critérios de avaliação de ideias inovadoras a Os critérios de rentabilidade • Qual será a duração provável do produto (há o perigo de se transformar numa moda passageira)? • Há o perigo de imitação rápida pelos concorrentes, e em caso afirmativo, quais seriam as consequências?
  • 56. Critérios de avaliação de ideias inovadoras a Os critérios de rentabilidade • Que nível de margem unitária se pode esperar realizar com este produto? a Em conclusão: tendo em conta o preço previsível, o potencial de vendas, os custos, os investimentos, os riscos de imitação e canibalização, o produto tem condições de ser rentável para a empresa? – Um Check-list deste tipo é utilizado no grupo Danone
  • 57. Gestão de Um Projecto de Inovação a Quatro fases principais: a Desenvolvimento do projecto • Consiste em conceber a estratégia de marketing em caso de lançamento – definição de opções estratégicas fundamentais em relação ao produto; – redacção de um briefing-produto (características e performances desejáveis do produto na óptica do cliente – redacção de um briefing-embalagem ; – realização das maquetes de embalagem;
  • 58. Gestão de Um Projecto de Inovação – realização de testes de produto e de embalagem; – estudos de realização industrial, avaliação dos investimentos e dos custos; – escolha da marca; – pesquisas jurídicas referentes ao nome da marca e teste de nomes; esboço do mix de comunicação e avaliação do orçamento provisional; – escolha da política de distribuição e avaliação dos custos de referenciamento e da força de vendas previsível: – fixação do preço de venda e, se for o caso, teste de aceitação do preço
  • 59. Gestão de Um Projecto de Inovação a Avaliação económica e financeira do projecto • Assegurar a validade económica e financeira do projecto – estabelecimento de previsões de vendas; – cálculo exacto dos investimentos necessários; – cálculo dos diversos indicadores de rentabilidade (Val, pay-back period)
  • 60. Gestão de Um Projecto de Inovação a A realização do projecto – Principais etapas: estabelecimento do planeamento industrial; – encomenda e instalação dos equipamentos industriais; – escolha dos fornecedores e encomenda das matérias primas; – ensaios de produção; briefing da força de vendas e preparação do material de venda;
  • 61. Gestão de Um Projecto de Inovação – negociações com a distribuição; – execução do material publicitário (spots televisivos, anúncios de imprensa); – compra de espaço publicitário; – preparação das operações promocionais de lançamento
  • 62. Gestão de Um Projecto de Inovação a O lançamento e o seu acompanhamento • Dia D do lançamento • Acompanhamento das performances do produto • Confirmar se se estão a atingir os objectivos • Senão proceder a reajustamentos necessários na estratégia de marketing
  • 63. Difusão de Novos Produtos a Atitude dos consumidores face a um produto novo • Everett Rogers classificou os consumidores em função do tempo necessário à adopção das inovações: – Inovadores; – Adoptantes Iniciais – Maioria Inicial – Maioria Tardia – Retardatários
  • 64.
  • 65. Difusão de Novos Produtos a As estratégias de lançamento • Audácia – permitem a difusão rápida – elevados investimentos em publicidade e promoção • Prudência – lançamentos em dois tempos – instalação do produto sem forçar os meios de marketing (determinada região e/ou determinado canal de distribuição, de forma faseada, progressiva. Mais vulnerável aos contra ataques da concorrência)
  • 66. Difusão de Novos Produtos a As causas do falhanço dos novos produtos a Uma deficiente análise do mercado, devido à ausência de estudos. a Um produto com performances insuficientes a Um erro de política de marketing (posicionamento) a A distribuição não aceita o produto ou não o apoia suficientemente. a Uma subavaliação da concorrência, da sua força e da sua implantação. a Uma má organização
  • 67. Políticas e Estratégias a Posicionamento – isto é imagem na mente do consumidor relativamente aos concorrentes e aos restantes produtos da Gama. a Expansão/Redução da Gama (amplitude e ou profundidade das linhas)
  • 68. Políticas e Estratégias a Desenvolvimento/Reconversão de Produtos a Elevação/Abaixamento do Nível (prestigio ou combate) a Diferenciação de Produtos (visa a amplitude do mercado) a Segmentação do Mercado (visa penetrar em profundidade e permite a fuga à concorrência)
  • 69.
  • 70. Qualidade do Produto a Qualidade • Com muita frequência ainda se pensa nas nossas empresas que a qualidade é apenas da exclusiva responsabilidade do controlo de qualidade. • Esta atitude compromete uma agressiva estratégia de marketing - na realidade a qualidade é um factor determinante na política do produto e componente essencial do Marketing Mix
  • 71. Qualidade do Produto a Qualidade • Só através de um esforço global e colectivo liderado pelo “Patrão” se conseguirá implantar a qualidade como uma segunda natureza reflectida em todas as actividades internas e externas da empresa • O único segredo para o sucesso em matéria de qualidade consiste numa permanente atitude de melhorar aquilo que já se faz bem, antecipando as necessidades do cliente e excedendo as suas expectativas
  • 72. Qualidade do Produto a Os piores gestores fixam ou aceitam tolerâncias demasiado largas porque supõem erradamente que ao economizar custos de produção estão a prestar um bom serviço à empresa. a Melhorias significativas e consistentes de qualidade só serão obtidas quando os gestores acreditarem no potencial de todos os seus colaboradores para darem contribuições validas a Quem testa efectivamente a qualidade são os clientes, muito mais que os laboratórios
  • 73. Marketing Mix Política do Preço
  • 74. Política do Preço a O Estado, as empresa e os preços a O preço no marketing mix a Os custos e os preços a A procura e os preços a As decisões sobre os preços
  • 75. O Estado, as empresa e os preços a Intervenção do Estado e os tipos de preços • Principais regimes de preços em vigor actualmente – Regime de preços máximos (D.L.n.º329 - a/74) – especialidades farmacêuticas, gasolina, gasóleo – Regime de preços contratados (D.L.n.º 329 - a/74) – produção e importação de carvão – Regime de margens de comercialização fixadas (D.L.n.º 329 - a/74) – adubos, bananas, frango morto
  • 76. O Estado, as empresa e os preços – Regime de preços vigiados (Portaria n.º650/81) – leite em pó, congelados de carne, manteiga e café solúvel – Regime de preços convencionados (Portaria n.º450/83) – fabricação e refinação de açúcar – Regime de preços livres – produtos de higiene pessoal, detergentes, ferramentas manuais, frutos secos
  • 77. O Estado, as empresa e os preços a A lei da concorrência • Decreto-Lei n.º422/83 de 3 de Dezembro, conhecido como Lei da Concorrência – objectivos – salvaguardar os interesses dos consumidores – garantir a liberdade de acesso ao mercado e a transparência das regras de mercado – reforçar a competitividade dos agentes económicos face à economia internacional
  • 78. O Estado, as empresa e os preços • O Decreto-Lei n.º422/83 de 3 de Dezembro divide as práticas lesivas de concorrência em 3 grupos: – práticas individuais – imposição de preços mínimos (ou de margens de comercialização); – imposição de preços ou de condições de venda discriminatórias relativamente a prestações equivalentes; – recusa de venda ou de prestação de serviços.
  • 79. O Estado, as empresa e os preços – práticas colectivas – acordos entre empresas – todas as práticas consertadas com o intuito de impedir, falsear ou restringir a concorrência – abusos de posição dominante – são proibidos para impedir, falsear ou restringir a concorrência
  • 80. O Estado, as empresa e os preços • Decreto-lei n.º253/86, de 25 de Agosto – regulamenta que a venda com prejuízo não é permitida; – regulamenta as reduções dos preços, as promoções, os saldos e as liquidações – O objectivo principal é evitar práticas de posição dominante
  • 81. O Estado, as empresa e os preços • A Afixação dos preços – Decreto-Lei n.º533/75, de 26 de Setembro – regulamenta que existe obrigatoriedade de afixação de preços nas mercadorias destinadas à venda a retalho e na prestação de serviços
  • 82. O Preço no Marketing Mix a O preço é uma variável particular no Marketing mix • Para além de contribuir para a imagem/posicionamento do produto • Permite transformar esse valor em lucro para a empresa • É uma variável abstracta • Por oposição aos outros elementos do Marketing mix tem repercussões imediatas
  • 83. O Preço no Marketing Mix • Não é possível proteger a política de preço dos concorrentes - importância da estrutura de custos a O preço é uma variável estratégica • Posicionamento • Imagem do produto • Futuro económico
  • 84. Política do Preço a O Pricing continua a ser um dos aspectos misteriosos do marketing: • A importância determinante que tem para os resultados do negócio faz com que cada empresa revista esta área de maior confidencialidade; • Apesar de toda a encenação de que pode revestir-se as decisões sobre os preços resultam de reacções tácticas muito mais do que estratégicas.
  • 85. Política do Preço a Existem empresas empresas que funcionam bastante bem e com bons resultados e são muito pouco sofisticados no modo como definem os preços. a Outras recorrem às mais evoluídas técnicas de simulação matemática e espalham-se em toda a linha no estabelecimento dos preços. a A incerteza e a subjectividade continuam a ser factores determinantes no Marketing Mix e portanto nos preços
  • 86. Política do Preço a Pricing - Ideias Básicas • Apesar de cada negócio e cada mercado ter o seu perfil próprio existem, no entanto, alguns conceitos básicos que ajudam a enquadrar esta realidade; • Grande maioria das decisões nas políticas de pricing após definido o preço base cabem em dois grandes domínios: – credito aos clientes – diferenciação por quantidades
  • 87. Política do Preço a Factores a ponderar: • Empresa – Questões estratégicas e tácticas: Política e Objectivos da Empresa, área Comercial e Financeira – mercado/procura – que preço é que o consumidor está disposto a pagar: preço psicológico ou preço de aceitação – Sensibilidade dos consumidores ao preço: segundo os produtos e o momento de compra – importância do mercado: cálculo do mercado potencial para um certo nível de preço
  • 88. Política do Preço • Restrições Legais • Estratégia dos concorrentes – agressividade em matéria de preço • Custo – factores internos: condições de produção da empresa – fornecedores, distribuidores e fiscalidade
  • 89.
  • 90. Os Métodos de Determinação dos Preços a Custos a Procura a Concorrência
  • 91.
  • 92. Os Custos e os Preços a A determinação do preço de venda a partir do preço de custo mais uma margem • Difícil de determinar com exactidão • Importância da contabilidade analítica e da imputação exacta dos custos fixos a cada unidade • Preço de custo + margem: um método «moral»?
  • 93. Os Custos e os Preços • A evolução dos preços de custo: a curva da experiência – Causas que explicam o efeito da experiência: – as economias de escala e o efeito da dimensão do produtor; – o efeito da aprendizagem ligada à melhoria dos factores de produtividade; – a inovação e a substituição capital/trabalho. – O custo unitário total de um produto decresce uma percentagem constante de cada vez que que a produção acumulada desse produto é multiplicada por dois. Essa % é geralmente compreendida entre 10% a 30%
  • 94. Os Custos e os Preços a A contribuição marginal e o cálculo do ponto morto • A margem sobre o custo variável ou contribuição unitária para o lucro e para os custos fixos é a diferença entre o preço de venda líquido e o custo variável de uma unidade vendida • Custos variáveis são os custos que variam, proporcionalmente às quantidades produzidas e vendidas
  • 95. Os Custos e os Preços • Custos fixos são os que não são proporcionais às quantidades M. s. C. V. Unit. = P. V. Unit. - C. V. Unit. • O ponto morto é o nível de actividade no qual a empresa equilibra a sua exploração • O ponto morto exprime-se em quantidades a vender, em volume de vendas a realizar ou em meses de actividade
  • 96. Os Custos e os Preços • O ponto morto atinge-se no momento em que as vendas cobrem os custos variáveis e os custos fixos Ponto Morto = C.F. M.s.C.V.
  • 97.
  • 98. Os Custos e os Preços a A rentabilidade sobre os capitais investidos:ROI (return on investment) (M.s.C.V1 x Q1) - C.F. R=(M.s.C.V1 x Q1) - C.F. I Q1= I x r+ C.F. M.s.C.V1 Q1= Ponto morto + I x r M.s.C.V1
  • 99. A Procura e os Preços a A elasticidade da procura em relação ao preço • A elasticidade da procura D em relação ao preço P é dada pela formula (negativa, positiva e nula) e = D/D P/P
  • 100. A Procura e os Preços e<0 A procura diminui quando os preços aumentam, e=0 A procura é constante qualquer que seja o preço, procura inelástica (pão, sal) e>0 Um aumento no preço leva ao aumento da procura,
  • 101. A Procura e os Preços a O consumidor e os preços • Os consumidores conhecem mal os preços • A sensibilidade dos consumidores ao preço • O preço é: – inabordável:excluo qualquer compra – caro: justifica-se – razoável: compro – barato: é uma pechincha – muito barato: de comprar imediatamente, mas não esconderá nada?
  • 102. A Procura e os Preços • A sensibilidade dos consumidores ao preço depende de: – O montante da compra – A sensibilidade ao preço depende da percepção de risco associada à decisão de compra – A sensibilidade ao preço depende do valor da imagem associada ao produto e ao seu preço(compra ostensiva, oferta...) – A sensibilidade ao preço depende da possibilidade de encontrar produtos de substituição – A sensibilidade ao preço é mais fraca quando o custo é tomado em consideração total ou parcialmente por outrem
  • 103. A Procura e os Preços • A relação qualidade preço • Preços mágicos e preços arredondados • A determinação do preço de aceitação – um preço mínimo abaixo do qual não aceitaria comprar o produto; – um preço máximo, acima do qual também não aceitaria compra-lo • A evolução dos preços de aceitação
  • 104.
  • 105. As Decisões sobre os preços a O contexto das políticas de preço • A formulação dos preços no mercado – mercado de preços anárquicos(não há referências para o consumidor; – mercado de preços perfeitamente controlados: mercados de monopólio e onde o preço é regulamentado pelo Estado; – mercados onde um líder dita os preços, – mercados inflacionistas; – mercados de preços especulativos ou muito flutuantes; – mercados submetidos a certas práticas: caderno de encargos, vendas por licitação...
  • 106. As Decisões sobre os preços • O controlo dos preços pelos produtores – ramo automóvel • A fixação do preço de um novo produto – A política da desnatação – A política da penetração – Limites das estratégias de desnatação e de penetração • Fixação do preço de um produto numa gama – canibalização
  • 107. As Decisões sobre os preços • A concorrência através dos preços – forma de acção muito visível e rápida de implementar; – efeito bola de neve/guerra de preços – elasticidade da procura a Os substitutos da concorrência através dos preços • Deslocar a concorrência para outros terrenos • Os acordos(status quo, dirigidos contra 1 ou + empresas, alinhar com o líder
  • 108. Política do Preço • O controlo do PVP passou do fabricante para o retalhista • Os fabricantes fazem enormes e crescentes investimentos para tentarem influenciar um preço final favorável ou para convencerem o comércio a stockar e a promover os seus produtos. • Estes investimentos reduzem os lucros do fabricante, que é obrigado a reduzir custos (em investimentos publi-promocionais, ou qualidade do produto ou da embalagem), ou a aumentar preços, perdendo competitividade.
  • 109. Política do Preço a Origem do Trade Marketing • O comercio concentra-se em menos unidades de maior dimensão, usa o seu poder para influenciar as escolhas dos consumidores segundo os seus interesses específicos. • O poder concentrado em alguns compradores, é determinante para o sucesso de um plano de marketing, por muito bem concebido que seja em relação ao consumidor.
  • 110. Política do Preço • A manipulação das margens para aumentar lucros ou reduzir o PVP está cada vez menos nas mão dos produtores. • Os descontos, tradicionalmente a arma mais usada para stockar no retalho, terão cada vez menos peso nas decisões, as quais dependerão da avaliação da capacidade de uma marca e do seu package de marketing • Os comerciantes não são todos iguais; cada um é único e individual nas novas formas de retalho, cada cadeia difere das restantes nas suas políticas, nos seus problemas, no seu pessoal, na sua organização, etc.
  • 111. Áreas de Influência/Interferência do Comercio no Marketing Mix a Produto a Distribuição • Racionalização das • Linear Gamas • Nível de Serviço • Dimensão das • Níveis de Stocks Embalagens • Política de Novas • Imagem de Marca Marcas • Inovação
  • 112. Áreas de Influência/Interferência do Comercio no Marketing Mix a Preço a Promoção • Perda de Controlo do • Publicidade PVP Comparticipada ou • Perda de Controlo do Patrocinada Preço • Pagamento de Relativo/Concorrência Displays • Descontos • Material de PLV • Custos de • Acções de Manuseamento e de Merchandising Armazenagem • Promoção de Vendas • Promoções de Lojas
  • 113. Planeamento Análise da Oferta ao Cliente Posição Competitiva no Nós Concor. A Concor. B Concor. c cliente  Quota de Vendas  Quota de Stocks  Linear  PVP  Taxa de Devoluções  Taxa de Roturas Pontos Fortes/Pontos Fracos  Produto  Embalagem  Condições  Margens  Entregas  Assistência  Merchandising  Promoções  Publicidade  Reclamações
  • 114. Marketing Mix Política da Distribuição
  • 115. Política da Distribuição a Os circuitos da distribuição a O aparelho comercial português a O marketing mix dos distribuidores a A política de distribuição dos produtores e as relações produtores-distribuidores
  • 116. Os circuitos da distribuição a As funções da distribuição • Distribuição física • Serviços
  • 117.
  • 118. Os circuitos da distribuição a A Profundidade dos circuitos de Distribuição • número de níveis dos intermediários
  • 119.
  • 120. Os circuitos da distribuição a A evolução dos circuitos de distribuição • Circuitos tradicionais: produtores, grossistas e retalhistas negoceiam da melhor forma as condições de venda e de compra; • Sistemas verticais de marketing; • Sistemas horizontais de marketing
  • 121. Os circuitos da distribuição a Sistemas verticais de marketing • circuitos centralizados e profissionalmente geridos de modo a reduzir os custos de exploração e causar um maior impacto no mercado. • Três tipos de sistemas verticais de marketing • Sistemas integrados (produção+distribuição); • Sistemas controlados(coordenação “Fima”; • Sistemas contratuais(coordenação de programas de acção com base contratual - Franchising).
  • 122. Os circuitos da distribuição a Sistemas horizontais de marketing • Alianças provisórias ou permanentes entre várias empresas no mesmo sector ou nível, consistem por exemplo na colaboração de variadas funções como por ex. distribuição – exemplos: – Grula - cooperativa de pequenos retalhistas alimentares; – Uniarme - agrupa uma dezena de armazenistas e cobre todo o país.
  • 123. Os circuitos da distribuição a A remuneração da distribuição • A margem serve para cobrir: – custos de distribuição; – custos comerciais; – Custos financeiros; – lucro do distribuidor. • A margem bruta é a diferença entre o preço de venda e o preço de compra dos produtos.
  • 124. Os circuitos da distribuição • A margem bruta e o coeficiente multiplicador (ou mark-up) – determinar o preço de venda com base na margem bruta relativa Pv = PC (1 - m) PV: preço de venda PC: preço de compra m: margem bruta relativa pretendida
  • 125. Os circuitos da distribuição • Coeficiente de multiplicação 1 = CM (1 - m) • Descontos e cooperação comercial – Condições gerais: descontos por compras em quantidade, descontos financeiros em função dos prazo de pagamento, condições de entrega da mercadoria – Condições negociadas com cada distribuidor: rapel, rapel de centralização, promoção, referenciamento de novos produtos, cooperação de marketing
  • 126. Os circuitos da distribuição • Margem e rotação de stocks – A influência do volume de vendas – A influência da rotação dos stocks R= Custo das Existências Vendidas Valor do Stock Médio Valorizado ao Preço de Compra Stock médio = Stock início do ano + stock fim de cada um dos 12 meses 13
  • 127. O aparelho comercial português a A importância do sector económico da distribuição
  • 128. O aparelho comercial português a Os principais critérios de análise do comércio • Comércio de grosso, retalho e integrado • Métodos de vendas – entrega imediata: com vendedores e em livre- serviço; – Entrega diferida: venda por correspondência, venda com base em documentos (agências de viagens), venda com unidade de demonstração (automóveis), venda com maqueta (imobiliário), venda com orçamento (imobiliário), , venda com amostra (revestimento para o chão)
  • 129. O aparelho comercial português • Locais de venda – venda nas lojas – venda ao domicílio: venda à distância, venda porta à porta, venda em reunião, vendas multinível. – Venda em mercados – venda na fabrica • O sortido dos pontos de venda – comércio alimentar e não alimentar, comercio especializado e não especializado
  • 130. O aparelho comercial português • Dimensão das superfícies de venda – pequena, média e grande superfície. • Grau de independência – pequeno comércio independente – Comercio associado: cooperativa de retalhistas, cadeia voluntária, franchising – comércio integrado ou concentrado
  • 131. O Comércio Alimentar em Portugal a A Nielsen divide o país em seis áreas e as lojas em seis tipos
  • 132.
  • 133.
  • 134. O Comércio Alimentar em Portugal a Assistimos a uma diminuição gradual global do número de lojas a Grande crescimento das vendas dos hipermercados a Grande Lisboa perde importância nas vendas a Crescente importância das novas tecnologias na distribuição
  • 135. Os Principais Operadores a Sonae Distribuição a Supa a Jerónimo Martins a Makro a Carrefour a Agora a Intermarché a Grula a Pluricoop a
  • 136.
  • 137. O Comércio Não-Alimentar a O comércio não alimentar generalista • Grandes armazéns • Lojas de variedade • Venda por correspondência • Centros comerciais a O comércio não alimentar especializado • As lojas em livre-serviço • As cadeias de franchising • Outras cadeias
  • 138. A Política de Marketing dos Distribuidores a A natureza e as especificidades do marketing dos distribuidores • um marketing idêntico ao dos produtores • As especificidades do marketing dos distribuidores – uma clientela paradoxalmente mal conhecida – um marketing experimental – um marketing a curto prazo – um marketing a dois níveis: local e nacional – um marketing de venda e um marketing de compra
  • 139. A Política de Marketing dos Distribuidores a O marketing mix dos distribuidores ou retailing mix pode ser dividido em quatro grandes variáveis: • A localização • Política do Sortido - 4 estratégias – de ocupação do território (defensiva) - sortido largo e pouco profundo – ofensiva - sortido estreito mas profundo – desempenagem - sortido estreito e pouco profundo – atracção - sortido largo e razoavelmente profundo
  • 140. A Política de Marketing dos Distribuidores • A política de marcas dos distribuidores – monomarca ou várias marcas com um sortido exclusivo – multimarca, vendendo diversas marcas de produtos, e até marcas próprias. Existem três tipos de marcas próprias:produtos brancos, produtos de marca de insígnia, produtos de marcas diversas. • A política de preços
  • 141. A Política de Marketing dos Distribuidores • A política de serviços - três tipos de estratégias de serviços – estratégias de serviços completos – estratégias de serviço limitado – estratégias de serviços opcionais • A política de comunicação - objectivos – objectivo de construir e promover a imagem da insígnia – criação de trafego – aumento da compra média por cliente • O marketing mix dos distribuidores e a rendibilidade económica
  • 142.
  • 143.
  • 144.
  • 145. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores a A distribuição no marketing mix dos produtores • variável indispensável • pouco flexível • difícil de controlar
  • 146.
  • 147. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores a Critérios de avaliação de um circuito de distribuição • Cobertura do alvo e potencial de venda dos circuitos • Competência do circuito e adaptação da sua política de marketing ao marketing do produtor • Imagem do circuito, dinamismo e capacidade promocional
  • 148. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores • Controlo da distribuição • Compatibilidade entre circuitos • Custo da distribuição • Evolução provável dos circuitos a As políticas de referenciamento • A organização do referenciamento do produtor – A que nível se decide o referênciamento - referenciamento totalmente centralizado, referenciamento descentralizado por ponto de venda, duplo referenciamento
  • 149. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores • A política de sortido do distribuidor – sortido profundo ou limitado a duas ou três referências – estrutura muito tipificada ou flexível, segundo a família de produtos, – existência de marcas de distribuidor
  • 150. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores • Argumentos dos produtores para serem referenciados – vantagens reais do produto – condições comerciais – políticas pull, publicidade ao consumidor – histórico das relações entre o produtor e o distribuidor – volume de vendas de outras marcas ou produtos do mesmo fabricante
  • 151. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores a As estratégias de referenciamento dos produtores • rápida construção de uma forte distribuição ponderada • política selectiva de criação de DV • ataque periférico • venda com marca de distribuidor • venda com marca de primeiro preço
  • 152. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores a Conflitos entre produtores e distribuidores • Principais causas de conflitos – condições comerciais (descontos e prazos de pagamento); – acesso ao linear (referenciamento e merchandising); – política de marcas (marcas de distribuidor em produtos me-too); – desejo de obter exclusividade em marcas não líderes para obterem maiores margens;
  • 153. A Política de distribuição dos produtores e as Relações Produtores/Distribuidores – Recusa de venda dos produtores em relação a certos distribuidores; – práticas discriminatórias • Áreas onde há vantagens para ambos produtores e distribuidores – logística, diminuição de custos e melhor rotação de stocks; – merchandising, permite rentabilizar o espaço da loja; – publicidade e promoção ao produtos, permite um aumento das vendas Nova filisofia de gestão: ECR (resposta eficiente ao consumidor)
  • 154. Componentes de Um Sistema de Distribuição (Logística) B Dimensão da Adequada Resposta Necessidades dos e da Empresa Economia clientes por n Logística segmento de e Prazo de Entrega mercado f Gestão da Carteira i Meios de c de Encomendas i Transporte e o Local de Entrega Gestão da s Distribuição e Variedade nos Transportes P Serviços r Elo de Ligação o Qualidade dos Vendas/Produção c u Serviços Apoio de r Retaguarda aos a Flexibilidade Clientes d o Informações Gestão de Stocks de s Complementares Produtos Acabados
  • 155. Marketing Mix Política da Comunicação
  • 156. Política da Comunicação a O sistema de comunicação a Alguns princípios fundamentais a O desenvolvimento dos investimentos e das formas de comunicação a A elaboração de uma estratégia global de comunicação
  • 157. Codificador Descodificador Emissor
  • 158. O sistema de comunicação a Lasswell sintetizou o processo de comunicação em torno de cinco perguntas: • Quem comunica? • A quem? • O quê? • Como? • Com que resultado?
  • 159. Importância da comunicação a Papel da comunicação na estratégia de marketing (objectivos genéricos) a Definição do mix da comunicação (isto é quanto investir e que peso atribuir a cada um dos instrumentos a o comportamento dos consumidores relativamente aos produtos e serviços, e à decisão de comprar ou não depende da imagem que deles têm que resulta em parte das comunicações efectuadas pela empresa relativas aos produtos e às quais estão expostos; a a imagem da empresa não é exclusivamente a dos seus produtos e pode revelar-se importante em situações de crise.
  • 160. Condições para uma boa Comunicação a Não querer dizer mais, simples a A repetição e a redundância a A continuidade e a duração a A coerência global a A obrigação da verdade: do produto, da empresa e dos consumidores
  • 161. A Elaboração de uma Estratégia Global de Comunicação a A comunicação deve ser considerada de forma global em dois níveis: • A comunicação global ao nível do marketing – marketing mix: combinação das acções nos media e das acções below de line. • A comunicação global aos nível da empresa – comunicação institucional - comunicação do presidente, as relações com a imprensa, o lobbying... e comunicação interna.
  • 162. A Comunicação Global ao Nível do Marketing a O Mix da Comunicação • Diferentes meios de comunicação – media/fora dos media (above/below the line)
  • 163.
  • 164. Um Bom Mix de Comunicação a Questões que nos devemos colocar • Será preciso privilegiar mais as estratégias de atracção dos consumidores (pull) ou ou as estratégias de estimulação da força de vendas e da distribuição (push)? • Qual deverá ser a importância relativa das fontes de comunicação impessoais como a publicidade, e das fontes de comunicação pessoais, como a força de vendas? Ou as comunicações individualizadas e diferenciadas? • Qual deverá ser o conteúdo informativo da comunicação? • Qual a importância da imagem das fontes de
  • 165. A Comunicação Global ao Nível da Empresa: A Arquitectura da comunicação a A comunicação de marketing, 4 pólos: • O sistema de identificação; • O sistema de comunicação comercial; • O sistema de comunicação de pertença; • O sistema de auditoria e controlo.
  • 166.
  • 167.
  • 168. Os Meios de comunicação de Marketing a Os principais meios de comunicação a Os meios de comunicação em sentido estrito • Publicidade – publicidade pelos mass media – publicidade nos locais de venda (PLV) • Comunicação não publicitária – Relações públicas: – relações-imprensa, – sponsoring, – publicações internas
  • 169. Os Meios de comunicação de Marketing a Outros meios de acção de marketing com forte conteúdo de comunicação • Ferramentas de venda – força de vendas – merchandising – marketing directo • O produto – o nome da marca e símbolos da marca – packaging – design-produto
  • 170. Os Meios de comunicação de Marketing a A empresa e o pessoal • aparência exterior da empresa (locais, mobiliário, sinalética) • pessoal em contacto com o público • dirigentes da empresa a As fontes exteriores à empresa • prescritores • distribuidores • imprensa • «passa-palavra»
  • 171.
  • 172. Outros meios de acção de marketing com forte conteúdo de comunicação a A componente comunicação das ferramentas de venda • A força de vendas, • O merchandising, • As operações promocionais, • O marketing directo. a A componente comunicação da política do produto • Forma, Design-produto, • Packaging • Marca
  • 173. A Empresa e os Seus Colaboradores a A identidade visual da empresa • Principais elementos de identidade visual de uma empresa: – Os locais da empresa: arquitectura exterior dos locais, arrumação interior, decoração,etc. podem traduzir diferentes imagens da empresa (prestígio, segurança, discrição, eficácia, modernismo ou tradição) – Os símbolos gráficos: o logotipo (no papel, no packaging, nos camiões, etc.), código de cores, linha gráfica, livro de normas a respeitar, etc.
  • 174. A Empresa e os Seus Colaboradores a Os colaboradores • Estão em contacto directo com o públicos sendo por vezes o principal vector de comunicação da empresa. a Os dirigentes da empresa • Por vezes a imagem de uma empresa está muitas vezes relacionada com a do seu patrão (Belmiro Azevedo - Sonae, Rui Nabeiro - Delta, Américo Amorim - Grupo Amorim
  • 175. As Fontes Exteriores À Empresa a Algumas fontes exteriores à empresa: • Os distribuidores • Os prescritores • A imprensa • O boato
  • 176. O Conteúdo da Comunicação de Marketing consiste em três mensagens básicas Tipo Objectivo Tratamento Institucional Desenvolver a atitude positiva e Informações sobre a empresa favorável à empresa (história, cultura, crescimento, futuro, objectivo, relação com clientes, know-how, etc.) com vista a apoiar uma imagem de confiança e prestigio informativa Criar interesses na gama de Descrições genéricas e ilustrações produtos da empresa, o que de grupo de produtos (ou marcas) pressupõe posteriores acções de continuidade Promocional Estimular o interesse imediato, Concentração numa marca (ou convencer e desencadear a num produto) com ilustrações de persuasão à experiência oferta e benefícios detalhados e acompanhados das vantagens comprovativas
  • 177. O Mix da Comunicação e a Repartição dos Investimentos a Investimentos em comunicação • Definição dos investimentos em comunicação – publicidade nos media, a PLV, e a comunicação fora dos media; – o marketing directo; – as promoções destinadas aos consumidores.
  • 178. O Mix da Comunicação e a Repartição dos Investimentos • A importância dos investimentos em comunicação: factores que contribuem para o aumento dos investimentos em comunicação – O desenvolvimento da concorrência; – A diminuição da eficácia do escudo investido na comunicação; – A banalização dos produtos; – O desenvolvimento do marketing de inovação; – O aumento dos custo; – O desenvolvimento da oferta nos media
  • 179. O Mix da Comunicação e a Repartição dos Investimentos • Tendência da repartição dos investimentos em comunicação – Até aos finais dos anos 80 a maior parte dos investimentos em comunicação eram aplicados nos mass media, nos anos 90 verificou-se uma transição para outros tipos de comunicação tais como a promoção.
  • 180. O Orçamento Global de Comunicação a O orçamento da comunicação está afecto a dois níveis da empresa: • a nível central, na competência de um director de comunicação ou direcção geral, para actividades de comunicação institucional e outras formas de comunicação não relacionadas directamente com os produtos;
  • 181. O Orçamento Global de Comunicação • a nível do produto ou departamento, na competência de um gestor de produto, ou de um director de departamento, para as actividades publicitárias, de promoção e de relações públicas e sponsoring afectas especificamente ao produto e ao departamento.
  • 182. O Orçamento Global de Comunicação • Em teoria, o raciocínio marginal deveria permitir determinar o orçamento óptimo: seria óptimo aumentar os investimentos em comunicação até ao momento exacto em que qualquer investimento suplementar provocasse uma diminuição nos lucros. Mas na prática isto não se verifica.
  • 183. O Orçamento Global de Comunicação • Na prática verificam-se as seguintes situações: – Investe-se tudo o que é possível; – Fixa-se o orçamento como uma percentagem das vendas; – O orçamento é estabelecido em relação à concorrência; – O orçamento é estabelecido pelo raciocínio «objectivos/meios»
  • 184. O Orçamento Global de Comunicação • A escolha dos meios de comunicação e a repartição do orçamento – O orçamento total disponível; – Os alvos e os objectivos de comunicação visados; – A adequação relativa dos meios aos objectivos; – Formulação do mix de comunicação.
  • 185. Influências Sobre o Comprador Consumidor Líderes de Opinião Prescritor Comprador Moda Grupos de Referência
  • 186.
  • 187.
  • 188. Para quê uma campanha promocional? a Ou mesmo campanha de “comunicação integrada”? a Em causa está por exemplo: • Elevar o nível do nome da empresa e dos seus produtos entre os clientes; • Persuadir a compra (ou teste) evidenciando benefícios (apoiados por características/vantagens) da marca (ou dos produtos); • Vender ideias, serviços, contratos, produtos, etc..; • Alterar opiniões/atitudes e aumentar quotas de mercado;
  • 189. Para quê uma campanha promocional? • Aumentar a rotação das vendas; • Manter os actuais clientes e atrair novos clientes; • Construir uma imagem da empresa; • Aumentar o valor dos produtos; • Reduzir os custos de venda e, simultaneamente, aumentar o seu valor; • Aumentar a cooperação da rede comercial a De notar que alguns destes exemplos, não sendo suficientemente claros, ocasionam certamente interpretações distintas, originando perdas de tempo no mínimo desnecessárias.
  • 190. Para quê uma campanha promocional? a Risco e Incerteza, por si só, não podem construir obstáculo ao crescimento (constituem parte integrante da vida actual dos negócios), mas o bom senso (e alguma criatividade) na ponderação de alternativas, tendo em conta a noção clara dos recursos disponíveis para investir, podem proporcionar reais sinergias e evitar desperdícios. a Por isso nunca perder de vista: • Tipos de objectivos genéricos, isto é o que queremos atingir, o que nos falta e quais devem ser os degraus sequenciais;
  • 191. Para quê uma campanha promocional? • Instrumentos promocionais mais adequados, isto é qual deveria ser o mix da comunicação?; • Alvos bem delimitados e correspondentes objectivos concretos, isto é o que se torna necessário conseguir, junto de quem; • Ponderação de alternativas, isto é dos resultados sinérgicos possíveis, face aos recursos disponíveis, há sensíveis probabilidade de eficácia?; • Concentração de esforços.
  • 192. Objectivos promocionais concretos Definição Alvos Estratégia de Media Estratégia Criativa Alocação do budget Plano de Campanha Teste Execução Controlo e Decisões Correctivas
  • 193. Estratégia de Comunicação de Marketing a Tipos de Objectivos Genéricos: • Objectivos relacionados com as condições que se desejam atingir em termos de mente do consumidor • Por exemplo: – Aumentar identificação e/ou diferenciação da Marca; – Desenvolver conhecimento das características dos produtos; – Incrementar credibilidade nos benefícios proporcionados; – Aumentar preferência pela Marca;
  • 194. Estratégia de Comunicação de Marketing a Objectivos relacionados com as condições que se pretende atingir em termos do comportamento do consumidor a Por exemplo: • Estimular comportamento de procura de informação; • Alargar o n.º de provas e a qualidade dos experimentadores; • Incrementar a recompra; • Obter e/ou desenvolver a promoção da marca pelos próprios consumidores
  • 195. Estratégia de Comunicação de Marketing a Tipos de Objectivos Genéricos: • Objectivos relacionados com as condições que se desejam atingir em termos de posição da empresa • Por exemplo: – Incrementar a posição financeira (aumento das vendas/ano, redução dos custos/ano, etc.) – aumentar a cooperação da rede comercial (motivação dos técnicos comerciais, feedback, espaço/stock/profundidade da gama nos pontos de venda) – valorizar a reputação da empresa junto de entidades públicas/Banca/Fornecedores/Clientes/Colabora- dores/ Meios de Comunicação - Opinião Pública.
  • 196. Porquê Fazer Merchandising Destacar os Nossos Produtos Proteger as Guerra de Nossa Espaços Marca Estimular as Compras Aumentar os Benefícios do por Impulso Comerciante
  • 197. Compra por Impulso a Toda a Compra Não Planificada a Compra por Impulso Pura: decisão de compra inesperada e irreflectida tanto ao nível do tipo de produto, como da marca, como da variedade, etc. a Compra por Impulso Sugerida ao ver um produto pela primeira vez, o comprador aprecia-o e compra-a a Compra por Impulso Recordado: ao ver um produto, o cliente recorda um desejo de compra (importância da publicidade). a Compra por Impulso de Oportunidade: a decisão de compra previamente tomada, realiza-se em função de um factor situacional (preço interessante, oferta especial, etc..)
  • 198. Papel do PLV no Ponto de Venda a Para o consumidor: • Informar – Mostrando as vantagens e qualidades do produto; • Recordar (remaider) – Sequência de acção publicitária geral (TV, Outdoor, Impressos); • Desviar – Influenciar a decisão do comprador
  • 199. Papel do PLV no Ponto de Venda a Para o Retalhista • Impressionar – Mostrando o dinamismo da empresa; • Ajudar – Facilitando-lhe os meios de destaque dos produtos que venda; • Substituir – A acção do vendedor clássico (vendedor silencioso): • Aumentar as vendas – Estimulando o acto de compra do consumidor final.
  • 200. Relação Entre a Quota de Mercado, Qualidade do Produto, Preço, Custo Qualidade de Produto Custo Quota de Mercado Qualidade Produto Custo Preço Quota de Mercado Qualidade Mercado Kotler on Marketing - Management Centre Europe